Apresentação - SIMULAÇÃO DE ROTOR PARA BOMBA CENTRÍFUGA - Carlos Tolaine

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SIMULAÇÃO DE ROTOR PARA

BOMBA CENTRÍFUGA

Carlos Alexandre Tolaine

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Objetivos

• Realizar um estudo transiente e estacionário de CFD


em um rotor de bomba centrifuga vertical onde já
conhecemos o ponto de operação do equipamento.
Fazendo simplificações necessárias e para possibilitar a
utilização do software ANSYS estudante.
• Gerar cálculos analíticos afim de dar sustentabilidade
as modelos computacionais utilizados, gerando boas
praticas de cálculos para rotores futuros.
• Fazer as comparações entre valores conhecidos
simulados e calculado.

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Geometria real conjunto bombante

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Domínio fluido conjunto bombante

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Geometria simplificada

• A geometria simplificada
Substituindo peças estáticas
por anéis de cor azul na
sucção e magenta no
recalque.

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Geometria desenho 2D principais medidas

• r1i = Raio de entrada da palheta inferior (34mm)


• r1s = Raio de entrada da palheta superior (45mm)
• r2 = Raio de saída do rotor (93,5mm)
• b1 = Largura de entrada (20,5mm)
• b2 = Largura de saída (15,5mm)
• β1 = Angulo de entrada (20 graus)
• β2 = Angulo de saída (24 graus)
• ω = Velocidade angular (184,3 rad/s 1760 RPM)
• L = Comprimento de pás (130 mm)
• Qt = Quantidade de pás (5 pás) = Z
• esp =Espessura de pás (5mm)

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Malha

• A malha foi gerada no


meshing e esta com uma
configuração de 500.706
elementos muito próximo
ao limite da versão
estudante que e de 512.000
elementos, não foi possível
fazer um estudo de
convergência de malha. Mas
os resultados obtidos
ficaram bons e os valores já
são conhecidos.

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Modelo numérico

• Estudo n°1 transiente


• Regime transiente
• Monofásico (água)
• Turbulento (modelo k-omega)
• Estudo n°2 estacionário
• Regime estacionário
• Monofásico (água)
• Turbulento (modelo k-epsilon)
• Propriedades do fluido:
• Massa específica = 998 kg/m3
• Viscosidade = 0.001 kg/(m s)

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Condições de contorno modelo K-Omega

Corpo estático Corpo dinâmico


Saída Gira a 1760 RPM
Pressão = 400 Kpa 184,3 rad/s
sentido de
rotação horário
visto da entrada

Corpo estático
Entrada
Vazão = 12,5 L/s

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Estudo modelo K-Omega

• O estudo foi realizado de maneira transiente, com


modelo K-omega 2 eq, standard, intensidade de
turbulência 10%, tamanho do passo de tempo 0.003 e
número de passo de tempo de 100 onde resultaria em
0,3 segundos de simulação (tempo real), a 1760 RPM o
rotor daria 8,8 ciclos de rotação e o mesmo convergio
com 1072 interações.

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Gráfico de convergência modelo K-Omega

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Linhas de velocidades modelo K-Omega

• Velocidade máxima
obtida pelo no
software 14,7 m/s e
velocidade teoria
analítica e de 16,4 m/s.

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Comparação de conservação de massa K-omega

• Nesta imagem
podemos notar
que está sendo
respeitada a
apresentação de
massa pois tudo
que entra e igual
ao que sai.

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Gráfico da pressão gerada em (Pa) K-omega

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Verificação do delta de pressão K-omega

• Subtraindo o valor de
pressão de saída do de
entrada e convertendo
temos 1,19 kgf/Cm².

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Condições de contorno modelo K-epsilon

Corpo estático Corpo dinâmico


Saída Gira a 1760 RPM
Pressão = 200 Kpa 184,3 rad/s
sentido de
rotação horário
visto da entrada

Corpo estático
Entrada
Vazão = 12,5 L/s

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Estudo modelo K-epsilon

• O estudo realizado em estacionário utilizou da mesma


malha do primeiro estudo porem com modelo K-
epsilon realizable, com uma variação de pressão da
saída de 400 Kpa o estudo transiente e 200 Kpa para o
estacionário visto que para o estudo estamos
verificando o delta de pressão para conhecermos o
quanto de pressão o rotor consegue transmitir ao
fluido.
• O grafico abaixo converge com 472 interações.

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Gráfico de convergência modelo K-epsilon

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Linhas de velocidades modelo K-epsilon

• Velocidade máxima
obtida pelo no software
15 m/s e velocidade
teoria analítica e de
16,4 m/s.

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Comparação de conservação de massa K-epsilon

• Nesta imagem
podemos notar que
está sendo
respeitada a
apresentação de
massa pois tudo
que entra e igual
ao que sai.

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Gráfico da pressão gerada em (Pa) K-epsilon

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Verificação do delta de pressão K-epsilon

• Subtraindo o valor de
pressão de saída do de
entrada e convertendo
temos 1,18 kgf/Cm².

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Cálculos analíticos

• Diagrama do White utilizado como referência


para os cálculos.
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Cálculos analíticos de sucção

• Para realização do calculo de sucção teve uma


correção de r1 para r1’ pois podemos notar que nossa
geometria a palheta tem dois valores para r1 que são
r1i e r1s.
• Este valor e corrigido através do centro de massa do
perfil de entrada conforme mostrado abaixo.

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Correção do raio de entrada r1’ (imagem 1-2)

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Correção do raio de entrada r1’ (imagem 2-2)

• Através deste calculo de centro de massa adicionamos


o valor de 5,75mm ao r1i que era de 34mm passamos
a ter o valor de 39,75mm ou 0,03975 metros que
vamos utilizar para o cálculo.
• Q = 2 π. r1’.b1.Vn1 = 2 π*0,03975*0,0205*2,66 = 0,013619 m³/s
• Este valor para a vazão esta maior pois não esta
considerando as áreas das palhetas como se as mesma
não existissem.

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Cálculo analítico correção de vazão Q’

• Esta formula corrige a vazão subtraindo a quantidade e


a espessura da palheta do perímetro já corrigido com
o r1’
• Q’ = ((2 π. r1’) – (esp.Qt)).b1.Vn1
• Q’ = ((2 π* 0,03975) – (0,005*5)) * 0,0205 * 2,66m/s =
0,0123 m³/s ou 12,3 l/s.

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Cálculo analítico de altura e pressão

• E feito o calculo de pressão com o valor de vazão Q’ o


resultado da pressão obtido e 24,9 metros ou 2,54
Kgf/Cm².
• Resultado este que tem que ser corrigido pois não
considera perda de carga e atritos fluido estrutura.

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Métodos de adaptação de duto (1-2)

• Foi adaptada a fórmula de Reynolds para dutos


retangulares proposta por Nikuradse, Göttingen, 1926.

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Métodos de adaptação de duto (2-2)

• Com através da tabela mais a formula e obtido um


valor de Ø 0,0195 metros isso já corrigido para que
possamos entrar na formula de Reynolds.
• Com a formula de Reynolds obtemos o valor de
276.000 para este perfil.

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Considerações de atrito

• Foram consideradas fatores de atrito conforme sugerido por


WHITE.
• ε/d = 0,26 / 19,5mm = 0,0133

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Fator de atrito

• E calculado o valor de f de fator de atrito através da


formula de Haaland onde obtemos o valor de 0,04

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Perda de carga (1-2)

• Com todos estes valores já calculados executamos por


fim o valor de perda de carga
• hp = f.((L*Qt)/d).(V²/2.g)
• hp = 0,04*((0,13*5)/0,0195)*(14,18/2*9,81) = 13,6 metros.

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Perda de carga (2-2)

Com todos os cálculos já executados subtraímos o valor


obtido de 13,6 metros do valor encontrado de 24,9
metros e temos 11,3 metros de altura de coluna de agua
que resultaria em uma pressão de 1,15 kgf/Cm²

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Observações finais (1-2)

Neste trabalho foi verificado cálculos realizados


por computador e analíticos onde já tínhamos
conhecimento de vazão e pressão do equipamento real
a ser simulado e pudemos notar bons resultado tanto
computacional como analiticamente.
E certo também afirmar que obtivemos uma boa
prática para cálculo inicial de rotores visto que
consideramos muitas coisas a mais que os cálculos
básicos sugeridos, tais como material do rotor,
quantidade de palhetas e suas espessuras. para o fluido
consideramos a sua viscosidade dinâmica, atrito e
turbulência e perda de carga.
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Observações finais (2-2)

• Tabela de comparações.

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Agradecimentos

• Agradeço a todo os professores da iESSS que me


ajudaram tornar possível este estudo.
• Agradeço a o Martin que nos orientou no trabalho.
• Agradeço a toda equipe da empresa EB bombas que
ajudou neste trabalho.
• Agradeço a todos os alunos da turma pela troca de
informações e conhecimento durante o curso.

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FIM

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