Treinamento de Força
Treinamento de Força
Treinamento de Força
Coice Rosca cabo Oblíquo máquina Coice Rosca cabo Oblíquo máquina
Leg press Mesa flexora Glúteo máquina Leg press Mesa flexora Glúteo máquina
X X Gêmeos em pé X Gêmeos em pé
Treinamento de força:
montagem e métodos
de treinamento
➢Estética;
➢Competição;
➢Qualidade de vida;
➢Reabilitação.
Evolução cronológica da musculação
Hoje, o Brasil é o
segundo país do mundo
em número de
academias de ginástica.
O treinamento de força
(musculação) destaca-se
como atividade mais
praticada nesses locais.
Fisiologia
neuromuscular
Nome: Prof. Dr. Alexandre Evangelista
Arquitetura muscular
Músculo
Tendão
Fibra muscular
Sarcolema
Epimísio (membrana celular)
Tecido
muscular
estriado Miofibrilas
Endomísio
Fascículo
Actina Miosina
Perimísio
Fibras musculares
cobertas com
endomísio Sarcômero
Componentes
a) Epimísio: tecido conjuntivo que circunda o músculo inteiro. Ele se funila aos tendões
que, por sua vez, conecta-se ao periósteo (cobertura mais extensa do osso).
b) Perimísio: outra camada de tecido conjuntivo que circunda até 150 fibras, formando
o fascículo.
Fibras tipo II
• Divididas em três subtipos: IIA, IIX (IIB) e IIC;
• Possuem cor branca;
• Pequeno número de mitocôndrias;
• Alta velocidade de contração (alta atividade da miosina ATPases);
• Metabolismo predominantemente anaeróbio;
• Pequena resistência à fadiga.
As fibras musculares são recrutadas em ordem crescent de
tamanho, já que as fibras musculares maiores têm um
maior limiar de excitação.
Leis do treinamento de
força
Lei do tudo ou nada
O fato de a ativação das fibras musculares, em uma unidade motora, ocorrer
envolvendo todas as fibras ou não ocorrer é conhecido como lei do tudo ou nada.
Embora essa lei seja verdadeira para cada unidade motora individualmente, os
músculos como um todo (por exemplo, o bíceps) não são governados por ela. Dessa
forma, algumas unidades motoras podem ser ativadas enquanto outras não.
Sem esse fenômeno, haveria pouco controle da quantidade de força que o músuclo
pode produzir e, em consequência, pouco controle do movimento corporal.
Não vai importar qual a intensidade do estímulo, desde que este seja acima do
limiar. O potencial de ação e a velocidade de transmissão do impulso gerado no
neurônio serão sempre os mesmos.
Ou seja, o neurônio não responde ao estímulo, pois o impulso não alcançou o limiar
de excitação (nada). Ou o neurônio responde ao estímulo de maneira plena, pois o
impulso somado alcançou o limiar de excitação, gerando, assim, uma resposta
(tudo).
Graduação de força
O fato de as unidades motoras seguirem a lei do tudo ou nada torna possível
um método por meio do qual consegue-se variar a força produzida por um
músculo.
• Escolhe-se determinada
articulação e trabalham-se todos
os movimentos associados a ela.
Associado à articulação
adjacente (pré-exaustão)
Misto
Misto
• 40 voluntários destreinados;
• Oito semanas de treino (duas vezes na semana).
Pré-estiramento
–
–
Treino A
Grupo muscular Exercício Série x reps Pausa Carga
Levantamento
Agachamento Supino reto
terra
HIRT
HIRT
TF de alta intensidade: 6 repetições, 20” repouso, 2/3
repetições, 20” repouso, 2/3 repetições com 2’30” repouso entre
as series - 32 minutos (leg - 3 séries, supine - 2 séries e puxador -
2 séries) - carga 80% - 85% de 1 RM.
Queima/repetições
forçadas
Queima (repetição forçada)
• Objetivo: hipertrofia e força máxima;
• Praticante: intermediário e avançado;
• Número de semanas recomendado: realizar
esporadicamente;
• Procedimento: realizar o exercício até a exaustão. Quando
essa exaustão se instalar, o professor ou o parceiro de treino
ajudará o praticante a realizar mais 5 ou 6 repetições,
auxiliando-o na fase concêntrica e deixando-o realizar
sozinho na fase excêntrica.
Rest pause
Treinamento rest pause
• Objetivos: possibilitar o aumento do volume de treinamento
sob condições de alta intensidade por meio de pequenos
intervalos de recuperação;
• Praticante: avançado;
• Número de semanas recomendado: 2 a 4 semanas;
• Procedimento: utilizando cargas elevadas, realizar repetições
até a falha para, depois, descansar por 5 a 15 segundos e
retomar a série, executando repetições até a falha
novamente. Recomenda-se trabalhar de 2 a 3 séries dessa
maneira para cada grupamento muscular.
Tipos de séries
Treino A
Grupo muscular Exercício Série / Rep Pausa Carga
10 ou até a
exaustão
Níveis de
condicionamento
Nome: Prof. Dr. Alexandre Evangelista
Iniciante
Características
• Pouca ou nenhuma experiência com o treino de força;
• Grande propensão de DMT;
• Sensível às rotinas de treino;
• Entre 0 a 6 meses de experiência com o treinamento.
Dicas de montagem
Não divida o treino (pelo menos não no começo) .
Mês 1
3X15/20 30” 3X15/20 30”
X
3X15/20 30” 3X15/20 30” 80%
60% 60% 60% 60%
75%
3X8/10 1’ 3X8/10 1’ 3X8/10 1’ 3X8/10 1’
Mês 2 X
80% 80% 80% 80% 70%
80%
60%
40% SEG TER QUA QUI SEX SEG TER QUA QUI SEX SEG TER QUA QUI SEX SEG QUA SEX
Treino único
Peitoral Supino reto 3 x 15/20 8/12 3/5 30” / 1’ / 3’
Tríceps
Treino único Tríceps pulley 3 x 15/20 8/12 3/5 30” / 1’ / 3’
braquial
Remada baixa
Treino único Dorsais 3 x 15/20 8/12 3/5 30” / 1’ / 3’
fechada
Treino único Bíceps braquial Rosca concentrada 3 x 15/20 8/12 3/5 30” / 1’ / 3’
Estudo 2
Different Patterns in Muscular Strength and Hypertrophy Adaptations in Untrained
Individuals Undergoing Non-Periodized And Periodized Strength Regimens
“Diferentes
Running Head:padrões
Periodizeddeand
adaptação de força
non-periodized effectseon
hipertrofia muscular
muscle strength em
and cross-sectional
indivíduos não-treinados submetidos a regimes de força não-
periodizados e periodizados” (SOUZA et al., 2018)
area
ED
• 33 homens recreacionalmente ativos divididos em 3 grupos:
• Não-periodizado (n=8);
Eduardo Oliveira De Souza1,2,
• Periodização tradicional (n=9);
• Periodização ondulatória (n=9);
Valmor Tricoli2
• Estudo durou 12 semanas, com treinos realizados 2x na semana;
• Agachamento e cadeira extensora. 1
Jacob Rauch
Estudo 3
C Estudos observacionais
D Conhecimento sem bases sólidas
Intensidade e volume
a) Iniciantes e intermediários
70-85% de 1RM / 1-3 séries por exercício /8-12 reps. (categoria A).
b) Avançados
Estudo 4
stance
1RM),
focus should instead be placed on total exercise volume.
d that Conclusions
erved
cross · Skeletal muscle hypertrophy is not mediated by exercise
in the intensity defined as the external load lifted.
ger et · Exercise volume appears to be a more important variable
. 20. A with respect to skeletal muscle hypertrophy.
cts in · Low intensity resistance exercise with a sufficient volume
h, the can increase MRI measured and individual skeletal muscle
apture fiber cross sectional area.
It is · Current recommendations for skeletal muscle hypertrophy
me for do not reflect current science.
active
etical Acknowledgements
Estudo 4 – Efeito hipertrófico
Estudo 5
Effects of Low – Versus High – Load Resistance Training on Muscle Strength
and Hypertrophy in Well – Trained Wen (SCHOENFELD et al., 2015).
Article in
• 42 homens divididos em 4 grupos:
• Manhã aeróbio + força;
• Manhã força + aeróbio;
• Tarde aeróbio + força;
• Tarde força + aeróbio.
• 24 semanas (12 semanas de treino, 2x na semana, 13-24 treinos que iam
aumentando progressivamente até 5x na semana);
• Teste de 1RM, análise de sangue (testosterona e cortisol), CSA do vasto
lateral, tempo até a exaustão em um teste incremental de bicicleta;
• Treino pela manhã: das 6:30 às 9:30;
• Treino à tarde: das 16:30 às 19:30.
• 30 a 50 minutos de duração no cicloergometro;
• Método contínuo de 65% a 80% da FcMax;
• Método intervalado de 85% a 100% da FcMax (4x4 com 4’ de
intervalo a 70% da FcMax);
• Semana 1 a 12: 1x contínuo, 1x intervalado;
• Semana 13 a 24: 1x contínuo, 2x intervalado.
• Até as 12 semanas de treino, não houve diferença entre os
protocolos;
• Após 12 semanas, treinar à tarde/noite parece ser melhor para
aumentos na massa magra (especialmente quando treino de força
vem primeiro que o treino de endurance);
• O treino de endurance também rendeu mais no período da tarde do
que pela manhã.
Uma análise da
literatura
Nome: Prof. Dr. Alexandre Evangelista
O que diz a literatura?
Existe isso?
➢Treinos para secar;
➢Treinos para adaptar;
➢Treinos para crescer;
➢Treinos para fica bonito.
O que aprenderemos?
Segura na fase excêntrica Vale a pena?
Também existe um mito nas academias relacionado à DMT onde o treinamento de um grupo muscular
deve respeitar um intervalo determinado pela ausência completa da dor. Entretanto, a DMT parece
apresentar uma alta variabilidade interindividual.
Altas cargas para hipertrofia e altas repetições para definir
Todavia, o grupo que teve o treinamento com pesos direcionado para a hipertrofia foi o que
apresentou maiores diminuições na gordura corporal e aumentos significativos na força
muscular. O motivo para isso, provavelmente, deve-se à intensidade do treinamento
aplicado.
Dessa forma, pode-se concluir também que, para indivíduos interessados em ganhos e força
e diminuição da gordura corporal, o treinamento voltado para a hipertrofia muscular (3
séries de 6 a 12 repetições com cargas a 80% de 1RM) parece ser mais indicado. Isso quebra
o velho paradigma de que, para “definição” é necessário realizar um alto número de
repetições” (BUENO et al., p. 44, 2014).
Fonte das imagens:
Slide 3 – Elaborado pelo autor. Slide 68 – Elaborado pelo autor. Research (2005, 19(1), 152-126).
Slide 4 – Elaborado pelo autor. Slide 70 – Elaborado pelo autor. Slide 169 – Journal of Strength and Conditioning
Slide 5 – Elaborado pelo autor. Slide 73 – Elaborado pelo autor. Research (2005, 19(1), 152-126).
Slide 7 – Elaborado pelo autor. Slide 78 – Elaborado pelo autor. Slide 172 – Elaborado pelo autor.
Slide 8 – Elaborado pelo autor. Slide 83 – Elaborado pelo autor. Slide 175 – Adaptado de (ACSM, 2009).
Slide 9 – Elaborado pelo autor. Slide 83 – Elaborado pelo autor. Slide 176 – Elaborado pelo autor.
Slide 10 – Elaborado pelo autor. Slide 87 – Elaborado pelo autor. Slide 178 – Journal of Strength and Conditioning
Slide 12 – Elaborado pelo autor. Slide 88 – Elaborado pelo autor. esearch (2005, 19(1), 152-126).
Slide 13 – Elaborado pelo autor. Slide 89 – Elaborado pelo autor. Slide 179 – Journal of Strength and Conditioning
Slide 14 – Elaborado pelo autor. Slide 92 – Elaborado pelo autor. Research (2005, 19(1), 152-126).
Slide 17 – Milo de Slide 93 – Elaborado pelo autor. Slide 182 – Journal of Strength and Conditioning
Crotona/https://milodecrotona.wordpress.com/aut Slide 94 – Elaborado pelo autor. Research (2005, 19(1), 152-126).
hor/milodecrotona/ Slide 95 – Elaborado pelo autor. Slide 189 – https://trabalhosparaescola.com.br/o-
Slide 20 –Elaborado pelo autor. Slide 96 – Elaborado pelo autor. que-e-a-unidade-motora/.
Slide 20 – flaticon/freepik.com. Slide 97 – Elaborado pelo autor. Slide 191 – https://trabalhosparaescola.com.br/o-
Slide 23 – IESP/https://www.iespe.com.br/blog/o- Slide 99 – Elaborado pelo autor. que-e-a-unidade-motora/.
musculo-e-suas-estruturas/. Slide 106 – Elaborado pelo autor. Slide 195 – https://trabalhosparaescola.com.br/o-
Slide 24 – IESP/o-musculo-e-suas-estruturas. Slide 107 – Elaborado pelo autor. que-e-a-unidade-motora.
Slide 25 – IESP/https://www.iespe.com.br/blog/o- Slide 108 – Elaborado pelo autor. Slide 197 – https://trabalhosparaescola.com.br/o-
musculo-e-suas-estruturas-parte-2/. Slide 110 – Elaborado pelo autor. que-e-a-unidade-motora.
Slide 27 – https://trabalhosparaescola.com.br/o- Slide 120 – Elaborado pelo autor. Slide 198 – https://trabalhosparaescola.com.br/o-
que-e-a-unidade-motora/. Slide 126 – Elaborado pelo autor. que-e-a-unidade-motora.
Slide 30 – Elaborado pelo autor. Slide 130 – Elaborado pelo autor. Slide 203 – Elaborado pelo autor.
Slide 31 – https://slideplayer.com.br/slide/2632091/. Slide 135 – Elaborado pelo autor. Slide 206 – Elaborado pelo autor.
Slide 35 – Elaborado pelo autor. Slide 138 – Elaborado pelo autor. Slide 207 – https://www.mundoboaforma.com.br/6-
Slide 40 – Elaborado pelo autor. Slide 141 – Elaborado pelo autor. dicas-de-treino-para-secar-gordura/.
Slide 46 – Elaborado pelo autor. Slide 142 – Elaborado pelo autor. Slide 209 – Elaborado pelo autor
Slide 47 – Elaborado pelo autor. Slide 147 – Elaborado pelo autor. Slide 210 – Elaborado pelo autor.
Slide 48 – Elaborado pelo autor. Slide 148 – Elaborado pelo autor. Slide 211 – Elaborado pelo autor.
Slide 62 – https://musculacaoonline.com.br/treino- Slide 149 – Elaborado pelo autor.
de-musculacao-para-forca-maxima-alunos- Slide 154 – Adaptado de (ACSM, 2009).
intermediarios/. Slide 160 – Adaptado de (HAYAO et al, 2015).
Slide 65 – Elaborado pelo autor. Slide 161 – Adaptado de (HAYAO et al, 2015).
Slide 66 – Elaborado pelo autor. Slide 168 – Journal of Strength and Conditioning