Layout - Design de Interiores

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Projeto de Interiores

Residencial
Material Teórico
Layout

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Edvânia Helenice Dantas Comitre

Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Layout

• Introdução;
• Estudos Preliminares;
• Componentes do Layout;
• Critérios do Layout.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Compreender os critérios de composição do layout.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Layout

Introdução
• Do inglês: esboço de uma obra;
• Desenho: projeção ortogonal de um edifício ou planta baixa.

O layout é o desenho do arranjo físico expresso através de uma planta baixa.


É o primeiro desenho do Projeto de Design de Interiores.

Uma das possibilidades de distribuição dos móveis e equipamentos no espaço


que se dispõe. Procura-se a interface eficaz entre o usuário, o equipamento, a
atividade (Espaço de Uso) e o espaço disponível.

Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images

Estudos Preliminares
Quase sempre é necessário realizar certos estudos prévios ao projeto de Interio-
res. A maioria dos projetos requer uma pesquisa sobre materiais e acabamentos,
uma visita ao usuário e a identificação do estilo que ele, cliente, tem em mente.

Cada Designer de Interiores tem seu próprio método criativo para atender as
necessidades do usuário. Por diversas formas, há que se chegar a formulação de
um conceito para o projeto. Por exemplo:
• O Designer de Interiores pode solicitar ao seu usuário três palavras que trans-
mitam as características desejadas, como leveza, elegância e conforto;
• Outros profissionais podem buscar elementos naturais do local onde o imóvel
se localiza, como pedras, flores, etc., para definir a paleta de cores do projeto;
• Podem basear em fotos concretos e trabalhar principalmente na análise
do projeto;

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• Basear no programa de necessidade ou o briefing do cliente;
• Objetos do cliente usuário que determinam formas e cores do projeto, como
um tapete, por exemplo;
• Fatores limitadores, como o orçamento ou o espaço reduzido, também podem
ser considerados como conceito do projeto;

O conceito pode ser formalizado em moodboard, mas será necessário desenvol-


vê-lo e aprimorá-lo em forma de distribuição formal: O Layout!

Os princípios de Design podem ser muito uteis e interessar bastante nesta fase. Veja isso nos
Explor

links disponíveis em:


• 20 princípios e Elementos do Design: https://goo.gl/s68csN;
• Os princípios de design: https://goo.gl/PBXfs8.

Componentes do Layout
Do que se compõe o layout residencial?

De tudo que ocupa espaço no chão.

Ou seja:
1. Mobiliário: É o conjunto de moveis existentes no projeto, com suas me-
didas e características estéticas.
2. Equipamentos: Todos os eletrodomésticos típicos da residência e outros
eletrônicos como TV, impressoras e outros.
3. Circulação: Garantia de fluxos de passagens e acessos cômodos e segu-
ros, da entrada ao íntimo dos banheiros;
4. Espaço de uso: Aquele espaço suficiente para uso do mobiliário, conside-
rando a postura do usuário ao realizar uma atividade e abertura de gavetas,
janelas, portas de armários etc., e uso dos equipamentos.

Estes quatro campos de itens são muitos componentes em casa, ocupam espa-
ço no chão e devem ser sempre considerados.

Critérios do Layout
Os arranjos físicos podem ter vários critérios para sua composição, raciocínios
iniciais e estruturais que definem o posicionamento dos moveis e equipamentos.
Respondem à pergunta: por onde eu começo esse layout?

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UNIDADE Layout

Quatro critérios podem ser aplicados para pensar o Layout residencial. São muito
utilizados e descritos a seguir:
• Importância: Quando um elemento (móvel ou objeto decorativo) é colocado
em posição de destaque no ambiente, de forma que ele possa ser visualizado
e utilizado facilmente.

Por exemplo, na imagem do dormitório abaixo, a posição da cama:

Figura 2 – Dormitório de casal


Fonte: Juliano Colodeti/MCA Estúdio

A cama no dormitório é seu definidor, ou seja, não há dormitório sem


cama, seu elemento mais importante e que lhe dá sentido e consistência.

Pensando assim, qual móvel define o estar? O sofá, sim ele mesmo!

Mas, a importância é uma questão de LOCALIZAÇAO!!! Então, o elemen-


to cama, na figura anterior, está LOCALIZADO no ponto focal de entrada do
ambiente. Logo, à frente, é o primeiro móvel que se vê. Percebe-se que este
Layout foi pensado em destacá-lo e começou com a cama. Todos os outros
elementos que vem junto com a cama foram destacados também. Observe:
a cabeceira, os criados mudos, quadros, arandelas, vários componentes que
dependem da localização da cama. Um típico layout onde o critério de confi-
guração foi o de importância.
• Frequência de Uso: O Layout coloca um elemento de maior frequência de uso
no ambiente em primeiro lugar. Novamente, a LOCALIZAÇAO, porém, junto
à porta de entrada do ambiente, não necessariamente visto em primeiro lugar.

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Por exemplo, neste banheiro:

Figura 3 – Banheiro
Fonte: Deborah Roig Arquitetura

O lavatório é, de longe, o equipamento mais utilizado de um banheiro. Mais


que bacia e que chuveiro, o lavatório tem muitas funções em comparação aos
anteriores, acumulando, desta forma, maior número de utilizações ao longo de
um dia. Assim, o lavatório é o PRIMEIRO equipamento em ordem de acesso,
não em visualização. Nesse banheiro, em particular, a importância (visual) foi
atribuído ao nicho para sabonetes, lá no box. Percebeu a diferença entre im-
portância e frequência de uso?
• Agrupamento funcional: Neste critério, temos um layout que é construído
agrupando elementos de funções semelhantes e juntos, mantidos em blocos.
O agrupamento em geral está ligado a instalações compartilhadas, como por
exemplo: forno de barro e churrasqueira compartilhando a mesma exaustão,
ou chaminé, ou como no exemplo abaixo:

No link a seguir, observe os grupos de elementos no layout da Sala de Estar com Home
Explor

Theater: https://goo.gl/Tt9W5s.

Observe que há dois grupos de elementos neste layout: um grupo de


estofados e outro grupo de eletroeletrônicos para compor esse Home
theater. Um de cada lado do ambiente, agrupados e em blocos. É claro
que os equipamentos eletrônicos compartilham instalações elétricas e de
dados. E os estofados apenas estão agrupados para se posicionarem em
frente à TV, foco principal e motivação do ambiente. Muitas vezes preci-
samos agrupar as funções para resolver o layout, como nesse caso.

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UNIDADE Layout

• Sequência de uso: Sempre que houver uma ORDEM na utilização ou li-


gações temporais entre os elementos, essa posição relativa se manterá no
ambiente. Observa-se uma relação desse tipo entre os equipamentos prin-
cipais da cozinha: fogão (o equipamento determinante da cozinha, diga-se
de passagem...), a geladeira e a área de trabalho, onde está a pia.

No link a seguir, veja os exemplos de plantas de cozinha com o triangulo imaginário:


Explor

https://goo.gl/KwQvce.

Em todas essas cozinhas, observa-se que há, como indica o triangulo


imaginário, um entendimento de que são fluxos intensos nesse ambiente
quando neles se cozinha. Então, assim caracteriza-se a sequência de uso,
não por uma questão de ordem, mas por ligações inequívocas e intensas
entre esses equipamentos.

Será essa uma discussão já fora de moda? Vamos ler e discutir a questão. Disponível em:
Explor

https://goo.gl/qedR22.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Archdaily
Guia Arauco: Como projetar e construir uma cozinha corretamente?
https://goo.gl/nkXamd
DCA Arquitetura
Como planejar uma cozinha.
https://goo.gl/VPzMGJ
Revista Casa e Jardim
Guia métrico.
https://goo.gl/sLa1mb
Clique Arquitetura
Cozinha – Ergonomia & circulação.
https://goo.gl/JbN9L8

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UNIDADE Layout

Referências
GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de resi-
dências. 2. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012.

IIDA, Itiro. Ergonomia Projeto e Produção. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2013.

PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores:


um livro de consulta e referência para projetos. São Paulo: GG Brasil, 2013.

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