(ATIVIDADE CORRETA) Quimica Ambiental (Conferencias Mundiais)
(ATIVIDADE CORRETA) Quimica Ambiental (Conferencias Mundiais)
(ATIVIDADE CORRETA) Quimica Ambiental (Conferencias Mundiais)
SÃO BERNARDO – MA
2021
MAYCON DOUGLAS ARAÚJO SOUZA
SÃO BERNARDO – MA
2021
O INÍCIO DAS CONFERÊNCIAS
Logo após a Segunda Guerra Mundial ocorreu um grande crescimento
econômico em quase todo o mundo. Um dos agentes desse crescimento foi a expansão
da atividade industrial, impulsionada por inúmeros fatores, dentre os quais se destacam:
o crescimento populacional, a ampliação do número de consumidores de produtos
industrializados e a incessante busca de maiores lucros pelos empresários.
Os custos econômicos e ambientais desse crescimento industrial irrefreável
surgiram quando o meio ambiente não conseguiu mais absorver a poluição gerada e os
gastos para corrigir os danos provocados tornaram-se inevitáveis, pois a saúde humana,
as propriedades ou os ecossistemas estavam ameaçados.
Apesar de existirem alguns relatos do século 19 sobre os fenômenos da poluição,
direta ou indiretamente provocados pela produção industrial, a preocupação com a
poluição e a degradação ambiental originadas pela atividade econômica é relativamente
recente.
Somente em 1972 foi realizada, em Estocolmo, na Suécia, a primeira
Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Meio Ambiente (United
Nations Conference on the Human Environment). Essa conferência chamou a atenção
do planeta para as ações humanas que estavam provocando uma séria destruição da
natureza e gerando graves riscos para a sobrevivência da humanidade.
No ano de 1983, a ONU retomou o debate das questões ambientais. A entidade
indicou a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para chefiar a
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, sendo que essa comissão
estaria encarregada de aprofundar estudos na área ambiental.
O documento final desses estudos, publicado em 1987, chamou-se "Nosso
Futuro Comum" ou "Relatório Brundtland". Ele defendia a distribuição das riquezas
como forma de desenvolvimento global e buscava chegar a um acordo entre as posições
antagônicas dos países ricos e pobres. Foi nesse relatório que se empregou o conceito de
desenvolvimento sustentável, que é "aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades".
Desde então, a ONU realiza conferências para debater questões, como
desenvolvimento e meio ambiente, e ao mesmo tempo procurar soluções para os
principais impactos ambientais globais. São elas:
1. CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) – CONFERÊNCIA DA ONU SOBR
O MEIO AMBIENTE.
Participantes e discussões
O Brasil foi um país decisivo em muitas das discussões promovidas. O País, que
estava em pleno "milagre econômico", defendeu o uso dos recursos naturais a qualquer
custo, sem se importar com a preservação ambienta.
O Ministro Costa e Cavalcanti, Ministro do Interior e chefe da delegação
brasileira durante o evento, declarou: “Desenvolver primeiro e pagar os custos da
poluição mais tarde”.
Os Antecedentes
A Conferencia
Resultados
A Carta da Terra;
Três convenções:
o A Convenção sobre Diversidade Biológica, tratando da proteção
da biodiversidade;
o A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, tratando
da redução da Desertificação; e
o A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima,
tratando das Mudanças climáticas globais;
A Declaração de Princípios sobre Florestas;
A Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; e a
A Agenda 21.
Convenção da Biodiversidade
Agenda 21
O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia,
Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália, Portugal,
entre outros, assinaram e ratificaram o acordo.
O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. Há também países — como
Afeganistão, Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Vaticano e Taiwan — que
não assinaram e não ratificaram o protocolo.
Créditos de Carbono
Em novembro de 1999, o Brasil foi, mais uma vez, cenário para debates
ecológicos. Na capital de Pernambuco, Olinda, durante doze dias, a Organização das
Nações Unidas instaurou discussões sobre a desertificação, termo definido pela própria
ONU para caracterizar a degradação das terras nas zonas áridas, semiáridas e
subsumidas secas, resultantes de fatores diversos, como as variações climáticas e as
atividades humanas. A caracterização do tema faz parte da agenda 21 da ECO 92,
também sediada no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi proposta uma convenção
internacional a qual caracterizou-se como uma lei que deve ser cumprida em todo o
mundo.
A desertificação ocorre em 100 países com climas árido, semiárido e subsumido
seco. Os indicadores sociais deles caracterizam-se por sua semelhança, já que todos
estes possuem nível de renda baixo, assim como baixo padrão tecnológico e nível de
escolaridade indesejável.
Na oportunidade, representantes de 190 países estiveram reunidos abordando o
tema, que tem como principais causas o uso intensivo do solo para a agricultura,
fragilidade do ecossistema, desmatamento, pecuária extensiva, técnicas não apropriadas
de irrigação e cultivo.
5. HAIA (2000) E BONN (2001) – CÚPULAS DO CLIMA E AQUECIMENTO
GLOBAL
História
Conquistas
Resultados
Países Participantes
Objetivos
Além de discutir temas em torno das questões ambientais, o evento teve como
objetivos fortalecer e assegurar o desenvolvimento sustentável entre os países
envolvidos. Ademais, o tema da economia verde foi um dos principais objetivos da
conferência.
Resultados
Embora tenha sido construído com a união de diversos países que se propuseram
a cooperar visando uma sociedade mais justa e sustentável para todos, os resultados
coletados após o evento demostraram o contrário.
Diversos países que se comprometeram a apresentar soluções e ações de
desenvolvimento acabaram por negligenciar diversas questões. Estudiosos apontam que
a crise internacional foi um dos fatores que impediu a tomada de decisões.
No entanto, diversos acordos e ações foram estabelecidas entre os países
participantes de forma que os temas abordados geraram sucessos efetivos (diminuição
de gases poluentes, aquecimento global, efeito estufa, ações de inclusão, etc.) e até hoje
seguem sendo desafios que podem ser conquistados nas próximas décadas.
REFERENCIAS: