Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
Economia Portuguesa No Contexto Da União Europeia
Formas de integração
Podemos definir Integração Económica como sendo um processo que implica medidas
destinadas à abolição de discriminações entre unidades económicas de diferentes Estados,
procurando-se unir vários espaços económicos nacionais num único espaço económico mais
vasto.
Vantagens:
Desvantagens:
Þ Consiste num acordo em que os países membros aceitam abolir entre si todos os direitos
aduaneiros e restrições quantitativas no comércio de mercadorias. Contudo, cada país é livre
para definir as suas pautas e restrições quantitativas em relação aos países membros não
membros (ex.: EFTA).
▪ União Aduaneira;
▪ Mercado Comum
▪ União Económica
Þ Acrescenta à modalidade anterior uma moeda comum. Exemplo os países da zona euro.
Foi criada com o Tratado de Paris, após a 2a Guerra Mundial, em 1951, com o objetivo de
promover a cooperação económica e política, garantindo uma paz mais duradoura na Europa
Ocidental – Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo. Deu-se a constituição de
um mercado comum em dois importantes ramos de produção industrial (carvão e aço). Além
do desenvolvimento económico, a CECA visava consolidar a paz recentemente conquistada
(depois da 2a Guerra Mundial).
O sucesso da organização anterior motivou estes países a criarem mais duas comuni dades, a
CEE e a EURATOM (Comunidade Europeia de Energia Atómica), com a assinatura do Tratado de
Roma, em 1957. Deu- se o início da constituição de um mercado comum – Alemanha, Bélgica,
França, Holanda, Itália e Luxemburgo
A união aduaneira
Em finais de 1960, foi concretizado o objetivo da união aduaneira, com a eliminação das
barreiras alfandegárias entre os países da comunidade e a introdução de uma pauta aduaneira
comum a países terceiros.
• Os investimentos multiplicaram-se
• O Produto cresceu
Como ainda subsistiam alguns entraves à livre circulação de bens, capitais, pessoas e serviços
no espaço europeu, nomeadamente as formalidades aduaneiras (obrigavam os
transportadores de mercadorias a pararem em longas filas). Assim era necessário a construção
de um mercado interno sem fronteiras, que foi dado com a assinatura do Ato Único Europeu,
em 1986, que fixou como grande objetivo a construção do Mercado Único Europeu, até final
de 1992.
Domínio Comunitário
• Mercado único
• Cidadania europeia
• políticas comuns
• Imigração
• Asilo
• Fraudes
• Alfândegas
• Polícia
O Tratado fez nascer o direito de cidadania a todos os indivíduos que pertencem à União
Europeia, estando subjacentes os direitos de circulação e permanência, voto e elegibilidade, a
proteção diplomática e de petição ao Parlamento Europeu, entre outros, em qualquer estado-
membro da UE.
Em 1995, 3 novos países aderiram à UE: Áustria, Finlândia e Suécia. A comunidade europeia
tornou-se, com a entrada destes países, o maior bloco comercial do mundo.
• Estabilidade financeira
• Menores encargos para as empresas, em virtude da eliminação dos custos com os câmbios
• Preços estáveis
A definição e execução de uma política monetária comum ficou a cargo de uma nova
instituição: o Banco Central Europeu.
Critérios de convergência:
• Estabilidade de preços-a taxa de inflação não pode ultrapassar em mais de 1,5% a média dos
três Estados com a inflação mais baixa
• Sustentabilidade e credibilidade - a taxa de juro a longo prazo não poderá exceder em mais
de 2% as verificadas no três Estados com a inflação mais baixa
• Solidez das finanças públicas - o défice orçamental não poderá ultrapassar 3% do PIB; a
dívida pública não poderá exceder 60% do PIB
• • Estabilidade monetária - as taxas de câmbio deverão ter- semantido na margem de
flutuação autorizada durante os dois anos anteriores à entrada na UEM, não se tendo
desvalorizado ou valorizado relativamente à de outro estado-membro
• Países que aderiram ao Euro (17): Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovénia,
Estónia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos
(Holanda) e Portugal
• Países que não aderiram ao Euro: Croácia, República Checa, Letónia, Lituânia, Hungria,
Polónia, Bulgária, Roménia, Suécia, Dinamarca e Reino Unido.
• Facilita a vida aos viajantes, pois desapareceram os incómodos e os custos com câmbio de
dinheiro
• Facilita a comparação dos preços, o que é saudável para a concorrência e bom para os
consumidores
As políticas da UEM
De forma a garantir a estabilidade dos preços e a solidez das finanças públicas da Zona Euro, a
União Europeia adotou várias políticas económicas.
A Política Monetária
A variação dos preços deverá estar compreendida entre 0 e 2%. Esta política está a cargo do
Banco Central Europeu (BCE) e tem como objetivo principal a estabilidade de preços.
Política Orçamental
Está a cargo dos vários Estados-membros, e está condicionada pelo Pacto de Estabilidade e
Crescimento (PEC).
PEC - tem por finalidade obter orçamentos nacionais equilibrados, de forma a contribuir para a
manutenção da taxa de juro num nível baixo e para um menor endividamento dos Estado,
condições indispensáveis à estabilidade dos preços e à solidez das finanças públicas.
O rigor orçamental, aliado ao controlo da dívida pública, conduzirá à libertação de fundos
públicos para as políticas económicas e sociais que favorecem o crescimento e o emprego,
objetivos principais da União.
As instituições comunitárias
No entanto, o alargamento coloca uma questão essencial: garantir, num espaço mais vasto, a
salvaguarda dos valores e das normas que estão na base da União.
O acervo comunitário
A adesão à UE implica, por parte dos países candidatos, a aceitação dos valores e a adoção das
normas e práticas da União.
Valores da UE:
• Democracia
• Estado de Direito
Alargamentos
• Alargamentos:
1981 – Grécia;
2004 – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e
República
2013 – Croácia.
• Países não candidatos à adesão: Noruega, Liechtenstein e Suíça - Estes países mantêm
acordos de livre comércio com a U.E
Datas importantes:
• 2004 - Adesão da Malta, Chipre, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, República
Checa, Eslovénia e Eslováquia
O Orçamento da UE
Para cumprir os objectivos definidos nos tratados, a UE, tem de pôr em prática, diversas
políticas económicas e sociais. Para desenvolvê-las, a UE precisa de meios financeiros
(recursos), que obtém maioritariamente das contribuições dos Estados. A capacidade
contributiva destes é avaliada em função do seu nível de desenvolvimento económico, do
número de habitantes e do PBN per capita.
As receitas orçamentais
• Outras receitas: coimas aplicadas pela Comissão; impostos pagos pelo pessoal das
instituições europeias
As despesas orçamentais