Aline
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FEI FCA
Relatório Final
05/11/2001
Laboratório de Materiais
Departamento de Mecânica
Faculdade de Engenharia Industrial
Fundação de Ciências Aplicadas
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I. OBJETIVOS
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II.1 Introdução
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π.a2σ2B
wp=- (eq. 2)
E'
onde B é a espessura da chapa, E’ é o módulo de Young adaptado ao devido
estados de tensões, e a energia de superfície do sistema é :
ws=4.a.B.γ
s (eq. 3)
onde γ
s é a energia de superfície livre por unidade de área de superfície. Sendo
assim, a energia total do sistema, devido à trinca é:
π.a2σ2B
U = wp + ws = - + 4.a.B. γ
s (eq. 4)
E'
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dU π.aσ2
=- + 2. γ
s = 0 ( eq. 5)
dA E'
onde A = 2.a.B, é a área da trinca, e dA denota um aumento
infinitesimal da área das duas faces da trinca. [12]
Griffith concluiu sua teoria baseado no comportamento frágil,
considerando que a tensão na ponta da trinca excede a resistência de coesão do
material (tensão necessária para superar a força das ligações inter atômicas).
Na maioria dos materiais de engenharia, há deformação plástica nas
proximidades da ponta da trinca, induzida pela concentração de tensão no
local. Por isso Orowan (1952) apurou o conceito de Griffith para metais
simplesmente complementando a energia de superfície com a dissipação de
energia de deformação plástica do material, ficando assim a equação 6:
s+ γ
ws=4.a.B.(γ p) (eq. 6)
onde γ
p é o trabalho de deformação plástica por unidade de área de superfície
π.σ².a
G=( ) (eq. 7)
E
Esta taxa de liberação de energia, quando assume um valor crítico, leva
à propagação instável da trinca e, portanto, é uma medida da tenacidade a
fratura do material. Seja G a força de crescimento da trinca, e R a resistência a
propagação da mesma: enquanto G assume valores menores ou iguais a R, o
crescimento é estável. Quando G excede o valor de R, a propagação da trinca é
instável. A resistência a propagação da trinca R está definida na equação 8 [5] .
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KI = Y .σ . π.a (eq. 9)
ou instável [4,5] .
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A cada ciclo de tensão a trinca aumenta seu comprimento, até que este
seja tal que o valor de KI da trinca supere o valor de KIC do material, que
enfim fratura. Tal fratura acontece pela propagação instável da trinca inicial,
na velocidade do som no material [4,5] .
Mas em um carregamento cíclico, o crescimento de uma trinca pré-
existente pode ocorrer à valores de tensões bem menores do que o valor
correspondente ao KIC. Para uma solicitação onde haja pouco escoamento, isto
é, quase não existe deformação plástica na ponta da trinca, sua propagação
estável pode ser regida pela lei:
da
= C. ∆Km (eq. 10)
dN
onde da/dN é a taxa de crescimento da trinca por ciclo de tensões ( a é o
comprimento da trinca e N é o número de ciclos), e ∆K é a faixa de fatores K,
definida como:
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σm 2
σa=σa/σm=0 {1-( )} (eq. 14)
σLR
onde σa é a amplitude de tensões para um carregamento de tensão média não
resistência. Pode–se dizer que esta é uma boa relação para materiais dúcteis
submetidos a esforços de tração. Contudo, ela não consegue distinguir a
diferença entre vida em fadiga sob tensão média de tração e de compressão.
Na figura 16, observa-se o diagrama de iso-vida típico desta relação.[8]
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ni n1 n2 n3 nk
Σ = 1 ou + + + ... + =1 (eq.15)
Ni N1 N2 N3 Nk
Onde k é o número de carregamentos cíclicos, N é o número de ciclos de vida
em fadiga para cada carregamento, e n é o número de ciclos sofridos a cada
carregamento.
Na maioria dos materiais, essa regra é satisfatória, embora assuma algumas
hipóteses que podem prejudicar a validade dos resultados finais dos cálculos da vida
em fadiga. As hipóteses implícitas nesta regra são:
1. O número de ciclos de tensões imposto a um componente expresso como uma
porcentagem do número total de ciclos da mesma amplitude necessários para
causar falha é uma fração do dano.
2. A ordem dos carregamentos de amplitudes diferentes não afeta a vida em fadiga.
3. A falha ocorre quando a soma linear dos danos causados por cada carregamento
atinge um valor crítico.
A principal hipótese é a de que o dano acumulado em qualquer nível de
tensões não depende do histórico seqüencial do componente (segunda hipótese), ou
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seja, o dano sofrido por ciclo é o mesmo do começo ao fim da vida do material para
uma dada amplitude de tensões (σa) e uma dada tensão média (σm). Isso implica em
que a mudança de intensidade e direção do carregamento (do menos intenso para o
mais intenso ou vice-versa) não teria efeitos sobre a vida em fadiga. Essa hipótese é
problemática, pois numa mudança de carregamento mais intenso para carregamento
menos intenso, uma trinca pode continuar crescendo. Já uma mudança de
carregamento menos intenso para o mais intenso, talvez nem exista a trinca ainda.
Neste caso, a vida do material será maior do que a estimada nos cálculos, pois ainda é
necessário fornecer energia para o material formar a trinca e ainda esgotar a
[9]
capacidade de crescimento da trinca para a falha por fadiga ocorrer . E também, o
acúmulo de dano sobre carregamentos variáveis é imposto por vários mecanismos
concorrentes, por isso a soma linear do dano acumulado resulta numa previsão
imprecisa do comportamento à fadiga em várias situações. [8]
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módulo de elasticidade do aço 4140 pode assumir valores de, no mínimo 199 GPa e
no máximo 223 GPa. A tensão limite de ruptura (σf ) e a tensão real de ruptura (σ’f )
não devem assumir valores muito distantes, e devem ser próximos a 1900 MPa.
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III. 1 Materiais
O material fornecido para o desenvolvimento da presente pesquisa é o aço
ABNT 4140, cuja composição química se encontra na tabela II, em corpos de prova
nas dimensões descritas na figura 19.
III. 2 Métodos
II.2.1 Tratamentos térmicos
Os corpos de prova sofreram o tratamento térmico de têmpera e revenimento
antes dos ensaios mecânicos. O material foi austenitizado durante uma hora a 860ºC,
em seguida , resfriado no óleo até a temperatura ambiente. Após temperado, o
material foi revenido durante uma hora a 300 ºC, com resfriamento também em óleo.
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σmáx σmin σa σm
1150 50 550 600
1100 100 500 600
1000 200 400 600
900 300 300 600
850 350 250 600
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IV.1.1 Dureza
IV.1.2 Tração
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VI. CONCLUSÕES
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