Atividade Prática - Reprodução Sexuada Na Angiospérmicas
Atividade Prática - Reprodução Sexuada Na Angiospérmicas
Atividade Prática - Reprodução Sexuada Na Angiospérmicas
Beatriz Oliveira nº2, Gonçalo Amaral nº8, Luís Guimarães nº17, Miguel Chaves nº19 11ºB
Curso de Ciências e Tecnologias
Escola Básica e Secundária de Águas Santas
Introdução:
Na reprodução sexuada as unidades reprodutivas são sempre unicelulares e o novo indivíduo
só é produzido após a união de duas unidades: os gâmetas ou células sexuais que são
células destituídas de parede celular, delimitadas apenas pela membrana citoplasmática,
tornando a fusão possível. Este tipo de reprodução possibilita a recombinação dos genes
originando descendentes que são geneticamente distintos dos progenitores, o que provém de
importantes mecanismos de adaptação. As angiospérmicas são um subgrupo do Reino Plantae,
que carrega em si características únicas que o diferenciam de todos os outros. A novidade das
angiospérmicas em relação aos seus precedentes é o surgimento das flores e dos frutos,
estruturas fundamentais para a reprodução desses seres vivos.
Para compreender o ciclo de vida de uma planta, vamos estudar a reprodução nas
angiospérmicas, dando ênfase à flor, estrutura onde estão localizados os órgãos reprodutores.
A Lillium é considerada uma angiospérmica, os seus órgãos estão representados na imagem da
figura 1.
3
embrião, o outo gâmeta masculino fecunda os núcleos polares e origina a célula mãe do
albúmen que origina o tecido de reserva, o albúmen, (figura 2).
Material:
● Flor de Lillium
● Lupa binocular ou lupa de mão ou MOC;
● Bisturi;
● Pinça de disseção;
● Lâminas e lamelas;
Procedimento:
● Identificar os diferentes órgãos da flor;
● Separar cuidadosamente o perianto (as sépalas confundem-se com as
pétalas, chamando-se tépalas– Perianto indiferenciado petaloide);
● Observar os estames e os carpelos e identificar as zonas constituintes
4
desses órgãos;
● Com o bisturi cortar transversalmente as anteras e o ovário e observar à
lupa binocular ou de mão ou ao MOC;
● Fotografar cada etapa do procedimento;
● Observar uma antera jovem e identificar diferentes etapas da meiose (no
interior de cada um dos 4 sacos polínicos, só se utilizar o MOC);
● Fotografar as diferentes etapas da meiose e legendar;
● Observar uma antera madura e identificar o número de sacos polínicos;
● Fotografar a antera madura e legendar.
Resultados:
5
Fig.3 Recetáculo e Pedúnculo
6
Fig.4 Perianto
7
Fig.6 Estame
8
Fig.7 Carpelo
9
Fig.8 Corte transversal do ovário
10
Fig.9 Antera jovem à lupa binocular
11
Fig.10 Antera madura à lupa binocular
12
Na dupla fecundação os grãos de pólen, que contém dois núcleos haploides (n), fertilizam em
simultâneo a oosfera (gâmeta feminino) e os núcleos polares do saco embrionário, todos estes
órgãos da planta estão inseridos no ovário, como vemos na figura 8. Como resultado da dupla
fecundação a união do gâmeta masculino com a oosfera produzirá o embrião, ao mesmo
tempo acontece a união do gâmeta masculino com o núcleo polar levará à formação do
albúmen. Esse último destaca-se por ser um tecido triploide rico em nutrientes que fornecerá
alimento para o embrião em desenvolvimento, como podemos ver na figura 7 e 9, e levando
assim a formação da semente que por sua vez origina o fruto criando assim um ciclo de vida
haplodiplonte. Este processo é característico das angiospérmicas.
A meiose é uma fase importante da reprodução das angiospérmicas, pois de uma célula mãe
no saco polínico origina-se esporos haploides, esses esporos sofrem mitose, formando assim os
grãos de pólen que pela polinização chega aos gâmetas femininos, pelo tubo polínico, e de
seguida, para formar o fruto, ocorre a fecundação.
Conclusão:
Podemos concluir que após esta atividade ficamos a saber um pouco mais das angiospérmicas
e como se reproduzem e o seu ciclo de vida. Tudo isto é um processo muito complexo e
completo e que necessita de muitos fatores não só externos, mas também de processos como
a meiose, a mitose e a dupla fecundação para se reproduzir e dar continuidade à espécie, tudo
isto acontece na flor. O ciclo de vida da Lillium é haplodiplonte, porque a meiose é pré-
espórica e há alternância de fase nucleares, a geração esporófita coincide com a fase diploide
e a geração gametófita coincide com a fase haploide. O individuo adulto é diplonte. Todas
estas características são típicas das angiospérmicas dando uma identidade a este tipo de
planta.
13
Fig.11 Ciclo de vida da Lillium
Bibliografia e webgrafia:
Carrajola, C.; Castro, M. J.Hilário, T. (2008). Planeta com vida : biologia e geologia, 11º ano. 1ª
ed12ª tir. Santillana Constância. Barcarena.
https://www.stoodi.com.br/blog/biologia/angiospermas-o-que-sao/
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/18061616022012Morfologia_Interna_e_Extern
a_dos_Vegetais_Aula_13.pdf
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/angiosperma
14