Risaer - Rca 34-1
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Risaer - Rca 34-1
COMANDO DA AERONÁUTICA
SERVIÇOS DE PESSOAL
RCA 34-1
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO-GERAL DO PESSOAL
SERVIÇOS DE PESSOAL
RCA 34-1
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
CAPÍTULO II CONCEITUAÇÃO....................................................................................... 9
CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO..................................................................................... 59
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
FINALIDADE
CAPÍTULO II
CONCEITUAÇÃO
TÍTULO II
ATIVIDADES DE ROTINA NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
SERVIÇO DE ESCALA
c)OficialdeDia (OD);
d) Oficial de Comando e Controle (OCC);
e)Oficial de Sobreaviso Jurídico (OSJ);
f)OficialdeOperações (OP);
g)Oficial de Permanência Operacional (OPO);
h)FiscaldeDia;
i)Auxiliar do OficialdeDia (Aux OD);
j)Auxiliar do OficialdeOperações (Aux OPO);
k)Médico de Dia;
l)Dentistade Dia;
m) Enfermeirode Dia;
n) Farmacêutico Hospitalar de Dia (FHD); e
o) Farmacêutico Bioquímico de Dia (FBD).
II - atribuídos a Suboficiais e Sargentos:
a)Adjunto ao Oficial de Dia (Adj OD);
b)Adjunto ao Oficial de Permanência Operacional (Adj OPO);
c)Adjunto ao OficialdeOperações (Adj OP);
d)Auxiliar do FiscaldeDia;
e)Sargento de Dia;
f)MecânicodeDia;
g)ComandantedaGuarda;
h)Auxiliar do EnfermeirodeDia;
i)EletricistadeDia;
j)Motoristade Dia;
k)Despachantede Dia;
l) Operador da Central de Vigilância Eletrônica (OCV);
m) Adjunto ao Oficial de Comando e Controle (AOCC);
n) Armeiro de Dia;
o) Fiscal de Dia ao Rancho;
p) Arrumador de Dia;
q) Cozinheiro de Dia;
r) Comissário de Dia ao Rancho; e
s) Supervisor de Dia ao Rancho.
III - atribuídos a Cabos, Soldados ou Taifeiros:
a) CabodaGuarda;
b) CabodeDia;
c) MotoristadeDia;
d) EletricistadeDia;
e) DespachantedeDia;
f) Auxiliar do MecânicodeDia;
g) CorneteirodeDia;
h) ArmeirodeDia;
i) Auxiliar do EnfermeirodeDia;
j) SoldadodaGuarda;
k) Sentinela;
l) Soldado de Plantão;
m) Arrumador de Dia;
n) Cozinheiro de Dia;
o) Comissário de Dia;
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p) Tratorista de Dia; e
q) Balizador.
IV - atribuídos a uma equipe da OM:
a) Serviço de Segurança e Defesa;
b) Equipe de Guarda;
c) Serviço de Plantão;
d) Equipe de Plantão;
e) Equipe de Reforço;
f) Equipe de Manutenção;
g) Equipe Contra Incêndio;
h) Equipe de Enfermagem;
i) Equipe de Patrulha;
j) Equipe de Apoio ao CAN;
k) Equipe de Alerta Operacional;
l) Equipe de Medida de Controle de Solo;
m) Equipe de Força de Reação; e
n) Equipe de Identificadores.
Art. 12. Atribui-se determinado serviço, sempre que possível, à mesma fração
de tropa.
CAPÍTULO II
ESCALA DE SERVIÇO
Art. 16. Deverá ser observada entre dois serviços de igual natureza ou não,
quando da confecção da escala, para o mesmo militar, uma folga mínima de 48 horas,
ressalvados os casos de impedimento absoluto e justificado dos demais concorrentes da
escala, ou de conveniência para a administração, devidamente motivada.
§ 1º No serviço por turno, a folga mínima entre dois serviços corresponderá ao
dobro da duração do turno.
§ 2º Sempre que possível, deverá existir uma previsão de militares escalados
como reserva para cada posto de serviço, a fim de suprir, em tempo hábil, qualquer falta na
equipe que entrará de serviço.
§ 3º O Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM poderá, caso a situação
assim o exija, reduzir o intervalo previsto no caput do artigo.
§ 4º O militar que houver cumprido serviço de escala de 24 horas poderá, em
caráter excepcional e a critério do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, ser
dispensado do expediente administrativo previsto para o dia em que se efetivar a sua
substituição, após a passagem de serviço.
Art. 17. A designação para determinado serviço deve recair em quem tenha a
menor quantidade de serviços executados na mesma escala, atendendo ao disposto no art. 7º.
§ 1º Permanecendo a situação de igualdade, a escala de serviço será
organizada obedecendo-se a sequência do militar de menor para o de maior grau hierárquico.
§ 2º Para contagem de folga, o serviço é considerado como executado desde
que o militar escalado o tenha iniciado e permanecido no seu cumprimento por período igual
ou superior a doze horas.
§ 3º Ocorrendo atraso na rendição do serviço por lapso de tempo igual ou
superior a quatro horas, será computado, para efeito de folga, mais um serviço executado pelo
militar que não foi rendido no horário previsto.
§ 4º No caso de restabelecimento de um serviço que se encontrava desativado,
deve-se levar em consideração, para contagem de folgas, o registro histórico da escala desse
serviço.
§ 5º Será considerado com maior folga:
I - o último militar ou servidor público incluído na escala; e
II - o militar ou servidor público cujo último serviço por ele executado tenha
ocorrido em data anterior a dos demais concorrentes da escala.
§ 6º A critério do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, ao militar
ou servidor público afastado temporariamente dos serviços de sua OM, por quaisquer motivos
previstos neste Regulamento, poderá ser atribuído um lastro de serviços equivalente à
quantidade de serviços executados pelo concorrente com maior folga na respectiva escala.
Art. 21. Os militares adidos à OM, desde que não haja incompatibilidade
funcional ou administrativa, concorrem aos serviços de escala.
Art. 22. Para o desempenho dos serviços de escala, deverá ser levada em
consideração a capacitação e a instrução dos militares que concorrem aos serviços.
Parágrafo único. Face à manutenção das respectivas especialidades e
qualificações profissionais anteriormente obtidas, os militares do Quadro Especial de
Sargentos da Aeronáutica (QESA) e do Quadro de Taifeiros (QTA), ao passarem a fazer parte
do círculo hierárquico dos Suboficiais e Sargentos, poderão ser mantidos ou incluídos, a
critério do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, no mesmo tipo de serviço de
escala ao qual concorriam antes da respectiva alteração de círculo hierárquico, conforme as
necessidades da Unidade.
CAPÍTULO III
PARADA E PASSAGEM DE SERVIÇO
Art. 27. A Parada de Serviço é comandada pelo oficial mais antigo que entra
de serviço, e consta de formatura, de verificação de faltas, de revista, de apresentação ao
oficial que preside a cerimônia, desfile militar e continência.
§ 1º A Parada de Serviço pode ser realizada em conjunto com a formatura
geral da OM, se esta ocorrer no início do expediente.
§ 2º A Parada de Serviço pode ser encerrada com a apresentação ao oficial que
preside a cerimônia, a critério do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM.
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Art. 29. Os Oficiais que entram e os que saem de serviço apresentam-se, após
a Parada de Serviço, ao Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM ou ao oficial por ele
designado, para dele receberem as orientações para o serviço.
Parágrafo único. Na sequência, o Oficial de Dia dirige-se ao Corpo da Guarda
e os demais oficiais que entram de serviço dirigem-se aos seus postos e transmitem as
instruções ao pessoal de serviço sob sua responsabilidade.
Art. 32. Na rendição dos Postos de Guarda, nas OM onde for possível, deve
ser observado o previsto no Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas (RCONT).
CAPÍTULO IV
ATRIBUIÇÕES COMUNS AFETAS ÀS EQUIPES DE SERVIÇO
Art. 33. Aos integrantes das Equipes de serviço, além das atribuições
específicas a cada serviço, das normas oriundas dos Órgãos Centrais de Sistemas, de ordens e
de instruções emanadas do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, incumbe:
I - cumprir e fazer cumprir todas as instruções em vigor relativas ao serviço,
assim como as ordens e normas vigentes;
II - diligenciar para que as alterações havidas durante o serviço e as
providências adotadas sejam comunicadas a autoridade competente;
III - transmitir aos subordinados das equipes de serviço as ordens e as
instruções em vigor, fiscalizando sua execução;
IV - providenciar a substituição dos faltosos ou dos que, por ordem ou por
motivo de força maior, devam ser afastados do serviço;
V - apresentar-se ao chefe do setor competente, especificado em NPA, ao
assumir e ao passar o serviço;
VI - zelar pela limpeza das instalações e pela boa apresentação do pessoal de
serviço, adotando as medidas corretivas e/ou acionando os setores responsáveis, quando
necessário;
VII - receber do antecessor, e passar ao substituto, as ordens e os documentos
relativos ao serviço;
VIII - conferir, verificar e receber do seu antecessor o material que passará à
sua responsabilidade;
IX - seguir rigorosamente as regras de segurança para recebimento, porte e
devolução do armamento, munições e demais itens bélicos;
X - os procedimentos para receber e devolver os armamentos, por parte dos
soldados, deverão ser acompanhados por um cabo ou sargento da equipe de serviço, fiscal da
atividade, previsto em NPA;
XI - manter-se no local previsto para o serviço a que foi escalado, salvo
determinação de autoridade competente;
XII - portar e fiscalizar o uso da braçadeira de serviço, quando previsto;
XIII - registrar no respectivo "Livro de Ocorrências", quando for o caso, todas
as alterações ocorridas no serviço;
XIV - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe durante todo o
período de serviço;
XV - cuidar para que o armamento seja mantido na situação de emprego
prevista, bem como fazer uso do armamento somente em caso de real necessidade,
respeitando-se rigorosamente as legislações pertinentes. Em caso de necessidade de uso do
armamento (mesmo que apenas saque ou saque e carregamento), tais ações deverão ser
relatadas ao Oficial de Dia;
XVI - cumprir os procedimentos previstos pelo Sistema de Segurança e Defesa
(SISDE) para a sua OM;
XVII - cumprir e fazer cumprir todas as normas de segurança relativas ao
porte, manejo e emprego do armamento; e
XVIII - portar documento, legalmente válido e com foto, durante todo o
serviço.
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CAPÍTULO V
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE OFICIAIS
Seção I
SuperiordeDia
Seção II
Oficial de Recepção de Autoridades
Seção III
Oficial de Dia
Art. 41. Oficial de Dia (OD) é o responsável pela condução das atividades de
segurança e defesa da OM.
§ 1º O Oficial de Dia é também o representante do Comandante, Chefe,
Diretor ou Prefeito da OM ou do seu substituto, fora do horário do expediente.
§ 2º O Oficial de Dia, por delegação do Comandante, Chefe, Diretor ou
Prefeito da OM, tem autoridade para intervir, na ausência dos responsáveis, em qualquer
dependência, sempre que irregularidades afetem a segurança e a defesa, a ordem, os bons
costumes, a higiene e a disciplina, devendo, nesta situação, fazer-se acompanhar de dois
militares da Equipe de Serviço.
Seção IV
Oficial de Comando e Controle
Seção V
Oficial de Sobreaviso Jurídico
Seção VI
OficialdeOperações
Seção VII
Oficial de Permanência Operacional
Seção VIII
Fiscal de Dia
Art. 58. Na ausência do Fiscal de Dia, as suas funções são exercidas pelo seu
Auxiliar.
Seção IX
Auxiliar do OficialdeDia ou de Operações
Seção X
Médico de Dia
Art. 62. Ao Médico de Dia, além das atribuições e dos deveres constantes das
normas emanadas da Diretoria de Saúde (DIRSA), dos regulamentos em vigor e das ordens do
Comandante ou Diretor da OSA, incumbe:
I - estar permanentemente em condições de agir com presteza no momento e no
local onde seus serviços se tornem necessários;
II - examinar as dietas, fiscalizando a sua distribuição aos enfermos;
III - diligenciar para que sejam cumpridas as prescrições médicas aos baixados;
IV - zelar pela disciplina, pela limpeza e pela boa apresentação das
dependências sob sua responsabilidade, providenciando as medidas que se fizerem
necessárias;
V - informar ao Diretor da OSA, todas as ocorrências cuja solução estiver fora
de sua alçada;
VI - registrar, no Livro de Partes do Médico de Dia, todas as alterações havidas
no transcorrer do serviço; e
VII - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.
Seção XI
Dentista de Dia
Art. 63. Dentista de Dia é o oficial responsável pela execução e pela condução
da assistência odontológica de emergência afeta à OM.
Art. 66. Ao Dentista de Dia, além das atribuições e dos deveres constantes das
normas emanadas da DIRSA, dos regulamentos em vigor e das ordens do Comandante, Chefe
ou Diretor da OM, incumbe:
I - estar permanentemente em condições de agir com presteza no momento e no
local onde seus serviços se tornem necessários;
II - supervisionar as escalas de serviço da equipe sob sua responsabilidade,
procedendo ao remanejamento de pessoal, sempre que se fizer necessário;
III - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe de serviço;
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Seção XII
EnfermeirodeDia
Art. 70. Ao Enfermeiro de Dia, além das atribuições e dos deveres constantes
das normas emanadas da DIRSA, dos regulamentos em vigor e das ordens do Diretor da OSA,
incumbe:
I - planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades técnico-
administrativas da Equipe de Enfermagem sob sua responsabilidade;
II - supervisionar as escalas de serviço da equipe de enfermagem, procedendo
ao remanejamento de pessoal, sempre que se fizer necessário;
III - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe;
IV - prescrever a correta e necessária assistência de enfermagem;
V - coordenar e prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado
grave;
VI - executar ações de enfermagem de alta complexidade, bem como
supervisionar e coordenar a aplicação das técnicas de enfermagem executadas pela sua
equipe;
VII - realizar a visita de enfermagem aos pacientes que requeiram cuidados
especiais, aos pacientes em pré e pós-operatório mediato e imediato, e aos pacientes que
baixarem durante o seu serviço;
VIII - estar permanentemente em condições de agir com presteza no momento
e no local onde seus serviços se tornem necessários;
IX - dar conhecimento ao Chefe do Serviço de Enfermagem de todas as
ocorrências cuja solução estiver fora de sua alçada;
X - informar ao MédicodeDia ou ao OficialdeDia, a impossibilidade de
resolução de alguma ocorrência, para que as providências necessárias possam ser tomadas;
XI - registrar, no Livro de Partes do Enfermeiro de Dia, as ocorrências havidas
no transcorrer do serviço; e
XII - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.
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Seção XIII
Farmacêutico Hospitalar de Dia
Art. 73. O FHD deverá receber o serviço de seu antecessor, tomando ciência
de todas as ocorrências e passá-lo ao seu substituto legal, na presença de oficial designado
pelo Diretor da OSA, informando todas as alterações ocorridas no decorrer do serviço.
Art. 74. Ao FHD, além das atribuições e dos deveres constantes das normas e
regulamentos emanados pelo COMAER e o cumprimento das ordens do Diretor da OSA,
incumbe:
I - estar permanentemente em condições de agir com presteza no momento e no
local, onde seus serviços se tornem necessários;
II - supervisionar as escalas de serviço da equipe sob sua responsabilidade,
procedendo ao remanejamento de pessoal, sempre que se fizer necessário;
III - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe de serviço;
IV - dar conhecimento ao Chefe da Divisão ou Subdivisão de Farmácia de
todas as ocorrências cuja solução estiver fora de sua alçada;
V - informar ao Médico de Dia, quando for o caso, a impossibilidade de
resolução de alguma ocorrência, para que as providências necessárias possam ser tomadas;
VI – registrar, no Livro de Partes do Farmacêutico Hospitalar de Dia, as
ocorrências havidas no transcorrer do serviço; e
VII - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.
Seção XIV
Farmacêutico Bioquímico de Dia
Art. 77. O FBD deverá receber o serviço de seu antecessor, tomando ciência
de todas as ocorrências e passá-lo ao seu substituto legal, na presença de oficial designado
pelo Diretor da OSA, informando sobre todas as alterações ocorridas no decorrer do serviço.
Art. 78. Ao FBD, além das atribuições e dos deveres constantes das normas e
regulamentos emanados pelo COMAER e o cumprimento das ordens do Diretor da OSA,
incumbe:
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CAPÍTULO VI
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE SUBOFICIAIS E SARGENTOS
Seção I
Adjunto ao OficialdeDia
Art. 79. O Adjunto ao Oficial de Dia (Adj OD) é o auxiliar imediato do Oficial
de Dia.
§ 1º O serviço de Adjunto ao Oficial de Dia é atribuído aos Sargentos mais
antigos, de acordo com os critérios e as normas estabelecidas pelo Comandante, Chefe,
Diretor ou Prefeito da OM.
§ 2º Excepcionalmente, caso não seja possível o cumprimento do art. 19, o
serviço de Adjunto ao Oficial de Dia poderá ser exercido por Suboficial.
Seção II
Adjunto ao Oficial de Permanência Operacional ou ao Oficial de Operações
Seção III
Auxiliar do FiscaldeDia
Seção IV
SargentodeDia
Seção V
MecânicodeDia
Seção VI
ComandantedaGuarda
III - responder perante o Oficial de Dia pela ordem e disciplina no âmbito das
instalações do Portão das Armas;
IV - reforçar as ordens em vigor aos seus subordinados, por meio de briefing,
bem como controlar o efetivo e fiscalizar a execução do serviço;
V - fazer cumprir, por todos os componentes de sua equipe, as atribuições que
lhes estão afetas;
VI - fiscalizar, com frequência, os componentes da sua equipe, colocando-os
em forma quando necessário;
VII - controlar a entrada e a saída de pessoas e de veículos na OM, pelas
passagens determinadas, impedindo o ingresso daqueles não autorizados;
VIII - informar imediatamente ao Oficial de Dia qualquer ocorrência
extraordinária;
IX - verificar, ao assumir o serviço, se todas as praças presas e as detidas se
encontram nos locais previstos;
X - examinar, cuidadosamente, as condições de segurança, de limpeza e de
higiene das instalações sob sua responsabilidade;
XI - adotar medidas adicionais de segurança sempre que tiver de abrir as
prisões;
XII - conservar em seu poder, durante o serviço, as chaves das prisões;
XIII - verificar se as praças da guarda estão suficientemente instruídas para o
serviço;
XIV - exigir dos presos comportamento compatível com a disciplina militar;
XV - liberar, no início do expediente, os presos por motivo de disciplina
autorizados para o trabalho de rotina, e recolhê-los após o encerramento das atividades
diárias;
XVI - providenciar escolta para o deslocamento de todos os presos, em
especial para os que se encontrem à disposição da Justiça ou considerados de alta
periculosidade;
XVII - fazer cumprir as normas estabelecidas para visita aos presos;
XVIII - registrar, no Livro de Partes, os cabos e os soldados que entrarem no
quartel após a revista do recolher;
XIX - escriturar o Livro de Partes do Comandante da Guarda e entregá-lo, após
passar o serviço, ao Oficial de Dia, fazendo nele constar ou anexar:
a) a relação nominal das praças da guarda;
b) as fichas de controle e o relatório das rondas;
c) as ocorrências havidas no serviço e as providências tomadas;
d) a situação do material carga sob sua responsabilidade; e
e) outros registros de acordo com as normas da OM.
XX - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.
Seção VII
Auxiliar do EnfermeirodeDia
Seção VIII
Eletricista de Dia
Seção IX
MotoristadeDia
Seção X
DespachantedeDia
Seção XI
Operador da Central de Vigilância Eletrônica
Seção XII
Adjunto ao Oficial de Comando e Controle
Seção XIII
Fiscal de Dia ao Rancho
Seção XIV
Arrumador de Dia
Art. 110. O serviço de Arrumador de Dia ao rancho deverá ser realizado por
militares cuja especialização seja de arrumador.
Seção XV
Cozinheiro de Dia
Seção XVI
Comissário de Dia ao Rancho
Seção XVII
Supervisor de Dia ao Rancho
CAPÍTULO VII
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE CABOS, SOLDADOS E TAIFEIROS
Seção I
CabodaGuarda
Seção II
Cabo de Dia
Seção III
MotoristadeDia
Seção IV
EletricistadeDia
Seção V
DespachantedeDia
Seção VI
Auxiliar do MecânicodeDia
Seção VII
CorneteirodeDia
Art. 128. Corneteiro de Dia é o militar responsável pela execução dos toques
de corneta previstos para as atividades militares.
Seção VIII
ArmeirodeDia
Seção IX
Auxiliar do Enfermeirodedia
Seção X
SoldadodaGuarda
Seção XI
Sentinela
Art. 136. A Sentinela é a praça armada que tem por incumbência a vigilância
de uma área, podendo ser:
I - fixa, quando restrita a um determinado local; e
II - móvel, quando se desloca por um itinerário previamente estabelecido.
§ 1º SentineladasArmas é a sentinela fixa responsável pela segurança no
Portão Principal da OM.
§ 2º As demais Sentinelas da OM, sejam fixas ou móveis, recebem a
denominação do seu local de serviço.
Art. 138. A Sentinela, no seu posto de serviço, deve estar sempre com o seu
armamento alimentado.
Seção XII
Soldado de Plantão
Seção XIII
Arrumador de Dia
Seção XIV
Cozinheiro de Dia
Seção XV
Comissário de Dia ao Rancho
Seção XVI
Tratorista de Dia
Seção XVII
Balizador
CAPÍTULO VIII
SERVIÇOS DE EQUIPES
Seção I
Serviço de Segurança e Defesa
Seção II
Equipes de Guarda
Seção III
Serviço de Plantão
Seção IV
Equipe de Plantão
Seção V
Equipe de Reforço
Art. 160. A Equipe de Reforço tem suas incumbências incluídas nas normas
internas de serviços aprovadas pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM.
Seção VI
Equipe de Manutenção
Art. 163. As atribuições dos militares das Equipes de Manutenção são fixadas
pelo chefe do setor responsável.
Seção VII
Equipe Contra Incêndio
Seção VIII
Equipe de Enfermagem
Seção IX
Equipe de Patrulha
Seção X
Equipe de Apoio ao CAN
Seção XI
Equipe de Alerta Operacional
Seção XII
Equipe de Medidas de Controle de Solo
Seção XIII
Equipe de Força de Reação
Seção XIV
Equipe de Identificadores
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES COMUNS PARA OS COMPONENTES DAS EQUIPES DE SERVIÇO
CAPÍTULO X
SERVIÇO EXTERNO
CAPÍTULO XI
REVISTA
Art. 187. O Oficial de Dia pode, após o término do expediente e sempre que
julgar necessário, realizar verificações de presença de militares que obrigatoriamente devam
estar na OM, evitando, contudo, perturbar o repouso do pessoal após o toque de silêncio.
CAPÍTULO XII
FORMATURAS
Art. 190. Formatura Geral é aquela na qual participa todo o efetivo da OM,
exceto aqueles que não podem abandonar a atividade a que estiverem empenhados.
§ 1º Para a realização de Formatura Geral, são divulgados, com a devida
antecedência: hora, local, uniforme, armamento, dispositivo e outros esclarecimentos que se
fizerem necessários.
§ 2º O Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM determinará a
disposição e a composição da tropa, de acordo com as características do local de sua
realização e a finalidade da Formatura Geral.
§ 3º Na Unidade Incorporada, a sequência a ser obedecida para a realização
das Formaturas Gerais é a seguinte:
I - os oficiais inspecionam os militares que lhes são diretamente subordinados;
II - apresenta-os ao oficial mais antigo presente, que a conduz para o local da
Formatura Geral; e
III - a Unidade é apresentada ao oficial que comandará a Formatura Geral.
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Art. 193. Formaturas Extraordinárias são aquelas não constantes da rotina, que
podem ser programadas com antecedência ou determinadas sem prévio aviso pelo
Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, para atender a determinada finalidade.
CAPÍTULO XIII
INSTRUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO XIV
RANCHO
Art. 201. As organizações devem ter refeitórios separados para Oficiais, para
Suboficiais e Sargentos, e para Cabos, Soldados e Taifeiros.
§ 1º Nas Organizações de Ensino, os Cadetes, os Alunos ou os Estagiários
terão refeitório próprio.
§ 2º Os servidores públicos devem frequentar os refeitórios destinados aos
militares, com base na equivalência dos respectivos níveis, observadas as legislações
específicas quanto ao ressarcimento e autorização para a alimentação.
Art. 203. A liberação para consumo das refeições preparadas nos refeitórios
das OM será realizada de acordo com as normas específicas emitidas pelo Órgão Central do
Sistema de Subsistência.
Art. 204. A equipe mínima responsável pela execução das atividades relativas
a cozinhas e refeitórios das OM fora do horário de expediente e nos dias não úteis deverá ser
composta pelos militares a seguir:
I - Supervisor de dia ao Rancho;
II - Cozinheiro de dia; e
III - Arrumador de dia.
§ 1º Conforme demanda da OM e a critério do Gestor de Subsistência e do
Chefe, Comandante ou Diretor da OM, poderá ser ativado, ainda, o serviço de Comissário de
Dia e de Fiscal de Dia ao rancho.
§ 2º Poderá, ainda, haver escalas de atividades extras, como em apoio de
subsistência a eventos.
TÍTULO III
SITUAÇÕES ESPECIAIS NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 211. Para atender a cada Situação Especial, as OM devem possuir planos
específicos para cada situação, previstos no Plano de Segurança e Defesa (PSD).
Parágrafo único. Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM devem manter
atualizados os planos de que trata o caput do artigo e propiciar treinamento para o efetivo
envolvido.
CAPÍTULO II
SOBREAVISO
CAPÍTULO III
PRONTIDÃO PARCIAL
CAPÍTULO IV
PRONTIDÃO TOTAL
TÍTULO IV
SITUAÇÃO DO PESSOAL NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
MOVIMENTAÇÃO
Art. 227. O oficial superior, em princípio, não deve permanecer mais de dois
anos no mesmo cargo de Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM.
Parágrafo único. O tempo de permanência de Comandante, Chefe, Diretor ou
Prefeito da OM, no mesmo cargo, poderá ser prorrogado, a critério da Administração.
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CAPÍTULO II
INCLUSÃO - EXCLUSÃO - DESLIGAMENTO
Seção I
Inclusão
Art. 241. Inclusão é o ato pelo qual o militar passa a pertencer ao efetivo de
uma OM.
Parágrafo único. A inclusão do militar é efetivada por intermédio da
transcrição do ato da sua movimentação em BolInt próprio ou da OM Apoiadora vinculada à
OM de destino.
Seção II
Exclusão
Art. 242. Exclusão é o ato pelo qual o militar deixa de pertencer ao efetivo de
uma Organização, sendo efetivada por intermédio da transcrição do ato que a motivou, em
BolInt próprio ou da OM Apoiadora vinculada, o qual menciona se o militar é desligado ou se
passa à condição de adido aguardando desligamento.
§ 1º Em se tratando de Transmissão do Cargo de Comandante, Chefe, Diretor
ou Prefeito da OM, na mesma data será editado um Aditamento ao BolInt próprio ou da OM
Apoiadora, versando, exclusivamente, sobre os itens específicos e relacionados à
Transmissão/Assunção do Cargo da OM, devendo constar, pelo menos:
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Seção III
Desligamento
Art. 249. A OM de origem deve comunicar aos órgãos previstos nas normas
que disciplinam o assunto, utilizando-se do sistema que estiver implantado, os dados
referentes à movimentação de militares do seu efetivo.
CAPÍTULO III
ADIÇÃO
Art. 254. Quando designado para realizar curso ou estágio de duração superior
a trinta e inferior a 180 dias em OM do COMAER, o militar da ativa permanece no efetivo a
que pertence e passa à situação de adido à organização em que for matriculado.
Art. 256. O militar da ativa em gozo de licença por período superior a trinta
dias passará à condição de adido à OM a que pertence.
CAPÍTULO IV
APRESENTAÇÃO
Art. 257. Apresentação é o ato formal cumprido pelo militar para comunicar a
sua OM qualquer mudança de sua situação administrativa prevista em regulamento, ordem ou
norma.
Art. 262. O militar que chegar ou sair de uma OM que não a sua, se oficial,
deve apresentar-se ao Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM; se praça, ao Órgão de
Pessoal, participando o motivo de sua presença.
§ 1º Caso o Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM não possa receber
o oficial, a apresentação far-se-á ao oficial que o substitui.
§ 2º No caso de o Oficial possuir grau hierárquico superior ao do Comandante,
Chefe, Diretor ou Prefeito da OM, deve o mesmo comunicar-lhe tanto da sua chegada quanto
da sua saída.
§ 3º A apresentação fora do horário do expediente é feita ao Oficial-de-Dia e,
caso o militar possua grau hierárquico superior, este apenas comunica a sua chegada, devendo
o Oficial-de-dia consultar se há necessidade de sua presença.
CAPÍTULO V
SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO VI
FALECIMENTO DE MILITAR
CAPÍTULO VII
ARROLAMENTO DE BENS
TÍTULO V
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
CAPÍTULO I
LICENÇAS
Art. 293. Uma vez concedida qualquer licença constante do art. 292 com
duração superior a trinta dias, o militar é exonerado do cargo ou dispensado das funções que
exerce, excluído do efetivo e passa à situação de adido à mesma OM.
Seção I
Licença Especial
Art. 296. Para entrar em gozo de LESP, o militar deve requerer à autoridade
competente nos meses de maio ou novembro.
§ 1º No requerimento deve ser declarado o período ou períodos, que o militar
deseja gozá-la, a data ou as datas de início e a localidade ou as localidades onde pretende
permanecer durante a referida licença.
§ 2º Pode o militar requerer a LESP e iniciá-la em qualquer época do ano, para
tratamento da própria saúde ou de seu dependente, comprovado por Junta de Saúde da
Aeronáutica, mesmo que o Plano de Concessão de LESP já tenha sido publicado em Boletim
Interno (BolInt) próprio ou da OM Apoiadora.
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Art. 301. São autoridades competentes para autorizar o militar a gozar LESP
no exterior as mencionadas nos incisos I, II e III do parágrafo único do artigo 342.
§ 1º No requerimento à autoridade competente, o militar deverá informar:
a) sua situação perante as Justiças Militar e Comum Criminal;
b) que está ciente de que, na ocorrência de interrupção da LESP nos casos
previstos no art. 302, as despesas são de sua inteira responsabilidade; e
c) seu endereço, no exterior, quando for o caso.
Art. 302. A LESP pode ser interrompida a pedido ou nas seguintes situações:
I - em caso de mobilização e de estado de guerra;
II - em caso de decretação de estado de defesa, de estado de sítio ou de
intervenção federal;
III - para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade
individual;
IV - para cumprimento de punição disciplinar; e
V - em caso de denúncia ou pronúncia em processo criminal ou quando
indiciado em Inquérito Policial Militar (IPM), a juízo da autoridade que efetuou a denúncia, a
pronúncia ou a indiciação.
Seção II
Licença para Tratar de Interesse Particular
Art. 308. A LTIP pode ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do militar
ou no interesse do serviço.
Seção III
Licença para Tratamento de Saúde Própria
Art. 311. A LTSP tem duração mínima de quinze dias e máxima de seis meses,
prorrogáveis por períodos de iguais limites.
Art. 314. A data de início da LTSP deve constar do parecer da Junta de Saúde.
Seção IV
Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família
Art. 319. Havendo necessidade de nova LTPF, um novo processo deve ser
iniciado.
Seção V
Licença para Acompanhar Cônjuge ou Companheiro
Seção VI
Licença para Maternidade ou Adoção
Art. 329. No caso de aborto, atestado pela Junta de Inspeção de Saúde das
Forças Armadas, a militar terá direito a 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde
própria.
Art. 331. Durante o período de amamentação do próprio filho, até que este
complete seis meses de idade, a militar terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora
de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.
Parágrafo único. Poderá ocorrer a prorrogação do período de seis meses em
razão da saúde do filho da militar, desde que atestado e proposto por Junta de Saúde da
Aeronáutica.
Seção VII
Licença para Paternidade
CAPÍTULO II
FÉRIAS
Art. 336. As férias a que faz jus o militar referem-se ao período aquisitivo
correspondente.
§ 1º A concessão das férias deverá ser publicada em tempo hábil no Boletim
Interno (BolInt) próprio ou da OM Apoiadora, constando o período aquisitivo que as originou,
de modo a permitir o saque dos direitos financeiros, conforme prazo estabelecido em
legislação específica.
§ 2º Quando as férias do militar forem parceladas, os direitos financeiros serão
gerados por ocasião da concessão do primeiro período.
§ 3º A apresentação do militar para o início e término das férias será publicada
em Boletim Interno (BolInt) próprio ou da OM Apoiadora e constará dos seus assentamentos.
§ 4º Caso o militar não tenha sido incluído no plano de férias e/ou não tenha se
apresentado para início de gozo de férias ao longo de todo o período concessivo
correspondente, salvo se motivado por uma das situações listadas nos arts. 344 e 345 do
presente Regulamento, a Administração deverá conceder férias exofficio ao militar a contar do
último dia do período concessivo respectivo. Nesse caso, o militar deverá se apresentar
obrigatoriamente para início de gozo das férias.
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Art. 338. Na concessão de férias, deve ser observado, além do previsto neste
Regulamento, o disposto na legislação que trata da remuneração dos militares.
Art. 342. O militar pode gozar suas férias no exterior, mediante requerimento à
autoridade competente.
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Art. 343. Com exceção do previsto no art. 340, o período de férias inclui o
tempo que for gasto em viagem.
Art. 345. Além do motivo previsto no art. 344, as férias podem ser
interrompidas ou não concedidas, dentro do período concessivo previsto no art. 335, por
determinação do CMTAER, nos casos de manutenção da ordem pública, de interesse da
defesa nacional ou de extrema necessidade do serviço.
§ 1º As férias também serão interrompidas ou não concedidas, por ato do
Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM dentro do período previsto, nos seguintes
casos:
I - de extrema necessidade do serviço;
II - transferência para inatividade;
III - cumprimento de punição disciplinar de natureza grave;
IV - baixa hospitalar;
V - Licença para Maternidade ou Adoção;
VI - Licença para Paternidade;
VII - Licença para Tratamento de Saúde Própria;
VIII - Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família;
IX - luto;
X - indiciamento em Inquérito Policial Militar;
XI - submissão a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina; e
XII - respondendo a processo criminal.
§ 2º A situação prevista no inciso I do § 1º deverá ocorrer em caráter
excepcional, devidamente justificada e mediante autorização do Comandante, Chefe, Diretor
ou Prefeito da OM e, no caso deste, da autoridade a qual estiver diretamente subordinado
administrativamente, devendo ser publicada em Boletim Interno (BolInt) próprio ou da OM
Apoiadora.
§ 3º No caso das situações previstas nos incisos X, XI e XII do § 1º, deverá ser
solicitado pela autoridade que presidir tais atos.
§ 4º Com exceção do militar enquadrado no inciso II do § 1º deste artigo, o
fato motivador da não concessão ou da interrupção das férias deverá ser publicado no Boletim
Interno (BolInt) próprio ou da OM Apoiadora e registrado nos assentamentos do militar, a fim
de assegurar o gozo dessas férias tão logo expire aquele motivo, mesmo que o prazo para a
concessão já tenha terminado, sem prejuízo dos direitos financeiros inerentes.
§ 5º O militar excluído do serviço ativo, por transferência para a reserva
remunerada, reforma, demissão, licenciamento, no retorno à inatividade após a convocação ou na
designação para o serviço ativo, perceberá o valor relativo ao período de férias a que tiver direito e
ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo serviço, ou fração superior a
quinze dias.
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Art. 347. O militar não perderá o direito às férias que tiver o seu período
concessivo expirado entre as datas do desligamento da sua OM de origem e de apresentação
na OM de destino.
Parágrafo único. Após a publicação em boletim interno da apresentação do
militar na OM de destino, o Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM deverá
providenciar a inclusão do militar no Plano de Férias da OM.
Art. 350. Os militares alunos que concluírem cursos ou estágios ou que forem
desligados por qualquer outro motivo de um estabelecimento de ensino têm suas férias
concedidas pela OM de destino.
CAPÍTULO III
DISPENSAS
Seção I
Dispensa do Serviço
Seção II
Dispensa como Recompensa
Art. 356. A dispensa do serviço como recompensa pode ser concedida aos
militares que lhes são subordinados, dentro dos limites previstos, pelas seguintes autoridades:
I - Comandante da Aeronáutica até trinta dias;
II - Oficiais em função de:
a) Tenente-Brigadeiro - até 25 dias;
b) Major-Brigadeiro - até vinte dias;
c) Brigadeiro - até quinze dias;
d) Coronel - até dez dias;
e) Tenente-Coronel - até oito dias;
f) Major - até seis dias;
g) Capitão - até quatro dias; e
h) Tenente - até dois dias.
Parágrafo único. Atribuição para concessão de dispensa aos tenentes é
exclusiva para aqueles que exercem o cargo de Comandante ou Chefe de Destacamento ou de
Subunidade isolada.
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Seção III
Dispensa para Desconto em Férias
Seção IV
Dispensa em Decorrência de Prescrição Médica
Art. 359. As dispensas constantes dos art. 353 a 358 poderão ser gozadas no
exterior, respeitados os respectivos prazos e disposições legais em vigor, sendo concedidas
pelas autoridades constantes do art. 342.
CAPÍTULO IV
OUTROS AFASTAMENTOS
Seção I
Afastamento Total do Serviço
Art. 360. O militar tem direito aos afastamentos totais do serviço, obedecidas
às disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - núpcias;
II - luto;
III - trânsito; e
IV - instalação.
Seção II
Núpcias
Seção III
Luto
Art. 362. O afastamento total do serviço por motivo de luto é concedido pelo
Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM tão logo tenha conhecimento do óbito do
cônjuge, do(a) companheiro(a), de pais, avós maternos e paternos, netos, padrasto, madrasta,
nora, genro, sogros, filhos, enteados, tutelados ou irmãos do militar.
§ 1º Esse afastamento é concedido pelo período de oito dias, a contar da data
do óbito.
§ 2º O(a) companheiro(a) de que trata o caput é aquele devidamente
reconhecimento e incluído nos assentamentos do(a) militar.
§ 3º O afastamento por motivo de luto, quando a situação assim o exigir,
poderá ocorrer no exterior, mediante autorização do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito
da OM.
Seção IV
Trânsito
Art. 369. A contagem do trânsito a que se refere o art. 368 se inicia na data do
desligamento da OM ou da comunicação oficial acerca do término da missão à autoridade a
qual o militar esteja vinculado administrativamente.
Seção V
Instalação
Art. 373. Cessa o direito à instalação quando transcorridos cento e oitenta dias
da apresentação do militar à OM de destino.
TÍTULO VI
GUARNIÇÃO DE AERONÁUTICA
Art. 378. As ordens que dizem respeito à Guarnição devem ser transmitidas a
todas as OM que a compõem.
Art. 380. O serviço de Superior de Dia à Guarnição pode ser ativado pelo
Comandante da Guarnição quando se fizer necessário um oficial de maior experiência e
antiguidade para coordenar os Serviços de Segurança e Defesa das OM que a compõem.
§ 1º O Comandante da Guarnição é o responsável pelo estabelecimento das
normas complementares para o serviço de que trata este artigo.
§ 2º Para esse serviço, concorrem oficiais das diferentes OM em quantidades
proporcionais a seus efetivos, exceto os Oficiais dos Quadros de Saúde.
TÍTULO VII
ASSUNTOS GERAIS
CAPÍTULO I
GALERIA DE RETRATOS
Art. 385. Os retratos previstos no art. 384, guarnecidas por vidros e molduras
simples de madeira envernizada, ou metálica, têm as seguintes dimensões:
I - fotografias: medindo 40 cm x 50 cm com moldura de 6 cm de largura, para
os casos dos incisos I, II, III , IV e V; e
II - fotografias: 30 cm x 40 cm com moldura de 4 cm de largura, para o caso
dos incisos VI e VII; e
III - as fotografias previstas no inciso VII do art. 384 devem obedecer ao
seguinte:
a) cores naturais;
b) fundo em azul celeste;
c) o fotografado posicionado com o corpo voltado, aproximadamente, trinta
graus para a direita, a cabeça na posição vertical e com o rosto sem
inclinação, voltado para a objetiva da câmara;
d) o Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM deve trajar o 5º Uniforme
RUMAER ou seu sucedâneo, com barretas de condecorações; e
e) o Comandante de Unidade Aérea pode trajar o 8º Uniforme RUMAER, ou
seu sucedâneo, desde que os ex-comandantes já estejam trajando esse
uniforme nos retratos anteriores.
CAPÍTULO II
BANDEIRA NACIONAL
Art. 388. As OM têm sob sua guarda uma Bandeira Nacional, símbolo da
Pátria, destinada a estimular o elevado sentimento de sacrifício no cumprimento do dever.
Parágrafo único. O cerimonial e a forma de apresentação da Bandeira
Nacional estão previstos no RCONT e na legislação específica relativa aos Símbolos
Nacionais.
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Art. 390. As OM devem possuir também Bandeira Nacional para ser hasteada
no mastro principal.
§ 1º Quando várias bandeiras ou insígnias são hasteadas ou arriadas
simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a alcançar o topo e a última a atingir a
base do mastro.
§ 2º Não é admitido no mesmo mastro, bandeira ou insígnia de dimensões
superiores às da Bandeira Nacional.
CAPÍTULO III
ESTANDARTES - INSÍGNIAS DE AUTORIDADES - BRASÕES - EMBLEMAS –
FLÂMULAS
Art. 396. O uso das Insígnias é regulado de acordo com as seguintes normas:
I - as Insígnias são usadas nos mastros das OM ou em veículos de transporte
oficial para indicar a presença de autoridade;
II - a Insígnia não pode ser içada em plano mais elevado que o da Bandeira
Nacional;
III - quando a Bandeira Nacional for hasteada a meio mastro, em sinal de luto,
a Insígnia deve permanecer, no máximo, na mesma altura da Bandeira;
IV - a Insígnia é içada logo que a autoridade entra na OM e arriada à sua saída;
V - nas OM da Aeronáutica, a Insígnia do Comandante, Chefe, Diretor ou
Prefeito é içada à esquerda da verga do mastro, ficando o lado direito reservado para a
autoridade visitante:
a) a Insígnia de autoridade visitante somente é içada se esta for de posto
superior ao do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM;
b) não havendo verga no mastro, a Insígnia da autoridade visitante é colocada
na mesma adriça, acima da Insígnia do Comandante, Chefe, Diretor ou
Prefeito da OM;
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c) se, nesse mesmo mastro, estiver a Bandeira Nacional, a Insígnia fica a dois
metros abaixo dela;
d) considera-se "frente do mastro" o lado do mastro onde está colocada a adriça
principal; e
e) considera-se "direita ou esquerda da verga" a extremidade da verga que fica
à direita ou à esquerda da frente do mastro.
VI - estando presentes várias autoridades visitantes na OM, somente é içada a
Insígnia da autoridade de maior grau hierárquico;
VII - quando existirem mais de uma OM em uma mesma edificação, é içada a
Insígnia da autoridade de maior grau hierárquico presente; neste caso, a Insígnia de visitante
só é içada se este for de maior grau hierárquico que o da autoridade presente;
VIII - para o içamento de Insígnias, não há formalidade militar, devendo nas
OM, ser efetuado pelo militar para isso designado;
IX - as Insígnias são içadas somente no período compreendido entre o toque de
alvorada e às dezoito horas, mesmo nos dias em que não houver expediente;
X - quando o Comandante, Chefe ou Diretor residir na área da OM, sua
Insígnia só será içada quando ele comparecer aos trabalhos diurnos; e
XI - nos veículos de transporte (carros, embarcações ou aeronaves) a Insígnia
do Comandante, Chefe, Diretor ou Prefeito da OM será colocada em local visível.
Art. 398. Quando uma OM for visitada por autoridade de outra Força Armada,
nacional ou estrangeira, hierarquicamente superior ao Comandante, Chefe ou Diretor, será
içada a Insígnia da Aeronáutica correspondente ao cargo ou ao posto daquela autoridade.
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CAPÍTULO IV
CENTROS SOCIAIS
Art. 405. Ligados aos Centros Sociais e dentro das possibilidades de cada OM
podem existir locais destinados prioritariamente à hospedagem dos militares da Aeronáutica e
de suas famílias, quando em trânsito.
Art. 406. Os Centros Sociais que fazem parte da estrutura regimental das OM
devem ser regidos por instruções aprovadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor, tendo em
vista a situação particular de cada OM e são dirigidos por militares por ele designados.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
estabelecidas para os militares, observado o disposto no Regime Jurídico dos Servidores Civis
da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
E, por não haver mais bens para enumerar e descrever no presente Termo de
Arrolamento deu-se o mesmo por concluído e encerrado.
________________________________________________________________
(posto, quadro e nome completo) – Presidente
________________________________________________________________
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) – Membro
________________________________________________________________
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) – Escrivão
________________________________________________________________
(nome completo) (endereço) (telefone)
RECIBO
Recebi os bens constantes deste Termo.
Município-UF, _____de __________de_________.
______________________________________
(assinatura)
Nome: _____________________________________________________________________
Identidade: _________________ CPF: ___________________________________________
Grau de Parentesco: __________________________________________________________
Endereço/telefone: ___________________________________________________________
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MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
Aos __ dias do mês de _____ de____, no quartel desta Unidade (ou localidade
em que tiver sido feita a arrecadação dos bens do falecido, ausente ou desaparecido), a
Comissão nomeada pelo Boletim Interno n.º ____, de ___ de ________ de ____, sob a
Presidência do _________(posto, quadro e nome completo)_________, composta pelo
__________(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo)_________ -Membro
e pelo______ (posto, graduação ou categoria funcional e nome completo)_______ -
Escrivão,reuniu-se para arrecadar e inventariar todos os bens da Fazenda Nacional
pertencentes ao ___________(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo -
falecido, ausente ou desaparecido)____________, abaixo discriminados:
1) Manta de lã azul ou cinza (dimensões e características);
2) Sapatos, botas, tênis ou outros calçados da farda (discriminar a quantidade
por cada tipo);
3) Camisas, calças, camisetas, túnicas, japonas, abrigos ou outras peças de
vestuário da farda (discriminar a quantidade por cada tipo);
4) Macacão, luvas ou blusão de vôo; macacão, luvas ou abrigo de
manutenção e outras peças e acessórios entregues ao militar sob cautela
(discriminar a quantidade por cada tipo);
5) Capacete, talabarte, cinto, porta-pistola, luvas, mochila ou outros
acessórios e peças previstas para desfiles, formaturas ou acampamentos
(discriminar a quantidade por cada tipo); e
6) Todas as demais peças ou acessórios previstos no RUMAER e bens da
Fazenda Nacional.
OBSERVAÇÃO: o fardamento, quando se tratar de cadete, aluno, cabo, soldado ou taifeiro, é
incluído neste Termo, em virtude de se tratar de bens da Fazenda Nacional.
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E, por não haver mais bens para enumerar e descrever no presente Termo deu-
se por concluído e encerrado.
________________________________________________________________
(posto, quadro e nome completo) – Presidente
________________________________________________________________
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) – Membro
________________________________________________________________
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) – Escrivão
________________________________________________________________
(nome completo) (endereço) (telefone)
RECIBO EM ______/_________/______
________________________________________________________________
(posto, quadro e nome completo do Chefe do Almoxarifado)
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