O Ministério de Jesus - Introdução e Primeira Fase

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 29

O Ministério de Jesus:

Introdução e Panorama Geral


INTRODUÇÃO

• A atividade pública de Jesus se restringiu


às regiões da Palestina, povoada pelo povo
judeu.
• Ele evita cidades como Séfores, situada
apenas a 6 km em Nazaré e de população
helenista.
• As poucas passagens que mencionam os
gentios envolvem rápidos contatos.
1ª FASE: JUDEIA
AS FASES DO
MINISTÉRIO 2ª FASE: GALILEIA

DE JESUS
3ª FASE: RETIRADAS
“Ele percorria
aldeias e cidades, 4ª FASE: JUDEIA
pregando o
Evangelho do
Reino” (Mt 9.35). 5ª FASE: PEREIA

6ª FASE: JUDEIA
1ª FASE: REGIÃO DA JUDEIA
• Ministério paralelo ao de João;
• Os primeiros discípulos Ida a Cana, Galileia;
1o milagre;
• A 1a páscoa;
• A purificação do templo;
• A visita de Nicodemos;
• A prisão de João Batista: motivo que o
levou à Galileia / Evangelização de uma
aldeia de Samaria.
2ª FASE: REGIÃO DA GALILEIA
• Ensinos e milagres: crescimento da fama/
desperta a observação da elite judaica;
• Convocação dos doze e estabelecimento
do código ético do Reino;
• A Missão dos doze;
• Crescente rejeição por parte dos escribas
e fariseus.
3ª FASE: ÉPOCA DAS RETIRADAS
• 1a RETIRADA: Viagem pelo mar da Galileia,
chegada a Betsaida.
• MOTIVO: Por ocasião da multiplicação dos pães
o povo queria faze-lo rei;
• 2a RETIRADA: Para regiões de Tiro e Sidom.
• MOTIVO: Por ocasião da acusação dos fariseus;
• 3a RETIRADA: Para Cesaréia de Felipe.
• MOTIVO: Por ocasião de forte oposição dos
fariseus. Ensino sobre sua morte, ressurreição e
transfiguração.
4ª FASE: REGIÃO DA JUDEIA
• Ministério da Judeia em Jerusalém.
• Por ocasião da festa dos tabernáculos;
• Diversos ensinos e a cura do cego de
nascença somam-se as reivindicações
messiânicas (desperta o ódio dos fariseus e
ativa um complô para matá-lo).
• Ministério na Judeia fora de Jerusalém.
• A Missão dos setenta (alguns estudiosos
consideram este fato sendo já na Pereia.
5ª FASE: REGIÃO DA PEREIA

• Diversos ensinos e milagres;


• Tentativa de Herodes para mata-lo;
• O ministério Pereu foi interrompido
pela notícia da morte de Lázaro –
retorno a Judeia.
6ª FASE: REGIÃO DA JUDEIA
•Ressurreição de Lázaro;
•Complô para tirar a vida de Jesus;
•2a Purificação do templo;
•Ensinos contra os escribas e
fariseus / últimas instruções aos
discípulos;
•Traição, morte, ressurreição; a
Grande Comissão e Ascenção.
O Ministério Paralelo de João
“Como está escrito nos profetas:
Eis que eu envio o meu anjo ante a
tua face, o qual preparará o teu
caminho diante de ti. Voz do que
clama no deserto: Preparai o
caminho do Senhor, Endireitai as
suas veredas”.
(Marcos 1.2-3)
O caráter da mensagem de João
• Necessidade de arrependimento
• Chegada do Reino de Deus
• O dia da graça e da ira, da salvação e
da condenação
• Anunciação do messias: Jesus Cristo
Resultado da mensagem
• Afluiu grande multidão de Jerusalém,
Judeia e cidades adjacentes para ouvi-
lo no Jordão e no deserto (Mt. 3.5;
Mc.1.5)
• Arrependimento e Batismo (Mt.3.6)
• Discipulado (Jo. 3.25)
Os batismo na época de Jesus
• O batismo de João era para
arrependimento e remissão de pecados
• O batismo dos judeus para ingresso no
judaísmo
• O batismo dos essênios para entrada em
sua comunidade
• O batismo cristão, participação na morte e
ressurreição do Senhor
Ministérios paralelos
• Jo 3.22-24; 4.2 - Esta passagem contém
duas informações não existentes nos
Sinópticos:
1. Jesus e seus discípulos desempenharam um
ministério inicial na Judeia, batizando (seus
discípulos executavam o ato).
2. Jesus exerceu este ministério antes da prisão
de João Batista, enquanto os Sinópticos
referem ao seu ministério Pós-prisão do
Batista.
A argumentação de João
João 3.22-30
1. Nem ele, nem Jesus receberam de fonte
material coisa alguma, mas de Deus.
2. A precedência de João no tempo, com
relação ao ministério de Jesus, não
indicava superioridade sobre Jesus.
3. Ele explicou seu verdadeiro papel na
parábola do noivo e da noiva (v. 29).
1 – O Batismo - Mt 3.13-17

A impecabilidade de Cristo mostra sua


superioridade, por isso Ele tem mais
autoridade do que João para batizar.

Por que Jesus se submeteria ao


batismo para arrependimento se
ele não tinha pecado algum?
Argumento 01
Para cumprir a justiça de Deus
Como está escrito:
“porque, assim, nos convém cumprir toda a
justiça” (Mateus 3:15b).
• É importante destacar que Jesus não
foi batizado por ser um pecador
arrependido, mas se purificou a si
mesmo, mesmo inocente, por causa
dos nossos pecados.
Argumento 02
Para se identificar com os pecadores
• No batismo Jesus se identificou com os
carentes de perdão, os quais, pela Lei, já
estavam condenados.

• Ele se identificou tanto com os pecadores


que entrou na água de banho suja deles e
ficou com eles, apesar de Ele continuar
pessoalmente limpo.
Argumento 03
Para aprovar o ministério de João,
confirmando a autoridade do profeta
• Através da sua atitude Jesus estava
dizendo que João Batista era um homem
de Deus e que suas palavras eram
verdadeiras.
• Cristo não veio anular o ministério de
João, mas confirmá-lo através da sua obra
redentora na cruz do Calvário, libertando
os homens arrependidos de seus pecados.
Argumento 04
Para mostrar publicamente que ele era o
Messias
• Essa era a vontade do Pai, que Jesus
assumisse o seu compromisso com a sua
Missão de maneira pública.

• Submetendo-se ao batismo, Jesus


estava aceitando seu destino de tomar
sobre si os pecados da humanidade.
Argumento 05
Para retratar o futuro batismo na cruz

•Vários estudiosos da Bíblia


acreditam que o batismo do Novo
Testamento era feito por imersão,
uma imagem da morte,
sepultamento e ressurreição.
2 – A tentação no deserto

Qual o significado das


três tentações de Jesus?

Mateus 4:1-11
1ª Tentação
“E, chegando-se a ele o tentador, disse:
Se tu és o Filho de Deus, manda que
estas pedras se tornem em pães.
Ele, porém, respondendo, disse: Está
escrito: Nem só de pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai
da boca de Deus”
(Mateus 4.3-4)
1ª Tentação
•Ele sabia que no tempo certo o
Pai supriria as sua necessidades
físicas.
•Seu dever era ser obediente e não
decidir por si próprio quanto ao
momento ou a maneira como seu
jejum haveria de terminar.
2ª Tentação
“Então o diabo o transportou à cidade santa,
e colocou-o sobre o pináculo do templo,
E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te
de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos
seus anjos dará ordens a teu respeito, E
tomar-te-ão nas mãos, Para que nunca
tropeces com o teu pé em alguma pedra.
Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não
tentarás o Senhor teu Deus”.
(Mateus 4.5-7)
2ª Tentação
• “Satanás não desafiou a Jesus com as
palavras: ‘Se tu és o Messias’, mas: ‘Se tu és o
Filho de Deus’
• Satanás reconheceu que Jesus, como o Filho
de Deus, poderia solicitar a ajuda dos anjos
para garantir a sua segurança pessoal.
• As tentações, de fato, têm a ver com o ofício
messiânico de Jesus, mas com o ofício
messiânico que se fundamenta em sua
filiação” (LADD, 2001, p. 156).
3ª Tentação
“Novamente o transportou o diabo a um
monte muito alto; e mostrou-lhe todos
os reinos do mundo, e a glória deles.
E disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás,
porque está escrito: Ao Senhor teu Deus
adorarás, e só a ele servirás”.
(Mateus 4.8-10)
3ª Tentação
• Para Ladd (2001, p. 47): “A tentação consiste
da tentativa de desviar Jesus de sua missão
divinamente concedida como Servo
Sofredor para alcançar o prestígio e poder
pela submissão a Satanás”.
• Jesus vence o diabo rejeitando a oferta de
receber o reino do mundo naquele exato
momento, porque ele sabia que precisava
cumprir a sua missão.
Adão Cristo
Adão se deparou com Jesus o enfrentou no
Satanás num belo jardim deserto

Adão tinha tudo o que Jesus estava com fome


necessitava depois de quarenta dias
jejuando.
Adão perdeu a batalha e Jesus venceu aquela
mergulhou a batalha e continuou
humanidade no pecado derrotando Satanás em
e na morte outras batalhas,
culminando com sua
vitória final na cruz

Você também pode gostar