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Cálculo 1 1

Funções,
Matemática Básica

3 de agosto de 2019
Capı́tulo 1

Funções

Esse capı́tulo será dedicado a apresentar o conceito de função e apresentar algumas funções
usuais. Esses conceitos são importantes e servirão de base para o estudo de funções especı́ficas
nas aulas posteriores.

1.1 Funções:
As funções surgem quando uma quantidade (Grandeza) depende de outra. Por exemplo,
podemos dizer que a área de um quadrado está relacionada ao comprimento do lado, isso quer
dizer que uma vez conhecido o comprimento do lado, x, conseguimos calcular a área usando a
função f descrita pela relação f (x) = x2 .
É possı́vel representar uma função de quatro maneiras:

• verbalmente (descrevendo-a com palavras)

• numericamente (por meio de uma tabela de valores)

• visualmente (através de um gráfico)

• algebricamente (utilizando-se uma fórmula explı́cita)

Definição 1.1.1. (Função): Uma função f é uma relação que associa a cada elemento x
de um conjunto D, chamado domı́nio, um único elemento f (x) (ou y) de um conjunto C,
denominado contradomı́nio.

Observação 1.1.1. Quando o domı́nio de uma função f não for especı́ficado, então o domı́nio
(natural) de f o conjunto de todos os valores de x para os quais f está definida.

2
3

Observação 1.1.2. Devemos ter cuidado ao analisarmos o domı́nio de uma função, quando
essa é originada de um problema real. Se na função f (x) = x + 1, f representar o valor a
ser pago em uma corrida de táxi em função do número de quilômetros rodados x, então o
domı́nio de f será D = {x ∈ R|x ≥ 0}, uma vez que o número de quilômetros rodados é sempre
não-negativo.

Note que o contradomı́nio C de uma função f pode ser qualquer conjunto que contenha,
dentre outros elementos, os valores de f (x). Sendo assim, em muitas situações estamos
interessados em trabalhar apenas com o conjunto que contém apenas os valores gerados por f ,
ao qual damos o nome de conjunto imagem.

Definição 1.1.2. (Imagem) Uma função f com domı́nio D, denominamos o conjunto


imagem(ou simplesmente Im) o conjunto de todos os valores f (x) obtidos a partir de x ∈ D.

Definição 1.1.3. (Gráfico) o gráfico de f é o conjunto de pares ordenados (x, f (x)), tal que
x pertence ao domı́nio de f .

Figura 1.1: Figura retirada do livro Cálculo 1, James Stewart.

Quando que uma aplicação não é função?


4

Exemplo 1.1.1. Verifique se a equação y 2 + x2 − 16 = 0 permite uma definição de y como


função de x.

Exemplo 1.1.2. Determine o domı́nio das seguintes funções


√ √
a)f (x) = 1−x4 1
b)g(x) = x+4 c)h(x) = 9 − x d)f (t) = √ 2+t e)f (x) =
2t−6
√ √
x−1
3
2x − 3 f)p(x)= x2 −5x+6 g)f (x) = x21−4 + √x+4
1

1.1.1 Simetria

Se uma função f satisfaz f (–x) = f (x) para todo número x em seu domı́nio, então f é
chamada função par. Por outro lado, se f satisfaz f (–x) = –f (x) para cada número x em
seu domı́nio, uma f é função ı́mpar.

Exemplo 1.1.3. Verifique se as funções abaixo são par, ı́mpar ou nem par, nem ı́mpar
a)f (x) = 1 − x4 b)g(x) = x5 + x c)h(x) = 2x − x2
5

Figura 1.2: Gráfico das funções f (x) = 1 − x4 , g(x) = x5 + x e h(x) = 2x − x2 . Figura retirada
do livro Cálculo 1, James Stewart.

1.1.2 Zeros de função

Os valores de x que satisfazem a equação f (x) = 0 são chamados zeros de f . Esses valores
correspondem aos interceptos-x do gráfico da função.

x2 −4
Exemplo 1.1.4. Encontre os zeros das seguintes funções: a) f (x) = x3 +2x2 −5x b) g(x) = x+3

1.1.3 Monotonicidade

Definição 1.1.4. Seja f uma função definida em um intervalo I, dizemos que

1. f é crescente em I se, dados quaisquer x1 e x2 em I, tais que x1 < x2 , tivermos


f (x1 ) < f (x2 );

2. f é decrescente em I se, dados quaisquer x1 e x2 em I, tais que x1 < x2 , tivermos


f (x1 ) > f (x2 );

3. f é constante em I se, dados quaisquer x1 e x2 em I, tivermos f (x1 ) = f (x2 )


6

Figura 1.3: f é crescente nos intervalos (a, b) e (d, e), decrescente nos intervalos (b, c) e (e, g) e
constante no intervalo (c, d). Figura retirada do livro pré-cálculo do autor Francisco Magalhães
Gomes.

1.1.4 Função Injetora

Definição 1.1.5. (Função Injetora): Uma função f , definida em seu domı́nio D é injetora
quando dados quaisquer valores reais x1 , x2 ∈ D, se x1 6= x2 , então, f (x1 ) 6= f (x2 ).

Em outras palavras, se f é uma função injetora então,

f (x1 ) = f (x2 ) ⇔ x1 = x2

.
Teste da reta horizontal: Uma função é injetora se e somente se nenhuma reta horizontal
intercepta seu gráfico mais de uma vez.

Figura 1.4: Gráfico de uma função que não é injetora, uma vez que f (x1 ) = f (x2 ) para x1 6= x2 .
Figura retirada do livro Cálculo 1 do autor James Stewart.

Exemplo 1.1.5. Verifique se as funções abaixo são injetoras


3
a) f (x) = x2 b)f (x) = x3 c)y = 5x−2
d)f (x) = 1 − x2
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1.1.5 Algumas funções usuais

A seguir serão apresentados algumas funções usuais, onde algumas delas serão estudadas
com mais detalhes em aulas posteriores.
Exemplo 1 (Função Potência): A função f (x) = xn , onde n é um número natural, é
chamada de função potência. A figura 1.1.5 mostra o gráfico de algumas funções potências.

• o domı́nio de f é R.

• O conjunto imagem é R se o expoente for ı́mpar e é [0, ∞] se o expoente é par.

• Há um único zero em x = 0.

• Quando o expoente é par, f é par, quando o expoente é ı́mpar, f é ı́mpar.

• Quando o expoente é par, f é decrescente para x < 0, e crescente para x > 0, quando o
expoente é ı́mpar, f é crescente em (−∞, ∞).

Exemplo 2 (Função Polinomial): A função f (x) = an xn +an−1 xn−1 +...+a2 x2 +a1 x+a0 .
n é um número inteiro não- negativo e a1 , a2 , ...an são constantes reais.

• O domı́nio de f é R.

• Pode ter até n zeros.

Os exemplos 3 e 4 ilustram exemplos de funções polinomiais.


Exemplo 3: (Função do 1◦ grau) É uma função do tipo f (x) = ax + b, com a, b ∈ R.
O gráfico de uma função do 1◦ grau é uma reta. a é o coeficiente angular da reta e b é a
intersecção com o eixo y. Para encontrar a equação de uma reta precisamos de dois pontos, em
particular se encontrarmos os interceptos com os eixos conseguimos obter a equação da reta.
8

Figura 1.5: Gráfico de uma função do primeiro grau.

Exemplo 4: (Função quadrática) É uma função polinomial de grau 2. ou seja, tem a


forma f (x) = ax2 + bx + c, com a, b, c ∈ R e a 6= 0. O gráfico desse tipo de função é sempre
uma parábola e tem concavidade para cima se a > 0 e concavidade para baixo se a < 0. O
gráfico se uma parábola pode ser construı́do a partir de translações da parábola ax2 . A figura
a seguir mostra o exemplo de duas parábolas.

Figura 1.6: Figura retirada do livro de cálculo 1 do autor James Stewart.


Exemplo 5: (Função raı́z) É uma função do tipo f (x) = n
x, com n uma constante
natural maior que 1.

• O domı́nio é R se o ı́ndice n é ı́mpar e é [0, ∞) se o ı́ndice é par.

• O conjunto imagem é R se o ı́ndice n é ı́mpar e é [0, ∞) se o ı́ndice é par.

• há um único zero em x = 0.


9

• a função é crescente em todo o domı́nio.

• quando o ı́ndice é ı́mpar, f é ı́mpar.

Figura 1.7: Gráficos das funções raı́zes quadrada e raiz cúbica.

1
Exemplo 6: (Função recı́proca) É uma função do tipo f (x) = xn
, com x 6= 0.

• o domı́nio inclui todos os valores reais, exceto o zero.

• o conjunto imagem é (−∞, 0) ∪ (0, ∞) se o expoente é ı́mpar e (0, ∞) se o expoente é


par.

• A função não tem zeros.

• Quando o expoente é ı́mpar, a função é decrescente em todos os pontos do domı́nio. Já


quando o expoente é par, f é crescente para x < 0 e decrescente para x > 0.

• Quando o expoente é par, f é par. Quando o expoente é ı́mpar, f é ı́mpar.

-11
f -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

-1

-2

-3

-4

-5

-6

-7

Figura 1.8: Gráficos das funções raı́zes quadrada e raiz cúbica.


10

p(x)
Exemplo 7: (Função racional) É uma função do tipo f (x) = q(x)
, onde p(x), q(x) são
2x4 −x2 +1
polinômios e q(x) 6= 0. Por exemplo, a função x2 −4
é uma função racional e seu domı́nio é
{x ∈ R|x 6= ±2}.
Exemplo 8: (Função exponencial) É uma função do tipo f (x) = ax . onde a é uma
constante positiva.

• O domı́nio de f é R (ou (−∞, ∞)).

• A imagem é (0, ∞).

• A função não possui zeros;

• se a > 1, a função é crescente em todo o domı́nio e se 0 < a < 1 a função é decrescente


em todo o domı́nio.

• A função não é par nem ı́mpar.

A figura a seguir mostra o gráfico das funções y = 2x e y = (0.5)x

Figura 1.9: Gráficos das funções y = 2x e y = (0.5)x . Figura retirada do livro Cálculo 1 do
autor James Stewart.

Exemplo 9: (funções trigonométricas) As funções trigonométricas são funções angula-


res obtidas através do auxı́lio do cı́rculo trigonométrico. As principais funções trigonométricas
são as funções y = sin(x) e y = cos(x) e y = tg(x). Essas funções são perı́odicas, ou seja, os
valores da função (f (x) = y) se repetem para determinados valores da variável x, ou seja, para
cada perı́odo determinado pelos valores de x, iremos obter valores repetidos para a função.

• O domı́nio de ambas funções y = sin(x) e y = cos(x) é R.

• A Imagem de ambas funções y = sin(x) e y = cos(x) é [−1, 1], ou seja, −1 ≤ sin(x) ≤ 1


e −1 ≤ cos(x) ≤ 1.
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• A função y = sin(x) é ı́mpar e a função y = cos(x) é par.

Figura 1.10: Gráfico da função y = sin(x). Figura retirada do livro Cálculo 1 do autor James
Stewart.

Figura 1.11: Gráfico da função y = cos(x). Figura retirada do livro Cálculo 1 do autor James
Stewart.

Exemplo 10:(Funções definidas por partes): Uma função definida  por partes é uma
 x2 − x se x < 1
função que tem mais de uma lei para o seu domı́nio. A função f (x) = é
 x − 1 se x ≥ 1
um exemplo de função definida por partes.

1.2 Transformação de Funções


Nessa seção usaremos translações, expansões e reflexões para fazer o esboço de gráfico de
algumas funções a partir de funções já conhecidas (seção anterior). Segue abaixo o procedimento
que deve ser feito em cada situação.
12

A figura que segue mostra o resultado dessas transformações.

Figura 1.12: Translações, expansões e reflexões do gráfico de f .


Exemplo 1.2.1. A partir do gráfico de f (x) = x, use transformações para obter os gráficos
de
√ √ √ √ √
a)y = x−1 b)y = x−2 c)y = − x d)y = 2 x e)y = −x
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1.2.1 Função composta

Definição 1.2.1. Função composta] Dadas as funções f e g cujos domı́nios são A e B,


respectivamente, definimos a função composta f ◦ g por

(f ◦ g)(x) = f (g(x))

O domı́nio de f ◦ g é o conjunto dos valores de x ∈ B tais que g(x) ∈ A

Exemplo 1.2.2. Se f (x) = x2 e g(x) = x − 3, encontre as compostas f ◦ g e g ◦ f .

x
Exemplo 1.2.3. Se f (x) = x+1
, g(x) = x10 e h(x) = x + 3, encontre f ◦ g ◦ h.

Observação 1.2.1. Devemos está atentos ao calcularmos o domı́nio da função composta.


Segundo a definição 1.2.1 para que sejamos capazes de calcular f (g(x)) é preciso que:

1. x pertença ao domı́nio de g;

2. g(x)(o valor de g em x) pertença ao domı́nio de f ;

Para deixar mais clara a definição do domı́nio da função composta, veremos como obtê-lo de
forma prática no exemplo a seguir.
14

1
Exemplo 1.2.4. Sejam dadas as funções f (x) = x2 −4
e g(x) = x1 . Obtenha f (g(x)) e g(f (x))
e determine o domı́nio dessa composta.

√ √
Exemplo 1.2.5. Sejam dadas as funções f (x) = 6 − x e g(x) = x + 1.

a) Obtenha f (g(x)).

b) Determine o domı́nio dessa função composta.

c) Calcule f (g(3))

1.3 Exercı́cios Propostos


1. Uma companhia de turismo cobra R$1200, 00 por um pacote turı́stico individual, mas dá
um bom desconto quando os turistas viajam em grupo. Se um grupo tem x pessoas, com
x ≤ 70, cada integrante paga apenas

C(x) = 1200 − 12x.

Sabendo que a receita da empresa em cada grupo é dada pelo produto do valor pago por
pessoa pelo número de membros do grupo.
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a) escreva a função R(x) que fornece a receita obtida pela empresa de turismo com o
grupo de x pessoas;

b) trace o gráfico da função para x ∈ [10, 70];

c) indique qual o tamanho do grupo fornece a maior receita.

2. Calcule
f (x) − f (a)
x−a
para as funções e os valores de a fornecidos a seguir. Simplifique os resultados e suponha
sempre que os denominadores são diferentes de zero.

a) f (x) = 3x + 4, a=2

b) f (x) = x2 + 6, a=4

3. O gráfico da função f (x) = −x2 + 2x + 3 é mostrado a seguir. Determine:

a) Os valores de f (0), f (0, 5) e f (2);

b) O domı́nio de f ;

c) O conjunto imagem de f ;

d) Os zeros de f ;

e) Os intervalos de crescimento e decrescimento;

f) Os pontos de máximo e mı́nimo absoluto.

3.5

2.5

1.5

0.5

f
-3 -2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5

-0.5

-1

Figura 1.13: Figura exercı́cio 3


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4. Encontre o domı́nio das seguintes funções:


√ √ √
2x−3
a)f (x) = x1 + x+5
1
b)f (x) = x + 2+ x − 5 c)f (x) = x2 −5x+4
d)h(x) =
√ 1
4 2
x −5x

5. Verifique algebricamente se as funções a seguir são pares, ı́mpares ou não possuem


simetria.
1
a) f (x) = x2 − 3 b) f (x) = −2x c) f (x) = x2 +1
d) f (x) = 2x5 − x3 + x

e)y = x x f)f (x) = 2x − 1.

6. Se f (x) = x + 2, g(x) = x2 − 4 e h(x) = −2x + 5.


a) Verifique se cada uma dessas funções são par, ı́mpar ou nem par nem ı́mpar.
b) Verifique se essas funções são injetoras;
c) Esboce o gráfico dessas funções, encontre o conjunto imagem e os intervalos de
crescimento e decrescimento.
g(1)−f (0)−h(3)
d) Encontre o valor de h(1)
.
e) Calcule g(h(2)));
f) A partir do gráfico de y = 2x , esboce o gráfico de y = 2f (x) .

x2 +1
7. Dada a função f (x) = x−3
, determine:

a) O domı́nio de f .

b) Os zeros de f .

c) Determine se a função f é par, ı́mpar ou nem par nem ı́mpar.

d) Determine os interceptos com os eixos, caso existam.

e) Determine um número x no domı́nio de f tal que f (x) = −1.

8. (Cercando um pasto) Um fazendeiro pretende usar 400m de cerca para delimitar uma
área retangular que servirá de pasto. Responda os itens a seguir , lembrando que a
área de um terreno retangular com largura l e profundidade p é dada por l.p, e que o
perı́metro desse terreno retangular é igual a 2l + 2p.

a) Relacione a profundidade com a largura do pasto, considerando o uso dos 400m de


cerca.

b) Escreva uma função que forneça a área cercada em relação a largura do pasto.

c) Calcule a área do pasto, supondo que sua largura é 75m. Faça o mesmo para uma
largura de 150m.
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d) Determine o domı́nio da função área que você obteve.

e) Esboce o gráfico da função área.

f) Indique os intervalos nos quais a função é crescente e em quais ela é decrescente.

g) Com base no gráfico, indique se é possı́vel cercar uma área de 12000m2 .

h) Ainda com base no gráfico, determine a maior área que pode ser cercada e as
dimensões do terreno nesse caso.

9. A partir do gráfico de f (x) = x2 , esboce o gráfico das seguintes funções:


a) g(x) = x2 −3 b) h(x) = 3x2 −8 c)p(x) = −x2 +6 d) q(x) = 12 (x−2)2
e) u(x) = ( 14 x)2 .

10. A partir do gráfico de f (x) = 3 x, esboce o gráfico das seguintes funções:
√ √ √ √
a) g(x) = 3 x + 3 b) h(x) = 3 3x c)p(x) = − 3 x d) q(x) = 3 3 x
√ √
e) u(x) = 1 − 3 x − 1 f) 3 2x − 1.

11. Dadas as funções f e g a seguir, defina f (g(x)), g(f (x)), f (f (x)) e g(g(x)).
2 √
a)f (x) = 4x, g(x) = x4 b)f (x) = x, g(x) = x3 .

1
12. Dadas as funções f (x) = x−4
e g(x) = x2 ,

a) Defina f (g(x)) e g(f (x)) e seus domı́nios.

b) Calcule f (g(−3)) e g(f (7)).

13. Na cidade de Salicilina, o número de casos de determinada doença viral varia ao longo
do ano, sendo dado aproximadamente por d(t) = 1, 9245t4 − 53, 485t3 + 450, 18t2 −
1081, 5t + 837, 37, em que t é o mês do ano. Por sua vez, o custo em reais do tratamento
dessa doença é dado pela função c(x) = 600x + 12000, em que x é o número de pessoas
infectadas.

a) Determine c(d(t)).

b) Indique o que essa função composta representa.

c) Calcule o custo aproximado de tratamento dos salicilinenses infectados no mês de


abril. (Use uma calculadora).

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