Ministério Da Saúde
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ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União
Ministério da Saúde
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11,
inciso IV, do Regulamento da ANVS aprovado pelo Decreto 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o § 10 do Art. 95 do
Regimento Interno aprovado pela Resolução n.o 1, de 26 de abril de 1999, em reunião realizada em 10 de março de
2000, adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:
Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico sobre o Manual de Procedimentos Básicos para Registro e Dispensa da
Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes à Área de Alimentos constante do Anexo desta Resolução.
Art. 2º O descumprimento desta Resolução constitui infração sanitária, sujeitando os infratores às penalidades da
Lei n.· 6.437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposições aplicáveis.
Art. 3º Esta Resolução de Diretoria Colegiada entrará em vigor na data da sua publicação.
ANEXO
ALCANCE
1.1. Objetivo
O presente Manual se aplica a todos os setores envolvidos com o trâmite de.processos de registro ou dispensa da
obrigatoriedade de registro de alimentos, aditivos, coadjuvantes de tecnologia e embalagens, nacionais e importados.
DEFINIÇÓES
2.1. Registro: é o ato legal que, cumpridos os procedimentos descritos nesta Resolução, reconhece a adequação
de um produto à legislação vigente, formalizado por meio de publicação no Diário Oficial da União;
2.2. Dispensa da obrigatoriedade de registro: é o ato, tundamentado na legislação vigente, pelo qual se desobriga
o registro de produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cumpridos os procedimentos descritos nesta
Resolução;
2.3. Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento: é o ato privativo do órgão de saúde competente dos Estados,
Distrito Federal e dos Municlpios, contendo permissão para o funcionamento dos estabelecimentos que exercem
atividades pertinentes à área de alimentos;
2.5. Embalagem final: produto resultante do último estágio do processo de fabricação que implica em modificação
de sua composição; .
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2.6. Embalagem Reciclada: embalagem produzida por processo tecnológico especifico de obtenção de resinas a
partir de materiais recicláveis;
2.7. Matéria-prim!l álimentar: toda substância em estado bruto, que para ser utilizada como alimento precise sofrer
tratamento e ou transformação de natureza flsica, quírnlca ou biológica;
2.8. Alimento "in natura": todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato se exija apenas
a remoção da parte não comestrvel e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização e conservação;
2.9. Produto Alimentrcio: todo alimento derivado de matéria-prima alimentar ou de alimento "in natura",
adicionado, ou não, de outras substâncias permitidas, obtido por processo tecnológico adequado;
2.11. Aditivo Alimentar: é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir.
com objetlvo de modificar as caracterlsticas Iíslcas, qufrnlcas, biológicas ou sensoriais. durante a fabricação,
processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de
um alimento. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio aditivo ou seus derivados se convertam em um
componente de tal alimento. Esta definição não inclui os contaminantes ou substâncias nútritivas que sejam
incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais;
2.13. Monitorámento de qualidade do produto: coleta, avaliação e análise laboratorial quando for o caso, de
produtos com objetivo de verificar sua conformidade com o padrão sanitário requerido e ou com o Padrão de Identidade
e Qualidade (PIQ) ou Regulamento Técnico do produto (RI); .
2.14. Inspeção Sanitária na Indústria: é o procedimento da fiscalização efetuado pela autoridade sanitária na
unidade fabril, para verificar o cumprimento da legislação vigente.
2.1 S. Exigência: é um recurso a ser utilizado pelo Sistema de Vigilância Saniiária, dirigido às empresas, para
solicitar complementação de dados para uma melhor avaliação do processo em estudo e adequação à legislação
vigente;
3. REFERÊNCIAS
3.1. Decreto 55.871, de 26 de março de 1965 - Modifica o Decreto n.· 50.040. de 24 de janeiro de 1961, referente
a norma reguladoras do emprego de aditivos para alimentos, alterado pelo Decreto n.· 681, de 13 de março de 1962.
3.2. Decreto - Lei 986, de 12 de outubro de 1969 -Institui normas básicas sobre allmentos.
3.3. Decreto n.· 63.526, de 04 de novembro de 1968 - Aprova as normas técnicas especlaís sobre o emprego de
aditivos em alimentos e dá outras providências.
3.4. Resolução CNNPA n.· 08, de 24 de junho de 1975 - Dispõe quanto a substâncias e materiais que poderão ser
empregados no fabrico de recipientes ou utensflios destinados a entrar em contato com alimentos e outros.
3.5. Portaria n.· 33 - SVS/MS, de 13/03/80, publicada no D.O.U. 18/03/80 -Dispõe sobre a renovação de registro.
3.6. Lei n.· 8.080. de 19 de setembro de 1990 - Dispõe sobre Sistema Único de saúde (SUS).
3.7. Portaria n.· 9 - DINAUMS de.23 de fevereiro de 1990 - Dispõe sobre produtos dispensados de registro.
3.8. Portaria n.· 1.428, de 26 de novembro de 1993 - Aprova o Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de
Alimentos, as Diretrizes para Boas Práticas de Produção, o Regulamento Técnico para estabelecimento de Padrões de
Identidade e Qualidade.
3.9. Portaria n.· 326 - SVS/MS, 30 de julho de 1997 - Condições Higiênico - Sanitárias e de Boas Práticas de
Fabricação para Estabelecimentos Produtores/lndustrializadores de Alimentos.
3.10. Portaria n.· 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997 - Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares
- definições, classificação e emprego.
3.12. Portaria n.· 579 - SVS/MS, de 17 de novembro de 1997- Dispensa a emissão posterior de documentos que
impliquem na repetlçãodo ato de registro de alimentos.
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3.13. Lei n.· 9.782, de 26 de janeiro de 1999 - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências.
3.14. Resolução n.· 01, de 26 de abril de 1999, Anexo 1- Regimento Interno da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária.
3.15. Resolução n." 237, de 02 de julho de 1999 - Institui formulário padrão para recolhimento da taxa de
fiscalização sanitária e Declaração de enquadramento do tipo da empresa.
3.16. Resolução n.· 16, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 03112/1I9 Aprova o. Regulamento
Técnico de Procedimentos para Registro de Alimentos e ou Novos Ingredientes.
3.17. Resolução n.· 17, de 30 de abril de 1999. publicada no D.O.U. em 03/12/99 - Aprova o Regulamento Técnico
que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos:
3.18. Resolução n.· 18, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 03111/99 - Aprova o Hegulamento
Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde
Alegadas em Rotulagem de Alimentos.
3.19. Resolução n.· 19, de 30 de abril de 1999, publicada no D.O.U. em 10/12/99 - Aprova o Regulamento Técnico
de Procedimentos para Registro de Alimento com Alegação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em sua
Rotulagem.
3.20 Resolução ANVS n.· 104, de 14 de maio de 1999, publicada no D.O.U. em 17/05/99 - Aprova o Regulamento
Técnico sobre Aditivos Aromatizantes/Aromas.
3.21. Medida Provisória n.· 2.000-13, de 11 de fevereiro de 2000 publicada no D.O. U. da 12/02/00- Altera
dispositivos da Lei 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilância sanitária, cria a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária e dá outras providências.
4. PRINCfplOS GERAIS
4.1. Todos os estabelecimentos que exercerem atividades pertinentes à área de alimentos. devem ser
inspecionados e licenciados pela autoridade sanitária.
4.2 Os produtos do Anexo I estão dispensados da registro, enquanto que os produtos do Anexo:1I devem 'ser
registrados no órgão competente do Ministérios da Saúde.
4.3. Os produtos de um anexo podem passar a integrar o outro anexo. Essa mudança pode ocorrer em função do
histórico de qualidade do produto, efetuado por meio do monitoramento de qualidade ou em conseqüência de ocorrência
de agravos à saúde atribuídos ao consumo de alimentos.
4.4. Todo alimento deve ser produzido de acordo com o Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ) ou Regulamento
Técnico (RT) e demais diretrizes estabelecidas. aprovados pela autoridade competente.
4.5. A não conformidade com os critérios estabelecidos no item 4.4, constatada por meio do monitoramento de
qualidade do produto, implicará na aplicação, às empresas, das penalidades previstas na legislação vigente.
5. PROCEDIMENTOS
5.1.2. As empresas devem informar o inicio da fabricação do(s) produtoís) à autoridada sanitária do Estado, do
Distrito Federal ou do Município, conforme modelo Anexo X, podendo já dar infcio a comercialização.
5.1.3. A autoridade sanitária terá um prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da comunicação da empresa,
para proceder a inspeção sanitária na unidade fabril, nos termos do item 5.1.4.
5.1.4. A realização da inspeção neste prazo dependerá, isoladamente ou em conjunto, da natureza do produto, do
risco associado ao produto, da data da última inspeção e do histórico da empresa.
5.1.5. No caso da empresa não ser aprovada na inspeção referida no item 5.1.3., a mesma será notificada para
adotar os seguintes procedimentos, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas na legislação:
a) suspender a produção;
b) recolher o(s) produto(s) do mercado, quando a autoridade sanitária julgar necessário com base na legislação
pertinente, arcando com os custos da divulgação para notificação à população
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5.1.6.2. os aditivos alimentares (intencionais) inscritos na Farmacopéia Brasileira. os utilizados de acordo com as
Boas Práticas de Fabricação e aqueles dispensados pelo órgão competente do Ministério da Saúde;
5.1.6.3. Os produtos alimentfcios elaborados conforme Padrão de Identidade e Qualidade, usados como
ingredientes alimentares. destinados ao emprego na preparação de alimentos industrializados, em estabelecimentos
devidamente licenciados, desde que incluídos na legislação brasileira de alimentos;
5.1.6.4. Os' produtos de panificação, de pastifício. de pastelaria, de confeitaria, de doce ria, de rotisseria e de
sorveteria, quando exclusivamente destinados à venda direta ao CONSUMIDOR, efetuada em balcão do próprio
PRODUTOR, mesmo quando acondicionados em recipientes ou embalagens com a finalidade de facilitar sua
comercialização.
5.2.1. Todos os produtos constantes do Anexo II devem ser registrados no órgão competente do Ministério da
Saúde.
5.2.2. A soleltação de registro deve ser efetuada pela empresa interessada, junto ao órgão de Vigilância Sanit´raia
do Estado, do Distrito Federal ou do Município onde uma das unidades fabns da empresa esteja localizada. A
documentação exigida está relacionada no Anexo III;
5.2.3. A solicitação de registro requer a entrega, pela empresa, dos documentos especfficos mencionados no
Anexo III, dos Formulários de Petição FPl e FP2. constantes dos Anexos V e VI, cujas Instruçoes di; preenchimento
encontram-se nos Anexos. VII, VIII e IX.
5.2.4. Os referidos formulários devem ser protocolizados na Vigilância 5anitária do Estado, do Distrito Federal, ou
do Município.
5.2.6. O valor para registro de produto ou procedimentos administrativos são regidos por Resolução especIfica de
Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária.
Pode ser solicitado quando um mesmo produto for fabricado por unidades fabris distintas de uma mesma
empresa, localizadas em um ou mais EstadolPaís.
O registro único deve ser sollci)ado por apenas uma das unidades fabris da empresa, que passa a ser
responsável por todas as eventuais modificações pertinentes ao produto.
A empresa deve apresentar junto ao órgão de vigilância samt~na o Alvará S~n!táno ou a Licença de
Funcionamento de cada uma das unidades fabris e anexar aos demais documentos eXigidos no Anexo III.
A empresa pode anexar ao processo os relatórios de inspeção de cada uma das unid~des fabris.
Deve estar claramente Identificado no rótulo o nome do fabricante e o endereço da unidade produtora.
5.2.7.1.1. O registro único pode ser requerido ainda lias seguintes situações:
5.2.7.1.1.1. Produtos com a mesma base de formulação diferenciando-se e!1tre eles: fruta e/ou sabor e/ou aroma
e/ou cobertura e/ou formato e/ou concentração de ingredientes, desde que não altere a natureza do produto. Produtos
com a mesma base de formulação, diferenciando-se apenas o CORANTE se o mesmo possuir IDA (Ingestão Diária
Aceitável) não especificada ou não limitada. Havendo variação de corantes que possuam IDA numérica, o registro é
distinto para cada produto;
Pode ser solicitada a extensão para registro único nos casos previstos no item 5.2.7.1.1.1.
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A empresa distribuidora pode utilizar sua marca registrada nos produtos fabricados por outra(s) empresa(s) por
meio de contrato, devendo apresentar, obrigatoriamente. cópia do Alvará 5annáoo ou Licença de Funcionamento. O
pedido de registro de um produto que utiliza a marca ou o nome de uma empresa distribuidora, deve ser feito pela
empresa fabricante, indicando no campo correspondente do formulário de petição a marca da empresa' distribuidora. Os
dizeres de rotulagem devem identificar a distribuidora e o fabricante.
Utilizado quando a empresa alimentfcia possui unidade fabril autorizada para produção de alimentos e quer
tereeirizar produtos que ela produza ou não. A solicitação de registro deve ser feita por uma das empresas que
apresente as condições para produção de alimentos. Os requisitos necessários para terceirização, além dos documentos
constantes no Anexo III, são:
a) o órgão de Vigilância 5annária do Estado, do Distrito Federal ou do Município deve ter ciência desse acordo
mediante apresentação do contrato de terceirização ou documento equivalente;
5.2.7.4.1. Produto sem Padrão de Identidade e Qualidade (PIO) ou sem Regulamento Técnico (RT):
A empresa interessada deve apresentar uma proposta de PIO ou RT, anexando referência intemacional na
seguinte ordem de prioridade: Codex Alimentarius, Comunidade Européia (CE) e Code of Federal Regulatlons (CFR) •
FDA-USA; bem como, legislação sobre o assunto em outros países ou atender às exigências das diretrizes de avaliação
de risco e segurança estabelecidas em regulamento técnico especifico;
A empresa deve apresentar uma proposta de regulamento técnico. contendo as seguintes informações:
• referência intemacional, na ordem de prioridade: Codex Alimentarius. Comunidade Européia (CE) e Code of
Federal Regulations (CFR)
Para efeito de registro e dispensa da obrigatoriedade de registro de produtos importados devem ser obedecidos
os mesmos trâmites e procedimentos para os alimentos produzidos nacionalmente. previstos neste Regulamento.
Para efeito de registro, os produtos importados na embalagem original e prontos para oferta ao consumidor
passam a ser registrados de acordo com a legislação específica.
6. RESPONSABILIDADES
6.1. Da empresa:
6.1.1. estar licenciada pela autoridade sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Municfpio. que expedirá
alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento;
6.1.2. estabelecer e implementar as Boas Práticas de Fabricaç~o de acordo com o que determina a legislação e
apresentar o Manual de Boas Práticas de Fabricação às autoridades sanitárias, no momento da inspeção e ou quando
solicitado;
6.1.3. as importadoras e empresas distribuidoras de produtos alimentícios devem implementar e dispor de Manual
de Boas Práticas de Fabricação/Armazenagem e nas demais etapas do processo produtivo sob sua responsabilidade;
6.1.4. adotar na cadeia produtiva, metodologia que assegure o controle de pontos crrtlcos que possam acarretar
riscos à saúde do consumidor;
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6.1.5. comunicar oficialmente à autoridade sanitária, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir do inicio da
comercialização, os locais onde estão sendo comercializados seus produtos, registrados e dispensados de registro, e
solicitar ao órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Município que proceda a coleta de amostra
dos mesmos, visando a Análise de Controle;
6.1.6. as empresas produtoras e importadoras de produtos pertinentes à área de alimentos devem manter
atualizadas as fórmulas dos produtos dispensados de registro, estando disponfveis à autoridade sanitária, sempre que
solicitado;
6.1.7. informar à autoridade sanitária, num prazo máximo de até 10 (dez) dias, a data de infcio de fabricação dos
produtos dispensados de registro. A partir, de então, pode-se iniciar a comercialização dos produtos.
6.2.1. inspecionar as unidades fabris para verificar o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação.
6.2.3. emitir parecer conclusivo no campo especifico do Formulário de Petição (FP2) e quando:
a) aprovado, citar o(s) regulamento(s) no(s) qual(ais) se baseou a análise, datar e assinar, identificando o técnico
responsável;
b) indeferido. mencionar o(s) motivo(s) no(s) qual(ais) se baseou (inclusive citando as legislações). datar e
assinar, com identificação do técnico que procedeu a análise.
6.2.4. informar à ANVS, por meio de relatórios gerencials mensais a relação das empresas que
solicitaramínspeção, indicando as categorias. produtos, marcas e tipos de embalagens, bem como, as que foram
ínspeclonadas, indicando o parecer conclusivo.
6.3.1. deferir ou indeferir, com as devidas justificativas. as solicitações de registro previamente analisadas;
6.3.2. cancelar o registro do produto a pedido, por irregularidade ou por erro de publicação. No último caso, cabe
republicação, sem ânus, mediante a apresentação dos documentos constantes no Anexo 1/1.
6.3.3. manter os Estados atualizados com Cadastro de Empresas, produtos registrados e dispensados de registro,
bem como das empresas inspecionadas.
7. DISPOSiÇÕES GERAIS
O registro dos.produtos é válido por OS (cinco) anos, em todo território nacional. A revalidação do registro deve
ser solicitada no prazo de até 60 (sessenta) dias. antes da data do seu vencimento.
7.2.1. o prazo estabelecido para o cumprimento da exigência é de 30 (trinta) dias a partir da ciência do
interessado;
7.2.2. a formulação de exigência deve ser efetuada de forma clara e precisa, indicando toda a legislação
pertinente;
7.2.3. o não cumprimento da exigência no prazo estabelecido, implicará no Indeferimento da petição. publicação
no D.O.U. e arquivamento do processo;
7.2.4. não cabe exigência para complementação dos documentos obrigatórios discriminados no Anexo III, sendo o
processo, nesse caso. indeferido e publicado no D.O.U
7.3. A publicação do registro dos produtos do Anexo II, no D.O.U., é suficiente para comprovar a concessão do
registro pelo órgão competente do Ministério da Saúde, dispensando a emissão posterior de quaisquer documentos que
impliquem na repetição do ato, tais como certidões, declarações e outros.
7.4. Os documentos exigidos para os demais procedimentos administrativos, tais conio, modificações,
cancelamento e renovação que a empresa detentora do produto deseja efetuar, constam do Anexo III.
7.4.1. Quando as modificações ocorrerem em função de atualização de legislação especifica, não haverá ânus
para a empresa nem necessidade de protocolizar essa modificação no órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do
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Distrito Fede;ar ou do Municfpio. desde que efetuadas dentro do prazo de adequação estabelecido pelo novo
Regulamento Técnico. A responsabilidade dessa adequação é exclusiva da empresa.
7.5. As informações sobre andam~nto de processo. devem ser obti~as no órgão onde.foi p~~tocolizado o
processo, no protocolo da ANVS ou na Gerência-Geral de Alimentos. por meio de documentaçao oílclal (carta.
OfiCiO,fax ou outros), ou consulta na Internet no endereço eletrânico da Agência.
7.6. A empresa deve comunicar ao órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito Federalou do Munlcfpio, as
situações de mudança de endereço da unidade fabril, mudança de razão social. incorporação de empresas e
encerramento da atividade da empresa. O órgão de Vigilância Sanitária do Estado, do Distrito Federal ou do Municfpio
deve encaminhar a documentação à Agência para proceder as alterações.
7.7. Nas situações em que o Estado já tenha implantado a descent~alização ?e suas açõesi.as unidades regionais
e municipais poderão protocolizar os documentos referentes ao registro de alimentos e emitir o Alvará Sanltáno.
8. DISPOSiÇÕES TRANSITÓRIAS
8.1. As empresas, que detêm o número de registro de produtos que de acordo com esta Resolução passam a ser
dispensados, podem. optativamente, usá- lo na rotulagem de seu respectivo produto, até o término do estoque de
embalagem ou até a data de vencimento do registro.
8.2. Os pedidos de registro e demais procedimentos administrativos para os produtos que passam a ser
dispensados de registro, que estejam em andamento na data de entrada em vigência deste Regulamento. serão
automaticamente cancelados pela autoridade sanitária competente.
9.1. ANEXOS
9.2. TABELAS
01 - PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
02 - UNIDADES DE MEDIDA
ANEXOS I A XI
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