Decreto #24.540.2009 - Licenciamento Ambiental - Recife
Decreto #24.540.2009 - Licenciamento Ambiental - Recife
Decreto #24.540.2009 - Licenciamento Ambiental - Recife
O PREFEITO DA CIDADE DO RECIFE, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 54,
inciso IV, da Lei Orgânica da Cidade do Recife - LOR, tendo em vista os artigos 101 a 111 do Código
do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife - CMMA, instituído pela Lei Municipal
nº 16.243, de 13 de Setembro de 1996, e a Lei Municipal nº 17.071, de 31 de Dezembro de 2004,
que cria a taxa de licenciamento ambiental municipal, ambos modificados pela Lei Municipal nº
17.171, de 30 de Dezembro de 2005, considerando, ainda, o disposto no art. 9º da Lei nº 6.938, de
31 de agosto de 1981, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, bem como a disciplina
constante da Resolução nº 237, de 31 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambi-
ente, e com fundamento nos artigos 23, VI, 30, I e II, e 225, todos da Constituição Federal de 1988,
D E C R E T A:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
I - Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): documento técnico destinado à análise sistemática dos
impactos positivos e negativos em decorrência de atividade ou empreendimento e suas alternativas;
III - Termo de Referência (TR): documento técnico que contém o roteiro indicativo do conteúdo e
tópicos principais a serem tratados em uma avaliação de impactos ambientais;
IV - Termo de exigências: documento técnico que contém as exigências a serem atendidas ou com-
plementações de informações a serem prestadas ou documentação a ser fornecida pelo empreende-
dor no processo de licenciamento ambiental;
V - Memorial descritivo: documento técnico que contém a descrição detalhada do objeto projetado,
em forma de texto, em que são apresentadas as soluções técnicas adotadas, bem como suas justifi-
cativas, necessárias ao pleno entendimento do projeto;
VI - Memória de cálculo: documento técnico que contém detalhamento dos cálculos relativos ao ob-
jeto projetado;
VII - Ampliação: expansão física da atividade ou aumento da capacidade normal de produção de em-
preendimento ou atividade ou da prestação de serviço;
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PREFEITURA DO
VIII - Empreendedor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente responsável
pelo empreendimento ou atividade a ser licenciada;
X - Projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra,
de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Art. 3º Para fins deste Decreto, o órgão executivo da gestão ambiental do município fica denominado
gestor ambiental; o Conselho Municipal do Meio Ambiente, referido pela sigla COMAM; e o Fundo
Municipal de Meio Ambiente, pela sigla FMMA.
CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
I - Consulta Prévia (CP): ato administrativo através do qual o gestor ambiental fornece as orientações
iniciais para o empreendedor que pretende solicitar licenciamento ambiental;
II - Licença Ambiental (LA): ato administrativo de outorga ao interessado para permissão de localiza-
ção, instalação, operação, modificação durante a obra, reforma, recuperação e desativação de ativi-
dades ou empreendimentos relacionados nos Grupos 1 a 7 do Anexo VI da Lei Municipal nº 17. 171,
de 30 de Dezembro de 2005 e em outras normas cabíveis;
IV - Autorização Ambiental (AA): ato administrativo precário de outorga, concedido por tempo deter-
minado, desde que resguardado o interesse público de preservação do ambiente, das atividades rela-
cionadas no Grupo 8 do Anexo VI da Lei Municipal nº 17. 171, de 30 de Dezembro de 2005 e em
outras normas cabíveis.
§ 2º A Licença Ambiental (LA), referida no inciso II deste artigo, é ato complexo que compreende as
seguintes etapas:
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PREFEITURA DO
Art. 5º Os pedidos de licenciamento ambiental devem ser requeridos ao gestor ambiental, devida-
mente instruídos com os documentos indicados no Capítulo III deste Decreto.
Parágrafo único. Os pedidos referidos no caput podem ser protocolados na sede da Diretoria de Meio
Ambiente - DIRMAM ou nos guichês da DIRMAM localizados nas Gerências Regionais da Diretoria de
Controle Urbano - DIRCON, ambos da Prefeitura do Recife.
Art. 6º As licenças e autorizações expedidas pelo gestor ambiental são intransferíveis, com prazo de-
terminado e devem ser mantidas, obrigatoriamente, no local de instalação ou de operação do empre-
endimento ou atividade licenciada.
Art. 7º Nos casos em que houver alteração da razão social ou do registro no Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas (CNPJ/MF) do empreendimento ou atividade, alteração do estatuto da empresa ou
alienação do imóvel correspondente à licença ou autorização ambiental concedida, o empreendedor
deverá solicitar alteração do(s) dado(s) correspondente(s) mediante preenchimento de formulário
próprio.
II - nos casos de alteração do CNPJ: cópias e originais dos CNPJ - o anterior e o atualizado;
a) cópias autenticadas dos estatutos sociais da empresa, o anterior e o atualizado, devidamente ar-
quivados no órgão competente;
§ 2º O empreendedor tem o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, contados da alteração da razão
social ou atividade, para protocolar os pedidos referidos no caput, sob pena de cancelamento da li-
cença ou autorização anteriormente concedida pelo gestor ambiental.
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PREFEITURA DO
§ 1º O licenciamento referido no caput deve ser iniciado pela licença ambiental que contemple o está-
gio do processo de licenciamento da atividade ou do empreendimento.
Art. 10. O gestor ambiental manterá articulação com os órgãos ambientais da União e do Estado de
Pernambuco para evitar duplicidade de licenciamento no território municipal.
CAPÍTULO III
DOS ATOS E PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
SEÇÃO I
DA CONSULTA PRÉVIA
Art. 11. O pedido de Consulta Prévia (CP) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39;
III - apresentação da resposta à CP pelo gestor ambiental, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para aná-
lise do pedido de CP, este não será protocolado.
Art. 12. O pedido de CP deve ser instruído com os documentos e informações indicados a seguir:
II - descrição do tipo e da quantidade de resíduos que serão produzidos pelo empreendimento ou pela
atividade;
III - apresentação, quando cabível, de desenhos em escala, com as informações necessárias ao per-
feito entendimento da atividade ou empreendimento, a ser entregue em 02 (dois) jogos de pranchas,
as quais devem conter, no mínimo:
d) plantas de situação, com indicação da (s) quadra (s), lote (s), logradouros públicos adjacentes,
recursos naturais existentes no local e área de influência direta e indireta do empreendimento ou ati-
vidade;
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PREFEITURA DO
SEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL
Art. 13. O pedido de Autorização Ambiental (AA) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39, se viável do ponto de vista urbanístico;
III - notificação para o empreendedor proceder à publicação do pedido de AA, observado o disposto
no Capítulo VI;
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pedido
de AA, este não será protocolado.
§ 2º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local para subsidiar sua análise em qualquer
fase do procedimento de licenciamento.
Art. 14. O pedido de Autorização Ambiental (AA) deve vir instruído com os documentos e informações
indicados a seguir:
II - cópia e original do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNPJ/MF) do empreendedor, se pessoa física ou jurídica, respectivamente;
d) plantas de situação, com indicação da (s) quadra (s), lote (s), logradouros públicos adjacentes,
recursos naturais existentes no local e área de influência direta e indireta do empreendimento ou ati-
vidade;
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PREFEITURA DO
a) descrição da atividade;
d) descrição dos impactos positivos e negativos, potenciais e efetivos previsíveis, inclusive dos resí-
duos poluentes a serem produzidos e seu destino final;
VIII - certidões federal, estadual e municipal que comprovem a inexistência de débito decorrente de
infração ambiental;
§ 1º O documento referido no inciso IV pode ser dispensado pelo gestor ambiental, em casos excep-
cionais, a depender da natureza da atividade, desde que devidamente justificado o pedido e funda-
mentado o ato de deferimento.
§ 2º As informações constantes nos incisos V, VI e VII devem ser prestadas por técnico(s) habili-
tado(s), acompanhadas da Anotação de Responsabilidade Técnica e assinatura(s) deste(s).
SEÇÃO III
DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO
Art. 15. O pedido de Licença Simplificada (LS) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39, se viável do ponto de vista urbanístico;
III - elaboração do termo de referência (TR), pelo gestor ambiental, com base no memorial descritivo
referido no inciso II do artigo 17, no prazo máximo de 20 (vinte) dias;
VIII - emissão da LS, se favorável o parecer, contendo a exigência para publicar a concessão da LS,
observado o disposto no Capítulo VI; ou indeferimento do pedido, se desfavorável o parecer, com
ciência do empreendedor.
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pedido
de LS, este não será protocolado.
§ 2º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local para subsidiar sua análise em qualquer
fase do procedimento de licenciamento.
§ 3º O TR, referido no inciso III, pode ser elaborado pelo empreendedor, desde que submetido à
aprovação do gestor ambiental e que seja apresentado juntamente com o pedido de LS.
§ 4º Transcorrido o prazo para apresentação do RAS sem manifestação do empreendedor, será inde-
ferido o pedido de LS.
Art. 16. O pedido de Licença Simplificada (LS) deve vir instruído com os documentos e informações
indicados a seguir:
II - memorial descritivo;
d) plantas de situação, com indicação da (s) quadra (s), lote (s), logradouros públicos adjacentes,
recursos naturais existentes no local e área de influência direta e indireta do empreendimento ou ati-
vidade;
V - cópia e original do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
(CNPJ/MF) do empreendedor, se pessoa física ou jurídica, respectivamente;
VII - certidão atualizada, do Registro Geral de Imóveis (RGI), em se tratando de imóvel privado;
VIII - certidões federal, estadual e municipal que comprovem a inexistência de débito decorrente de
infração ambiental;
§ 2º As informações constantes nos incisos II, III, IV e X devem ser prestadas por técnico(s) habili-
tado(s), acompanhadas da Anotação de Responsabilidade Técnica e assinatura(s) deste(s).
Art. 17. O pedido de ampliação referente à LS concedida, cujo acréscimo proposto implique em exi-
gência de licença ambiental, nos termos do artigo 3º, inciso II da Lei Municipal nº 17.071, de 31 de
dezembro de 2004, deverá ser submetido a novo procedimento licenciatório, observado o disposto na
Seção IV do Capítulo III deste Decreto.
Parágrafo único. Nos casos em que o acréscimo proposto em pedido de ampliação referente a LS
anteriormente concedida não implique em exigência de nova licença ambiental, nos termos do artigo
3º, inciso II da Lei Municipal nº 17.071, de 31 de dezembro de 2004, na redação da Lei Municipal nº
17.171, de 30 de dezembro de 2005, o empreendedor deve solicitar renovação da LS concedida, obe-
decido o procedimento estabelecido neste Decreto.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA AMBIENTAL
SUBSEÇÃO I
DA LICENÇA PRÉVIA
Art. 18. O pedido de Licença Prévia (LP) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39, se viável o pedido do ponto de vista urbanístico;
III - elaboração do termo de referência (TR), pelo gestor ambiental, tendo por base o memorial des-
critivo referido no inciso IV do artigo 21, no prazo máximo de 20 (vinte) dias;
V - análise técnica, pelo gestor ambiental, da AIA respectiva, observado o disposto no artigo 40;
VII - emissão da LP, se favorável o parecer, contendo a exigência para publicar o pedido de LP, ob-
servado o disposto no Capítulo VI; ou indeferimento do pedido, se desfavorável o parecer, com ciên-
cia do empreendedor.
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pe-
dido, este não será protocolado.
§ 2º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local para subsidiar sua análise em qualquer
fase do procedimento de licenciamento.
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PREFEITURA DO
§ 3º O TR, referido no inciso III, pode ser elaborado pelo empreendedor, desde que submetido à
aprovação do gestor ambiental e apresentado juntamente com o pedido de LP.
§ 4º Transcorrido o prazo para apresentação da AIA sem manifestação do empreendedor, será inde-
ferido o pedido de LP.
§ 5º Nesta fase do licenciamento ambiental, pode ser realizada audiência pública, nos termos do Ca-
pítulo VII.
Art. 19. O pedido de Licença Prévia (LP) deve vir instruído com os documentos e informações listados
a seguir:
II - cópia e original do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídi-
cas (CNPJ/MF) do empreendedor, se pessoa física ou jurídica, respectivamente;
d) plantas de situação, com indicação da (s) quadra (s), lote (s), logradouros públicos adjacentes,
recursos naturais existentes no local e área de influência direta e indireta do empreendimento ou ati-
vidade;
V - cópia da autorização ambiental, quando necessária, nos termos dos artigos 13 e 14;
VIII - certidões federal, estadual e municipal que comprovem a inexistência de débito decorrente de
infração ambiental;
§ 2º As informações constantes nos incisos IV, VI devem ser prestadas por técnico(s) habilitado(s),
acompanhadas da Anotação de Responsabilidade Técnica e assinatura(s) deste(s).
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PREFEITURA DO
SUBSEÇÃO II
DA LICENÇA DE INSTALAÇÃO
Art. 20. O pedido de Licença de Instalação (LI) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, dos documentos e informações apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39;
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pe-
dido, este não será protocolado.
§ 2º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local para subsidiar sua análise em qualquer
fase do procedimento de licenciamento.
Art. 21. O pedido de Licença de Instalação (LI) deve vir instruído com os documentos e informações
indicados a seguir:
II - cópia da LP válida;
IV - memória de cálculo;
SUBSEÇÃO III
DA LICENÇA DE OPERAÇÃO
Art. 22. O pedido de Licença de Operação (LO) deve obedecer ao procedimento seguinte:
II - análise, pelo gestor ambiental, dos documentos e informações apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39;
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PREFEITURA DO
V - emissão da LO, se favorável o parecer, juntamente com a notificação para publicar a concessão,
observado o disposto no Capítulo VI; ou indeferimento do pedido, se desfavorável o parecer, com
ciência do empreendedor.
Parágrafo único. Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para aná-
lise do pedido, este não será protocolado.
Art. 23. O pedido de Licença de Operação (LO) deve vir instruído com os documentos e informações
indicados a seguir:
I - declaração do(s) responsável(eis) técnico(s) pela execução dos projetos referentes às medidas
mitigadoras ou compensatórias, constantes da AIA aprovada, no sentido de que essas foram implan-
tadas em conformidade com o aprovado na fase de LI;
II - cópia da LI válida;
III - certidões federal, estadual e municipal que comprovem a inexistência de débito decorrente de
infração ambiental;
IV - outorga para uso de recursos hídricos, quando exigível, nos termos da Lei Estadual nº
12.984/2005;
V - planos, programas, projetos, medidas de controle ambiental que foram exigidos na licença ambi-
ental ou na AIA;
SEÇÃO II
DA RENOVAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 24. O pedido para renovação de Licença de Operação (LO), Licença Simplificada (LS) ou Autoriza-
ção Ambiental (AA), obedecerá ao procedimento seguinte, respeitadas as limitações previstas no art.
4º, §§3º e 4º da Lei Municipal nº 17.071/2004, na redação da Lei Municipal n] 17.171/2005:
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39;
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PREFEITURA DO
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pe-
dido, este não será protocolado.
§ 2º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local, sempre que necessário, para subsidiar
sua análise em qualquer fase do procedimento de renovação do licenciamento.
Art. 25. O pedido de renovação deve vir instruído com os documentos e informações indicados a se-
guir:
Parágrafo único. Se houver necessidade de adequação do plano de controle ambiental ou das medi-
das compensatórias ou mitigadoras aprovadas na AIA respectiva, deve a proposta de adequação ser
apresentada para análise do gestor ambiental quando do pedido de renovação da licença.
SEÇÃO III
DA MODIFICAÇÃO DOS CONDICIONANTES, SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DE LICENÇAS
E AUTORIZAÇÕES CONCEDIDAS
Art. 26. O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicio-
nantes e medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando
ocorrer:
Art. 28. A suspensão ou o cancelamento de licença ou autorização expedida deve obedecer ao proce-
dimento seguinte:
II - emissão do termo de exigências e fixação do prazo para seu cumprimento, nos casos em que for
necessária indicação de medidas preventivas ou compensatórias de danos potenciais ou efetivos, res-
pectivamente, sem prejuízo de outras medidas previstas na legislação ambiental;
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PREFEITURA DO
IV - emissão de parecer conclusivo, pelo gestor ambiental, se não houver necessidade de indicação de
medidas preventivas ou compensatórias, com ciência do empreendedor;
SEÇÃO IV
DO PEDIDO DE RECUPERAÇÃO
Art. 29. O procedimento para licenciamento de pedido de recuperação será definido pelo gestor ambi-
ental considerando a relação do porte da recuperação pleiteada com o potencial poluidor do empre-
endimento a ser recuperado, de acordo com o Anexo VI da Lei Municipal nº 17.171/2005, bem como
a natureza da recuperação pretendida.
§ 1º O pedido de recuperação deve vir instruído com os documentos e informações indicados a se-
guir:
§ 2º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pe-
dido, este não será protocolado.
SEÇÃO V
DO PEDIDO DE REGULARIZAÇÃO
Art. 30. Os empreendimentos e atividades que estejam instalados ou operando sem as respectivas
licenças ou autorização deverão solicitar sua regularização perante o gestor ambiental.
Art. 31. A regularização fica condicionada ao pagamento da taxa referente às licenças não solicitadas.
Parágrafo único. Nas hipóteses de regularização referente a autorização ambiental não solicitada,
aplica-se o disposto no caput.
II - análise, pelo gestor ambiental, das informações e documentos apresentados, observado o dis-
posto no artigo 39, se viável do ponto de vista urbanístico;
III - elaboração do termo de referência (TR), pelo gestor ambiental, com base no memorial descritivo,
no prazo máximo de 20 (vinte) dias;
VIII - emissão da regularização, se favorável o parecer, juntamente com a notificação para publicar a
concessão da regularização, observado o disposto no Capítulo VI ou indeferimento do pedido, se
desfavorável o parecer.
§ 1º Caso o empreendedor não apresente os documentos mínimos necessários para análise do pe-
dido, este não será protocolado.
§ 2º O TR, referido no inciso III, pode ser elaborado pelo empreendedor, desde que submetido à
aprovação do gestor ambiental e apresentado juntamente com o pedido de regularização.
§ 3º Transcorrido o prazo para apresentação da AIA sem manifestação do empreendedor, será inde-
ferido o pedido de regularização.
§ 4º O gestor ambiental pode realizar vistoria técnica no local, sempre que necessário, para subsidiar
sua análise em qualquer fase do procedimento de regularização do licenciamento.
Art. 33. O pedido de regularização deve vir acompanhado dos documentos referentes ao pedido da
licença atual e das anteriores.
Art. 34. O pedido de regularização não isenta o empreendedor das sanções ou penalidades cabíveis.
CAPÍTULO IV
DO TERMO DE EXIGÊNCIAS E DOS PRAZOS DE ANÁLISE
Art. 35. Formulado o pedido de licença ou autorização, o gestor ambiental tem o prazo de 30 (trinta)
dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante justificativa, para proceder à análise dos
documentos e informações apresentadas.
§ 2º No caso do §1º, o gestor ambiental pode estabelecer prazo maior desde que a complexidade da
exigência o justifique.
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PREFEITURA DO
Art. 36. O prazo para apresentação da avaliação de impactos ambientais (AIA), contado do recebi-
mento do termo de referência (TR), é de:
IV - 120 (cento e vinte) dias para Estudo Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambi-
ental (EIA /RIMA).
§ 1º Os prazos estabelecidos no caput podem ser prorrogados uma única vez por igual período, desde
que apresentada solicitação justificada pelo empreendedor, no prazo de 15 (quinze) dias úteis anteri-
ores ao vencimento do prazo de apresentação da AIA respectiva.
§ 2º Não apresentada a AIA no prazo respectivo estabelecido no caput, o pedido será indeferido, in-
dependente de notificação ao empreendedor.
§ 3º Uma vez apresentada a AIA, o gestor ambiental tem o prazo máximo de 90 (noventa) dias para
emitir parecer técnico conclusivo.
CAPÍTULO V
DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
Art. 38. O prazo para protocolamento do pedido de reconsideração previsto no artigo é de 15 (quinze)
dias úteis, prorrogável uma única vez por igual período, contado da notificação do indeferimento pelo
gestor ambiental.
Parágrafo único. Nos casos em que for dispensada a notificação referida no caput, o prazo para o
pedido de reconsideração deve ser contado a partir da data em que encerrou o prazo para cumpri-
mento da exigência motivadora do indeferimento.
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PREFEITURA DO
CAPÍTULO VI
DA PUBLICIDADE DAS LICENÇAS AMBIENTAIS E AUTORIZAÇÃO
Art. 39. Observado o disposto no art. 2º, §§ 2º e 3º da Lei Municipal nº 17.071, de 31 de dezembro
de 2004, os pedidos de licenciamento ambiental devem ser publicados, conforme modelos indicados
no Anexo Único.
§ 1º As publicações de que trata o caput devem vir no primeiro caderno, em corpo sete ou superior,
para os casos de jornal de grande circulação.
d) finalidade da licença;
Art. 40. Uma vez notificado para publicar o pedido, o empreendedor deve apresentar ao gestor ambi-
ental cópia da página inteira do Diário Oficial do Recife ou jornal local, contendo a publicação respec-
tiva.
§ 1º O prazo para apresentação referida no caput é de 15 (quinze) dias úteis, prorrogável uma única
vez por igual período, observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 2º A prorrogação do prazo prevista no §1º somente será possível mediante justificativa apresentada
pelo empreendedor por meio de correspondência dirigida ao gestor ambiental, protocolada até o úl-
timo dia do prazo original.
§ 3º A não apresentação do documento referido neste artigo no prazo estabelecido ensejará indeferi-
mento de pedido em análise ou cancelamento de licença ou autorização anteriormente concedida.
CAPÍTULO VII
DA AUDIÊNCIA PÚBLICA
Art. 41. A realização de audiência pública objetiva expor a atividade ou empreendimento a ser licenci-
ado, bem como suas respectivas avaliações de impactos ambientais aos munícipes interessados, diri-
mindo dúvidas e colhendo do público críticas e sugestões, de forma a subsidiar a decisão referente ao
licenciamento ambiental municipal.
Parágrafo único. As audiências devem ser realizadas em locais e horários acessíveis à presença dos
interessados e previamente divulgados.
Art. 42. Nos casos de solicitação de realização de audiência pública, ou instrução de ofício, nos termos
do artigo 5ºA, § 3º da Lei Municipal nº 17.071, de 31 de dezembro de 2004, após o recebimento do
RAP ou EIA/RIMA requerido, o gestor ambiental publicará, no Diário Oficial do Município do Recife, a
notícia do empreendimento a ser licenciado e da disponibilidade da respectiva AIA para consulta pú-
blica.
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PREFEITURA DO
§ 1º O gestor ambiental disponibilizará 02 (duas) cópias do RAP ou do RIMA para consulta pelo pú-
blico.
§ 2º A cópia das avaliações de impactos ambientais referidas no caput e parágrafos anteriores deste
artigo estarão disponíveis na Secretaria Executiva do COMAM.
Art. 43. A audiência pública somente poderá ser solicitada ou instaurada de ofício, conforme previsto
no artigo 5ºA, § 3º da Lei Municipal nº 17.071, de 31 de dezembro de 2004, na fase de tramitação do
pedido de LP, a partir da publicação desta licença até a publicação do pedido de concessão da
mesma.
§ 1º O gestor ambiental designará data, local e duração da audiência, a ser realizada no prazo má-
ximo de 45 (quarenta e cinco) dias contados da data em que foi feita a requisição.
§ 2º O empreendedor deverá ser notificado pelo gestor ambiental da realização da audiência pública,
no prazo máximo de 05 (cinco) dias de antecedência da data agendada para a realização da audiência
pública.
Art. 44. Em função da localização do empreendimento ou da natureza do pedido, pode haver mais de
uma audiência pública sobre o mesmo projeto, a ser determinada pelo gestor ambiental.
Art. 45. A audiência pública será dirigida pelo presidente do COMAM e assessorada pela equipe téc-
nica do gestor ambiental responsável pela análise da AIA apresentada pelo empreendedor.
§ 1º A mesa de trabalhos será composta pelo presidente do COMAM, pela equipe técnica responsável
pela análise da AIA, pelo representante da entidade ou do grupo de interessados que solicitou a audi-
ência pública, pelo empreendedor e pela equipe técnica que elaborou a AIA ou seu representante.
§ 3º Poderá, a cargo do gestor ambiental, ser distribuído entre os presentes manual explicativo sobre
os procedimentos da audiência e sua pauta.
Art. 47. As hipóteses omissas no presente Decreto serão decididas pelo gestor ambiental.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 48. Os débitos decorrentes das taxas de licenciamento e multas aplicadas pelo gestor ambiental
podem ser parcelados em até 10 (dez) vezes, observando-se o valor mínimo de R$100,00 (cem reais)
para cada parcela, devidamente corrigidas de acordo com o estabelecido na Lei Municipal nº 16.607,
de 06 de dezembro de 2000.
Art. 49. A pessoa física ou jurídica cujo empreendimento ou atividade imobiliária não esteja regular-
mente licenciada pode solicitar regularização, isentando-se das infrações e penalidades ambientais
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PREFEITURA DO
previstas no art. 30, inciso IV da Lei Municipal nº 16.243/96, no prazo máximo de 120 dias a contar
do dia 1º de abril de 2009.
Art. 50. O início do licenciamento ambiental pelo gestor ambiental respeitará o cronograma constante
no anexo II deste Decreto
AMIR SCHVARTZ
Secretário de Planejamento Participativo, Obras e
Desenvolvimento Urbano e Ambiental
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