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Nildo Ferreira
Secretário Geral:
Aleçandro Moreth
Diagramadores:
Copyright © Todos os direitos desta obra são da Escola Superior Aberta do Brasil.
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Sumário
1. Apresentação .................................................................................................................5
2. Conexão Dial-Up..............................................................................................................6
3. DSL................................................................................................................................13
4. Cabo...............................................................................................................................24
5. ISDN...............................................................................................................................35
6. Fibra Ótica......................................................................................................................45
7. Resumo..........................................................................................................................59
8. Apresentação 1..............................................................................................................60
9. Bluetooth.......................................................................................................................61
10. Wi-Fi..............................................................................................................................71
11. Wimax...........................................................................................................................86
12. Satélite..........................................................................................................................96
13. Broadband over power-lines (BPL)..............................................................................108
14. Resumo 2.....................................................................................................................116
15. Apresentação 2...........................................................................................................117
16. Telefonia Fixa Comutada ............................................................................................118
17. Telefonia Móvel...........................................................................................................128
18. Serviço Móvel Celular...................................................................................................139
19. Sistema de TV..............................................................................................................148
20. Rede Convergente........................................................................................................159
21. Resumo3 ....................................................................................................................168
22. GLOSSÁRIO...................................................................................................................169
23. BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................170
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO E DO TUTOR
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EIXO 1 - REDES DE ACESSO COM FIO
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1.1 Introdução
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Existem meios de aumentar a velocidade da linha discada, como utilizar
compressão de dados ou agregar mais linhas telefônicas. Pode-se juntar
diversos modems e linhas telefônicas num mesmo computador utilizando
software, como midpoint; multiplicando-se assim a velocidade pela
quantidade de linhas e modens, duas linhas de 56k teriam a capacidade
total de 112k, por exemplo. Apesar de ter sido usado no passado, quando
não existiam alternativas, hoje em dia este método custa mais caro do
que outras tecnologias.
1.2 Modems
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Se aplicarmos tais sinais diretamente sobre uma linha telefônica
haverá diferente resposta de atenuação relativo as diferentes
frequências harmônicas que compõe o sinal. O resultado destas
diferentes respostas da linha de transmissão se traduz em
distorção do sinal digital transmitido. Assim o sinal recuperado no
final da linha terá pouca condição de reproduzir a informação nele
contida, uma vez que a alteração em seu formato irá gerar erros
de interpretação nos mecanismos triggers que identificam os
valores 0 e 1 do sinal digital. Esta distorção aumenta a mediada
que a largura de faixa da linha de transmissão é reduzida.
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• Taxa de Sinalização – representa o número de vezes em
que a linha de comunicação é sinalizada. A taxa de sinalização
é igual ou inferior à taxa de transmissão. A taxa de sinalização
é normalmente representada em bauds.
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Como podemos ver as frequências utilizadas são inferiores a 4Khz
o que permite sua perfeita propagação nas redes projetadas para
o tráfego do serviço telefônico.
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Estes modems são também conhecidos como modems Banda
Base. A utilização de modems banda base implica em um meio de
transmissão de curta distância (apenas alguns kilômetros) com
boas características e sem a utilização de pupinização ou
repetidores de frequência de voz.
• Tipo de modulação
• Frequência de portadora
• Bitola da linha
• Taxa de Sinalização
• Taxa de transmissão
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De modo geral para simples referência podemos considerar os
seguintes alcances:
SAIBA MAIS
http://www.garotasgeeks.com/10-coisas-que-voce-fazia-na-internet-
discada
https://www.tecmundo.com.br/internet/79669-internet-discada-aol-ainda-
tem-2-1-milhoes-assinantes-eua.htm
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2.1 Introdução
Com a crescente demanda por serviços de Internet, a tecnologia
das conexões pelo sistema de discagem mostrava sinais de
desgaste, apresentando limitações graves ao desenvolvimento do
mundo online: velocidade extremamente limitada, quedas
constantes de conexão e a impossibilidade de se utilizar o telefone
para fazer ligações. Eliminar esses problemas, sem precisar criar
novas redes de telecomunicação é a grande vantagem do DSL,
uma das tecnologias de banda larga mais utilizadas atualmente.
• “I”, de ISDN;
• “H”, de High-bit-rate;
• “A”, de Asymmetric;
• “V”, de Very-high-bit-rate.
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A DSL é uma família de tecnologias desenvolvida para prover
serviços de dados de alta velocidade com baixo custo de
implantação, utilizando pares de fios de cobre, procurando
aproveitar a planta externa existente das companhias telefônicas.
Esta pode ser aplicada a qualquer transmissão em formato digital,
tendo como característica principal a superação das limitações
conhecidas dos sistemas analógicos ao que se refere a largura de
banda. (BASTOS e GARCIA, 2013)
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Figura 1 - Arquitetura ADSL.
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2.2 Arquitetura
Na região entre o assinante e a central telefônica, a atual
infraestrutura de transmissão de voz utilizada pelas concessionárias
de serviços públicos de telecomunicações é formada por um par
de fios metálicos trançados e requer uma largura de banda de 300
a 3.400 Hz.
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2.3 ADSL
Segundo Forouzan (2008) “ADSL é uma tecnologia de comunicação
assimétrica desenvolvida para usuário residenciais”. A ADSL
(Asymmetric Digital Subscriber Line) é uma tecnologia que permite
a transmissão de dados (acesso à Internet) em alta velocidade,
utilizando uma linha telefônica normal, sem interferir com o
funcionamento do telefone já existente. Esta utiliza modens e
converte linhas telefônicas, em par trançado existentes em
caminhos de acesso para multimídia e comunicações de dados
em altas velocidades.
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Quando uma linha telefônica é usada somente para voz, as
chamadas utilizam frequências baixas, geralmente entre 300 Hz e
4000 Hz. Na linha telefônica é possível usar taxas mais altas, mas
elas acabam sendo desperdiçadas. De maneira simples, o que o
ADSL faz é aproveitar para a transmissão de dados as frequências
que não são usadas. Utilizando duas frequências ao mesmo
tempo, é possível usar o telefone para voz e dados ao mesmo
tempo.
Vantagens:
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Desvantagens:
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Outro recurso importante dos modems ADSL2/2+ são os recursos
de auto-diagnóstico: eles podem medir as características de ruído,
margem de ganho (SNR) e atenuação nos dois lados da linha.
Além disso o ADSL2/2+ monitora esses parâmetros continuamente
e geram alarmes quando a qualidade da linha varia para patamares
muitos próximos dos limites.
2.4 HDSL
A tecnologia HDSL (High-bit-rate Digital Subscriber Line) é um
pouco diferente das demais tecnologias xDSL, pois essas permitem
a transmissão de canais a velocidades T1 de 1,544 Mbps com
dois pares de fios metálicos, ou E1 com 2,048 Mbps contendo três
a distâncias de até 3 Km. Muitos fabricantes já apresentaram
modems HDSL E1 para uma distância máxima de 5,5 Km e,
dependendo do hardware e das características elétricas do fio,
pode chegar até uns 7 Km sem repetidores. Apresentam também
características simétricas, isto é, utilizam a mesma velocidade na
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transmissão e na recepção. (BASTOS e GARCIA, 2013)
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LAN-to-LAN, para aplicações busines-tobusines). Estas soluções
incluem as conexões de redes entre edifícios próximos, em
condomínios, em campus de universidade ou como parte integrante
de soluções de acesso à Internet para essas instalações. (BASTOS
e GARCIA, 2013)
2.5 VDSL
O VDSL (Very High Data Rate DSL) é um serviço projetado para
uso em enlaces curtos, até 1,22 km, sendo 0,3 km o comprimento
mais frequente. Ele utiliza multiplexação por divisão de frequência
(do inglês Frequency Division Multiplexing - FDM) para fornecer
três canais de upstream e um canal de downstream. O VDLS
suporta operação entre as frequências de 0,3 MHZ e 30 MHz.
Esta tecnologia é compatível com Integrated Services Digital
Network (ISDN), Plain Old Telephone Service (POTS) e com o
ADSL. A Tabela 2 resume as principais características do VDSL.
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Tabela 2- Principais características do VDSL.
SAIBA MAIS
larga, acesse:
http://www.minhaconexao.com.br/
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3.1 Introdução
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Figura 4 - Cable modem.
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viajava pelo cabo. Era possível instalar até 35 amplificadores entre
a cabeça e o usuário final. Próximo às residências eram instalados
divisores de sinal, conectores de derivação (taps) e pequenos
segmentos de cabos que levavam o sinal do cabo alimentador
para dentro das residências.
O sistema de TV a cabo padrão utiliza cabos coaxiais em toda a
extensão da rede, isso devido às altas taxas de atenuação de
sinais e o grande número de amplificadores, a comunicação numa
CATV padrão era unidirecional. Os amplificadores a comunicação
numa CATV padrão era unidirecional. Os sinais de vídeo eram
transmitidos em downstream da cabeça de rede até os assinantes.
(FOROUZAN, 2008)
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Figura 6 - Diagrama de Internet a cabo.
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um número limitado de usuários por célula (agrupamento de
residências, bairro, condomínio, etc). (ABUSAR, 2009)
Para levar a Internet aos seus assinantes, a operadora tem que
ter uma conexão à Internet. Esta conexão é feita através de
elementos normais de rede, roteadores, estações, etc. O sinal de
Internet e TV são combinados, e disponibilizados aos assinantes,
que para acessarem a Internet precisam de um cable modem com
propriedades de bridge ou gateway. Não necessariamente esta
conexão precisa ficar no Head End da operadora, mas pode por
exemplo ficar num provedor Internet para a Malha. Em termos de
velocidade é importante que esta conexão seja a mais alta possível.
A razão destas conexões serem altas é óbvia, pois vai se entregar
ao assinante do serviço velocidades que começam em 10 Mbps e
podem chegar a 30 Mbps. (ABUSAR, 2009)
Levar dados da Internet para os assinantes através de TV a Cabo
é muito mais difícil do que levar sinais de TV, como já foi dito. As
arquiteturas das malhas em forma de árvore e suas ramificações
faz com que, para que o sinal consiga sair do Head End e chegar
até a casa do assinante num nível satisfatório, hajam amplificadores
ao longo do caminho. Estes amplificadores fortalecem o sinal
enfraquecido, porém também fortalece qualquer ruído inserido na
malha (aparelhos elétricos na casa de usuários, transformadores
elétricos nos postes, conectores desajustados, etc). Estes ruídos
causam erros nos dados trafegados. Para resolver estes problemas
as operadoras estão tentando levar os cabos ópticos o mais
próximo possível da casa do assinante. Quanto mais cabos ópticos
houver na malha, melhor. Sendo estas malhas híbridas (HFC), os
ruídos estão presentes nos cabos coaxiais, seus repetidores,
amplificadores, etc. (ABUSAR, 2009)
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Os cabos oriundos do Head End chegam até uma célula: bairro ou
aglomerado residencial. Então, cada novo assinante será ligado à
rede, pela companhia, fazendo um split do cabo coaxial na
vizinhança. Este split, enfraquece o sinal, necessitando que a
operadora coloque amplificadores para fortalecê-lo. Outro fator
importante na malha é o poder destes amplificadores em “amplificar”
sinais altos e baixos (altos, de 40 a 550 Mhz; baixos, de 5 a 40
Mhz), justamente para a questão de interatividade ou
bidirecionalidade, no sinal baixo (sinal de retorno) trafega o
upstream, no sinal alto, o downstream (ABUSAR, 2009).
• Cable Spliter (Divisor de cabo): Na residência ele vai servir
para levar os sinais até o cable modem e também à TV. Os
dois aparelhos podem funcionar simultaneamente. O canal
usado para Televisão não interfere no de dados e vice-versa.
(ABUSAR, 2009)
• Cable Box (Conversor, Sintonizador): Nem sempre as
TV’s ou vídeos usados pelos assinantes têm capacidade
para sintonizar todos canais disponíveis pela companhia.
Neste caso é usado um conversor/sintonizador para o
assinante ver além da programação básica, mais canais que
sua TV não consegue sintonizar. (ABUSAR, 2009)
• Cable Modems: Os principais “atores” da tecnologia. Eles
demodulam os sinais vindos em pacotes IP, para que o
computador entenda. Isto vem numa faixa de 40 Mhz até
550 Mhz. O Cable Modem também envia dados de volta ao
sistema de cabos na faixa de 5 Mhz até 40 Mhz. Portanto,
um par de frequências é usado para a tecnologia, ou um par
de canais. A variedade de fabricantes já é muito grande, e
até a indústria adotar um padrão, eles não conversarão entre
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si, assim, se é adotado um fonecedor em uma rede, ele vai
ser o mesmo na rede inteira, ou pelo menos em um par de
canais (downstream, upstream). (ABUSAR, 2009)
O Computador é conectado ao cable modem através de uma placa
ethernet. Em geral define-se um número IP para ele, e também
para o cable modem. Pode-se ter casos em que, ao invés de
conectarmos um computador à rede de cabos, gostaríamos de ter
mais, então um Hub ethernet poderia ser conectado ao cable
modem, fazendo este então o papel de uma bridge ou mesmo
router (para isso ele tem que ter estas características). (ABUSAR,
2009)
SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
Para conhecer mais o funcionamento da Internt a cabo,
assista o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=mHZ9UindNqk
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3.4 Cabo Coaxial
Cabo coaxial é uma espécie de cabo condutor usado para a
transmissão de sinais. Ele recebe tal nome por ser constituído de
várias camadas concêntricas de condutores e isolantes. O cabo
coaxial é basicamente formado por um fio de cobre condutor
revestido por um material isolante, e ainda rodeado por uma
blindagem. (POZZEBOM, 2013)
Em virtude de sua blindagem adicional, o cabo coaxial possui
vantagens em relação aos outros condutores usados em linhas de
transmissão, como proteção contra fenômenos da indução, que é
causado por interferências elétricas ou mesmo magnéticas
externas.
A principal razão da sua utilização deve-se ao fato de poder reduzir
os efeitos e sinais externos sobre os sinais a transmitir, por
fenômenos de IEM (Interferência Eletromagnética). (POZZEBOM,
2013)
Os cabos coaxiais geralmente são usados em múltiplas aplicações
desde áudio até as linhas de transmissão de frequências da ordem
dos giga-hertz. A velocidade de transmissão é bastante elevada
devido a tolerância aos ruídos graças à malha de proteção desses
cabos. (POZZEBOM, 2013)
3.4.1 Funcionamento
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Figura 7 - Cabo coaxial.
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3.4.2 Aplicações
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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4.1 Introdução
ISDN é a sigla para Integrated Service Digital Network, ou em
português, RDSI (Rede Digital de Serviços Integrados) e é um
sistema de conexão de telefonia digital criado pelo ITU na década
de 80 tendo como objetivo principal a integração de diversos
serviços de voz e dados em uma única conexão digital entre a
central da operadora e o usuário. Atualmente é mais utilizado para
o trafego de voz enquanto outras tecnologias cuidam do trafego
de dados. (BARROS, 2013)
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Um computador com ISDN também pode ser conectado a outro
que utilize a mesma tecnologia, um recurso interessante para
empresas que desejem conectar diretamente filiais com a matriz,
por exemplo. (ALECRIM, 2003)
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videoconferência, pode-se realizar apresentações e reuniões
com participantes em diferentes localidades.
4.2 História
Os primeiros casos de uso da tecnologia ISDN datam entre os
anos de 1984 e 1986, logo após o as primeiras especificações do
ISDN terem sido determinadas. Nesta época não havia a
necessidade de uma transmissão de dados à 128 Kbps. Mas
então, para que a tecnologia ISDN foi desenvolvida? Na verdade,
a tecnologia ISDN era uma “solução” para um “problema” que
ainda não existia para a grande maioria dos usuários. Em 1990 o
ITU-T (International Telecommunication Union), emitiu as
especificações Px64 para a videofonia, cuja idéia central permitiria
o uso de vídeo em ligações telefônicas. Entretanto, os preços dos
terminais eram inviáveis para a grande maioria dos usuários e a
troca de imagens e áudio em uma conexão telefônica era uma
novidade da qual poucas pessoas tinham interesse, tal como se
fosse uma ideia futurista (e não deixa de ser). Viu-se ainda que a
videofonia nas linhas analógicas, gerava custos maiores para ter
uma qualidade aceitável. O ISDN foi criado para solucionar este
problema e deixar os equipamentos mais baratos. (ALECRIM,
2003)
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os mais velozes na época. O despreparo das companhias
telefônicas em fornecer acesso ao fenômeno “Internet”, além do
precário estado da infraestrutura dos primeiros provedores de
acesso, contribuíram para isso. No entanto, o mundo do “WWW”
era algo fascinante e imperdível. Diante desta percepção, muitos
começaram a se perguntar como obter velocidades maiores e
mais estáveis nas conexões à internet. A tecnologia ISDN se
mostrou interessante a estes propósitos e passou então a ser
usada para tal finalidade, substituindo seu objetivo de
desenvolvimento inicial. (ALECRIM, 2003)
4.3 Características
A sinalização empregada pelo ISDN para informar a central remota
sobre a entrada de uma chamada telefônica e conhecida como
CCS, sigla para Common Channel Signaling. Isso significa que
toda a sinalização é feita por um canal de dados comum e que não
está associado a nenhum dos canais de voz como ocorre no CAS.
Este canal comum é o D-channel e por convenção utiliza o time
slot 16 de um E1. (BARROS, 2013)
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• A terceira camada especifica os procedimentos para o
estabelecimento, manutenção e limpeza de conexões, ou
seja, é responsável pela geração das mensagens de
sinalização (SVERZUT, 2011).
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ISDN (ETSI), VN3, VN4 (France), 1TR6 (Germany), ISDN
30 (England), Australia, NTT-Japan, ARINC 746 Attachment
11, ARINC 746 Attachment 17, Northern Telecom - DMS 100,
DPNSS1, Swiss Telecom, QSIG (PROTOCOLS, 2013). A
variante a ser utilizada deve ser definida pela operadora de
telefonia.
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Figura 9 – ISDN BRI.
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4.3.3 O canal D
4.4 Protocolos
Na tecnologia ISDN, existem basicamente 4 protocolos
significativos para o usuário. Todos os protocolos são utilizados no
canal útil e não no canal de dados. São eles, segundo Alecrim
(2003):
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• X.75 e T70NL: ambos são mais recentes e conseguem
aproveitar integralmente a capacidade de transmissão do
Canal B. Foram estes protocolos que permitiram à tecnologia
ISDN ser uma solução viável para acesso à internet.
4.5 Funcionamento
Na Figura 11 é representada a troca de sinalização entre uma
central PABX e a central da operadora do estabelecimento até a
desconexão de uma chamada utilizando o protocolo de
sinalização ISDN. Neste cenário um ramal do PABX deseja
originar uma chamada externa para um número de destino que
se encontra atrás da central da operadora. (BARROS, 2013)
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Os passos representados, segundo Barros (2013), são:
a) Central PABX monta mensagem SETUP com o número
chamado (B), identificação do canal B a ser utilizado e a
capacidade de transporte (dados ou voz);
b) Central da operadora ao receber o SETUP responde com
um CALL PROCEEDING e passa a processar a mensagem
recebida;
c) Quando o destino é localizado a central da operadora envia
mensagem ALERTING para informar que telefone de
destino está tocando;
d) Quando destino atende é enviado pela central da
operadora a mensagem CONNECT;
e) Central PABX envia confirmação do atendimento com a
mensagem CONNECT ACK;
f) Neste ponto passa a ocorrer conversação pelo canal B
especificado na primeira mensagem;
g) Origem desconecta a chamada e é enviado pela central
PABX uma mensagem DISCONNECT com a causa da
desconexão;
h) Central da operadora envia a mensagem RELEASE para
desconectar a chamada;
i) Central PABX confirma a desconexão com a mensagem
RELEASE COMPLETE.
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5.1 Introdução
Além de melhorar extraordinariamente as telecomunicações, as
fibras óticas são usadas também numa variedade de equipamentos,
como automóveis, mísseis, blindados, satélites, fiação de
computadores, eletrodomésticos e ainda em microeletrônica,
engenharia genética, fotografia etc. O Brasil, com tecnologia
desenvolvida a partir de 1973 pela Universidade de Campinas
(Unicamp), em conjunto com a Telebrás, produz cerca de 20 mil
quilômetros de fibras por ano.
• Dimensões Reduzidas
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5.2 Aplicações e Funcionamento
As fibras óticas nada mais são do que cabos que em seu meio de
transmissão propagam a informação através de luz.
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e permitem total isolamento entre transmissor e receptor.
5.3 Funcionamento
A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único,
independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado
um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características
óticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de
reflexões sucessivas.
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O meio de transmissão por fibra ótica é chamado de “guiado”,
porque as ondas eletromagnéticas são “guiadas” na fibra, embora
o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à
transmissão “sem-fio”, cujo meio é chamado de “não-guiado”.
Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra
ótica proporciona o alcance de taxas de transmissão elevadíssimas,
da ordem de dez elevado à nona potência de bits por segundo,
com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de
transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias
existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico,
sofrendo ainda o fenômeno de reflexão, ela não consegue alcançar
a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/
segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.
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As fibras óticas podem ser basicamente de dois modos,
conforme apresenta a Figura 13:
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transmissão de centenas de Gigabits por segundo. Isto se tornou
possível a partir da descoberta de fibras óticas com baixas perdas
de luz, ocorrida nos anos 70. O Brasil entrou cedo nesta atividade,
com a instalação do Projeto de Pesquisa em Sistemas de
Comunicação por Laser no Instituto de Física da Unicamp em
1973, financiado pela Telebrás.
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antes da criação do CPqD. Todo esse esforço inicial ganhou novas
dimensões e, com o trabalho do CPqD, a partir de 1976, tornou-se
viável o desenvolvimento e a produção industrial de fibras óticas,
de sistemas de transmissão e comutação digitais, de que é
exemplo as centrais telefônicas Trópico.
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A largura de banda espetacular dos cabos de fibra ótica é bastante
apropriada às modernas tecnologias de transmissão de dados (como
vídeo conferência) que requerem altas taxas de dados e para
transportar ao mesmo tempo, um número grande de tecnologias que
operam em velocidades menores. Por esse motivo, a importância
das fibras óticas cresce em conjunto com ao desenvolvimento de
tecnologias que requerem altas taxas de transmissão de dados.
Como qualquer outra tecnologia foi necessário criar uma padronização.
A ANSI padronizou a chamada Synchronous Optical Network
(SONET). O ITU-T padronizou a hierarquia síncrona digital SDH
(Synchronous Digital Hierarchy). Os dois padrões são bastante
parecidos. (FOROUZAN, 2008)
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Tanto o SONET quanto o SDH possuem diferentes e elaborados
esquemas de multiplexação que podem ser implementados em
circuitos integrados em grandíssima escala (do inglês Very Large
Scale Integration - VLSI).
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VT3 e um VT6. Sete grupos de VT intercalados juntamente com o
overhead criam SPE SONET básico.
5.6 OTN
OTN (Optical Transport Networks) é uma tecnologia para transporte
em redes óticas. É uma evolução dos padrões SONET/SDH. A
OTN utiliza multiplexação DWDM, em que cada comprimento de
onda se comporta como uma fibra em particular. A OTN é
formalizada pela recomendação ITU-T G.872.
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SONET/SDH. A tabela abaixo relaciona a taxa de dados OTN com
SONET/SDH.
Características da OTN:
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assíncrono dos sinais clientes em frames OTN onde
o clock que gera o frame pode ser um simples oscilador.
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permite ao cliente dispor de uma largura de banda maior. No
entanto, o custo deste tipo de FTTH é bastante elevado
tornando-o altamente proibitivo.
ESTUDO COMPLEMENTAR
As fibras também são utilizadas interconectando continentes por meio de
cabos submarinos, Para saber mais, acesse:
https://olhardigital.com.br/noticia/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-
cabos-submarinos/57006
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/05/30/Como-%C3%A9-a-
rede-de-cabos-submarinos-que-sustenta-as-
comunica%C3%A7%C3%B5es-do-mundo
http://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/Inovacao/noticia/2016/06/7-
coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-cabos-submarinos.html
ATIVIDADE
Chegou a hora de você testar seus conhecimentos em relação às unidades
1 à 5. Para isso, dirija-se ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e
responda às questões. Além de revisar o conteúdo, você estará se
preparando para a prova. Bom trabalho!
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ESTUDO COMPLEMENTAR
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EIXO 1
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EIXO 2 - REDES DE ACESSO SEM FIO
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6.1 Introdução
Bluetooth é uma tecnologia de comunicação entre dispositivos de
curto alcance. Em 1994, a Ericsson iniciou o desenvolvimento
dessa tecnologia, pesquisando uma forma barata de comunicação
sem fio entre o celular e seus acessórios. Após essas pesquisas
iniciais, ficou clara a potencialidade desse tipo de conexão. Em
1998, seis grandes empresas: Sony, Nokia, Intel, Toshiba, IBM e
Ericsson, realizaram um consórcio para conduzir e aprofundar o
estudo dessa forma de conexão, formando o chamado Bluetooth
Special Interest Group.
www.esab.edu.br 61
• Esta forma de conexão permite uma solução viável de
baixo custo para a interconexão de curto alcance;
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• Com rede cabeada pode-se conseguir uma banda
passante maior.
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dispositivos - sejam eles parte de um sistema de computadores ou
um estéreo - formam uma rede. Os sistemas Bluetooth criam uma
rede de área pessoal (PAN), ou piconet, que pode abranger uma
sala ou uma distância não superior à existente entre o celular no
seu cinto e o headset em sua cabeça. Assim que uma piconet é
estabelecida, os dispositivos saltam entre as frequências
aleatoriamente em uníssono para permanecer em contato uns
com os outros e para evitar que outras piconets que possam estar
operando, no mesmo espaço.
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de enlace do modelo OSI. As camadas de rádio frequência (RF),
Baseband, Link Manager, Logical Link Control and Adaptation
(L2CAP) estão incluídas no grupo de protocolos de transporte.
Estes protocolos suportam tanto comunicação síncrona quanto
assíncrona e todos estes são indispensáveis para a comunicação
entre dispositivos Bluetooth (SIQUEIRA, 2006).
O grupo de protocolos de middleware inclui protocolos de terceiros
e padrões industriais. Estes protocolos permitem que aplicações já
existentes e novas aplicações operem sobre links Bluetooth.
Protocolos de padrões industriais incluem Point-to-Point Protocol
(PPP), Internet Protocol (IP), Trasmission Control Protocol (TCP),
Wireless Application Protocol (WAP), etc. Outros protocolos
desenvolvidos pelo próprio SIG também foram incluídos como o
RFComm, que permite aplicações legadas operarem sobre os
protocolos de transporte Bluetooth, o protocolo de sinalização e
controle de telefonia baseada em pacotes (TCS), para o
gerenciamento de operações de telefonia e o Service Discover
Protocol (SDP) que permite dispositivos obterem informações sobre
serviços disponíveis de outros dispositivos (SIQUEIRA, 2006).
O grupo de aplicação consiste das próprias aplicações que
utilizam links Bluetooth. Estas podem incluir aplicações legadas ou
aplicações orientadas a Bluetooth (SIQUEIRA, 2006).
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Quando conectado a outros dispositivos Bluetooth, um dispositivo
troca de frequência a uma taxa de 1600 vezes por segundo. Cada
frequência é utilizada apenas 625 microssegundos. A especificação
Bluetooth utiliza o esquema de divisão de tempo (Time Division
Duplexing - TDD) e divisão de tempo com múltiplos acessos (Time
Division Multiple Access - TDMA) na comunicação de dispositivos.
Como discutida na seção anterior, a transmissão de dados é feita
através de slots de tempos. Um único slot possui 625
microssegundos de comprimento, representando um pacote de
dados que ocupa um único slot. Na camada de baseband, um
pacote consiste de um código de acesso, um cabeçalho e payload,
como mostra a Figura 15.
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solicitação, página, conectado, transmissão, bloqueado, escuta e
estacionado, como mostra a Figura 16 (SIQUEIRA, 2006).
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O estado de escuta é um estado de baixo consumo de energia
onde um escravo “dorme” por um número pré-definido de slots. O
dispositivo então acorda para realizar a transmissão de dados em
seu slot de tempo apropriado. Após a transmissão o dispositivo
escravo retorna então para o estado de escuta até que seus
próximos slots de tempo designados cheguem. O estado de
bloqueado é outro estado onde se verifica o baixo consumo de
energia, em que o escravo não está ativo por um período pré-
determinado de tempo. Entretanto, não há transferência de dados
dentro do estado bloqueado (SIQUEIRA, 2006).
Quando um dispositivo escravo não tem dados a serem enviados
ou recebidos, o dispositivo mestre pode instruí-lo a entrar no
estado de estacionado. Quando no estado de estacionado, o
dispositivo escravo perde seu endereço atual na piconet, o qual
será dado a outro escravo que o mestre está retirando do estado
de estacionado (SIQUEIRA, 2006).
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O Bluetooth oferece diversos modos de segurança, e os fabricantes
de dispositivos determinam qual modo deve ser incluído em um
produto capacitado para Bluetooth. Na maioria dos casos, os usuários
de Bluetooth podem estabelecer “dispositivos de confiança” que
podem trocar dados sem solicitar permissão. Quando qualquer outro
dispositivo tenta estabelecer uma conexão com o aparelho do usuário,
este deve decidir quanto à permissão. O nível de segurança de
serviço e o nível de segurança do dispositivo trabalham juntos para
proteger os dispositivos Bluetooth da transmissão de dados não-
autorizada. Os métodos de segurança incluem procedimentos de
autorização e identificação que limitam o uso dos serviços Bluetooth
ao usuário registrado e exigem que os usuários tomem uma decisão
consciente para abrir um arquivo ou aceitar uma transferência de
dados. Enquanto essas medidas estiverem ativadas no telefone ou
outro dispositivo do usuário, a possibilidade de um acesso não-
autorizado é mínima. Um usuário pode simplesmente alternar seu
modo Bluetooth para “invisível” e bloquear totalmente a conexão com
outros dispositivos Bluetooth. Se um usuário usa a rede Bluetooth
principalmente para a sincronização de dispositivos em casa, essa
pode ser uma boa maneira de evitar qualquer possibilidade de uma
brecha de segurança enquanto estiver em público.
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SAIBA MAIS
http://g1.globo.com/carros/autoesporte/videos/t/edicoes/v/
bluetooth-ganha-cada-vez-mais-adeptos/2356714
www.esab.edu.br 70
7. 1 Introdução
A comunicação sem fios é uma das tecnologias que mais vem
crescendo nos últimos anos. A demanda pela conexão de dispositivos
sem a utilização de cabos aumentou muito em todo o mundo, de
forma que as redes locais sem fios são encontradas atualmente em
várias áreas, tais como, campos universitários, escritórios de
empresas, áreas públicas, residências, entre outros locais. As redes
locais sem fios (WLAN) proporcionam uma série de benefícios, tais
como: mobilidade dos usuários; instalação rápida: sem necessidade
de infraestrutura; flexibilidade: possibilidade de criar WLANs
temporárias e específicas, como eventos, demonstrações de
produtos, etc.; escalabilidade; aumento de produtividade com
conexão permanente em todo o escritório, facilitando o andamento
das reuniões e projetos em equipes distintas;
7. 2 Arquitetura
Em uma arquitetura IEEE 802.11, cada computador, móvel ou fixo,
é referenciado como uma estação; a diferença entre elas é que
uma estação fixa pode se mover de ponto-a–ponto, mas somente é
utilizada em um ponto fixo. Já uma estação móvel tem acesso à
LAN durante o movimento.
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O padrão IEEE 802.11 define dois tipos de serviço: BSS (Basic
Service Set) e ESS (Extended Service Set). (FOROUZAN, 2008)
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Figura 18 – ESS
7.2.1Serviços
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movem-se, ligam-se, desligam-se. Uma estação pode ser associada
com apenas um AP por vez, desta forma é assegurado que o sistema
de distribuição sempre saiba onde cada estação se encontra.
B. Serviços da Estação
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O serviço de autenticação é responsável por verificar a veracidade da
identidade da estação, antes de liberar a estação a transmitir dados.
Depois que a estação é autenticada, esta pode se associar ao AP.
O padrão IEEE 802.11 tem seu foco em duas camadas do modelo de referência
OSI: a camada física e a camada de link de dados (também chamada de
camada de enlace) como mostram a Figura 19.
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7.3.1 Camada Física
A. FHSS
B. DSSS
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característica pseudo-randômica, conhecido como “chip sequence”
ou pseudo-ruído. A técnica divide a banda de 2.4 GHz em 14
canais de 22 MHz. Canais adjacentes sobrepõem-se uns sobre os
outros parcialmente. Os dados são enviados em um desses canais
de 22 MHz sem pular para outros canais. (RUFINO, 2005)
C. OFDM
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Aspectos de recepção: abre pacote e executa reconhecimento
de endereços e detecção de erros.
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O protocolo CSMA/CA sonda o canal antes de transmitir e abstém-
se de transmitir quando percebe que o canal está ocupado. Utiliza-
se de pacotes de confirmação (ACK) - um pacote ACK é enviado
pela estação receptora para confirmar que os dados foram
recebidos com sucesso – para prevenir colisões; além de usar um
esquema de reconhecimento/retransmissão (ARQ) de camada de
enlace, devido às taxas relativamente altas de erros de bits em
canais sem fio. (KUROSE, 2013)
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Neste padrão, o sinal de rede possui um alcance de até 100 metros
indoor e 300 metros outdoor. (FARIAS, 2005)
www.esab.edu.br 80
Frequency Division Multiplexing) - um esquema de codificação
que oferece benefícios em relação à disponibilidade e taxas de
transmissão do espectro de frequência. (RUFINO, 2005)
www.esab.edu.br 81
Possui um raio de alcance do sinal de aproximadamente 100 a
150 metros indoor. (FARIAS, 2005)
www.esab.edu.br 82
A alta taxa de transmissão de dados foi alcançada mediante a
combinação de várias melhorias, mas principalmente com o do
uso do MIMO (multiple-input multiple-output), que permite que a
placa-de-rede utilize diversos fluxos de transmissão, utilizando
vários conjuntos transmissores, receptores e antenas, transmitindo
os dados de forma paralela.
www.esab.edu.br 83
de retransmissão OFDM) de 48 para 52;
www.esab.edu.br 84
Outro método de transmissão chamado Beamforming (também
conhecido como TxBF) é usado no padrão 802.11n portanto, é
opcional. Esta tecnologia permite que o aparelho transmissor
avalie a comunicação com um dispositivo cliente para otimizar a
transmissão em sua direção. (PÓVOA, 2017).
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Introdução
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Figura 20 - Representação de uma rede WiMAX
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ADSL, Cabo ou ainda as linhas especializadas T1, etc.). Outra
possibilidade, consiste em utilizar esta tecnologia como rede de
retorno (backhaut) entre redes locais sem fio, utilizando, por
exemplo, o padrão Wi-Fi. Backhaut é o transporte dos dados entre
sites distribuídos por pontos de acesso e pontos de presença
centralizados. Em última instância, o WiMAX permitirá que dois
pontos de acesso se conectem para criar uma rede em malha
(mesh network), como apresenta a Figura 21.
8.2 Arquitetura
Segundo Najar (2017), a arquitetura de rede especificada pelo IEEE
802.16 A esta compostas pelos itens abaixo, e como apresenta a Figura
22:
www.esab.edu.br 88
• ATM (Modo de transferência Assíncrono) é uma tecnologia
de rede baseada na transferência de pacotes relativamente
pequenos, com isso suas células já são pré-definidas
conhecida como células de tamanho definido. Devido seu
tamanho reduzido é possível a transmissão de áudio, vídeo
e dados pela mesma rede.
www.esab.edu.br 89
antenas de assinantes (subscribers antennas). O termo ponto
para multipontos é usado para descrever o método de comunicação
do WiMAX. (CCM, 2017)
A. WiMAX fixo:
Não faz nenhum tipo de handover, sair de uma célula para outra.
Esse padrão foi desenvolvido como uma extensão sem fio para a
infraestrutura cabeada (com fio). A técnica utilizada nesse padrão
Wimax é a OFDM em que é possível diminuir alguns efeitos, como
por exemplo, múltiplos caminhos e melhora a propagação de
sinais sem linha de visão. (NAJAR, 2017)
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B. WiMAX móvel:
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Tabela 4 - Comparativo entre WiMAX fico e móvel.
Padrões WiMAX
A. IEEE 802.16-2001: O padrão foi desenvolvido em
dezembro de 2001. Ele usa a faixa do espectro de 10-66
GHz para fornecer conectividade de banda larga fixa sem
fio e de técnicas de modulação de portadora única, como
16-QAM, 64-QAM e QPSK na camada física e divisão de
tempo multiplexado (TDM) técnicas na camada MAC. A
norma inclui técnicas de diferencial de QoS para a melhoria
das condições LOS base. O padrão utiliza TDD (Time
Division Duplex) e FDD (Frequency Division Duplex), como
técnicas de duplexação. (NAJAR, 2017)
www.esab.edu.br 92
ambos licenciados e bandas de frequência de licença livre.
Devido à inclusão das frequências baixas, inferiores a 11
GHz, a comunicação NLOS é possível. As operações
NLOS introduziram os efeitos de propagação multipath,
que foram superados através da adaptação das técnicas
de modulação multiportadora na camada física. A OFDM foi
escolhida como técnica de modulação. O padrão melhorou
também questões de segurança, tornando as
características da camada de privacidade obrigatórias.
(NAJAR, 2017)
www.esab.edu.br 93
velocidade handoffs devido a seus avanços tecnológicos.
Ele aumenta o desempenho geral do sistema devido ao
apoio da AAS (Adaptive Antenna Systems) e MIMO.
Facilita aos usuários móveis, fixos e portáteis. O padrão
atualizou o recurso de segurança incluindo a subcamada
de privacidade. (NAJAR, 2017)
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ESTUDO COMPLEMENTAR
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredes4gcomp1/
pagina_3.asp
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9.1 Introdução
Os satélites de comunicação possuem algumas propriedades
interessantes, que os tornam atraentes para muitas aplicações.
Em sua forma mais simples, um satélite de comunicação pode ser
considerado um grande repetidor de micro-ondas no céu.
(TANEMBAUM, 2011)
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a Lua, possa ser utilizado como um nó na rede, o uso de satélites
artificiais é preferido porque neles instalamos equipamentos
eletrônicos para regenerar os sinais que invariavelmente perde
energia durante a viagem. Outra restrição quanto à utilização de
satélites naturais é que as distancias desses corpos relativamente
à Terra é muito grande, e por isso provocam muitos atrasos na
comunicação. (FOROUZAN, 2008)
9.2 Órbitas
O posicionamento do satélite no espaço ao redor da terra é
chamado de órbita, e pode ser equatorial, inclinada ou polar
como mostra a Figura 24.
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O período de um satélite é o tempo necessário para que o
satélite dê uma volta completa em torno da Terra. O período é
determinado pela Lei de Kepler, a qual define o período como
uma função da distância do satélite ao centro da Terra.
(FOROUZAN, 2008)
9.3 Footprint
Os satélites realizam transmissões em micro-ondas através de
antenas bidirecionais. Assim, o sinal oriundo de um satélite cobre
uma área cônica especifica sobre a Terra denominada footprint. A
potência do sinal no centro do footprint é máxima. A potência
decresce à medida que nos movemos do centro em direção à
borda do cone. Na borda do footprint estão localizados os pontos
onde a potência atinge um limiar predeterminado. (FOROUZAN,
2008)
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Figura 25 - Tipos de satélites.
Os satélites GEO só podem estar localizados a uma altitude de
35.786Km da Terra. Os satélites MEO estão localizados em
altitudes entre 5.000 e 15.000Km. Os satélites LEO estão
normalmente abaixo dos 2000Km. Uma razão para as diferentes
orbitas é devido à existência de dois cinturões de Van Allen. Um
cinturão de Van Allen é uma camada que contem partículas
carregadas. Um satélite orbitando em um desses cinturões poderia
ser destruído por partículas carregadas de alta energia. As orbitas
MEO estão localizadas entre os dois cinturões. (FOROUZAN,
2008)
www.esab.edu.br 99
apenas uma orbita pode ser geoestacionária. Essa orbita ocorre
no plano equatorial aproximadamente a 35.410Km da superfície
da Terra. (FOROUZAN, 2008)
No entanto, um satélite geoestacionário não é capaz de cobrir a
Terra inteira. Um satélite em orbita tem um contato linha de visada
com um grande número de estações, mas a curvatura da Terra
ainda mantém grande parte do planeta fora de visão. São
necessários pelo menos três satélites equidistantes entre si na
orbita terrestre geoestacionária para fornecer transmissão global
completa. (FOROUZAN, 2008)
Um satélite nessa orbita leva cerca de eis horas para dar uma
volta em torno da Terra. Um exemplo importante de sistema de
satélites MEO é o GPS (Global Positioning System) orbitando a
uma latitude de 18.000km acima da Terra. (FOROUZAN, 2008)
www.esab.edu.br 100
9.5 GPS
O Sistema de Posicionamento Global, conhecido por GPS (do
acrônimo do inglês Global Positioning System), é um sistema de
posicionamento por satélite, por vezes incorretamente designado
de sistema de navegação, utilizado para determinação da posição
de um receptor na superfície da Terra ou em órbita.
www.esab.edu.br 101
Figura 26 - Sistema GPS.
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efemérides radiodifundidas. O SA foi, entretanto, removido
em 1 de maio de 2000.
Segmento de Usuários:
• Esportes radicais.
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Usuários Militares Autorizados:
• Pesquisa Geodésica.
www.esab.edu.br 104
9.5.2 Fatores Que Afetam A Precisão Do Sistema
www.esab.edu.br 105
as medidas de distância provêm da mesma direção geral. Isto
significa que a triangulação é pobre e a área comum da intersecção
das medidas é muito grande, isto é, a área onde o receptor busca
sua posição cobre um grande espaço. Dessa forma, mesmo que
o receptor mostre uma posição, a precisão não é boa. Com os
mesmos 4 satélites, se espalhados em todas as direções, a
precisão melhora drasticamente. Suponhamos os 4 satélites
separados em intervalos de 90º a norte, sul, leste e oeste. A
geometria é ótima, pois as medidas provêm de várias direções. A
área comum de intersecção é muito menor e a precisão muito
maior.
www.esab.edu.br 106
SAIBA MAIS
https://www.youtube.com/watch?v=EPtXn3gQnGE
www.esab.edu.br 107
10.1 Introdução
A tecnologia BPL (Broadband over Power Line) ou PLC (Power
Line Communications) é a tecnologia de comunicação de dados,
voz ou imagem que utiliza a rede de energia elétrica como meio
de transmissão. O princípio de trafegar outros sistemas pela rede
elétrica não é novo, pois há quase nove décadas atrás, já se tinha
registros de transmissões de voz por redes elétricas de alta tensão.
Nesta época as concessionárias necessitavam estabelecer
comunicações entre suas unidades e pretendiam monitorar e
gerenciar as redes. (ANDRADE, 2008)
O crescente interesse na utilização das redes de distribuição de
energia elétrica como uma alternativa para o fornecimento de
diversos serviços de telecomunicações, notadamente voz e dados
com alta velocidade na chamada última milha, rede de baixa
tensão conectada ao usuário final, motivou e tem motivado a
pesquisa e o desenvolvimento de sistemas capazes de superar as
características hostis deste ambiente como canal de comunicação.
(ANDRADE, 2008)
A forma acentuada com que o uso da internet tem crescido nos
últimos anos contando com aplicativos sofisticados e incorporando
recursos multimídia, faz com que seja cada vez mais interessante
contar com sistemas que, além de proporcionarem altas taxas de
transmissão, forneçam conexão permanente ou dedicada aos
usuários.
www.esab.edu.br 108
Os sistemas BPL possibilitam uma boa opção adicional de prover
dados em banda larga para áreas urbanas e rurais, aumentando
a competitividade no fornecimento de serviços de comunicação
de dados em banda larga e provendo o serviço para áreas de
difícil ou limitado acesso. Como mencionado, o princípio de
funcionamento desta tecnologia não é novo, entretanto, apenas
nos últimos quatro anos aproximadamente, com o advento dos
novos equipamentos de conectividade, a tecnologia tem sido
avaliada e considerada por algumas empresas e incluída em
planos de ação social do governo federal. (ANDRADE, 2008)
No entanto, a tecnologia PLC usa a faixa de frequências de 1,705
MHz a 80 MHz sobre linhas de distribuição de energia elétrica e a
disseminação de sistemas de comunicação de dados utilizando
esta tecnologia sem normalização e homologação dos
equipamentos pode contaminar o espectro reservado em
ambientes que operem com serviços baseados em radiofrequência
nesta faixa.
Podem ser citadas utilizações clássicas dessa parte do espectro
como o Serviço Móvel Aeronáutico (inclui-se comunicações de
tráfego aéreo), Serviço Fixo Aeronáutico, Serviço Móvel Marítimo,
canais para uso em correspondências governamentais, faixas de
frequências para uso exclusivo militar, Serviço Fixo, Radioamador
e outros. (ANDRADE, 2008)
A importância da tecnologia PLC no plano de governo atual para
a inclusão social e digital é que a mesma utiliza um meio de acesso
com infraestrutura instalada e presente em quase todos os
domicílios do país. Fato que reduz os custos de implantação do
serviço e da utilização dos acessos à banda larga para o usuário
final.
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10.2 Aplicações para Telecomunicações
Segundo Andrade (2008), a tecnologia PLC em banda larga
abrange um grande leque de possibilidades e serviços, tais como:
• Acesso à internet em alta velocidade para edifícios comerciais
e residenciais;
• Redes de computadores;
• Telefonia.
Com a internet via PLC não existe a situação de venda casada,
onde as operadoras mantêm contatos com as companhias
provedoras de acesso, obrigando os usuários a pagar pelo meio
de transmissão e pela autenticação na rede, e que muitos
contestam na justiça. O que ocorre é que existe a possibilidade da
própria concessionária de energia prover o acesso. (ANDRADE,
2008)
10.2.1 Serviços de Internet
www.esab.edu.br 110
(Outdoor Access Point/Indoor Controller) ao longo da rede de
distribuição de energia elétrica para obter maior alcance dos sinais
enviados pelo OM. Os assinantes próximos do transformador de
baixa tensão utilizarão os modems OA, que se comunicam
diretamente com o OM, distribuindo o sinal pelos equipamentos
internos da casa. Para os assinantes mais afastados do
transformador de baixa tensão, há a necessidade da utilização
dos repetidores OAP/IC para fazer a conexão do modem IA ao
OM. O modem OA utiliza a faixa de frequência compreendida entre
1 MHz e 12 MHz, o modem IA utiliza a faixa de frequência
compreendida entre 18 MHz e 26 MHz. (ANDRADE, 2008)
www.esab.edu.br 111
jogos multi-player, foram desenvolvidos pela COGENCY,
dispositivos simples de acoplamento em redes elétricas que
utilizam o chipset conhecido como PIRANHA, que modulam e
acoplam o sinal do computador na rede elétrica. Por uma questão
de versatilidade, existem as versões USB e RJ-45, conforme pode
ser visto na figura 4 (ANDRADE, 2008).
Figura 29 - Adaptador BPL conectado a tomada.
A Figura 30 mostra uma representação simplificada de uma rede
BPL na casa ou empresa do cliente.
www.esab.edu.br 112
10.2.3 Telefonia
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PHONEX, desenvolveu um dispositivo modulador-filtro capaz de
acoplar uma linha telefônica à rede elétrica doméstica. (ANDRADE,
2008).
www.esab.edu.br 114
Podemos observar na Figura 31 as inúmeras possibilidades de
interação entre o usuário e seus eletrodomésticos, ou ainda, entre
eles.
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Neste eixo temático você conheceu um pouco mais a tecnologia
de rede pessoal Bluetooth. Também conheceu o principal padrão
largamente utilizado em redes locais: Wi-Fi. Também conheceu o
padrão WiMAX que permite acesso à última milha, onde outras
tecnologias não conseguem fornecer acesso.
www.esab.edu.br 116
SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
www.esab.edu.br 117
Introdução
www.esab.edu.br 118
Figura 32 - Sistema telefônico.
www.esab.edu.br 119
porte conecta muitos assinantes ou troncos e permite a
conexão entre diferentes assinantes em diversas partes do
mundo. (FOROUZAN, 2008).
11.3.1.1 Numeração
www.esab.edu.br 120
O Regulamento de Numeração do STFC define, segundo Tude e
Souza (2014):
www.esab.edu.br 121
11.3.1.2 Sinalização
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11.3.1.3 Digitalização
www.esab.edu.br 123
de prestação de serviços, definida pela Anatel, segundo
critérios técnicos e econômicos, como uma área local. Se
em uma área local existirem duas operadoras prestando
serviço local deverá haver interconexão entre estas redes,
tornando possível uma ligação local entre assinantes destas
duas operadoras. Neste caso, para uma chamada normal, o
assinante originador da chamada paga a ligação à sua
operadora local e esta remunera a outra pelo uso de sua
rede. Na chamada a cobrar, a situação se inverte. (TUDE e
SOUZA, 2014)
www.esab.edu.br 124
Figura 34 - Chamada de longa distância.
www.esab.edu.br 125
primeira pela chamada interurbana e si e a segunda pelos
serviços pagos à empresa que mantem a linha. Este serviço
normalmente é utilizado por organizações que taxam os
consumidores ou clientes pelos serviços prestados.
www.esab.edu.br 126
B. Serviço ou Rede Digital de Dados (DDS): é a versão
digital da linha telefônica alugada. Ela é uma linha digital
que suporta velocidade de transmissão de até 64 kbps.
SAIBA MAIS
https://www.youtube.com/watch?v=FJOKto7mYPc
www.esab.edu.br 127
12.1 Introdução
www.esab.edu.br 128
Figura 35 - Sistema telefônico.
www.esab.edu.br 129
Quando o padrão é repetido, as frequências podem ser reutilizadas.
Existem vários padrões diferentes e a Figura 36 apresenta dois
deles. (FOROUZAN, 2008)
12.3 Transmissão
Para fazer uma ligação de uma estação móvel, aquele que faz a
chamada digita um código que é o número de telefone. A estação
móvel rastreia então a banda, procurando um canal de configuração
com um sinal forte e envia os dados (o número de telefone) para
a estação rádio base mais próxima que utiliza esse canal. A
estação rádio base retransmite os dados para a MSC. Esta envia
os dados para a central telefônica. Se a parte chamada estiver
disponível, é estabelecida uma conexão e o resultado é
retransmitido de volta para a MSC. Nesse ponto, a MSC aloca um
canal de voz para a ligação e é estabelecida uma conexão. A
estação móvel ajusta automaticamente sua sintonia para o novo
canal e a comunicação pode ser iniciada. (FOROUZAN, 2008)
www.esab.edu.br 130
12.4 Recepção
Roaming
Figura 37 - Roaming.
www.esab.edu.br 131
Um terminal móvel é registrado em uma Área de Registro, que é
a área de localização do terminal móvel por ocasião da sua
habilitação no serviço celular. Esta área serve de referência para
o cálculo do valor das chamadas destinadas ao assinante. (TUDE
e SOUZA, 2002)
www.esab.edu.br 132
• Roaming com outra operadora: Quando o assinante se move
para a área de cobertura de outra operadora (operadora
visitada). Neste caso o roaming será possível se o terminal
for compatível com as características técnicas da operadora
visitada e existir um acordo de roaming desta com a
operadora do assinante.
www.esab.edu.br 133
blocos de 832 canais de 30KHz, sendo atribuídos para duas
operadoras — banda A e banda B, com o intuito de estimular a
concorrência comercial entre operadoras. Com essa medida, cada
operadora contava com 416 canais bidirecionais, sendo: 395
canais de voz e 21 canais de dados (FONTANA, 2014).
Atualmente os telefones celulares de primeira geração estão em
desuso e, com a implantação da terceira geração deverão ser
totalmente abandonados.
www.esab.edu.br 134
três chamadas simultâneas dentro de uma mesma frequência,
permitindo que cada usuário utilize um determinado período de
transmissão. O sistema CDMA permite que todos os usuários
assinantes transmitam e recebam informações por um mesmo
canal, simultaneamente. Para cada usuário é fornecido um código
específico. Para utilizar o sistema, os usuários devem conhecer
seus respectivos códigos (FONTANA, 2014).
Esse sistema permite que os telefones celulares recebam múltiplos
sinais ao mesmo tempo, pois, por meio de um sistema inteligente,
definem o melhor sinal de cada um, dentro da faixa de frequência
dos 800 aos 1900 MHz.
O sistema GSM atua dentro da frequência dos 900 aos 1800 MHz,
apresentando superioridade em relação às demais tecnologias
em termos de segurança. Esse benefício se deve ao chip,
conhecido como cartão do Módulo de Identidade do Assinante —
SIM — que armazena as informações dos usuários, praticamente
impedindo a clonagem do aparelho (FONTANA, 2014).
A evolução do sistema GSM se deve, principalmente, ao fato de a
maio parte das operadoras terem adotado essa tecnologia,
facilitando o roaming internacional, com a celebração de acordos.
Atualmente, quase dois milhões de pessoas, em mais de duzentos
países, utilizam o sistema GSM.
www.esab.edu.br 135
• GPRS — padrão de transmissão de rádio por pacote, que
possibilita a transmissão de dados sem a necessidade de se
estabelecer uma conexão, pois a tarifação é feita por
utilização e não por tempo de uso.
• EDGE — Taxa de dados ampliados para GSM/GPRS, uma
evolução do GPRS e um dos principais fatores que
possibilitaram o sistema de terceira geração. Possibilita a
transmissão avançada de dados, pois conta com taxas de
transmissão rápida. Esta tecnologia propiciou o
desenvolvimento da telefonia celular rural, pois a sua
qualidade de propagação é excelente.
• CDMA2000 1X conhecidas como Sistema de Segunda
Geração e Meia (2,5G) é o primeiro passo para o
desenvolvimento da tecnologia 3G, além de possibilitar a
cobertura de redes não digitais.
www.esab.edu.br 136
frequências entre 1900 e 2100 MHz, possibilitando que até
cem usuários simultaneamente, num mesmo canal.
• CDMA 2000 1XEV-DV, para pacote HSDPA (Acesso em
pacote com enlace de descida em alta velocidade) que
aumenta a capacidade da WCDMA.
• CDMA 2000 1XEV-DO que é um aperfeiçoamento da
tecnologia de telefonia celular CDMA2000, viabilizando a
conectividade sem fio de alta velocidade comparável à
banda larga com fio. Esta tecnologia cria uma nova geração
das transmissões sem fio multifuncionais. Por meio dela os
usuários podem enviar e receber e-mails com grandes
anexos, joguem interativamente em tempo real, enviem
imagens e vídeos de alta resolução, “baixem” músicas e
vídeos da Internet e permaneçam on-line com seus
computadores domésticos ou comerciais em um único
aparelho.
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Com isto estavam sendo desenvolvidos os padrões IEEE 802.16,
o WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access) e o
IEEE 802.20, o Mobile-Fi. A grande similaridade das diversas
tecnologias 4G é a utilização da técnica de modulação OFDM
(Orthogonal Frequency Division Multiplexing). Todas estas
tecnologias trabalham em redes IP/OFDM. É através destas
eficientes técnicas de modulação e de múltiplo acesso como
OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiple Access) que é
garantir a escalabilidade, alta taxa de dados e segurança da rede
4G – WiMAX (FONTANA, 2014).
A evolução desses estudos foi consolidada no LTE, tecnologia de
4G que está sendo amplamente implantada em todo o mundo, e
que se tornou a mais importante dentre as tecnologias
desenvolvidas.
SAIBA MAIS
https://olhardigital.com.br/video/a-tecnologia-por-tras-da-
telefonia-movel/34603
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13.1 Ultra Mobile Broadband – UMB
O Ultra Mobile Broadband (UMB) é uma tecnologia de banda larga
4G proposta pelo 3GPP2 para ser o sucessor natural do 1xEVDO.
O UMB está sendo projetado para fornecer acesso de banda larga
móvel com alta eficiência espectral e curta latência utilizando
modulação avançada, adaptação de enlace e técnicas de
transmissão por múltiplas antenas. Além disso, esta tecnologia
promete prover, rápido handoff, controle rápido de potência e
gerenciamento de interferência entre setores que foi incorporado
no projeto para facilitar a comunicação em ambientes altamente
móveis.
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eficiente handoff e agendamento de subbanda.UMB fornece
gerenciamento de interferência através reuso da frequência,
controle de potência visando atender a possível usuário que se
encontram na borda da célula. O dinâmico reuso da frequência
também possibilita a otimização da largura de banda.
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e aumenta a capacidade do sistema. LTE utiliza o espectro flexível
que torna possível ser implantada em todas as combinações de
largura de banda. Isso torna o LTE apropriado para vários tipos de
recursos de espectro. LTE utiliza FDD e TDD duplex como técnicas
para acomodar todos os tipos de recursos de espectro. (NAJAR,
2017)
13.2.1 Características
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Access (WCDMA) tecnologia utilizada em sistemas 3G ;
www.esab.edu.br 142
A Tabela 6 apresenta o desempenho e as metas do LTE:
Tabela 6- Desempenho LTE.
www.esab.edu.br 143
Os principais serviços e funções realizados pela camada MAC
incluem mapeamento entre canais lógicos e canais de transporte,
seleção do formato de transporte mais adequado para transmissão,
apresenta medição gerando relatórios de tráfego e correção de
erros através da HARQ. Existem dois níveis de retransmissões
para fornecer confiabilidade, Hybrid Automatic Repeat reQuest
(HARQ) que está na camada MAC e o ARQ externa na camada
RLC, ele atua complementando os erros residuais, onde o HARQ
não consegue corrigir. O mecanismo HARQ é realizado em
combinação com a camada MAC e física, reenvia os blocos de
transporte (TBs – Transport Blocks) para recuperar qualquer tipo
de erro. O HARQ na camada física executa a buferização e a
recombinação (redundância incremental), e na camada MAC o
gerenciamento e a sinalização.
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Figura 38- Estrutura básica do quadro LTE.
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denominada agregação de portadoras, que é a junção de
portadoras contíguas ou não.
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da cobertura, já que a frequência 700 MHz tem um alcance até 4
vezes maior que o 2500 MHz.
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14.1 TV a cabo
A transmissão por cabo surgiu em 1948, nos Estados Unidos, com
o objetivo de melhorar a qualidade da imagem nas cidades do
interior. Hoje, naquele país, 65 milhões de casas têm TV a cabo.
No Brasil, o primeiro sistema surgiu em São José dos Campos,
em São Paulo, em 1976. O cabo diminui a interferência do meio
ambiente, melhorando bastante a transmissão. O sistema passou
a ser usado também para distribuir canais específicos, aos quais
só tem acesso quem paga. A TV a cabo funciona assim: o centro
de controle eletrônico tem várias antenas com alto poder de
recepção, para captar sinais vindos dos satélites e das antenas
repetidoras das emissoras de TV. Nessa central, os sinais são
processados e enviados para as casas das pessoas por meio de
dois tipos de cabo: óptico e coaxial. O cabo de fibra óptica pode
conduzir luz por caminhos que não são retos. É usado nos troncos
principais, que se estendem por distâncias maiores, pois transmite
melhor os sinais. (MUNDO ESTRANHO, 2011)
Já os cabos coaxiais, feitos de fios condutores, são usados apenas
nas ramificações, pois neles o sinal vai se atenuando conforme a
distância. Os cabos podem ser fixados em postes ou seguir por
caminhos subterrâneos. Para receber os sinais em sua casa, o
assinante precisa ter um televisor adequado para receber sinais
do cabo ou utilizar um conversor, que converte esses sinais para
uma frequência que a TV consegue captar. (MUNDO ESTRANHO,
2011)
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A tradicional recepção de TV através de Antenas individuais em
residências vem mudando ao decorrer dos tempos, superada por
meios de sistemas de antenas com recepção via satélite e
retransmitida via cabo. Uma extensão deste sistema é chamada
cabodifusão ou televisão via cabo (Cable Television - CATV).
(ROSI, 2007)
14.1.1 Funcionamento
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Com o surgimento da fibra óptica, as empresas de TV a cabo
puderam reduzir bastante o número de amplificadores, melhorar
ainda mais a estabilidade do serviço, aumentar a oferta de canais,
e ainda agregar outras funcionalidades aos assinantes como o
pay-per-view e o acesso à Internet.
Além disso, hoje estamos vivendo uma fase de migração para o
sistema de televisão digital. A novidade vem sendo implantada
pelas operadoras de TV por assinatura e foi capaz não só de
melhorar ainda mais a qualidade do sinal, como também de ampliar
vertiginosamente a capacidade de suportar mais canais na mesma
faixa de frequência. A tecnologia da compressão de áudio e vídeo
multiplicou as opções de transmissão pelas programadoras e
pelas emissoras. A TV digital também serviu para aprimorar a
segurança do sistema. Surgiram os canais codificados, guardados
dos espectadores por exibirem conteúdo impróprio ou simplesmente
como medida antipirataria, só sendo liberado com um código
correto.
Os sinais via satélite são recebidos em um local identificado como
“Head End” que recebe os sinais digitais e analógicos de vários
canais de TV, e retransmite os mesmos por cabos para vários
assinantes através de em sinais analógicos ou digital onde causa
uma recepção, maior confiabilidade e, com alternativa de escolha
para programas de melhor nível, tendo estética de eliminação de
antenas em cima de casas e prédios das cidades. (ROSI, 2007)
E mesmo tendo boa segurança e qualidade, pode melhorar, pois
o mercado vem com novas tecnologias com TV’s Digitais visando
a melhorar a qualidade da imagem. Esta tecnologia de mercado
que cresce ao decorrer dos anos, força as empresas que transmitem
sinais analógicos a se adequarem as novas tecnologias, como
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também, transmitir sinais digitais, para ter compatibilidade com
alta qualidade, e sempre visando a necessidade de se adequar as
novas tecnologias continuas com qualidade de bons serviços.
(ROSI, 2007)
A rede de TV a cabo é composta de três partes:
• CMS - Central Multisserviços ou denominada como head-
end;
• Planta de distribuição e unidade de assinante (conversor ou
Decoder);
• Caminhos para aplicações de Internet.
www.esab.edu.br 151
barras coloridas, proteção dos canais codificados para “pay-per-
view”, geração do menu eletrônico da programação de todos os
canais (guia eletrônico da malha de programas) e, finalmente, um
processamento dos sinais recebidos para condicioná-los para a
distribuição.
(ROSI, 2007)
Os canais recebidos sob forma codificada são decodificados antes
de entrar no processamento interno da CMS. O processamento se
faz nas seguintes fases: recebem-se os sinais de TV que a seguir
são separados canal a canal e demodulados para separar os
componentes de vídeo e áudio. Os canais de vídeo e áudio são
encaminhados a uma matriz roteadora que vai alocar os canais
nas posições do espectro de RF. Assim, o operador determina
onde ficará cada canal no espectro a ser distribuído. Aqueles
canais que terão pagamento por assinatura especial (ou pay-per-
view), isto é, aqueles canais aos quais os assinantes comuns
somente terão acesso mediante um pagamento extra, são
codificados. Após a codificação, o canal é modulado na portadora
RF correspondente ao canal do espectro e passam por um
combinador para seguir para a planta de distribuição.
(ROSI, 2007)
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Figura 41 - Formas de sinais recebidos e codificados.
SAIBA MAIS
Para conhecer mais sobre o funcionamento das TVs a cabo, assista a
reportagem:
https://olhardigital.com.br/video/voce-sabe-como-funciona-a-tv-a-
cabo/14461
https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/49850-tecmundo-explica-como-
funciona-uma-conexao-de-internet-por-tv-a-cabo.htm
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14.2 TV Digital
O avanço que a adoção da transmissão digital traz à experiência
de assistir à televisão é comparável à transição da imagem em
preto-e-branco para a colorida, e talvez vá ainda além.
www.esab.edu.br 154
“De um lado temos a telefonia, que está estagnada e busca novos
mercado. De outro, a radiodifusão, que tem sua atuação limitada
pelo espectro disponível e quer exportar conteúdo para ampliar
sua receita. Além disso, há a indústria de eletrônicos que está
rachada. Fabricantes europeus pressionam a adoção do DVB e o
mesmo vale para os demais”, detalha o professor.
www.esab.edu.br 155
“Isto significa que a emissora poderia enviar ao usuário,
simultaneamente, uma novela, um jogo de futebol e um programa
educativo, por exemplo. Ou mandar três opções de ângulos de
câmera para uma mesma partida esportiva ou filme”, explica Lauro
Ferreira, gerente de negócios da FITec.
www.esab.edu.br 156
Algumas emissoras, como a Rede Globo, SBT, Band e Record, já
enviam para todos os brasileiros programas gerados com qualidade
digital - como as novelas “Dance Dance Dance” (Band) e “Duas
Caras” (Globo) -, mas isso é apenas produção em qualidade digital
e não “TV digital”. Como lembra o presidente da Associação
Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel
Slaviero, uma vez equipados com o aparelho conversor, os
telespectadores serão capazes de desfrutar, de fato, da TV digital,
que envolve receber na tela do televisor as informações do
programa preferido, “clicar” nestes dados, “navegar” no menu da
programação e personalizar a forma como este conteúdo será
exibido, como já acontece com serviços de TV fechada (a cabo ou
via satélite).
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Brasília e Belo Horizonte podem iniciar testes com sinais de TV
aberta digital, com previsão de início em definitivo até julho de
2008. Nas demais capitais, só há previsão de início das operações
de TV digital em dezembro do ano que vem, sendo que o
cronograma total de implantação das transmissões digitais em TV
aberta no Brasil está previsto para durar 10 anos.
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15.1 Introdução
A evolução das comunicações é contínua e cada vez mais rápida.
Nos dias atuais, não estamos mais presos exclusivamente ao
telefone para interagir com pessoas e empresas. Porém, nas
empresas é necessário manter o controle das informações e de
custos para manter a estabilidade e segurança. Para tal, é
necessário interligar todas as ferramentas por meio das redes
convergentes. (MARKETING ALCTEL TELECOM, 2017)
www.esab.edu.br 159
Figura 42 - Redes separadas.
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Figura 43 - Redes convergentes.
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telefonia convencional, favorecendo ainda mais a comunicação
digital.
www.esab.edu.br 162
culturais e regulatórios, teve como motivação inicial o
compartilhamento e consequente otimização dos recursos da
rede. (COLCHER e MELLHO, 2004)
Figura 44 - NGN.
www.esab.edu.br 163
As Redes de Próxima Geração (NGN) oferecem suporte a diversas
redes de acesso, onde os terminais do usuário são conectados,
tais como: Redes Móveis, STFC, Redes Corporativas e a Internet.
Tais acessos são possíveis graças as funções de interconexão de
rede as quais permitem a tradução de sinalização e troca de dados
entre as diferentes redes de acesso e a NGN.
www.esab.edu.br 164
vários tipos de serviços multimídia para usuários finais usando
protocolos comuns baseados na Internet.
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originários das diversas infraestruturas de acesso obtém conectividade à
rede.
www.esab.edu.br 166
PARA SUA REFLEXÃO
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Neste eixo temático você conheceu o sistema de telefonia fixa
comutada, que já existia mesmo antes da Internet. Conheceu
o sistema de telefonia móvel, sua evolução, suas vantagens, e
como o acesso à Internet é provido por esta tecnologia.
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ATM – do inglês Asynchronous Transfer Mode é um conceito de
telecomunicações definido pelos padrões ANSI e ITU para transporte
de uma variedade completa de tráfego de usuários, incluindo sinais
de voz, dados e vídeo. R
www.esab.edu.br 169
ABUSAR. Internet a cabo. Abusar, 2009. Disponível em http://
www.abusar.org.br/manuais/Internet%20a%20Cabo.pdf
www.esab.edu.br 170
June 2010, Volume 6, 10.3745/JIPS.2010.6.2.129.
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MCCABE, K. IEEE Ratifies 802.11n, Wireless LAN Specification
to Provide. IEEE: 2010. Disponivel em: http://standards.ieee.org/
announcements/ieee802.11n_2009amendment_ratified.html
www.esab.edu.br 172
TECMUNDO. A história da Conexão. 2009. Disponível em https://
www.tecmundo.com.br/banda-larga/2543-a-historia-da-conexao.
htm
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