Impugnação - Aposentadoria Rural
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IMPUGNAÇÃO A CONTESTAÇÃO
DA TEMPESTIVIDADE
Av. Tião Carreiro, Qd. 22 Lt. 01, St. Aeroporto, Fazenda Nova-Go, CEP 76.220-000
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ADVOCACIA
Rômulo José Alves de Oliveira – OAB/GO 57.290
A requerente ajuizou ação em face da requerida,
ao ter seu pedido administrativo de aposentadoria por idade
rural negado pela autarquia previdenciária.
FUNDAMENTOS DE MÉRITO
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ADVOCACIA
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Como prova do exercício de atividade rural,
foram juntados aos autos os documentos nos quais não deixam
dúvida de que efetivamente trabalhou em atividade rural.
DA QUALIDADE DE SEGURADA
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Rômulo José Alves de Oliveira – OAB/GO 57.290
proprietário de “uma casa urbana”, ao passo que a mesma
ante referendada disposição legislativa em seu bojo não
obriga o trabalhador rural proprietário de um imóvel urbano
a prover contribuições ao RGPS.
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a) deixar de satisfazer as
condições estabelecidas no inciso
VII do caput deste artigo, sem
prejuízo do disposto no art. 15
desta Lei, ou exceder qualquer dos
limites estabelecidos no inciso I
do § 8o deste artigo;
d) participar de sociedade
empresária, de sociedade simples,
como empresário individual ou como
titular de empresa individual de
responsabilidade limitada em
desacordo com as limitações
impostas pelo § 12;
a) utilização de terceiros na
exploração da atividade a que se
refere o § 7o deste
artigo;
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artigo ao cônjuge ou companheiro do
produtor que participe da atividade
rural por este
explorada.
E ainda;
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No caso em tela, do compulso dos autos resta se
claro que em que pese a autora ter um único vínculo urbano,
o que por si só não a exclui da categoria de segurado
especial, o mesmo reside no imóvel no qual exerce as lides
rurícolas.
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VII – como segurado especial: a
pessoa física residente no imóvel
rural ou em aglomerado urbano ou
rural próximo a ele que,
individualmente ou em regime de
economia familiar, ainda que com o
auxílio eventual de terceiros, na
condição de:
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Comprovado o desempenho de atividade rural por
meio de documentos em nome do segurado ou de ente familiar
que permaneça na lida rural, corroborado por prova
testemunhal, o fato de eventualmente um dos membros do
respectivo núcleo possuir renda própria não afeta a
situação dos demais. Assim, o fato por si só do cônjuge ter
exercido labor urbano, não afasta a condição de segurada
especial, da parte interessada, desde que esta disponha de
início de prova material independente do cônjuge.
Neste
sentido:
PREVIDENCIÁR
IO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÉRSIA. APOSENTADORIA POR TEMPO
DE SERVIÇO. ART. 55, § 3º, DA LEI
8.213/91. TEMPO DE SERVIÇO RURAL.
RECONHECIMENTO A PARTIR DO DOCUMENTO
MAIS ANTIGO. DESNECESSIDADE. INÍCIO DE
PROVA MATERIAL CONJUGADO COM PROVA
TESTEMUNHAL. PERÍODO DE ATIVIDADE
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RURAL COINCIDENTE COM INÍCIO DE
ATIVIDADE URBANA REGISTRADA EM CTPS.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
1. A
controvérsia cinge-se em saber sobre a
possibilidade, ou não, de
reconhecimento do período de trabalho
rural anterior ao documento mais
antigo juntado como início de prova
material.
2. De acordo
com o art. 400 do Código de Processo
Civil “a prova testemunhal é sempre
admissível, não dispondo a lei de modo
diverso”. Por sua vez, a Lei de
Benefícios, ao disciplinar a
aposentadoria por tempo de serviço,
expressamente estabelece no § 3º do
art. 55 que a comprovação do tempo de
serviço só produzirá efeito quando
baseada em início de prova material,
“não sendo admitida prova
exclusivamente testemunhal, salvo na
ocorrência de motivo de força maior ou
caso fortuito, conforme disposto no
Regulamento” (Súmula 149/STJ).
3. No âmbito
desta Corte, é pacífico o entendimento
de ser possível o reconhecimento do
tempo de serviço mediante apresentação
de um início de prova material, desde
que corroborado por testemunhos
idôneos.
4. A Lei de
Benefícios, ao exigir um “início de
prova material”, teve por pressuposto
assegurar o direito à contagem do
tempo de atividade exercida por
trabalhador rural em período anterior
ao advento da Lei 8.213/91 levando em
conta as dificuldades deste,
notadamente hipossuficiente.
5. Ainda que
inexista prova documental do período
antecedente ao casamento da segurada,
ocorrido em 1974, os testemunhos
colhidos em juízo, conforme
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reconhecido pelas instâncias
ordinárias, corroboraram a alegação da
inicial e confirmaram o trabalho do
autor desde 1967. […] (STJ, REsp
1348633/SP, Rel. Ministro ARNALDO
ESTEVES LIMA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado
em 28/08/2013, DJe 05/12/2014, sem
grifo no original).
II – contrato de arrendamento,
parceria ou comodato rural;
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IV – comprovante de cadastro do INCRA,
no caso de produtores em regime de
economia familiar;
Veja-se:
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COMPROVADO. DESNECESSIDADE DE PROVA ANO A
ANO. CONSECTÁRIOS. LEI 11.960/2009. 1. Tendo
em vista que o conjunto probatório demonstrou
o exercício de atividade rural durante o
período exigido em lei, é devida a concessão
do benefício de aposentadoria por idade
rural. 2. Não há necessidade de que o início
de prova material abarque todo o período de
trabalho rural, desde que todo o contexto
probatório permita a formação de juízo seguro
de convicção, pois está pacificado nos
Tribunais que não é exigível a comprovação
documental, ano a ano, do período
pretendido […] (TRF4, AC 0010430-
13.2015.404.9999, Sexta Turma, Relator Hermes
Siedler da Conceição Júnior, D.E. 29/10/2015,
sem grifo no original).
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Nesse sentido, a lei é clara e específica, ao
passo que a Lei 8.213/91 é expressa em afirmar o dever do
pretendente ao benefício em comprovar sua qualidade de
segurado especial através do meio de prova em regra
documental conforme § 3º do Art. 55 da referida Lei.
Nesse sentido:
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Rômulo José Alves de Oliveira – OAB/GO 57.290
Carta Política, assegurou ao
trabalhador rural denominado segurado
especial o direito à aposentadoria
quando atingida a idade de 60 anos, se
homem, e 55 ano, se mulher (art. 48, §
1º). 2. Os rurícolas em atividade por
ocasião da Lei de Benefícios, em 24 de
julho de 1991, foram dispensados do
recolhimento das contribuições
relativas ao exercício do trabalho no
campo, substituindo a carência pela
comprovação do efetivo desempenho do
labor agrícola (arts. 26, I e 39, I).
3. O reconhecimento de tempo de
serviço rurícola, para efeito de
aposentadoria por idade, é tema
pacificado pela Súmula 149 desta
Egrégia Corte, no sentido de que a
prova testemunhal deve estar apoiada
em um início razoável de prova
matéria. 4. O rol de documentos hábeis
à comprovação do exercício da
atividade rural, inscrito no art. 106,
parágrafo único da Lei 8.213/91, é
meramente exemplificativo, e não
taxativo, sendo admissíveis, portanto
outros documentos além dos previstos
no mencionado dispositivo. 5. A
análise das questões trazidas pela
recorrente demandaria o reexame de
matéria fático-probatória, o que é
obstado, em âmbito especial, pela
Súmula 7/STJ. 6. Não é imperativo que
o início de prova material diga
respeito a todo período de carência
estabelecido pelo artigo 143 da Lei
8.213/91, desde que a prova
testemunhal amplie sua eficácia
probatória, vinculando-o, pelo menos,
a uma fração daquele período. 7.
Agravo regimental a que se nega
provimento. (AGRESP – 1.326.080 Rel.
Mauro Campbell Marques, STJ, 2ª T.
un., DJE 14.09.2012).
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DO PEDIDO
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