Expressionismo - Resumo

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EXPRESSIONISMO

Conceitos principais:

O Expressionismo foi um movimento artístico da vanguarda europeia que surgiu no início do


século XX, na Alemanha. Os artistas dessa época buscavam retratar a realidade humana
de maneira subjetiva. A escola defendia a liberdade individual, por isso as suas obras eram
intensas, proporcionando ao espectador uma profunda reflexão, principalmente, sobre o
momento conturbado (guerra) que a sociedade alemã estava enfrentando.

Algumas das principais características desse movimento são: deformação da imagem visual
e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas. O pintor recusa o aprendizado
técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. O pincel (ou a espátula) vai e
vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões. Preferência pelo
patético, trágico e sombrio.

A pintura foi a Arte mais influenciada pelo Expressionismo. Os quadros mostravam as


denúncias de uma sociedade, considerada doente e carente por um mundo melhor, após o
período de guerra enfrentado pela Alemanha. Além disso, elas possibilitavam ao expectador
um reflexão sobre o estado psicológico dessas pessoas.

A pintura Expressionista:

Na pintura “O grito” de Edward Munch (1863-1944), considerado um dos precursores do


Expressionismo no mundo, o artista conseguia usar as cores na tela com um valor simbólico
e subjetivo. A figura humana não é apresentada em linhas reais, bem feitas. O desenho do
céu e da água é feito com linhas sinuosas e diagonais que conduzem o olhar do observador
até a boca do personagem, que se abre em um grito perturbador.

Outro artista de grande influência desse período foi Vincent Van Gogh (1853-1890). Ele se
empenhou profundamente na recriação da beleza dos seres humanos e da natureza. O uso
de cores vibrantes era, para ele, um elemento fundamental da pintura. Como tinha um gosto
maior por esses elementos, Van Gogh se inspirou no trabalho de outros artistas do
pós-impressionismo adeptos da mesma temática.

A literatura Expressionista:

A literatura aproveitou-se desse momento do Expressionismo para descrever a sua própria


narrativa. Em muitos livros, os escritores relatavam o que havia de mais agressivo na
sociedade. Os personagens eram desenhados em forma de caricatura, com traços bem
marcantes. Muitas obras descreveram a mudança de consciência das pessoas antes e
depois da Primeira Guerra Mundial.

A arquitetura Expressionista

Nesse segmento, o Expressionismo não revelou um estilo próprio de arquitetura, pois não
foi gerado nenhum grupo social específico para essa área. Apenas os arquitetos foram
incentivados pela proximidade com movimentos e existências arquitetônicas desenvolvidas
por artes anteriores. Diante disso, as novas construções foram estimuladas a seguir um
caminho de experimentação. Durante esse processo, destacaram-se alguns objetos como o
vidro e o aço, o que ampliou a possibilidade de fabricação desses materiais.

A música Expressionista

As músicas expressionistas foram marcadas pela predominância de emoções. As melodias


eram bem frenéticas e desconexas, além da presença forte de emoções, que priorizava o
estado reflexivo do compositor. As canções dessa época eram produzidas em harmonias
cromáticas. Com isso, a música expressionista era atonal, ou seja, não pertencia a
nenhuma tonalidade específica.

Expressionismo no Brasil

Os artistas brasileiros adotaram o Expressionismo como um movimento artístico influente


em suas obras. Em especial, as artes plásticas passaram por uma grande mudança.

Cândido Portinari (1903-1962): Cândido Portinari, foi um importante pintor brasileiro, sendo
reconhecido mundialmente pelo seu trabalho. Ele retratava em suas telas as mazelas da
sociedade brasileira, expondo diversos temas marcantes sobre a história do Brasil. Em um
de seus quadros (Retirantes), o pintor retratou o processo de migração do nordestinos para
as novas metrópoles.

Lasar Segall (1891- 1957): o Expressionismo Europeu ficou conhecido no Brasil através
desse importante artista. Em sua viagem para a Europa, Segall, que era pintor e gravurista,
estudou algumas técnicas na Alemanha e trouxe-as para o país em 1912, quando realizou a
sua primeira exposição individual.

Anita Malfatti (1889-1964): no começo, Anita Malfatti sofreu algumas represálias por
expressar em suas telas as características expressionistas, principalmente do artista
Monteiro Lobato, que não foi a favor desse novo modelo artístico. Anita viajou para os
Estados Unidos com o objetivo de aprimorar as suas técnicas. Ela se matriculou na Art
Students League, uma associação desvinculada das academias, onde sob a orientação de
Homer Boss, conquistou total liberdade para pintar o que desejasse.

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