TCC Tereza e Equipe - em Correção Final
TCC Tereza e Equipe - em Correção Final
TCC Tereza e Equipe - em Correção Final
Recife-PE
2021
DANIELLE MARIA DA CONCEIÇÃO UP-19107289
ELISANGELA BEZERRA DE ALMEIDA UP-19112141
LUCIANA SANTOS DA COSTA UP-19131010
ROSANGELA DE SANTANA MUNIZ UP-19137819
TERESA CRISTINA OLIVEIRA RIBEIRO UP-1914139
Recife-PE
2021
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os
dados fornecidos pelo(a) autor(a).
PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES NA
ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS AUTISTAS/
RIBEIRO. Tereza Cristina. [et al.]. – 2021. 28 f
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os
dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado a Universidade Paulista – UNIP,
Unidade Acadêmica Recife/PE, como parte dos requisitos para obtenção do título
de Licenciatura em Pedagogia.
Aprovado em ___/____/_____
BANCA EXAMINADORA
______________________________________________
Orientador
______________________________________________
Participante
________________________________________________
Participante
Agradecimentos
A Deus, pela minha vida, e por me ajudar ultrapassar todos os obstáculos encontrados
ao longo do curso. Aos meus pais e irmãos, que me incentivaram nos momentos difíceis
e compreenderam minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.
Aos professores, pelas correções ensinamentos que permitiram apresentar um melhor
desempenho no meu processo de formação profissional.
Dedicatória
Este estudo tem como objetivo identificar as perspectivas e possibilidades no que diz
respeito ao acompanhamento de crianças autistas em processo de alfabetização com
métodos específicos e estimulantes para um melhor desenvolvimento da aprendizagem.
Este artigo foi elaborado a partir de pesquisas bibliográficas e estudos publicados de
especialistas na área da educação de crianças com autismo e transmitir de forma
qualitativa que se deve compreender o autismo buscando auxiliar o processo de
alfabetização das crianças autistas. Serão apresentados métodos pedagógicos eficazes no
aprendizado e a relação dos familiares que convivem com essas crianças que por sua
vez devem buscar serem presentes em cada rotina de aprendizagem. Para
fundamentação da pesquisa foram investigadas as teorias de (GADIA, 2000), (AYAN,
2012), (BOSA, 2000), (MIRANDA, 2008), que contribuíram para que entendêssemos
com amplitude o processo de alfabetizar crianças com autismo, mesmo sendo uma
tarefa difícil e que exige muita atenção dos pais ou parentes ou responsáveis que moram
com essas crianças bem como de profissionais que atua nesta área. Ler e escrever são
essenciais no dia a dia de qualquer ser humano e para essas crianças será muito
importante obter esse conhecimento, afetando diretamente em sua qualidade de vida.
ABSTRACT
This study aims to identify perspectives and possibilities with regard to monitoring
autistic children in the literacy process with specific and stimulating methods for a
better learning development. This article was elaborated from bibliographical researches
and published studies of specialists in the area of education of children with autism and
transmit, in a qualitative way, that autism must be understood, seeking to help the
literacy process of autistic children. Effective pedagogical methods in learning will be
presented, as well as the relationship of family members who live with these children,
who in turn must seek to be present in each learning routine. To support the research,
the theories of (GADIA, 2000), (AYAN, 2012), (BOSA, 2000), (MIRANDA, 2008)
were investigated, which contributed to a broad understanding of the process of
teaching children with autism to read and write, even though they are a difficult task
that requires a lot of attention from parents or relatives or guardians who live with these
children, as well as professionals working in this area. Reading and writing are essential
in the daily life of any human being and for these children it will be very important to
obtain this knowledge, directly affecting their quality of life.
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os
dados fornecidos pelo(a) autor(a).
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1.INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
4.024/61, a qual se refere a pessoa com deficiência como “excepcionais”, assim, a Lei,
expõe que a educação, no que for possível deverá enquadrar os “excepcionais” no
sistema geral de ensino, integrando-os à comunidade educacional.
A LDBEN passou por modificações já que em sua consonância não
organizava o sistema como capaz de suprir as necessidades das pessoas com alguma
deficiência, não efetivando, de fato, uma educação inclusiva para todos (BRASIL,
2008).
Só em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), lei
nº 9.394/96 reorganiza a concepção do ensino voltada à pessoa com Necessidade
Educacional Especial e estabelece um sistema de ensino equivalente a uma educação
inclusiva.
No capítulo V, da sessão da educação especial, em seu art. 59 expõe que os
sistemas de ensino assegurarão aos educandos com Necessidades Educacionais
Especiais conforme segue:
inferiores, sendo excluídas de seus direitos sociais, passando assim, a serem vistas como
pessoas que necessitavam de um apoio social.
Com isso, ressaltam-se que, nos dias atuais, há uma luta constante para que
sejam fortalecidas essas práticas inclusivas a dificuldade de aceitação do diferente no
seio familiar e social, principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que
na escolarização apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem (BRASIL, 2001,
p.19).
Mesmo assim, são notáveis as mudanças significativas nas últimas décadas,
apesar da resistência, a educação inclusiva vem se consolidando e muitos avanços estão
sendo alcançado, com a intenção de propicia-la junto a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
A portaria nº 555/2007, prorroga a portaria 948/2007, cujo objetivo é assegurar
a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação, incluindo também a pessoa com autismo, considerando
que os Transtornos Globais do Desenvolvimento abrangem vários transtornos.
O documento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008) segue orientando os sistemas de ensino para garantir a
inclusão escolar dos alunos com alguma Necessidade Educacional Especial.
III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas
necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não
definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a
terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no
diagnóstico e no tratamento;
As duas leis, tanto a LBI (2015) quanto a Lei Berenice Piana (2012) demonstram
a preocupação de uma política para o crescimento integral da pessoa com deficiência,
em destaque colocamos a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. Não se pode
excluir a responsabilidade do poder público nessa composição e não se pode minimizar
a responsabilidade de todos os profissionais, assim como da família na busca do
conhecimento, da capacitação e da perspectiva inclusiva na sociedade, se torna
fundamental a participação ativa da sociedade.
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pessoas que convivem com o espectro e isso significa que é impossível resumir os
sintomas do autismo em três ou quatro tópicos.
Eles são muitos e se apresentam com maior ou menor intensidade de acordo
com cada pessoa e por isso que existem casos que são relatados com mais frequências
por pais ou parentes, são eles:
– Ausência de comunicação verbal mesmo que a criança ainda não consiga formar
palavras, é comum que ela comece a demonstrar interesse em estabelecer contato com
sílabas soltas: mã,pa, lá, aí, dá
– Pouco ou nenhum contato visual: a criança costuma não responder aos estímulos, há
casos que podem ser percebidos já na amamentação; ou seja, o bebê não se comunica
com a mãe nem mesmo pelo olhar.
Método 1
1- Ensine a criança a segurar um giz de cera da forma correta. Isso pode ser
ensinado até mesmo antes que seu filho aprenda a ler ou a escrever, como
quando ele estiver desenhando com você, dessa forma, comece segurando o giz
de cera para dar um exemplo. Em seguida, coloque o giz na mão da criança e
posicione os dedinhos dela ao redor do objeto corretamente, e oriente a mão
dela para desenhar algum formato ou escrever o próprio nome.
● Mostre como fazer isso o mais cedo possível; a maioria das crianças
consegue segurar um giz de cera até os quatro anos.
● O pequenino também pode tentar fazer algumas tarefas, como regar plantas,
com uma garrafa de spray.
● Essa pode ser uma boa oportunidade para passar um tempo de qualidade
mais tranquilo com seu filho.Deixe-o escolher o que quer fazer e façam as
atividades juntos.
6- Leia com seu filho para expô-lo a letras e palavras, procurando livros sobre o
alfabeto com assuntos que interessam a criança e observe suas atitudes, quando
você estiver lendo para começar a se familiarizar mais com as letras, palavras e
linguagem em geral.
● As crianças com autismo normalmente têm dificuldade de ficar quietas por
muito tempo, portanto, tente fazer sessões de leitura mais curtas.
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● Deixe seu filho o ver lendo também e espalhe livros pela casa que sejam
adequados à idade dele para que a criança possa pegá-los para ler a
qualquer momento.
Método 2
1- Use um pegador de lápis para ajudar a posicionar a mão da criança e se este tiver
dificuldade para segurar um lápis, experimente usar um pegador, uma vez que
existem várias opções, como um pegador macio para colocar ao redor do lápis,
outros com furos para os dedos ou lápis especiais feitos para melhorar a
aderência.
● Tente usar diferentes tipos para ver com qual a criança se sente mais
confortável
● Quando ele chegar às letras, deixe-o usar pedaços de papel maiores com
linhas grandes.
3- Use o tato para ajudar a formar letras. As crianças que são mais orientadas pelo
tato podem gostar de certas texturas para começar a escrever. Se for o caso do
seu filho, use essas texturas para ajudá-lo a praticar as habilidades de escrita. Por
exemplo, ajude-o a escrever usando tintas de dedo ou creme de barbear.
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4- Imprima folhas de exercícios para que ele possa praticar o alfabeto, onde você
pode encontrá-las na internet para o seu filho praticar as letras, buscando folhas
com letras grandes e linhas espaçosas, que após a impressão possam ser
colocadas em prática uma por dia.
5- Escreva uma palavra com letras grandes para que seja vista como funciona e
quando uma criança ainda está começando a escrever, é sempre bom observar
quando um adulto faz um exemplo primeiro, continuando escrevendo letras
grandes com marcador de texto e peça para seu filho traçá-las com lápis ou
caneta. Outra opção é deixá-lo ligar os pontinhos. Faça os pontos no formato de
uma letra.
● Por exemplo, se ele adorar pássaros, peça para ele escrever sobre os
pássaros preferidos e as diferentes espécies que tenha visto recentemente.
Método 3
● Por exemplo, peça para ele ver a foto de um gato para visualizar melhor o
animal e escrever a palavra “gato”.
Método 4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
AYAN, Steve. Apenas diferente. Em: Doenças do cérebro: autismo, volume 6, 2ªed. São
Paulo: Duetto Editorial, 2012.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
HOOD, Bruce M. Mentes cegas. Em: Doenças do cérebro: autismo, volume 6, 2ªed. São
Paulo: Duetto Editorial, 2012.
KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Revista Brasileira
Psiquiatr. 28: 3-11, 2006.
OAB. Cartilha dos direitos da pessoa com autismo. Comissão de defesa dos direitos da
pessoa com autismo da OAB/DF. 2015. Disponível em: . Acesso em: 14 de fev. 2017,
18h00min.
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SEMENSATO, Márcia Rejane. BOSA, Cleonice Alves. A família das crianças com
autismo: contribuições empíricas e clinicas. In: SCHMIDT,C (org) Autismo, educação e
transdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 2013.
TEIXEIRA, Maria Cristina Triguero Veloz; MECCA, Tatiana Pontrelli et al. Literatura
científica brasileira sobre transtornos do espectro autista. Em: Revista Associação
Médica Brasileira, volume 56, p. 607-614, 2010.