A Mulher No Novo Testamento

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A mulher no Novo Testamento

No primeiro século, a cultura do dominador romano considerava a mulher inferior ao homem. No


judaísmo da época, que teve seu desenvolvimento corrompido pela idolatria, a situação não era muito
melhor: a hebreia era invisível socialmente. De acordo com o Talmude.

Isabel Prima de Maria - O nome Isabel significa “Deus é meu juramento” ou “meu Deus
prometeu”. Isabel vem do hebraico ‘elisheba, e é o mesmo nome que aparece no livro de Êxodo como
Eliseba, se referindo à esposa de Arão. Isabel é conhecida entre os cristãos principalmente por ter sido a mãe
de João Batista. “Bendita é você entre as mulheres, e bendito é o filho que você dará à luz!” (Lc 1:42).
Naquele momento Isabel já tinha a completa compreensão de que o menino que estava no ventre de que o
menino que estava no ventre de Maria seria o Salvador (Lc 1:43)

Profetisa Ana - A profetisa Ana é uma dessas mulheres fascinantes, que a vida nos reserva, pouco se
fala dela, somente três versículos bíblicos, mas é o suficiente para descrever um pouco da vida, do caráter e
das suas qualidades. Uma mulher que exala o bom perfume de Cristo, e uma inspiradora de vida dedicada a
Deus. Se pudéssemos descrever a síntese da vida de Ana, poderíamos assim destacar: UMA MULHER
ADORADORA E COMPLETAMENTE APAIXONADA POR DEUS.

Marta - fez tudo para oferecer uma boa acolhida ao seu hóspede. Era uma visita muito importante e
merecia o melhor. Assim, ela se esmerou para apresentar-lhe uma calorosa recepção. Enquanto realizava um
serviço, pensava em mais outro mais outro e foi ficando desanimada, inquieta, irritada, e começou a
murmurar. O seu trabalho de amor estava se tornando uma tarefa pesada demais.

Maria irmã de Marta - estava, assentada aos pés de Jesus, totalmente absorta, ouvia os Seus
ensinos. Bebia cada uma de Suas palavras. Ela sabia que o serviço era coisa secundária. Ela não podia
perder a oportunidade de prestar adoração ao Mestre e receber dele os ensinamentos. Marta e Maria
representam a acolhida da mulher para com os seus hóspedes onde o próprio Jesus era recebido com alegria
e amizade após suas peregrinações e exaustivas pregações.

A mulher pecadora - mostra a atitude de Jesus em relação às mulheres de seu tempo. A mulher
pecadora é recebida por Jesus que de maneira humilde suplica e confia na misericórdia de Cristo. Aqui se
confirma a fidelidade do serviço, visto a mulher passar à frente do anfitrião (um fariseu) omisso ou que
pretensiosamente esqueceu os gestos orientais de boas-vindas e cumpre, no lugar dele, os ritos de
hospitalidade. A gratidão demonstra o perdão (Lc 7,36-50):

A Viúva de Naim – Deus veio visitar o seu povo (Lc 7,11-17) Shekinah Para os teólogos a
tradução que mais se aproxima dessa palavra é “a glória de Deus se manifesta” A viúva do relato era
Judia e mulher: sua vida era a família e a família agora com a perda de seu filho desaparece. O filho da
viúva se foi. Esta imagem da viúva destituída de filho é o arquétipo do infortúnio levado ao extremo.
A Mulher Hemorroíssa - mesmo diante de sua situação difícil e constrangedora, deixou nascer um
propósito em seu coração. “Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada,
Aquela mulher se sentia indigna, se sentia assim até mesmo diante de Deus. Ela se sentia indigna e culpada.
As pessoas costumam se sentir assim. Em nosso meio, existe uma multidão de pessoas que se sentem dessa
forma. Porém tais sentimentos fazem muito mal para a alma, pois nos distanciamos de Deus. Ela tocou nas
vestes de Jesus levada pela sua fé. E o Senhor declarou: “Filha, tua fé te salvou, vai em paz e sê curada
do teu mal” (Marcos 5, vers. 34).

Maria Madalena - Maria Madalena foi uma seguidora de Jesus Cristo mencionada na narrativa
bíblica do Novo Testamento. Ela foi uma das mulheres curadas pelo Senhor, e foi a primeira a vê-lo após a
ressurreição. Ela aparece na Bíblia como “Maria, chamada Madalena”, e provavelmente essa designação
seja uma referência ao seu local de origem, a saber, a aldeia de Magdala na Galiléia. Maria Madalena foi
uma mulher de fé e tornou-se a primeira missionária da Igreja, graças ao seu testemunho da ressurreição de
Jesus. Podemos até dizer que devemos a ela nossa fé no Cristo Ressuscitado. “Maria Madalena foi anunciar
aos discípulos vi o Senhor e as coisas que Ele disse” (Jo 20,18)

A pessoa de Maria de Nazaré - Maria foi escolhida pelo Pai do Céu para ser a mãe do Salvador (Lc
1,30-33; Gl 4,4). Movida pelo Espírito Santo, ela entregou-se totalmente ao projeto de Deus, vivendo sua
vocação com fidelidade. Aceitou, livremente, a proposta de Deus, dedicando-se à obra do Filho de Deus (Lc
1,26-38). Maria participou da vida de Jesus Cristo, sendo sua mãe e, ao mesmo tempo, sua discípula (Mc
3,31-35). Sabia guardar os mistérios da fé em seu coração (Lc 2,19.51). No início do ministério público de
Jesus, Maria esteve com Ele nas bodas de Cana, obtendo dele seu primeiro milagre (Jo 2,1-12). Ela sempre
soube ouvir a Palavra de Deus, anunciada por Jesus, e vivenciá-la (Lc 11,27-28). Foi sua generosa
companheira e a humilde serva do Senhor, acompanhado os passos do Salvador com atenção, fé, discrição e
docilidade. Mesmo na paixão de Jesus, Maria esteve junto à cruz, em pé, firme, quando o entregou ao Pai e
foi dada por seu Filho como Mãe dos Homens, na pessoa de João (Jo 19,25-27).

Revelou-se como mulher forte, conservando sua fidelidade de maneira constante, tanto nos
momentos alegres, como nos cruciais. Maria esteve presente com os apóstolos e os discípulos no cenáculo
de Jerusalém, perseverante e em oração, por ocasião de Pentecostes (At 1,12-14). Depois de cumprir sua
missão na terra, Maria foi assunta de corpo e alma ao céu. Está viva e ressuscitada, participando da
comunhão dos santos. Junto de Jesus, é capaz de interceder por nós. Por isso, nós podemos dedicar nosso
culto a Mãe de Deus e rezar a ela com confiança.

Esses e outros relatos bíblicos do Novo Testamento parecem revelar ainda com mais clareza a
posição dignificada da mulher no reino de Deus. O poderoso exemplo de Cristo suprime em definitivo
qualquer tentativa de opressão contra as mulheres a partir das Escrituras. Sendo assim podemos dizer que
entre todas a mulheres és bendita depois de ti Maria é mais bonito ser mulher entre todas as mulheres
és bendita porque tu bem sabias caminhar como Deus quer

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