Automação Industrial
Automação Industrial
Automação Industrial
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
3 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL.............................................................. 7
2
11.5 Armazenadores de Materiais: Estruturas de Armazenagem e
Transelevadores ........................................................................................... 40
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 42
3
1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é
semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre
o tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para
todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa.
Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo
de atendimento que serão respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
4
2 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: beduka.com
5
Isso, como afirma Cavalcante e col, 2011 “gerou um excesso de mão-de-
obra disponível e barata - que permitiria a exploração e a expansão dos negócios
que proporcionarão a acumulação de capital pela então burguesia emergente”.
E esse acumulo de capital pela burguesia possibilitou que investissem na
criação de maquinas, foi a partir disso que surgiu a revolução industrial.
A Revolução Industrial vai além da idéia de grande desenvolvimento dos
mecanismos tecnológica aplicados à produção, na medida em que, segundo
Cavalcante e col, 2011 provocou também:
• Consolidação do capitalismo
• Aumento de forma rapidíssima a produtividade do trabalho;
• originou novos comportamentos sociais, novas formas de
acumulação de capital, novos modelos políticos e uma nova visão
do mundo;
• contribuiu de maneira decisiva para dividir a imensa maioria das
sociedades humanas em duas classes sociais opostas e
antagônicas: a burguesia capitalista e o proletariado.
Pode-se considerar que o capitalismo industrial trás consigo uma nova
ideia de comércio , onde as empresas passam a investir na rede industrial, em
decorrencia disso a produzir um maior número de produtos em um curto espaço
de tempo, surge também os bancos que emprestam dinheiro para empresas,
como afirma Cavalcante e col, 2011.
Souza, 2016 diz que “a revolução Industrial não só mudara os rumos da
economia com as novas técnicas de produção que permitia aos fabricantes a
produção de diversos artigos em grande escala, como também abalou
profundamente a base social”.
6
A Revolução Industrial, segundo Oliveira, 2004 “trouxe a intensidade da
exploração da mão-de-obra, o tempo começou a ser controlado por industriais e
não mais pelos artesãos”.
“O trabalhador perdeu o saber do produto todo ao ir trabalhar nas
indústrias, já que não poderia concorrer com elas, tornaram-se, assim,
subordinados às mesmas e expropriados do seu saber”, afirma Oliveira, 2004.
3 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
7
Fujimoto, 1997 citado por Bessa, 2004 “a automação tem função
estratégica na transformação, destacando-se como áreas decisão, avaliação das
necessidades de produção e os níveis de automação a serem aplicados”.
A ideia de automação surgiu de forma mais concisa durante a Revolução
industrial, possibilitando a produção rápida, eficaz e em maior número do que a
produção manufatureira.
Para Alves, 2005 os objetivos da automação, são: “Diminuição dos
custos, maior produtividade, maior flexibilidade, maior segurança, melhor
qualidade, maior capacidade tecnológica”.
8
• Manufatura Enxuta ou Sistema Toyota: Celular, busca minimizar
estoque em excesso.
Os elementos básicos de um sistema automatizado são, energia (para
concluir os processos e operar o sistema); programação de instruções (que
direciona os processos a serem executados) e sistema de controle (que tenha
a capacidade de executar as instruções).
Fonte do Autor
9
E por fim, Alves, 2005 cita o terceiro tipo de automação, “Flexível
(Investimento muito elevado, Produção continua, Configuração flexível
(alteração por software), Equipamento geral)”.
10
5 REDES DE COMPUTADORES
Fonte: ploomes.com
11
processados, se tornou retrograda, por ser um computador fazendo todo o
trabalho, e que os usuários tinham que ir até ele, quando o computador poderia
ser levado até eles.
A atualização desse computador por um sistema onde há vários
computadores interligados para fazer o trabalho, a isso, de acordo com Ribeiro,
2001 se dá o nome de Sistema de Computadores.
Segundo Ribeiro, 2001 “o termo rede de computador significa um conjunto
de computadores autônomos interligados para trocar informação”.
“A ligação não precisa ser necessariamente um par de fios de cobre, mas
podem ser usados laser, fibra óptica, micro-ondas e satélites de comunicação”,
completa Ribeiro, 2001.
12
“A distinção básica é que em um sistema distribuído, a existência de
computadores autônomos múltiplos é transparente para o usuário. O usuário
tecla um comando para rodar um programa e ele roda”, segundo Ribeiro, 2001.
“É uma questão de o sistema operacional selecionar o melhor
processador, encontrar e transportar todos os arquivos de entrada para este
processador e colocar os resultados em um local apropriado”, afirma Ribeiro,
2001.
Fonte: technobras.com
13
Ribeiro, 2001 completa afirmando que “assim, a diferença entre uma rede
e um sistema distribuído reside no programa (software), especialmente o sistema
operacional e praticamente não há diferença de equipamento (hardware)”.
14
técnicos, já que as transações ainda eram feitas "por cima do balcão"
e o processamento de cheques ainda requeria um certo grau, embora
limitado, de manuseio (CASSIOLATO, 1992 Apud PETIT,1984).
Fonte: simply.com.br
• IBM,
• Itautec Philco,
• Unisys e Dataregis, que juntas representam quase 90% do
mercado de soluções
16
7 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS
17
Fonte: cursandotecnico.com.br
18
“As vantagens do uso de orientação a objetos em sistemas de simulação
são plenamente aceitas nos dias de hoje”, de acordo com Jurizato e col, 2003.
8 CÓDIGOS DE BARRA
Fonte: www.cognex.com
19
Milies, 2006 lista “os estágios do processo que nos interessa são os
seguintes”
• Em 1728, B. Bouchon concebeu a ideia de cifrar informações em
folhas de papel perfurado. A descoberta verdadeiramente
importante veio em 1801, quando Joseph-Marie Jacquard (1752-
1834) construiu um tear que era comandado por cartões perfurados
e que foi, talvez, a primeira máquina programável. O tear de
Jacquard era capaz de realizar todos os movimentos necessários
e ele foi o primeiro a produzir tecidos com padrões figurativos. Essa
máquina deu ímpeto à revolução tecnológica da era industrial e foi
a base para o desenvolvimento do moderno tear automático.
• Em 1857, Sir Charles Wheatstone utilizou fitas de papel para
armazenar dados, seguindo o mesmo princípio básico dos cartões
perfurados, mas com a vantagem de poder alimentar dados de
forma contínua.
• Em 1822, Charles P. Babbage (1792-1871), um professor de
matemática de Cambridge e um dos fundadores de Analytical
Society (grupo de professores que modificaria o ensino da
matemática na Inglaterra e que tiveram influência fundamental na
criação da álgebra abstrata) inventou um instrumento de cálculo
mais sofisticado, que denominou Máquina Diferencial. Nessa essa
época, ele observou que “as operações matemáticas repetitivas
poderiam ser desenvolvidas com mais agilidade e confiabilidade
pelas máquinas que pelos homens”. Mais adiante, em 1833,
projetou uma Máquina Anaítica, isto é, uma máquina capaz de
executar todas as operações aritméticas, de fazer comparações e
analisar seus próprios resultados, que era programada através de
cartões perfurados. Ele foi o primeiro a perceber que uma máquina
de computar deveria ter um dispositivo de entrada, uma memória
(que ele chamou de mill = moinho) e um dispositivo de saída. Sua
máquina, em particular, seria alimentada por duas séries de
20
cartões perfurados: uma com os dados e outra com as operações
a serem executadas. Por causa disto, ele é considerado o pai do
computador digital. Suas ideias despertaram o interesse de Ada
August, condessa de Lovelace e filha de Lord Byron, que foi a
primeira programadora da história. No período de 1842-1843 ela
traduziu do italiano um artigo de Luigi Menebrea sobre a máquina
da Babbage e, num apêndice, detalhou um método completo para
calcular números de Bernoulli com a máquina. Babbage conseguiu
convencer o governo britânico a financiar seu projeto, mas, apesar
dos esforços de anos e de vários investimentos governamentais, a
máquina jamais chegou a ser construída. De acordo ao plano
original, ela seria movida a vapor e de tamanho maior do que uma
locomotiva.
Fonte: w.dca.ufrn.br/
21
William P. Trowbridge, no censo de 1880. Foram necessários dez
anos de trabalho para tabular completamente todos os dados
recolhidos. Durante este período, Hollerith deu também aulas
durante algum tempo no Massachussets Institute of Technology e
trabalhou no Escritório de Patentes de Washington. Sobretudo, ele
empregou seu tempo projetando uma máquina que pudesse
tabular dados automaticamente. Para isso, ele utilizou novamente
a ideia dos cartões perfurados de Jacquard, escrevendo dados em
oito colunas que utilizavam o sistema de numeração binária. Esses
cartões eram então lidos por sua máquina que utilizava sensores
elétricos. Quando foi realizado um novo censo, em 1890, apesar
de ele ser mais sofisticado e coletar mais dados que o anterior, a
invenção de Hollerith pode tabular todos os dados em apenas seis
semanas. Sua criação teve sucesso imediato e ele deixou seu
emprego para fundar uma companhia dedicada ao
desenvolvimento de máquinas semelhantes, a Tabulating Machine
Company que, com o decorrer dos anos, se transformou na atual
IBM.
• O desenvolvimento de computadores eletrônicos ganhou mais
força a partir da segunda guerra mundial, quando foi percebido seu
potencial estratégico.
Segundo Milies, 2006 “em 1941 os alemães desenvolveram o Z3, desenhado
por Konrad Zuse. Era eletromecânico, mas com objetivos mais gerais e
totalmente programável mediante fitas perfuradas”.
“Em 1944, Tommy Flowers desenhou, na Inglaterra, o computador Colossus,
totalmente eletrônico, concebido para decodificar mensagens interceptadas aos
alemães”, afirma Milies, 2006
22
construção só foi completada três meses após o fim da guerra. Os
primeiros problemas computados pelo ENIAC foram relacionados à
construção da bomba de hidrogênio. Tanto a entrada quanto a saída
de dados eram feitas através de cartões perfurados. O aparelho
pesava 27 toneladas, usava 17.468 válvulas e precisou, para sua
construção, de mais de cinco milhões de soldas feitas à mão. Ocupava
todo um galpão e consumia 150 kW de energia elétrica. Costuma-se
dizer que, quando estava em uso, provocava apagões na cidade de
Pennsylvania, mas isto não deve ser verdade pois possuía alimentação
independente da rede elétrica. Quando estava em operação, elevava
a temperatura do local a 50 graus. Ele foi desativado em 2 de outubro
de 1955. (MILIES, 2006).
Fonte: codigobarras.br.org
23
O código foi criado por George J. Laurer da companhia IBM, este ficou conhecido
como UPC (Universal Product Code) e aderido pelos Eua e Canadá, de acordo
com Milies, 2006.
9 SENSORES E ATUADORES
9.1 Sensores
24
de saída sem a necessidade de alimentação externa. Um termopar é um
exemplo deste tipo de sensor)”.
Para Alves, 2005 os sensores de contato, “são simples botões que são
acionados quando o robô bate em algum obstáculo. Uma prática comum usada
em vários robôs móveis é a instalação de para-choques ligados a vários micros
botões que detectam uma possível colisão”.
25
Fonte: www.rockwellautomation.com
26
“O LVDT é composto por três enrolamentos cilíndricos, um primário, e
dois secundários espaçados de forma simétrica relativamente ao primário e
ligados entre si em série e em oposição, de acordo com Alves, 2005.
Alves, 2005 diz que “o núcleo magnético cilíndrico no interior dos
enrolamentos encaminha o fluxo magnético através destes”.
27
Para Alves, 2005 os sensores extensométrico, “são utilizados para
medir deformações de corpos sólidos, baseando-se no princípio em que a
resistência de um condutor é proporcional ao seu comprimento”.
“Os sensores ópticos empregam fotodiodos ou foto-transistor e uma
fonte luminosa, lâmpada, LED ou laser. Há dois tipos básicos: sensor de
reflexão e interrupção de luz”, de acordo com Alves, 2005.
28
e sensores de efeito Hall que detectam a passagem do campo magnético pelos
mesmos, detectando velocidade e posição do eixo em movimento”.
“Sua vida útil é longa, são robustos e baratos, no entanto, sua instalação
é difícil, o que limita sua aplicação, além de possuir sérias restrições quanto à
temperatura de operação”, complementa Alves, 2005.
Sensor Magnético, “são sensores que efetuam um acionamento
electrónico mediante a presença de um campo magnético externo, próximo e
dentro da zona sensível do sensor, proveniente na maioria dos casos de um
íman permanente,” Alves, 2005.
“Estes sensores podem ser sensíveis aos dois polos do íman NORTE ou
SUL ou ser sensível a apenas um polo”, de acordo com Alves, 2005.
Sensor de luminosidade – LDR “é um pequeno sensor capaz de detectar
o grau de luminosidade que incide sobre a sua superfície”, segundo Alves, 2005.
De acordo com Alves, 2005 “ele tem um comportamento idêntico a uma
resistência que varia o seu valor de maneira inversamente proporcional à
quantidade de luz que incide sobre a sua superfície sensível”.
Fonte: www.dynaparencoders.com.br
29
Este é geralmente aplicado na regulação de luminosidade de lâmpadas”,
completa Alves, 2005.
Sensor Ultra-Sonicos, “sensores formados por um emissor e um
receptor que utilizam a variação da frequência para detectar a distância de um
obstáculo” segundo Alves, 2005.
De acordo com Alves, 2005 “estes têm aplicação na microrobótica onde
são muito eficazes na detecção de obstáculos e para ajudar na tomada de
decisões, conforme a distância em relação ao objeto”.
9.2 Atuadores
30
de uma tubagem, por meio do posicionamento relativo”, de acordo com Alves,
2005.
Para Alves, 2005 “nestas válvulas a atuação é feita, na maioria das vezes,
por dispositivos pneumáticos, por isto são chamadas também de válvulas de
controlo pneumáticas”.
Atuadores Hidráulicos, ‘são utilizados principalmente em sistemas onde
são requeridos elevados binários, sobretudo no acionamento de máquinas de
grande porte”, de acordo com Alves, 2005.
Segundo Alves, 2005 “assim como no caso dos atuadores pneumáticos,
estes podem ser lineares (cilindros simples ou duplo efeito) ou rotativos (motores
hidráulicos)”.
Fonte: qualidade.com.br
31
Segundo Alves, 2005 o atuador elétrico é o mais popular por sua
instalação ser simples e de baixo custo, e o desenvolvimento de circuitos
electrónicos para o seu acionamento.
“A aplicação desse atuador é feita em bombas, válvulas de controlo
(atuador eléctrico), eixos de máquinas ferramenta, articulações de robôs”, para
Alves, 2005.
10.1 CLP
32
10.2 ROBÓTICA
O fato principal que explica este baixo crescimento inicial é que muitos
pioneiros do FMS, ou seja, indústrias manufatureiras que
desenvolveram e também utilizaram a tecnologia, tornaram-se
33
fornecedores de equipamentos, sem maior vocação comercial
(MANCIO e col, 2017 Apud CAPELLI, 2008).
Handfield e col, citado por Mancio e col 2017, afirma que “com isto, estes
fornecedores preocuparam-se muito mais com o estado-da-arte tecnológica dos
FMS do que com os resultados auferidos por clientes”.
“Mais recentemente, observa-se que a indústria fornecedora de FMS
passou a cresceu a partir do ano 2000”, de acordo com Mancio e Col, 2017.
Segundo Mancio e col, 2017 “FMS’s preferencialmente exigem layouts
celulares e Tecnologia de Grupo (TG) para sua instalação”.
Para Askin e col, 1993 citado por Mancio e col, 2017 “para que se entenda
o que é o layout celular, é desejável descrever também os demais tipos de layout:
por produto (flow-shop), por processo (job-shop), baseada em tecnologia de
grupo (manufatura celular), e de posição fixa (project-shop)”.
“O layout de posição fixa (project-shop) é mais utilizado para produtos de
grande porte, tais como navios, aviões, e edificações, em que o tamanho do
produto faz com que seja impraticável deslocá-lo”, de acordo com Mancio e col,
2017.
Segundo Mancio e col, 2017 “a manufatura celular mescla características
e vantagens de layouts de processo e de produtos, usualmente com substancial
redução no tempo de atravessamento e no estoque em processo”.
Renzi et al, 2014 citado por Mancio e col, 2017 diz que “tais métodos
comparecem na literatura, mas há amplo espaço para mais pesquisa, pois a
eficiência da manufatura celular depende da eficiência das heurísticas usadas
no seu planejamento”.
34
Fonte: ecoengineering.com.br
Browne et al, 1984 citado por Mancio e col, 2017 “FMS são constituídos
usualmente por máquinas CNC, magazine de ferramentas, movimentadores,
manipuladores, armazenadores, e inspetores de material”.
Os FMS’s, de acordo com Browne et al, 1984 citador por Mancio e col,
2017, são formados por maquinas CNC, magazine de ferramentas,
movimentadores, manipuladores, armazenadores, e inspetores de material.
35
• comandos lógicos programáveis e sensores
36
De acordo com Mancio e col 2017, “AGVS são veículos sem condutor,
programados autonomamente para seguir um caminho guiado em fábricas
automatizadas e em instalações de paletes e contenedores de movimentação”.
Fonte: standmach.com.br/
Mancio e col 2017, lista as principais técnicas utilizadas para AGVS, estas
são:
• orientação com cabos subterrâneos que definem caminhos fixos
• comando sem fio que permitem que as trajetórias sejam modificadas
• orientação sem fio, por comando ótico ou por linhas pintadas no piso
• orientação sem fio e referenciado remotamente, com encoders óticos
que rastreiam a trajetória
• orientação sem fio referenciado por laser, com scanners que rastreiam
a trajetória
• orientação sem fio referenciado por cálculo combinado, baseado em
algoritmos de rastreamento
• orientação sem fio referenciado por balizas
Barbera et al, 2010 citados por Mancio e col 2017, lista as principais as
principais funcionalidades e propriedades de AGVS, estas são:
37
• orientação: permite que o veículo siga uma trajetória desejada
• encaminhamento: habilidade para tomar decisões ao longo do
caminho, a fim de otimizar as rotas de produção
• administração do tráfego: habilidade para evitar colisões
• transferência de carga: habilidade para carregar e descarregar
materiais. Os principais tipos de AGVS existentes em manufatura
• AGVS de reboques (Towing ou Tugger AGVS);
• AGVS de Unidades de Carga (Unit Load AGVS), com plataformas que
permitem transporte e transferência automática da carga
• AGVS de Carga Leve (Ligth Load AGVS), com alta agilidade para
pequenos espaços
• AGVS para Linha de Montagem (AGVS Assembly Line Vehicles),
específicos para abastecimento de linhas de montagem
• AGVS de Empilhadeira (Fork Truck AGVS), que reproduzem as
habilidades de empilhadeiras convencionais, porém sem condutor.
Groover, 2011 citado por Mancio e col 2017 “transportadores (conveyors)
são utilizados para mover materiais padronizados por percursos fixos. Podem
ser: de roletes, de rodízios, de esteiras, de correntes, de piso, e aéreos”.
38
Fonte: www.beruf.com.br/
39
• inteligentes, capazes de interagir com o ambiente por sensores e de
tomar decisões em tempo real.
• aprendizes, capazes de repetir uma sequência de movimentos
realizados por operador humano.
• autômatos, que cumprem um programa sem capacidade de interagir
com o ambiente
Já Romano e col 2002 citado por Mancio e col 2017, classificaram robôs
conforme sua característica de movimentação:
• cartesianos/pórtico (cartesian/gantry robot), com movimentos descritos
por coordenadas cartesianos (três translações).
• cilíndricos (cylindrical robot), com movimentos descritos por
coordenadas cilíndricas (duas translações e uma rotação).
• esféricos (spherical robot), com movimentos descritos por
coordenadas esféricas (uma translação e duas rotações).
Segundo Groover, 2011 citado por Amancio e col, 2017 diz que “os objetivos
de automação de operações de armazenamento e recuperação de materiais
são”:
• aumentar a capacidade e a densidade de armazenamento.
• recuperar espaço de chão da fábrica.
• melhorar a acuracidade e a segurança.
40
• reduzir custos.
• melhorar o serviço ao consumidor.
Já Mancio e col, 2017 conforme Shivanand et al, 2006 ‘descrevem várias
classes de AS/RS”:
• unidades de carga individuais de manuseio de paletes com
capacidades variáveis; e
• carrossel AS/RS, que integram estruturas de armazenagem e
transelevadores, em sistemas unificados. Um importante problema
de pesquisa é a otimização de rotas de AVGS e transelevadores e
da ocupação de armazenadores em FMS.
Fonte: www.mecalux.com.br
Mancio e col, 2017 apud Lima, 2006 diz que “a medição fotogramétrica
pode determinar o tamanho e a forma de objetos pela análise de duas ou mais
imagens bidimensionais”.
41
12 INTEGRAÇÃO DE PROCESSOS E CIM
Fonte: cargox.com.b
42
REFERÊNCIAS
43
OLIVEIRA. E.M. TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO, DA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL AOS NOSSOS DIAS, 2004.
44