Aula-01-Competência Da Justiça Do Trab
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Autor:
Bruno Klippel
Aula 01
3 de Agosto de 2020
Direito Processual do Trabalho p/ TRTs (Analista Judiciário - Área Judiciária) - 2021 - Pré-Edital
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Essa “divisão de tarefas” é realizada também no Poder Judiciário por meio das normas de
competência, pois são essas que conferem atribuição ao órgão para atuar em determinado tipo de
conflito, tais como cíveis, criminais, consumidor, etc.
Todo juízo possui jurisdição, mas nem todo juízo possui competência, pois esta restringe
aquele, já que determina em que situações pode o julgador atuar.
CRITÉRIOS DE COMPETÊNCIA
Os critérios utilizados pelo legislador para definir a competência dos órgãos judiciários são de
dois tipos: absolutos e relativos. Existem importantes e fundamentais diferenças entre os dois
critérios, abaixo analisadas:
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ABSOLUTOS RELATIVOS
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da competência.
- Interesse:
Critérios absolutos: Ao criar tais critérios, o Estado organizou as atribuições do Poder
Judiciário tendo em vista o seu interesse em melhor julgar, isto é, os critérios absolutos refletem o
interesse público, razão pela qual as partes não podem alterá-los. Apenas a lei pode determinar
eventual mudança nesses critérios.
Critérios relativos: Em relação a esses critérios, o legislador levou em consideração o interesse
das partes conflitantes, ou seja, teve por ideal a ser seguido a comodidade das partes, já que para
o Estado tanto faz analisar o dissídio em Vitória/ES ou Salvador/BA.
- Critérios:
Critérios absolutos: São critérios absolutos: 1. MATERIAL, que define a atribuição do órgão
judiciário levando em consideração o tipo de conflito instaurado entre as partes, isto é, a matéria
que será analisada pelo julgador. Um exemplo desse tipo de critério encontra-se no art. 114, I da
CRFB/88, que afirma ser da competência da Justiça do Trabalho as demandas relacionadas à
relação de trabalho; 2. PESSOAL, que determina a competência tendo em vista as partes na
demanda; 3. FUNCIONAL, que destaca a competência do órgão jurisdicional com base de exercício
de uma função, isto é, pela relação existente entre dois ou mais processos. A competência do
TRT/ES para analisar recurso ordinário interposto de sentença proferida por Vara do Trabalho de
Vitória/ES é funcional, pois deixa clara a ideia de continuação no exercício do poder jurisdicional.
Há nítida relação entre as funções exercidas (proferir sentença e analisar recurso). No CPC/15, tal
critério encontra-se no artigo 61, abaixo transcrito:
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Critérios relativos: Dois são os critérios relativos: 1. TERRITORIAL, que define o local em que
será ajuizada a demanda trabalhista. Seguem-se as regras previstas no art. 651 da CLT que, em
regra, destaca que o local de trabalho será competente para o ajuizamento da ação trabalhista; 2.
VALOR DA CAUSA, que é utilizado para determinar a competência do órgão jurisdicional conforme
o valor atribuído à causa, sendo que tal valor é determinante para a escolha do procedimento
(ordinário, sumaríssimo e sumário). Na Justiça do Trabalho tal critério não é relevante, pois o
mesmo juízo possui atribuição para processar e julgar demandas em todos os ritos descritos, isto é,
não existem juizados especiais trabalhistas ou Vara do Trabalho que julguem apenas ações
ajuizadas em determinado procedimento.
- Legitimidade:
Critérios absolutos: O ferimento às normas de competência absoluta deve ser declarado de
ofício pelo Magistrado, conforme art. 64, §1º do CPC/15. Assim, verificando o Juiz do Trabalho que
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a demanda não é de sua competência, e sim, da Justiça Comum, determinará a remessa dos autos
àquela justiça, reconhecendo a sua incompetência de ofício, ou seja, sem requerimento. Tal fato
decorre do interesse público na criação de tais critérios.
Critérios relativos: Diferentemente do que ocorre nos critérios absolutos, em relação aos
critérios relativos o juiz não pode conhecê-los de ofício, nos termos da Súmula 33 do STJ. Nessa
situação, somente as partes podem alegar, já que o interesse na sua criação é privado.
- Momento:
Critérios absolutos: Não há um momento limite para que seja reconhecida a incompetência
absoluta de um juízo, já que o art. 64, §1º do CPC/15 afirma que a regra deve ser reconhecida de
ofício pelo juiz ou alegada pela parte a qualquer tempo e grau de jurisdição. Caso o réu não a
alegue na contestação (art. 337 do CPC/15 – preliminares de mérito), poderá alegá-la
posteriormente, enquanto o processo estiver em trâmite.
Critérios relativos: por tratar-se de interesse privado, das partes, o legislador impôs que a
alegação de incompetência relativa fosse apresentada em até 5 dias após a notificação, antes da
audiência (art. 800, da CLT, pós reforma trabalhista).
- Forma:
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Critérios absolutos: Tratando-se de critério no qual há nítido interesse público, em que o Juiz
deve conhecer de ofício eventual vício, não há que se impor à parte que sua alegação seja
apresentada por meio formal, como uma petição específica. Assim, a alegação de incompetência
absoluta pode ser feita por simples petição, sendo que tal expressão denota a total ausência de
formalidade, permitindo que seja alegado o vício inclusive oralmente.
Critérios relativos:A forma adequada para demonstrar a incompetência relativa é por meio da
exceção de incompetência, disciplinada no art. 800, da CLT, que prevê:
- Consequências:
Critérios absolutos: Acaso reconhecida a incompetência absoluta, nos termos do art. 64, §2º
do CPC, os autos serão remetidos para o juízo competente, seja para outra Vara do Trabalho, no
caso de incompetência relativa ou para outra justiça, caso seja incompetência absoluta.
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- Ação Rescisória:
Critérios absolutos: Caso a violação às normas de competência absoluta seja verificada no
curso da ação, ou seja, enquanto tramitando o processo, poderá ser alegada por simples petição
ou reconhecida de ofício pelo Magistrado, conforme já estudado. Caso se verifique tal erro apenas
após o trânsito em julgado, poderá a parte ajuizar ação rescisória, no prazo máximo de 2 (dois)
anos (art. 975 do CPC/15), calcado no art. 966, II do CPC/15.
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CRITÉRIOS ABSOLUTOS
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- Competência em razão da função – para ela, o que será levado em consideração serão as
exigências advindas das funções dos magistrados. Na verdade, ela vai apurar a competência
material de cada órgão para que possa ser definido como competente em razão da função.
A primeira situação a ser analisada está descrita no inciso I do art. 114 da CRFB/88: “as ações
oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração
pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.
Antes da mencionada emenda constitucional, o dispositivo constitucional em análise fazia
menção à relação de emprego, que é aquela firmada entre empregado e empregador, com a
presença dos requisitos do art. 3º da CLT, quais sejam, pessoa física, pessoalidade, habitualidade,
subordinação e onerosidade. Somente a discussão em torno de direitos oriundos desse tipo de
relação jurídica podia ser levada ao conhecimento da Justiça do Trabalho, o que excluía os
autônomos, eventuais, prestadores de serviços, dentre outros. Naquela época, a Justiça do
Trabalho era tida como Justiça do Empregado, pois somente esse tipo de trabalhadores tinha
acesso ao ramo especializado do Poder Judiciário. A substituição do termo relação de emprego por
relação de trabalho ampliou significativamente a competência daquela justiça, pois todas as
relações de trabalho, tais como aquela firmada pelo autônomo, eventual ou pelo mero prestador
de serviços, passou a ser da competência da justiça laboral.
Relação de trabalho é gênero, no qual encontramos, dentre outras, a relação de emprego.
Assim, desde que afirmada na petição inicial a existência de vínculo jurídico entre autor e réu
e a prestação de labor, será competente aquela justiça para análise do conflito. Assim, retirou-se o
foco existente no empregado, passando-o para a relação de trabalho, que é um gênero no qual se
inclui a relação de emprego.
Destaca-se na doutrina acerca da competência da Justiça do Trabalho para julgamento de
ações fundadas em relação de consumo. O entendimento majoritário é no sentido de que a Justiça
Laboral não possui competência para tais ações, devendo ser propostas perante a Justiça Comum.
A Justiça do Trabalho não detém competência para análise de relação de consumo.
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Cumpre aqui registrar que o STF, em julgamento de liminar requerida na ADIN nº 3.395,
suspendeu toda e qualquer interpretação desse inciso que inclua na competência da Justiça do
Trabalho o julgamento de ações envolvendo servidores públicos estatutários. Cabe a ela apenas o
julgamento de ações envolvendo empregados públicos cujo regime de contratação é o celetista.
Muito embora seja esse o entendimento que vem prevalecendo na Corte Suprema, as bancas
de concurso vêm considerando correta a literalidade do inciso I quando cobrada em suas provas.
1ª: ação movida pelo empregado em face do empregador, buscando indenização em virtude do
acidente de trabalho: nessa hipótese, a competência é da Justiça do Trabalho.
2ª: ação movida em face do INSS, para que a autarquia previdenciária reconheça a existência de
acidente de trabalho e a incapacidade dele advinda, de forma a que efetue o pagamento das
verbas devidas. Nessa hipótese, a competência é da Justiça Comum Estadual. Nesse mesmo
sentido são as Súmulas 15 do STJ e 235 e 501 do STF. Nessa situação, a ação será distribuída à Vara
de Acidentes de Trabalho, caso exista.
Apesar do INSS ser uma autarquia federal, a competência não é da Justiça Comum Federal,
e sim, da Justiça Comum Estadual, conforme art. 109, I, parte final, da CRFB/88.
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Muito se está discutindo acerca do dano em ricochete, pós reforma trabalhista, tendo em
vista a inclusão do art. 223- B, da CLT que dispõe que “causa dano de natureza extrapatrimonial a
ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são
as titulares exclusivas do direito à reparação”.
Há quem defenda que ao inserir esse dispositivo o legislador estaria então excluindo o dano
em ricochete ao falar em “titulares exclusivos do direito à reparação”. Todavia, para uma outra
parcela da doutrina o dano em ricochete seria o dano do próprio familiar do empregado, por
exemplo, que sofreu dano causado pela perda do ente. Em todo caso, teremos que aguardar o
posicionamento da jurisprudência a respeito do tema.
Outro ponto relevante, que mereceu atenção do STF por meio da edição de súmula
vinculante, é o momento de incidência das alterações que a EC 45/04 empreendeu em
matéria de competência material (absoluta).
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Dúvidas surgiram acerca da incidência ou não das novas normas nos processos já
sentenciados e naqueles que estavam em curso.
O STJ editou a Súmula nº 367, afirmando que as alterações trazidas pela referida
emenda constitucional não alcançam processos já sentenciados. Por sua vez, o STF
editou a súmula vinculante nº 22, cuja redação segue abaixo transcrita:
“A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização
por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por
empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de
mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Constitucional nº 45/04”.
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Competência criminal
Conforme decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, a justiça do trabalho não possui
competência criminal, mesmo após a ampliação da competência daquele ramo do Poder Judiciário,
implementada pela EC nº 45/2004. Assim decidiu o STF:
EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Justiça do Trabalho. Ações
penais. Processo e julgamento. Jurisdição penal genérica.
Inexistência. Interpretação conforme dada ao art. 114, incs. I,
IV e IX, da CF, acrescidos pela EC nº 45/2004. Ação direta de
inconstitucionalidade. Liminar deferida com efeito extunc. O
disposto no art. 114, incs. I, IV e IX, da Constituição da
República, acrescidos pela Emenda Constitucional nº 45, não
atribui à Justiça do Trabalho competência para processar e
julgar ações penais. (ADI 3684 MC, Relator(a): Min. CEZAR
PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2007, DJe-072
DIVULG 02-08-2007 PUBLIC 03-08-2007 DJ 03-08-2007 PP-
00030 EMENT VOL-02283-03 PP-00495 RTJ VOL-00202-02 PP-
00609 LEXSTF v. 29, n. 344, 2007, p. 69-86 RMP n. 33, 2009, p.
173-184)
Exemplo: Nos autos de um processo trabalhista, que tramitava perante a 10ª Vara do
Trabalho de Porto Alegre/RS, uma testemunha, João da Silva, mentiu deslavadamente,
incorrendo no crime de falso testemunho. Apesar do crime ter ocorrido em processo
que tramitava perante a Justiça do Trabalho, a competência não será dessa Justiça, pois
a Justiça do Trabalho não possui qualquer competência criminal.
O art. 114, II da CRFB/88, incluído pela EC nº 45/04, destaca, genericamente, que as ações
envolvendo o exercício do direito de greve são da competência da Justiça do Trabalho. O fato do
texto constitucional ser genérico foi proposital, de forma a retirar qualquer conflito sobre o tema
da justiça comum, uma vez que greve é um tema eminentemente trabalhista.
A competência da Justiça do Trabalho para o tema greve independe desta ser legal ou
ilegal.
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Cumpre aqui registrar que o STF, em um julgamento recente, entendeu que será da
competência da Justiça Comum o julgamento de greve de servidor público estatutário e celetista.
Assim decidiu o STF:
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Vale a pena aqui registrar que o julgamento em questão discutia caso de abusividade de
greve de guarda municipal, de regime celetista, e o entendimento dos Ministros foi de que por se
tratar de atividade essencial à segurança pública, caso em que o STF já tinha se manifestado no
sentido de não existir direito legal à paralisação dos serviços, a competência seria da Justiça
Comum.
O Ministro registrou ainda que para outros casos de servidores públicos, com contrato
celetista com administração pública, seria possível admitir a competência da Justiça do Trabalho
para julgar a existência ou não do direito de greve dos funcionários.
Dispõe o art. 114, III da CRFB/88, também incluído pela EC nº 45/2004, que todas as ações
envolvendo representação sindical, sejam entre sindicatos, sindicatos e empregados e sindicatos e
empregadores, serão da competência da Justiça do Trabalho, o que fez com que diversas situações
que antes eram julgadas pela Justiça Comum Estadual passassem à Justiça Laboral.
Situação bastante comum, atualmente julgada perante a Justiça Laboral, é a disputa por base
territorial, em decorrência do denominado princípio da unicidade, que regula o direito coletivo do
trabalho. Antes da EC 45/04, se dois sindicatos estivessem discutindo a legitimidade para
representar certa categoria, tal litígio seria levado à Justiça Comum Estadual, o que trazia uma
série de inconvenientes, já que os Juízes de Direito, por não atuarem cotidianamente com tal tipo
de demanda, não possuem conhecimentos profundos sobre o tema.
Assim, como exemplos de ações que passaram à competência da Justiça Laboral, têm-se:
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Lembrando que de acordo com a Constituição Federal, não é permitido habeas data em face
de empregador privado, uma vez que seus bancos de dados são privados e não públicos.
Conflitos de competência
Sobre a legitimidade para iniciar o conflito, tem-se a aplicação dos artigos 953 do CPC/15 e
805 da CLT, que destacam que o procedimento pode ser iniciado pelo juiz, de ofício, pelas partes e
pelo Ministério Público, sendo que os artigos 952 do CPC/15 e 806 da CLT destacam a
impossibilidade da parte que apresentou alegação de incompetência, suscitar também o conflito
de competência.
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Sobre a competência para julgamento dos conflitos, devem ser seguidas as regras abaixo
destacadas, afirmando-se desde logo que as Varas do Trabalho não possuem competência para o
julgamento destes procedimentos.
1 - TRT: quando os juízos em conflito forem Varas do Trabalho da mesma região ou quando o
conflito se instalar entre Juízes de Direito investidos na competência trabalhista na mesma região
ou entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos na competência trabalhista da mesma
região. Assim, se Vara do Trabalho de Vitória estiver em conflito com Vara do Trabalho de São
Mateus, por estarem ambas vinculadas ao TRT/ES, a competência será daquele órgão.
Atentar que aos Juízes de Direito, conforme já estudado, pode ser atribuída
competência trabalhista.
O TRT terá competência para processar e julgar o conflito de competência quando as
varas em conflito foram da mesma região. Se estiverem vinculadas à TRTs de regiões
distintas, a competência será do TST.
2 - TST: quando o conflito for instaurado entre Tribunais Regionais do Trabalho, entre
Tribunais Regionais do Trabalho e Varas de Trabalho (ou juízes de direito) de regiões diferentes e
entre Varas do Trabalho ou Juízes de Direito investidos na competência trabalhista, em regiões
diferentes. Nesta hipótese, se Vara do Trabalho de Vitória estiver em conflito com Vara do
Trabalho do Rio de Janeiro, por estarem vinculadas a TRTs de regiões diferentes, a competência
será do TST.
3 - STJ:quando o conflito for instaurado entre Vara do Trabalho ou TRT e Juízo de Direito não
investido na competência trabalhista.
4 - STF:quando o TST estiver em conflito com qualquer outro órgão do Poder Judiciário como,
por exemplo, TJ, TRF, STJ, STF.
Por fim, vale a pena destacar a Súmula nº 420 do TST, que menciona a inexistência de conflito
de competência entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho, a que está vinculado.
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Talvez um dos temas mais estudados sobre competência da Justiça do Trabalho seja o dano
moral decorrente da relação de trabalho, em virtude da inclusão do inciso VI do art. 114 da
CRFB/88, por meio da Emenda Constitucional nº 45/2004.
Contudo, o TST já se inclinava por reconhecer a competência daquela justiça especializada,
para processar e julgar as demandas envolvendo dano moral, quando decorrente da relação de
trabalho, mesmo que a ação fosse proposta por sucessor ou dependentes, conforme alteração
realizada em 2015. Tal tendência firmou-se com a edição da Súmula nº 392.
Assim, o que o Legislador Constituinte fez foi incluir no art. 114 da CRFB/88 um tema já
pacificado na Justiça do Trabalho, dando-lhe respaldo constitucional.
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Contudo, alguns temas devem ser estudados, principalmente no que concerne ao dano moral
que surge em decorrência de acidente de trabalho.
Já foram estudadas as normas sobre competência em caso de acidente de trabalho,
ficando claro que:
Se a ação for ajuizada em face do INSS (lide previdenciária), a competência será da Justiça
Comum Estadual.
Se a ação for ajuizada em face do empregador, a competência será da Justiça do Trabalho.
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A EC nº 45/04 incluiu o inciso VIII ao art. 114 da CRFB/88, afirmando a competência da Justiça
do Trabalho para executar as contribuições sociais decorrentes das sentenças que proferir.
Assim, sendo proferida uma sentença condenatória ou homologado acordo, sobre as parcelas
de cunho salarial incidirá a contribuição social prevista no art. 195, I, a e II da CRFB/88, devidas à
União. Tais valores, que antes eram executados pelo INSS, passaram a ser devidos à União, devido
à criação da Receita Federal do Brasil, por meio da Lei nº 11.457/2007.
Ponto importante a ser destacado é a alteração do parágrafo único do art. 876 da CLT, assim
redigido:
“A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições
sociais previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput
do art. 195 da Constituição Federal, e seus acréscimos
legais, relativas ao objeto da condenação constante das
sentenças que proferir e dos acordos que homologar”.
O mesmo entendimento foi firmado na Súmula Vinculante nº 53 do STF, que será analisada
na aula sobre execução trabalhista.
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Todavia, o TST vem entendendo que a natureza das verbas descritas no acordo devem
respeitar, proporcionalmente, aquelas deferidas em sentença transitada em julgado. Ou
seja, não pode terem sido deferidas verbas de natureza salarial e em acordo constar que
“todas as verbas têm natureza indenizatória”.
Dissídios coletivos
A competência atribuída à Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos coletivos, isto é, entre
categorias, encontra sustentação no art. 114, §2º da CRFB/88, que afirma, em síntese, que se as
partes não chegarem ao término do conflito de maneira conciliatória, bem como não for
estabelecida a arbitragem, o conflito coletivo será decidido pelo Poder Judiciário, que fixará as
normas jurídicas a serem aplicadas para aquelas categorias em conflito, por determinado período
de tempo.
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Atentar que o TST editou em maio de 2011, o Procedente Normativo nº 120, afirmando que a
sentença normativa produzirá efeitos por até quatro anos se não for substituída por acordo
coletivo, convenção coletiva ou outra sentença normativa.
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sobre salários e outros benefícios, temos a greve. Para colocar um fim a greve, as
categorias podem continuar discutindo ou podem ajuizar a ação de dissídio coletivo de
trabalho, que será julgada pelo Poder Judiciário Trabalhista, de forma a que venham a
ser criadas as regras que serão aplicadas naquele caso concreto, como reajuste salarial,
jornada de trabalho, dentre outros. Quando a Justiça do Trabalho decide o dissídio
coletivo, ela profere uma sentença normativa, que cria os direitos e deveres. Caso
alguma norma ali contida não seja respeitada, o titular do direito terá que ajuizar outra
ação para demonstrar o desrespeito (não concessão do reajuste salarial, por exemplo),
sendo que essa ação recebe o nome de “ação de cumprimento”.
A questão mostra-se totalmente pacificada por meio da Súmula nº 736 do STF, que afirma ser
da competência da Justiça do Trabalho as demandas que contenham pedidos baseados no
descumprimento das normas relativas à segurança, higiene e saúde no trabalho, já que se trata de
obrigação do empregador cumpri-las, em especial, no que toca à entrega e fiscalização da
utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
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A reforma trabalhista incluiu mais uma competência material para a Justiça do Trabalho, no
seu art. 652, “f” da CLT, que é a possibilidade do Juiz do Trabalho homologar acordo extrajudicial.
Assim, as partes podem formular acordo extrajudicialmente, levando o mesmo para
homologação do Juiz, que proferirá sentença aceitando o mesmo, para que produza todos os
efeitos legais e a situação nele verificada não pode mais ser discutida.
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O fato das partes terem celebrado o acordo e levado à apreciação judicial não afasta a
incidência do art. 477, §6º da CLT, que trata do prazo para pagamento das verbas rescisórias,
incidindo a multa do §8º do mesmo artigo caso não haja o pagamento no prazo.
Durante o procedimento, o prazo de prescrição ficará suspensopara que não haja qualquer
prejuízo para o trabalhador, principalmente na hipótese de negativa na homologação do acordo.
Assim, havendo a negativa de homologação por sentença, poderão as partes recorrer, mas em um
determinado momento haverá o trânsito em julgado da sentença e o prazo de prescrição voltará a
fluir no dia útil seguinte.
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estrangeiro.
§ 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante
comercial, a competência será da Junta da localidade em que a
empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado e, na falta, será competente a Junta da
localização em que o empregado tenha domicílio ou a
localidade mais próxima.
§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento,
estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos
em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado
seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo
em contrário.
§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização
de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é
assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da
celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos
serviços.
O art. 651 da CLT possui uma regra geral, já analisada, e algumas exceções, a seguir
analisadas:
- Agente ou viajante comercial - §1º do art. 651 CLT: A análise do dispositivo deve ser
realizada com bastante cuidado, pois muitos são os detalhes. As regras de competência territorial,
nessa hipótese, devem observar a seguinte ordem:
Local da agência ou filial a que o empregado está subordinado.
Caso não haja agência ou filial ou o empregado não esteja subordinado àquela, o local
competente será o domicílio do empregado ou a localidade mais próxima, à escolha do
empregado-reclamante.
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- Dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro- §2º do art. 651 CLT: Se o empregado
for brasileiro e sendo contratado no Brasil para trabalhar no exterior, poderá ajuizar a demanda
trabalhista em nosso país. Ponto importante é a necessidade da empresa reclamada possuir sede
ou filial no Brasil para o ajuizamento da reclamação trabalhista, esse vem sendo o entendimento
majoritário adotado pela doutrina e jurisprudência. Todavia,há entendimentos contrários, de que
não há tal necessidade, já que a citação poderia ser realizada por meio de carta rogatória, para o
país estrangeiro no qual a empresa possui sede ou filial.
- Empregador que promova a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho -
§3º do art. 651 CLT: nessa hipótese, o viajante é o empregador, ou seja, o mesmo contrata o
empregado em um local, mas promove a sua atividade em locais diversos, tais como os circos.
Nessa situação, poderá o empregado escolher o ajuizamento de sua reclamação no local da
celebração do contrato ou no local da prestação dos serviços. Não há ordem preestabelecida, e
sim, possibilidade de escolha pelo autor.
Exemplo 1:João, que reside em Vitória/ES, foi contratado nessa localidade para
trabalhar para uma empresa em Salvador/BA. Na cidade baiana trabalhou durante 2
anos e foi demitido. Apesar de sempre ter residido em Vitória e de ter retornado para
essa cidade, a ação deve ser ajuizada em Salvador, por ter sido o local da prestação dos
serviços.
Exemplo 2:João foi contratado e trabalhou para a filial de uma grande empresa em
Vitória/ES, sendo transferido para Maceió/AL e, por último, para Belém/PA, local em
que trabalhou por 3 anos antes de ser demitido. Apesar de ter trabalhado em vários
locais, deverá ajuizar ação em Belém/PA, por ser o último local da prestação dos
serviços.
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prevendo que eventual reclamação trabalhista seria ajuizada na cidade de São Luis/MA
ou Rio Branco/AC. Certamente o obreiro não teria condições econômicas para deslocar-
se para local tão distante.
Além disso, tal fato prejudicaria certamente a produção de provas, já que em São Luis/MA ou
Rio Branco/AC não estariam as provas da relação de trabalho ou as testemunhas que poderiam
depor sobre os fatos narrados na inicial.
PERPETUAÇÃO DA COMPETÊNCIA
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A alteração deve ser em critério absoluto, isto é, critérios absoluto, funcional ou pessoal ou
na hipótese de supressão do órgão jurisdicional.
Tal fato ocorreu com a entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 45/04, pois essa norma
alterou a competência material da Justiça do Trabalho, trazendo as lides sobre acidente de
trabalho (com exceção daquelas movidas em face do INSS) da Justiça Comum para a especializada.
As lides acidentárias que tramitavam nas Varas de Acidente de Trabalho foram encaminhadas à
Justiça do Trabalho, salvo aquelas nas quais já havia sentença proferida, de acordo com a Súmula
Vinculante nº 22 do STF.
MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA
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Seção.
A exceção de incompetência devera ser apresentada nos termos do art. 800 da CLT, antes
da audiência.
- Conexão:Dispõe o art. 55 do CPC/15 que duas ou mais ações são conexas quando tiverem a
mesma causa de pedir ou o mesmo pedido. Nessas situações, as ações serão reunidas de acordo
com o art. 58 do CPC, o que significa dizer que a competência poderá alterar-se após o
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ajuizamento da demanda, se verificar-se que em outro juízo há uma demanda conexa. A reunião
das ações tem por finalidade evitar o proferimento de sentenças contraditórias. Aqui,
diferentemente da continência não há a necessidade da identidade das partes (mas elas podem ser
as mesmas)
Se a ação continente tiver sido ajuizada antes da contida, a última será extinta.
Na hipótese oposta, haverá a reunião das ações.
Exemplo 1: João trabalhou em Vitória/ES para determinada empresa, mas ajuizou ação
no Rio de Janeiro/RJ, seu novo domicílio, apesar do correto ser o ajuizamento em
Vitória/ES, local da prestação dos serviços, conforme art. 651 da CLT. Como a
incompetência é territorial, o Juiz nada pode fazer a não ser aguardar eventual defesa
da empresa com alegação de incompetência da cidade do Rio de Janeiro/RJ. Ocorre que
não foi apresentada, pela empresa, a alegação de incompetência, razão pela qual a Vara
do Trabalho do Rio de Janeiro que não era competente para a ação, passou a ser, já que
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Exemplo 2: João sofreu um acidente de trabalho quando trabalhava para a empresa “A”
na cidade de Vitória/ES. Ajuizou a ação “1” pedindo danos materiais, tendo sido
distribuída para a 2ª Vara do Trabalho de Vitória. Depois, ajuizou a ação “2”, pedindo
danos morais pelo mesmo acidente, tendo sido distribuída a ação para a 10ª Vara do
Trabalho de Vitória/ES. As duas ações tratam do mesmo acidente de trabalho, mesmo
tendo pedidos diferentes. As duas ações são conexas. Assim, deverá ser verificado quem
recebeu a primeira ação (no nosso exemplo a 2ª VT de Vitória), determinando-se a
remessa da ação “2” que está na 10ª VT para a 2ª VT.
DICAS
Competência material
2 - Várias são as diferenças entre os critérios: nos critérios absolutos, o Juiz pode reconhecer
de ofício eventual equívoco, não havendo preclusão, podendo o reconhecimento ocorrer em
qualquer tempo e grau de jurisdição. Já nos critérios relativos, somente a parte pode alegar o
equívoco em relação ao critério, devendo a alegação ocorrer em um determinado momento do
processo, que é o prazo de defesa, sob pena de preclusão, não cabendo a possibilidade de
alegação posterior.
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4 - Caso o servidor estatutário esteja vinculado à União, deverá ajuizar a ação na Justiça
Comum Federal. Sendo servidor estatutário de Estado ou Município, a justiça competente será a
comum estadual (Vara da Fazenda Pública Estadual ou Municipal, a depender da organização
judiciária).
5 - Além disso, também decidiu a jurisprudência que a ação em que profissional liberal cobra
honorários de cliente é da competência da Justiça Comum, conforme a Súmula n. 363 do STJ.
6 - Também não possui competência criminal a Justiça do Trabalho, conforme decisão na ADI
n. 3.684 do STF.
9 - Sobre os conflitos de competência, vale a pena destacar a Súmula n. 420 do TST, que diz
inexistir conflito entre Vara do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho a ele vinculado. Assim,
não há conflito entre Vara do Trabalho de Vitória/ES e Tribunal Regional do Trabalho do Espírito
Santo.
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conseguiu o reconhecimento do vínculo em juízo, as contribuições que deveriam ter sido pagas
naquele período não serão executadas na justiça especializada.
12 - A Súmula nº 454 do TST, criada em maio de 2014, diz ser da competência material da
Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de
Trabalho (SAT), por ter natureza de contribuição para a seguridade social, destinando-se ao
financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no
trabalho.
13 - O inciso III do art. 114 da CF/88 diz que as ações sobre representação sindical são da
competência da justiça do trabalho, independentemente de serem ajuizadas por sindicatos,
empregados, empregadores, etc. Em suma, não importa quem ajuizou a ação e quem é o réu. O
que importa aqui é a matéria, o que está sendo discutido nos autos, que deve ser relacionado à
representação sindical. Não caia na pegadinha que afirma que “as ações ajuizadas entre sindicatos
são da competência da Justiça do Trabalho”, pois tal afirmação é genérica demais e está errada.
15 - Outro ponto importante sobre competência material, muito cobrado nas provas de
concursos, é o inciso VII do art. 114 da CF/88, que trata das ações sobre penalidades impostas
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. Se, por exemplo, o MTE – Ministério do
Trabalho e Emprego – fiscaliza ou autua a sua empresa ilegalmente, eventual ação ajuizada para
discutir e desconstruir a autuação será da competência da Justiça do Trabalho.
16 - Por fim, duas súmulas importantes sobre competência material: Súmula nº 300 do TST,
diz que compete à justiça do trabalho as ações sobre indenização decorrente da não inscrição no
PIS, e a Súmula nº 389 do TST que trata da indenização decorrente da não concessão do seguro
desemprego por culpa do empregador, que também deverá ser pleiteada na justiça especializada.
Competência territorial
17 - A primeira informação a ser lembrada é a regra geral do art. 651 da CLT acerca do lugar
para o ajuizamento da ação trabalhista. A regra é o local da prestação dos serviços,
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18 - Se houve transferência, a regra passa a ser o último local da prestação dos serviços.
Assim, se trabalhei em Vitória, São Paulo, Rio de Janeiro e, por fim, fui transferido para Belo
Horizonte, nesta última cidade é que deverei ajuizar a ação trabalhista.
20 - Somente se o réu alegar a incompetência, no prazo previsto no art. 800, da CLT, é que tal
vício poderá ser reconhecido. Logo, se ajuizei a ação em Vitória/ES quando deveria ajuizar em São
Paulo/SP, o Juiz de Vitória não poderá remeter a ação para São Paulo. Deverá aguardar a defesa do
reclamado e a alegação de incompetência territorial.
21 - Caso não haja a exceção de incompetência pelo reclamado, o local que era incompetente
passará a ser competente, pois ocorrerá a prorrogação da competência. A partir deste momento,
não poderá mais ser alegada a incompetência, permanecendo o processo naquela Vara até o seu
final.
22 - Outra regra importante sobre competência territorial consta no §1º do art. 651 da CLT.
Se o empregado for agente ou viajante comercial, a ação será ajuizada no local em que há sede ou
filial e a esta está subordinado o empregado. Se não houver subordinação, poderá ser ajuizada no
domicílio do empregado ou na localidade mais próxima.
24 - Por fim, nos termos do § 3º do art. 651 da CLT, se forem vários os locais de prestação dos
serviços, por ser o empregador móvel, como ocorre no circo, poderá o empregado mover ação no
local da contratação ou da prestação dos serviços, à sua livre-escolha.
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seja, dificultar o acesso à justiça. A Instrução Normativa nº 39/16 do TST confirma o entendimento
acima, estando de acordo com o princípio da proteção.
1. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
O órgão federal de fiscalização das relações de trabalho impôs penalidade administrativa contra
certa empresa, por violação a determinadas normas de proteção à saúde e à segurança do
trabalhador. A empresa pretende propor ação para impugnar o ato administrativo que lhe impôs a
multa, por entendê-lo ilegal. Nesse caso, a ação deverá ser proposta perante o
a) juiz estadual competente, sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o
juizado especial estadual.
b) juiz estadual competente, não sendo vedado pela Constituição Federal o ajuizamento perante o
juizado especial estadual.
c) Tribunal de Justiça competente originariamente para o feito.
d) órgão da justiça do trabalho competente.
e) órgão da justiça federal competente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A situação é bastante explorada nos concursos públicos,
estando prevista no art. 114, VII da CF, que trata da competência material da Justiça do
Trabalho, para as ações contra penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho. Qualquer ação que tenha por finalidade discutir penalidades impostas por tais órgãos,
como o que ocorre na hipótese em tela. As alternativas “a”, “b” e “c” trazem órgãos da justiça
estadual, que não possuem competência, assim como a justiça comum federal. Atenção sempre
para o art. 114 da CF/88, pois os concursos trabalhistas sempre cobram as informações sobre a
competência material.
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II. Não lhe compete apreciar pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-
empregado, ainda que se trate de pedido que deriva do contrato de trabalho.
III. Compete-lhe processar e julgar ação de interdito proibitório proposta por instituição financeira
privada contra o Sindicato dos Trabalhadores da respectiva categoria, por meio da qual se busca
garantir o livre acesso de empregados e de clientes à sua agência bancária em decorrência de
movimento grevista.
IV. Não lhe compete processar e julgar ação ajuizada contra o ex-empregador, pela esposa de
empregado que faleceu em decorrência de acidente do trabalho, postulando dano moral
ocasionado pela morte do trabalhador.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II e IV.
b) I e III.
c) I, II e IV.
d) II, III e IV.
e) III.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Apenas as assertivas I e III estão corretas, conforme análise
a seguir realizada:
Correta, pois a Súmula nº 454 do TST afirma ser da competência da Justiça do Trabalho a execução
do SAT – Seguro de Acidente de Trabalho.
Errada, pois a OJ 26 da SDI-1 do TST também afirma ser da competência da Justiça do Trabalho o
pedido de complementação de pensão, já que deriva do contrato de trabalho.
Correta, pois em conformidade com a Súmula Vinculante nº 23 do STF que diz ser da competência
da Justiça do Trabalho as ações possessórias em hipóteses de greve.
Errada, pois a competência é da Justiça do Trabalho, conforme Súmula nº 392 do TST.
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c) Se o empregado for brasileiro, a Justiça do Trabalho brasileira têm competência para processar e
julgar os dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, ainda que haja convenção
internacional dispondo em contrário.
d) A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições
previdenciárias, em relação às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores,
objeto de acordo homologado, que integram o salário de contribuição, inclusive, no caso de
reconhecimento de vínculo empregatício, quanto aos salários pagos durante a contratualidade.
e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos
morais e materiais decorrentes da relação de trabalho, inclusive as oriundas de acidente de
trabalho e doenças a ele equiparados, ainda que propostas pelos dependentes, desde que
habilitados no Instituto Nacional do Seguro Social ou sucessores do trabalhador falecido.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A informação que consta na letra “B” está totalmente de
acordo com o §1º do art. 651 da CLT, que prescreve as regras de competência territorial na
hipótese de agente ou viajante comercial. Em primeiro lugar, a ação deverá ser ajuizada no local
em que está a sede ou filial a que está subordinado o empregado. Na falta, será competente a vara
do trabalho do domicílio ou localidade mais próxima. As demais assertivas estão erradas. Vejamos:
A) errada, pois o caput do art. 651 da CLT fala que a competência será do local da prestação dos
serviços, sendo o empregado reclamante ou reclamado.
C) errada, pois a §2º do art. 651 da CLT exclui a competência caso haja convenção em sentido
contrário.
D) errada, pois não possui competência a Justiça do Trabalho para recolher as contribuições
incidentes sobre período contratual reconhecido, nos termos da Súmula nº 368 do TST.
E) errada, pois não há necessidade de habilitação perante o INSS, sendo que o tema se encontra
na Súmula 392 do TST.
4. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
A Constituição Federal de 1988 dispõe expressamente sobre a competência material da Justiça do
Trabalho e, entre essas disposições, NÃO prevê a competência da Justiça do Trabalho para
processar e julgar
a) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver
matéria sujeita à sua jurisdição.
c) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
d) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A Justiça do Trabalho não possui competência criminal, em
qualquer situação, como já decidiu o STF, assim como não cabe à justiça especializada o
julgamento de ações contra o INSS para discussão acerca de acidente de trabalho. As demais
situações são de hipóteses de competência material da Justiça do Trabalho, conforme art. 114 da
CF, conforme análise a seguir:
A) de acordo com o inciso III do art. 114 da CF/88.
B) em conformidade com o inciso IV do art. 114 da CF/88.
C) de acordo com o inciso VI do art. 114 da CF e Súmula 392 do TST.
D) em conformidade com o inciso VII do art. 114 da CF/88.
5. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Asclépio, residente e domiciliado em Manaus, participou de processo seletivo e foi contratado na
cidade de Brasília, onde se localiza a sede da empresa Orfheu Informática S/A, para trabalhar como
programador, na filial da empresa no Município de Campo Grande. No contrato de trabalho as
partes convencionaram como foro de eleição a comarca de São Paulo. Após dois anos de contrato,
Asclépio foi dispensado por justa causa sem receber nenhuma verba rescisória, retornando para
Manaus. Não concordando com o motivo da sua rescisão, o trabalhador resolveu ajuizar
reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora. Conforme a regra de competência
territorial prevista na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho de
a) Brasília, por ser a sede da empresa reclamada.
b) Brasília, por ser o local da contratação.
c) Manaus, local de seu domicílio.
d) Campo Grande, local da prestação dos serviços.
e) São Paulo, foro de eleição contratual.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Aplica-se a regra geral do caput do art. 651 da CLT, que diz
que as ações trabalhistas devem ser ajuizadas no local da prestação dos serviços, que na
hipótese é Campo Grande. Num primeiro momento não é importante o domicílio do empregado,
a sede da empresa, o local da contratação, assim como não é possível no processo do trabalho o
foro de eleição, previsto e aplicável apenas no processo civil (art. 63 do CPC).
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6. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre
organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em observância a
tais normas,
a) é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para anulação
de penalidade imposta em auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho, por
inobservância da cota de contratação de pessoas com deficiência.
b) o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, interpretou ser da
competência da Justiça do Trabalho a apreciação de demandas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo.
c) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de dezessete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do
Senado Federal.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados
exclusivamente na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
e) a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por dano
moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n° 45/2004,
visto que o texto original da Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência do Tribunal Superior
do Trabalho não admitiam o processamento de tais ações na Justiça Especializada.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A situação mais comum em concursos trabalhistas que
cobram a matéria “competência da justiça do trabalho”, que consta principalmente no art. 114 da
CF, é aquela descrita no inciso VII do dispositivo constitucional. Diz o inciso que será da
competência trabalhista as ações que visam discutir penalidades administrativas impostas pelos
órgãos de fiscalização das relações de trabalho, sendo que o principal órgão é o Ministério do
Trabalho através dos seus Auditores Fiscais do Trabalho. Assim, está correta a letra “a”. As demais
estão totalmente erradas, conforme será visto a seguir:
B) O STF decidiu o contrário, ou seja, que a Justiça do Trabalho não possui competência para a
análise de lides envolvendo os estatutários.
C) o TST é formado por 27 minutos, com pelo menos 35 anos e máximo de 65 anos, após
aprovação por maioria absoluta do Senado Federal, conforme art. 111 da CF.
D) os TRTs compõem-se de pelo menos 7 juízes, recrutados preferencialmente na mesma região,
tendo pelo menos 30 anos e no máximo 65 anos, conforme art. 115 da CF.
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E) A Justiça do Trabalho já possuía competência, tanto que a Súmula 392 do TST foi criada em
2003, tratando do assunto.
7. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A empresa Olimpos Construções S/A, com sede em Brasília, contratou empregado brasileiro
através de sua sucursal em São Paulo, para gerenciar as obras existentes na Turquia, lugar onde
prestou serviços durante dois anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil,
pretendendo acionar o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos.
Nessa situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho,
a) é incompetente a autoridade judiciária brasileira, para conhecer da reclamação trabalhista, que
deveria ser ajuizada na Turquia, local da prestação dos serviços.
b) se houver foro de eleição expressamente previsto no contrato, será este o competente para
conhecer da reclamação trabalhista.
c) será competente para conhecer da ação trabalhista o foro de opção contratual do empregado,
podendo ser o da contratação, da prestação de serviços ou o da demissão.
d) a autoridade judiciária brasileira é incompetente, devendo a ação ser proposta no País em que o
empregado foi contratado.
e) a autoridade judiciária trabalhista brasileira é competente para conhecer da reclamação
trabalhista, salvo se houver Convenção Internacional dispondo em contrário.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A situação consta expressamente no art. 651, §2º da CLT,
que trata do ajuizamento da ação no Brasil pelo brasileiro que trabalhou no exterior, desde que
não haja convenção internacional em sentido contrário. O mais importante é verificar a
existência ou não de convenção internacional sobre o assunto. Este é o detalhe mais importante
para as questões nos concursos trabalhistas. Além disso, lembre-se que não cabe a eleição de
foro no processo do trabalho, isto é, a cláusula em contrato sobre o local do ajuizamento da ação
não é válida, não produz efeitos.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de Justiça
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Brasília e demais cidades-satélite
do Distrito Federal resolve interpor dissídio coletivo de greve, sendo que a competência para
conhecê-lo será
(A) da Vara do Trabalho situada na área do dissídio coletivo.
(B) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
(C) do Ministério Público do Trabalho, junto à Procuradoria Geral do Trabalho.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”.A competência será do TRT da 10ª região, Distrito Federal,
com sede em Brasília, uma vez que o dissídio coletivo está concentrado na área de abrangência
daquele Tribunal, uma vez que se trata de um Sindicato de empresas do Distrito Federal.
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há alguns
meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos trabalhos
realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para ajuizar ação em
face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta que deverá ser
proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo de
emprego com o órgão de mão de obra.
(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e, portanto,
de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de relação de
trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”.A competência é da Justiça do Trabalho em virtude do art.
652, V da CLT, que trata das ações entre trabalhadores e OGMO – órgão Gestor de Mão de Obra,
mesmo que entre eles não exista vínculo de emprego. Vejamos:
Art. 652 - Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento:
V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou
o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de
trabalho;
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10. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos morais
em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme previsão legal
contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho do
local
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”.Trata-se de uma questão bem simples sobre a
competência territorial no processo do trabalho, isto é, sobre o local do ajuizamento da ação
trabalhista. Conforme previsto no art. 651 da CLT, a ação deverá ser ajuizada no local da
prestação dos serviços.
11. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso no
pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do seu
regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido ente de
direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-se
com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
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(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”.A situação decorre da decisão do STF na ADI 3395-6, que
decidiu por excluir os estatutários da competência da Justiça do Trabalho. Assim, a ação deve ser
ajuizada na Justiça Comum, sendo a Estadual competente na hipótese pois o servidor é estadual
(Estado de Sergipe). Se o servidor fosse celetista, a competência seria da Justiça do Trabalho.
Mas sendo estatutário, está excluída a competência trabalhista.
12. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra do
Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de trabalho
foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o Município de
Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede está localizada em
Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera exerceu suas funções
apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em face de seu ex-
empregador, deverá propor em
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão trata da competência territorial para o
ajuizamento da ação trabalhista, o que está previsto no art. 651 da CLT. Apesar de inúmeras
informações sobre local da contratação, foro de eleição, existência de filiais e sede, a questão é
mais simples do que se imagina: como o empregado trabalhou apenas em Aracaju/SE, este foi o
local da prestação dos serviços, devendo a ação ser ajuizada naquele local, conforme regra geral
do art. 651 da CLT.
13. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
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Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento de
verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de empregador que
promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De acordo com as regras
de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
a) Somente no local da prestação de serviços.
b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”.a situação em que o empregador promove a realização dos
serviços fora do local do contrato de trabalho é especial, previsto no §3º do art. 651 da CLT,
dispositivo celetista que trata da competência territorial no processo do trabalho. Na hipótese, a
ação poderá ser ajuizada no local da contratação ou no local da prestação dos serviços.
14. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam seus
rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
c) ações de natureza previdenciária relativas ao benefício da aposentadoria por invalidez.
d) as causas em face da União relativas a direitos humanos cuja violação decorre de
descumprimento de tratado internacional.
e) crimes contra organização do trabalho, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-
financeira.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”.As ações relacionadas ao exercício do direito de greve
constam no inciso II do art. 114 da CF/88, como da competência da Justiça do Trabalho. As
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demais situações não se enquadram naquele dispositivo legal, não possuindo a Justiça do
Trabalho competência criminal ou para discussão sobre benefícios previdenciários.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”.A informação sobre a competência territorial no processo
do trabalho está em conformidade com o art. 651 da CLT, que prevê o local da prestação dos
serviços como o competente para julgar as ações trabalhistas, mesmo que a contratação tenha
sido realizada em outro lugar, até mesmo no estrangeiro.
16. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra sobre o local do ajuizamento da ação, ou seja, da
competência territorial, encontra-se prevista no art. 651 da CLT, sendo o local da prestação dos
serviços, o que está previsto expressamente na letra “E”. Vejamos:
17. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência material à Justiça
do Trabalho para processar e julgar
a) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
b) o dissídio coletivo ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho no caso de greve em atividade
essencial, com possibilidade de lesão do interesse público.
c) as ações que apuram os crimes contra a organização do trabalho e envolvendo retenção dolosa
de salários e contribuições previdenciárias.
d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
e) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O STF já decidiu, após a EC 45/04, que o TST não possui
competência criminal, em sede da ADI nº 3684, cuja ementa segue abaixo:
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18. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes para
conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é INCORRETO
afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores portuários
e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de
trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações
de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de contratos
de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”.A letra “B” traz uma informação incorreta sobre a
competência da Justiça do Trabalho, ao afirmar que as ações envolvendo o OGMO seriam da
Justiça Comum, o que contraria o art. 652 da CLT. Tais ações são da competência da Justiça do
Trabalho, mesmo que os trabalhadores são sejam empregados do OGMO – órgão gestor de mão
de obra.
19. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Conforme norma constitucional é competência da Justiça do Trabalho processar e julgar
a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
b) demanda possessória envolvendo um sindicato de categoria profissional que alega ser
proprietário do prédio onde está estabelecido o Sindicato da respectiva categoria econômica.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”.A hipótese prevista no inciso VII do art. 114 da CF/88 é a
mais cobradas em concursos. Trata-se da competência da Justiça do Trabalho para processar e
julgar as ações que visam impugnar as penalidades administrativas impostas pela fiscalização do
trabalho, como o Ministério do Trabalho.
20. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de indenização por danos materiais e
morais em razão de acidente de trabalho sofrido pelo empregado, por negligência do
empregador, que tenha lhe ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
Parte superior do formulário
a) Acidentária da Justiça Estadual da comarca em que o autor tem o seu domicílio.
b) Acidentária da Justiça Federal da comarca em que a empresa tem a sua sede.
c) do Trabalho da comarca em que foi celebrado o contrato de trabalho.
d) do Trabalho da comarca onde houve a prestação dos serviços.
e) Acidentária da Justiça Estadual ou do Trabalho da comarca em que se situa a sede da empresa, a
critério do autor interessado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A competência material é da Justiça do Trabalho, tendo
em vista que a ação é movida por empregado em face de empregador, sendo que o art. 114, VI
da CF/88 prevê a Justiça do Trabalho como competente. Além disso, a ação será movida na Vara
do Trabalho do local da prestação dos serviços, conforme regra prevista no art. 651 da CLT, que
trata da competência territorial.
21. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover ação trabalhista em face da sua
empregadora Empresa Pública Delta S/A, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito
que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Na qualidade de viajante comercial, aplica-se o §1º do art.
651 da CLT, que é o local da agência ou filial a que está subordinado o empregado. Vejam que a
resposta não é “local da prestação dos serviços”, porque não estamos na regra geral, mas em uma
exceção que é o viajante comercial. Vamos ao dispositivo legal:
22. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Conforme normas contidas na Constituição Federal brasileira, a competência
da Justiça do Trabalho abrange
Parte superior do formulário
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou entre as
deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de trabalho.
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e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Talvez um dos pontos mais cobrados em concursos da FCC
sobre a competência da Justiça do Trabalho, que está contida no art. 114, VII da CF, incluído pela
EC 45/04, que trata das ações em se discutem as penalidades impostas pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho, como o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). Vejamos:
23. TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi contratado em
Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da Empresa Tudo Azul Ltda., cuja matriz
está sediada em São Caetano do Sul. Após dois anos de contrato prestado na filial da empresa
em São Paulo, foi dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está em vias de se
aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua reintegração ao em-
prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente caso, a Vara do Trabalho competente
para processar e julgar a demanda é a do município de
(A) São Paulo, por ser o local da prestação de serviços.
(B) São Caetano do Sul, em razão de ser a matriz da empresa empregadora.
(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
(D) São Bernardo do Campo, por ser o local da residência do trabalhador.
(E) Diadema, porque foi o local da contratação do trabalhador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão é bem simples. Geralmente a FCC traz diversas
informações que não servem para nada, tais como: domicílio do trabalhador, sede da empresa,
local da contratação, etc. O que interessa mesmo, conforme dicção do art. 651 da CLT, é o local da
prestação dos serviços, que na situação posta foi São Paulo. Vejam a parte que interessa da
questão:
Se o trabalho foi prestado em São Paulo, nos termos do art. 651 da CLT, a ação deve ser proposta
naquele local, assim como consta na letra “A”.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. As questões sobre competência material da Justiça do
Trabalho, nos termos do art. 114 da CF, antes mais comuns, ainda continuam a ser exigidas nas
provas, como a que agora se analise. Pelo gabarito da FCC, estão corretas as assertivas I e IV.
Vejamos abaixo a análise individual:
Correta, pois a ação é da competência da Justiça do Trabalho, conforme inciso III do art. 114 da
CF/88.
Errada, pois nesse caso a competência será do STF, conforme art. 102, I, “n”, da CF.
Errada, pois os conflitos entre órgãos administrativos não são da competência da Justiça do
Trabalho, que se encarrega apenas dos conflitos entre órgãos judiciários.
Correta, pois de acordo com o art. 114, VII da CF/88.
25. TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa Thor Industrial, em
sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como viajante comercial. Durante o contrato de
trabalho prestou serviços em várias cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal, sempre
subordinado à diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está localizada na
cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo salarial, férias vencidas
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A regra sobre competência territorial no processo do
trabalho encontra-se no art. 651 da CLT. Em relação ao agente ou viajante comercial, há norma
explícita no §1º do mencionado artigo, dispondo que a demanda trabalhista será ajuizada no local
em que houver agência ou filial e a ela estiver subordinado o empregado. No exemplo, a
subordinação existia com a diretoria de Catalão, razão pela qual ali deve ser ajuizada a ação
trabalhista. Transcreve-se o §1º do art. 651 da CLT:
26. (Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas legais contidas na Consolidação das
Leis do Trabalho sobre competência das Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO
afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da
relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades fora
do lugar do contrato de trabalho.
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo local
onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao sindicato
da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem sede,
só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “C”. A competência para o julgamento de dissídio coletivo,
que poderá ser do TRT ou do TST, é definida pela extensão do mesmo, ou seja, se as categorias
em dissídios abrangem área relativa a um TRT ou superior. Quando se tem, por exemplo, greve
nacional dos Correios, o dissídio coletivo é da competência do TST, pois superior à competência
dos TRTs. Não há que se falar em definição de competência em dissídio coletivo pela sede da
empresa envolvida, pois essa informação é irrelevante para a definição do tribunal competente.
27. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta Participações sofreu fiscalização de
natureza trabalhista, ocasião em que o agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho
verificou irregularidade e lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A
empresa resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
a) Comum Estadual, por cuidar de questionamento de ato de Delegacia Regional do Trabalho.
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério do
Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e criou
dispositivo específico prevendo essa matéria.
d) Federal, porque não se discute relação de emprego entre empregador e empregado.
e) Estadual em Vara Especializada da Fazenda Pública, por se tratar de discussão de ato de agente
público.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão vivenciada aqui se encontra disposta no art.
114, VII da CF/88, que trata da competência material da Justiça do Trabalho para “as ações
relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização
das relações de trabalho”. Na hipótese afirmada pela FCC, a empresa sofreu autuação da
Delegacia Regional do Trabalho, que é o órgão incumbido da fiscalização das relações de
trabalho. As ações que busquem a discussão acerca da autuação, se correta ou não, são da
competência da Justiça do Trabalho, já que a Emenda Constitucional nº 45/04, criou o dispositivo
acima mencionado, tudo em conformidade com a letra “C” da questão.
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28. TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça Bonita Indústria de
Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA). Considerando que Joana reside em
Petrolina (PE), eventual reclamação trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser
distribuída para uma das Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no da
prestação dos serviços.
(D) Salvador ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local da contratação ou no da prestação
dos serviços.
(E) Petrolina, que é o local do domicílio da trabalhadora.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Segue a regra do art. 651 da CLT, de que a ação
trabalhista é ajuizada no local da prestação dos serviços, independentemente do local da
contratação ou domicílio do reclamante. No caso em tela, o trabalho foi desenvolvido em
Juazeiro/BA, que é o único local competente, conforme letra “B”. Geralmente nessas questões
são inseridos dados como local da contratação e domicílio apenas para confundir o candidato.
Mantenha-se firme e marque o local da prestação dos serviços.
29. TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda Constitucional
45/2004, tendo sido definidas pelo legislador constituinte hipóteses que, até então, geravam
diversas discussões. NÃO se inserem, porém, nesse contexto de ampliação da competência
material da Justiça do Trabalho as ações
(A) envolvendo o exercício do direito de greve.
(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Um dos temas mais cobrados em concursos da FCC sobre
competência material da Justiça do trabalho é o inciso VII do art. 114 da CF/88, assim redigido:
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Percebam que a Justiça do Trabalho possui competência para as ações em que se discuta
eventual penalidade administrativa imposta por órgão de fiscalização das relações de trabalho,
como o MTE. A questão diz que a competência seria para ações em que se discuta penalidade
imposta pelo INSS em relação às contribuições previdenciárias devidas. A Justiça do Trabalho
não possui competência para tanto. Trata-se de uma “boa pegadinha”.
30. TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador para trabalhar
na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas Ltda. que fica em Feira de
Santana. Considerando que a sede da empresa fica em São Paulo, de acordo com as regras
sobre competência territorial previstas em lei, a competência para o ajuizamento de
reclamação trabalhista por Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do
Trabalho de
(A) São Paulo.
(B) Feira de Santana.
(C) qualquer uma das localidades, à escolha de Fernando.
(D) Camaçari.
(E) Salvador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta aqui era simples: bastava lembrar que a ação
trabalhista é proposta no local da prestação dos serviços, independentemente do local da
contratação. No exemplo, o trabalho ocorreu em Feira de Santana, razão pela qual esse é o local
competente, conforme letra “B”. A regra encontra-se no art. 651 da CLT, que precisa ser lido e
relido para as provas.
31. TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função de
montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em Marechal
Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como
que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual reclamação trabalhista, no
tocante à competência territorial deverá ser ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial, neste caso
específico, será a que consta no art. 651, §3º da CLT, haja vista que a empresa desenvolve as
atividades em diversos lugares, ou seja, fora do local da contratação. Vejamos o dispositivo legal:
O contrato foi celebrado em Maceió e os serviços prestados em vários locais. Assim, poderá a
ação ser ajuizada em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços, conforme letra
“E” da questão.
32. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas, residente na cidade de Apucarana, foi
contratada em Londrina para trabalhar como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de
Turismo Semideuses Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha avisado o seu
empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação reclamatória trabalhista
postulando a sua reintegração por estabilidade de gestante. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
b) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação.
c) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado.
d) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora.
e) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial no processo do
trabalho encontra-se no art. 651 da CLT, que prevê ser competente a Vara do Trabalho do local da
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prestação dos serviços. Pouco importa o local da contratação, da sede da empresa ou do domicílio
do empregado, pois a regra geral leva em consideração o local da prestação dos serviços, apenas.
Na hipótese, a ação deverá ser ajuizada em Curitiba, pois a questão afirma que a obreira trabalhou
dois anos naquela cidade, antes de ser demitida injustamente. Transcreve-se o dispositivo da CLT,
pois sempre é cobrado nas provas da FCC.
As demais assertivas, como tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas em separado.
33. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme normas legais que regulam a matéria, a
competência da Justiça do Trabalho EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de fiscalização
das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes da
relação de trabalho.
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e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho escravo e
trabalho infantil irregular.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A Justiça do Trabalho não possui competência criminal,
mesmo paras os crimes contra a organização do trabalho, trabalho escravo e trabalho infantil. O
STF decidiu na ADI nº 3684 que a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, de forma
alguma, para nenhum crime.
34. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à organização e competência da Justiça do
Trabalho, conforme previsões contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do
Trabalho, é correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de medida
cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
e) em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de celebração do
contrato ou naquela da prestação dos respectivos serviços.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra geral acerca da competência territorial encontra-se
prevista no art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços. Contudo, o §3º daquele
dispositivo versa que:
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Percebe-se que se trata da redação da letra “E”, considerada correta. Nessa hipótese, em que se
encaixa o Circo como empregador, o empregado poderá optar pelo local da contratação ou
prestação dos serviços para ajuizamento da reclamação trabalhista, já que a empresa se desloca
como um todo enquanto há a prestação dos serviços.
Letra “A”: incorreto, pois se cabe ao STF o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade,
também cabe àquele Tribunal o julgamento da ação cautelar, pois ser acessória àquela primeira.
Letra “B”: incorreto, pois o art. 115 da CF/88 não fala em aprovação pelo Senado Federal.
Letra “C”: incorreto, pois essa competência está inserida no art. 114, VII da CF/88.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 652, III da CLT confere tal competência para a Justiça do
Trabalho.
35. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva, domiciliada no município de Duque de
Caxias, foi contratada no município de Resende para trabalhar na empresa Olimpo
Empreendimentos. Durante todo o contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo,
sede da sua empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber as
verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o ajuizamento de
reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Mais uma questão que leva em consideração a regra do
art. 651 da CLT, que trata do local da prestação dos serviços como o competente para o
ajuizamento da reclamação trabalhista. Pouco importa o local da contratação ou o domicílio do
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empregado, e sim, o local da prestação dos serviços, que na hipótese é Friburgo. As demais
alternativas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
36. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de Mandados / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Sobre a
organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente,
é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da relação
de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus serviços
ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente
da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A resposta correta da FCC encontra-se no art. 112 da CF/88,
sendo esse um dos artigos mais cobrados em provas de concursos trabalhistas, quando o assunto é
organização/competência da Justiça do Trabalho. Transcreve-se o mesmo, que deve ser decorado:
Percebe-se que, apesar do Juízo que proferiu a decisão ser da justiça comum estadual, o recurso
será dirigido ao TRT.
Letra “A”: incorreto, pois tal competência está expressa no art. 652, V da CLT.
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Letra “B”: incorreto, pois o art. 651 da CLT diz que a competência é da Vara do Trabalho do local da
prestação dos serviços.
Letra “D”: incorreto, pois o art. 111-A da CF fala em maioria absoluta do Senado Federal.
Letra “E”: incorreto, pois o art. 114, VIII da CF/88 não inclui a execução do imposto de renda.
37. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A Constituição Federal e a Consolidação das Leis do
Trabalho NÃO inserem na competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos
dissídios e ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.
e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças condenatórias.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. As ações coletivas de natureza econômica e jurídica a que
se refere a FCC, são os dissídios coletivos. Tais ações realmente não são da competência das Varas
do Trabalho, e sim, dos Tribunais, podendo ser de competência originária dos TRTs ou do TST, a
depender da extensão das categorias em conflito.
Letra “A”: errada, pois o art. 652, I da CLT prevê tal competência.
Letra “C”: errada, pois o art. 652, III da CLT prevê tal competência.
Letra “D”: errada, pois o art. 114, III da CF traz tal competência.
Letra “E”: errada, pois o art. 114, VIII da CF e a Súmula nº 368, I do TST narram tal competência.
38. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado
em Angra dos Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no município
do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista questionando o motivo
da rescisão contratual e postular indenização por danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Uma vez mais a questão se refere ao local do ajuizamento
da ação trabalhista, qual seja, o da prestação dos serviços, conforme art. 651 da CLT. Na questão,
o local da prestação dos serviços foi o Rio de Janeiro, razão pela qual ali deverá ser ajuizada a
demanda, independentemente do local da contratação ou do domicílio do empregado. As
demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não precisam ser analisadas
individualmente.
39. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos das previsões da Constituição Federal e
da Consolidação das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social, sendo
partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão
de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A competência para julgar as demandas envolvendo
trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o OGMO está descrita no art. 652, V da
CLT, nos seguintes termos:
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Letra “A”: tais demandas estão inseridas na competência da Justiça Comum Federal, conforme art.
109, I da CF/88.
Letra “B”: a prestação de contas do Ministro do Trabalho não se insere na competência da Justiça
do Trabalho (art. 114 da CF/88 e Art. 652 da CLT)
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência para as ações do controle concentrado de
constitucionalidade.
Letra “D”: nos termos da ADI 3684 do STF, a Justiça do Trabalho não possui competência
criminal.
40. ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) É
da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
b) Demanda envolvendo servidor público estatutário e exercício do direito de greve.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas impostas
aos empregadores por órgãos de fiscalização.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para o habeas corpus e habeas data estão
insertas no art. 114, IV da CF/88, assim redigido:
Letra “B”: as demandas envolvendo estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho,
conforme ADI 3395-6 do STF.
Letra “C”: o conflito com o STJ será julgado pelo STF.
Letra “D”: o mandado de injunção não se encontra na competência estabelecida no art. 114 da
CF/88.
Letra “E”: as penalidades tributárias não são da competência da Justiça do Trabalho.
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41. Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade satélite Gama, foi contratada
pela Sede da empresa especializada em cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília, para
exercer a função de costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu primeiramente
suas atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após 1 ano, foi
transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente transferida para outra
filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em que exerce suas funções. Porém,
Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral praticado pelo seu superior hierárquico no
ambiente de trabalho. Tal assédio está tornando insustentável a manutenção do contrato de
trabalho. Assim, Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à rescisão
indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,
Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
a) em Brasília ou na cidade satélite Taguatinga.
b) em Brasília.
c) na cidade satélite Gama ou em Brasília.
d) tanto em Vitória, como nas cidades satélites de Palmas ou Taguatinga.
e) na cidade satélite Taguatinga.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Como vocês já sabem, a regra do art. 651 da CLT prescreve
que a ação trabalhista será ajuizada no local da prestação dos serviços. Na hipótese da questão, a
empregada prestou serviços em mais de uma localidade, sendo transferida por diversas vezes. O
último local de prestação dos serviços foi Taguatinga, razão pela qual ali deverá ser ajuizada a
demanda. Esse é o entendimento majoritário: havendo transferências, a ação será ajuizada no
último local da prestação dos serviços.
Não há necessidade de analisar as demais alternativas, pois tratam do mesmo assunto.
42. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da
Previdência Social).
c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo
empregatício reconhecido por sentença.
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COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. As ações que decorrem do exercício do direito de greve são
da competência da Justiça do Trabalho, nos termos do art. 114, II da CF/88. Além disso, temos
também a Súmula Vinculante nº 23 do STF, que possui a seguinte redação:
Letra “B”: não se incluem as penalidades impostas pelo Ministério da Previdência Social, e sim,
apenas do Ministério do Trabalho e Emprego, pois esse é o órgão de fiscalização das relações de
trabalho.
Letra “C”: o período do vínculo empregatício reconhecido por sentença não compete à Justiça do
Trabalho, nos termos da Súmula nº 368, I do TST.
Letra “D”: está incompleta, pois é omissa em relação aos Municípios, conforme art. 114, I da
CF/88.
Letra “E”: a única “questão sindical” que é da competência da Justiça do Trabalho é sobre
“representação sindical”, ou seja, mais restrito.
43. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções de impedimento ou suspeição do juiz de
Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal Regional
do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.
e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
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As demais alternativas, por tratarem do mesmo tema, não precisam ser analisadas em separado.
44. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio laborava para a empresa XWZ na função de
auxiliar administrativo, tendo sido dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não
efetuou corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar com a
respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que Márcio foi dispensado
quando laborava em União dos Palmares; que a matriz da empresa XWZ fica na cidade de
Maceió; que Márcio foi contratado na filial da empresa em Atalaia e que exerceu suas
atividades em Arapiraca nos 2 primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio
deverá ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O último local da prestação dos serviços por Márcio foi
União dos Palmares, razão pela qual ali deve ser ajuizada a demanda trabalhista. Nos termos do
art. 651 da CLT, cabe o ajuizamento da ação trabalhista no local da prestação dos serviços. Se
houve transferência, será o último local da prestação dos serviços, como já dito.
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
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45. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As competências em razão da pessoa, da função e da
matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Os três critérios de competência narrados – pessoal,
funcional e material – são absolutos, ou seja, criados no interesse do Estado, podem ser
reconhecidos de ofício pelo Magistrado. Insere-se quadro abaixo diferenciando os critérios
absolutos e relativos de competência:
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da competência.
46. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e
competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido em
24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da
relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização dos
atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. Sabe-se que a regra do art. 651 da CLT é de que a
competência das Varas do Trabalho é determinada pelo local da prestação dos serviços e não da
contratação ou domicílio do empregado. Transcreve-se o art. 651, caput da CLT:
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47. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Quanto à
organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da relação
de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação ou
domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado, reclamante
ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos
e empregadores.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”. Provando ser uma das informações mais cobradas pela
FCC nos concursos mais recentes, o art. 651 da CLT, acerca da competência territorial, aparece
mais uma vez. A assertiva “B” está incorreta, pois independe o lugar da contratação ou domicílio
do empregado, e sim, tão somente o local da prestação dos serviços. As demais assertivas estão
corretas pelos seguintes motivos:
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48. ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
a) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ou pela
cláusula do foro de eleição.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade
mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo
em contrário.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da extinção do contrato
de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmação contida na assertiva “B” está em conformidade
com o §2º do art. 651 da CLT, que trata dos trabalhadores brasileiros no exterior. Nos termos do
dispositivo, temos:
Letra “A”: não se admite a cláusula de eleição de foro no direito do trabalho, não produzindo
efeitos se inserida no contrato.
Letra “B”: errado, pois o §1º do art. 651 da CLT diz o seguinte: “Quando for parte de dissídio
agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha
agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da
localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima”.
Letra “C”: para o avulso, a competência também é do local da prestação dos serviços, conforme
art. 651 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o §3º do art. 651 da CLT diz em local da contratação ou prestação dos
serviços, e não da extinção do contrato.
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49. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a CLT, com relação à competência em
razão do lugar, não estando o empregado viajante comercial subordinado a agência ou filial,
mas à matriz da empresa empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista
a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
b) do local da última prestação de serviços realizada pelo reclamante.
c) do domicílio do reclamante, apenas.
d) do local da primeira prestação de serviços realizada pelo reclamante.
e) do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Essa é a hipótese descrita no §1º do art. 651 da CLT, assim
redigido:
Como não há subordinação à agência ou filial, ou inexistindo aquelas, a competência será da Vara
do Trabalho do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.
As demais não precisam ser analisadas em separado, pois tratam do mesmo assunto.
50. ( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
b) ações postulando cobrança de honorários advocatícios.
c) ações penais decorrentes das relações de trabalho, a partir do advento da Emenda
Constitucional no 45, de 2004.
d) os mandados de segurança, individuais ou coletivos, habeas corpus, habeas data, quando o ato
questionado envolver matéria relacionada às relações de trabalho, inclusive de servidores públicos
estatutários.
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e) ações de indenização por dano moral ou patrimonial, ainda que não decorrentes diretamente
das relações de trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência material da Justiça do Trabalho encontra-se
no art. 114 da CF, sendo que o inciso VII afirma:
“as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos
empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho”.
Perceba que é exatamente a situação descrita na letra “A”, que pode ser ilustrada com uma ação
visando a desconstituição de uma multa aplicada pelo Fiscal do Trabalho.
Letra “B”: os honorários advocatícios, desde que não sejam de sucumbência, são cobrados na
Justiça Comum, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “C”: a Justiça do Trabalho não possui competência criminal, conforme decidiu o STF na SDI
3684.
Letra “D”: Os servidores estatutários não são da competência da Justiça do Trabalho, conforme
decidiu o STF na ADI 3395-6.
Letra “E”: o art. 114, VI da CF/88 diz que os danos devem decorrer de relação de trabalho.
51. ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do Trabalho e um Juiz de Direito,
este no exercício da jurisdição trabalhista, na forma do artigo 668 da Consolidação das Leis do
Trabalho, deverá ser julgado pelo
a) Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer hipótese.
b) Superior Tribunal de Justiça, em qualquer hipótese.
c) Tribunal Regional do Trabalho, se a competência geográfica de ambos estiver afeta a um mesmo
Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal de Justiça do Estado em que se situar a Vara Cível.
e) Tribunal Regional Federal em que se situarem as unidades judiciárias conflitantes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O art. 112 da CF/88 diz que a lei pode atribuir
competência trabalhista aos Juízes de Direito, que atuarão como se fossem Juízes do Trabalho.
Assim, se surge um conflito de competência entre Vara do Trabalho e Juízo de Direito investido
de jurisdição trabalhista, é o mesmo que dizer que o conflito está ocorrendo entre duas Varas do
Trabalho. Se esses juízos estiverem vinculados ao mesmo Tribunal Regional do Trabalho, caberá
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52. ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº 45/04, ocorrendo violação a
direito líquido e certo do empregador, por ato do Delegado Regional do Trabalho, em matéria
de disciplina de horário de trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso cabível de
decisão desfavorável, serão da competência do
a) juiz federal comum e do Tribunal Regional Federal.
b) Tribunal Regional Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
c) juiz do trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
e) juiz federal comum e do Tribunal Regional do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Nos termos do art. 114, IV da CF, o mandado de segurança
nessa hipótese será da Justiça do Trabalho. Como não há qualquer prerrogativa do tribunal, o
MS será impetrado perante a Vara do Trabalho. Da sentença proferida nesse mandado de
segurança, será interposto o recurso ordinário, conforme art. 895 da CLT, sendo da competência
do Tribunal Regional do Trabalho. As demais assertivas tratam do mesmo assunto, razão pela
qual não precisam ser analisadas separadamente.
53. ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Execução; Competência; ) Detém a competência para a execução de
título executivo extrajudicial:
a) o juiz que teria competência para conhecer do litígio.
b) o Presidente do Tribunal.
c) as Turmas do Tribunal.
d) a Seção Especializada em Dissídios Individuais.
e) o juiz auxiliar das execuções.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A competência para a execução de título executivo
extrajudicial encontra-se prevista no art. 877-A da CLT, assim redigido:
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54. ( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda Constitucional nº 45, definiu-se a
competência da Justiça do Trabalho para as ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se sujeitos a
regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de aposentadoria.
b) de indenização decorrentes de acidente do trabalho movidas pelos segurados contra o INSS -
Instituto Nacional do Seguro Social.
c) de cobrança decorrentes de qualquer contrato de prestação de serviços.
d) de cobrança de qualquer benefício previdenciário.
e) de indenização decorrente de acidente do trabalho movidas pelo empregado contra o
empregador.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A EC nº 45/04 em muito alterou o art. 114 da CF/88,
trazendo em seu inciso VI a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar “as ações
de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho”. Assim,
mostra-se correta a letra “E”. Além disso, A Súmula Vinculante nº 22 do STF e a Súmula nº 367 do
STJ também tratam do tema. Transcreve-se a Súmula Vinculante para conhecimento:
Letra “A”: O STF decidiu na ADI 3395-6, que a competência da Justiça do Trabalho não alcança os
servidores públicos estatutários. Apenas os celetistas.
Letra “B”: As demandas ajuizadas pelos segurados em face do INSS por acidente de trabalho são da
competência da Justiça Comum, nos termos do art. 109, I da CF.
Letra “C”: As cobranças decorrentes de contratos de prestação de serviços são da competência da
Justiça Comum Estadual, conforme Súmula nº 363 do STJ.
Letra “D”: cobrança de benefício previdenciário, em regra, cabe à Justiça Comum Federal, por ser
parte o INSS.
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4. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
A Constituição Federal de 1988 dispõe expressamente sobre a competência material da Justiça do
Trabalho e, entre essas disposições, NÃO prevê a competência da Justiça do Trabalho para
processar e julgar
a) as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver
matéria sujeita à sua jurisdição.
c) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
d) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
e) os crimes contra a organização do trabalho e as causas acidentárias em face do Instituto
Nacional do Seguro Social.
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5. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Asclépio, residente e domiciliado em Manaus, participou de processo seletivo e foi contratado na
cidade de Brasília, onde se localiza a sede da empresa Orfheu Informática S/A, para trabalhar como
programador, na filial da empresa no Município de Campo Grande. No contrato de trabalho as
partes convencionaram como foro de eleição a comarca de São Paulo. Após dois anos de contrato,
Asclépio foi dispensado por justa causa sem receber nenhuma verba rescisória, retornando para
Manaus. Não concordando com o motivo da sua rescisão, o trabalhador resolveu ajuizar
reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora. Conforme a regra de competência
territorial prevista na lei trabalhista a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho de
a) Brasília, por ser a sede da empresa reclamada.
b) Brasília, por ser o local da contratação.
c) Manaus, local de seu domicílio.
d) Campo Grande, local da prestação dos serviços.
e) São Paulo, foro de eleição contratual.
6. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho instituíram regras sobre
organização e competência da Justiça do Trabalho e dos órgãos que a compõem. Em observância a
tais normas,
a) é competência da Justiça do Trabalho a apreciação de ação proposta por empresa para anulação
de penalidade imposta em auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho, por
inobservância da cota de contratação de pessoas com deficiência.
b) o Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, interpretou ser da
competência da Justiça do Trabalho a apreciação de demandas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo.
c) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de dezessete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do
Senado Federal.
d) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, nove juízes, recrutados
exclusivamente na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
e) a Justiça do Trabalho passou a ser competente para julgar as ações de indenização por dano
moral decorrentes da relação de emprego somente a partir da Emenda Constitucional n° 45/2004,
visto que o texto original da Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência do Tribunal Superior
do Trabalho não admitiam o processamento de tais ações na Justiça Especializada.
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7. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Analista Judiciário - Oficial de
Justiça Avaliador
A empresa Olimpos Construções S/A, com sede em Brasília, contratou empregado brasileiro
através de sua sucursal em São Paulo, para gerenciar as obras existentes na Turquia, lugar onde
prestou serviços durante dois anos. Rescindido o contrato o empregado retorna ao Brasil,
pretendendo acionar o seu empregador em razão de créditos trabalhistas que entende devidos.
Nessa situação, conforme regra prevista na Consolidação das Leis do Trabalho,
a) é incompetente a autoridade judiciária brasileira, para conhecer da reclamação trabalhista, que
deveria ser ajuizada na Turquia, local da prestação dos serviços.
b) se houver foro de eleição expressamente previsto no contrato, será este o competente para
conhecer da reclamação trabalhista.
c) será competente para conhecer da ação trabalhista o foro de opção contratual do empregado,
podendo ser o da contratação, da prestação de serviços ou o da demissão.
d) a autoridade judiciária brasileira é incompetente, devendo a ação ser proposta no País em que o
empregado foi contratado.
e) a autoridade judiciária trabalhista brasileira é competente para conhecer da reclamação
trabalhista, salvo se houver Convenção Internacional dispondo em contrário.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de Justiça
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes de Brasília e demais cidades-satélite
do Distrito Federal resolve interpor dissídio coletivo de greve, sendo que a competência para
conhecê-lo será
(A) da Vara do Trabalho situada na área do dissídio coletivo.
(B) da Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Superior do Trabalho.
(C) do Ministério Público do Trabalho, junto à Procuradoria Geral do Trabalho.
(D) da Comissão de Conciliação Prévia intersindical da categoria no Distrito Federal.
(E) do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, Distrito Federal, com sede em Brasília.
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -Oficial de Justiça
Zeus é estivador inscrito e atuando como trabalhador avulso no Porto do Rio de Janeiro. Há alguns
meses ele não tem concordado com os repasses que estão sendo efetuados pelos trabalhos
realizados, entendendo ser credor de diferenças. Consultou um Advogado para ajuizar ação em
face do Órgão Gestor de Mão de Obra e o operador portuário, demanda esta que deverá ser
proposta perante a
(A) Justiça Comum Estadual, porque o trabalhador avulso é considerado autônomo sem vínculo de
emprego com o órgão de mão de obra.
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(B) Justiça do Trabalho, ainda que o pedido seja somente de diferenças de repasses.
(C) Justiça do Trabalho, desde que formule pedido principal de reconhecimento de vínculo de
emprego e, acessoriamente de diferenças de repasses.
(D) Justiça Federal, porque a matéria portuária é de segurança do Estado Federativo e, portanto,
de ordem nacional.
(E) Justiça Comum Estadual ou Justiça do Trabalho, visto que se tratando de matéria de relação de
trabalho em sentido amplo, cabe ao trabalhador a opção.
10. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Péricles pretende ingressar com reclamação trabalhista para receber indenização por danos morais
em face do Banco Horizonte S/A em razão da alegação de assédio moral. Conforme previsão legal
contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a ação deverá ser proposta na Vara do Trabalho do
local
(A) da sua contratação.
(B) do seu domicílio.
(C) da matriz do Banco empregador.
(D) da prestação dos serviços.
(E) escolhido pelas partes na celebração do contrato.
11. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
Poseidon prestou concurso público e foi aprovado tomando posse como agente de fiscalização
sanitária no combate ao “mosquito da dengue”, vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de
Sergipe, pelo regime jurídico estatutário. Decorridos dezoito meses de serviço, houve atraso no
pagamento de salários e a inadimplência da verba denominada adicional de insalubridade.
Inconformado com a situação, Poseidon pretende ajuizar ação cobrando seus direitos, sendo
competente para processar e julgar a
(A) Justiça Federal, porque embora o servidor seja estadual, a matéria envolve questão de
natureza sanitária de repercussão nacional, relacionada à epidemia do “mosquito da dengue”.
(B) Justiça Comum Estadual, porque envolve todo servidor público estadual, independente do seu
regime jurídico de contratação.
(C) Justiça do Trabalho, porque se trata de ação oriunda da relação de trabalho, abrangido ente de
direito público da Administração pública direta estadual.
(D) Justiça do Trabalho, porque independente do ente envolvido, a matéria discutida relaciona-se
com salários e adicional de insalubridade, portanto direitos de natureza trabalhista.
(E) Justiça Comum Estadual, porque a relação de trabalho prevista no artigo 114, I da CF, não
abrange as causas entre o Poder Público e servidor regido por relação jurídica estatutária.
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12. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Hera participou de processo seletivo e foi contratada como música instrumentista da Orquestra do
Banco Ultra S/A, no Município de Itabaiana/SE, onde tem o seu domicílio. No contrato de trabalho
foi estipulado como foro de eleição para propositura de demanda trabalhista o Município de
Aracaju/SE. O banco possui agências em todos estados do Brasil e a sua sede está localizada em
Brasília/DF. Durante os oito meses em que foi empregada do Banco, Hera exerceu suas funções
apenas no Município de Aracaju/SE. Caso decida ajuizar reclamação trabalhista em face de seu ex-
empregador, deverá propor em
(A) Aracaju, porque foi o local da prestação dos serviços.
(B) Aracaju, por ser o foro de eleição previsto em contrato de trabalho.
(C) Itabaiana, porque é o foro do seu domicílio.
(D) Brasília, por estar situada a sede do Banco reclamado.
(E) Aracaju, Itabaiana ou Brasília, dependendo da sua própria conveniência como reclamante.
13. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Apolo, auditor empregado da empresa de auditoria externa Fenix S/A, foi dispensado por justa
causa diante da alegação de desídia no desempenho das suas funções. O trabalhador pretende
ajuizar reclamatória trabalhista questionando o motivo da rescisão e postulando o pagamento de
verbas rescisórias e horas extraordinárias não remuneradas. No caso, trata-se de empregador que
promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho. De acordo com as regras
de competência territorial Apolo deverá ingressar com a ação:
a) Somente no local da prestação de serviços.
b) No foro de celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
c) Não havendo regras na Consolidação das Leis do Trabalho sobre a matéria, poderá escolher
qualquer comarca do Estado em que tem seu domicílio.
d) No foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
e) Na sede da empresa ou na capital do Estado em que ocorreu a contratação.
14. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico Judiciário - Área
Administrativa
Os órgãos do Poder Judiciário possuem competência própria fixada na lei, seja em relação à
matéria ou quanto às pessoas. Assim, a Justiça do Trabalho é competente para apreciar e julgar
a) ações que envolvam direito de greve.
b) execuções de contribuições de Imposto de Renda dos trabalhadores que não declararam seus
rendimentos salariais durante o contrato de trabalho.
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16. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário
A competência é considerada como medida da jurisdição. Em se tratando de competência
territorial das Varas do Trabalho, a regra geral prevista na Consolidação das Leis do Trabalho é
fixada
a) pelo local onde foi realizada a contratação.
b) pelo domicílio eleitoral do empregado.
c) pelo domicílio civil do empregador, quando esse for pessoa física.
d) pela matriz da empresa pública, na capital do Estado onde é a sede do Tribunal Regional.
e) pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
17. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário
- Área Judiciária. Os normativos constitucionais NÃO atribuem competência material à Justiça
do Trabalho para processar e julgar
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18. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Há previsão legal atribuindo aos órgãos judiciais as questões que devem estar afetas ao seu
julgamento, assim como os órgãos judiciais trabalhistas têm traçados em lei os seus poderes para
conhecer e solucionar as lides. Sobre o tema, conforme ordenamento jurídico é INCORRETO
afirmar:
a) Como regra, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o
empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
b) Compete às Varas Cíveis da Justiça Federal julgar as ações envolvendo trabalhadores portuários
e os operadores portuários ou Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO, decorrentes da relação de
trabalho, por envolver questão estratégica nacional.
c) A Justiça do Trabalho tem competência para analisar e decidir sobre as ações relativas às
penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações
de trabalho.
d) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou
patrimonial, decorrentes da relação de trabalho.
e) É da competência das Varas do Trabalho conhecer e julgar os dissídios resultantes de contratos
de empreitada em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
19. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista Judiciário
Conforme norma constitucional é competência da Justiça do Trabalho processar e julgar
a) ação de reparação por dano material em face do órgão previdenciário em razão de não
concessão de aposentadoria por invalidez.
b) demanda possessória envolvendo um sindicato de categoria profissional que alega ser
proprietário do prédio onde está estabelecido o Sindicato da respectiva categoria econômica.
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20. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária Conforme previsão legal, uma ação de indenização por danos materiais e
morais em razão de acidente de trabalho sofrido pelo empregado, por negligência do
empregador, que tenha lhe ocasionado sequelas, deve ser proposta na Vara
Parte superior do formulário
a) Acidentária da Justiça Estadual da comarca em que o autor tem o seu domicílio.
b) Acidentária da Justiça Federal da comarca em que a empresa tem a sua sede.
c) do Trabalho da comarca em que foi celebrado o contrato de trabalho.
d) do Trabalho da comarca onde houve a prestação dos serviços.
e) Acidentária da Justiça Estadual ou do Trabalho da comarca em que se situa a sede da empresa, a
critério do autor interessado.
21. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. O viajante comercial Odin pretende mover ação trabalhista em face da sua
empregadora Empresa Pública Delta S/A, por entender que o seu gerente cometeu ato ilícito
que lhe feriu a honra e boa fama, postulando indenização por danos morais no valor de R$
100.000,00, cumulada com pedido de pagamento de diferenças de comissões ajustadas no
valor de R$ 5.000,00. Segundo regras contidas em legislação própria quanto à competência
territorial, a ação deve ser proposta na Vara
Parte superior do formulário
a) do local onde foi celebrada a sua contratação.
b) da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
subordinado.
c) do foro de eleição previsto no contrato de trabalho firmado entre as partes.
d) da Justiça Federal da Capital do Estado onde a ré tenha sede, por se tratar de empresa pública.
e) do foro de celebração do contrato ou no foro de domicílio do gerente que lhe ofendeu, em
razão de ser esse o principal pedido do autor.
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22. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Conforme normas contidas na Constituição Federal brasileira, a competência
da Justiça do Trabalho abrange
Parte superior do formulário
a) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre
autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro, ou do Distrito Federal, ou entre as
deste e da União.
b) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.
c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira que possam interferir nas relações de trabalho.
e) as ações que visam dirimir conflitos fundiários, por meio de Varas especializadas com
competência exclusiva que serão criadas pelo Tribunal competente.
23. TRT/SP – 2013: Mateus, residente na cidade de São Bernardo do Campo, foi contratado em
Diadema para trabalhar como Auxiliar Administrativo da Empresa Tudo Azul Ltda., cuja matriz
está sediada em São Caetano do Sul. Após dois anos de contrato prestado na filial da empresa
em São Paulo, foi dispensado, mesmo tendo informado ao empregador que está em vias de se
aposentar. Mateus decidiu ajuizar reclamação trabalhista requerendo sua reintegração ao em-
prego por estabilidade pré aposentadoria. No presente caso, a Vara do Trabalho competente
para processar e julgar a demanda é a do município de
(A) São Paulo, por ser o local da prestação de serviços.
(B) São Caetano do Sul, em razão de ser a matriz da empresa empregadora.
(C) São Paulo, porque, neste caso, a comarca competente é a Capital do Estado.
(D) São Bernardo do Campo, por ser o local da residência do trabalhador.
(E) Diadema, porque foi o local da contratação do trabalhador.
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IV. as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho.
Está correto o que consta em
(A) I e III, apenas.
(B) I, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
25. TRT/GO – 2013: Lucas, residente em Brasília, foi contratado pela empresa Thor Industrial, em
sua filial da cidade de Catalão, para trabalhar como viajante comercial. Durante o contrato de
trabalho prestou serviços em várias cidades do Estado de Goiás e no Distrito Federal, sempre
subordinado à diretoria comercial regional de Catalão. A sede da empresa está localizada na
cidade de Goiânia. Após quatro anos, foi dispensado sem receber saldo salarial, férias vencidas
e verbas rescisórias. A competência territorial para o ajuizamento da reclamação trabalhista é
de
(A) Catalão, por ser a cidade da filial em que ele esteve subordinado.
(B) qualquer cidade onde ele tenha trabalhado, exceto Brasília por pertencer ao Distrito Federal.
(C) Brasília, por ser a Capital Federal do Brasil.
(D) Goiânia, por ser a sede da empresa empregadora.
(E) Goiânia, Catalão ou Brasília, sendo que a escolha será da empresa empregadora.
26. (Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Segundo normas legais contidas na Consolidação das
Leis do Trabalho sobre competência das Varas e dos Tribunais do Trabalho é INCORRETO
afirmar:
a) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da
relação de trabalho.
b) O empregado poderá apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da
prestação dos respectivos serviços quando o empregador promover a realização de atividades fora
do lugar do contrato de trabalho.
c) A competência dos Tribunais Regionais nos casos de dissídio coletivo determina-se pelo local
onde este ocorrer ou pela sede da empresa envolvida no conflito, cabendo a escolha ao sindicato
da categoria econômica.
d) A jurisdição de cada Vara do Trabalho abrange todo o território da Comarca em que tem sede,
só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
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27. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A empresa Delta Participações sofreu fiscalização de
natureza trabalhista, ocasião em que o agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho
verificou irregularidade e lavrou auto de infração com aplicação de multa administrativa. A
empresa resolveu questionar judicialmente essa penalidade administrativa, sendo da
competência material da Justiça
a) Comum Estadual, por cuidar de questionamento de ato de Delegacia Regional do Trabalho.
b) Federal, por se tratar de discussão sobre ato de autoridade federal, vinculada ao Ministério do
Trabalho.
c) do Trabalho, por força de Emenda Constitucional que lhe atribuiu novas competências e criou
dispositivo específico prevendo essa matéria.
d) Federal, porque não se discute relação de emprego entre empregador e empregado.
e) Estadual em Vara Especializada da Fazenda Pública, por se tratar de discussão de ato de agente
público.
28. TRT/BA – 2013: Joana foi contratada em Salvador (BA) pela empresa Moça Bonita Indústria de
Confecções Ltda., para prestar serviços em Juazeiro (BA). Considerando que Joana reside em
Petrolina (PE), eventual reclamação trabalhista que Joana pretenda ajuizar deverá ser
distribuída para uma das Varas do Trabalho de
(A) Salvador, que é o local da contratação.
(B) Juazeiro, que é o local da prestação dos serviços.
(C) Petrolina ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local do domicílio do empregado ou no da
prestação dos serviços.
(D) Salvador ou Juazeiro, indiferentemente, ou seja, no local da contratação ou no da prestação
dos serviços.
(E) Petrolina, que é o local do domicílio da trabalhadora.
29. TRT/BA – 2013: A competência da Justiça do Trabalho foi ampliada pela Emenda Constitucional
45/2004, tendo sido definidas pelo legislador constituinte hipóteses que, até então, geravam
diversas discussões. NÃO se inserem, porém, nesse contexto de ampliação da competência
material da Justiça do Trabalho as ações
(A) envolvendo o exercício do direito de greve.
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(B) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em
relação às contribuições previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamento.
(C) em que se pleiteia indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de
trabalho.
(D) que versem sobre questões relativas a representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.
(E) decorrentes da relação de trabalho mantidas com entes de direito público externo.
30. TRT/BA – 2013: Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador para trabalhar
na filial da empresa Ao Homem Elegante Comércio de Roupas Ltda. que fica em Feira de
Santana. Considerando que a sede da empresa fica em São Paulo, de acordo com as regras
sobre competência territorial previstas em lei, a competência para o ajuizamento de
reclamação trabalhista por Fernando em face do ex-empregador é de uma das Varas do
Trabalho de
(A) São Paulo.
(B) Feira de Santana.
(C) qualquer uma das localidades, à escolha de Fernando.
(D) Camaçari.
(E) Salvador.
31. TRT/AL – 2013: Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função de
montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em Marechal
Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como
que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades
interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual reclamação trabalhista, no
tocante à competência territorial deverá ser ajuizada
(A) obrigatoriamente em Marechal Deodoro.
(B) obrigatoriamente em Maceió.
(C) obrigatoriamente no local em que prestou serviços em último lugar.
(D) em Maceió ou Marechal Deodoro.
(E) em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços.
32. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Athenas, residente na cidade de Apucarana, foi
contratada em Londrina para trabalhar como secretária da Diretoria Comercial da Empresa de
Turismo Semideuses Ltda., cuja matriz está sediada em Cascavel. Após dois anos de contrato
prestado na filial da empresa em Curitiba, foi dispensada, embora tenha avisado o seu
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empregador que estava grávida. Athenas decidiu ajuizar ação reclamatória trabalhista
postulando a sua reintegração por estabilidade de gestante. No presente caso, a Vara do
Trabalho competente para processar e julgar a demanda é a do município de
a) Londrina, porque foi o local da contratação da trabalhadora.
b) Cascavel, em razão de ser a matriz da empresa empregadora que é ré na ação.
c) Curitiba, porque nesse caso a comarca competente é a Capital do Estado.
d) Apucarana, por ser o local da residência da trabalhadora.
e) Curitiba, por ser o local da prestação dos serviços.
33. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Conforme normas legais que regulam a matéria, a
competência da Justiça do Trabalho EXCLUI a análise e julgamento de ações
a) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores.
b) oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da
administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores por órgãos de fiscalização
das relações de trabalho.
d) de indenizações por danos morais e também danos materiais ou patrimoniais, decorrentes da
relação de trabalho.
e) penais para apuração de crimes contra a organização do trabalho, incluindo trabalho escravo e
trabalho infantil irregular.
34. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto à organização e competência da Justiça do
Trabalho, conforme previsões contidas na Constituição Federal e na Consolidação das Leis do
Trabalho, é correto afirmar que
a) compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar originalmente o pedido de medida
cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade.
b) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo
Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades
administrativas impostas às empresas pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho.
d) não compete à Vara do Trabalho processar e julgar os conflitos resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice e não discuta verbas da relação de
emprego.
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35. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Minerva, domiciliada no município de Duque de
Caxias, foi contratada no município de Resende para trabalhar na empresa Olimpo
Empreendimentos. Durante todo o contrato de trabalho trabalhou no município de Friburgo,
sede da sua empregadora. Após três anos de labor, Minerva foi dispensada. Para receber as
verbas rescisórias que não foram pagas, a comarca competente para o ajuizamento de
reclamação trabalhista é a do município de
a) Resende, porque é o local onde foi firmado o contrato de trabalho.
b) Friburgo, porque é o local da prestação dos serviços da trabalhadora.
c) Duque de Caxias, porque é o local do domicílio da reclamante.
d) Rio de Janeiro, porque, além de ser a Capital do Estado, é a sede do Tribunal Regional do
Trabalho da 1a Região.
e) Duque de Caxias, Resende ou Friburgo, pois não há regra na CLT - Consolidação das Leis do
Trabalho regulando a competência territorial.
36. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de Mandados / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Sobre a
organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, nos termos da legislação vigente,
é correto afirmar que
a) a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da relação
de trabalho, visto que por envolver trabalho marítimo a competência é da Justiça Federal.
b) a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, foi contratado, independentemente do local onde prestou seus serviços
ao empregador.
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua
jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente
da República após aprovação pela maioria simples do Congresso Nacional.
e) a Justiça do Trabalho tem competência para processar e julgar a execução, de ofício, das
contribuições sociais previdenciárias e de imposto de renda, decorrentes das sentenças que
proferir.
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37. ( Prova: FCC – 2013 – TRT – 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) A Constituição Federal e a Consolidação das Leis do
Trabalho NÃO inserem na competência das Varas do Trabalho a apreciação e julgamento dos
dissídios e ações
a) em que se pretenda estabilidade no emprego.
b) coletivas de natureza econômica e jurídica, originalmente.
c) resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores.
e) para a execução de contribuições previdenciárias decorrentes de suas sentenças condenatórias.
38. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado
em Angra dos Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no município
do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado sem justa causa. Na presente
situação, a competência territorial para ajuizar reclamação trabalhista questionando o motivo
da rescisão contratual e postular indenização por danos morais é do município
a) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de indenização por danos morais.
b) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
c) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi contratado.
d) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do empregado.
e) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por atender a sua conveniência.
39. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Nos termos das previsões da Constituição Federal e
da Consolidação das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da Previdência Social, sendo
partes o trabalhador e o INSS.
b) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e Emprego, mediante parecer prévio
que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
c) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
d) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema
financeiro e a ordem econômico-financeira.
e) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão
de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
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40. ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; ) É
da competência da Justiça do Trabalho:
a) Habeas corpus e habeas data quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição.
b) Demanda envolvendo servidor público estatutário e exercício do direito de greve.
c) Mandado de segurança quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
conflito de competência com o Superior Tribunal de Justiça em matéria trabalhista.
d) Mandado de injunção quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição e
ações de indenização por dano moral ou patrimonial decorrentes da relação de trabalho.
e) Ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre
sindicatos e empregadores e ações relativas às penalidades tributárias e administrativas impostas
aos empregadores por órgãos de fiscalização.
41. Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Carmem Lúcia, moradora da cidade satélite Gama, foi contratada
pela Sede da empresa especializada em cerimônia matrimonial “Casar Ltda.”, em Brasília, para
exercer a função de costureira. Após a sua contratação, Carmem Lúcia exerceu primeiramente
suas atividades na filial da empresa na cidade de Vitória - Espírito Santo. Após 1 ano, foi
transferida para a cidade satélite Palmas e, há 5 anos, foi novamente transferida para outra
filial da empresa na cidade satélite Taguatinga, local em que exerce suas funções. Porém,
Carmem Lúcia vem sofrendo assédio moral praticado pelo seu superior hierárquico no
ambiente de trabalho. Tal assédio está tornando insustentável a manutenção do contrato de
trabalho. Assim, Carmem Lúcia pretende ajuizar Reclamação Trabalhista visando à rescisão
indireta do seu contrato de trabalho. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,
Carmem Lúcia deverá ajuizar tal ação
a) em Brasília ou na cidade satélite Taguatinga.
b) em Brasília.
c) na cidade satélite Gama ou em Brasília.
d) tanto em Vitória, como nas cidades satélites de Palmas ou Taguatinga.
e) na cidade satélite Taguatinga.
42. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
a) as ações que envolvam exercício do direito de greve.
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43. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As exceções de impedimento ou suspeição do juiz de
Vara do Trabalho serão julgadas pelo
a) juiz do trabalho especialmente indicado pela Corregedoria Geral do respectivo Tribunal Regional
do Trabalho.
b) Conselho Nacional de Justiça.
c) respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Superior do Trabalho.
e) Corregedor Geral do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
44. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Márcio laborava para a empresa XWZ na função de
auxiliar administrativo, tendo sido dispensado sem justa causa. A empresa empregadora não
efetuou corretamente o pagamento das verbas rescisórias, Márcio pretende ingressar com a
respectiva reclamação trabalhista. Dessa forma, considerando que Márcio foi dispensado
quando laborava em União dos Palmares; que a matriz da empresa XWZ fica na cidade de
Maceió; que Márcio foi contratado na filial da empresa em Atalaia e que exerceu suas
atividades em Arapiraca nos 2 primeiros anos de sua contratação, de acordo com a CLT, Márcio
deverá ingressar com a reclamatória em
a) Atalaia ou Maceió.
b) União dos Palmares.
c) Maceió.
d) Atalaia.
e) União dos Palmares, Maceió ou Arapiraca.
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45. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) As competências em razão da pessoa, da função e da
matéria são de natureza
a) absoluta, absoluta e relativa, respectivamente.
b) relativa.
c) relativa, absoluta e absoluta, respectivamente.
d) absoluta, relativa e absoluta, respectivamente.
e) absoluta.
46. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de Mandados / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e
competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido em
24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da
relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de
empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização dos
atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do
empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao
empregador.
47. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área Administrativa / Direito
Processual do Trabalho / Organização da Justiça do Trabalho; Competência; ) Quanto à
organização, jurisdição e competência da Justiça do Trabalho, é INCORRETO afirmar que
a) a Justiça do Trabalho é competente, para processar e julgar as ações entre trabalhadores
portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra decorrentes da relação
de trabalho.
b) a competência das Varas do Trabalho, em regra, é determinada pelo local da contratação ou
domicílio do empregado, ainda que tenha sido diversa a localidade onde o empregado, reclamante
ou reclamado, prestar serviços ao empregador.
c) conforme previsão constitucional compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações
sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos
e empregadores.
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d) os Tribunais Regionais do Trabalho serão compostos de, no mínimo, sete juízes, sendo um
quinto dentre advogados e membros do Ministério Público do Trabalho e os demais mediante
promoção de Juízes do Trabalho por antiguidade e merecimento, alternadamente.
e) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho haverá um distribuidor, cuja
principal competência é a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada
Vara, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados.
48. ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
Em relação à competência territorial da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
a) A competência é determinada pela localidade onde o empregado prestar serviços ou pela
cláusula do foro de eleição.
b) Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do
Trabalho da localidade em que a empresa tenha sede.
c) Quando for parte de dissídio trabalhador avulso, a competência será da Vara do Trabalho da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade
mais próxima.
d) A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo
em contrário.
e) Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da extinção do contrato
de trabalho.
49. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Competência; ) De acordo com a CLT, com relação à competência em
razão do lugar, não estando o empregado viajante comercial subordinado a agência ou filial,
mas à matriz da empresa empregadora será competente para apreciar reclamação trabalhista
a Vara
a) onde está localizada a matriz ou qualquer uma das agências ou filiais da empresa.
b) do local da última prestação de serviços realizada pelo reclamante.
c) do domicílio do reclamante, apenas.
d) do local da primeira prestação de serviços realizada pelo reclamante.
e) do domicílio do empregado ou a localidade mais próxima.
50. ( Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador / Direito Processual do Trabalho / Competência; )
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
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51. ( Prova: FCC - 2009 - DPE-MA - Defensor Público / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) O conflito positivo de jurisdição entre um Juiz do Trabalho e um Juiz de Direito,
este no exercício da jurisdição trabalhista, na forma do artigo 668 da Consolidação das Leis do
Trabalho, deverá ser julgado pelo
a) Tribunal Superior do Trabalho, em qualquer hipótese.
b) Superior Tribunal de Justiça, em qualquer hipótese.
c) Tribunal Regional do Trabalho, se a competência geográfica de ambos estiver afeta a um mesmo
Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal de Justiça do Estado em que se situar a Vara Cível.
e) Tribunal Regional Federal em que se situarem as unidades judiciárias conflitantes.
52. ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito Processual do Trabalho /
Competência; ) Após o advento da Emenda Constitucional nº 45/04, ocorrendo violação a
direito líquido e certo do empregador, por ato do Delegado Regional do Trabalho, em matéria
de disciplina de horário de trabalho, o mandado de segurança e eventual recurso cabível de
decisão desfavorável, serão da competência do
a) juiz federal comum e do Tribunal Regional Federal.
b) Tribunal Regional Federal e do Superior Tribunal de Justiça.
c) juiz do trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho.
d) Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho.
e) juiz federal comum e do Tribunal Regional do Trabalho.
53. ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Execução; Competência; ) Detém a competência para a execução de
título executivo extrajudicial:
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54. ( Prova: FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior de Procuradoria / Direito Processual do
Trabalho / Competência; ) Após a vigência da Emenda Constitucional nº 45, definiu-se a
competência da Justiça do Trabalho para as ações
a) movidas por servidores públicos contra a entidade estatal a que serviram, mesmo se sujeitos a
regime estatutário, quando a lide versar sobre seus vencimentos ou proventos de aposentadoria.
b) de indenização decorrentes de acidente do trabalho movidas pelos segurados contra o INSS -
Instituto Nacional do Seguro Social.
c) de cobrança decorrentes de qualquer contrato de prestação de serviços.
d) de cobrança de qualquer benefício previdenciário.
e) de indenização decorrente de acidente do trabalho movidas pelo empregado contra o
empregador.
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