Este documento discute a segurança e saúde no trabalho para profissionais das artes do espetáculo e audiovisual. Ele descreve os direitos destes trabalhadores à proteção contra riscos ocupacionais e doenças profissionais, assim como os requisitos para benefícios de seguridade social como subsídios de desemprego e reconversão profissional.
Este documento discute a segurança e saúde no trabalho para profissionais das artes do espetáculo e audiovisual. Ele descreve os direitos destes trabalhadores à proteção contra riscos ocupacionais e doenças profissionais, assim como os requisitos para benefícios de seguridade social como subsídios de desemprego e reconversão profissional.
Este documento discute a segurança e saúde no trabalho para profissionais das artes do espetáculo e audiovisual. Ele descreve os direitos destes trabalhadores à proteção contra riscos ocupacionais e doenças profissionais, assim como os requisitos para benefícios de seguridade social como subsídios de desemprego e reconversão profissional.
Este documento discute a segurança e saúde no trabalho para profissionais das artes do espetáculo e audiovisual. Ele descreve os direitos destes trabalhadores à proteção contra riscos ocupacionais e doenças profissionais, assim como os requisitos para benefícios de seguridade social como subsídios de desemprego e reconversão profissional.
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Curso: Certificação Escolar NS Formador:
Área de Competência - Chave: Cultura, Língua e Comunicação
UFCD: 3 - Saúde DR:2 – Riscos e Comportamentos Saudáveis Critérios de evidência: - Identificar no sector cultural grupos profissionais que possam requerer particular atenção às questões das condições de trabalho, dos mecanismos de certificação profissional e de segurança social; - Compreender a pertinência da existência de regimes de segurança social específicos para determinas profissões; - Analisar o estado destas questões em diferentes países europeus.
No Código de Trabalho fala-nos no direito do Trabalhador à segurança, higiene e
saúde no trabalho (art. 272.º), para a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador.
O Centro Nacional de Protecção contra os Riscos Profissionais é
uma instituição de Segurança Social que assegura a prevenção, tratamento, recuperação e reparação de doenças ou incapacidades resultantes de riscos profissionais.
Doença profissional, doença incluída na Lista das Doenças
Profissionais de que esteja afectado um trabalhador que tenha estado exposto ao respectivo risco pela natureza da actividade ou condições, ambiente e técnicas do trabalho habitual. E ainda, para efeitos de reparação, a lesão corporal, perturbação funcional ou doença não incluída na Lista, desde que se prove ser consequência necessária e directa da actividade exercida e não represente normal desgaste do organismo.
Trata-se de um doente profissional quando lhe é certificada uma doença profissional
pelo Centro Nacional com base no parecer dos peritos médicos competentes.
A Lei n.º28/2011 de 16 de Junho aprova o regime dos
contratos de trabalho e estabelece o regime de segurança social aplicável aos trabalhadores das artes do espetáculo e do audiovisual que desenvolvam uma atividade artística, técnico -artística ou de mediação destinada a espetáculos ou a eventos públicos. São consideradas artísticas, nomeadamente, as atividades de Actor, artista circense ou de variedades, bailarino, cantor, coreógrafo, encenador, realizador, cenógrafo, figurante, maestro, músico, toureiro, desde que exercidas com carácter regular. É criado o Registo Nacional de Profissionais do Sector das Actividades Artísticas, Culturais e de Espectáculo (RNPSAACE), com vista a contribuir para a sua valorização profissional e técnica. Os profissionais das artes do espectáculo e audiovisual devem proceder à inscrição no RNPSAACE sendo a sua inscrição condição para o acesso às acções de valorização profissional e técnica, directa ou indirectamente promovidas pelo Estado, e para a emissão de certificados comprovativos do exercício da profissão. A inscrição no RNPSAACE depende do profissional do espectáculo e audiovisual possuir formação profissional de nível 3 ou formação académica específicas, ou, pelo menos, 180 dias de trabalho efectivo prestado nos três anos anteriores à data da inscrição.
É admitida a celebração de contrato de trabalho a termo resolutivo, certo ou incerto,
para o desempenho das atividades enunciadas na presente lei. Considera -se tempo de trabalho o período de prestação efectiva da actividade artística perante o público ou equivalente, bem como todo o tempo em que o trabalhador está adstrito à realização da sua prestação, em especial para efeitos de ensaios, pesquisa, estudo, actividades promocionais e de divulgação e ainda outros trabalhos de preparação ou finalização do espectáculo. O contrato de trabalho a termo certo tem a duração máxima de seis anos, não lhe sendo aplicável o regime previsto no Código do Trabalho em matéria de contratos sucessivos e limite de renovações.
Aos profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual é aplicável o regime de
segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, com as especificidades constantes da presente lei. Os profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual têm direito à protecção nas eventualidades garantidas pelo regime de segurança social dos trabalhadores por conta de outrem e ao subsídio de reconversão profissional.
1 — O prazo de garantia para atribuição do subsídio de desemprego é de 450 dias de
trabalho por conta de outrem, com o correspondente registo de remunerações, num período de 36 meses imediatamente anterior à data do desemprego.
2 — O prazo de garantia para atribuição do subsídio social de desemprego é de 180
dias de trabalho por conta de outrem, com o correspondente registo de remunerações, num período de 18 meses imediatamente anterior à data do desemprego.
1 — Os profissionais das artes do espectáculo e do audiovisual abrangidos pela
presente lei que, em função da especificidade das suas actividades, tenham cessado o exercício da sua actividade antes de poderem beneficiar de uma pensão de velhice têm direito à atribuição de um subsídio de reconversão profissional, desde que preencham os seguintes requisitos:
a) Terem exercido, comprovadamente, uma actividade artística como profissionais
durante um período não inferior a 10 anos, com registo de remunerações nos últimos cinco anos;
b) Terem cessado o exercício da actividade artística há mais de seis meses e menos
de dois anos;
c) Terem rendimentos inferiores à remuneração mínima mensal garantida.
2 — O montante do subsídio de reconversão profissional é fixado caso a caso, não podendo exceder o valor de 12 indexantes de apoio social.
3 — O subsídio de reconversão profissional pode ser atribuído por uma só vez ou em
prestações mensais que não podem exceder os 24 meses.
4 — Os encargos correspondentes ao pagamento do subsídio de reconversão
profissional são suportados conjuntamente por verbas do Ministério da Cultura e por verbas do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P.
6 — O subsídio de reconversão profissional não é cumulável com o pagamento do
montante único das prestações de desemprego.
Sem prejuízo do disposto no Código do Trabalho em matéria de retribuição, não
integram o conceito de retribuição dos trabalhadores das artes do espectáculo e do audiovisual as importâncias despendidas pelo empregador a favor do trabalhador na constituição de seguros de doença, de acidentes pessoais e de seguros de vida que garantam exclusivamente o risco de morte, invalidez ou reforma por velhice, no último caso desde que o benefício seja garantido após os 55 anos de idade, desde que não garantam o pagamento e este se não verifique, nomeadamente por resgate ou adiantamento de qualquer capital em vida durante os primeiros cinco anos.
Perante a legislação em vigor, a chamada reforma antecipada só pode ser requerida
pelos trabalhadores por conta de outrem mediante a verificação de determinadas condições: nas situações de desemprego involuntário de longa duração; nas actividades profissionais com protecção especial, devido à sua natureza penosa ou desgastante: mineiros, pescadores, bailarinos, etc.
Proposta de trabalho:
Determinadas actividades ou profissões exigem, pelo seu carácter intensivo, um
tratamento jurídico diferenciado ao nível da segurança social, condições de trabalho e dos mecanismos de certificação profissional, de forma a serem equiparados ou não discriminados negativamente face aos restantes trabalhadores.
1- Identifique no sector cultural os grupos profissionais que podem requerer esta
particular atenção em termos laborais.
2- Analise as condições de trabalho, os regimes de segurança social e os
mecanismos de certificação profissional destas profissões. Explicite a pertinência da existência do regime de segurança social que prevê para os bailarinos a antecipação da idade da reforma, tendo em conta tratar-se de uma profissão de desgaste físico rápido.
Atividade Integradora “Viver bem, bem viver”:
1- Pesquise e analise notícias sobre acidentes de trabalho de profissionais da área artística. Analise os riscos inerentes a essas profissões e as consequências.
2- Elabore três questões para o jogo “Elo mais fraco”, relacionadas com as profissões da área do espetáculo e riscos profissionais associados.