Agravo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO EGREGIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SP.

URGENTE
COM PEDIDO EFEITO SUSPENSIVO

FRANCISCO NOVO GAMBIM, já devidamente qualificada


nos autos do processo em epígrafe, que move em face de MARIA TEREZA NOGUEIRA
DE CARVALHO ARAÚJO FONSECA processo em tramite perante a 1ª Vara Cível da
Comarca de Monte Mor -SP, sob o nº 0003177-64.2016.8.26.0372, por sua advogada, que
esta subscreve, vem com fulcro no artigo 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil,
interpor o presente

AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EFEITO SUSPENSIVO ATIVO

tendo em vista o inconformismo com o R. Despacho de fls., - proferido pelo M.M. Juízo “a
quo”, da qual se pede que essa Egrégia Corte tome conhecimento, para o fim de reformar
totalmente a decisão atacada.
Contudo, informa que o Agravante não possui condições
financeiras de arcar com o valor das custas do presente recurso, fazendo jus aos benefícios da
ASSISTÊNCIA JUDICIARIA, positivada na Lei 1.060/50 e nesse sentido tem decido os
nossos tribunais:

“TST decide que justiça gratuita pode ser requerida na fase recursal
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho 08/09/2004
O benefício da justiça gratuita pode ser requerido a qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde
que, na fase recursal, o requerimento seja formulado no prazo alusivo ao recurso. Com base na
Orientação Jurisprudencial nº 269 do TST, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu
provimento a um recurso ordinário de um trabalhador baiano, determinando que seu processo
retorne ao Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (5ª Região) para ser devidamente julgado. O
Regional havia rejeitado o recurso pela ausência do recolhimento de custas processuais na
Primeira Instância”

“STJ: Assistência judiciária pode ser pleiteada por pessoa jurídica


Fonte: Superior Tribunal de Justiça01/09/2004
Em decisão unânime, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça deu parcial provimento ao
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recurso do Condomínio Edifício A.D.Moreira, situado em Santos/SP, para determinar a baixa dos
autos do processo ao Juízo de primeiro grau, a fim de que seja apreciado o mérito do seu pedido
de assistência judiciária. Para o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, em tese, qualquer um,
pessoa jurídica ou física, e qualquer forma associativa e cooperativa, dentre outras, pode fruir da
assistência judiciária, não havendo distinção expressa a propósito na Lei nº 1.060/50. "Tanto é
assim que já se deferiu, no Superior Tribunal de Justiça, essa espécie de benefício a Espólio e a
empresas, quando manifesta a situação de penúria.”

Outrossim, de acordo com o que dispõe o art. 1.017do CPC, anexa


os documentos abaixo relacionados, para a devida formação do instrumento:
Art. 1.017, inciso I, do Código de Processo Civil
Cópias da petição inicial
Petição que ensejou a decisão agravada,
Decisão agravada
Procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;

Art., 1.017, inciso III, do Código Processo Civil – demais documentos pertinentes.

Nestes termos, pede e espera deferimento.


Campinas, 15 de dezembro de 2021

JOSÉ RODRIGUES COSTA ADRIANA BORGES PLÁCIDO RODRIGUES


OAB/SP 262.672 OAB/SP 208.967

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RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Processo de Origem nº 0003177-64.2016.8.26.0372- 1ª Vara Cível Monte Mor/SP

Agravante: FRANCISCO NOVO GAMBIM


Advogados : ADRIANA BORGES PLÁCIDO OAB/SP 208.967
JOSÉ RODRIGUES COSTA OAB/SP 262.672

Agravado: SANDRO NOTAROBERTO


SANDRO NOTAROBERTO OAB 186502/SP

EGRÉGIO TRIBUNAL!
COLENDA TURMA!
NOBRES JULGADORES!

DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Trata-se o presente Recurso contra decisão interlocutória que


acolheu a Exceção de Pré-Executividade de 548/556, reconhecendo o instituto do bem de
família sobre o imóvel objeto de matrícula 7.707 do CRI de Indaiatuba, penhorado nos autos,
por se tratar de única residência da Executada e, portanto, seria impenhorável nos termos da
Lei nº 8.009/90, conforme abaixo:

Vistos. Cuida-se de exceção de pré-executividade oposta por Maria


Teresa Nogueira de Carvalho Araújo Fonseca, alegando, em suma, impenhorabilidade do imóvel objeto de
matrícula 7.707 do CRI de Indaiatuba, sob o argumento de se tratar de bem de família. Intimado, o
exequente se manifestou, requerendo a rejeição da exceção. É o relato do necessário. A exceção merece
ser acolhida. Os documentos juntados pela excipiente demonstram que o imóvel arrestado é utilizado
como residência familiar, sendo o único bem de sua propriedade. É o que se depreende da análise da
declaração de imposto de renda da excipiente, onde consta como endereço residencial o mesmo do imóvel
arrestado, bem assim a inexistência de outros bens imóveis em seu nome Nos termos do art. 1º da Lei
8.009/90, "o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não
responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza,
contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas
hipóteses previstas nesta lei." O parágrafo único do mesmo dispositivo assevera que "a impenhorabilidade
compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer
natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa,
desde que quitados." Diante disso, comprovado pela documentação anexada que o imóvel arrestado é
utilizado como residência da família da executada, ostentando caráter de impenhorabilidade, portanto, o
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acolhimento da exceção é medida que se impõe. Ante o exposto, ACOLHO a exceção de pré-executividade
oposta, para o fim de determinar o levantamento do arresto de fl. 547. No mais, manifeste-se o exequente
em termos de prosseguimento quanto ao AR negativo de fl. 542, bem assim cumpra a decisão de fl. 498,
em 10 dias. Intime-se.

Ocorre que, tal situação incide em óbice legal, visto que, a


Executada convenientemente omite é que não se trata de um simples imóvel, e tampouco
trata-se de moradia da entidade familiar, mas sim de luxuosa mansão localizada em
Indaiatuba/SP.

Para se ter uma noção da real dimensão da mansão do Executada


– situada no loteamento denominado "COLINAS DO MOSTEIRO DE ITAICI - VALE DAS
LARANJEIRAS", no Bairro Itaici –, em 2021 o imóvel foi avaliado em 2.000.000,00 (dois
milhões de reais), conforme laudo extraído dos autos de outro processo de cobrança de
condomínio movido contra a Executada, sendo que todos os elementos ali constantes
evidenciam a luxuosa mansão, conforme abaixo.

- Descrição tabular: Um lote de terra sob n° 03 da quadra B, do


loteamento denominado "COLINAS DO MOSTEIRO DE ITAICI - VALE DAS
LARANJEIRAS", no Bairro Itaici, neste município e comarca de Indaiatuba, medindo 46,15
metros de frente para a Avenida Lisboa, por 65,00 m da frente aos fundos de ambos os lados,
tendo nos fundos a mesma largura da frente, com a área de 3000 m², confinando pelo lado
direito com o lote 04, pelo lado esquerdo com o lote 02 e pelos fundos com a Alameda Vizeu.

Conforme imagem a seguir, é possível ter a real noção do


porte do imóvel que, visivelmente, é uma mansão de luxo.

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Consta ainda que o imóvel objeto da avaliação acha‐se
cadastrado junto à Prefeitura do Município de Indaiatuba para fins de lançamento de Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU) sob n ° 5043.0100-0.7, conforme carnê abaixo:

Com devido respeito a todos aqueles que se filiam a tal


entendimento, mas os argumentos de que “o momento evolutivo” e a “real pretensão do
legislador” que nossa sociedade permitem concluir que o conceito de impenhorabilidade do
bem de família não pode ser restringido, a ponto tornar irrelevante o seu valor para fins de
penhora e expropriação.

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Dessa forma, o que se observa é que, muito embora a Executada
tenha apresentado documentos indicando que de fato residiria no local, referido imóvel não
condiz nem um pouco com a atual situação financeira dos que ali residem.

No caso dos autos, há uma tentativa indevida e ilegal de


“blindagem” patrimonial, que deve ser repelida pelo Judiciário, consistente na alocação de
todo o patrimônio familiar em imóvel de altíssimo padrão utilizado para residência, enquanto
vultosas dívidas dos Executados permanecem em aberto há décadas!

Conforme lição lapidar constante do procedente do TJSP


abaixo transcrito, o bem jurídico que a Lei nº 8.009/90 busca resguardar ao instituir a
impenhorabilidade do bem de família é a dignidade do devedor e de sua família,
garantindo-lhes uma moradia digna; não a proteção, pura e simples, do patrimônio do
devedor.

Assim, uma interpretação sistemática e teleológica do instituto


jurídico em questão leva, sem sombra de dúvida, à conclusão de que a proteção do direito à
moradia não pode ser desvirtuada para permitir que imóveis de altíssimo valor permaneçam
intocados, em detrimento dos credores. Trata-se, em última análise, de uma questão de
Justiça.

Nesse sentido:

Execução de título extrajudicial. Penhora de bem família. Bem suntuoso.


Possibilidade de praceamento, reservando-se parte do produto da alienação ao
devedor, a fim de que possa adquirir outra moradia digna, mas mais simples.
Precedentes desta Câmara. Incontroverso nos autos que se trata de bem de família.
A discussão que se estabelece gira em torno da possibilidade de alienação do bem,
utilizando-se o produto da venda na satisfação do credor e na compra de outro imóvel
a favor do executado, de menor valor. O bem foi avaliado em R$6.400.000,00. A
reserva de um terço do valor da avaliação possibilitará ao agravante a aquisição de
nova moradia, permitindo ao ente familiar residir de forma digna, máxime porque
pequena parcela da população brasileira tem condições de adquirir bem imóvel nesse
valor. A vontade do legislador ao instituir o bem de família não era assegurar a
moradia neste ou naquele imóvel específico, mas garantir o direito a uma moradia
digna, à luz do fundamento da dignidade da pessoa humana. Excepcionalmente, a
justiça e o dever de fazer prevalecer a vontade real do legislador conduzem a decidir
contra a letra explícita. A letra da lei, geral, ampla, estabelece que o bem de família é
impenhorável. Sua intenção é assegurar o efetivo exercício do direito à moradia
digna. Mas aos olhos do aplicador da lei, a hipótese dos autos revela exceção; o
magistrado se dá conta de que a aplicação fria da lei ao caso concreto resulta em
injustiça; e não é isso o que busca o aplicador do direito, nem é o que espera o
jurisdicionado, mas, sim, a normatização justa do caso concreto – in omni busqui
dem, maxime tamen, in jure, aequitas spectanda sit (em todas as coisas, mas
principalmente em Direito, deve-se ter em vista a equidade). Não se mostra razoável
que semelhante patrimônio se encontre empregado nesse único e suntuoso imóvel,
beneficiado pela impenhorabilidade, quando seu titular se encontra insolvente e
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devedor. O direito garantido constitucionalmente é à moradia digna, não à
propriedade de imóvel à escolha do devedor insolvente. Agravo não provido, com
determinação. (TJSP; Agravo de Instrumento 2011061-57.2019.8.26.0000;Relator (a):
Sandra Galhardo Esteves; Órgão Julgador: 12ªCâmara de Direito Privado; Foro
Central Cível - 22ª Vara Cível;Data do Julgamento: 22/05/2019; Data de Registro:
23/05/2019

Com efeito, muito embora a Lei nº 8.009/90 confira proteção ao


imóvel em que reside a entidade familiar, tal benesse não pode permitir injustiças como a
presente, em que o Agravante deve mais de 3 milhões de reais para o Agravado, mas ainda
assim permanece vivendo como membro da realeza em seu castelo particular.

Diante disso, parece não só plausível, como justo e necessário,


que o Agravante adeque seu padrão de vida à sua nova realidade financeira, o que pode e deve
passar também pela sua residência.

Sendo assim, o que se busca não é desalojar o Agravante e


deixá-lo ao relento sem moradia, como quer fazer crer em seu recurso, mas sim adequar sua
residência à sua nova realidade financeira. Inclusive, como destacado acima, o próprio
Agravante está vendendo o imóvel, deixando evidente que ele próprio já tem a intenção de
residir em outro lugar.

Nessa toada, não há sombra de dúvidas de que a reserva de uma


parcela do produto da venda de tão suntuoso imóvel será mais do que suficiente para se
adquirir uma nova moradia digna ao Agravante. Ainda, destaca-se que o julgado acima não
configura entendimento isolado, mas uma linha de entendimento já estabelecida há anos no
âmbito deste E. Tribunal de Justiça de São Paulo, que por diversas vezes decidiu pela
possibilidade de se alienar imóveis luxuosos para pagamento dos credores, reservando-se, no
entanto, uma parcela do produto para aquisição de novo imóvel:

“EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL – DESCONSIDERAÇÃO DA


PERSONALIDADE DA EMPRESA DEVEDORA JÁ DECRETADA – IMÓVEL DO
SÓCIO –BEM DE FAMÍLIA – APARTAMENTO DE LUXO. Muito embora o devedor
comprove residir no imóvel cujos direitos foram penhorados, não havendo indício de
que tenha outro bem disponível para constrição, a impenhorabilidade legal deve ser
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mitigada. Imóvel de luxo e alto padrão, cujo valor de mercado é consideravelmente
superior ao valor da dívida. Penhora que deve ser mantida levando-se o imóvel à
hasta pública, devendo, contudo, metade do produto alcançado ser revertida em
proveito do devedor, a fim de que possa adquirir outro imóvel para albergar a si e a
sua família. A outra metade deve permanecer retida nos autos, para fins de quitação
do débito perseguido. RECURSO PROVIDO EM PARTE.”. (g.n.).(TJSP – 30ª Câmara
de Direito Privado – Agravo de Instrumento nº 2074639-28.2018.8.26.0000 – Rel.
Des. Maria Lúcia Pizzotti – Julgamento em 20/06/2018)

“AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL –


EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE –PENHORA DE IMÓVEL – BEM DE FAMÍLIA
– ALEGAÇÃO DE QUE SE TRATA DE IMÓVEL SUNTUOSO–NECESSIDADE DE
PRÉVIA AVALIAÇÃO –possibilidade de penhora e alienação de bem de família
suntuoso, com reserva de parte do valor ao devedor para que possa adquirir outro
imóvel, em condições dignas de moradia – solução que não implica violação à
dignidade do devedor e que, ao mesmo tempo, impede que a proteção legal ao bem
de família seja desvirtuada de modo a servir de blindagem de grandes patrimônios –
interpretação sistemática e teleológica do instituto do bem de família (Lei nº
8.009/90)– caso dos autos, todavia, em que não se sabe precisamente o valor do
imóvel, visto que ainda não submetido à avaliação – necessidade de avaliação antes
de se qualificar o bem como de luxo, suntuoso, de alto padrão ou não – a despeito da
inexistência de critério objetivo para tanto, considerando o elevado valor dos imóveis
residenciais em geral nas grandes capitais brasileiras, entende-se por razoável a
qualificação como de luxo do imóvel com preço igual ou superior a R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de reais), hipótese em que seria passível de penhora e alienação, com
reserva de valor à devedora– se a avaliação indicar valor muito inferior ao montante
indicado, a questão sobre a manutenção ou não da penhora deverá ser reexaminada
–na hipótese de penhora e alienação, deve ser reservado um terço à devedora para a
aquisição de outro imóvel, mais modesto– percentual que deve incidir sobre o valor
da avaliação e não sobre o valor do produto obtido com a alienação – quantia que
será suficiente para aquisição de moradia apta a garantir o mesmo padrão de
conforto do imóvel penhorado, embora um pouco mais modesto, evidentemente –
bem, ademais, que não poderá ser alienado por menos de 80% (oitenta por cento) do
valor da avaliação, que, especificamente no caso dos autos, será considerado preço
vil – limite que se justifica para evitar que o produto final da alienação a ser revertido
em favor do exequente acabe por representar quantia inexpressiva frente ao
montante exequendo – manutenção, pois, da penhora, com determinação de
avaliação do imóvel, após o que a questão deve ser submetida a novo exame,
devendo ser mantida a penhora e praceado o bem somente se seu valor for igual ou
superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) – nessa hipótese, um terço do
valor da avaliação deve ser reservado à devedora para que ela possa adquirir outra
moradia, observando-se ainda que a alienação não poderá ser feita por preço abaixo
de 80% (oitenta por cento) do valor da avaliação. (...).”. (g.n.).(TJSP – 12ª Câmara de
Direito Privado – Agravo de Instrumento nº 2007341-87.2016.8.26.0000 – Rel. Des.
Castro Figliolia – Julgamento em 09/11/2016)

Excelência, o que resta evidente dos julgados acima é que o bem


de família não pode ser usado como subterfúgio para que devedores sigam vivendo no luxo,
mesmo com dívidas milionárias, em detrimento de seus credores.

Diante do exposto, por tudo o mais que será suprido pelo


notório saber jurídico de Vossa Excelência, REQUER:
Com fundamento nos arts.1.015 e 1.019, do Código de Processo
Civil, seja o presente Agravo de Instrumento recebido no EFEITO SUSPENSIVO ATIVO,
para reformar a decisão de primeiro grau, PARA O FIM DE AFASTAR A
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DETERMINAÇÃO DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS e CONSEQUENTE
APRECIAÇÃO DA PETIÇÃO DE ESCLARECIMENTOS, SOB PENA DE VIOLAÇÃO do
inciso LXXIV, do artigo 5º, da Constituição Federal, o qual estabelece as garantias
constitucionais do amplo acesso ao Judiciário, comunicando-se de imediato ao Juiz de
primeiro grau a referida decisão e em ato contínuo que seja intimado o Agravado para
apresentar resposta no prazo de 10 (dez) dias, considerando e provado que há uma situação de
mal grave e de difícil reparação à agravante, posto que, se não suspender os efeitos da r.
decisão e do processo poderá ocorrer a arrematação/adjudicação por processo irregular, bem
como poderá evitar a anulação dos referidos atos ou até mesmo o enriquecimento ilícito do
arrematante ou adjudicante, tudo por ser a mais lídima justiça!
Por fim, REQUER a esse Egrégio Tribunal o conhecimento do
presente Agravo de Instrumento, para reformar a decisão atacada, para que REVOGUE da r.
decisão determinando a MANUTENÇÃO DA PENHORA DO IMÓVEL DE MATRÍCULA
Nº 7.707, DO CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DA COMARCA DE
INDAIATUBA/SP, levando-se o imóvel a leilão após avaliação judicial do bem

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Campinas, 11 de fevereiro de 2022

JOSÉ RODRIGUES COSTA ADRIANA BORGES PLÁCIDO RODRIGUES


OAB/SP. 262.672 OAB/SP 208.967

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