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Exame Físico Cardiovascular

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Maria Laura Caetano Tonhon

Exame Físico Cardiovascular


INSPEÇÃO E PALPAÇÃO uma terceira posição é a do paciente deitado em decúbito
↦ Abaulamentos: a observação da região precordial é lateral esquerdo com a mão esquerda na cabeça (desse

realizada em duas incidências: tangencial (examinador em pé modo, evita-se que o braço fique acolado ao tórax, impedindo

ao lado direito do paciente) e frontal (examinador fica junto livre acesso ao precórdio - Pachon); médico fica do lado direito,

aos pés do paciente, que permanece deitado) de pé ou sentado, conforme a altura da cama ou da mesa de
↦ Ictus cordis: situa-se no cruzamento da linha hemiclavicular exame

esquerda com o 5ºEIC, costuma estar no 6º espaço, 1 ou 2cm ↦ Manobras especiais: pedir para o paciente realizar

para dentro da linha hemiclavicular; avalia-se sua extensão para inspiração/expiração forçada, exercício físico ou uso de
determinar quantas polpas digitais são necessárias para cobri- medicamentos;
lo (normalmente são 1 ou 2 polpas) ↦ Objetivos da Ausculta: bulhas Cardíacas, RC e FC, ritmos
↦ Frêmito cardiovascular: designação aplicada à sensação tátil tríplices, alterações das bulhas cardíacas, cliques ou estalidos,
determinada por vibrações produzidas no coração ou nos sopros, ruído da pericardite constritiva, atrito pericárdico e
vasos; ao encontrar-se frêmito, deve-se investigar localização rumor venoso
(usando-se como referência as áreas de ausculta), situação no BULHAS CARDÍACAS
ciclo cardíaco (diferenciação pela coincidência ou não com o ↦ B1: fechamento das valvas AV (tricúspide e mitral); coincide
ictus cordis ou com o pulso carotídeo, os frêmitos sistólico, com ictus cordis e pulso carotídeo; timbre mais grave TUM;
diastólico e sistodiastólico) e intensidade (avaliação em cruzes tempo maior que da B2; em condições normais, maior
+/4+); correspondem aos sopros intensidade no foco mitral

AUSCULTA ↦ B2: fechamento das valvas SL (aórtica e pulmonar); ouve-


se o componente aórtico em toda a região precordial,
↦ Focos de ausculta
enquanto o ruído originado na pulmonar é auscultado em uma
área limitada (foco pulmonar e borda esternal esquerda); por
isso, no foco aórtico e na ponta do coração, a 2º bulha é
sempre única pelo simples fato de se auscultar nesses focos
somente o componente aórtico; timbre mais agudo TA;
normalmente é mais intensa nos focos da base (aórtico e
pulmonar); em condições normais, componente aórtico
precede o pulmonar
↦ B3: ruído protodiastólico de baixa frequência que se origina
das vibrações da parede ventricular subitamente distendida
↦ Semiotécnica: paciente deitado, sentado ou em decúbito pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o
lateral esquerdo; às vezes, usa-se outra posição na qual o enchimento ventricular rápido; ausculta-se com mais
paciente se põe de pé, debruçando-se sobre a mesa de frequência em crianças e jovens; é mais audível na área mitral,
exame ou sobre o próprio leito; outra posição de rotina é em decúbito lateral esquerdo; TU
com o paciente de pé ou sentado na beira do leito ou em ↦ B4: ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole;
uma cadeira, com o tórax ligeiramente inclinado para frente; sua gênese não está completamente esclarecida, mas
Maria Laura Caetano Tonhon

atualmente admite-se que essa bulha seja originada pela


brusca desaceleração do fluxo sanguíneo mobilizado pela
contração atrial de encontro à massa sanguínea existente no
interior do ventrículo, no final da diástole
RITMO E FREQUÊNCIA CARDÍACA
↦ Havendo 2 bulhas (2T): TUM-TA-TUM-TA
↦ Havendo 3 bulhas (3T): TUM-TA-TU-TUM-TA-TU
↦ FC > 100bpm ↦ taquicardia
↦ FC < 100bpm ↦ bradicardia

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