TRABALHO DANIEL E APOCALIPSE - Isaac

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO MONTE HERMOM - SETEMH 

ISAAC LOPES DE SOUZA

ANÁLISE DE DANIEL E APOCALIPSE - 4º PERIODO


DANIEL E APOCALIPSE

Manaus - AM
2015
SEMINÁRIO TEOLÓGICO MONTE HERMOM - SETEMH 

DANIEL E APOCALIPSE

Este trabalho tem por finalidade obtenção de


nota na disciplina ANÁLISE DE DANIEL E APOCALIPSE,
Solicitado pelo Profº Pr. SEVERINO CASTRO

Manaus - AM
2015
INTRODUÇÃO

Daniel e Apocalipse autenticidade dos Livros Atestada pelo Próprio Senhor Jesus
Cristo Mt 24.15: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou
o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)”. Ap 22.16: “Eu, Jesus,
enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a
Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã”.
Paralelismo entre os Dois Livros Daniel ocupa-se dos “tempos dos gentios”
Apocalipse salienta a “plenitude dos gentios” A expressão “tempo dos gentios” tem
aspecto político mundial, referindo-se ao tempo em que os gentios têm supremacia
sobre Israel, o que começou com o exílio babilônico dos judeus em 606 a.C. A
expressão “plenitude dos gentios” tem aspecto espiritual, destacando a supremacia
celestial da igreja triunfando sobre o mal e por fim reinando com O Senhor, como
pode ser visto no livro de Apocalipse.
LIVRO DE DANIEL

AUTOR: O Livro de Daniel identifica o profeta Daniel como o seu autor (Daniel 9:2;
10:2). Jesus menciona Daniel como o autor também (Mateus 24:15).

QUANDO FOI ESCRITO: O Livro de Daniel foi provavelmente escrito entre 540 e
530 AC.

PROPÓSITO: Em 605 AC, Nabucodonosor, rei da Babilônia, havia conquistado Judá


e deportado muitos dos seus habitantes para a Babilônia – incluindo Daniel. Daniel
serviu no palácio real de Nabucodonosor e de vários outros líderes após
Nabucodonosor. O Livro de Daniel registra as ações, profecias e visões do profeta
Daniel.

CONTEXTO HISTÓRICO E RELIGIOSO


Juntamente com milhares de cativos de Judá levados para o exílio na Babilônia, entre
605 a 582 aC, os tesouros do palácio de Salomão e do templo também levados. Os
babilônios haviam subjugado todas as províncias governadas pela Assíria e haviam
consolidado o seu império numa área que abrangia grande parte do Oriente Médio.
Para governar um reino tão diversificado numa área de tamanha extensão, necessitava-
se de uma burocracia administrativa especial. Escravos instruídos ou habilitados que as
circunstâncias requeriam tornaram-se a mão de obra do governo. Por causa de sua
sabedoria, conhecimento e boa aparência, quatro jovens hebreus forma selecionados
para o programa de treinamento (1.4). Devido ao caráter excepcional de Daniel,
Hananias, Misael e Azarias, estes jovens foram contemplados com funções relevantes
no palácio do rei. Daniel sobrepujou a todos os homens sábios daquele vasto império
(6.1-3).

RESUMO: Daniel pode ser dividido em três seções. O capítulo 1 descreve a conquista
de Jerusalém pelos babilônios. Junto com muitos outros, Daniel e seus três amigos
foram deportados para a Babilônia e por causa de sua coragem e das claras bênçãos de
Deus em suas vidas, eles foram "promovidos" ao serviço do rei (Daniel 1:17-20).

Os capítulos 2-7 registram Nabucodonosor tendo um sonho que só Daniel poderia


interpretar corretamente. O sonho de Nabucodonosor de uma grande estátua
representava os reinos que surgiriam no futuro. Nabucodonosor fez uma grande estátua
de si mesmo e obrigou todos a adorá-lo. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego se
recusaram e foram milagrosamente poupados por Deus, apesar de terem sido jogados
em uma fornalha ardente. Nabucodonosor é julgado por Deus por seu orgulho, mas mais
tarde restaurado quando chegou ao ponto de reconhecer e admitir a soberania de Deus.

O quinto capítulo de Daniel registra Belsazar, filho de Nabucodonosor, usando de forma


incorreta os bens retirados do Templo em Jerusalém e recebendo uma mensagem de
Deus, escrita na parede, em resposta. Somente Daniel poderia interpretar a escrita, uma
mensagem do juízo vindouro de Deus. Daniel é jogado na cova dos leões por se recusar
a orar ao imperador, mas foi miraculosamente poupado. Deus deu a Daniel uma visão
de quatro animais. Os quatro animais representavam os reinos da Babilônia, Medo-
Pérsia, Grécia e Roma.
Os capítulos 8-12 contêm uma visão que envolve um carneiro, um bode e vários chifres
- também se referindo a reinos futuros e seus governantes. Daniel capítulo 9 registra a
profecia das "70 semanas" de Daniel. Deus deu a Daniel o cronograma preciso de
quando o Messias viria e seria eliminado. A profecia também menciona um governante
futuro que fará um pacto de sete anos com Israel apenas para quebrá-lo depois de três
anos e meio, sendo brevemente seguido por um grande julgamento e consumação de
todas as coisas. Daniel é visitado e fortalecido por um anjo após esta grande visão e esse
anjo explica a visão de Daniel em grande detalhe.

ESBOÇO DE DANIEL

I. As convicções religiosas de Deus 1.1-21


O exílio de Judá 1.1-2
A decisão de Daniel de manter-se separado 1.3-21

II. O primeiro sonho de Nabucodonosor 2.1-49


O sonho esquecido 2.1-28
A revelação e a interpretação de Daniel 2.29-45
Daniel é honrado através de promoção 2.46-49

III. A libertação da fornalha de fogo 3.1-30


Convocação para adorar a estátua de ouro 3.1-7
A recusa dos três hebreus de se prostrarem perante a estátua 3.8-18
Os três hebreus são miraculosamente protegidos 3.19-25
O rei confessa o Deus verdadeiro 3.26-30

IV. O segundo sonho de Nabucodonosor 4.1-37


O sonho de Nabucodonosor 4.1-37
A Interpretação da Daniel 4.19-27
O cumprimento do sonho 4.28-33
A oração e restauração de Nabucodonosor 4.34-37

V. A festa blasfema de Belsazar 5.1-31


A escrita manual na parede 5.1-9
A interpretação de Daniel da escritura 5.10-31

VI. Daniel na cova dos leões 6.1-28


Complô contra Daniel 6.1-9
Daniel é lançado na cova dos leões 6.10-17
Daniel é liberado 6.18-28

VII. A primeira visão de Daniel 7.1-28


O sonho da Daniel sobre os quatro animais 7.1-14
A Interpretação de Daniel 7.15-28

VIII. A segunda visão de Daniel 8.1-27


O sonho de Daniel sobre um carneiro, um bode e sobre os chifres 8.1-14
A interpretação de Gabriel 8.15-27

IX. A profecia das setentas semana 9.1-17


A oração de Daniel 9.1-19
A Visão da Daniel 9.20-27

X. A visão final de Daniel 10.1-12.13


A visão de Daniel de um ser glorioso 10.1-9
A visita de um anjo 10.10-21
Guerra entre reis do Norte e do Sul 11.2-45
O tempo da tribulação 12.1-13
LIVRO DE APOCALIPSE

AUTOR: Apocalipse 1:1,4,9 e 22:8 especificamente identificam o apóstolo João como


o seu autor.

QUANDO FOI ESCRITO: O livro do Apocalipse foi provavelmente escrito entre os


90 e 95 dC.

PROPÓSITO: A Revelação de Jesus Cristo foi dada a João por Deus "para mostrar aos
seus servos o que em breve há de acontecer." Este livro é cheio de mistérios sobre
coisas que virão. É o último aviso de que o mundo certamente terminará e que o
julgamento é certo. Dá-nos um pequeno vislumbre do céu e de todas as glórias que
aguardam aqueles que mantêm as suas vestes brancas. O livro de Apocalipse leva-nos
através da grande tribulação, com todas as suas aflições, e do fogo final que todos os
infiéis terão de enfrentar pela eternidade. O livro recorda a queda de Satanás e a
condenação que o aguarda juntamente com seus anjos. Vemos também as tarefas de
todas as criaturas e anjos do céu, assim como as promessas dos santos que viverão para
sempre com Jesus na Nova Jerusalém. Como João, é difícil encontrar palavras para
descrever o que lemos no livro do Apocalipse.

VERSÍCULOS-CHAVE: Apocalipse 1:19: "Escreva, pois, as coisas que você viu,


tanto as presentes como as que estão por vir."

Apocalipse 13:16-17: "Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,


livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém
pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou
o número do seu nome."

Apocalipse 19:11: "Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se
chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça."

Apocalipse 20:11: "Depois vi um grande trono branco e aquele que nele estava
assentado. A terra e o céu fugiram da sua presença, e não se encontrou lugar para eles."

Apocalipse 21:1: "Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a
primeira terra tinham passado; e o mar já não existia."

RESUMO: O Apocalipse é pródigo de descrições coloridas das visões que nos


anunciam os últimos dias antes do retorno de Cristo e a introdução do novo céu e nova
terra. O Apocalipse começa com cartas às sete igrejas da Ásia Menor, revelando em
seguida a série de devastações derramadas sobre a terra; a marca da besta, "666"; a
decisiva batalha do Armagedom; o aprisionamento de Satanás; o reino do Senhor, o
julgamento do Grande Trono Branco e a natureza da cidade eterna de Deus. Profecias
sobre Jesus Cristo são cumpridas e uma última chamada ao Seu Senhorio nos assegura
de que Ele voltará em breve.
CONTEXTO HISTÓRICO E RELIGIOSO

Sob a inspiração do Espírito e do AT, João sem dúvida vinha refletindo os


acontecimento horripilantes que ocorriam em Roma e em Jerusalém quando ele recebeu
a “profecia” do que estava para acontecer— a intensificação do conflito espiritual
confrontando a igreja (1.3), perpetrada pelo estado anticristão e numerosas religiões
anti-cristãs. O objetivo desta mensagem era fornecer estímulo pastoral aos cristãos
perseguidos, confortando, desafiando e proclamando a esperança cristão garantida e
certa, junto com a garantia de que, em Cristo, eles estavam compartilhando o método
soberano de Deus de superar totalmente as forças do mal em todas suas manifestações.
O Ap também é um apelo evangelístico a todos aqueles que estão atualmente vivendo
no reino das trevas para entrar no Reino da Luz (22.17)

CONTEÚDO
A mensagem central do Ap é que “Deus Todo-poderoso reina” (19.6). Este tema foi
validado na história devido à vitória do cordeiro, que é “o Senhor dos senhores e Reis
dos reis” (17.14)

Entretanto, aqueles que seguem o Cordeiro estão envolvidos em um conflito espiritual


contínuo e, sendo assim, o Ap fornece um maior discernimento quanto à natureza e
tática do inimigo (Ef 6.10-12). O dragão, frustrado por sua derrota na cruz e pelas
conseqüentes restrições imposta sobre sua atividade, e desesperado para frustrar os
propósito de Deus perante seus destino inevitável, desenvolver uma trindade forjada a
“fazer guerra” com os santos (12.17). A primeira “besta” ou monstro simboliza a
realidade do governo anticristão e poder político (13.1-10,13). A segunda, a religião
anticristã, a filosofia, a ideologia (13.11-17). Juntos, eles forma a sociedade, comercio e
cultura secular cristã definitivamente enganosa e sedutora, a prostituta Babilônia (caps
17-18), composta daqueles que “habitam a terra”. Eles, portanto, possuem a “marca” do
monstro, e seus nomes não estão registrado no “Livro da Vida do Cordeiro”. O dragão
delega continuamente seu poder restrito e autoridade aos monstros e seus seguidores a
fim de enganar e desanimar qualquer pessoa do propósito criativo-redentor de Deus.

ESBOÇO DE APOCALIPSE

Prólogo 1.1
I. As cartas às sete igrejas 1.9-3.22
O cenário: um semelhante ao Filho do Homem 1.9-20
As cartas 2.1-3.22

II. Os sete selos 4.1-5.14


O cenário 4.1-5.14
Os selos 6.1-8.1

III. As sete trombetas 8.2-11.18


O cenário: O altar dourado 8.2-6
As trombetas 8.7-11.18

IV. Os sete sinais 11.19-15.4


O cenário: A arca do concerto 11.19
Os sinais 12.1-15.4
V. As sete taças 15.5-16.21
O cenário: O templo do testemunho 15.5-16.1
As sete taças 16.2-21

VI. Os sete espetáculos 17.1-20.3


O cenário: Um deserto 17.1-3
Os espetáculos 17.3-20.3

VII. As sete visões da consumação 20.4 –22.5


O Cenário: 20.4-10
As cenas 20.11-22.5

Epílogo 22.6-21
Sete testemunhas de confirmação 22.6-17
Advertências final e garantia 22.18-20
Bênção 22.21
CONCLUSÃO

O livro de Daniel é uma grande demonstração da soberania de Deus e de Seu controle


total e absoluto sobre a História da humanidade. Nada acontece sem a permissão e o
conhecimento de Deus. Ao revelar os reinos seqüentes aos da época de Daniel, Deus
está nos dando uma confirmação de que Suas profecias serão cumpridas. Uma vez
crendo e entendendo o livro de Daniel, podemos ter certeza de que as predições do livro
de Apocalipse se cumprirão, assim como toda a Palavra do Senhor, pois Deus nos diz:
“Porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.” (Jeremias 1:12). Nada escapa ao
controle soberano de Deus.
BIBLIOGRAFIA

Disponível em < http://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-


Daniel.html#ixzz3WB3yF4sP> Acesso 02 de Abril de 2015.

Disponível em < http://www.vivos.com.br/102.htm > Acesso 02 de Abril de 2015.

Disponível em < http://www.gotquestions.org/Portugues/Livro-de-


Apocalipse.html#ixzz3WB6A9NkM> Acesso 02 de Abril de 2015.

Disponível em < http://www.vivos.com.br/119.htm> Acesso 02 de Abril de 2015.

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