PRÉ-PROJETO UFRJ Educacao

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Tia Áurea Barbosa

 MOVIMENTOS NEGROS DO RIO DE JANEIRO: Instituições Educacionais e


Relações Raciais

Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como parte dos


requisitos exigidos para a seleção de mestrado do
programa de pós-graduação em educação.

Linha de Pesquisa: Políticas e Instituições Educacionais


Professora orientador (1): Rosana Rodrigues Heringer
Professora orientador (2): Exigência do edital

RIO DE JANEIRO /RJ


2021
1. INTRODUÇÃO

O presente estudo tem o objetivo principal de analisar dez organizações dos


Movimentos Negros com atuação no Estado do Rio de Janeiro, e compreender ações
empreendidas em prol mudanças no entendimento da abordagem de assuntos de
interesse da construção das Relações Raciais pela Instituição Educacional.
No cerne das lutas dos movimentos negros brasileiros encontra-se aquela que
busca desconstruir o mito da Democracia Racial caracterizador da ideologia racial
brasileira, ao mesmo tempo traçando um paralelo comparativo entre determinados
predicados das relações raciais no Brasil e nos Estados Unidos.
A larga crença na democracia racial pelos brasileiros acarreta uma percepção de
que não existe racismo, mas na realidade fática a desigualdade racial impera. Assim,
dentro dos aparelhos educacionais há um direcionamento eurocêntrico nos currículos e
nas abordagens pedagógicas dos profissionais da educação, o que é um fator importante
na manutenção do status quo do racismo
Neste aspecto, enquanto parcela representativa da luta pela igualdade racial, as
organizações dos movimentos negros devem atuar para a modificação deste sistema,
donde surgem os questionamentos que levaram ao planejamento desta pesquisa.

2. TEMA

Movimentos Negros do Rio De Janeiro: Instituições Educacionais e Relações


Raciais

3. HIPÓTESES

 Existe uma atuação direcionada a modificar a compreensão sobre as


Relações Raciais dentro das Instituições Educacionais por parte de uma
parcela dos movimentos negros do Rio de Janeiro
 Há necessidade de revisão do argumento histórico eurocêntrico pelas
instituições de ensino
 O combate à desigualdade racial é veiculado pela educação
 As dez organizações selecionadas atuam neste sentido.
 A democracia Racial Constitui um mito
 O mito da Democracia Racial foi fundamental na caracterização da ideologia
racial brasileira.
 O mito da democracia Racial foi deletério à igualdade racial
 As relações raciais norte-americanas têm outras características

4. DELIMITAÇÃO

O tema será trabalhado em dois âmbitos, no nacional – Brasil – do ponto de vista


do estudo histórico-sociológico que possibilitará traçar as definições e construções que
cercam a abordagem do racismo pelas instituições de ensino, a dinâmica das relações
raciais e a desigualdade que mantem a estrutura funcionando.
De outra parte, no âmbito do estado do Rio de Janeiro, tomado como base para a
pesquisa de campo e analise específica da atuação dos movimentos negros para a
releitura desta realidade no que diz respeito ao campo da educação.
Do ponto de vista do tempo abrangido pela pesquisa, a componente de analise
mais geral será tomada a partir da colonização Portuguesa até a atualidade, por outro
lado, na pesquisa de campo a analise se circunscreverá a um momento mais próximo,
desde a promulgação da lei 10.639/2003 que impôs os estudos afro-brasileiros em todo o
território nacional, passando pelas discussões para a construção do BNCC – Base
Nacional Comum Curricular, especialmente a partir de 2015.

5. VARIÁVEIS

Antevê-se a possibilidade de algumas variáveis sociológicas, assim, trabalhamos


com:
A influência da intervenção do entrevistador na produção do discurso do
entrevistado, racismo anterior estruturante do pensamento do entrevistado, o
direcionamento do raciocínio do entrevistado e a circunstância de que o entrevistado
responda o que imagina que o entrevistador quer ouvir,
6. JUSTIFICATIVAS (IMPORTÂNCIA DA PESQUISA)

O termo "raça” não se esgota no domínio das ciências biológicas, mas ultrapassa
esse purismo dado que se mantém no cerne das sociedades humanas, particularmente
na brasileira, sendo persistente motivo lastreador de comportamentos e ideologias
persecutórias e exclusivas de determinado grupo.
No Brasil, a extrema miscigenação deu aso à crença largamente difundida de que
não existe racismo, assim, desenhou-se um cenário que procurou afirmar que todos os
brasileiros eram misturados, não existindo, portanto, desigualdade com marcador racial,
ou seja, que entre nós não existe racismo.

O mito em questão teve alguma utilidade prática, mesmo que no momento em que
a energia historicamente ponto ao que parece, a utilidade se evidencia em três
planos distintos.  Primeiro, generalizou no Estado de Espírito farisaico, que permite
atribuir à incapacidade a irresponsabilidade do negro os dramas humanos da
população de cor da cidade, com que eles estavam atestavam como indícios
móveis de desigualdade Econômica, social e política na ordenação das Relações
raciais (FERNANDES, 2008, p.

Como primeiro pensamento desmistificador pode-se colocar questionamentos


acerca da própria origem desta miscigenação, que antropologicamente foi abusiva e
violenta, demonstrando o poderio desigual conferidos aos brancos desde as origens de
nossa sociedade. Assim, dados históricos apontam para a realidade de que as mulheres
índias e negras foram usadas visando o prazer do homem branco ou a povoação do
Brasil (pois não havia portugueses em número suficiente para povoar terra tão extensa).
O mesmo com relação às amas de leite, romantizadas como uma espécie de
segunda mãe dos filhos de brancos, é necessário descortinar as camadas eurocêntricas
para encontrar uma mulher separada de seu filho que já havia nascido escravo e obrigada
a alimentar o filho branco de seu senhor.
De outra parte, esta miscigenação adveio da política de branqueamento da raça
que em última instancia procurava apagar a existência do negro no Brasil, que deveria
aproximar-se ao máximo da feição europeia, eliminando traços das outras raças que nos
formaram. Lê-se em autores clássicos brasileiros como Caio Prado Junior, passagens que
deixam clara este tipo de postura político-social:
O paralelismo das escalas cromáticas e social faz do branco e da pureza de raça
um ideal que exerce importante função na evolução étnica brasileira; ao lado das
circunstâncias assinaladas mais acima, ele tem um grande papel na orientação
dos cruzamentos, reforçando a posição preponderante e o prestígio de procriador
do branco. Dirige assim a seleção sexual no sentido do branqueamento. Um fato
bem sintomático de um tal estado de coisas é a preocupação generalizada de
‘limpar o sangue’ (PRADO JÚNIOR 1972, p.105)
O objetivo de reformulação étnica pela elite brasileira tendo por padrão os valores
europeus era, através de proposições racistas, embranquecer a população. Assim, o
estimulo à miscigenação era usado como instrumento de purificação da espécie humana
apagando o negro através de cruzamentos que acarretariam aos descendentes as
qualidades dos genes europeus.
Desta forma, a violência que está na gênese desta miscigenação indica camadas
mais profundas que se encontram abaixo da superficial aparência de não-racismo e
precisam ser encaradas e desconstruídas, entretanto, isto torna a luta dos negros
brasileiros ainda mais complexa, vez que têm a um só tempo que combater o racismo e
demonstrar sua existência.
É neste aspecto que atuam os diversos movimentos de negros no país, sendo
sempre necessária a organização de um programa de lutas multifacetado com presença
nos mais diversos aparelhos sociais, educação é campo fértil para propulsionar uma nova
compreensão e atitude frente as Relações Raciais, donde surge o questionamento sobre
a atuação das organizações de negros nesta esfera.
O argumento histórico colacionado pelos negros aponta para a necessidade de
questionar fatos tidos como “oficiais”, bem como atualizar a formação dos brasileiros de
forma a inserir a história, costumes, crenças e conhecimentos desses povos, não apenas
no sistema oficial de ensino, mas no seio da sociedade. É necessário ressignificar,
recolocar no centro da história brasileira dados que foram apagados ou contados a partir
de um ponto de vista eurocêntrico.
É necessária, portanto, a construção de um curriculum educativo que se desloque
do eurocentrismo e traga componentes de outros povos, especialmente daqueles que
estão nas raízes brasileiras, donde surge o papel da Instituição Educacional na luta contra
a discriminação racial e em prol de uma educação menos desfavorecida e discriminatória.
Além disso, a formação dos professores no ensino superior e a ampliação da
representatividade nos ambientes formadores são imprescindíveis para caminharmos a
uma nova arquitetura educacional que busque a igualdade com respeito às diferenças.
A maioria do corpo de seus educadores é composta quase que exclusivamente
por professoras e professores de classe média que, por suas predisposições em
relação aos alunos pobres não esperam deles os melhores resultados, e não são
preparados para lidar com suas diferenças. Pior ainda, o livro didático, que é o
maior instrumento de trabalho é permeado de preconceitos de diversas naturezas:
de classe, de sexo, de religião e, principalmente, de raça e de cor. De tal modo
que este livro vem se somar aos preconceitos e predisposições dos educadores
para reforçar os mecanismos de exclusão que permeiam toda a sociedade em
relação aos alunos diferentes. Isto acaba prejudicando a escola formal, como
momento e espaço privilegiados institucionalizados no processo de educação e de
socialização que levaria à formação de uma verdadeira cidadania (MUNANGA,
2000, p. 235).
A manutenção dos estudos eurocêntricos opera, possivelmente de forma
inconsciente, como fator naturalizador da condição subalterna dos negros, assim, é
remédio para esta situação a construção de projetos pedagógicos direcionados à
educação que reforcem a dignidade humana e a condição humana das etnias negras
escravizadas, e de como o mundo ocidental foi edificado em uma estrutura
desumanizadora e violenta através de invasões e escravidão, sem que jamais tenha
reconstruído essas bases.
Essa luta já obteve significativos avanços, o advento da lei 10.639/2003, que
determina ser obrigatório o ensino de história e da cultura afro-brasileira e africana nos
currículos escolares do ensino fundamental e médio foi um marco, uma vez que há ali o
reconhecimento formal da necessidade de mudança nesta seara.
As discussões em torno do BNCC e as componentes introduzidas também
avançam neste sentido, uma vez que exigem o redirecionamento do material a fim de
inserir os estudos africanos e brasileiros.
Há, no entanto, a necessidade de continuidade deste processo, a avaliação dos
avanços e seu aperfeiçoamento, sendo certo que estando a luta pela igualdade no cerne
dos movimentos negros atuantes no Brasil, é necessária a atuação das organizações que
os integram no sentido desta implementação.
A partir de toda essa conjuntura questiona-se sobre a participação das
organizações do Movimento Negro no Estado do Rio de Janeiro na articulação de
políticas institucionais de educação que se alinhem ao objetivo de reconstrução do
argumento histórico com fim último de alcançar equidade nas Relações Raciais.
Justifica-se a pesquisa pela importância impar da meta de pôr fim ao racismo,
questão esta que atinge diretamente a maior porção da sociedade brasileira e,
reflexamente por suas consequências sociais a todo o país. Os valores erigidos como
fundamentais neste país foram dispostos na constituição como diretrizes a serem
atendidas no plano concreto, assim, cabe a todos a obediência absoluta ao primado da
dignidade humana e aos princípios que dela decorrem.
Justifica-se, ainda, a pesquisa, a título de diagnostico de avanços na
implementação dessas politicas no ambiente institucional, essa avaliação permite a
correção de rumos e o mapeamento da atuação dos movimentos negros nesta
circunscrição.
7. OBJETIVOS

7.1 OBJETIVO GERAL


O principal objetivo do estudo é analisar dez organizações do Movimento Negro no
Estado do Rio de Janeiro a fim de compreender sua atuação em prol mudanças no
entendimento das Relações Raciais dentro da Instituição Educacional.

7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender se os currículos escolares oficiais, especialmente no estado do Rio


de Janeiro têm, de fato, desconstruído a tradicional visão eurocêntrica largamente
praticada no país.
Investigar se essas mudanças fazem parte da Base Nacional Comum Curricular e
como o estado do Rio de Janeiro as implementou
Perquirir ainda se existem estudos que apontem para a atuação em nível superior
na formação de docentes e profissionais
Analisar como organizações dos movimentos negros podem se articular e influir
nessa questão
Verificar se a atuação das dez organizações selecionadas contribui para a
modificação da abordagem das questões raciais dentro da Instituição Educacional.
Estudar como é a participação dessas organizações ou sugerir uma abordagem por
parte delas para a inclusão das temáticas relacionadas às relações raciais da História
Africana e outras questões relevantes afins e a deficiência na formação docente.

8. REFERENCIAL TEÓRICO

A preocupação com as Relações Raciais teve inicio no Brasil com uma primeira
leva de pensadores que procurava estudar as consequências da miscigenação no povo
brasileiro, avança a partir disso para na década de 1950 as Relações Raciais passam a
ser vista sob outro ponto argumentativo, em que se fragmenta o entendimento de que no
Brasil não existe racismo, mas apenas classismo.
Esse novo viés inaugura-se com os estudos de Florestan Fernandes, mas tem
como grande expoente Carlos Hasenbalg para quem:

Num caso, o papel da raça na geração das desigualdades é negado, noutro, o


preconceito racial é reduzido a um fenômeno de classe e, por último, a
discriminação racial constitui um resíduo cultural do já distante passado escravista.
Nenhuma destas perspectivas considera seriamente a possibilidade de
coexistência do racismo, industrialização e desenvolvimento capitalista
(GONZALEZ; HASENBALG, 1982, p. 88).

Por outro lado, parte-se da concepção de que não há um único e monolítico


Movimento Negro, mas movimentos negros conformado por indivíduos únicos que
agregam interesses que se entrecruzam. (CARNEIRO, 2018)

9. REFERENCIAL METODOLÓGICO

A metodologia selecionada será exploratória sociológica pelo método hipotético-


indutiva, predominantemente bibliográfica com componentes de entrevista, conforme
pormenorizado abaixo.
Serão estudados livros de doutrina, artigos e monografias para a aquisição do
conhecimento e das bases a partir das quais se desdobrará o trabalho. Assim, estudos
dirigidos que se valerão da bibliografia mínima colacionada no referencial teórico deste
projeto entre outros, onde serão destacados pontos fundantes e importantes para a
compreensão referencial.
A fim de realizar a analise particular donde seguirá a indução, será feito estudo de
campo das dez organizações dos Movimentos Negros do Rio de Janeiro e, através da
análise de materiais e práticas somadas à realização de entrevistas semiestruturadas com
militantes e ex-militantes desses movimentos relacionados às organizações ou membros
de instituições educacionais.
As entrevistas seguirão um roteiro previamente elaborado a partir das discussões
com o(a) orientador(a). Deve-se entender por entrevistas semiestruturadas, semi-diretivas
ou semiabertas, aquelas que combinam um aparato de perguntas centrais previamente
elaboradas com o questionamento mais aberto que surge ao longo da entrevista,
momento em que, deve-se deixar o entrevistado falar o mais livremente possível para
minorar a interferência do entrevistador.
Assim, a definição de Manzini de entrevista semi-estruturada é centrada na
confecção de um roteiro com perguntas principais sobre o assunto, complementadas por
outras questões advindas das circunstâncias tidas no momento da entrevista, donde
surgem informações mais livres. (1991, p. 154)

10. CRONOGRAMA dos 24 meses do mestrado


Primeiro semestre
Fases/meses 01 02 03 04 05 06
Levantamento bibliográfico X X X X X X
Análise e revisão do material X X X X X X
Leituras e fichamentos X X X X X X
Segundo semestre
Fases/meses 01 02 03 04 05 06
Construção do Sumário Provisório X
Redação do questionário X
Aplicação do questionário X X
Separação dos dados X X
Análise e cruzamento dos dados X X
Redação dos resultados da pesquisa de campo X
Redação primeiro capítulo X X
Redação segundo capítulo X X
Redação terceiro capítulo X X
Terceiro Semestre
Fases/meses 01 02 03 0 05 06
4
Redação da Introdução e conclusão X
Revisão e formatação X
Preparação para qualificação X
Correções de rumo após a qualificação X
Levantamento de bibliografia adicional X X
Fichamento X X
Quarto semestre
Fases/meses 01 02 03 04 05 06
Fichamento X
Reescrita da redação capítulos I e II X X
Reescrita da Redação do Capítulo III X X
Reescrita da Introdução e conclusão X X
Revisão final X
Deposito X

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Luiz Sávio de (org.). O negro no Brasil: estudos em homenagem a Clóvis


Moura. Maceió: Edufal, 2003.

ARROYO, Miguel G. Os educandos, seus direitos e o currículo. Belo Horizonte: Mazza,


2004.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e


Diversidade. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº. 10.639/03.
Brasília, 2005.
______. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a lei 9.394, de 20 de dezembro de
1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, 2003.

______. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural:


orientação sexual/ Secretaria de Educação Fundamental. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
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geledes.org.br/enegrecer-o-feminismo-situacao-da-mulher-negra-na-americalatina-partir-
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CARNEIRO, Sueli. (2003). Mulheres em movimento. Disponível em:


<http://www.scielo.br/pdf/ea/v17n49/18400.pdf>. Acesso em 13 de fev. 2018.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes: O legado da


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FIGUEIREDO, Angela. Classe média negra: trajetórias e perfis. Salvador: Edufba, 2012.

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PIERSON, Donald. Brancos e negros na Bahia. São Paulo: Editora Nacional, 1971.

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