Apostila AAEPP
Apostila AAEPP
Apostila AAEPP
Reformulador
Marcos Roberto Schumacher
Revisão Pedagógica
Marcio Raphael Nascimento Maia
Programação e Edição
Ozandia Castilho Martins
Fagner Fernandes Douetts
Renato Antunes dos Santos
Designer
Ozandia Castilho Martins
Fagner Fernandes Douetts
Renato Antunes dos Santos
Designer Instrucional
Anne Caroline Bogarin Manzolli
2
Sumário
OBJETIVOS DO CURSO....................................................................................... 8
Finalizando... .................................................................................................... 38
3
Módulo 2 – Plano de ação em emergência: comunicação e notificação ....... 39
Finalizando... .................................................................................................... 56
4
5.1 Recursos ................................................................................................. 77
Finalizando... .................................................................................................... 88
Apresentação ................................................................................................ 90
5
Apresentação ................................................................................................ 97
Apresentação.................................................................................................. 114
Aula 3 – Guia NIOSH para riscos químicos (NIOSH – Guide to Chemical Hazards)
........................................................................................................................ 133
Apresentação.................................................................................................. 136
6
Estrutura do Módulo ....................................................................................... 136
1.1 Critérios gerais para seleção de roupas de proteção química .............. 137
7
APRESENTAÇÃO DO CURSO
Prezados cursistas,
OBJETIVOS DO CURSO
8
• Interpretar as simbologias do painel de segurança e rótulo de risco;
• Saber manusear o manual da Abiquim;
• Selecionar o nível de proteção adequado ao risco envolvido;
• Dividir as áreas de trabalho e realizar o isolamento da área contaminada.
ESTRUTURA DO CURSO
Aula 2 – Princípios.
Aula 4 – Instalações.
9
Aula 5 – Gerenciamento de recursos.
Aula 3 – Guia NIOSH para riscos químicos (NIOSH – Guide to Chemical Hazards).
10
Módulo 1 – Conhecimento da emergência e análise
preliminar de riscos
Apresentação do Módulo
Caro Aluno,
Bons Estudos!
Objetivos do Módulo
11
• Diferenciar carga perigosa e produtos perigosos;
Estrutura do Módulo
12
Aula 1 – Emergência: acidente ou incidente com produtos perigosos
Figura 1: Reflita!
Fonte: SCD/EaD/Segen.
Acidente
13
Incidente
14
1.2 Definições do termo “produtos perigosos”
emergências
15
I. Existência de pessoas desorientadas, inconscientes ou em óbito;
16
o operador de segurança pública não tenha capacidade operacional de assumir a
ocorrência.
17
Resultados esperados
Importante!
18
Aula 2 – Os agentes perigosos e os procedimentos de emergência básicos em
vítimas contaminadas
Nesta aula, você estudará os agentes que podem provocar algum tipo de
dano aos seres vivos e suas características em acidentes e incidentes com
produtos perigosos, bem como os procedimentos de emergência básicos em
vítimas contaminadas.
Agentes químicos
Agentes biológicos
São seres vivos que produzem enzimas ou toxinas que podem provocar
lesões, enfermidades ou morte dos indivíduos a eles expostos. Os exemplos são:
vírus HIV, ebola, vírus de Marburg, salmonela e arbovírus.
Agentes radioativos
19
QBRNe
20
hospitais que recebem as vítimas oriundas do mesmo ataque;
Quanto mais forte for um ácido, maior será a concentração do íon hidrogênio.
A 25º C uma solução considerada neutra tem um pH = 7. A água pura, considerada
neutra, tem um pH igual a 7. Substâncias com pH superiores a 7 são consideradas
alcalinas (bases); substâncias com pH abaixo de 7 são consideradas ácidas. Veja
alguns exemplos na figura abaixo:
21
Figura 4: Escala pH
Fonte: mundoeducacao.uol.com.br, 2020; SCD/EaD/Segen
22
2.2 Propriedades físico-químicas importantes
23
Comportamento de gases/vapores e líquidos em função de sua densidade
durante o atendimento:
24
Vamos estudá-las:
Miscibilidade
Solubilidade
25
não apenas com água pura, que é composta por moléculas
polares.
Substâncias Polares
• Água;
• Álcool;
• Vinagre;
• Ácido Clorídrico;
• Acetona;
• Amônia.
Substâncias Apolares
• Hidrocarbonetos derivados de petróleo em geral: Graxa; Diesel; Gasolina
etc.;
• Tetracloreto de Carbono;
• Gás Carbônico.
Decomposição química
AB → A + B
NH4NO3 → NO x + NH3
26
SAIBA MAIS!
Polimerização
A polimerização, de certa forma, é o inverso da decomposição. Assim, ela
se constitui no processo em que determinadas moléculas, chamados de
monômeros e que se encontram dissociadas em um determinado ambiente, são
agrupadas em uma única macromolécula (grande tamanho e massa molecular) que
passa a se chamar polímero. Para que tal processo ocorra, o meio em que as
moléculas dissociadas se encontram sofre uma reação química com aplicação de
catalizadores (aceleradores), emulsificantes, calor ou agitação mecânica.
2.4 Toxicologia
Toxicologia Clínica
Toxicologia Experimental
27
Toxicologia Analítica
Tóxico
Intoxicação
Toxicidade
28
Toxicidade aguda
Toxicidade subcrônica
Toxicidade crônica
29
2.6 Propriedades das substâncias e compostos
30
2.7 As características dos produtos perigosos no ambiente
31
Área de contaminação
Risco de contaminação
32
presença de produtos perigosos e um acidente sem essa característica.
33
Ingestão (boca):
34
Conjuntiva (mucosas):
35
2.10 Procedimentos de emergência básicos em vítimas
contaminadas
✓ Não jogar água no produto perigoso caso esteja no estado sólido (pó)
36
C de circulation (ou circulação)
37
Finalizando...
• O conceito de toxicologia; e
• Formas de exposição.
38
Módulo 2 – Plano de ação em emergência: comunicação e
notificação
Apresentação do Módulo
É importante que você entenda que sua instituição pode ser um dos órgãos
de resposta e apoio à movimentação e operação envolvendo produtos perigosos
na região territorial. Na maior parte das regiões brasileiras, esses produtos, com
potencial de causar desastres, são pouco monitorados ao longo de seu processo,
estoque, transporte e destinação final.
39
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
40
Aula 1 – Ação de controle inicial
41
1.2 Dados para o início da intervenção do primeiro a chegar ao local
sinistrado
IX. Lugar para definir ponto de encontro dos profissionais que vão se dirigir ao
local para intervenção.
Importante!
Regras-chave de segurança
42
❖ Não se precipite;
43
Nota: Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta de
gerenciamento, utilizada em incidentes, composta por um conjunto pré-
estabelecido de procedimentos a serem adotados, com o objetivo de destinar os
recursos disponíveis para as atividades que são prioritárias em uma ocorrência.
44
Segue assim, alguns itens que devem ser levados em consideração ao realizar
cada passo da Tarjeta de Campo.
• Segurança e visibilidade;
• Disponibilidade de comunicações;
Avaliação da Situação
• O que ocorreu?
• Quais são as rotas de acesso e de saída mais seguras para permitir o fluxo
de pessoal e do equipamento?
45
Estabelecimento do Perímetro de Segurança
• Tipo de Incidente;
• Topografia;
• Condições atmosféricas;
• Estado do incidente;
• Objetivos e prioridades;
• Organização atual;
• Designação de recursos;
• Instalações estabelecidas;
46
• Plano de comunicações;
• Provável evolução.
Importante!
47
Aula 2 – Acionamento e notificação
48
Estima-se que existam cerca de 20 milhões de
formulações químicas no mundo, sendo que, destas,
aproximadamente 1 milhão representam substâncias ou
produtos perigosos, dos quais somente 800 possuem
estudos sobre seus efeitos na saúde ocupacional do
homem, segundo dados da ONU de 1998. Este número
expressivo de produtos químicos vem potencializar o
risco de ocorrência de acidentes que causem danos à
saúde, ao meio ambiente e ao patrimônio, podendo até
atingir dimensões catastróficas.
49
patrimônio, o transporte rodoviário de produtos perigosos precisa ser feito por
pessoas capacitadas e treinadas, no mínimo, com o curso MOPP (Movimentação
Operacional de Produtos Perigosos), exigência essa para conduzir veículos que
transportem esse tipo de material.
Importante!
Telefones de acionamento:
Polícia Militar.................................................190;
Polícia Rodoviária Federal............................191;
Pronto-Socorro..............................................192;
Bombeiros.....................................................193;
Polícia Federal..............................................194;
Companhia de água......................................195;
Defesa Civil...................................................199.
50
Veja as funções a serem exercidas na resposta aos acidentes ambientais:
51
marcantes, o do Pó da China no Rio de Janeiro e do incêndio na composição
ferroviária, em Pojuca, Bahia, o Ministério dos Transportes editou o Decreto nº
88.821/83, disciplinando o transporte de produtos perigosos, individualizando a
responsabilidade de cada envolvido e definindo suas atribuições. Em 1988 a
legislação foi substituída pelo Decreto n° 96.044, que estabeleceu o Regulamento
para o Transporte Rodoviário de produtos perigosos, sendo regulamentado pela
Portaria n° 291, de 31/05/88, também daquele Ministério.
Segue abaixo a relação das legislações, nas suas várias esferas territoriais,
que regulamentam o transporte rodoviário de produtos perigosos são:
Mercosul
52
• Decreto Nº 2.866, de 08/02/98 – Aprova o regime de infrações e sanções
aplicáveis ao transporte terrestre de produtos perigosos.
Federal
53
Legislações Especiais
54
• NBR - 7.503/2003 – Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos
Perigosos.
55
Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:
56
Módulo 3 – Sistema de Comando de Incidentes (SCI)
Apresentação do Módulo
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
Aula 2 – Princípios
57
Aula 3 – Estrutura e funções
Aula 4 – Instalações
58
Aula 1 - SISTEMA DE COMANDO DE INCIDENTES (SCI)
1.1 Conceito
1.2 Histórico
59
Após analisar os resultados desastrosos da atuação integrada e improvisada
de diversos órgãos e jurisdições naquele episódio, o FIRESCOPE concluiu que o
problema maior não estava na quantidade nem na qualidade dos recursos
envolvidos, o problema estava na dificuldade em coordenar as ações de diferentes
órgãos e jurisdições de maneira articulada e eficiente.
60
Figura 19: Objetivos a serem alcançados no atendimento
Fonte: SCD/EaD/Segen.
61
SAIBA MAIS!
62
Aula 2 - Princípios do SCI
1 - Terminologia Comum
3 - Organização Modular
63
4 - Comunicações Integradas
6 - Cadeia de Comando
7 - Comando Unificado
64
8 - Instalações padronizadas
65
Aula 3 - Estrutura e funções do SCI
66
Todas essas funções devem ser cumpridas qualquer que seja o incidente.
No caso de incidentes que demandem uma carga de trabalho maior ou recursos
especializados em alguma ou em todas as funções já citadas, serão estabelecidas
cada uma das seções que sejam necessárias: Planejamento, Operações, Logística
e Administração/Finanças.
67
Exemplo de estrutura do SCI
68
3.1 Comandante do Incidente (CI)
69
Oficial de Segurança
Oficial de Ligação
70
Seção de Planejamento
Seção de Operações
Seção de Logística
71
Aula 4 - Instalações
Desta forma,
72
Figura 24: Fatores a serem considerados para estabelecer as instalações
Fonte: SCD/EaD/Segen.
73
Posto de Comando (PC)
74
Área de Concentração de Vítimas (ACV)
Base (B)
75
Acampamento (A)
Helibase (H)
Heliponto (H1)
76
Aula 5 - Gerenciamento de Recursos
5.1 Recursos
Os recursos podem ser descritos por sua classe ou tipo, sendo que a classe
está relacionada à função do recurso (ex.: Viatura para incêndio, salvamento,
policiamento, transporte de carga), e o tipo está relacionado com o nível de
capacidade do recurso (ex.: Capacidade de trabalho, carga, número de pessoas).
➢ Recurso Único;
➢ Equipe de Intervenção;
➢ Força Tarefa.
77
Recurso Único
Equipe de Intervenção
Força Tarefa
Disponíveis
78
Designados
Indisponíveis
São aqueles que, por algum motivo, não podem ser utilizados e em estão
desempenhando alguma função.
79
Aula 6 - A primeira resposta e o período inicial
80
a. Segurança e visibilidade;
c. Disponibilidade de comunicação;
81
segurança. Outro perímetro, externo, cria uma zona de segurança onde o órgão
respondedor pode operar sem a interferência de pessoas não autorizadas a
atuarem na zona de impacto, além de impedir o tráfego de veículos não
autorizados.
a. Tipo de incidente;
c. Topografia;
f. Condições atmosféricas;
82
6.5 Estabelecer os objetivos
instalações.
a. Estado do incidente;
c. Objetivos e prioridades;
d. Organização atual;
e. Designação de recursos;
83
f. Recursos solicitados e a caminho;
g. Instalações estabelecidas;
h. Plano de comunicações;
i. Provável evolução.
84
Aula 7 - Instrumentos de Consulta e Registro
85
As informações contidas no SCI 201 podem ser usadas como ponto de
partida para outros formulários ou documentos do SCI. O formulário está
estruturado da seguinte forma:
Página 1 (Croquis)
86
7. Objetivos Iniciais de Resposta, Ações Atuais e Planejadas: Escreva os
objetivos da resposta inicial, incluindo a hora, e informe situações relevantes
para as ações futuras, bem como os problemas presentes.
Para controle dos recursos são utilizados os formulários SCI 211 (disponível
no material complementar) e SCI 219 (disponível no material complementar). Esses
formulários permitem ao comandante do incidente, saber quais são os recursos
solicitados (que estão a caminho), os disponíveis (encontra-se no local do incidente
aguardando seu emprego), os indisponíveis (encontra-se no local do incidente,
porém não tem como ser empregado) e os designados (recursos empregados).
Além dessas informações o formulário permite saber data e hora da chegada dos
recursos ao local do incidente, qual a instituição/pessoa pertence o recurso, nome
e telefone/rádio de contato com a instituição, quantas pessoas empregadas e o
local de trabalho onde foi designado o recurso.
87
Finalizando...
88
Módulo 4 – Identificação e classificação de produtos
perigosos
Apresentação do Módulo
Neste módulo, você estudará os métodos formais utilizados para a
identificação e classificação de produtos perigosos, bem como as principais
simbologias que comunicam os riscos principais e secundários que podem tornar a
vida e o meio ambiente vulneráveis aos danos potenciais dos produtos.
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
89
Aula 1 – Classificação de riscos da ONU
Apresentação
Classe 1 – EXPLOSIVOS
90
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem
gases inflamáveis
Classe 8 – CORROSIVOS
91
Importante!
SAIBA MAIS!
92
procedimentos seguidos ou precauções tomadas durante os estágios
iniciais de uma resposta de emergência.
93
Figura 35: Diagrama de Hommel
Fonte: NFPA 704; SCD/EaD/Segen.
Códigos
94
Campo azul – saúde
0 – Não representa perigo para a saúde, não requer precauções e não oferece
perigo além dos materiais combustíveis comuns.
0 – Materiais que não ardem quando expostos a uma temperatura de 820°C por um
período de 5 minutos.
95
elevadas.
3 – Perigo de detonação ou explosão, requer uma forte fonte de iniciação, deve ser
sujeito a aquecimento confinado antes do início, reage explosivamente com água
ou detona em caso de impacto.
OX – Oxidante.
SA – Gás asfixiante.
COR/ACID/ALK – Corrosivo/Ácido/Alcalino
BIO/ – Biológico
POI – Veneno
RA/RAD/ – Radioativo
CRY/CRYO – Criogênico
96
Aula 2 – Classificação nacional de riscos
Apresentação
CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
A classe 1 compreende:
c) Substâncias e artigos não mencionados nos itens "a" e "b" e que sejam
97
manufaturados com o fim de produzir, na prática, um efeito explosivo ou pirotécnico.
Subclasse 1.1
98
Subclasse 1.2
Subclasse 1.3
Subclasse 1.4
Subclasse 1.5
Subclasse 1.6
99
CLASSE 2 – GASES
100
A classe 2 está dividida em três subclasses, com base no risco principal que
os gases apresentam durante o transporte:
101
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos
SAIBA MAIS!
102
excedem tais limites.
Por esse motivo, a relação de produtos perigosos deve ser utilizada com
cautela, pois produtos que, por motivos comerciais, contenham outras substâncias
ou impurezas podem não figurar na relação, mas apresentar ponto de fulgor inferior
ao do valor limite. Pode também ocorrer que o produto em estado puro figure na
relação como pertencente ao Grupo de Embalagem III, mas, em função do ponto
de fulgor do produto comercial, deva ser alocado ao Grupo de Embalagem II.
103
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea
104
Esta classe compreende:
105
CLASSE 6 – SUBSTÂNCIAS TÓXICAS (VENENOSAS) - SUBSTÂNCIAS
INFECTANTES
106
propriedades especiais do produto, tais como estado líquido, alta volatilidade,
probabilidade de penetração e efeitos biológicos especiais. Na ausência de
informações quanto ao efeito sobre seres humanos, devem ser feitos experimentos
com animais, segundo três vias de administração: ingestão oral, contato com a pele
e inalação de pó, neblina ou vapor.
107
segurança, a fim de que seja garantido um nível adequado de controle da eventual
exposição de pessoas, bens e meio ambiente à radiação ionizante. Entretanto, é
necessário também levar em conta outras propriedades que possam significar um
risco adicional.
CLASSE 8 – CORROSIVOS
108
minutos.
109
Métodos formais de identificação:
Número de risco
110
principal do produto – 1º algarismo. Os riscos subsidiários são representados pelos
2º/3º algarismos. Confira a tabela com os significados dos algarismos, disponível
no material complementar.
A relação dos nº ONU é dada pelo Orange Book ONU (“Livro Laranja”) e
Resolução 5.232/2016 – ANTT. A relação de Números de Risco pode ser
encontrada na Resolução 5.232/ANTT e consultada, durante os incidentes, no
Manual para Atendimento a Emergências/ABIQUIM.
111
2.3 RÓTULOS DE RISCO
112
Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:
113
Módulo 5 – Fontes de consulta e informação
Apresentação
Neste módulo, você, na qualidade de primeiro respondedor, vai
desempenhar procedimentos – com base no manual de emergência da Associação
Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) – para verificação do nome do produto,
do número de risco e do número da ONU e aplicar as medidas iniciais de isolamento
e a divisão da cena do acidente em áreas de trabalho.
114
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
Aula 3 – Guia NIOSH para riscos químicos (NIOSH – Guide to Chemical Hazards)
115
Aula 1 – Fontes de consulta e informação
1.1 ABIQUIM
Você sabia?
Serviço 0800:
0800 11 8270
116
Criado em 1989, destina-se a dar suporte às agencias públicas de resposta
à emergência, bem como aos produtores, expedidores, transportadores e
recebedores de PP para, segundo o próprio MAE/ABIQUIM:
1.2 FISPQ
117
aconselha-se a obtenção e comparação entre, ao menos, 03 (três) FISPQs de
outros fabricantes.
Atenção!
118
1.4 Envelope de transporte:
119
Palavra de especialistas:
120
Aula 2 – Guia de emergência química da ABIQUIM
perigosos
O manual tem o formato de guia de emergências para orientar os casos de
acidentes com produtos químicos e suas principais características, com o objetivo
de orientar a resposta à emergência, servindo como fonte de consulta prática e
sistemática. Ele fornece providências a serem adotadas que facilitam o atendimento
pelas equipes de resposta que primeiro chegam ao local sinistrado. O manual é
voltado para o transporte rodoviário com produtos perigosos e serve de fonte de
consulta para acidentes químicos ampliados e outros modos de transporte,
processo fabril e estoque. Porém, nesses casos, deve-se contar com o
conhecimento e a experiência dos operacionais e técnicos especializados na
intervenção de ocorrências com produtos perigosos. Lembrando que o manual de
emergências da ABIQUIM é somente uma fonte de informação inicial para os
primeiros 30 minutos do acidente. Dessa forma, devem ser consultadas outras
fontes de informações mais detalhadas do produto em questão.
121
2.2 Sistema de informação
Recomenda-se:
• Caso haja vítimas, elas só devem ser resgatas por pessoal capacitado e
equipado com o nível de proteção adequado aos produtos envolvidos;
122
Importante!
123
Importante!
Vamos estudá-las:
124
Figura 54: Página borda branca
Fonte: CETESB.
125
PÁGINAS DE BORDAS AMARELAS
126
PÁGINAS DE BORDAS AZUIS
127
PÁGINAS DE BORDAS LARANJAS
128
Figura 59: Página borda Laranja
Fonte: do conteudista; CETESB.
PERIGOS POTENCIAIS
129
SEGURANÇA PÚBLICA
AÇÃO DE EMERGÊNCIA
Importante!
130
Saiba mais!
Importante!
131
Figura 60: Tabela de distâncias de isolamento inicial e de ação protetora
Fonte: do conteudista; CETESB.
132
Aula 3 – Guia NIOSH para riscos químicos (NIOSH – Guide to Chemical Hazards)
Cerca de 411 produtos têm a numeração CAS ou registro CAS (CAS number
ou CAS registry number, em inglês) de um composto químico, polímero,
133
sequência biológica e liga é um número de registro único no banco de dados do
Chemical Abstracts Service, uma divisão da Chemical American Society.
134
Finalizando...
135
Módulo 6 – Seleção de níveis de proteção e divisão de
áreas de trabalho
Apresentação
Caro aluno,
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
136
Aula 1 – Seleção dos níveis de proteção
Esta aula tem como objetivo criar condições para que você identifique os
níveis de proteção e possa selecionar a roupa adequada para as atividades de
intervenção em emergências com produtos perigosos.
Uma observação importante, a ser feita antes que você inicie o estudo dos
tópicos específicos: existem três classes distintas de riscos envolvidos quando se
fala em roupas de proteção. São eles:
1.2 Equipamentos
137
• Equipamentos de detecção que tornem possível a detecção do perigo
potencial em um curto período de tempo;
• Proteção respiratória;
Critérios universais
• A roupa deve ser resistente contra todas as substâncias (na forma gasosa,
líquida ou sólida) que possam ser prejudiciais à saúde; a roupa não deve
sofrer danos por esforços mecânicos (não cortar, furar, etc.);
• A roupa não deve ser afetada por diferenças de temperatura (calor ou frio
intenso);
138
Todos os requisitos acima são justificáveis, mas, infelizmente, o que ocorre
na prática é que nem todos os pontos apresentados podem ser cumpridos por uma
única roupa. Assim, o usuário deve estudar a melhor opção viável tecnicamente e
economicamente.
Importante!
139
Nível A
140
• Rádio de comunicação intrinsecamente seguro.
141
Clique abaixo e veja sobre os critérios de seleção para utilização de EPI nível
A.
• Substâncias com alto grau de perigo para a pele são suspeitas de estarem
presentes e o contato com a pele é possível (contato com a pele inclui:
respingos, imersão ou contaminação por vapores, gases ou partículas);
Nível B
142
• Pouca proteção mecânica;
• Capacete (opcional);
143
Figura 64: EPI Nível B
Fonte: NFPA 471.
Clique abaixo e veja sobre os critérios de seleção para utilização de EPI nível
B.
144
• A atmosfera contém menos de 19,5% de oxigênio;
Nível C
• Capacete (opcional);
145
• Rádio de comunicação intrinsecamente seguro;
Clique abaixo e veja sobre os critérios de seleção para utilização de EPI nível
C.
146
• Concentração monitorada de substâncias identificadas com o uso de
purificadores de ar e cuja concentração esteja dentro dos limites para cada
cartucho;
Nível D
147
Figura 66: EPI nível D
Fonte: NFPA 471.
Clique abaixo e veja sobre os critérios de seleção para utilização de EPI nível
D.
148
Figura 67: Nível de proteção – Quando usar o quê?
Fonte: ABNT/NBR 14.064:2015.
149
Aula 2 – Divisão de áreas de trabalho
Nesta aula, você estudará como isolar a área contaminada e dividir a área
de trabalho com base nas características do produto sinistrado e no respectivo
pessoal e equipamentos no cenário.
150
Ponto Zero
Trata-se do ponto exato no terreno onde ocorreu ou está ocorrendo o
vazamento/derramamento. É o ponto ou região restrita, onde determinado produto
está escapando para o meio ambiente e com ele interagindo. O Ponto Zero pode
ser considerado como a origem das distâncias, ou seja, ele servirá como referência
para um raio de isolamento. Por regra, o Ponto Zero estará no centro da Zona
Quente.
Zona Quente
151
Figura 70: Áreas de Isolamento e Segurança
Fonte: CBMGO, 2017; SCD/EaD/Segen.
153
Para os produtos tarjados em verde, haverá um isolamento inicial
diferenciado em relação ao previsto, no item “Segurança Pública”, do guia (página
laranja) correspondente à substância.
Como tais substâncias têm grande potencial para gerar atmosferas tóxicas
que são influenciadas pelas condições de vento, temperatura e umidade, duas
zonas (áreas) distintas, mas que se inter-relacionam entre si, deverão ser previstas
quando se planeja o esquema de isolamento. São elas:
Círculo em volta do Ponto Zero, com raio definido pela tabela de isolamento
inicial e de ação protetora considerada de extremo perigo naturalmente tida como
Zona Quente onde ações de evacuação de pessoas e contenção do
derramamento/vazamento serão tomadas.
154
Figura 73: Isolamento para amônia anidra
Fonte: CBPMPR, 2018.
Zona Morna
155
Nessa área deverão estar localizados os equipamentos e pessoal para o
suporte da Zona Quente. Deve ser um local imediatamente anexo à Zona Quente,
possibilitar a comunicação e, sempre que possível, a observação da Zona Quente;
Enquanto a Zona Quente deve ser delimitada por uma linha quente que, na
prática, será estabelecida com fitas de isolamento, cones, cordas etc., a Zona
Morna pode ser sinalizada por uma linha morna com os mesmos recursos. Havendo
um corredor de descontaminação, a espessura da Zona Morna será, no mínimo, o
comprimento do próprio corredor.
156
Zona Fria
157
Zona de Exclusão
158
Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:
159
Módulo 7 – Encerramento da intervenção em emergência
Apresentação do Módulo
Caro aluno,
Objetivos do Módulo
Ao final do estudo deste módulo, você será capaz de:
• Descrever o papel da instituição a que pertence dentro do Sistema de
Segurança Pública, Defesa Civil e Meio Ambiente;
• Preencher documentos e elaborar relatórios pertinentes à ocorrência;
• Descrever ações procedimentais que possam acompanhar e obter dados
essenciais para o relatório de encerramento da intervenção na emergência;
e
• Cumprir normas dos planos locais de emergência.
Estrutura do Módulo
O presente módulo está dividido em:
Aula 1 – Acompanhamento das ações de contenção, descontaminação e limpeza
da cena
160
Aula 1 – Acompanhamento das ações de contenção, descontaminação e limpeza da
cena
transportador
161
Essa metodologia de escolha da melhor contenção do produto é do
fabricante, embarcador ou transportador. Os especialistas ou técnicos do governo
(bombeiros, polícia técnica, meio ambiente, defesa civil, entre outros) passam a
supervisionar os trabalhos de contenção.
Métodos físicos
Métodos químicos
162
significativo:
Descontaminação úmida
Aquela tradicional, muito difundida e estabelecida na maioria dos Corredores
de Redução de Contaminação (CRCs) onde a água, em estado puro ou como
solvente de soluções, é o principal agente de descontaminação. Envolve métodos
de descontaminação como tais enxágue/rinsagem, lavagem e diluição. Foi tida por
anos como a forma principal (ou a única) de descontaminação.
Enxágue
Lavagem
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neutro ou outra solução indicada.
Diluição
Desinfecção
Descontaminação seca
Quando há necessidade de praticidade e rapidez, quando as substâncias
contaminantes são incompatíveis com a água ou ela não está disponível, quando
não se quer a produção de águas residuais contaminadas oriundas de processos
de descontaminação, quando há risco de hipotermia durante a descontaminação
de vítimas ou quando, simplesmente, métodos com água não são necessários, a
descontaminação seca pode ser uma opção.
Escovação/raspagem
Método que não utiliza água. Com auxílio de escovas, vassouras, pincéis e
raspadores é possível a remoção de boa parte de granulados e contaminantes em
pó depositados sobre superfícies em geral e pele.
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Aspiração
Método que não utiliza água. Pode ser bastante eficiente na remoção de
contaminantes em forma de pó que se aderem às superfícies com reentrâncias.
Retirada e deposição
Absorção / adsorção
Descontaminação de emergência
Processo físico para a redução imediata de contaminação potencial sem o
estabelecimento formal de uma área de descontaminação ou CRC. Basicamente
utiliza os métodos de retirada/deposição de roupas (“despir é descontaminar”) e
lavagem/rinsagem com água em abundância por um período de 30 segundos a 3
minutos, dependendo da situação. A utilização de chuveiros de emergência/lava
olhos não deixa de se configurar como forma de descontaminação de emergência,
já que é realizada segundo os princípios que caracterizam a técnica, ou seja,
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rapidez e remoção com volumes de água.
Descontaminação em massa
É a aplicação direta dos processos de descontaminação de emergência a
um elevando número de pessoas, oriundas de uma mesma área afetada e de forma
simultânea. Isto é, a descontaminação não estará focada em um único indivíduo; e
sim, em um grupo de pessoas. A retirada de roupas e o enxague com água em
abundância fundamentam as técnicas de descontaminação em massa. Além da
salvaguarda das pessoas afetadas, a descontaminação em massa tem o objetivo
de evitar com que um elevando número de pessoas se dirija, ao mesmo tempo e
apresentando sinais/sintomas de contaminação, aos serviços de saúde,
provocando seu congestionamento ou mesmo colapso.
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Figura 78: Imagem ilustrativa de descontaminação em massa
Fonte: CBPMPR, 2018.
Vamos ver algumas ações que devem ser tomadas para a descontaminação
em massa:
• Deve-se esfregar o corpo de cima (cabeça) para baixo (até os pés), fazendo
o fluxo escorrer para baixo;
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• As roupas e pertences pessoais retirados devem ser guarnecidos a todo o
momento, já que passarão posteriormente por triagem, perícia/investigação e
devolução;
Descontaminação individual
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Figura 79: Imagem ilustrativa de descontaminação individual
Fonte: CBPMPR, 2018.
Descontaminação em tendas
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Descontaminação individual de membro da equipe de resposta
Os respondedores, sobretudo após sua ação dentro das Zonas Quente e
Morna, devem, eles próprios, ser submetidos a métodos de descontaminação.
Desenvolvido na Zona Morna, o processo utiliza métodos que não interagem
intimamente com a pele já que os operadores ainda estarão utilizando seus EPIs
(roupas de proteção química) e EPRs. Portanto, soluções descontaminantes
podem ser aplicadas diretamente sobre os EPIs e EPRs.
Autodescontaminação
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Corredor de Redução de Contaminação (CRC)
Pessoas e/ou materiais que tiveram algum tipo de interação com substâncias
contaminantes dentro de Zona Quente devem, sempre que a contaminação for
suspeita ou confirmada, passar por algum tipo de processo que garanta a redução
de contaminação por completo ou até níveis considerados seguros. O dispositivo
em que tal processo se desenvolve é chamado de Corredor de Redução e
Contaminação (CRC) e este é estruturado dentro da Zona Morna, que é a área de
transição entre a Zona Quente e Zona Fria.
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disperse para locais ainda não contaminados;
• Descontaminar emergencialmente as pessoas (vítimas) antes que estas
recebam o atendimento pré-hospitalar (APH) ou sejam liberadas no local;
• Servir como local de triagem de vítimas;
• Descontaminar, ainda em campo, materiais, equipamentos e veículos
antes que estes retornem às suas bases operacionais;
• Servir como rota única de entrada e saída da Zona Quente.
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Cabe ao chefe das operações determinar qual deles será aplicado para a
substância envolvida, utilizando-se de qualquer fonte de referência para essa
classificação. Na ausência dessas fontes, deverá servir-se dos conhecimentos de
profissionais como toxicologistas e representantes da indústria química.
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Aula 2 – Relatório para encerramento do trabalho
• Hora do acidente;
ou inconsciente);
• Condições meteorológicas;
• Presença de odor;
• Nome do fabricante;
órgão ambiental;
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• Equipamentos empregados para os serviços de contenção,
contaminadas;
operações no SCI.
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Finalizando...
Neste módulo, você estudou que:
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Referências
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BRASIL. Decreto nº 1.797, de 25 de janeiro de 1996. Dispõe sobre a execução de
Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos
entre países do Mercosul. Disponível:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1996/D1797.htm>. Acesso 18 mar.
2021;
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CETESB. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Disponível:
<https://cetesb.sp.gov.br/>. Acesso 18 mar. 2021;
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