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Lnec e 399 (1993)

Este documento estabelece um método para medir a deformação longitudinal de amostras de concreto endurecido sob uma tensão de compressão constante por longos períodos de tempo. Ele especifica os requisitos para as amostras, equipamentos de teste, condições de armazenamento e procedimentos de teste para determinar a fluência do concreto.

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José Gomes
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Lnec e 399 (1993)

Este documento estabelece um método para medir a deformação longitudinal de amostras de concreto endurecido sob uma tensão de compressão constante por longos períodos de tempo. Ele especifica os requisitos para as amostras, equipamentos de teste, condições de armazenamento e procedimentos de teste para determinar a fluência do concreto.

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/1’-~. Nr—.-~ ~ c .Jwa- i QO.

J
~ MOPTC — LABORATÓRIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIC — PORTUGAL
CDU
DOCUMENTAÇÃO NORMATIVA 691 .327:620.1 (083.74)

ESPECIFICAÇÃO LNEC ISSN 0870-8592

BETÕES Cl/SfB

DETERMINAÇÃO DA FLUÊNCIA EM COMPRESSÃO 1 q4121 (Ajv)


MAIO 1993

BÉTON DURCI HARDENED CONC~,ETE


Détermination de Ia fluage en corupression Deterrnination of the creep in’g~~~~si6h

OB,JET SOOPE

Le présent document établit une méthode de mesure des This document establishes a method for determining the
déformations longitudinales d’éprouvettes en béton durci longitudinal detormation o! specimens o! hardened concrete
( soumises à un effort de corripression constant duram une
longue période.
under a constani compression over long periods o) time.

1 — OBJECTO A refracção é determinada de acordo com a Especi


ficação LNEC E 398. em provetes iguais aos utilizados
A presente especificação estabelece um método no ensaio de fluència, conservados em idénticas condi
para determinar a deformação longitudinal de provetes ções.
de betão sob uma tensão de compressão constante, du
rante longos períodos de tempo.
4 — EQUIPAMENTO

2 — REFERÊNCIAS A máquina de ensaio deve aplicar e manter a carga


necessária com uma precisão não inferior a 3%.
Nesta especificação recorre-se à aplicação dos se Um dos pratos deve ser flexivel, de modo a assegu
guintes documentos normativos: rar uma distribuição uniforme das tensões.
Norma Portuguesa NP 1383 — Betões. Preparação Os instrumentos para medir as variações de compri
de provetes para ensaios de compressão e de flexão. mento devem ter uma base de medida de comprimentc
não inferior à aresta ou ao diâmetro do provete. e ser
Especificação LNEC E 397— Betões. Determinação
colocados de tal modo que os pontos de fixação estejam
do módulo de elasticidade em compressão.
Especificação LNEC E 398 — Betões Determinação a igual distãncia dos topos do provete e a pelo menos
1/4 da altura a contar dos topos.
da retracção e da expansão.
Os instrumentos de medida (ou as suas bases) de
Especificação LNEC E 226 —Betão. Ensaio de
vem ser fixos em suportes metálicos centrados que atra
compressão.
vessam o provete perpendicularmente ãs faces maiores
(segundo geratrizes opostas. no caso de provetes cilín
3 — DEFINIÇÕES dricos), colocados nos moldes antes da preparação dos
provetes. Em alternativa, os instrumentos de medida (ou
Define-se extensão de fluéncia (E~) de um betão a as suas bases) poderão ser fixos directamente na super
uma dada idade como sendo a extensão total sob ten ficie do betão ou colocados no seu interior.
são. detem-iinada nessa idade (Ej, não contando com a O sistema de medida deve permitir medir a extensão
extensão devida à retracção (es) nem com a extensão com precisão não inferior a 5 x 10*
instantânea devida à mesma tensão e determinada na
idade de aplicação da carga (c,.).
5 — PROVETES
A extensão instantânea é obtida pela expressão
= a/E, em que a é a tensão máxima a aplicar no ensaio
5.1 — Forma dos provetes
de fluõncia e E o módulo de elasticidade em compres
são, determinado de acordo com a Especificação LNEC Os provetes devem ser prismáticos. de secção qua
E 397, na idade em que se inicia o ensaio de fluência, drada. A relação entre o comprimento e a aresta não
para a mesma tensão aplicada. deve ser inferior a 3. podendo atingir 4 ou 5, e a aresta
deve ser pelo menos igual a 4 vezes a máxima dimensão Após a centragem ter sido satisfatória, deixar o pro
do inerte, com um mínimo de 100 mm. Se os provetes vete em repouso e sem carga durante pelo menos 15
forem cilíndricos, devem satisfazer as exigências anteri minutos, após o que será efectuada a primeira leitura. De
ores, substituindo aresta por diâmetro. seguida, aplicar a tensáo no provete, até se atingir a
tensão máxima (de preferência 1/3 de tensão de rotura
5.2 — Provetes para os ensaios auxiliares à compressão).
A duração da aplicação da carga deve ser controla
Para a interpretação dos resultados ser válida, nas da e a mais curta possivel, não devendo exceder 10
Jeterminações da retracção. tensão de rotura à compres minutos e ser a mesma para todos provetes.
;ão, módulo de elasticidade e fluência, os provetes de As medições da exténsão dos provetes sob tensão,
/em ter as mesmas formas e dimensões, ser feitos do bem como nos provetes de retracção, e as verificações
nesmo belão e com iguais condições de conservação. da tensão aplicada devem ser feitas pelo menos nas
A tensão de rotura à compressão, no entanto! pode seguintes idades: 1,3. 7, 14,28 dias! e mensalmente até
ambém ser determinada em cubos com 15 cm de aresta ao fim do 6.~ mês.
u cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura. Pode ser obtida informação adicional sobre as pro
Cada uma das propriedades atrás referidas deve ser priedades do betão medindo a recuperação de fluência
nedida em pelo menos dois provetes. após a descarga dos provetes. Se for efectuada esta
medição, os procedimentos seguidos devem ser descri
3.3 —( eparação dos provetes tos na informação complementar do relatório do ensaio.

— Os provetes devem ser preparados de acordo com a


~ a NP 1383. 7 — RESULTADOS

.4 — Condições de conservação dos provetes 7.1 — Sendo:

qt) — extensão total do provete sob tensão num


Consideram-se duas condições diferentes de dado tempo t. contada a partir da primeira
onservação dos provetes. devendo dispor-se, para o leitura feita no tempo t = 0:
nsaio de tluència. de pelo menos dois provetes por — extensão média na mesma idade dos prove
ada condição. tes não carregados e conservados nas mes
Na primeira condição, o provete é mantido num mas condições (provetes para medição ca
mbiente com 50 ± 5% de humidade relativa e tempera retracção):
~ra de 20 ± 2cC. após permanecer no molde pelo menos
— extensão instantánea medida logo após a
urante as primeiras 24 horas.
aplicação da carga máxima no ensaio de
Na segunda condição, o provete é mantido sem tro
fluência, ou calculada como se indica na
as de humidade com o ambiente, utilizando folhas de
secção 3.
humbc dentro dos moldes, que depois da moldagem
ão Jiatamente soldadas envolvendo o provete na a extensão de fluência de um provete c~U) num dado
~ ‘lidade. tempo de carga (t) é dada pela seguinte expressão:

~ (t) = & (t) - r3 (t) -

— TÉCNICA
7.2 —O coeficiente de fluência 9(t). adimensional. num
.1 — EnsaIos preliminares dado tempo t. é definido pelo quociente entre:

A tensão aplicada para a determinação do módulo — o valor da extensão de fluência para esse tempo
3 elasticidade (ver Especificação LNEC E 397) será a multiplicado pelo módulo de elasticidade inicial
nsão a aplicar no ensaio de fluência (de preferência do betão, em MPa, aos 28 dias de idade (que
‘3 da tensão de rotura à compressão). pode ser obtido aumentando de 25% o valor
calculado segundo a Especificação LNEC E
2 — Medição da extensão de fluência 397) e
— o valor da tensão aplicada,
Centrar o provete na máquina de ensaio e fixar ao conforme a seguinte expressão:
ovete os necessários instrumentos de medida. Aplicar
itão uma força de aproximadamente 20% da carga E~(t) Ecos
ial. As extensões nos vários instrumentos de medida
~o devem diferir em mais de 25% do valor médio. Se tal
ïo acontecer, retirar a carga, centrar de novo o provete 7.3 —O resultado é a média dos valores obtidos nos
repetir o procedimento. provetes ensaiados.
8 — RELATÓRIO DO ENSAIO 1) variação da extensão total;
m)variação da extensão de retracção;
O relatório do ensaio deve conter a seguinte infor n) variação da extensão descontando o efeito
mação referente a cada provete: da retracção;
o) variação da extensão de fluência;
8.1 — Informação obrigatória p) variação do coeficiente de fluência.

a) Número de identificação do proveta; 8.2 — Informação complementar


b) forma e dimensões do provete;
c) data de fabrico; a). Aparência do provete (defeitos etc.);
d) condições de conservação; b) massa volúmica do provete;
e) data de aplicação da carga no ensaio de fluência; c) composição do betão;
1) módulo de elasticidade na idade de aplicação da d) tipo e material dos moldes;
carga; e) condições de colocação do betão nos moldes.
g) tensão de rotura à compressão na idade de apli
cação da carga;
h) tensão do ensaio de fluência; BIBLIOGRAFIA
i) tipo de aparelho de medida das deformações e
comprimento das bases de medida; Recomendação RILEM cpc 12 — Measurement ci zreep in
j) valor da extensão ínstantãnea; compression. 1983.

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