Minuta - Revisão Do Código de Obras - Lei Complementar 140

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇOIABA DA SERRA
DEPARTAMENTO JURIDICO
Rua Pedro Nolasco Vieira, nº 120 - Fone (15) 3281-1612 - Fax (15) 3281-1833.
CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo
MINUTA
LEI COMPLEMENTAR nº ......
Dispõe sobre a revisão do Código de Obras e Edificações do

Município de Araçoiaba da Serra e dá outras providências.
O Prefeito Municipal de Araçoiaba da Serra, usando das atribuições legais que lhe são
conferidas, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele promulga a seguinte Lei:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1 - Fica instituído o Código de Obras e Edificações que estabelece as normas e os

procedimentos administrativos para controle das obras no Município de Araçoiaba da Serra,
objetivando a harmonia urbanística, valorização dos imóveis e o bem estar da população, atendendo ao
disposto na Lei Orgânica do Município.
Art. 2 - Toda construção, reforma, ampliação de edifícios, bem como demolição parcial
ou total, efetuados por particulares ou entidade pública, a qualquer título, é regulada pela presente lei,
obedecida, no que couber, a disposição federal, normas vigentes da ABNT e disposições do Código
Sanitário do Estado de São Paulo, Decreto 12.342/78 e na Lei Complementar nº 127/06 de 05/12/2006
– Plano Diretor ou legislação que venha sucedê-las;
§ 1º - Os padrões e critérios adotados nos projetos deverão atender à NBR 9050/04

quanto à acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências às edificações (novas e existentes
relacionados aos prédios públicos, comércio e indústria), espaços mobiliários e equipamentos urbanos.
§ 2º - Visando exclusivamente a observância das prescrições urbanísticas e edilícias do

município, e legislação correlata pertinente, a Prefeitura, através do seu órgão competente, licenciará e
fiscalizará a execução, utilização e manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade
das obras, edificações e equipamentos.
§ 3º - É de responsabilidade do possuidor ou proprietário do imóvel, ou seu sucessor a

qualquer título, ter projeto aprovado e habite-se da edificação, efetuar manutenção das condições de
estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, suas edificações e equipamentos, bem como pela
observância das prescrições desta lei e legislação correlata.
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§ 4º - É de responsabilidade do profissional, engenheiro ou arquiteto, autor do projeto o

conteúdo das peças gráficas, descritivas, especificações e exequidade de seu trabalho, mediante
anotação de responsabilidade técnica - ART.
§ 5º - É de responsabilidade do profissional engenheiro ou arquiteto (responsável

técnico), nos termos do Código Civil, a observância das normas técnicas que garantam a solidez e a
segurança da construção ou instalação, além da observância na execução, da legislação pertinente,
normas técnicas e do projeto aprovado, incluindo ART.
Art. 3 - Esta lei complementa as exigências estabelecidas pela legislação municipal que
regula o uso, o parcelamento, a ocupação do solo e as posturas municipais, orientando e normatizando
a elaboração de projetos e a execução de edificações no município.
Art. 4 - Nenhum serviço ou obra que exija levantamento de guia, demolição de passeio ou
pavimentação, assim como desvio de córregos e ribeirões, poderá ser executado sem a autorização
prévia da Prefeitura Municipal e dos Órgãos Estaduais e Federais de acordo com legislação específica;
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 5 - Para efeito da presente lei, são adotadas as seguintes definições:
I - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
II - ABRIGO - espaço coberto de estrutura removível em madeira ou metálica;
III – ACRÉSCIMO – é o aumento de uma construção, no sentido horizontal ou vertical,

formando novos compartimentos ou ampliando os compartimentos existentes;
IV – ALINHAMENTO – é a linha legal, reta, poligonal ou curva traçada pelas

autoridades municipais, que serve de limite entre o terreno e o logradouro público;
V- ALVARÁ – documento expedido por autoridades municipais que autoriza a

construção de obras públicas ou particulares sujeitas a fiscalização municipal;
VI – APROVAÇÃO DE PROJETO – ato administrativo que precede a expedição do

alvará;
VII - ÁREA DE VENDA - área interna da edificação comercial, correspondente ao total

da área construída, excluídos os espaços destinados a depósitos, administração, sanitários, circulação e
serviços exclusivos dos funcionários ou outras dependências congêneres;
VIII – ÁREA EDIFICADA OU CONSTRUÍDA – área do terreno ocupada pela

edificação;
IX- ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, documento emitido pelo profissional

para cada obra ou serviço, preenchido de acordo com ato normativo do CREA – Conselho Regional de
Engenharia ou CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo;
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X – AUTO DE REGULARIZAÇÃO – documento expedido por autoridades municipais

que autoriza a regularização de obras particulares ou públicas já concluídas sem projeto aprovado,
sujeitas a fiscalização municipal;
XI – BALANÇO – avanço da construção sobre o alinhamento do pavimento térreo e

acima deste;
XII - ESCALA ADEQUADA - Escala que permita a visualização e o exame do projeto;
XIII - ESPECIFICAÇÃO OU MEMORIAL DESCRITIVO - descrição dos materiais ou

serviços empregados na construção;
XIV – FACHADA – elevação das partes externas de uma construção;
XV – FOSSA SÉPTICA – recipiente de concreto ou de alvenaria revestida, em que se

depositam as águas de esgoto e servidas, onde as matérias orgânicas em suspensão sofrem processo
químico modificado;
XVI – FRENTE DE LOTE – divisa de lote contígua ao logradouro público facultando ao

proprietário escolher aquela que deverá ser considerada, quando o lote for de esquina;
XVII – FUNDO DO LOTE – lado oposto à frente. No caso do lote triangular, em

esquina, o fundo é o lado do triangulo que não forma testada;
XVIII - HABITE-SE - documento que certifica ter sido a obra residencial concluída, de
acordo com o projeto aprovado;
XIX – LARGURA DE UMA RUA – distância medida entre os alinhamentos das duas
faces da mesma;
XX – LOGRADOURO PÚBLICO – parte da superfície da cidade, destinada ao trânsito e

ao uso público, oficialmente reconhecido’ e designado por um nome, de acordo com a legislação em
vigor;
XXI – LOTE – porção de terreno que faz frente ou testada para um logradouro público,
descrita e legalmente assegurada por uma prova de domínio;
XXII - NBR - Norma Brasileira Registrada;
XXIII – PASSEIO – é a parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres;
XXIV – PAVIMENTO – plano que divide as edificações no sentido de altura. Conjunto

de dependências situadas no mesmo nível, compreendidas entre os dois pisos consecutivos;
XXV – PLANTA – desenho de edifício feito por plano horizontal passando pelos peitoris
das janelas ou distando cerca de 1,00 metro do piso;
XXVI – RECUO – é o espaço de terreno livre pertencente à propriedade particular

situado entre o alinhamento do logradouro e o edifício;
XXVII – REFORMA – é o conjunto de obras destinadas a alterar um edifício existente,

atingindo suas partes essenciais, por supressão, acréscimo ou modificação;
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XXVIII – SERVIDÃO – encargo imposto à qualquer propriedade para passagem,

proveito ou serviço de outra propriedade pertencente a dono diferente;
XXIX - TESTADA OU FRENTE – distância medida entre divisas lindeiras segundo a

linha que separa o logradouro da propriedade privada e que coincide com o alinhamento;
XXX - VAGA PRESA - vaga de garagem que não possui acesso direto à área de
manobra;
XXXI - VAGA - espaço descoberto destinado ao estacionamento para auto;
XXXII – VIA PÚBLICA – são as avenidas, ruas, alamedas, travessas, praças, parques,
estradas, caminho e etc de uso público;
XXXIII - INSS - Instituto Nacional de Serviço Social;
XXXIV – ISSQN – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza.
TÍTULO II
DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO
CAPÍTULO I
DOS PROJETOS E DA APROVAÇÃO
Art. 6 – Para aprovação de um projeto de uma edificação compõe-se dos seguintes
documentos:
I – Projeto Arquitetônico;
II – Projetos de Instalações Complementares: (Elétrica, Hidráulica, Estrutural, Sondagem,
Proteção e Combate à Incêndio, Ar Condicionado, Ar Comprimido, etc – caso necessários);
III – Memoriais Descritivos;
IV - ART's.
§ 1º - A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes da ABNT.
§ 2º - O projeto arquitetônico básico da edificação compreende, no mínimo:
I - implantação da edificação no terreno, na escala 1:100 ou 1:200, devidamente cotada,

com todos os elementos que caracterizam o terreno, suas dimensões, confrontantes, orientação
magnética, recuos obrigatórios e de todos elementos salientes, reentrantes, áreas e poços, além da
posição das vias, vielas e demais dados necessários à perfeita caracterização da obra;
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II - planta baixa de todos os pavimentos, na escala 1:100 ou 1:50, devidamente, cotada,

com as dimensões dos ambientes, sua destinação e áreas, vãos de iluminação e ventilação, além da
indicação dos níveis dos pisos. É facultada ao autor do projeto a demonstração do interior da
residência;
III - cortes ou perfis, longitudinais e transversais, na escala adequada, que contenham a

posição da edificação a ser construída, sua altura e todos os elementos salientes ou reentrantes, a
identificação precisa do número de pavimentos, com indicação dos respectivos níveis, e da escada,
quando houver;
IV - no mínimo uma fachada, na escala 1:100 ou 1:50, da edificação;
V - quadro indicando as áreas de iluminação e ventilação dos cômodos;
VII - detalhes dos elementos construtivos especiais tais como elevadores, escadas,
rampas, rede coletora de esgoto, fossa séptica e poço absorvente (de quando se fizer necessário),
muros de arrimo para alturas superiores a 2,50 m;
VIII - quadro de legenda conforme modelo da Prefeitura Municipal.
§ 1º Parágrafo Único – - Nos projetos de reforma, acréscimo ou de reconstrução, serão

apresentados, os desenhos com a seguinte coloração:
a) Tinta preta ou azul, as partes existentes a permanecer;
b) Tinta vermelha, as partes a ampliar e a construir;
c) Tinta amarela, as partes a demolir.
§ 2º 3º - Os projetos de instalações complementares são de apresentação opcional à

Municipalidade.
Art. 7 - A aprovação de projetos de edificações novas, ampliações, regularizações,

adaptações e reformas para fins residenciais, comerciais e industriais serão de responsabilidade do
corpo técnico da Prefeitura Municipal, de acordo com o Decreto Estadual 12.342/78 e suas
atualizações, bem como o Código de Obras e Edificações e NBR 7050/04 ou legislação que venha
sucedê-las.
Parágrafo Único: Somente os projetos de hospitais, laboratórios, indústrias de alimentos e

medicamentos serão encaminhados para prévia aprovação da Engenharia Sanitária Estadual.
Art. 8 - A Prefeitura Municipal aprovará o projeto arquitetônico básico mediante a

apresentação da seguinte documentação para aprovação de construção, ampliação, regularização,
reforma e adaptação de projeto:
I - requerimento padrão em nome do proprietário, devidamente preenchido, assinado e

com telefone e endereço, bem como do profissional responsável;
II - xerox do título de propriedade do imóvel (Matrícula e/ou Escritura e/ou Contrato de

Compra e Venda) em nome do interessado;
III - xerox do carnê de IPTU e ou ITR do imóvel em nome do interessado;
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IV - 02 (duas) cópias da ART (quitada) do autor do projeto e/ou responsável técnico da

obra devidamente assinada pelo(s) profissional(is) e pelo proprietário.
V - 05 (cinco) vias do memorial descritivo devidamente preenchido, datado e assinado

pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo proprietário;
VI - 05 (cinco) vias do memorial de atividades (para comércio e indústria) devidamente

preenchido, datado e assinado pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo proprietário;
VII – 05 (cinco) vias do projeto arquitetônico devidamente preenchido, datado e assinado

pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo proprietário, contendo:
a) planta baixa de todos os pavimentos que comportam a edificação;
b) implantação da edificação e da rede coletora de esgoto sendo através de caixas de

gordura e caixas de inspeção com a locação (quando se fizer necessário) da “F.S.” (fossa séptica) e
“P.A” (poço absorvente) de acordo com a NBR 7229 e suas complementações.
c) 01 (uma) fachada (no mínimo);
d) 02 (dois) cortes, sendo um longitudinal e um transversal da edificação;
e) planta de cobertura;
VIII - 05 (cinco) vias do memorial de cálculo, dimensionamento e detalhamento de fossa

séptica e poço absorvente (quando se fizer necessário), datado e assinado pelo autor do projeto /
responsável técnico da obra e pelo proprietário do imóvel;
IX - pagamento das taxas.
Parágrafo Único: Todas as vias, tanto do projeto como dos memoriais (descritivo,
atividades, cálculo e dimensionamento de fossa séptica e poço absorvente) deverão ter as seguintes
assinaturas ortografadas:
a) do proprietário da edificação ou do representante legal, devidamente comprovada;
b) do arquiteto ou do engenheiro autor do projeto;
c) do arquiteto ou do engenheiro responsável técnico pela construção;
d) quando houver grandes estruturas de concreto armado, metálica ou de madeira, do

responsável pelo cálculo e projeto dessas partes.
Parágrafo Único: No memorial descritivo deverão constar no mínimo os seguintes itens:

fundação, estrutura, alvenaria, impermeabilização, piso, esquadrias, revestimentos, forros, instalações
elétricas e hidrosanitárias, cobertura e piscina (se houver).
Art. 9 - Para as edificações localizadas em áreas de declividade acentuada devem ser

apresentados os projetos complementares necessários, projeto de fundação e estrutura acompanhadas
de sondagem e reconhecimento do solo.
Parágrafo Único: Considera-se declividade acentuada o terreno que possua mais do que
35 % (trinta e cinco por cento) de declividade, medidos da frente ao fundo.
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Art. 10 - No caso de reforma sem acréscimo de área e sem mudança de uso ou alteração
dos compartimentos em edificações, fica dispensada a apresentação de projeto completo. No caso de
reforma sem ou com acréscimo de área e com mudança de uso ou alteração dos compartimentos em
edificações, fica obrigado a apresentação de projeto.
§ 1º - É obrigatória a apresentação das ART.s do autor do projeto arquitetônico,

engenheiro ou arquiteto, e do profissional, engenheiro ou arquiteto, responsável técnico pela obra,
além do desenho em escala adequada, demonstrando as modificações pretendidas.
§ 2º - É obrigatória a apresentação de projetos de instalações complementares, quando

ocorrer aumento de capacidade de atendimento.
Art. 11 - Para a análise da aprovação de projeto, será necessário atender os Artigos 6, 7 e

8, acima descritos.
9º - O processo de Aprovação dará entrada no Protocolo Geral e tramitará pela Divisão de

Receita, Secretaria de Planejamento e Obras (Divisão de Fiscalização, Divisão de Cadastro/
Informática, Divisão de Serviços Técnicos e Expediente) e havendo necessidade pela Secretaria de
Agricultura e Meio Ambiente e Departamento Jurídico.
§ 2º- O andamento do processo deverá ser verificado junto ao Expediente, através do

número do protocolo do mesmo;
§ 3º- Deferido o processo, a documentação será entregue pela Secretaria de Planejamento

e Obras, ao profissional, engenheiro ou arquiteto, responsável técnico ou ao proprietário ou
representante legal, e mediante a comprovação do pagamento, total ou parcial, das taxas e
emolumentos referentes à aprovação.
§ 4º - Decorridos 06 (seis) meses da data do “comunique-se”, se o interessado ou o

profissional, engenheiro ou arquiteto, responsável técnico não retirá-lo, o processo poderá ser
arquivado na Secretaria de Planejamento e Obras e as peças (projeto, memoriais e ART) poderão ser
retirados pelo proprietário ou pelo responsável técnico, ficando uma cópia desses documentos no
processo, ou encaminhado à fiscalização para acompanhamento ou constatação de início irregular de
obra.
§ 5º - A partir da data de conhecimento do “comunique-se”, este deverá ser atendido em

90 (noventa) dias. Após esse prazo o processo poderá ser arquivado, ou encaminhado à fiscalização
para acompanhamento ou constatação de início irregular de obra.
§ 6º - No caso de incorreções, no processo devem estar relacionadas claramente as

infrações que as motivaram, anotadas no devido “comunique-se”, não sendo admitidas emendas ou
rasuras nos documentos.
§ 7º – Quanto à retificação de peças gráficas, o interessado deverá colar, sem prejudicar a

legibilidade do restante, em cada uma das vias do projeto as correções devidamente autenticadas pelo
proprietário e ou responsável técnico. Não serão aceitos desenhos retificados em papel que não
comporte, por dimensões reduzidas, a necessária autenticação e nem correções sobre os desenhos por
meio de tinta ou lápis.
Art. 12 - Realizadas todas as alterações necessárias, ou novas cópias, deverão ser

reapresentadas para nova análise.
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§ 1º - Aprovado o projeto arquitetônico, o órgão competente da Prefeitura Municipal

entregará cópias aprovadas e/ou vistadas do mesmo e do memorial descritivo acompanhado do
respectivo Alvará de Licença ou Auto de Regularização, mediante a comprovação do pagamento total
ou parcial das taxas e emolumentos correspondentes.
§ 2º- A validade do Alvará de Licença será de 2 (dois) anos podendo ser revalidado a
pedido do interessado por igual período. Vencido o prazo o projeto poderá ser arquivado ou
encaminhado à fiscalização para acompanhamento ou constatação de início irregular de obra.
§ 3º - Decorridos 2 (dois) anos o cancelamento será automático da aprovação do projeto,

já não se admitirá a sua revalidação. A execução da obra dependerá, nesse caso, de um novo processo
de aprovação, com a apresentação de novos projetos e memoriais.
§ 4º - Na aprovação do novo prazo o projeto será reexaminado e a obra deverá ser

vistoriada.
§ 5º- A apresentação do projeto, na forma prevista nos artigos anteriores, não implicará
pagamento de novas taxas relativas a analise do projeto.
Art. 13 - Serão permitidas modificações no projeto desde que o interessado solicite

anexando os documentos necessários ao atendimento da legislação municipal.
§ 1º - Serão autorizadas mediante anotações, as modificações que não impliquem

acréscimo ou redução de área, mudanças de uso da edificação ou alteração de área privativa.
§ 2º - Autorizada a modificação, deverá ser apresentado o projeto “Substitutivo”, sem

rasuras, colagens ou emendas, na forma como foi construído e caso a área tenha sido alterada para
maior, será feita a cobrança das taxas devidas.
§ 3º - O projeto “Substitutivo” será aprovado, bem como apensado ao processo

anteriormente aprovado.
Art. 14 - A comunicação de isenção de responsabilidade poderá ser feita em conjunto

com a assunção do novo responsável, levando, portanto, a comunicação à assinatura de ambos e do
proprietário, através de requerimento junto a Municipalidade e comprovante de baixa da ART do
CREA.
CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS
Art. 15 - Para atender aos objetivos desta lei, nenhuma obra serviço ou instalação pode
ser iniciada sem o devido Alvará de Licença da construção.
Art. 16 - Para efeitos desta lei, somente profissionais habilitados e devidamente inscritos
na Prefeitura Municipal podem assumir responsabilidade por projeto, obra, serviço, instalação ou
especificação.
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Parágrafo Único - Somente podem ser inscritos na Prefeitura Municipal, profissionais

Engenheiro registrado no CREA, ou arquiteto registrado no CAU, registrados no CREA, que
apresentem documentação de acordo com ato normativo do órgão competente.
Art. 17 - Independem de Alvará de Licença ou comunicação, os seguintes serviços de:
I - reparos e substituição de revestimentos em geral, inclusive externos, até dois

pavimentos, desde que não haja alteração na fachada;
II - limpeza e pintura de edifícios que não dependam de andaime ou tapumes;
III - reparos e pavimentação de passeios em geral, porém o padrão deverá ser mantido;
IV - reparos e substituições de telhas partidas, calhas e condutores;
V - reparos e manutenção de instalações que não impliquem aumento de capacidade;
VI - construção de muros ou de gradis, nas divisas não confinantes com logradouros

públicos, sem função de contenção;
VII - modificações em muros ou gradis existentes, até a altura máxima de 2,20 m com
anuência do vizinho, quando divisório.
§ 1º - Depende de Licença, sendo obrigatória a comunicação prévia acompanhada da

ART ao órgão competente, dos serviços de:
I - limpeza e ou pintura de edificação que impliquem necessidade de andaime ou tapume;
II - obras emergenciais que interfiram em estrutura;
III- substituição de cobertura em geral;
IV - impermeabilização em geral.
§ 2º - É obrigatório o Alvará de Licença para Construção ou de Reforma de qualquer obra

ou serviço que implique interferência com logradouro público ou com edifício tombado.
Art. 18 - Para imóveis em condomínio, devem ser anexados ao pedido de licença para
construir, os seguintes documentos:
I - cálculo das áreas de edificação elaborado de acordo com o estabelecido pela NBR
12.721, discriminando áreas de uso comum e coeficientes de proporcionalidade das unidades
autônomas e áreas globais da edificação;
II - discriminação das frações ideais de terreno correspondente a cada uma das unidades
autônomas, expressa em metros quadrados.
III - Nos casos de reforma ou acréscimo em área comum dos imóveis em condomínio,
será obrigatória a apresentação de Ata de Assembleia aprovada pelos condôminos do bloco ou do
conjunto, no caso da área pertencer a mais de um bloco.
Art. 19 - A expedição de Alvará de Licença da construção, certidões de uso e ocupação

do solo, localização, existência e perímetro serão incumbências do corpo técnico da Prefeitura
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Municipal, assim como, numeração de prédios, vistorias para alvará de funcionamento de comércio e
indústria, habite-se e vistorias especiais.
Parágrafo único - A numeração dos prédios será dada na aprovação do projeto da

edificação.
Art. 20 - A execução da obra implica incidência de taxa, na forma prevista no Código

Tributário, a partir da expedição da licença para edificar.
Parágrafo Único - A obra fica sujeita ao embargo: se o pagamento das taxas não for
efetuado após a intimação; se for iniciada sem o Alvará de Licença da construção; se a implantação de
projetos aprovados colocarem em perigo construções vizinhas e se estiver em desacordo com o projeto
aprovado.
Art. 21 - Qualquer demolição a ser realizada depende do Alvará de Licença do órgão

competente da Prefeitura Municipal.
§ 1º - A demolição de edificação, com mais de um pavimento, ou acostada à divisa,

depende da apresentação da ART do engenheiro ou arquiteto;
§ 2º - No caso de muros divisórios será necessário apresentar a anuência do vizinho;
§ 3º - Nas demolições citadas, serão empregados meios adequados para evitar que a
poeira incomode os transeuntes. Competirá ao interessado fazer a limpeza do passeio e do leito da rua
em frente à demolição.
Art. 22 - A paralisação da obra ou serviço inclusive demolição, por período superior a 60

(sessenta) dias implicará notificação para fechamento do terreno com tapume ou muro de 2,00m de
altura, com acesso através de portão e demais providências.
Parágrafo Único - O não cumprimento desta disposição implicará, além das penalidades
previstas nesta lei, a execução por parte da Prefeitura Municipal, ficando o proprietário sujeito ao
pagamento dos custos dos serviços.
CAPÍTULO III
DA OCUPAÇÃO
Art. 23 - Nenhuma edificação pode ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela
Prefeitura Municipal e expedido o habite-se.
§ 1º - No caso de moradia de interesse social, esta poderá ser habitada antes de concluídas
todas as etapas da obra, desde que estejam em condições de ser utilizados um dos compartimentos de
permanência prolongada, a cozinha e o banheiro com suas respectivas instalações.
§ 2º - A falta de habite-se impedirá a expedição de Alvará de Funcionamento.
Art. 24 - Poderá ser concedido o habite-se parcial se a obra tiver partes que possam ser
habitadas ou ocupadas, independente das demais, atendidas as normas de segurança em edificações.
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§ 1º- Para as edificações executadas em condomínio, as instalações prediais deverão estar

concluídas além de todas as partes de uso comum.
§ 2º - A ocupação parcial pode ser concedida se as unidades não estiverem concluídas,

mas seu acabamento for de competência do proprietário da unidade, de acordo com especificações
anexas na ocasião do licenciamento e, no caso de conjuntos residenciais, respeitados o disposto no
parágrafo 1º do Artigo 23.
Art. 25 - O habite-se deverá ser requerido pelo engenheiro ou arquiteto responsável

técnico da obra ou pelo seu proprietário, mediante anuência do primeiro, devendo ser acompanhado
de:

com telefone e endereço do profissional responsável, proprietário ou representante legal;
II - apresentação do Alvará de Licença ou Auto de Regularização de construção;
III - carta de funcionamento dos elevadores, escadas rolantes ou monta-cargas, quando os

mesmos existirem;
IV - certificado de Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros, quando for exigido sistema

de proteção e combate contra incêndio;
V – Projeto Estrutural ou laudo do engenheiro ou arquiteto responsável técnico, ou de

quem ele indicar, sobre o controle tecnológico do concreto e ferragem, da sondagem, das fundações
empregadas e do estaqueamento, quando se tratar de edificação com mais de três pavimentos ou
qualquer edificação destinada ao uso público, atestando qualidade dos materiais utilizados;
§ 1º - O habite-se será expedido após a constatação, pelo órgão competente da Prefeitura

Municipal, de que o sistema de esgoto está ligado corretamente à rede pública coletora ou, na ausência
desta, ao sistema de deposição adotado (fossa séptica e poço absorvente) com as normas de ABNT.
§ 2º - Por ocasião da solicitação do habite-se, devem ser pagos todos os débitos

existentes, inclusive taxas e multas, relativos à obra.
TÍTULO III
DAS NORMAS GERAIS DE EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO I
DIMENSÕES MÍNIMAS DOS COMPORTAMENTOS
Art. 26 – Os comportamentos deverão ter conformação e dimensões adequadas à função e

atividade a que se destinam, atendidos os mínimos estabelecimentos neste Código de Obras e
Edificações e Normas Técnicas.
Art. 27 – Os compartimentos não poderão ter áreas, dimensões e pés-direitos mínimos

inferiores, aos estabelecidos em seus respectivos artigos, relacionados abaixo.
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CAPÍTULO II
INSOLAÇÃO, ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS.
Art. 28 - Para fins de iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor
de abertura comunicando-o diretamente com o exterior.
§ 1° - Excetuam-se os corredores de uso privativo, os de uso coletivo até 10,00 m de

comprimento, poços e saguões de elevadores, devendo as escadas de uso comum ter iluminação
natural, direta ou indireta.
§ 2º - Para efeito de insolação e iluminação, as dimensões dos espaços livres, em planta,

serão contadas entre as projeções das saliências, exceto nas fachadas voltadas para o quadrante
NORTE.
Art. 29 - Consideram-se suficientes para insolação, iluminação e ventilação de quaisquer

compartimentos em prédios de um pavimento e de até 4,00 m de altura:
I - espaços livres fechados, com área não inferior a 6,00 m² e dimensão mínima de 2,00
m;
II - espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores), de

largura não inferior a 1,50 m, quer quando junto às divisas do lote, quer quando entre corpos
edificados no mesmo lote, de altura não superior a 4,00 m;
Parágrafo Único - A altura referida neste artigo será a altura média no plano da parede
voltada para a divisa do lote ou para outro corpo edificado.
Art. 30 - Consideram-se suficientes para a insolação, iluminação e ventilação de

dormitórios, sala, salões e locais de trabalho, em prédios de mais de um pavimento ou altura superior a
4,00 m:
I - os espaços livres fechados, que contenham em plano horizontal, área equivalente a

H /4 (H ao quadrado, dividido por quatro), onde H representa a diferença de nível entre o teto do
pavimento mais alto e o piso do pavimento mais baixo a ser insolado, iluminado ou ventilado,
permitindo-se o escalonamento.
II - os espaços livres abertos nas duas extremidades ou em uma delas (corredores), junto
às divisas do lote ou entre corpos edificados no mesmo lote, com largura maior ou igual a H/6, com
largura mínima de 2,00 m.
§ 1º - A dimensão do espaço livre fechado, referido no inciso I, será sempre igual ou

superior a H/4 não podendo ser inferior a 2,00 m e sua área não inferior a 10,00 m², podendo ter
qualquer forma, desde que nele possa ser inscrito, no plano horizontal um circulo de diâmetro igual a
H/4.
§ 2º - Quando H/6 for superior a 3,00 m, a largura excedente deste valor poderá ser
contada sobre o espaço aberto do imóvel vizinho, desde que constitua recuo lateral obrigatório,
comprovado através de certidão da Prefeitura Municipal.
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Art. 31 - Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e despensas serão suficientes:
I - espaços livres fechados com:
a) 6,00 m² em prédios de até 3 pavimentos e altura não superior a 10,00 m;
b) 6,00 m² de área mais 2,00 m² por pavimento excedente de três; com dimensão mínima
de 2,00 m e relação entre seus lados de 1 para 1,5 em prédios de mais de 3 pavimentos ou altura
superior a 10,00 m;
II - espaços livres abertos de largura não inferior a:
a) 1,50 m em prédios de 3 pavimentos ou 10,00 m de altura;
b) 1,50 m mais 0,15 m (quinze centímetros) por pavimento excedente de três, em prédios
de mais de 3 pavimentos;
Art. 32 - Para ventilação de compartimento sanitário, caixas de escada e corredores com

mais de 10,00 m de comprimento será suficiente o espaço livre fechado com área mínima de 4,00 m²
em prédios de ate 4 pavimentos. Para cada pavimento excedente haverá um acréscimo de 1,00 m² por
pavimento. A dimensão mínima não será inferior a 1,50 m e relação entre os seus lados de 1 para 1,5;
Parágrafo Único - Em qualquer tipo de edificação será admitida a ventilação indireta ou

ventilação forçada de compartimentos sanitários mediante:
I - ventilação indireta através de compartimento contíguo, por meio de duto de seção não
inferior a 0,40 m² com dimensão vertical mínima de 0,40 m e extensão não superior a 4,00 m. Os
dutos deverão se abrir para o exterior e ter aberturas teladas;
II - ventilação natural através de chaminé de tiragem atendendo os seguintes requisitos:
a) seção transversal dimensionada de forma a que correspondam no mínimo, 6 cm² (seis

centímetros quadrados) de seção, para cada metro de altura da chaminé, devendo em qualquer caso,
ser capaz de conter um circulo de 0,60 m de diâmetro em seu plano horizontal;
b) ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura;
c) ser provida de abertura inferior, que permita limpeza, e de dispositivo superior de

proteção contra a penetração de água de chuva.
Art. 33 - A área iluminante dos compartimentos deverá corresponder, no mínimo, a:
I - nos locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da
área do piso;
II - nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos

sanitários: 1/8 da área do piso, com o mínimo de 0,60 m²;
III - nos demais tipos de compartimentos: 1/10 da área do piso, com o mínimo de 0,60
m².
Art. 34 - A área de ventilação natural deverá ser em qualquer caso de, no mínimo, a
metade da superfície de iluminação natural.
13
Art. 35 - Não serão considerados insolados, ventilados ou iluminados os compartimentos

cuja profundidade, a partir da abertura iluminante, for maior que três vezes seu pé direito, incluída na
profundidade a projeção das saliências, alpendres ou outras coberturas.
Art. 36 - Em casos especiais poderão ser aceitas ventilação e iluminação artificiais, em

substituição às naturais, desde que comprovada sua necessidade e atendidas as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Parágrafo Único - Para os subsolos, a autoridade sanitária municipal competente poderá

exigir a ventilação artificial ou demonstração técnica de suficiência da ventilação natural.
Art. 37 - Poderá ser aceita, para qualquer tipo de edificação, como alternativa ao
atendimento das exigências dos artigos anteriores, referentes a insolação e ventilação natural,
demonstração técnica de sua suficiência, na forma que for estabelecida em Norma Técnica Especial.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
NORMAS ESPECÍFICAS DAS EDIFICAÇÕES DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
Art. 38 - Na execução da edificação, bem como na aprovação, regularização, reforma,

adaptação ou ampliação, os materiais empregados deverão satisfazer às normas compatíveis com o seu
uso na construção, atendendo ao que dispõe a ABNT em relação a cada caso, o mesmo cuidando-se de
edificações pré-fabricadas.
Art. 39 – Toda a edificação deverá ser perfeitamente isolada da umidade e emanações

provenientes do solo, mediante impermeabilização entre os alicerces e as paredes e em todas as
superfícies, da própria edificação e das edificações vizinhas, sujeitas á penetração de umidade.
Art. 40 – As paredes terão espessuras e revestimentos suficientes a atender às

necessidades da resistência, isolamento térmico, acústico e impermeabilidade, segundo sua posição e
os materiais nelas empregados.
Art. 41 – A cobertura dos edifícios será feita com materiais impermeáveis,

incombustíveis e maus condutores de calor.
Art. 42 – Os sistemas privados de abastecimentos de água ou de disposição de esgotos

deverão ser submetidos à aprovação da autoridade sanitária municipal.
§ 1º – Os poços e fossas, bem como a disposição de efluentes no solo, deverão atender às

normas da ABNT e as que forem estabelecidas.
Art. 43 – Todos os edifícios situados no alinhamento da via pública deverão dispor de

calhas e condutores adequados e suficientes a conduzir as águas pluviais até ás sarjetas, passando por
baixo das calçadas.
Art. 44 - acesso às edificações, passagens ou corredores, devem ter largura suficiente para
o escoamento dos compartimentos ou setores da edificação e atender às seguintes condições:
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I - As portas:
a) quando de uso privativo, para acesso à unidade ter largura mínima de 80 cm (oitenta
centímetros);
b) quando de uso comum ou coletivo, ter largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte
centímetros), ou corresponder ao estabelecido em cálculo de fluxo para a lotação do compartimento,
de acordo com norma da ABNT;
c) quando de acesso a gabinetes sanitários, banheiros e armários privativos, ter largura

mínima de 60 cm (sessenta centímetros), exceto quando de uso para pessoas portadoras de deficiência
física, que devem ser de 90 cm (noventa centímetros), no mínimo;
d) as demais, ter largura mínima de 70 cm (setenta centímetros);
II - os corredores e passagens:
a) quando interno em unidades autônomas de habitações multifamiliares e habitações

unifamiliares, ter largura mínima de 90 cm (noventa centímetros);
b) quando de uso comum ou coletivo, ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros);
c) quando de uso restrito, poderá ser admitidas redução até 90 cm (noventa centímetros);
Art. 45 - As escadas não poderão ter dimensões inferiores aos valores estabelecidos pelas
normas especificas para as respectivas edificações de que fazem parte e, quando não prevista nas
referidas normas específicas, aos valores abaixo:
I - degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo à relação: 0,60m < 2e + p < 0,65m;
II - larguras:
a) quando de uso comum ou coletivo, 1,20 m;
b) quando de uso restrito poderá ser admitida redução até 0,90 m:
c) quando, no caso especial de acesso a jiraus, torres, adegas e situações similares, 0,60
m.
III - as escadas de segurança obedecerão às normas baixadas pelos órgãos competentes.
IV - As escadas ou rampas não deverão ter largura mínima de 90 cm (noventa

centímetros) e passagem com altura mínima nunca inferior a 2,00 m (dois metros), salvo disposição
contrária existente em norma técnica.
§ 1º - As escadas e rampas de uso comum ou coletivo e as escadas de incêndio devem ser
dotadas de corrimão e obedecer às exigências contidas na NBR 9077 e NBR 9050/04.
§ 2º - Em caso de uso secundário ou eventual, será permitida a redução de sua largura até
o mínimo de 60 cm (sessenta centímetros).
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§ 3º - A instalação de elevador em uma edificação não dispensa a construção de escada

ou rampa.
§ 4º - O piso das rampas deve ser revestido com material antiderrapante e obedecer às
declividades máximas, especificadas na NBR 9050/04:
§ 5º - A partir da data da aprovação desta Lei não serão admitidos degraus ou rampas que
ocupem espaço do passeio, com a finalidade de se vencer desnível entre o passeio e o imóvel;
Art. 46 - É obrigatória a instalação de, no mínimo, um elevador nas edificações de mais

de três pavimentos acima do térreo. e de, no mínimo, dois elevadores, no caso de mais de sete
pavimentos acima do térreo.
§ 1º - Na contagem do número de pavimentos não é computado o último, quando de uso

exclusivo do penúltimo, ou destinado a dependências de uso comum do condomínio ou, ainda
dependências de zelador.
§ 2 º - O critério do “caput” deste artigo aplica-se, também, no caso de construção nos

morros, para o número de pavimentos localizados abaixo do térreo, independentemente do número
projetado acima do térreo.
§ 3º - Os espaços de acesso ou circulação fronteiriços às portas dos elevadores devem ter

dimensão não inferior a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
§ 4º - Além destas exigências deve ser apresentado projeto de instalação e cálculo de

tráfego, compatíveis com as normas da ABNT.
Art. 47- Para efeito desta lei os compartimentos são classificados em:
I - de utilização prolongada;
II - de utilização transitória;
III - de utilização especial.
§ 1º - São compartimentos de utilização prolongada os destinados à permanência

confortável por tempo longo e indeterminado, tais como dormitórios, salas em geral e locais de
trabalho.
§ 2º - São compartimentos de utilização transitória os destinados ao uso ocasional ou

temporário, tais como vestíbulos, corredores, caixas de escada, salas de espera, gabinetes sanitários,
áreas de serviço e cozinhas, exceto estas últimas quando construídas em imóveis de uso comercial de
gêneros alimentícios, que se enquadrarão como compartimentos de utilização prolongada.
§ 3º - São compartimentos de utilização especial os destinados à permanência por tempo

mínimo e estritamente necessário, tais como adegas, câmaras escuras, caixas fortes, câmaras
frigoríficas, saunas, garagens e congêneres.
Art. 48 - Os compartimentos de utilização prolongada salvo disposição de caráter mais

restritivo constante em normas técnicas ou legislação sanitária, devem:
I - ser iluminados e ventilados diretamente, por abertura voltada para espaço exterior;
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II - ter um pé direito mínimo de 2,70 m (dois metros e setenta centímetros);
III - ter forma tal que permita a inscrição de um círculo de 2,00 m (dois metros) de
diâmetro;
IV - ter área útil mínima de 6,00 m² (seis metros quadrados).
Parágrafo Único - Para os compartimentos de utilização prolongada destinados ao

trabalho, ficam permitidas a iluminação artificial e ventilação mecânica, mediante projeto específico
que garanta a eficácia do sistema para as funções a que se destina o compartimento.
Art. 49 - Os compartimentos de utilização transitória, salvo disposição de caráter mais

restritivo constante em normas técnicas ou legislação sanitária devem ter:
I - ventilação natural;
II - pé direito mínimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros);
III - forma tal que permita a inscrição de um círculo de 90 cm (noventa centímetros) de

diâmetro e/ou 1,50m (um metro e cinquenta centímetros), quando destinado à utilização de pessoas
portadoras de deficiência física.
§ 1º - Nos compartimentos de utilização transitória, é admitida a ventilação mecânica nas

mesmas condições fixadas no parágrafo único do artigo anterior.
§ 2º - Os compartimentos sanitários devem ser dimensionados em razão do tipo de peças

que contiverem conforme a seguinte tabela 1:
PEÇAS ÁREAS MÍNIMAS (m²)
Bacia Sanitária 1,20
Lavatório, Chuveiro e Mictório 0,81 (p/peça)
Bacia Sanitária e Lavatório 1,50
Bacia Sanitária e Chuveiro 2,00
Bacia, Lavatório e Chuveiro 2,50
Chuveiro 1,20
Antecâmaras com ou sem Lavatório 0,90
Celas para Chuveiros ou Bacias Sanitárias – compartimentos coletivos 1,20
Mictório – Tipo Calha e Cuba – uso coletivo 0,60
Mictório - Tipo Cuba – separação 0,60 (eixo a eixo)
Bacia Sanitária para uso de pessoas portadoras de deficiência física 2,55
Bacia Sanitária, Lavatório p/ uso de pessoas portadoras de deficiência física 3,60
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Art. 50 - Os compartimentos de utilização especial devem obedecer às normas técnicas

vigentes, especificamente, para o uso pretendido.
§ 1º - Os sanitários não deverão ter comunicação direta com sala, refeitório, cozinha, copa
e despensa, sendo proibido o uso dos mesmos para fins alheios aos que se destinam.
§ 2º - No caso de estabelecimentos industriais e comerciais de gêneros alimentícios,

inclusive casa de carnes e peixarias, hotéis, pensões, restaurantes, confeitarias e outras casas
congêneres, os sanitários deverão satisfazer as seguintes exigências higiênicas:
I – serem, as mais rigorosamente, possíveis isoladas de forma a evitar poluição ou

contaminação dos locais de trabalho e possuírem antecâmara;
II - não terem comunicação direta com compartimentos ou locais onde se preparem,

fabriquem, manipulem, vendam ou depositem gêneros alimentícios;
III - terem telas as janelas e demais aberturas, à prova de insetos, quando prédios de usos
comerciais, industriais e de serviços afins;
IV - terem as portas providas de molas automáticas, que as mantenham fechadas;
V - terem os vasos sanitários sifonados;
VI - possuírem descarga automática e porta papel higiênico;
VII - possuírem, nos lavatórios, sabões ou substâncias detergentes.
§ 3º - As exigências do parágrafo anterior e de suas alíneas são extensivas aos mictórios.
§ 4º - Em todo e qualquer caso, os vasos sanitários deverão ser instalados de forma a

poderem ser rigorosamente limpos e desinfetados.
§ 5º - Os vasos sanitários de edifícios residenciais ou destinados à utilização coletiva

deverão ser providos de tampos e assentos maciços e não quebráveis que facilitem a limpeza e
assegurem absoluta higiene, feitos de material adequado e inalterável à ação de ácidos e corrosivos,
sendo os assentos com base totalmente lisa.
Parágrafo Único – Todas as edificações (residenciais, industriais e comerciais) que

existirem porões ou subsolos, previstos para fins a que se destinarem, terão pé direito não inferior à
2,20m.
CAPÍTULO II
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 51 - Residência ou habitação é a edificação destinada exclusivamente à moradia,

constituída no mínimo por ambientes destinados a estar, repouso, compartimento sanitário, cozinha e
área de serviço, sendo o somatório das suas áreas.
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§ 1º - Para efeito desta lei, as edificações residenciais classificam-se em:
I - unifamiliares - abrangem as edificações para uso residencial de uma única família,

sendo constituídas de unidades independentes construtivamente e como tal aprovadas e executadas;
II - multifamiliares - abrangem desde duas habitações em uma única edificação

(sobrepostas ou geminadas sem desmembramento do terreno), edifícios de apartamentos, até qualquer
número de habitações caracterizando o condomínio, aprovadas e executadas conjuntamente.
§ 2º - Nos conjuntos residências, exceto os classificados como de interesse social,

compostos por estruturas construtivas independentes, mas organizados em condomínios, aplicam-se,
no que couberem, as disposições da legislação referente ao parcelamento do solo.
§ 3º - A sala pode ser conjugada à cozinha e ao dormitório, e a área de serviço conjugada

à cozinha ou ao banheiro, desde que a área do compartimento resultante corresponda, no mínimo, à
soma das áreas previstas para cada um deles.
§ 4º - Nenhum cômodo da residência poderá ter acesso direto para comércio ou

estabelecimento de serviço, quando o uso for misto;
§ 5º - Deverá ser previsto quando a unidade não contar com garagem, vaga ou abrigo para
veículo.
HABITAÇÕES UNIFAMILIARES
Art. 52 – Os compartimentos não poderão apresentar áreas não inferiores às seguintes:
I – salas: 8,00m²;
II – dormitórios:
a) quando se tratar de um único além da sala: 12,00m²;
b) quando se tratar de dois: 10,00m² para cada um;
c) quando se tratar de três ou mais: 10,00m² para um deles, 8,00m² para cada um dos
demais, menos um, que se poderá admitir com 6,00m²,
d) quando se tratar de sala-dormitório: 16,00m²;
e) quartos de vestir, quando conjugados a dormitórios: 4,00m²;
f) dormitórios de empregada: 6,00m²;
III – cozinhas: 4,00m²;
IV – área de serviços: 2,50m², podendo ser uma simples cobertura;
V – será permitido em edificações de até 60,00m², área de serviço descobertas;
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VI – compartimentos: áreas e dimensões conforme Art. 37 - § 2º. OBS: o art. 37 não trata
desse assunto.
Art. 53 - Os pés direitos não poderão ser inferiores aos estabelecidos abaixo:
a) salas e dormitórios: 2,70m;
b) garagens: 2,30m;
c) nos demais compartimentos: 2,50m.
Art. 54 - nas cozinhas e instalações sanitárias de habitações, exceto as coletivas, terão

paredes, a altura de 1,50m no mínimo de barra impermeável e os pisos revestidos de material liso,
resistente, impermeável; não se comunicarão diretamente com dormitórios ou comportamentos
providos de bacias sanitárias.
HABITAÇÕES MULTIFAMILIARES
Art. 55 - Os edifícios multifamiliares, exceto casas sobrepostas ou geminadas, devem

atender às seguintes disposições:
I - ter tubulação seca para instalação de antena coletiva para recepção de rádio e
teledifusão;
II - serem dotados de garagem ou abrigo para estacionamento de automóveis na

proporção mínima de uma vaga para cada unidade habitacional, destinando-se para cada vaga, além da
área de manobra e circulação, o espaço de 4,80 m por 2,50 m, permitindo a redução para 4,80 m por
2,40 m quando não houver obstáculos entre duas ou mais consecutivas;
III - serem dotados de local destinados à recreação com área mínima de 2,00 m² (dois
metros quadrados) por unidade habitacional, podendo ser coberto ou descoberto, desde que isolado da
área de tráfego de veículos;
IV - possuir acessos para pessoas portadoras de deficiência física que usem cadeiras de
rodas, através de rampas até o elevador, quando existir;
V - terem compartimentos ou ambientes cujas dimensões não podem ser inferiores aos
valores abaixo:
a) quando destinados a repouso e estar: área de 20,00 m² (vinte metros quadrados)

relativa à soma de sala e dormitório, quando separados ou juntos, e 6,00 m² (seis metros quadrados),
para cada um dos demais, e forma tal que permita a inscrição de um círculo de diâmetro de 2,00m
(dois metros) em cada ambiente;
b) cozinha: área de 4,00 m² (quatro metros quadrados) e forma tal que permita a inscrição
de um círculo de diâmetro de 1,60 m (um metro e sessenta centímetros);
c) área de serviço: área de 2,50 m² (dois e cinquenta metros quadrados).
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§ 1º - É permitido veículo em “vaga presa” desde que se desloque somente um veículo

para que o mesmo tenha acesso à área de manobra.
Art. 56 - Os edifícios de apartamentos, bem como as edificações de dois ou mais

pavimentos, destinadas a mais de uma habitação, deverão ter as paredes externas e as perimetrais de
cada habitação bem como lajes e pisos e escadas, construídas de material incombustível:
I - Cada habitação será constituída de no mínimo, uma sala, um dormitório, cozinha,

banheiro e uma área de serviço;
II - A parede fronteira às portas dos elevadores deverá estar afastada 1,50 m, no mínimo;
III - Os edifícios de apartamentos deverão ser dotados de caixa receptora para

correspondência.
IV – Nos edifícios de apartamentos deverão existir dutos de queda para lixo e

compartimento para seu deposito com capacidade suficiente para 24 horas, no mínimo;
V – As piscinas em edifícios, quando não privadas para as unidades autônomas, serão

consideradas de uso coletivo restrito, sujeitas, no que lhes aplicável, ao disposto neste Código de
Obras e suas Normas Técnicas.
Parágrafo Único - As piscinas privativas serão consideradas piscinas de uso familiar.
VI – Nos edifícios de apartamentos não será permitido depositar materiais ou exercer

atividades, que pela natureza, representem perigo, ou seja, prejudiciais à saúde e ao bem estar dos
moradores e vizinhos;
Art. 57 - As edificações para fins residenciais só podem ser exploradas com fins
comerciais ou de serviços, desde que a natureza desses não prejudique o bem-estar, a segurança e o
sossego dos moradores e quando tiverem acesso independentemente ao logradouro público.
HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL
Art. 58 - Consideram-se moradias de interesse social as unidades habitacionais

embrionárias ou completas, cuja área construída não exceda a 60 m² (sessenta metros quadrados).
§ 1º - São consideradas moradias de interesse social, quando componentes de conjunto

residencial, aquelas implantadas por cooperativas habitacionais, órgãos públicos, associações de
movimentos populares ou através da iniciativa privada, desde que aprovadas previamente pelos órgãos
competentes a nível Municipal, Estadual e Federal.
§ 2º - No caso de unidade isolada, o interessado poderá solicitar junto a Prefeitura o

projeto-tipo de moradia de interesse social, construída sob responsabilidade do proprietário e
elaborada pelo Poder Público Municipal e a execução da obra será acompanhada, através de grupo
técnico específico conforme dispuser decreto do Poder Executivo.
Art. 59 – No projeto tipo de moradia de interesse social serão admitidos os seguintes

mínimos:
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I - pé direito de 2,70m em todas as peças;
II – área útil de 6,00m² nos quatros, desde que um, pelo menos tenha 8,00m²;
III - área útil de 4,00m² na cozinha;
IV – área útil de 2,00m² no comportamento sanitário;
Art. 60 - Todas as paredes deverão ser revestidas com argamassa de cal e areia;
Art. 61 – A barra impermeável nas paredes, com 2,00m de altura, no mínimo, e será
obrigatória somente no comportamento sanitário e cozinha.
CAPÍTULO III
DAS EDIFICAÇÕES NÃO RESIDENCIAIS, INDÚSTRIAS, FÁBRICAS E OFICINAS.
Art. 62 - As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas às indústrias, fabris

de grande e pequeno porte e oficinas deverão obedecer as seguintes exigências:
§ 1º - A autorização para instalação de estabelecimento de trabalho, em edificações já

existentes, será permitida desde que a construção existente tenha Habite-se;
§ 2º - O funcionamento será permitido quando da expedição do Alvará de

Funcionamento.
Parágrafo Único: Para fins de Alvará de Funcionamento das fábricas e indústrias deverão
apresentar Projeto Arquitetônico, Habite-se, Certificado de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e
Licença Prévia, de Instalação e de Operação da CETESB.
Art. 63 – Nenhuma edificação nova, ampliada ou reformada poderá ser utilizada para
local de trabalho, sem verificação de que foi executada de acordo com o projeto e memoriais
aprovados.
Art. 64 – Os locais de trabalho não poderão ter comunicação direta com dependências
residenciais ou escritórios.
Art. 65 - As edificações destinadas às indústrias em geral, fábricas e oficinas devem ter

características necessárias para evitar o impacto da atividade desenvolvida na edificação em relação ao
entorno, dentro de padrões estabelecido por normas técnicas da ABNT e legislação pertinente, no
tocante à poluição sonora, térmica das águas e do ar.
Parágrafo Único: deverá ser previsto local de parada ou estacionamento de veículos,

conforme dispuser decreto do Poder Executivo, de acordo com o porte e especificação do
estabelecimento.
Art. 66 - As edificações destinadas às indústrias, fábricas ou oficinas, de dois ou mais

pavimentos, deverão ter, obrigatoriamente, estrutura de concreto armado ou metálica.
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Art. 67 - As edificações destinadas às indústrias, fabricas e oficinas, quando construídas

junto às divisa do lote, deverão ter as paredes confinantes do tipo corta-fogo, elevada a 1,00 m, no
mínimo, acima da calha ou rufo.
Art. 68 – As estruturas das edificações deverão ser de material incombustível, bem como
as paredes externas e as escadas.
Art. 69 - Os compartimentos que constituírem local de trabalho deverão dispor de

aberturas de iluminação natural, perfazendo área total não inferior a 1/5 da área total do piso.
I - A área iluminante será formada pelas janelas, inclusive as localizadas nas aberturas,
tais como lanternins e sheds;
II - Na área total das aberturas de ventilação natural dos locais de trabalho será, no
mínimo, 2/3 da área iluminante natural exigida.
III - Quando a atividade a ser exercida no local de trabalho for incompatível com a
ventilação ou iluminação natural, estas poderão ser obtidas por meios artificiais.
Art. 70 - Os corredores, quando houver, deverão ser livres, dimensionados para

proporcionar o escoamento seguro dos empregados, e dirigidos para as saídas de emergência.
Parágrafo Único – A largura dos corredores não poderá ser inferior a 1,20 m.
Art. 71 – As saídas de emergência terão portas abrindo para o exterior e largura não
menor que as dimensionadas para os corredores.
Art. 72 – As rampas e as escadas deverão ser construídas de acordo com as seguintes
especificações:
I – a largura mínima da escada será de 1,20 m, devendo ser de 16, no máximo, o número
de degraus entre patamares;
II – a altura máxima dos degraus (espelho) deverá ser de 0,16 m, e a largura (piso) de
0,30 m;
III – serão permitidas rampas com 1,20 m de largura, no mínimo, e declividade máxima
de 8,33%.
Art. 73 - Os compartimentos destinados à refeitório e os destinados a ambulatórios

deverão ter pisos e as paredes até a altura de 2,00 m., revestidas de material liso, impermeável e
resistente a frequentes lavagens.
Art. 74 - Os compartimentos destinados a depósitos ou manipulação de materiais

inflamáveis, deverão ter forros construídos de material incombustível e todos os vãos de comunicação
interna, inclusive os de acesso às escadas, vedadas por portas tipo corta fogo.
Art. 75 - Nas edificações industriais, fábricas de pequeno porte, ou de comércio e serviço,

os compartimentos devem atender às seguintes disposições:
I - ter pé direito mínimo de 4,00m e atender as condições de iluminação e ventilação

estabelecidas por legislação sanitária e normas técnicas pertinentes;
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Parágrafo Único: Em casos excepcionais e justificáveis será admitida a redução do pé-

direito de 4,00 m para 3,00 m, na ausência de fontes de calor e atendidas as condições de iluminação e
ventilação condizentes com a natureza do trabalho;
II - localizar-se em lugar convenientemente preparado, de acordo com as normas

específicas da ABNT, relativas à segurança na utilização de inflamáveis líquidos, sólidos ou gasosos,
quando destinado à manipulação ou depósito de inflamáveis;
Art. 76 - Nas edificações em que exista forno, máquina, caldeira, estufa, fogão, forja ou
outros aparelhos onde se produza ou concentre calor, em nível industrial, deverá ser apresentado
projeto de isolamento térmico, exigindo-se ainda:
I - distância de 1,00 m (um metro) do teto, sendo essa distância aumentada para 1,50 m
(um metro e cinquenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superposto;
II - distância mínima de 1,00 m (um metro) das paredes da própria edificação, sendo essa
distância aumentada para 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), quando confinantes com outras
unidades autônomas.
Parágrafo Único: As distâncias previstas neste artigo poderão ser reduzidas ou ampliadas
por equivalência, em função do isolamento térmico adotado, obedecendo aos parâmetros e
recomendações técnicas fornecidas pelo órgão competente.
Art. 77 - As edificações destinadas à indústria de produtos alimentícios e de

medicamentos, ou locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos ou
medicamentos com finalidade de comercialização, deve obedecer as seguintes exigências:
I - não poderão ter comunicação direta com compartimentos sanitários ou de habilitação;
II – os pisos dos locais de trabalho serem planos e em nível, construídos com material
resistente, impermeável, lavável e não escorregadio;
III - as paredes até a altura mínima de 2,00 m deverão ser revestidas com material liso,
impermeável, resistente e lavável;
IV – no interior dos locais de trabalho deverá, de preferência, ter acabamento em cores

claras;
V - as aberturas de iluminação e ventilação deverão ser protegidas, por meio de telas

metálicas ou de nylon, para que impeçam a entrada de moscas, insetos e roedores;
VI - deverão dispor de vestiário e compartimentos sanitários, devidamente separados para

cada sexo, e dotados de vasos sanitários e lavatórios em número correspondente, no mínimo, de um
para cada vinte empregados, e portas com molas;
VII - área não inferior a 20,00 m² e com dimensão mínima de 4,00 m, admitidas reduções
para pequenas indústrias;
VIII - pé-direito não inferior a 4,00 m poderá ser reduzido até 3,00m, desde que na
ausência de fontes de calor e atendidas as condições de iluminação e ventilação condizentes com a
natureza do trabalho;
24
IX – área para iluminação natural de um local de trabalho deverá corresponder, no

mínimo, a um quinto da área total do piso;
X – a área total das aberturas de ventilação natural dos locais de trabalho deverá
corresponder, no mínimo a dois terços da área iluminante natural.
Art. 78 – Os locais de trabalho para pequenas oficinas e indústrias de pequeno porte,

deverão ter:
I - área mínima de 20,00 m², e serão dotadas de instalação sanitária e, quando necessário
de vestiário com chuveiro;
II – os pisos dos locais serão revestidos de material resistente e lavável conforme

necessidades e atividades;
III – ter pé direito mínimo, não inferior a 3,00 m, podendo ser admitidas reduções até
2,70m, quando justificadas e atender as condições de iluminação e ventilação estabelecidas por
legislação sanitária e normas técnicas pertinentes;
IV – vestiários ter área mínima de 6,00m², em casos justificados poderá ser reduzida.
EDIFICAÇÕES DESTINADAS A COMÉRCIO E SERVIÇOS
Art. 79 - As edificações destinadas a comércio ou serviços deverão ter:
I - pé direito mínimo de 3,00 m, no térreo e nos pavimentos superiores, poderá ser

admitido, reduções de até 2,70 m, quando justificadas e segundo a atividade desenvolvida; e para as
garagens de 2,30m;
II - as instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo e com acessos independentes;
III - as instalações sanitárias para homens serão da proporção de uma bacia sanitária e um
lavatório e um mictório para cada 200 m² (duzentos metros quadrados) ou fração de área útil de salas;
IV - as instalações sanitárias para mulheres serão da proporção de uma bacia sanitária e

um lavatório para cada 200 m² (duzentos metros quadrados) ou fração de área útil de salas;
V - área útil mínima de 10,00 m² (dez metros quadrados), no caso de escritórios e

assemelhados.
LOJAS, ARMAZÉNS E GALERIAS COMERCIAIS.
Art. 80 - As galerias comerciais, lojas e armazéns e congêneres estão sujeitos às

prescrições referentes aos locais de trabalho em geral, que lhes forem aplicáveis, devem como abaixo
discriminado:
25
I – pé direito mínimo de 3,00 m;
II – serão permitidas as galerias internas de acesso a estabelecimentos comerciais em

qualquer pavimento, desde que suas larguras correspondam a 1/20 de seu comprimento, com largura
mínima de 4,00 m;
III - o piso da galeria deverá ter sempre material impermeável, antiderrapante e lavável;
IV - deverão ter compartimentos sanitários devidamente separados, para uso de um e de

outro sexo, bem como prever compartimento sanitário acessível, conforme o Artigo 2 - § 1º;
V – é obrigatório à existência de depósito de material, compartimento sanitário, vestiário

e chuveiro para uso exclusivo do pessoal encarregado da limpeza do prédio.
BARES, CAFÉS, RESTAURANTES, CONFEITARIAS.
Art. 81 – Os Nos bares, cafés, restaurantes, confeitarias e congêneres, copas, cozinhas e

despensas deverão atender as seguintes exigências:
I – As paredes revestidas até a altura mínima de 2,00 m, de material liso, impermeável,

resistente e lavável.
II – Os pisos, de material resistente, laváveis e impermeáveis, e inclinados para os ralos, e

providos de sifões.
III – Os vãos das janelas serão protegidos por tela metálica ou outro dispositivo que
impeça a entrada de moscas, insetos e roedores.
IV – Os compartimentos sanitários serão providos de portas com mola.
Parágrafo Único - Essas dependências não poderão ter comunicação direta com
compartimentos sanitários ou com habitação de qualquer natureza.
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS,

SUPERMERCADOS, MERCADOS, AÇOUGUES E QUITANDAS.
Art. 82 - Os supermercados e congêneres terão área mínima de 400,00m², com dimensão

mínima de 10,00m, seus locais de venda obedecerão às exigências técnicas previstas no Código
Sanitário e no Código de Obras e Edificações específicas para cada uma de suas seções, conforme as
atividades nelas desenvolvidas.
Art. 83 - Os mercados, cujos locais de venda deverão obedecer as disposições do Artigo

acima e no que lhes forem aplicáveis, terão:
26
I – O piso de material resistente, lavável, impermeável e com declividade para facilitar o

escoamento de águas;
II – portas e janelas, em numero suficiente, para permitir a ventilação e devidamente

gradeadas ou teladas para impedir a entrada de roedores e insetos;
III – abastecimento de águas e rede interna para escoamento de águas residuais e de

lavagem.
Art. 84 - Os açougues, entrepostos de carnes, peixarias e estabelecimentos congêneres,

deverão ter:
I - as portas abrindo diretamente para o logradouro público e com ampla ventilação;
II - janelas protegida com grade metálica e revestida de tela ou arame ou nylon, de modo
a permitir a renovação constante do ar e impedir a entrada de moscas, insetos e roedores;
III - ter área mínima de 20,00 m² e com dimensão mínima de 4,00 m; com exceção dos
entrepostos, que poderão ter área mínima de 40,00m²;
IV - o piso cerâmico e deverá ser dotado de ralo e ter declividade suficiente para
escoamento das águas de lavagem;
V - as paredes revestidas até a altura de 2,00 m com material lavável e impermeável;
VI - os frigoríficos, geladeiras ou balcões frigoríficos deverão ser obrigatoriamente,

revestidos de fórmica ou de aço inoxidável;
VII – pia com água corrente;
VIII – instalação frigorífica.
Art. 85 - Os armazéns frigoríficos terão piso impermeável e antiderrapante sobre base e

as paredes, até a altura da ocupação, impermeabilizadas com material liso e resistente.
Art. 86 - Os currais de matança terão:
I – área proporcional à capacidade máxima de matança diária do estabelecimento, a qual é

obtida multiplicando-se a capacidade máxima de matança diária por 2,50m²;
II – piso pavimentado, resistente e antiderrapante;
III – cercas de 2,00m de altura, de madeira ou outro material resistente, sem cantos vivos
ou com saliências.
Art. 87 - As quitandas e casas de frutas, mercearias e depósitos de frutas deverão atender

os artigos anteriores.
CRECHES
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Art. 88 - As edificações destinadas a à creche ou local apropriado para guarda, vigilância

e assistência de crianças, deverão obedecer os seguintes requisitos:
§ 1º - O local a que se refere o presente artigo obedecerá os seguintes requisitos:
a) o berçário, com área mínima de 3,00m² por criança e no mínimo de 6,00m², devendo
ter uma distância entre berços e entre estes e as paredes de no mínimo de 50 cm;
b) sala de amamentação, com área mínima de 6,00m², provida de cadeiras ou banco com
encosto, para as mulheres amamentarem confortavelmente;
c) cozinha, para preparo de mamadeiras, no mínimo de 4,00m²;
d) pisos e paredes revestidos até altura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros), de material liso, resistente, impermeável e lavável;
e) compartimentos de banho e higiene das crianças, com área mínima de 3,00m²;
f) instalações sanitárias para o uso das mães e pessoal da creche.
ESCOLAS
Art. 89 - A área das salas de aula corresponderá no mínimo a 1,00m² por aluno lotado em
carteira dupla e de 1,20m², quando em carteira individual.
Art. 90 – Os pés direitos não poderão ser inferiores aos estabelecidos abaixo:
a) nas salas de aulas e anfiteatros: 3,00m;
b) instalações sanitárias: 2,50m.
Art. 91 – Os corredores não poderão ter largura inferior a:
I – 1,50m para servir até 200 alunos;
II – 1,50m acrescidos de:
a) 0,007m (sete milímetros) por aluno, de 200 a 500;
b) 0,005m (cinco milímetros) por aluno, de 500 a 1.000;
c) 0,003m (três milímetros) por aluno excedente de 1.000;
Parágrafo Único - É obrigatório a instalações de bebedouros de jato inclinado e guarda

protetora na proporção mínima de 1 (um) para cada 200 alunos.
Art. 92 – As áreas destinadas à administração e ao pessoal de serviço deverão atender às

prescrições para os locais, no que aplicáveis.
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Art. 93 – Os reservatórios de água potável das escolas terão capacidade, adicional à que
for exigida para à combate a incêndio, não inferior a correspondente a 50 litros por aluno.
Parágrafo único – Esse mínimo será de 100 litros por aluno, nos semi-internatos e de 150
litros por alunos nos internatos.
Art. 94 – As escadas não poderão apresentar trechos em leque, os lances serão retos, não
ultrapassarão a 16 degraus, e estes não terão espelhos com mais de 16 cm, nem piso com menos de 30
cm, e os patamares terão extensão não inferior a 1,50m. E deverão ser dotadas obrigatoriamente de
corrimão.
Art. 95 – As rampas não poderão apresentar declividade superior a 8,33% até 10% e serão
revestidas de material não escorregadio.
Art. 96 - As escolas deverão ter compartimentos sanitários, devidamente separados para

uso de cada sexo.
§ 1º - Esses compartimentos, em cada pavimento, deverão ser dotados de bacias sanitárias

em número correspondente, no mínimo, a uma para cada 25 alunas; uma para cada 40 alunos; um
mictório para cada 40 alunos e um lavatório para cada 40 alunos ou alunas, e também atender o Artigo
2 - § 1º;
§ 2º – As portas das celas em que estiverem situadas as bacias sanitárias deverão ser
colocadas de forma a deixar vãos livres de 15 cm de altura na parte inferior e de 30 cm no mínimo, na
parte superior.
§ 3º – Deverão ser previstas instalações sanitárias para professores que deverão atender,
para cada sexo, à proporção mínima de uma bacia sanitária para cada 10 salas de aula, e os lavatórios
não inferior a um para cada 6 salas de aula.
§ 4º – È obrigatória à existência de instalações sanitárias na s ares de recreação, na

proporção mínima de uma bacia sanitária e um mictório para cada 200 alunos, uma bacia sanitária
para cada 100 alunas e lavatório para cada 200 alunos e alunas.
HOSPITAIS
Art. 97 - As edificações destinadas a estabelecimento hospitalares e congêneres devem

obedecer às normas estabelecidas pelo órgão de saúde competente.
I - As janelas e pisos das enfermarias e quartos para doentes deverão ser banhadas pelos
raios solares, durante duas horas;
II - As enfermarias destinadas a adultos não poderão conter mais de 6 (seis) leitos em

cada divisão, e o total de leitos não poderá exceder a 24 em cada enfermaria. A cada leito deverá
corresponder, no mínimo de 6 m² (seis metros quadrados) de área de piso.
Parágrafo Único - Nas enfermarias para crianças, a cada berço deverá corresponder, no
mínimo, a superfície de 3,50 m² de piso.
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III - Os quartos para doentes deverão ter as seguintes áreas mínimas:
a) de um só leito - 8,00 m² (oito metros quadrados);
b) de dois leitos - 15,00 m² (quinze metros quadrados);
IV - Os quartos para doentes e as enfermarias deverão satisfazer às seguintes exigências:-
a) pé direito de 3,00 m (metros);
b) área de ventilação não inferior á metade da área de iluminação;
c) portas de acesso de 1,00 m de largura por 2,00 m de altura, no mínimo;
d) paredes revestidas de material, impermeável e resistente a frequentes lavagens, até 1,50

m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e com cantos arredondados;
e) rodapés no plano das paredes formando concordância arredondada com o piso;
f) os pisos deverão ser de material liso e impermeável, resistente a frequentes lavagens.
V - As salas de operações, de anestesia e salas onde se guardam aparelhos de anestesia,

gases anestésicos ou oxigênio, deverão ter o piso revestido de material apropriado, para possibilitar a
descarga da eletricidade estática, de acordo com as recomendações técnicas. Todas as tomadas de
corrente interruptores ou aparelhos elétricos, quando localizados até a altura de 1,50 m (metro e
cinquenta centímetros) a contar do piso deverão ser à prova de faísca.
VI - Os compartimentos sanitários em cada pavimento deverão conter no mínimo:
a) um vaso sanitário e um lavatório para cada 8 leitos;
b) uma banheira ou um chuveiro para cada 12 (doze) leitos.
Parágrafo Único - Na contagem dos leitos, não se computam os pertencentes a quartos

que disponham de instalações sanitárias privativas.
VII - Em cada pavimento deverá haver, no mínimo, um compartimento sanitário com

latrina e lavatório para empregados ou funcionários.
VIII – Todas as salas auxiliares das unidades de enfermagem terão os pisos e as paredes,
até a altura mínima de 1,50 m(metro e cinquenta centímetros), revestidas de material liso,
impermeável e resistente a frequentes lavagens.
IX - As cozinhas dos hospitais deverão ter área correspondente, no mínimo de 0,75 m²

(metros quadrados) por leito, até a capacidade de 200 leitos.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, compreendem-se na designação de cozinhas os

compartimentos destinados a despensas, preparos e cozimento dos alimentos e lavagem de louças e
utensílios da cozinha.
§ 2º - Os hospitais da capacidade superior a 200 leitos serão terão cozinhas com área
mínima de 150 m² (cento e cinquenta metros quadrados);
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X - Os corredores de acesso às enfermarias - quartos para doentes, salas de operações ou

quaisquer peças, onde haja tráfego de doentes, devem ter largura mínima de 2,00 m (dois metros). Os
demais corredores terão, no mínimo, de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura.
XI - Os hospitais e estabelecimentos congêneres, com mais de um pavimento, deverão

dispor, pelo menos, uma escada com largura mínima de 1,20 m com degraus de lances retos e com
patamar intermediário obrigatório.
§ 1º - Não serão em absoluto admitidos degraus em leque.
XII - Os hospitais e estabelecimentos congêneres serão construídos com material

incombustível, executados os locais destinados a consulta e tratamento.
§ 1º - Será obrigatória a instalação de elevador nos hospitais com mais de 2 pavimentos,

obedecidos os seguintes mínimos:
a) um elevador até 3 pavimentos;
b) dois elevadores com para mais de 3 pavimentos; acima de 5 pavimentos o número de

elevadores será calculado com base no fluxo de pessoas segundo as normas técnicas da ABNT.
XIII - Os compartimentos destinados à farmácia, tratamentos, laboratórios, salas

auxiliares das unidades de enfermagem, compartimentos sanitários, lavanderias e suas dependências,
não poderão ter comunicação direta com cozinhas, despensas, copas ou refeitórios.
XIX - As passagens obrigatórias de pacientes ou visitantes, não poderão ter comunicação

direta com cozinhas ou despensas.
XX - Serão obrigatoriamente instalados serviços de lavanderia com capacidade para

lavar, secar e esterilizar. Os compartimentos terão dimensões adequadas ao aparelhamento a ser
instalado, devidamente justificado em memorial.
XXI - É obrigatória a instalação de incineração de lixo séptico. Os processos e

capacidade, bem como as dimensões dos compartimentos necessários, serão justificados em memorial.
XXII - Os projetos de maternidades ou de hospitais que mantenham secção de

maternidade deverão prever compartimentos em número e situação tal que permitam a instalação de:
a) uma sala de trabalho de parto, acusticamente isolada, para cada 15 leitos;
b) uma sala de partos para cada 25 leitos;
c) sala de operações (no caso do hospital não possuir outra sala para o mesmo fim);
d) sala de curativos para operações sépticas;
e) um quarto individual para isoladamente de doentes afetados;
f) quartos exclusivos para prematuros operados;
§ 1º - Deverão ser previstos ainda unidade para isolamento de casos suspeitos e

contagiosos, nas mesmas condições exigidas e com capacidade mínima total de 10% de berços da
maternidade.
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XXIII - Os hospitais ou estabelecimentos congêneres deverão ser obrigatoriamente

dotados de instalações adequadas contra incêndio, de acordo com as normas legais e regulamentares
em vigor.
HOTÉIS, MOTÉIS, CASA DE PENSÃO, HOSPEDARIAS E ESTABELECIMENTOS

CONGÊNERES.
Art. 98 - As edificações destinadas a hotéis, motéis, casa de pensão, hospedarias e

estabelecimentos congêneres devem atender às seguintes disposições, além daquelas pertinentes a
edifícios multifamiliares:
I – deverão ter todas as paredes internas, até a altura mínima de 1,50m, revestidas ou
pintadas com materiais impermeáveis, não sendo permitidas paredes de madeira para divisão dos
dormitórios;
II – os dormitórios deverão ter área mínima correspondente a 5,00 m² (cinco metros

quadrados) por leito e não inferior em qualquer caso a 8,00 m² (oito metros quadrados), quando não
dispuserem de instalações sanitárias;
III – as instalações sanitárias de uso geral deverão ser separadas por sexo, e acessos
independentes;
IV – conter, para cada sexo, no mínimo, uma bacia sanitária, um chuveiro em Box e um
lavatório para cada grupo de 20 leitos, ou fração, do pavimento a que servem;
V - ter vestíbulo devidamente dotado de locais apropriados para os serviços de portaria,

recepção e comunicação;
VI - possuir elevadores quando o edifício possuir 3 (três) ou mais pavimentos;
VII - ter vestiário e instalações sanitárias privativas para o pessoal de serviço;
VIII - quando forneçam alimentação deverá existir local destinado ao preparo de

alimentos, e este deverá atender as exigências previstas nesta lei para esse tipo de compartimento.
IX - Os estabelecimentos de que se trata este artigo, estão sujeitos a vistoria pela

autoridade competente, constando em vistoria, que o local apresenta condições sanitárias satisfatórias
será expedido o Alvará da Vigilância Sanitária e Alvará de Funcionamento.
X - Os motéis serão providos, obrigatoriamente, dentro de suas divisas, de locais para

estacionamento de veículos, na proporção de um local para cada quarto ou apartamento.
ATIVIDADES ESPORTIVAS, RECREATIVAS, SOCIAIS, CULTURAIS E RELIGIOSAS.
PISCINAS
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Art. 99 - As piscinas se classificam em quatro categorias:
I – Piscinas de uso público – as utilizadas pelo público em geral;
II – Piscinas de uso coletivo e restrito – utilizadas por grupos restritos, tais com
condomínio, escolas, entidades, associações, hotéis, motéis e congêneres;
III – Piscina de uso familiar – as piscinas de residências unifamiliares;
IV – Piscinas de uso especial – destinadas a outros fins, não ao esporte ou a recreação,

tais como terapêuticas e outras.
Art. 100 - Nenhuma piscina poderá ser construída ou funcionar, sem que atenda as
especificações do projeto aprovado pela autoridade sanitária e das Normas Técnicas Especiais.
Art. 101 - É obrigatório o controle médico sanitário dos banhistas que utilizem as piscinas
de uso coletivo e restrito.
Art. 102 - As piscinas deverão ter no mínimo: tanque, sistema de circulação ou de

recirculação, vestiários e instalações sanitárias:
I – Tanque e Sistema de circulação ou recirculação obedecerão as seguintes

especificações mínimas:
a) revestimento interno de materiais resistente, liso e impermeável;
b) o fundo não poderá ter saliências, reentrâncias ou degraus;
c) a declividade do fundo em qualquer parte da piscina não poderá ter mudanças bruscas e
até 1,80 metros de profundidade não será maior do que 7%;
d) o tanque deverá estar localizado de maneira a manter afastamento de pelo menos 1,50
m das divisas;
e) as entradas de água deverão estar submersas e localizadas de modo a produzir

circulação em todo tanque;
f) em todos os pontos de acesso à área do tanque é obrigatória a existência de lava-pés,

com dimensões mínimas de 2,00 m x 2,00 m e de 20 cm de profundidade.
II – Os vestiários e as intalações instalações sanitárias deverão ser independentes por sexo

e deverão conter:
a) bacias sanitárias e lavatórios na proporção de 1 para cada 60 homens e 1 para cada 40

mulheres;
b) mictórios na proporção de 1 para cada 60 homens;
c) chuveiros, na proporção de 1 para cada 40 banhistas. Os chuveiros deverão ser

localizados de forma a tornar obrigatória sua utilização antes da entrada dos banhistas na área do
tanque.
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COLÔNIAS DE FÉRIAS E ACAMPAMENTOS
Art. 103 – As colônias de férias ou os acampamentos de trabalho ou de recreação só

poderão ser instalados em local de terreno seco e com declividade suficiente para o escoamento das
águas pluviais.
Art. 104 - nas colônias de férias e acampamentos é obrigatória a existência de instalações

sanitárias separadas para cada sexo na proporção de uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro
para cada 20 pessoas.
Art. 105– Nenhum local de acampamento poderá ser aprovado sem que possua:
I – sistema adequado de captação e distribuição de água potável e afastamento de águas

residuais;
II – instalações sanitárias, independentes para cada sexo;
III – coleta e destino dos resíduos sólidos (lixo) de maneira que satisfaça as condições
higiênicas;
IV - instalações adequadas para lavagem de roupas e utensílios.
CIRCOS, CINEMAS, TEATROS E PARQUES DE DIVERSÕES DE USO PÚBLICO.
Art. 106 – As portas de saída das salas de espetáculos e corredores de saída deverão
obrigatoriamente abrir para o lado de fora, sendo no mínimo 2,00 m por vão;
Art. 107 – As salas de espetáculos e auditórios deverão ser construídas com materiais
incombustíveis;
Art. 108 – As escadas deverão ter largura mínima não inferior a 1,50 m, apresentar lances
retos não ultrapassando a 18 degraus, e estes não terão espelhos com mais de 16 cm, e piso com menos
de 30 cm, e patamares intercalados não inferiores de 1,50 m de extensão. E no mínimo duas escadas
dirigidas para saídas autônomas.
Art. 109 – As paredes dos cinemas, teatros, auditórios e lugares similares, na parte interna
deverão receber revestimento ou pintura lisa, impermeável e resistente, até altura mínima de 2,00 m.
Art. 110 – Sobre as aberturas de saída e corredores é obrigatória a instalação de luz de

emergência e ligada em circuito autônomo de eletricidade.
Art. 111 – As instalações sanitárias destinadas ao público nos cinemas, teatro e auditórios
serão separadas por sexo e independentes, e também atender Artigo 2 - § 1º.
Parágrafo único – Deverão conter no mínimo, uma bacia sanitária para cada 50 pessoas e
um lavatório e um mictório para cada 100 pessoas, admitindo-se igualdade entre o numero de homens
e mulheres.
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Art. 112 – Em salas de espetáculos, auditórios e outros locais de reunião: deverão ter o pé
direito de 6,00m, podendo ser permitidas reduções até 4,00m, em locais de área inferior a 250m²
(duzentos e cinquenta metros quadrados), nas frisas, camarotes e galerias de 2,50m.
TEMPLOS RELIGIOSOS
Art. 113 – As edificações que se destinam para templos religiosos e salões de culto
deverão atender os seguintes requisitos:
I – as aberturas de ingressos e saídas no mínimo duas, com largura não inferior a 2,00 m,
e abrir para fora e serem autônomas;
II – o local de reunião ou de culto deverá ter:
a) pé direito não inferior à 4,00 m;
b) área do recinto dimensionada segundo a lotação máxima prevista;
c) ventilação natural ou por dispositivos mecânicos capazes de proporcionar suficiente

renovação de área exterior.
Parágrafo Único - quando instalado sistema de condicionamento de ar, este devera

obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art. 114 – deverão ser previstas instalações sanitárias, alem das privativas, as para
eventual uso dos frequentadores, separadas por sexo e acessos independentes.
I – um compartimento para homens, contendo bacia sanitária, lavatório e mictório;
II – um compartimento para mulheres, contendo bacia sanitária e lavatório.
Art. 115 – As edificações destinadas para cinemas, teatros, auditórios e templos religiosos
deverão possuir proteção acústica que impeça ruído acima dos níveis permitidos para o local, que
possa perturbar o entorno.
ASILOS, ORFANATOS, ALBERGUES E ESTABELECIMENTOS CONGENERES.
Art. 116 - As edificações destinadas às atividades de asilos, orfanatos, albergues e

estabelecimentos congêneres, devem satisfazer os seguintes requisitos:
I - As paredes internas, até a altura de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), serão
revestidas ou pintadas de material impermeável não sendo permitidas divisões de madeira;
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II – Os dormitórios coletivos deverão ter área não inferior a 5,00 m² (cinco metros
quadrados) por leito; os dormitórios dos tipos quarto ou apartamento deverão ter área não inferior a
5,00 m² (cinco metros quadrados) por leito, com o mínimo de 8,00 m² (oito metros quadrados);
III – As instalações sanitárias serão na proporção mínima de uma bacia sanitária, um

lavatório e um chuveiro para cada 10 leitos, além do mictório na proporção de 1 para cada 20 leitos; e
atender o Artigo 2 - § 1º .
IV - os locais destinados ao armazenamento, preparo, manipulação de alimentos deverão

atender exigências para estabelecimentos comerciais;
V - Quando tiverem 50 (cinquenta) ou mais leitos deverão ter locais apropriados para
consultório, médico e odontológico, bem como quarto para doentes;
VI - Deverão ter área para recreação e lazer, não inferior a 10% da área edificada;
VII - A área prevista neste artigo terá cobertura destinada a lazer, não inferior à sua quinta
parte, e o restante será arborizado ou ajardinado ou, ainda, destinado a atividades esportivas.
VIII - Se houver locais para atividades escolares, estes deverão atender às normas
estabelecidas para as escolas, no que aplicáveis.
GARAGENS
Art. 117 - As dependências destinadas à garagem em geral devem atender às disposições

da presente lei que lhes forem aplicáveis, além das seguintes exigências:
I - ter pé direito mínimo de 2,30 m (dois metros e trinta centímetros);
II - não ter comunicação direta com compartimentos de permanência prolongada;
III - ter sistema de ventilação permanente.
§ 1º - As áreas destinadas à garagem em edifícios multifamiliares, comerciais ou de

serviços devem atender, ainda, às seguintes disposições:
I - ter vão de entrada com largura mínima de 2,50 m (dois metros e cinquenta
centímetros), quando coletiva;
II - ter corredor de circulação com largura mínima de 3,00 m (três metros);
III – ter pé direito não inferior de 2,30 m;
IV - não possuir quaisquer instalações de abastecimentos, lubrificação ou reparo.
§ 2º - As edificações destinadas a garagens comerciais devem atender, ainda, às seguintes

disposições:
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I - ter dependências destinadas à administração separadas da garagem por paredes

incombustíveis para os funcionários;
II - possuir acessos independentes, por pavimento, para veículos e pedestres;
III - ter abertura que permitam a circulação independente para acesso e saída de veículo
até os estacionamentos;
IV - possuir rampas de acesso, quando for o caso, de largura mínima de 3,00m (três
metros) cada;
V - no caso de possuírem serviços de lavagem e lubrificação, devem os mesmos

satisfazer as exigências desta lei que lhes forem aplicáveis;
VI - no caso de garagem automática, servida por elevador, deve existir escada de acesso a
todos os pavimentos;
VII - possuir no pavimento térreo espaço destinado à recepção de veículos, com

dimensões tais que permitam a parada dos mesmos sem prejudicar o trânsito da via de acesso,
conforme dispuser decreto do Poder Executivo de acordo com o porte do estabelecimento.
§ 3º - Quando a garagem for construída em pavimento localizado no subsolo deve ser

assegurada a perfeita renovação do ar, independente do número de pavimentos, por meio natural ou
mecânico.
§ 4º - Considera-se atendido o disposto no parágrafo anterior quando a área da abertura de

ventilação natural corresponder a 5% (cinco por cento) da área do piso.
§ 5º - Para atender ao disposto no parágrafo 3º de maneira conjugada, a área de abertura

para a ventilação natural corresponderá, no mínimo, a 2% (dois por cento) da área do piso,
independente da ventilação mecânica.
POSTOS DE SERVIÇOS E DE ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS
Art. 118 - Os postos de serviços e de abastecimentos de veículos devem atender às

exigências estabelecidas por normas se segurança das concessionárias, além das seguintes disposições.
I - ser isolados de qualquer compartimento para fim residencial;
II - possuir as instalações de forma a ser possível a operação com os veículos dentro do

próprio terreno;
III - possuir canaletas destinadas à coleta das águas superficiais em toda a extensão do
alinhamento e convergindo para grelhas coletoras e caixas de areia, em número capaz de evitar a
passagem das águas para a via pública;
IV- a área de uso do posto, não edificada, deverá ser pavimentada em concreto, asfalto,
paralelepípedo ou material equivalente e drenada de maneira a impedir o escoamento das águas de
lavagens para a via pública.
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V - os postos que mantiverem serviços de lavagem e lubrificação de veículos deverão ter

vestiários, dotado de chuveiro para uso dos seus empregados.
VI - será obrigatória a existência de compartimentos sanitários, sendo para uso dos

empregados e para uso do público em geral.
Parágrafo Único - Os postos nas marginais das estradas de rodagem deverão dispor de
compartimento sanitário para uso do público e separadamente para cada sexo.
VII - a lavagem, limpeza e lubrificação dos veículos deverão ser feita em compartimento
fechado, de maneira a evitar a dispersão de poeira, água ou substância oleosa, que Os compartimentos
destinados à lavagem e lubrificação, deverão obedecer aos requisitos seguintes:
a) o pé direito mínimo será de 4,50 m;
b) as paredes serão revestidas até a altura mínima de 2,50 m de material impermeável,

liso e resistente a frequentes lavagens;
c) as paredes externas não possuirão aberturas livres para o exterior.
VIII - ter as águas de lavagem canalizadas e conduzidas a caixas separadoras, antes de

lançadas à rede de esgotos;
IX - Os aparelhos abastecedores ou qualquer outra instalação de serviço devem observar

as seguintes distâncias mínimas:
a) 5,00 m (cinco metros) do alinhamento do logradouro;
b) 3,00 m (três metros) das divisas laterais e de fundos.
X - Ter as áreas de lavagem, abastecimentos e troca de óleo, revestidas com materiais que
não permitam a impregnação ou a percolação do solo por produtos químicos, devendo os pisos ser
antiderrapantes.
§ 1º - A área destinada aos aparelhos abastecedores deve ser coberta, devendo a estrutura
de apoio respeitar os recuos legais previstos.
Parágrafo Único: Para fins de Alvará de Funcionamento os postos de serviços e de

abastecimento deverão apresentar Habite-se, Certificado de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e
Licença de Operação da CETESB.
DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS
Art. 119 - As edificações destinadas a depósitos de inflamáveis devem obedecer às

exigências técnicas estabelecidas nas normas da ABNT e, em se tratando de explosivos, às normas de
segurança estabelecidas pelo Ministério do Exército.
I - Os entreposto e depósito destinados ao armazenamento de inflamáveis não poderão ser

construídos, adaptados ou instalados, sem licença específica e prévia da Prefeitura Municipal.
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O pedido deverá conter os seguintes documentos:
a) memorial descrito da instalação, mencionando os inflamáveis, a natureza e a

capacidade dos tanques ou recipientes, os dispositivos protetores contra incêndio, aparelhos de
sinalização, bem como todo o aparelhamento ou maquinário a ser empregado na instalação;
b) três vias de planta, que deverá constar a edificação, a implantação do maquinário e a

posição dos recipientes ou dos tanques.
Parágrafo Único - No caso de depósitos destinados a armazenamento em recipientes ou

tanques de volume superior a 10.000 litros, os documentos que instruem o pedido deverão ser
subscritos e a instalação ser executada sob a responsabilidade de profissional habilitado.
INSTITUTOS DE BELEZA SEM RESPONSABILIDADE MÉDICA, SALÕES DE BELEZA,

CABELEIREIROS, BARBEARIAS E CONGÊNERES.
Art. 120 - As edificações em que se instalarem institutos de beleza sem responsabilidade

médica, salões de beleza, cabeleireiros, barbearias e congêneres, devem satisfazer os seguintes
requisitos:
I – área mínima de 10,00 m² (dez metros quadrados), com largura mínima de 2,50m, para
o máximo de 2 (duas) cadeiras, sendo acrescidas de 5,00m² (cinco metros quadrados), para cadeira
adicional;
II – paredes em cores claras, revestidas de material liso, resistente até altura de 2,00m;
III – piso revestido de material liso, resistente e impermeável;
IV – no mínimo de um lavatório;
V – instalação sanitária própria.
Art. 121 – Em todos os estabelecimentos referidos acima é obrigatória a desinfecção de

locais, equipamentos e utensílios.
FARMÁCIAS, DROGARIAS, ERVANARIAS, POSTO DE MEDICAMENTOS E

CONGÊNERES.
Art. 122 - As edificações destinadas à instalação de farmácias e drogarias devem

satisfazer as seguintes disposições, além daquelas pertinentes a habitações e estabelecimentos
comerciais em geral:
I – piso de material liso, resistente e impermeável;
II - paredes em cores claras, revestidas de material liso, resistente até altura de 2,00m;
39
III – forros pintados de cor clara;
IV – compartimentos separados até o teto por divisões ininterruptas, de cor clara, com as
mesmas características nos incisos I, II, III, e destinados a:
a) mostruários de vendas de medicamentos, com área mínima de 20,00m²;
b) laboratório com área mínima de 10,00m²;
c) local para aplicação de injeções com área mínima de 3,00m²;
Art. 123 – Os locais para a instalação de ervanárias deverá obedecer ao Artigo 122, mas
ficará vedada a existência de local para aplicação de injeções.
Art. 124 - os locais para a instalação de posto de medicamento deverá obedecer ao Artigo
122, e ter área mínima de 12,00m².
ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA
Art. 125 - As edificações destinadas à assistência odontológica tais como clinicas

dentárias, clinicas dentárias especializadas e policlínicas dentarias populares, prontos socorros
odontológicos, devem satisfazer os seguintes requisitos:
I - piso de material liso, resistente, lavável e impermeável, e paredes pintadas de cor

clara, com barra lisa e impermeável até 2,00m de altura;
II - forros pintados em cor clara;
III – compartimentos, providos de portas, separados até o forro por paredes ou divisões
ininterruptas com área de 10,00m²;
a) recepção com área mínima de 10,00m²;
b) consultórios dentários com área mínima de 6,00m² cada;
c) água corrente e esgotos próprios, em cada consultório.
MUROS DE OFICINAS
Art. 126 - As oficinas mecânicas, elétricas, de funilaria e pintura as borracheiras, os

desmanches, os ferros velhos e quaisquer outros estabelecimentos que se dediquem ao conserto de
caminhões, carros e motos, bem como ao depósito, ao conserto e a comercialização de peças
provenientes daqueles veículos, deverão ter suas instalações cercadas por muros de, no mínimo, 3,00
m (três metros) de altura.
40
Art. 127 - Excetuam-se do disposto no Artigo 126, os estabelecimentos que

comercializaram peças de veículos novas.
§ 1º - Os estabelecimentos, a que se refere o “caput”, terão um prazo de 180 (cento e

oitenta) dias para adaptarem suas instalações a determinação desta lei.
§ 2º - O prazo estabelecido no parágrafo anterior poderá ser prorrogado uma única vez,
por período igual ou inferior ao original, e será graduado a critério do Executivo, mediante
requerimento fundamentado do interessado.
§ 3º 1º - Para que seja concedida a prorrogação do prazo, deverá estar concluído pelo
menos 30% (trinta por cento) do total do serviço.
§ 4º 2º - Decorrido o prazo estabelecido no parágrafo anterior sem que a determinação

legal tenha sido cumprida, o poder Executivo notificará o estabelecimento faltoso, concedendo-lhe um
prazo de 30 (trinta) dias para conclusão do serviço.
§ 5º 3º - Decorrido o prazo estabelecido no parágrafo anterior, será aplicada no infrator

uma multa em valor equivalente a 10% do salário mínimo vigente, que será renovada, ao final de cada
período de 10 (dez) dias sem que o serviço tenha sido concluído.
CAPÍTULO IV
OBRAS ESPECIAIS
Art. 128 - Toda obra ou serviço que implique movimentação de solo ou rocha depende de
licenciamento do órgão competente.
Parágrafo Único - As exigências para obter a licença são estabelecidas em função do tipo
de movimentação e do local, a partir de normas estabelecidas por decreto.
Art. 129 - A Prefeitura Municipal poderá exigir, a partir de vistoria administrativa, as

obras ou medidas tecnicamente necessárias para precaver erosão, desmoronamento ou carreamento de
terra e ou detritos, em áreas de declividade acentuada.
§ 1º - Sempre que o nível de qualquer terreno, edificado ou não, for superior ao nível do
logradouro em que o mesmo se situa, a Prefeitura Municipal deverá exigir do proprietário a construção
de muros de sustentação ou de revestimentos de terras.
§ 2º - A exigência do presente artigo é extensiva aos casos de necessidade de construção

de muros de arrimos no interior dos terrenos e nas divisas com os terrenos vizinhos, quando terras
ameaçarem desabar, pondo em risco construções ou benfeitorias por ventura existente no próprio
terreno ou nos terrenos vizinhos.
§ 3º - O ônus de construção de muros ou obras de sustentação será do proprietário ou de

que foram executadas as escavações ou quaisquer obras que tenham modificado as condições de
estabilidade anteriormente existentes.
41
§ 4º - A Prefeitura Municipal deverá exigir ainda, do proprietário de terreno, edificado ou

não, a construção de sarjetas ou drenos, para desvios de águas pluviais ou de infiltração que causem
prejuízo ou danos ao logradouro público ou aos proprietários vizinhos.
§ 5º - Muros de arrimos com altura a partir de 2,50 m (dois metros e cinquenta

centímetros) terão que apresentar projeto e direção técnica para a execução.
CAPÍTULO V
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS
Art. 130 - As instalações prediais devem ser projetadas e executadas de acordo com as
normas da ABNT, da concessionária do serviço, quando existir, e legislação pertinente.
Art. 131 - Toda edificação deve ser dotada de instalações para abastecimento de água e
coleta de esgotos, projetadas e executadas de acordo com as normas da ABNT.
§ 1º - Todo edifício deve ter reservatório regulador de consumo de água com capacidade
de acumulação no mínimo igual ao volume do consumo previsto para 2 (dois) dias, além de reserva
para combate a incêndios, quando esta for obrigatória.
§ 2º - Edifícios de mais de dois pavimentos devem contar com reservatórios inferior e

superior, devendo este último ter capacidade mínima de 40% (quarenta por cento) do total
estabelecido no parágrafo anterior.
§ 3º - No abastecimento de água através de poço, deve ter a necessidade proteção

sanitária.
§ 4º - Os efluentes que possam trazer prejuízo à rede pública de esgotos sanitários devem
ser submetidos a tratamento adequado, sujeito à aprovação da entidade pública competente.
§ 5º - Inexistindo rede pública de esgotos sanitários é obrigatório o projeto e a instalação

de sistema de deposição de esgotos, fossa séptica e poço absorvente, executados de acordo com
normas da ABNT.
§ 6º - Toda água servida compreendendo a de banheiros, cozinha e área de serviço

deverão ser encaminhadas para o dispositivo mencionado no parágrafo anterior.
Art. 132 - Toda edificação deve dispor de instalações de águas pluviais adequadas e
satisfatórias.
§ 1º - Quando localizadas nos morros, devem ser dotadas de calhas, condutores e

encaminhamento adequado.
§ 2º - As águas pluviais dos telhados, pátios ou áreas pavimentadas deverão ser

canalizadas para ruas ou vielas quando o lote estiver em nível mais baixo que a rua com a qual faz
frente.
42
§ 3º - Nas edificações construídas no alinhamento, ou nas divisas, as águas pluviais dos

telhados, balcões, terraços e marquises devem ser, obrigatoriamente, captadas dentro do lote e
canalizadas para as sarjetas por meios de calhas e condutores passando sob o passeio. Aquelas que
estejam em desacordo na data da aprovação desta lei terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se
adequar.
Art. 133 - Toda edificação localizada em logradouros dotados de rede de distribuição

elétrica deve possuir instalação elétrica projetada e executada de acordo com as normas da ABNT.
§ 1º - O órgão competente da Prefeitura Municipal poderá estabelecer normas

disciplinadoras suplementares de função do uso da instalação.
§ 2º - Os estádios, auditórios, cinemas, teatros, hospitais, hotéis, centros de compras e

locais semelhantes deverão ser providos de uma fonte própria de energia, bateria de acumulações ou
grupo de geradores, para alimentação de rede de emergência nos casos de interrupção do
funcionamento normal.
§ 3º - As luminárias de emergências, quando existirem, devem ser ligadas em circuitos

separados para que o público possa retirar-se do estabelecimento.
§ 4º - As instalações de pára-raios são obrigatórias nos edifícios com mais de três

pavimentos, indústrias, fábricas, postos de serviços e abastecimentos de veículos, depósitos de
inflamáveis e explosivos, escolas, igrejas, torres e chaminés elevadas, projetadas e executadas de
acordo com as normas da ABNT.
Art. 134 - No caso de edificações organizadas em condomínio deve ser prevista a

execução de instalações telefônicas, obedecidas às normas da concessionária.
Art. 135 - A execução das instalações de elevadores, monta-cargas e escadas rolantes

depende de pedido de licença prévia à Prefeitura Municipal, acompanhado do respectivo projeto,
contendo detalhes da instalação e indicação do destino do edifício, além do memorial descritivo, todos
observando as prescrições da ABNT, para o projeto e instalação.
§ 1º - Será permitido o uso de elevador em caráter provisório, e exclusivamente para

serviço, mediante autorização do instalador apresentada ao órgão competente e após vistoria da obra
pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias).
§ 2º - O funcionamento regular do elevador só é permitido após vistoria do órgão técnico

competente e concessão do respectivo alvará de funcionamento.
§ 3º - Deve ser garantida, através de empresa especializada, a manutenção constante dos

equipamentos, de acordo com o decreto do Poder Executivo.
§ 4º - A empresa responsável pela manutenção deverá apresentar ao órgão técnico

competente cópia do contrato de prestação de serviço e a respectiva ART do profissional legalmente
habilitado.
§ 5º - Deverá ser apresentada pela empresa responsável pela manutenção, ao órgão

técnico competente, relatório de acompanhamento, conforme modelo estabelecido por ato normativo.
Art. 136 - As instalações de gás devem ser projetadas e executadas de acordo com as
normas da ABNT, sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
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§ 1º - O depósito deve ser instalado em compartimento privativo e apropriado,

amplamente ventilado e com iluminação natural suficiente, não podendo ter quaisquer dispositivos que
possam provocar chama, calor ou centelha.
§ 2º - As edificações que, pelas suas características, possuam mais que um consumidor,

deverão ser dotadas, obrigatoriamente, de central de gás e, a cada unidade corresponderá um aparelho
medidor.
Art. 137 - Toda edificação deve possuir instalação preventiva de controle de incêndio, de
acordo com as normas da ABNT e legislação estadual pertinente.
§ 1º - Excluem-se desta exigência as edificações unifamiliares ou multifamiliares

caracterizadas como sobrepostas ou geminadas.
§ 2º - Nos edifícios já existentes e em que sejam absolutamente necessárias instalações

contra incêndios, o órgão competente da Prefeitura Municipal providenciará a expedição das
intimações, fixando prazos para seu efetivo cumprimento.
Art. 138 - As instalações para produção de frio ou calor e refrigeração ou renovação de

ar, excetuadas de pequeno porte, devem observar as prescrições normalizadas pela ABNT.
§ 1º - Consideram-se de pequeno porte os aparelhos destinados ao uso doméstico e de

potência inferior a 2 HP.
§ 2º - A instalação de novos equipamentos de ar condicionado nas fachadas das

edificações em geral deverá ser provida de meios que impeçam o gotejamento de água, provinda da
condensação do ar, sobre as calçadas ou áreas comuns.
Art. 139 - As instalações mecânicas estão sujeitas à aprovação de projeto específico pela
Prefeitura Municipal, através do órgão competente, devendo ser executadas de acordo com as normas
da ABNT.
§ 1º - O órgão da Prefeitura Municipal deve exigir a apresentação do respectivo aceite das

instalações mecânicas, antes da concessão do Habite-se.
§ 2º - O previsto neste artigo é aplicável aos dispositivos de exaustão devendo, nesse

caso, serem garantidas as condições de retenção de particulados e gorduras, além do isolamento
acústico e proteção contra vibrações indesejáveis.
CAPÍTULO VI.
DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Art. 140 – O proprietário e engenheiro ou arquiteto responsável técnico devem adotar as

medidas necessárias à segurança e proteção dos trabalhadores, do público e das propriedades vizinhas,
durante a execução de obras, demolições ou serviços, observando-se as prescrições estabelecidas em
normas técnicas da ABNT ou legislação pertinente.
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Parágrafo Único - Quando o infrator for o profissional ou empresa legalmente

habilitados, a Prefeitura Municipal, através do seu órgão competente, notificará o Ministério do
Trabalho sobre a ocorrência e anotará no seu respectivo registro.
Art. 141 - Qualquer obra, demolição ou serviço a ser executado em fachada no

alinhamento do logradouro deve estar protegido por tapumes.
§ 1º - A colocação de tapumes que ocupem passeio público depende do licenciamento

para execução dos serviços.
§ 2º - Os tapumes devem satisfazer os seguintes requisitos:
I - não ocupar mais da metade da largura do passeio, observando-se o máximo de 3,00m

(três metros), a não ser mediante autorização especial devidamente justificada;
II - serem executados com material que garanta a segurança da obra, bem como dos
transeuntes do logradouro, apresentando aspecto esteticamente satisfatório e com altura superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros);
III - terem afixadas, de forma visível, as placas indicadoras de tráfego de veículos, de

nomenclatura da rua e de numeração do imóvel, quando existirem no local ou vierem a existir.
IV - enquanto for mantido deverá ser bem conservado, pois não serão admitidas peças
soltas, lascadas com pintura deterioradas.
§ 3º - A construção de galeria sobre o passeio público deve ser exigida sempre que a
execução da obra colocar em risco a segurança de pedestres, que deve ser mantida até o final da obra.
§ 4º - Os materiais de construção descarregados fora da área limitada pelo tapume

deverão ser, obrigatoriamente, removidos para o interior da obra dentro de 02 (dois) dias no máximo,
contadas da data da notificação.
Art. 142 – Andaimes devem ser construídos ou montados sempre que for necessário
executar trabalhos em lugares elevados, onde eles não possam ser reafixadas com segurança a partir do
piso e cujo tempo de duração ou tipo de atividade, não justifique o uso de escadas.
§ 1º - Os andaimes devem ficar dentro da área protegida pelo tapume e satisfazer as

seguintes condições:
I - serem executados com material de boa qualidade, não sendo permitido o uso de peças
que possam comprometer a resistência e estabilidade;
II- terem estrados de andaimes não individuais com largura mínima de 0,90 m (noventa
centímetros);
III- serem protegidos por guarda corpo de altura entre 0,90 m (noventa centímetros) e
1,00 m (um metro), além de rodapé, guarnecidos com tela milimetrada ou outro material com mesmo
desempenho;
IV - serem executados de forma a impedir o livre trânsito sob eles, a não ser quando
instalada cobertura ou galeria de proteção;
V - impedirem que materiais ou equipamentos sejam pendurados no lado externo;
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VI - serem instalados sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.
§ 2º - Os andaimes suspensos, ou balancins, são permitidos desde que, além das

condições previstas no parágrafo anterior, os operários utilizem obrigatoriamente cinto de segurança
ligado a uma corda pendente fixada em local firme da construção.
Art. 143 - Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de cinco pavimentos é
obrigatória a instalação de uma plataforma de proteção especial (bandejão) em balanço, na altura da
segunda laje, contada a partir do nível do terreno.
§ 1º - A plataforma deve ter, no mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) de

balanço horizontal, mais 0,80 (oitenta centímetros) de comprimento com inclinação aproximada de 45º
(quarenta e cinco graus).
§ 2º - A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje imediatamente

superior e retirada somente após o término do revestimento externo acima dela.
§ 3º - É obrigatória a instalação de bandejas (apara-lixos), de três lajes, a partir da 5ª,

como, no mínimo, 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de balanço horizontal, mais 0,80 (oitenta
centímetros) de comprimento com inclinação aproximada de 45º (quarenta cinco graus).
§ 4º - Toda bandeja (apara-lixo) deve ser instalada da mesma forma que a plataforma de
proteção, podendo ser retirada quando estiver concluída a alvenaria até a bandeja imediatamente
superior.
§ 5º - A partir da décima primeira laje, todo o perímetro da construção deve ser fechado
com tela de arame galvanizado ou rede de nylon, com malha de 0,03 m (três centímetros) no máximo.
§ 6º - A tela prevista no anterior deve ser instalada, no mínimo, a 1,40 m (um metro e
quarenta centímetros) da fachada e fixada nas bandejas.
§ 7º - Quando os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma deve ser instalada
na primeira laje do corpo recuado e as bandejas a partir da quarta laje recuada, instalando-se bandejas
a partir da segunda laje nos pavimentos não recuados.
§ 8º - O conjunto formado pelas bandejas e plataforma pode ser substituído por andaimes
“fachadeiros”, instalando-se tela em toda a sua face externa.
§ 9º - Para impedir a queda de pessoas ou materiais, além das proteções já previstas,

poderão ser exigidas, desde que tecnicamente justificadas:
IX - redes tipo tênis;
X - redes verticais de fachadas;
XI - redes de malhas metálicas horizontais.
Art. 144 - Por ocasião da inspeção para concessão da respectiva carta de ocupação, os
andaimes e tapumes deverão ter sido retirados e os reparos de eventuais estragos ocasionados nos
passeios e logradouros públicos, devidamente efetuados.
Art. 145 - Constatada a paralisação de serviços de demolição ou construção, deve ser

anotada tal ocorrência em processo.
46
§ 1º - Se a paralisação for superior a 60 (sessenta) dias, deverá ser procedida a vistoria na

obra e recomendadas as medidas necessárias para garantir a segurança do local, do logradouro e dos
vizinhos.
§ 2º - Se o proprietário não atender a intimação da Prefeitura Municipal, decorrente das

recomendações do laudo técnico, ficará sujeito, além das penalidades previstas nesta lei, ao pagamento
dos custos dos serviços que a Prefeitura Municipal se ver obrigada a executar em prol da segurança,
acrescido de 100% (cem por cento) a título de taxa de administração.
§ 3º - O laudo técnico poderá determinar o reinicio dos serviços em prazo determinado, a

demolição do que estiver construído ou o reaterro das fundações, se for o caso.
Art. 146 - O responsável técnico pela obra ou serviço ou proprietário, deverão adotar
medidas capazes de evitar incômodos à vizinhança pela queda de detritos, pela produção de poeira ou
ruídos excessivos.
§ 1º - O leito carroçável e o passeio não poderão ficar comprometidos no seu estado de

conservação e limpeza, em função da obra ou serviço executado ou em execução.
§ 2º - Em caso de acidentes por falta de precaução ou segurança, constatado pela

fiscalização da Prefeitura Municipal, ficarão sujeitos a multa o engenheiro ou arquiteto responsável
técnico e o proprietário, sem prejuízo de outras sanções previstas.
TÍTULO V
DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 147 - Os responsáveis pela obra ou serviço são obrigados a permitir o desempenho
das funções legais da fiscalização municipal.
Parágrafo Único - Devem permanecer no local, durante o período de execução da obra ou

serviços públicos ou particulares, a placa dos profissionais, engenheiro ou arquiteto e empresas
habilitadas, de acordo com a normalização do CREA/SP, cópias das ART.s, cópias dos projetos
arquitetônicos e ou complementares exigidos e a respectiva licença.
Art. 148 - As vistorias de obras e instalações são providenciadas pelo órgão competente
da Prefeitura e realizadas por intermédio de profissionais legalmente habilitados, especialmente
designados para esse fim.
§ 1º - As vistorias terão lugar sempre que o órgão competente da Prefeitura Municipal

julgar necessário, a fim de assegurar o cumprimento de disposição desta lei, ou de resguardar o
interesse público por motivo de segurança.
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§ 2º - Para a realização das vistorias, a Prefeitura Municipal poderá solicitar a

colaboração de Órgão técnico de outro Município, do Estado, da União ou de Autarquias, ou ainda de
empresas especializadas.
Art. 149 - A vistoria deverá ser realizada na presença do responsável técnico pela
execução da obra, instalação ou serviço ou, na sua ausência, na do proprietário ou seu representante
legal.
§ 1º - Se for necessário far-se-á a intimação pessoalmente ou através de edital e via

postal, determinando o dia e hora em que se realizará vistoria.
§ 2º- No caso de existir perigo iminente para a segurança de qualquer pessoa, será
procedida a imediata vistoria, garantida por todos os meios legais necessários.
Art. 150 - Em toda vistoria, as conclusões deverão ser consubstanciadas em laudo

técnico, elaborado pelos profissionais designados, indicados as providências a serem tomadas em vista
dos dispositivos desta lei, bem como prazos que deverão ser cumpridos.
§ 1º - Não sendo cumpridas as determinações do laudo de vistoria no prazo fixado, caberá

multa nos termos desta lei.
§ 2º - Sem prejuízo do previsto no anterior, poderá ser determinada a interdição ou

qualquer medida de segurança.
§ 3º - Nos casos de ameaça à segurança pública que exijam imediatas medidas de

proteção e segurança, o órgão competente da Prefeitura Municipal, ouvida previamente a Procuradoria
Jurídica, deverá determinar a sua execução, em conformidade com as conclusões do laudo de vistoria.
§ 4º - Quando os serviços decorrentes do laudo de vistoria forem executados ou custeados

pela Prefeitura, as despesas correspondentes, acrescidas de 100% (cem por cento), serão ressarcidas
pelo proprietário das obras, serviços ou instalações.
§ 5º - Se, dentro do prazo fixado na infração ou notificação, o interessado apresentar

recurso por meio de requerimento devidamente protocolado, não será suspensa a execução de medidas
urgentes que deverá ser tomada, nos caso que envolvem a segurança pública.
Art. 151 - A infração ou notificação terá lugar sempre que for necessário promover o
cumprimento de qualquer das disposições desta lei.
§ 1º - A infração ou notificação conterá os dispositivos a cumprir e os respectivos prazos.
§ 2º - Decorrido o prazo fixado na infração ou notificação e verificado seu não

cumprimento, será aplicada a penalidade cabível.
§ 3º - mediante requerimento devidamente justificado e a critério da chefia do órgão

competente, poderá ser dilatado o prazo fixado para cumprimento da infração ou notificação.
§ 4º - Na interposição de recurso contra a infração ou notificação, o prazo será sustado até

o despacho decisório que, se denegatório, será comunicado pessoalmente ou pelo correio e reiniciada
sua contagem.
§ 5º - A infração ou notificação poderá será publicada através da imprensa oficial do

Município, caso o interessado se recuse a assiná-la, ou não seja encontrado.
48
Art. 152 - As infrações aos dispositivos deste Código ficam sujeitas às penalidades:
I – advertência ou notificação;
II - multa;
III – suspensão ou interdição;
IV - exclusão do registro dos profissionais, engenheiro ou arquiteto ou firmas legalmente

habilitados no órgão competente da Prefeitura Municipal;
V - embargo das obras;
VI - demolição ou desmonte parcial ou total, das obras ou instalações.
§ 1º - As penalidades podem ser impostas ao proprietário, ao engenheiro ou arquiteto

responsável técnico ou ao engenheiro ou arquiteto autor do projeto, simultânea ou independentemente,
como dispões esta lei.
§ 2º - Quando o infrator for o profissional engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente

habilitada, a Prefeitura Municipal, através de seu órgão competente, informará ao CREA-SP e ao
CAU-SP, sobre a ocorrência e anotará no seu respectivo registro.
§ 3º - Quando se tratar de infração de responsabilidade da empresa executante, ou de seu

engenheiro ou arquiteto responsável técnico, idêntica penalidade será imposta a ambos, inclusive
quando se tratar de administrador ou contratante de obras públicas ou de instituições oficiais, ou
empresas concessionárias de serviço públicos federais, estaduais ou municipais.
Art. 153 - Verificada a infração de qualquer dos dispositivos desta lei, será lavrado
imediatamente o auto de infração ou notificação contendo os seguintes elementos:
I - dia, mês, ano, hora e lugar em que foi lavrado;
II - nome e endereço do infrator;
III - descrição sucinta do fato determinante da infração;
IV - dispositivo infringido;
V – dispositivo que determina a penalidade;
VI - valor da multa prevista;
VII - assinatura e identificação de quem o lavrou;
VIII - assinatura do infrator ou averbação quando se recusar a receber ao assinar.
Parágrafo Único: O infrator terá o prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data da lavratura da
infração ou notificação, para apresentar defesa, por meio de requerimento devidamente protocolado.
Art. 154 - A aplicação de qualquer penalidade referente a esta lei não isentará o infrator
das demais sanções cabíveis, previstas na legislação municipal, estadual ou federal, nem da obrigação
de reparar eventuais danos resultantes da infração.
49
CAPÍTULO II
DAS MULTAS E ADVERTÊNCIAS
Art. 155 - A penalidade de advertência será aplicada ao profissional, engenheiro ou

arquiteto, que apresentar projeto em flagrante desacordo com disposições desta lei ou com as normas
da ABNT.
Parágrafo Único - A reapresentação do projeto com as mesmas infrações será passível de

multa.
Art. 156 - As multas aplicáveis ao profissional, engenheiro ou arquiteto, responsável pelo

projeto, obra, serviço ou instalação serão as seguintes:
I – 10% do salário mínimo vigente - por apresentar projeto ou memorial em desacordo

com dispositivos desta lei, na forma prevista no artigo anterior;
II – 20% do salário mínimo vigente - por executar a obra em desacordo com o projeto
aprovado, introduzindo alterações que não infrinjam esta lei;
III – 50% do salário mínimo vigente - por apresentar projeto em desacordo com o local,
falseando dados gráficos;
IV – 50% do salário mínimo vigente - por introduzir alterações no processo aprovado sem
a respectiva licença;
V – 50% do salário mínimo vigente - por executar a obra em desacordo com o projeto
aprovado, introduzindo alterações que gerem infrações a dispositivos desta lei;
VI – 50% do salário mínimo vigente - por inobservância das prescrições técnicas

determinadas pela ABNT;
VII – 50% do salário mínimo vigente - por causar transtorno à vizinhança ou ao público
em geral, decorrente da inobservância das prescrições sobre segurança na obra.
Art. 157 - As multas aplicáveis aos proprietários de obras ou instalações serão as

seguintes:
I – 100% do salário mínimo vigente - por iniciar obra ou serviço sem a respectiva licença;
II – 100% do salário mínimo vigente - por ocupar edificação sem ter sido concedida o
respectivo habite-se pelo órgão competente;
III – 50% do salário mínimo vigente - por não atender a intimação expedida pelo órgão
competente da prefeitura.
Parágrafo Único - As multas previstas neste artigo poderão, desde que autorizado pelo
Prefeito, ser aplicadas diariamente até que se elimine a irregularidade.
50
Art. 158 - Por infração a qualquer dispositivo desta lei, cuja multa não for especificada
em algum de seus artigos, é aplicada multa ao infrator em grau mínimo, médio ou máximo, tendo-se
em vista, para graduá-las, a maior ou menor gravidade de infração, as suas circunstâncias atenuantes
ou agravantes e os antecedentes do infrator a respeito dos dispositivos desta lei.
Parágrafo Único - Em qualquer infração a que se refere este artigos anteriores, a multa
será arbitrada pela chefia do órgão competente e não poderá ser inferior a 10% do salário mínimo a
200% do salário mínimo vigente.
Art. 159 - Não apresentada ou julgada improcedente a defesa no prazo previsto, o infrator
será intimado por edital a pagá-la no prazo de dez dias.
§ 1º - As multas não pagas nos prazos legais serão inscritas na dívida ativa.
§ 2º - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos legais serão atualizadas nos
seus valores monetários pela variação monetária, e acrescidas de juros, conforme prevê o Código
Tributário.
§ 3º - Não será levantado embargo, expedida licença ou concedido o respectivo habite-se,

quando existir débito de multa relativo ao profissional responsável ou proprietário referente à obra,
serviço ou instalação.
Art. 160 - Nas reincidências, as multas serão cobradas em dobro.
Parágrafo Único - Para efeito das penalidades prevista neste código, reincidência é a
repetição da infração a um mesmo dispositivo, pela mesma pessoa física ou jurídica, a qualquer tempo.
Art. 161 - Aplicada a multa, não ficará o infrator desobrigado do cumprimento da

exigência que a tiver determinado.
Parágrafo Único - Persistindo o descumprimento, será considerado repetição da infração

nos termos do artigo anterior.
CAPÍTULO III
DA SUSPENSÃO OU EXCLUSÃO
Art. 162 - A penalidade de suspensão, ou exclusão, será aplicada ao profissional

engenheiro ou arquiteto responsável nos seguintes casos:
I - quando for suspenso ou excluído pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia ou CAU – Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo;
II - quando for condenado, pela justiça, por atos praticados decorrentes de suas atividades
profissionais.
Parágrafo Único - as penalidades de suspensão e exclusão serão aplicáveis também às

empresas que infringirem quaisquer dos itens deste artigo.
51
CAPÍTULO IV
DOS EMBARGOS, INTERDIÇÕES, DEMOLIÇÕES E DESMONTES.
Art. 163 - Qualquer obra em andamento, seja ela construção, demolição, reconstrução,
reforma, adaptação, regularização, serviços ou instalações, será embargada, sem prejuízo de multas,
nos seguintes casos:
I - não tiver licença para edificar, quando necessária;
II - estiver sendo executada sem a responsabilidade de profissional engenheiro ou

arquiteto registrado na Prefeitura;
III - quando o profissional engenheiro ou arquiteto responsável sofrer penalidade de

suspensão ou exclusão imposta pela Prefeitura Municipal ou pelo Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA ou pelo CAU – Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo;
IV - quando o profissional engenheiro ou arquiteto responsável ou o proprietário

recusarem-se a atender qualquer intimação ou notificação da Prefeitura Municipal, para cumprirem
prescrições deste Código ou da ABNT;
V - estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o público ou para o pessoal
que a execute, sem a necessária proteção.
§ 1º - Na hipótese de ocorrência dos casos citados neste artigo, a fiscalização notificará o

infrator, lavrará um termo de embargo das obras a ser encaminhado ao engenheiro ou arquiteto
responsável técnico quando existir, ou ao proprietário.
§ 2º - Além da intimação ou notificação de embargo pelo órgão competente da Prefeitura

Municipal, deverá ser feita a publicação por edital.
§ 3º - As obras embargadas deverão ser imediatamente paralisadas, com exceção daquelas

necessárias à segurança, de acordo com laudo técnico elaborado pela fiscalização de obras.
§ 4º - Para assegurar a paralisação da obra embargada, a Prefeitura Municipal poderá,

quando necessário, requisitar apoio da força policial.
§ 5º - O embargo só será levantado após o cumprimento das exigências que o motivarem

e comprovado o pagamento das multas e taxas devidas.
§ 6º - Se não for possível a regularização da obra embargada, o levantamento do embargo

dar-se-á após a demolição, desmonte ou retirada do que tiver sido executado em desacordo com a
legislação vigente.
§ 7º - Sem prejuízo do que dispõe o 6º deste artigo, será aplicada multa ao proprietário no
valor de 200% do salário mínimo vigente, por desrespeito ao embargo, a qual será cobrada em dobro
sempre que a fiscalização observar novo desrespeito.
52
§ 8º - O embargo de obras públicas em geral, de instituições oficiais ou de empresas

concessionárias de serviço público será efetuado através de ofício do titular da Secretaria Municipal de
Planejamento e Obras ao responsável pelo órgão ou empresa infratores.
Art. 164 - Uma edificação, ou qualquer uma de suas dependências ou instalações, poderá
ser interditada a qualquer tempo, com o impedimento de sua ocupação, quando oferecer perigo ao
público ou a seus ocupantes.
Parágrafo Único: A interdição será imposta pelo órgão competente, por escrito, após
vistoria técnica efetuada por elemento legalmente habilitado, ou comissão especialmente designada, de
acordo com o ato normativo.
Art. 165- A demolição ou desmonte parcial ou total, de edificação ou instalação aplicar-

se-ão nos seguintes casos:
I - não atendimento das exigências referentes à construção paralisada;
II- em caso de obra clandestina e não legalizáveis;
III- em caso de obras ou instalações consideradas de risco na sua segurança, estabilidade

ou resistência, por laudo de vistoria, e o proprietário ou responsável técnico não tomar as medidas
necessárias;
IV- quando for indicada, no laudo de vistoria, necessidade de imediata demolição, parcial
ou total, diante de ameaça iminente de desmoronamento ou ruína.
§ 1º - No caso a que se refere o inciso IV do presente artigo, não atendido o prazo

determinado na notificação ou intimação, a Prefeitura Municipal poderá executar, por determinação do
Prefeito Municipal, os serviços necessários às suas expensas, cobrando posteriormente os custos,
acrescidos de 100% (cem por cento), a título de administração.
§ 2º - Se o proprietário ou construtor, engenheiro ou arquiteto responsável técnico se

recusar a executar a demolição, a Procuradoria Jurídica, por solicitação do órgão competente, deverá
providenciar a medida judicial cabível.
CAPÍTULO V
DAS RELAÇÕES COM A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Art. 166 - Nas edificações existentes que não estejam de acordo com as exigências
estabelecidas nesta lei, serão permitidas somente obras que não venham agravar as transgressões
anteriores.
Parágrafo Único - Mediante legislação específica, será permitida a regularização das

obras que, através dos dados cadastrais, eram comprovadamente existentes por ocasião da
promulgação da presente lei.
Art. 167 - Nos edifícios a construir, em zonas onde é obrigatório o recuo frontal, serão
permitidos, nesse recuo, os seguintes balanços acima do pavimento térreo.
53
I - de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando o referido recuo for 5,00m (cinco
metros) no mínimo.
II - de 1,00 m (um metro) quando o referido recuo for de 4,00m (quatro metros) no
mínimo.
Art. 168 - Somente serão permitidas saliências em qualquer fachada, além desses limites,
para ornamentos, caixas de ar condicionado e jardineiras, até o máximo de 0,50 m (cinquenta
centímetros).
Art. 169 - Para as construções edificadas no alinhamento da calçada não serão admitidos
balanços em nenhum dos pavimentos acima do térreo.
Art. 170 - Para aqueles lotes situados em zonas cujo recuo de frente seja obrigatório, e,
aclives ou declives, superiores a 15% (quinze por cento), será permitida a construção no alinhamento
de frente de apenas um pavimento.
Art. 171 - Quando o imóvel fizer divisa com a viela deverá ter recuo de 1,50 m
obrigatório para esta.
TÍTULO VI
CAPÍTULO I
REGULARIZAÇÃO
Art. 172 - As edificações irregulares, concluídas até a data da publicação da presente lei,
situadas em qualquer zona de uso, poderão ser regularizadas, desde que apresentem condições
mínimas de segurança, higiene e habitabilidade, independentemente das infrações legais que
apresentem.
§ 1º - Excetuam-se do disposto neste artigo as edificações que:
I - estejam localizados em logradouros públicos ou avancem sobre eles;
II - invadam faixa “non edificandi” APP – área de preservação permanente, junto aos
rios, córregos ou fundos de vale, ou, ainda, junto a faixas de escoamentos de águas pluviais;
III - possuam vão de iluminação, ventilação ou insolação a menos de 1,50 m (um metro e
cinquenta centímetros) da divisa de outra propriedade, salvo nos casos em que haja anuência do
proprietário vizinho, ou que tenha decorrido o prazo de 1 (um) ano e um dia, após a conclusão da obra
ou de instituição de servidão devidamente registrada;
IV - destinadas a atividades em desacordo com a legislação municipal de uso e ocupação

do solo;
V - estejam localizados em áreas de terreno resultantes de parcelamento de solo

considerado irregular pela Prefeitura Municipal.
54
§ 2º - As edificações irregulares são as do tipo residenciais, comerciais ou

residenciais/comerciais que não possuem alvarás de construção, § 3º - A regularização das edificações,
nos termos desta lei, dependerá do prévio e integral atenue atendimento às exigências de segurança de
uso das edificações, observado o seguinte:
I - Poderá ser concedido, antes da decisão do pedido e a juízo da Prefeitura Municipal,

prazo de até 180 (cento e oitenta dias) para atendimento integral às exigências especiais de segurança
de uso das edificações.
II - findo o prazo referido no item anterior, o pedido de regularização será indeferido.
§ 4º - Os pedidos de regularização deverão ser requeridos pelos proprietários,

compromissários-compradores ou cessionários, no prazo de 150 (cento e cinquenta) dias a contar da
data de publicação desta lei prorrogáveis por mais 30 (trinta), a critério do Executivo, acompanhados
dos seguintes documentos e atender os Artigos 6, 7 e 8, deste Código de Obras e Edificações:

com telefone e endereço, bem como do profissional responsável;
II - xerox do título de propriedade do imóvel (Matrícula e/ou Escritura e/ou Contrato de

Compra e Venda) em nome do interessado;
III - xerox do carnê de IPTU e ou ITR do imóvel em nome do interessado;
IV - 02 (duas) cópias da ART (quitada) do autor do projeto e/ou responsável técnico da

obra devidamente assinada pelo (s) profissional (is) e pelo proprietário.
V - 05 (cinco) vias do memorial descritivo devidamente preenchido, datado e assinado

pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo proprietário;
VI - 05 (cinco) vias do memorial de atividades (para comércio, serviços e indústrias)

devidamente preenchido, datado e assinado pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo
proprietário;
VII - 05 (cinco) vias do projeto arquitetônico devidamente preenchido, datado e assinado

pelo autor do projeto e/ou responsável técnico e pelo proprietário, contendo:
a) planta baixa de todos os pavimentos que comportam a edificação;
b) implantação da edificação e da rede coletora de esgoto sendo através de caixas de

gordura e caixas de inspeção com a locação (quando se fizer necessário) da “F.S.” (fossa séptica) e
“P.A” (poço absorvente) de acordo com a NBR 7229.
c) 01 (uma) fachada (no mínimo);
d) 02 (dois) cortes, sendo um longitudinal e um transversal da edificação;
e) planta de cobertura;
VIII - 05 (cinco) vias do memorial de cálculo, dimensionamento e detalhamento de fossa

séptica e poço absorvente (quando se fizer necessário), datado e assinado pelo autor do projeto /
responsável técnico da obra e pelo proprietário do imóvel;
55
IX - pagamento das taxas.
§ 5º - Independentemente da regularização do lote onde se encontram implantadas as

edificações, poderá ser deferida a regularização daquelas destinadas:
I - a uso residencial, com exceção das edificações classificadas pela legislação de uso e
ocupação do solo como residências multifamiliares agrupadas verticalmente ou como conjuntos
residências;
II - ao uso de comércio varejista, de serviço e de instituições em âmbito local;
§ 6º - Na hipótese de que trata este artigo, o deferimento da conservação implica ao

recolhimento, perante a legislação municipal, da regularidade do lote com as dimensões apontadas nas
peças gráficas apresentadas;
§ 7º - A regularização das edificações, aos termos desta Lei, fica condicionada à

adequação do uso aos níveis de ruídos e poluição ambiental, bem como à obediência aos horários de
funcionamento, exigíveis para as zonas de uso, conforme disciplinadas pela Legislação pertinente;
§ 8º - A expedição de Habite-se, Alvarás de Licença, de Conservação, de Regularização,

Certidão de Viabilidade Local, Certidão de Uso do Solo, Alvará de Funcionamento, fica condicionada,
a partir da data da Publicação desta Lei, ao prévio e integral pagamento de todas as taxas as multas
relativas e edificações e /ou estabelecimentos, concernentes a infrações construtivas e/ou uso.
§ 9º - Em qualquer caso, as quantias pagas, a título de tributo e preço público, não serão
objeto de devolução.
§ 10º - Fica autorizado o parcelamento do pagamento das taxas de Alvará de Licença ou

Auto de Regularização, aprovação de projetos, habite-se, arruamentos e loteamentos, e do imposto
sobre serviço de qualquer natureza, relativo à regularização de que trata esta Lei, observado o
seguinte:
I - O recolhimento da primeira parcela deverá ser feito no ato da entrega do pedido.
II - o número, prazos, as condições e a forma de pagamento das demais parcelas serão

objeto de posterior regulamentação a ser baixada pelo Executivo.
III - O ato de regularização somente será entregue ao interessado após quitação integral
das taxas e impostos devidos.
§ 11º – Os valores das multas deverão ser corrigidos através de lei, antes que seus valores
se tornarem irrisórios.
TÍTULO VII
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
56
Art. 173 - As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Municipal correrão por conta
de dotações próprias.
Art. 174 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Araçoiaba da Serra, XX de XXXXXXXX de 2012.
JOÃO FRANKLIN PINTO
Prefeito Municipal
57

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇOIABA DA SERRA

CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo

LEI COMPLEMENTAR nº ......

Dispõe sobre a revisão do Código de Obras e Edificações do

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1 - Fica instituído o Código de Obras e Edificações que estabelece as normas e os

§ 1º - Os padrões e critérios adotados nos projetos deverão atender à NBR 9050/04

§ 2º - Visando exclusivamente a observância das prescrições urbanísticas e edilícias do

§ 3º - É de responsabilidade do possuidor ou proprietário do imóvel, ou seu sucessor a

CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo

§ 4º - É de responsabilidade do profissional, engenheiro ou arquiteto, autor do projeto o

§ 5º - É de responsabilidade do profissional engenheiro ou arquiteto (responsável

Art. 5 - Para efeito da presente lei, são adotadas as seguintes definições:

I - ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

II - ABRIGO - espaço coberto de estrutura removível em madeira ou metálica;

III – ACRÉSCIMO – é o aumento de uma construção, no sentido horizontal ou vertical,

IV – ALINHAMENTO – é a linha legal, reta, poligonal ou curva traçada pelas

V- ALVARÁ – documento expedido por autoridades municipais que autoriza a

VI – APROVAÇÃO DE PROJETO – ato administrativo que precede a expedição do

VII - ÁREA DE VENDA - área interna da edificação comercial, correspondente ao total

VIII – ÁREA EDIFICADA OU CONSTRUÍDA – área do terreno ocupada pela

IX- ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, documento emitido pelo profissional

CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo

X – AUTO DE REGULARIZAÇÃO – documento expedido por autoridades municipais

XI – BALANÇO – avanço da construção sobre o alinhamento do pavimento térreo e

XII - ESCALA ADEQUADA - Escala que permita a visualização e o exame do projeto;

XIII - ESPECIFICAÇÃO OU MEMORIAL DESCRITIVO - descrição dos materiais ou

XIV – FACHADA – elevação das partes externas de uma construção;

XV – FOSSA SÉPTICA – recipiente de concreto ou de alvenaria revestida, em que se

XVI – FRENTE DE LOTE – divisa de lote contígua ao logradouro público facultando ao

XVII – FUNDO DO LOTE – lado oposto à frente. No caso do lote triangular, em

XX – LOGRADOURO PÚBLICO – parte da superfície da cidade, destinada ao trânsito e

XXII - NBR - Norma Brasileira Registrada;

XXIII – PASSEIO – é a parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres;

XXIV – PAVIMENTO – plano que divide as edificações no sentido de altura. Conjunto

XXVI – RECUO – é o espaço de terreno livre pertencente à propriedade particular

XXVII – REFORMA – é o conjunto de obras destinadas a alterar um edifício existente,

CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo

XXVIII – SERVIDÃO – encargo imposto à qualquer propriedade para passagem,

XXIX - TESTADA OU FRENTE – distância medida entre divisas lindeiras segundo a

XXXI - VAGA - espaço descoberto destinado ao estacionamento para auto;

XXXIII - INSS - Instituto Nacional de Serviço Social;

XXXIV – ISSQN – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza.

DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO

DOS PROJETOS E DA APROVAÇÃO

Art. 6 – Para aprovação de um projeto de uma edificação compõe-se dos seguintes

II – Projetos de Instalações Complementares: (Elétrica, Hidráulica, Estrutural, Sondagem,

Proteção e Combate à Incêndio, Ar Condicionado, Ar Comprimido, etc – caso necessários);

III – Memoriais Descritivos;

§ 1º - A representação gráfica dos projetos deve seguir as diretrizes da ABNT.

§ 2º - O projeto arquitetônico básico da edificação compreende, no mínimo:

I - implantação da edificação no terreno, na escala 1:100 ou 1:200, devidamente cotada,

CEP 18.190-000 - Araçoiaba da Serra - Estado De São Paulo

II - planta baixa de todos os pavimentos, na escala 1:100 ou 1:50, devidamente, cotada,

III - cortes ou perfis, longitudinais e transversais, na escala adequada, que contenham a

IV - no mínimo uma fachada, na escala 1:100 ou 1:50, da edificação;

V - quadro indicando as áreas de iluminação e ventilação dos cômodos;

VIII - quadro de legenda conforme modelo da Prefeitura Municipal.

§ 1º Parágrafo Único – - Nos projetos de reforma, acréscimo ou de reconstrução, serão