Conforto Ambiental

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CONFORTO

AMBIENTAL E
ILUMINAÇÃO

Camila Dias de Souza


Tecnologias em iluminação
de ambientes internos e
eficiência energética
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Identificar padrões de lâmpadas e luminárias.


„„ Reconhecer a mudança de iluminação em ambientes de home office.
„„ Explicar as vantagens das coberturas e claraboias associadas a módulos
fotovoltaicos.

Introdução
Entende-se por eficiência energética a quantidade de energia despendida
para proporcionar o conforto ambiental da edificação, ou seja, conforto
térmico, visual e acústico. A utilização da energia na edificação de forma
racional é fundamental para que se obtenha a otimização do uso de
recursos naturais.
Para que se atinja níveis de eficiência energética satisfatórios, é im-
prescindível que se atente a esse requisito em todas as etapas de projeto.
No que se refere ao projeto de iluminação, a escolha de sistemas de
iluminação, sistemas de controle de iluminação, tanto natural quanto
artificial, e equipamentos interfere diretamente na eficiência do sistema
e, portanto, no desempenho geral da edificação.
Neste capítulo, você conhecerá os tipos de equipamentos de ilumi-
nação — lâmpadas e luminárias — e suas características técnicas. Além
disso, conhecerá os tipos de iluminação zenital que podem ser utilizados
em edificações, bem como as características de um sistema fotovoltaico
de captação de energia solar.
2 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Padrões de lâmpadas e luminárias


Existem inúmeros modelos de lâmpadas, disponíveis no mercado em formatos
diversos. De forma geral, destacam-se três grandes grupos de lâmpadas, clas-
sificados conforme o processo de produção da luz: incandescente, de descarga
e diodo emissor de luz. Para cada um desses grupos, existem subgrupos que
se distinguem em função das características específicas de cada lâmpada, tais
como fluxo luminoso ou intensidade luminosa, distribuição de luz, eficiência
da fonte, tipos de bases e temperatura de cor da luz.
As lâmpadas incandescentes de filamento de tungstênio geram luz
através da passagem de corrente elétrica pelo fio de tungstênio. Nesse processo,
aproximadamente 90% da energia elétrica é convertida em calor, e apenas
10%, em luz, além da baixa vida mediana, em torno de mil horas, resultando
em baixa eficiência energética da fonte de luz. A temperatura de cor da luz
é amarelada, na faixa de 2.700 K, e o índice de reprodução de cor é próximo
a 100 (SILVA, 2004).
As lâmpadas halógenas, também pertencentes ao grupo das incandescen-
tes, geram luz pela incandescência do gás halogênio no interior do seu bulbo,
obtendo maior eficiência energética que as de tungstênio. Suas características
de índice de reprodução de cor estão próximo a 100, e a temperatura de cor
está na faixa de 2.700 K a 3.000 K. Estão disponíveis no mercado em formatos
de baixa tensão, operando com o uso de equipamento auxiliar (transformador)
ou para uso direto em tensão de rede (127 e 220 V) (SILVA, 2004).
Os modelos de lâmpadas de baixa tensão são: bipinos, utilizadas em lu-
minárias embutidas em móveis; dicroicas em base MR16, utilizadas para
iluminação de destaque e iluminação geral, com diferentes opções de abertura
de facho; e lâmpadas halospot AR, compostas por uma lâmpada bipino e um
refletor de alumínio de diferentes tamanhos (AR 70 e AR 111) e diferentes
aberturas de fachos (2–24°). São utilizadas em iluminação de destaque. Essas
lâmpadas têm por característica a emissão de calor, gerado pela lâmpada para
a frente desta, não sendo indicada sua utilização para pequenas distâncias.
As lâmpadas halógenas em tensão de rede são encontradas no mercado em
quatro diferentes formatos: lapiseira ou palito, halopar, dicroicas ou halopin.
As lâmpadas tipo lapiseira ou palito estão disponíveis nas potências de
100, 150, 300 e 500 W, com base de contatos bilaterais. Produzem luz clara e
brilhante, porém estão em desuso, em virtude de seu alto consumo energético.
Já as lâmpadas halopar são compostas por lâmpada incorporada a refletor
parabólico, em base E-27 (tipo rosca), podendo ser utilizada interna ou exter-
namente para uso em iluminação dirigida. Possuem diferentes aberturas de
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 3

facho e encontram-se disponíveis para arquitetura nas versões PAR 16, PAR
20, PAR 30 e PAR 38. As lâmpadas dicroicas em base Gz10, por sua vez,
são semelhantes às dicroicas de baixa tensão, porém, na prática, não foram
boas adaptações. Possuem abertura de facho de 40° e funcionam em tensão
de rede 127 e 220 V. Por fim, a lâmpada halopin é uma espécie de bipino,
sendo a menor lâmpada halógena para instalação em tensão de rede. Substitui
bem as lâmpadas incandescentes comuns, devido ao seu tamanho reduzido,
estando disponível em 25, 40 e 60 W (SILVA, 2004).
As lâmpadas halógenas, em geral, produzem uma excelente qualidade de
luz, porém vêm tendo sua utilização reduzida, em função de sua baixa efici-
ência, se comparadas aos diodos emissores de luz (LEDs), que possuem ampla
gama de produtos, de diferentes formatos e potências, que podem substituir
lâmpadas de menor eficiência. A vida mediana das lâmpadas halógenas varia
de 2.000 a 5.000 horas, podendo ser dimerizáveis ou não, conforme o modelo
(SILVA, 2004).
As lâmpadas de descarga geram luz a partir da excitação de um gás ou
composto de gases. Funcionam associadas a equipamentos auxiliares (reator
e ignitor), que atuam para dar alta voltagem para a partida de acendimento
e sua posterior estabilização. A temperatura de cor e o índice de reprodução
de cor variam entre os diferentes modelos, de acordo com a pressão e o tipo
de gás utilizado na lâmpada. Este processo de geração de luz é adotado em
diferentes tipos de lâmpadas, como as lâmpadas de vapor de mercúrio de
baixa e alta pressão, lâmpadas de vapor de sódio de baixa e alta pressão,
lâmpadas de vapor metálico, lâmpadas de indução e lâmpadas de luz mista
(TREGENZA; LOE, 2015).
As lâmpadas fluorescentes são compostas por vapor de mercúrio a
baixa pressão em tubo, com uma camada de fósforo no seu interior. Dispõem
basicamente de três tipos de modelos (SILVA, 2004): tubulares, compac-
tas sem reator integrado e compactas com reator integrado. As lâmpadas
fluorescentes tubulares tiveram sua evolução a partir da redução de diâmetro
do tubo, aumento da eficiência, vida útil e qualidade da luz gerada (IRC e
temperatura de cor). Entre elas, temos respectivamente as T-12, T-10, T-8
e T-5. As lâmpadas fluorescentes compactas sem reator integrado, por
sua vez, possuem alta eficiência luminosa, são apropriadas para utilização
em luminárias pequenas e downlights, podendo ser dimerizadas com reator
apropriado. São disponibilizadas em temperatura de cor de 2.700 e 4.000 K. Já
as lâmpadas fluorescentes compactas com reator integrado são utilizadas
para substituição direta de incandescentes, portanto, estão disponíveis em
4 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

base E-27 (tipo rosca), não sendo apropriadas para dimerização, utilização
com sensores de presença ou minuteiras.
As lâmpadas de descarga de alta pressão funcionam com equipamento
auxiliar de partida e estabilização da lâmpada. As lâmpadas de vapor de
mercúrio de alta pressão possuem índice de reprodução de cor entre 40 a
50 e temperatura de cor variável, de acordo com o tipo de lâmpada. Dentre as
lâmpadas de descarga, é possível encontrar fontes de luz com melhor qualidade.
As lâmpadas mistas foram amplamente utilizadas em iluminação pública,
porém atualmente estão em desuso. Surgiram após as lâmpadas de mercúrio,
sendo seu funcionamento uma combinação da lâmpada incandescente e da
lâmpada de mercúrio. Não utilizam reator, e operam apenas em tensão de
220 V. As lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão, por sua vez, estão
disponíveis em formato de bulbo elipsoidal e tubular, com base E-27 e E-40
(base de rosca). Utilizam reator e ignitor para seu funcionamento. São alta-
mente eficientes, porém têm baixo índice de reprodução de cor, o que restringe
diversas aplicações. Funcionam por meio da atuação da corrente elétrica com o
vapor de sódio no interior do tubo cerâmico de descarga. Ainda são utilizadas
em iluminação pública, mas vêm sendo substituídas por lâmpadas de descarga
de maior qualidade ou LEDs (SILVA, 2004).
As lâmpadas de vapor metálico caracterizam-se por ter acendimento
não imediato, tomando certo tempo para atingir a quantidade de luz total da
lâmpada. Possuem uma ampla gama de modelos, com características varia-
das, todos com reator e ignitor para seu funcionamento. Seus modelos estão
descritos a seguir (SILVA, 2004; OSRAM, 2008):

„„ Metálicas tubulares de alta potência: encontradas em potências varia-


das, de 250 a 2.000 W, possuem alto rendimento energético, alto índice
de reprodução de cor e longa durabilidade, produzindo luz branca e
brilhante. Utilizam-se de base de rosca E-40 e duplo contato.
„„ Metálicas tubulares de baixa potência: encontradas nas potências de
70 e 150 W, utilizam-se de base bipino, sendo utilizadas para uso em
iluminação de destaque com refletores cilíndricos.
„„ Metálicas ovoides de alta potência: estão disponíveis em 150 e 400
W, também conhecidas como lâmpadas elipsoidais, são comumente
utilizadas para iluminações esportiva e pública.
„„ Metálicas ovoides de baixa potência: estão disponíveis em 70 e 150 W,
utilizam-se de base E-27 e são comumente utilizadas para iluminação
de lojas e corredores de shoppings. Também existem na versão bulbo
transparente e leitoso.
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 5

„„ Metálicas refletoras: disponíveis na potência de 70 W, possuem refletor


e lente frontal, gerando facho de luz preciso. Têm por característica a
emissão de mais luz e menos calor que as halógenas refletoras, sendo
uma alternativa para a iluminação de destaque de lojas, jardins e ex-
posições. Têm reprodução de cor na faixa de 92.

As lâmpadas de cátodo frio podem ter diâmetros e comprimentos diversos,


conforme o projeto, bem como temperatura de cor e cor. São lâmpadas de
descarga tubulares com eficiência energética, que varia conforme as caracte-
rísticas de cor e a dimensão da lâmpada. As lâmpadas de indução produzem
luz pela indução magnética de bobinas, que excitam as moléculas de mercúrio
da lâmpada. Possuem alta eficiência luminosa e vida útil de 60.000 h. São
indicadas para espaços de pé-direito elevado e de difícil acesso (SILVA, 2004).
Os diodos emissores de luz, conhecidos como LEDs, são fontes de luz
em estado sólido, compostos por material eletroluminescente semicondutores,
que emitem luz quando há passagem de corrente elétrica (INNES, 2014). Pos-
suem ampla gama de produtos com alta eficiência energética e vida útil e têm
variedades de cor e temperatura de cor. Caracterizam-se pela baixa emissão
de calor e seu tamanho reduzido, o que facilita sua integração aos espaços.
Não emitem raios ultravioleta e infravermelho, podendo ser comandados por
sistema de automação, com dimerização e programação de cores, de acordo
com o modelo de fonte de luz e o sistema de controle. Para o funcionamento
dessas lâmpadas, é necessária a utilização de drivers, que podem ou não estar
integrados às lâmpadas.

Tipos de luminárias
Para Innes (2014), as luminárias podem ser classificadas de acordo com os
seguintes tipos genéricos:

„„ Luminárias pendentes de iluminação descendentes (downlight): a


fonte de luz é inserida em uma luminária que direciona a iluminação para
baixo através de um quebra-luz metálico, controlando a emissão de luz.
„„ Luminárias pendentes de iluminação ascendentes (uplight): a utili-
zação de um refletor orientado para cima com uma fonte de luz interna
a ele produz luz indireta e suave ao ambiente.
„„ Holofotes e spots: o controle da luz é realizado pela combinação de
quebra-luz simples, refletor especular ou lentes compondo uma lumi-
nária. Os holofotes geram feixes de luz mais amplos (a partir de 40° de
6 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

abertura), podendo iluminar uma área mais abrangente, ao passo que os


spots geram feixes de luz mais concentrados, sendo apropriados para
iluminação de destaque em relação ao entorno imediato.
„„ Luminárias descendentes (downlights): um dos tipos mais comuns de
luminárias direcionais são as luminárias embutidas em tetos e forros,
as quais estão disponíveis em diferentes tamanhos e formatos, para
diferentes fontes de luz e com características de distribuição de luz
diversas.
„„ Luminárias ascendentes (uplights): são aplicadas em diferentes locais
de fixação, como piso (sobrepostas ou embutidas) e paredes, para pro-
pósitos específicos. São aplicadas quando a instalação no teto ou forro
não é desejada, seja por ter um pé-direito baixo, seja por liberar este
da instalação de iluminação. Aplicadas no piso ou solo, podem ser de
baixa luminosidade apenas para marcação de caminhos ou com refletor
de precisão, a fim de iluminar colunas ou paredes de baixo para cima.
„„ Refletores: os refletores podem ser projetados para emissão simétrica
ou assimétrica de luz, com maior ou menor grau de difusão desta.
Os refletores assimétricos direcionam a luz mais para um lado que
para o outro, sendo indicados para iluminação homogênea de paredes,
quando aplicados no teto ou piso, e iluminação de teto ou forro, quando
aplicados em paredes.
„„ Sancas de iluminação: luminária aberta com fonte de luz oculta por
uma sanca de iluminação que produz luz indireta suave, contribuindo
para que o pé-direito baixo pareça mais alto.
„„ Recortes de forro: uma fonte de luz instalada sem refletor ou quebra-
-luz em um recorte de forro, fazendo uso da própria arquitetura para
construir a luminária que controla e direciona a luz.
„„ Forros com planos diversos: luminária aberta, porém oculta a fonte de
luz, instalada em um nível inferior do forro, podendo criar separação
visual entre os planos do forro, o que gera a sensação visual de flutuação
do plano inferior.
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 7

Segundo Tregenza e Loe (2015), os requisitos básicos de seleção de uma


luminária são os seguintes:

„„ Desempenho da iluminação: relativo à segurança mecânica, elétrica


e térmica durante a instalação e a manutenção, bem como durante o
uso normal.
„„ Condicionantes para a instalação: avaliação da fixação do suporte
mecânico, fonte de alimentação que inclua controles de acesso instalados
na superfície ou em uma cavidade recuada.
„„ Manutenção: relativa à frequência de limpeza e substituição da fonte de
luz, eventual substituição de toda a instalação, considerando-se a reci-
clagem e o descarte do equipamento. Facilidade de acesso à instalação.
„„ Aparência: relativa à consistência com o projeto de arquitetura. Adequa-
ção do design da luminária ao ambiente, além das questões funcionais.

Como adaptar a iluminação de casa para ter


um ambiente de home office?
Atualmente, muitos profissionais liberais estão trazendo o escritório de tra-
balho para casa, criando um ambiente de home office, e, para atender a este
mercado, devemos recorrer às normas. Nesse sentido, a Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) regulamenta a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013
– Iluminação de ambientes de trabalho, elencando os principais parâmetros a
serem observados, conforme segue:

„„ distribuição de luminância;
„„ iluminância;
„„ ofuscamento;
„„ direcionalidade da luz;
„„ aspectos da cor da luz e de superfícies;
„„ cintilação;
„„ luz natural;
„„ manutenção.
8 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Distribuição de luminâncias
A adaptação visual está diretamente relacionada à distribuição de luminâncias
do ambiente e interfere na visibilidade das tarefas a serem executadas no
espaço de trabalho, sendo fundamental para a acuidade visual. Dessa forma,
recomenda-se que sejam evitadas luminâncias excessivas que possam causar
ofuscamento, contrastes de luminâncias excessivos que causem fadiga visual,
luminâncias muito baixas ou contrastes muito baixos que tornem o ambiente
monótono e desestimulante e que seja dada atenção à adaptação entre as
diferentes zonas do interior da edificação.
Para a adequada distribuição de luminâncias, é importante considerar as
refletâncias de cada superfície do ambiente, tais como teto, paredes, pisos e
planos de trabalho, além da iluminância. O Quadro 1, a seguir, apresenta as
refletâncias de referência para cada superfície dos ambientes, conforme a
ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013.

Quadro 1. Refletâncias recomendadas das superfícies dos ambientes

Superfície Refletâncias recomendadas

Teto 0,6–0,9

Paredes 0,3–0,8

Planos de trabalho 0,2–0,6

Piso 0,1–0,5

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013).

Iluminância
A iluminância e sua distribuição nas áreas de trabalho e entorno imediato
são definidoras da qualidade de percepção da pessoa sobre a tarefa visual.
A ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 estabelece valores de iluminâncias para
cada tipo de ambiente ou tarefa a ser realizada, considerando-se suas necessi-
dades específicas, tais como requisitos da tarefa visual, segurança, conforto
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 9

visual, economia e experiência prática. Esses valores podem ser aumentados


conforme necessidade, sendo recomendada a iluminância mínima de 200 lux
em áreas onde há trabalho contínuo sendo realizado.
A ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 também recomenda que se mantenha
determinada proporção entre a iluminância da área de tarefa (plano de traba-
lho) e a iluminância do entorno imediato, para que as relações de contraste
sejam adequadas. O Quadro 2, a seguir, apresenta as relações indicadas entre
iluminância de tarefa e iluminância do entorno imediato.

Quadro 2. Iluminância da tarefa e iluminância do entorno imediato

Iluminância da tarefa (lux) Iluminância do entorno imediato

Maior ou igual a 750 500

500 300

300 200

Menor ou igual a 200 Mesma iluminância da área de tarefa

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013).

A uniformidade é dada pela razão entre a iluminância mínima e a média,


que deve ser alterada gradualmente. A uniformidade mínima na área de
trabalho deve ser 0,7 e, no entorno imediato, não inferior a 0,5.

Ofuscamento
O ofuscamento pode ser desconfortável ou inabilitador, sendo definido como
a sensação visual produzida por áreas brilhantes dentro do campo visual
(luminâncias excessivas), causada por brilho da fonte de luz ou por reflexões
em superfícies especulares. Para prevenir o ofuscamento indesejado, deve
haver proteção contra a visão direta das lâmpadas ou escurecimento nas
janelas por anteparos. Para as lâmpadas elétricas, o ângulo de corte mínimo
para proteção de visualização direta da lâmpada deve ter um valor mínimo,
estabelecido pela ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013, conforme os valores
estipulados no Quadro 3.
10 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Quadro 3. Ângulos de corte mínimos para lâmpadas

Luminância da lâmpada (kcd/m²) Ângulo de corte mínimo

1 a 20 10°

20 a 50 15°

50 a 500 20°

Maior que 500 30°

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013).

O valor referente ao ofuscamento desconfortável de uma instalação de


iluminação deve ser determinado por meio do método tabular do índice de
ofuscamento unificado (UGR, do inglês unified glare rating) da Comissão
Internacional de Iluminação (CIE), que pode ser encontrado em mais detalhes
na ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013.

Direcionalidade da luz
A direcionalidade da luz é utilizada para destacar objetos e revelar textura e
interfere na aparência das pessoas em um espaço. O que chamamos de “mode-
lagem” pode ser entendido como o equilíbrio entre as luzes difusa e direcional,
que nos possibilita perceber os objetos e as pessoas dos ambientes de forma
clara e agradável, sem que a iluminação seja tão direcional que produza sombras
muito intensas, nem tão difusa que torne o ambiente luminoso monótono.

Aspectos de cor
Os aspectos de cor de uma lâmpada próxima à cor branca são dados por duas
características:

„„ Aparência de cor da lâmpada: a escolha da aparência de cor é uma


questão estética e psicológica do que é considerado natural, variando
de acordo com as características do ambiente.
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 11

„„ Índice de reprodução de cor: é importante para o desempenho visual,


a sensação de conforto e o bem-estar que as cores do ambiente, dos
objetos e da pele humana sejam reproduzidas adequadamente, para
uma aparência natural, atrativa e saudável.

Cintilação
Os sistemas de iluminação devem ser projetados de forma a evitar cintilação e
efeitos estroboscópicos, visto que a cintilação causa distração e pode provocar
dores de cabeça, e o efeito estroboscópico pode causar situações de perigo,
devido à mudança de percepção de movimento de rotação ou de movimentos
repetitivos.

Luz natural
A iluminação natural pode ser responsável por toda ou parte da iluminação
para execução das tarefas visuais. É importante considerar que a luz natural
tem por característica a variabilidade de intensidade, de direcionalidade, bem
como de aparência de cor, que interfere na iluminação dos espaços. Assim, é
recomendável que as áreas de trabalho contem com iluminação suplementar
(iluminação de tarefa), a fim de garantir a iluminância recomendada para o
plano de trabalho.
Além disso, é preciso estar atento aos tipos de aberturas do ambiente e às
formas de controle da entrada de luz, a fim de evitar ofuscamentos indesejados.
Da mesma forma, convém lembrar que aberturas para o exterior podem per-
mitir contato visual favorável ou não, assim como podem causar desconforto
térmico pela exposição direta da luz do sol em áreas de trabalho.

Manutenção
Para a manutenção do sistema de iluminação, é fundamental considerar as ca-
racterísticas de manutenção da lâmpada, da luminária e do ambiente. A norma
brasileira recomenda a utilização de fator de manutenção não inferior a 0,70.
12 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Iluminação de estações de trabalho com


monitores de vídeo
A iluminação para estações de trabalho com monitores de vídeo deve ser
apropriada para as tarefas exercidas no local, tais como leitura, escrita e uso de
teclado. Assim, primeiramente, deve-se recorrer à normatização para verificar
os critérios de iluminação, de acordo com a atividade, tipo de tarefa e tipo de
ambiente. O objetivo é identificar a iluminância recomendada, bem como a
limitação de ofuscamento e índice de reprodução de cor indicado. O Quadro
4, a seguir, apresenta os níveis de iluminâncias, os limites de ofuscamentos
e o índice de reprodução de cor indicados pela norma brasileira para cada
uma das atividades e/ou tipos de ambientes relacionados, os quais devem ser
observados ao projetar estações de trabalho.

Quadro 4. Planejamento dos ambientes, tarefas e atividades com especificação de ilumi-


nância, limitação de ofuscamento e qualidade da cor da luz

Tipo de ambiente, Iluminância


UGRL Ra Observações
tarefa ou atividade (lux)

Escritórios

Arquivamento, 300 19 80
cópia, circulação

Escrever, teclar, ler, 500 19 80 Trabalho com


processar dados monitor de vídeo

Desenho técnico 750 16 80

Estações de 500 19 80 Trabalho com


projeto assistido monitor de vídeo
por computador

Salas de reunião 500 19 80 Recomenda-se


e conferência que a iluminação
seja controlável

Recepção 300 22 80

Arquivos 200 25 80

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013).


Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 13

É indicado que se tenha cuidado com a seleção, a localização e o gerencia-


mento de luminárias, para que os monitores de vídeo não sofram com reflexos
e, portanto, ofuscamento desconfortável ou inabilitador. Para telas verticais
ou inclinadas em ângulo de até 15°, são estabelecidos limites de luminâncias
para o fluxo descendente de luminárias que possam refletir nas telas de vídeo
para direções normais de visualização. O Quadro 5, a seguir, apresenta os
limites de luminância média da luminária para os ângulos de elevação de 65°
e acima, em relação à vertical descendente em torno da luminária.

Quadro 5. Classes das telas

Classes das telas (ver ISO 9241-7) I II III

Qualidade da tela Boa Média Pobre

Limite de luminância Menor ou igual Menor ou igual


média das luminárias a 1.000 cd/m² a 200 cd/m²

Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (2013).

Para rever conceitos básicos de iluminação e fundamentos do projeto de iluminação,


consulte o Manual Luminotécnico Prático (OSRAM, 2018), disponível no link a seguir.

https://qrgo.page.link/96gWX

Para ler algumas dicas simples para iluminação de home offices, acesse o link a seguir
(ALMEIDA, 2018).

https://qrgo.page.link/n2uCA
14 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Técnicas de aproveitamento da luz natural para


conforto e eficiência energética
De acordo com Tregenza e Loe (2015), aproximadamente 20% da energia
consumida mundialmente é despendida em iluminação, e, em geral, dois
terços da energia gasta em escritórios têm a mesma finalidade. Dessa forma,
é imprescindível que os sistemas de iluminação dos espaços de trabalho sejam
projetados considerando-se sua eficiência energética. Entretanto, o atendimento
aos requisitos de eficiência não é suficiente para a qualidade do ambiente
luminoso, sendo necessário o cumprimento de aspectos quantitativos e quali-
tativos que assegurem o conforto visual, o desempenho e a segurança visual.
Uma das principais características da iluminação natural zenital é o fato
de ela oferecer maior uniformidade de distribuição de luz que a iluminação
lateral, visto que, em geral, as aberturas zenitais encontram-se distribuí-
das pela cobertura e são paralelas ao plano de trabalho. Além disso, geral-
mente contam com maior iluminância sobre o plano de trabalho (VIANNA;
GONÇALVES, 2001).
Segundo Vianna e Gonçalves (2001), a distribuição da luz pelas zenitais
conta basicamente com dois fatores de influência: forma das aberturas zenitais
e altura entre o plano de trabalho e o elemento zenital. A Figura 1, a seguir,
apresenta as variações de iluminâncias nos ambientes de acordo com o tipo
de iluminação zenital da edificação.

Figura 1. Aberturas zenitais e suas distribuições de iluminâncias.


Fonte: Adaptada de Vianna e Gonçalves (2001).

As principais tipologias de aberturas zenitais são: sheds; lanternins; teto


de dupla inclinação; domus, claraboias ou cúpulas.
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 15

Sheds
No Brasil, o elemento zenital tipo shed tem melhor desempenho com orientação
sul para latitudes entre 24 e 32°, pois, nessas condições, oferece iluminação
difusa durante a maior parte do ano, com exceção de parte de dezembro a
início de janeiro, evitando, assim, o ofuscamento provocado pela incidência de
luz direta sobre o plano de trabalho. Para latitudes entre 0 e 24°, a orientação
sul não oferece a mesma vantagem, sendo necessária a utilização de proteção
solar. Com relação a outros tipos de zenitais, o shed caracteriza-se por menor
necessidade de manutenção, em virtude de suas superfícies iluminantes serem
verticais, acumulando menos sujeiras (VIANNA; GONÇALVES, 2001).
A Figura 2, a seguir, apresenta um exemplo de shed em uso doméstico.

Figura 2. Shed em uso doméstico.


Fonte: Christian Hillebrand/Shutterstock.com.

Lanternim
Segundo Vianna e Gonçalves (2001), o lanternim é caracterizado por duas
faces opostas e iluminantes, com ou sem inclinação (Figura 3). Dada essa
condição, para contemplar as melhores condições térmicas e de iluminação,
recomenda-se orientar as faces iluminantes para N-S. As faces orientadas para
o sul irão se comportar de forma semelhante ao shed, ao passo que as faces
orientadas para o norte deverão receber proteção solar adequada e/ou vidros
difusores, conforme caso específico.
16 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Figura 3. Lanternim.
Fonte: Dahlström (2019, documento on-line).

Teto de dupla inclinação, Domus, claraboias e cúpulas


O desempenho do teto de dupla inclinação é muito semelhante ao do teto
horizontal no que se refere ao fluxo luminoso sobre o plano de trabalho, e,
por isso, deve ser utilizado com muito cuidado, principalmente com relação
ao conforto térmico, já que a entrada de luz solar direta implica em entrada
de calor. Uma solução possível para a redução do ganho térmico é a utilização
de elementos de sombreamento sobre a cobertura, como, por exemplo, grelhas
metálicas difusoras.
Tanto o teto de dupla inclinação, os domus e as claraboias quanto as cú-
pulas requerem maior grau de manutenção, devido ao posicionamento da
superfície iluminante. Quanto maior a dimensão do elemento horizontal,
maior a dificuldade de limpeza. Recomenda-se a utilização de teto de dupla
inclinação e domus em até 10% da área de projeção da área da cobertura
(ou piso) (CHING; BENGGELI, 2013). As Figuras 4 e 5 apresentam exemplos
de claraboia e domus em edifícios institucionais.
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 17

Figura 4. Claraboia na Pinacoteca do Estado de São Paulo.


Fonte: Archdaily (2015, documento on-line).

Figura 5. Cobertura em domus integrada à solução estrutural — Faculdade de Arquitetura,


Universidade de São Paulo.
Fonte: FAU-USP (2019, documento on-line).
18 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Átrios
Átrios são espaços adjacentes aos interiores das edificações que contêm sis-
temas de aberturas zenitais e laterais para a captação de luz natural. Sua
avaliação de desempenho varia conforme a orientação e a forma da abertura
zenital, a geometria interna do átrio e as características das paredes e do piso.
A proporção entre paredes opacas e superfícies transparentes determina o
potencial de luz refletida, que deve ser observado, a fim de evitar ofuscamentos
por excesso de luz (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2013). A Figura 6,
a seguir, apresenta um exemplo de edificação com átrio.

Figura 6. Átrio de edificação.


Fonte: Castagna et al. (2019, documento on-line).
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 19

Dutos de luz
O sistema de dutos de luz coleta a luz solar e a conduz por dutos espelhados
ou lentes, que, através de reflexões sucessivas, conduzem a luz natural até
áreas de pavimentos inferiores, onde o acesso de luz através de fachadas é
dificultado. É imprescindível estar atento ao índice de reflexão do interior
do tubo e do difusor (VIANNA; GONÇALVES, 2001). Segundo Lamberts,
Dutra e Pereira (2013), a eficiência do duto de luz diminui de acordo com a
proporção entre profundidade e largura do tubo. A Figura 7, a seguir, apresenta
um exemplo de duto de luz aplicado.

Figura 7. Duto de luz.


Fonte: Lost_in_the_Midwest/Shutterstock.com.

Para aprofundar seus conhecimentos em iluminação natural, leia o artigo “Luz natural
no projeto arquitetônico: uma fonte sustentável para a iluminação” (SOUZA, 2018), da
revista Lume Arquitetura, disponível no link a seguir.

https://qrgo.page.link/SfdNN
20 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Sistemas fotovoltaicos de aproveitamento


da luz natural
A integração de energias renováveis na arquitetura e no urbanismo é conside-
rada um aspecto positivo das edificações, visto que diminui o impacto ambiental
e pode proporcionar geração de energia a partir de fontes com alta taxa de
renovação e menos poluentes que as fontes tradicionais (SANTOS, 2014).
Uma forma de energia renovável é a utilização de energia solar para a
geração de energia elétrica, denominada energia fotovoltaica. Os sistemas
fotovoltaicos podem ser classificados em: autônomos ou conectados na rede
elétrica. O sistema fotovoltaico autônomo utiliza um banco de baterias para
armazenamento da energia gerada ou a consome imediatamente, ao passo que,
nos sistemas fotovoltaicos conectados à rede, o fornecimento de energia fica
disponível sempre, sem uso de banco de baterias, e, quando necessário à rede
convencional, pode ser utilizado novamente (SILVA et al., 2018).
Existem inúmeras vantagens na instalação de sistemas fotovoltaicos nas
edificações, tais como baixo impacto ambiental, ausência de ruídos ou poluição
e facilidade de integração de sua utilização em meio urbano. Considerando-se
o sistema integrado à rede elétrica, podemos compreender as vantagens de sua
utilização sob a ótica do consumidor, da concessionária de energia e do meio
ambiente. Para a concessionária, uma vantagem considerável seria a redução de
linhas de transmissão e distribuição da rede elétrica, o que justifica subsídios do
governo para investimentos no desenvolvimento dessa tecnologia. Além disso,
o sistema de geração de energia descentralizado, como a geração de energia
fotovoltaica, minimiza as chances de falhas do sistema, como blackouts, que
ocasionam perdas econômicas consideráveis (SALOMONI, 2009).
Outra vantagem desses sistemas é o fato de a geração e o consumo de
energia ocorrem no mesmo local, o que minimiza perdas por transmissão de
energia. Isso permite a coincidência de maior demanda de energia da edifi-
cação (pico de consumo), como o funcionamento de ar-condicionado, com
o período de maior insolação (pico de geração de energia), o que é bastante
favorável (RÜTHER, 2004).
Os sistemas fotovoltaicos podem ser utilizados de duas formas nas edifi-
cações: sistemas fotovoltaicos aplicados (BAPV, do inglês building applied
photovoltaic); sistemas fotovoltaicos integrados (BIPV, do inglês building inte-
grated photovoltaic). Segundo Santos (2014), os BIPV e BAPV são considerados
edifícios de energia positiva, pois geram mais energia do que consomem e
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 21

podem exportar o excedente a outras necessidades. Os conceitos ZEB (do inglês


zero energy buildings) e EPB (do inglês energy positive buildings) objetivam
o equilíbrio entre consumo e geração no mesmo edifício. Nesse sentido, há
uma tendência de os BIPVs serem mais eficientes que os BAPV, uma vez que
a orientação e a inclinação dos painéis são estudadas desde a concepção do
edifício, otimizando a insolação e, consequentemente, a eficiência do sistema.
A Figura 8, a seguir, apresenta um exemplo de sistema fotovoltaico aplicado
sobre a edificação existente.

Figura 8. Sistema fotovoltaico aplicado.


Fonte: franco lucato/Shutterstock.com.

Com relação aos BIPV, há uma vantagem adicional de economia de in-


vestimentos, visto que os módulos fotovoltaicos substituem elementos de
revestimento, seja na fachada ou na cobertura da edificação, tornando o
elemento fotovoltaico de dupla funcionalidade, o que evita a sobreposição de
elementos construtivos (SALOMONI, 2009; SILVA et al., 2018). A Figura 9,
a seguir, apresenta um exemplo de sistema fotovoltaico integrado à cobertura
da edificação.
22 Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética

Figura 9. Cobertura com sistema fotovoltaico integrado.


Fonte: Martin D. Vonka/Shutterstock.com.

Atualmente, os módulos fotovoltaicos são disponibilizados no mercado


em diversos formatos, cores e níveis de transparência, sendo encontrados
inclusive módulos fotovoltaicos de aço inoxidável (sob a forma de um rolo
flexível) e de vidro, sem moldura, os quais podem ser instalados em sistemas
BIPV (RÜTHER, 2004).
Os módulos fotovoltaicos têm a possibilidade de integração à arquitetura de
inúmeras formas: aplicados em fachadas, como elementos de proteção solar,
integrados a claraboias, etc. Sendo assim, sua aplicação pode contribuir para
a composição estética e o impacto visual, valorizando a edificação na sua
integralidade (SILVA et al., 2018).

Para aprofundar seus conhecimentos em BIPV, acesse o conteúdo do Minicurso em


Building-Integrated Photovoltaics (BIPV) para Arquitetos e Engenheiros Civis (SANTOS,
2014), disponível no link a seguir.

https://qrgo.page.link/hLdbN
Tecnologias em iluminação de ambientes internos e eficiência energética 23

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013. Ilumi-


nação de ambientes de trabalho. Parte1: interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
ARCHDAILY. Pinacoteca do Estado de São Paulo. 2015. Disponível em: https://www.
archdaily.com.br/br/787997/pinacoteca-do-estado-de-sao-paulo-paulo-mendes-da-
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CASTAGNA, A. C. et al. Um ensaio sobre medianeiras. 2019. Disponível em: http://www.
valls.cc/projects/SENGE?locale=pt-BR. Acesso em: 23 out. 2019.
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. Porto Alegre: Bookman,
2013.
DAHLSTRÖM, H. Dubai Mall. 2019. Disponível em: https://www.hakandahlstrom.
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INNES, M. Iluminação no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na arquitetura. 3. ed. Rio
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RÜTHER, R. Edifícios solares fotovoltaicos: o potencial da geração solar fotovoltaica
integrada a edificações urbanas e interligada à rede elétrica pública no Brasil. Floria-
nópolis: LABSOLAR, 2004.
SALOMONI, I. T. Um programa residencial de telhados solares para o Brasil: diretrizes de
políticas públicas para a inserção da geração fotovoltaica conectada à rede elétrica.
2009. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) — Programa de Pós-Graduação em Enge-
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SANTOS, I. P. Minicurso Building-Integrated Photovoltaics (BIPV) para arquitetos e engenheiros
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SILVA, I. B. et al. Materiais aplicados à geração de energia solar em edificações. In: CON-
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Acesso em: 23 out. 2019.
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SILVA, M. Luz, lâmpadas e iluminação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.


TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de iluminação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Uniabc, 2001.

Leituras recomendadas
ALMEIDA, P. L. 5 dicas essenciais de iluminação para home office. 2018. Disponível em:
https://www.hauseafins.com.br/blog/2018/12/07/iluminacao-para-home-office/.
Acesso em: 23 out. 2019.
OSRAM. Manual luminotécnico prático. 2018. Disponível em: https://hosting.iar.unicamp.
br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf. Acesso em: 23 out. 2019.
SOUZA, R. V. G. Luz natural no projeto arquitetônico. Lume Arquitetura, [s. l.], 2018. Dis-
ponível em: http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed31/ed_31_Iluminacao_Natural.
pdf. Acesso em: 23 out. 2019.

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