Ensaio de Compactacao de Solo

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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS


ENGENHARIA CIVIL

RELATÓRIO
DO ENSAIO DE
COMPACTAÇÃO

Palmeira dos Índios- AL


Dezembro/2019
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS
CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS
ENGENHARIA CIVIL

GEOVANA ADALVA RODRIGUES SANTOS


JÉSSICA CAROLINA VIERA DA SILVA

Este relatório de ensaios é parte do


sistema de avaliação da disciplina de
Laboratório de Mecânica de Solos 1
Semestre letivo: 2019.2
Professora: Danúbia Teixeira Silva

Palmeira dos Índios - AL


Dezembro/2019
1. INTRODUÇÃO
Muitas vezes, o solo de um determinado local não apresenta as condições
requeridas pela obra. Ele pode ser pouco resistente, muito compressível ou apresentar
características que deixam a desejar do ponto de vista econômico. Uma das possibilidades é
tentar melhorar as propriedades de engenharia do solo local. A compactação de um solo é a
sua densificação por meio de equipamento mecânico, geralmente um rolo compactador,
embora em alguns casos, como em soquetes manuais podem ser empregados. Um solo,
quando transportado e depositado para a construção de um aterro, fica num estado
relativamente fofo e heterogêneo e, portanto, além de pouco resistente e muito deformável,
apresenta comportamento diferente de local para local. A compactação é empregada em
diversas obras de engenharia, como aterros para diversas utilidades, camadas construtivas dos
pavimentos, construção de barragens de terra, preenchimento com terra do espaço atrás de
muros de arrimo e reenchimento das inúmeras valetas que se abrem diariamente nas ruas das
cidades. Os tipos de obra e de solos disponíveis vão ditar o processo de compactação a ser
empregado, a umidade em que o solo deve se encontrar na ocasião e a densidade a ser
atingida.
2. OBJETIVO
Determinar a umidade ótima do solo, melhor umidade do solo realizando um
gráfico para achar a umidade.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os resultados do ensaio de compactação dependem de diversos fatores. Por exemplo,
para um mesmo solo, aumentando-se a energia de compactação, obtém-se valores menores
para a umidade ótima e valores maiores para a densidade máxima. No entanto, quando o solo
se encontra com umidade acima da ótima, a aplicação de uma energia maior tem pouco efeito,
pois não consegue expelir o ar dos vazios. Devido a influência de energia no estado
compactado do solo. O ensaio também pode ser realizado com amostras virgens para cada
ponto da curva de compactação, sendo esse procedimento imprescindível quando as partículas
são quebradiças, de tal maneira que a amostra para o segundo ponto é diferente do original
pela queda dos grãos.
Dos trabalhos de Proctor surgiu o Ensaio de Compactação, universalmente
padronizado, que é mais conhecido como ensaio de Proctor. O ensaio de Proctor foi
padronizado no Brasil pela ABNT: NBR 7182/86.
Os ensaios de Proctor Normal e Proctor Modificado se enquadram na categoria da
compactação dinâmica, e são comercialmente, os de uso mais comum em laboratórios de
solos.
No controle da compactação em campo é comum o emprego das seguintes técnicas:
Fiscalização do número de passadas do equipamento de compactação, da espessura da camada
e da umidade. Também é realizada a observação cuidadosa do produto final, isto é, o grau de
compactação, o desvio de umidade e o índice de vazios da camada compactada. Tudo isso
baseado nos resultados dos ensaios de laboratório.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Equipamentos
 Balanças que permitam pesar 10 kg e 200g, resoluções de 1g e 0,01g
respectivamente;
 Peneiras de 19 e 4,8 mm;
 Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110ºC;
 Cápsulas metálicas, com tampa, para determinação de umidade;
 Bandejas metálicas;
 Régua de aço biselada com comprimento de 30cm;
 Espátulas de lâmina flexível, com 10cm e 2cm de largura e 12cm de
comprimento;
 Cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor), composto de base e colarinho,
com as dimensões especificadas pela NBR 7182;
 Cilindro metálico grande (cilindro de CBR), composto de base, colarinho e
disco espaçador, com as dimensões especificadas pela NBR 7182;
 Soquete pequeno – com massa de 250010g e altura de queda de 3052mm
(NBR-7182);
 Soquete grande – com massa de 453610g e altura de queda de 4572mm
(NBR-7182);
 Provetas de vidro com capacidade de 1000cm 3, 200cm3 e 100cm3, com
graduações de 10, 2 e 1cm3, respectivamente;
 Extrator de corpo de prova;
 Conchas metálicas com capacidade de 1000cm3 e 500cm3;
 Base rígida;
 Papel filtro com diâmetro igual ao do molde empregado.
4.2 Preparação da amostra
Inicialmente, destorrou-se a amostra do solo. Passados na peneira de 4,8 mm,
separou-se 3 kg do que foi passado na peneira (feito reuso da quantidade). Em seguida, pesou-
se o cilindro para descobrir o seu volume e seu peso.
Foi adicionado 30 ml de água destilada na proveta, 5% abaixo do seu limite
plástico. Adicionou-se a amostra separada e logo em seguida foi mexida. Adicionou-se mais
50 ml, depois mais 30 ml e por último 50 ml. Pega um pouco da amostra e molda-se uma
bolinha, se ela não se desmanchar indica que já está perto do seu limite plástico.
Colocou-se três camadas no cilindro e a cada camada foram dados 26 golpes com
o soquete. O conjunto cilindro + solo é pesado e desmoldado retirando a parte central para se
calcular a umidade ótima. Três amostras foram retiradas da parte central e colocada em
cápsulas e em seguida foram pesadas. Destorroa o restante e passou na peneira de 4,8 mm e
em seguida foi adicionado 2% do valor anterior da água colocada (160ml).
Para o ponto 2, foi adicionado 50 ml e depois 113,2 ml e coloca as três camadas
novamente. O procedimento no ponto 2 foi refeito pois não se obteve sucesso. Assim, o
procedimento foi repetido mais 3 vezes.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a determinação do teor de umidade das amostras coletadas do corpo de prova do
ensaio de compactação, utilizou-se a fórmula abaixo (1).

Determinação do teor de umidade


Após os cálculos chega-se aos seguintes teores de umidade dos 5 corpos-de-prova
demonstrados na tabela abaixo (1).

Tabela 1 – Teores médios de umidade de cada corpo-de-prova


Volume em metros cúbicos e, peso em kilograma do cilindro utizado:
Fórmula para a determinação do peso específico seco e úmido do solo em gramas por
centímetro cúbico (ᵞ), figura abaixo (2).

Figura 2 – Fórmula para a determinação do peso específico seco e úmido


Valores obtidos através dos cálculos da fórmula de peso especifico e teor de
umidade, tabela (2).

Tabela 2 – Resultados do peso específico e teor de umidade médio

Com os valores da tabela (2), obtém-se o gráfico abaixo. Na linha horizontal tem-se
o valor de teor de umidade média e na linha vertical o peso específico.
Valores encontrados a partir do gráfico, figura (3):

Figura 3 – Peso específico máximo e umidade ótima


6. CONCLUSÃO
O ensaio de compactação dos solos é de primordial importância para que se
classifique o solo. A compactação é um método que se dá por meio de transferência de
energia mecânica à estabilização dos solos. Constata-se que a adição de água a um solo seco
facilita a sua compactação, ou seja, cada vez que se adiciona água a esse solo pouco úmido, a
densidade do material compactado aumenta. Na verdade, o acréscimo de água não tem um
efeito benéfico enquanto não se alcança certo teor de umidade, denominada umidade ótima.
Através dos cálculos realizados conclui-se que a umidade ótima é de 9,31%, e o seu peso
específico máximo 2,780g/cm³.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Disponível em:
<HTTP://PROFESSOR.UCG.BR/SITEDOCENTE/ADMIN/ARQUIVOSUPLOAD/17403/M
ATERIAL/NBR%207182%20-%20ENSAIO%20DE%20COMPACTA
%C3%A7%C3%A3O.PDF>. NBR 7182/86. Acesso em: 17 de agosto de 2014.

CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Fundamentos. Vol. 1. 6ª ed. Editora


JC. Rio de Janeiro, 2000.

CEZAR BASTOS. Apostila compactação dos solos. Disponível em:


<ftp://ftp.ifes.edu.br/cursos/Transportes/CelioDavilla/Solos/Literatura%20complementar/
Apostila%20FURG%20Solos/07-%20COMPACTACAO.pdf>. Acesso em: 17 de agosto de
2014.

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