Podologia - Apostila 2

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Curso Online:

Podologia
Patologias tratadas pelo podólogo.......................................................................2

Calosidades.........................................................................................................4

Deformidades congênitas e adquiridas do pé.....................................................6

A dor nos pés......................................................................................................8

Esporão de calcâneo; fasciíte plantar; joanete; onicomicose............................10

Referências bibliográficas..................................................................................15

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PATOLOGIAS TRATADAS PELO PODÓLOGO

Dentre as patologias mais comuns em podologia, as mais conhecidas são os


calos. Definição: calos são queratose, isto é, aumento da camada córnea
endurecida e amarelada que recobrem um ponto específico de pressão. Por
não haver suprimento sanguíneo no local ocorre a morte celular da camada
córnea que se acumula na intenção de proteger a região pressionada.

Tipos de calo:

Calo duro – região plantar (calcanhar e região metatársica)

Calo mole – geralmente nos espaços interdigitais, principalmente no quarto


espaço.

Calo dorsal – região dorsal das articulações interfalangeanas, principalmente


em dedos de martelo.

Calo miliar – na abóboda plantar são pontos de queratina endurecida.

Calo subungueal e periungueal – embaixo das lâminas e sulco ungueal.

Calo vascular – planta do pé com núcleo semelhante ao calo duro, com vasos
sanguíneos no seu interior.

Calo neurovascular – planta do pé, com vasos sanguíneos e terminações


nervosas em seu interior.

Calo millet – dorso dos pés.

Retirada das camadas de queratina com técnica adequada. Os calos e


calosidades podem voltar caso o atrito continue. O atrito ocorre devido o uso de
sapatos e meias inadequadas, problemas ortopédicos, postura e etc. é muito
comum e perigoso, um calo ser confundido com verruga plantar (olho de
peixe).

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Onicomicose ou micoses nas unhas (onicomicose por fungo) não se curam
espontaneamente. Muitas pessoas acreditam que elas se tornam incuráveis e
por este motivo iniciam uma série enorme de tratamentos caseiros que ao
invés da cura promove a resistência do fungo, retardando a melhora.
Aqui entra o nosso serviço, com conhecimento e técnicas variadas, fazemos a
limpeza da área afetada, permitindo que a unha cresça de forma correta e
saudável.

Onicocriptose ou unha encravada ocorre frequentemente no primeiro dedo do


pé (halux) e geralmente o paciente nos procura com uma dor muito grande
quando se comprime a borda das unhas e ao redor dela se produz um tecido
alto com aspecto de carne esponjosa bem avolumada e dolorida.
O tratamento para unha encravada, que indicamos ao paciente está aliado às
medidas preventivas orientadas para a total eliminação dos fatores que
promovem o encravamento das unhas, geralmente por manobras traumáticas,
trazendo de volta a saúde das unhas e dedos em questão de dias.

Caracterizado por uma deformação óssea que acontece na base do dedão do


pé, o joanete surge devido ao crescimento da articulação, que se projeta para
fora, enquanto a pele sobre o joanete fica vermelha, sensível, inchada e
dolorida. O uso de sapatos inadequados é um dos principais fatores de risco.

Espasmos e cãibra: Podem ser um indício de deficiência no corpo, associada


à desidratação, insuficiência de oxigênio nos músculos, falta de nutrientes,
eletrólitos e má circulação. A falta de alongamento e os esforços excessivos
também podem causar espasmos e cãibras. Além disso, sapatos inadequados
podem ser uma causa, principalmente para mulheres que gostam de usar
salto alto.

Embora as rachaduras não sejam propriamente uma doença nos pés, trata-se
de um sintoma importante, que pode revelar o surgimento de patologias
potencialmente graves. Embora essa seja uma área muito comum de ser
traumatizada e, com isso, eventualmente lesada, é preciso ter olhos atentos
para o que o nosso corpo diz.

A desidratação, por exemplo, pode estar presente, visto que a cútis tende a
ficar mais quebradiça quando a pessoa não ingere níveis adequados de água e
outros líquidos. Outro ponto, é que os pés podem sofrer sobrecargas, como
excesso de peso, de calor ou de esforço. Se houver a presença de cortes, é
melhor procurar ajuda médica.

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CALOSIDADES

Calos e calosidades são áreas circunscritas de hiperqueratose em locais de


pressão intermitente ou atrito. Calos são mais superficiais, abrangem áreas
maiores da pele e em geral são assintomáticos. Calosidades são mais
profundas e focais e geralmente dolorosas. O diagnóstico baseia-se na
aparência clínica. O tratamento é feito por abrasão manual com ou sem
agentes queratolíticos. A prevenção envolve alteração da biomecânica, como
mudança de calçados. A cirurgia raramente é indicada.

Calosidades consistem em um tampão queratótico bem delimitado, do tamanho


de uma ervilha ou ligeiramente maior, que se estende através da maior parte
da derme subjacente. Pode se desenvolver bursite da adventícia subjacente.
Calosidades duras ocorrem sobre protuberâncias ósseas proeminentes,
especialmente nos pés e superfície plantar. Calosidades macias correm entre
os dedos dos pés. A maioria das calosidades é resultante de calçados mal
ajustados, mas calosidades de pequeno tamanho em regiões que não sofrem
pressão pelo peso, nas regiões plantares e até palmares, podem representar
uma genodermatose hereditária (queratose pontilhada).

Os calos não têm tampão central nem alterações dérmicas e sua aparência é
mais regular. Em geral, ocorrem nas mãos e nos pés, mas também são
observados em outras regiões, especialmente em pessoas cuja profissão
esteja sujeita a traumas repetitivos em uma área específica (Exemplo:
mandíbula e clavícula em violinista).

Tratamento:

 Remoção manual
 Queratolíticos
 Colocar coxins
 Alterar a biomecânica dos pés
 Às vezes, cuidados dos pés por um especialista

Os calos são uma resposta do seu corpo à ―agressão‖ que a pele dos
pés sofre diariamente. Ou seja, qualquer pessoa pode desenvolver calos nos
pés.

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Os calos são pequenos pontos, normalmente circulares e regulares que
aparecem nos pés. Já as calosidades afetam uma área maior. Ou seja, as
calosidades são como placas de pele mais grossa que podem cobrir grandes
áreas dos pés.

Todos os calos são desenvolvidos devido a algum tipo de estresse ou atrito nos
pés. Mas como existem inúmeras possíveis causas para essas agressões, os
tipos de calos são variados.

Podemos classificar os calos e calosidades em três principais tipos:

 Calos Plantares;
 Calos Dorsais;
 Calos Interdigitais.

Mesmo existindo diferentes tipos de calos e calosidades, os tratamentos são


muito parecidos ou, em sua maioria, o mesmo. O processo tem três etapas:

 Remover o calo ou calosidade;


 Retirar o núcleo (se houver um);
 Retirar o fator estressor.

Como você pode imaginar, sem identificar e remover o fator estressor (o motivo
do aparecimento do calo), não adianta fazer a remoção. O calo ou calosidade
continuará aparecendo.

Lixar os calos e calosidades agressivamente utilizando lixas grossas não é


recomendado. Isso pode ocasionar o efeito rebote. Ou seja, o organismo
entende que é mais uma agressão e irá criar ainda mais calos e calosidades.

Também é comum encontrar pessoas que possuem o hábito de cortar o calo


com objetos cortantes como lâmina, alicate de cutículas ou tesoura. Isso é
desaconselhado. Além de uma agressão ainda mais intensa, você ainda corre
o risco de provocar cortes e feridas que podem inflamar.

Quando a remoção com pedra pomes após um banho morno não é suficiente,
é recomendado consultar o Podólogo. Esse profissional irá avaliar a situação e
proceder à extração do calo ou calosidade.

Os produtos indicados para remover calos são realmente eficientes. No


entanto, você deve ter em mente que eles normalmente contém ácido em sua
composição. Dessa forma, não é recomendado utilizá-los em casa. O ideal é
que um podólogo o oriente sobre o melhor produto e realize todo o
procedimento em consultório.

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DEFORMIDADES CONGÊNITAS E ADQUIRIDAS DO PÉ

CID 10: busca da Classificação Internacional de Doenças / Q66 –


Deformidades Congênitas do pé:

Q66 – Deformidades Congênitas do pé

Q660 Pé torto eqüinovaro


Q661 Pé torto calcaneovaro
Q662 Metatarso varo
Q663 Outras deformidades congênitas dos pés em varo
Q664 Pé torto calcaneovalgo
Q665 Pé chato congênito
Q666 Outras deformidades congênitas dos pés em valgo
Q667 Pé cavo
Q668 Outras deformidades congênitas do pé
Q669 Deformidade congênita não especificada do pé

O pé torto congênito ou pé torto congênito equinovaro é uma má formação


congênita em que o bebê já nasce com um pé virado para dentro, tendo o
nome de pé torto congênito unilateral, ou com os dois pés virados para dentro,
e neste caso chama-se pé torto congênito bilateral.

O pé torto congênito tem cura e ótimos resultados, podendo a criança andar


normalmente quando o tratamento é feito corretamente e logo após o
nascimento, de acordo com o método de Ponseti, em que é utilizado gesso e
botas ortopédicas próprias. Apesar deste método, o tratamento cirúrgico para
pé torto congênito também é uma opção, mas só quando o método de Ponseti
não estiver funcionando. No entanto, a cirurgia não cura e a criança até pode
conseguir andar, mas poderá ter sequelas do pé torto congênito, como dores
nas pernas, rigidez e perda de força nos músculos das pernas e dos pés
durante toda a vida, embora a fisioterapia possa ajudar.

O pé torto congênito pode ser considerado deficiência física quando há


limitações, dificuldades ou deformidades que comprometam algumas

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atividades do dia a dia ou a atividade profissional. Neste caso, o laudo médico
é necessário para atestar e comprovar a deficiência.

O ortopedista explica que entre as deformidades mais graves estão ausências


de algum dos ossos dos membros inferiores, como os casos de hemimelia
fibular e tibial, defeitos congênitos no fêmur (fêmur curto congênito) e os
encurtamento de membros, que podem ficar entre 20 e 30 cm menores que a
média normal. Nesse grupo também estão as alterações angulares e
rotacionais.

Em anatomia, o pé é a extremidade dos membros dos animais terrestres que


assenta no solo. No homem e outros bípedes, o termo se aplica apenas à parte
final das extremidades inferiores. O pé tem 26 ossos. O pé
dos mamíferos divide-se em três partes:

Tarso - a parte superior, que liga com os ossos da perna;

Metatarso - a parte mediana; e

Dedos - o número básico é de cinco dedos que normalmente se encontram


virados para a parte dianteira do animal, mas nos ungulados, é a ponta dos
dedos (que geralmente estão reduzidos em número e composição) que
assenta no solo.

Existem ainda outros termos para designar vulgarmente algumas partes do pé:

"Planta do pé" - a parte do pé dos bípedes que assenta no solo; é formada


pelo calcanhar e pela face inferior dos ossos metatarsais e das falanges e é
coberta por pele mais espessa do que no resto do corpo;

O calcanhar é a expressão vulgar para o osso calcâneo;

O tornozelo é a articulação do pé com a perna.

A principal função do pé em vertebrados terrestres é locomoção . Existem três


tipos de postura de pé em mamíferos:

1) plantígrada , no qual a superfície de todo o pé toca no chão durante a


locomoção,

2)digitígradas , em que apenas as falanges (dedos) tocar o solo, enquanto que


o tornozelo e pulso são elevados,

3) unguligrade, em que apenas um casco (a ponta de um ou dois dígitos) toca


no chão, uma especialização da execução animais (por exemplo, cavalos ,
veados)

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A DOR NOS PÉS

O pé humano se caracteriza como uma complexa estrutura que atua como


suporte do corpo, recebe e distribuição de cargas, sendo indispensável para a
locomoção e estabilidade corporal. O pé ou região do pé é a parte distal do
membro inferior, que contem 26 ossos. O esqueleto do pé é formado por 7
ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges. O pé e seus ossos podem ser
divididos em três partes anatômicas e funcionais:

 A parte posterior do pé (retropé): tálus e calcâneo.


 A parte média do pé (mediopé): navicular, cuboide e cuneiformes.
 A parte anterior do pé (antepé): metatarsais e falanges

A parte/região do pé que toca o solo é a planta ou região plantar. A parte


voltada para cima é o dorso do pé ou região dorsal do pé. A parte da planta do
pé subjacente ao calcâneo é o calcanhar ou região calcânea, e a parte da
planta subjacente às cabeças dos dois metatarsais mediais é a bola do pé.

Na maior parte das vezes a dor nos pés é causada pelo uso de sapatos que
não apoiam corretamente os pés, ressecamento da pele desta região e
surgimento de rachaduras e pela permanência de muitas horas na mesma
posição, que dificulta do retorno venoso, favorecendo o inchaço.

A primeira estratégia para combater a dor nos pés é fazer um escalda pés com
água bem quente, mas o suficiente para não queimar a pele, deixando os pés
de molho por cerca de 20 a 30 minutos. Essa estratégia é ótima para quando
se passou o dia todo andando, se ficou muito tempo de pé ou se usou um
sapato desconfortável ou apertando, aliviando bastante a dor no calcanhar e
sola do pé.

Para fazer este escalpa pés deve-se deixar os pés de molho numa bacia ou
balde, totalmente imersos durante cerca de 20 minutos e, se possível, também
se pode adicionar algumas gotinhas de um óleo essencial na água ou algumas
folhas de eucalipto, por exemplo.

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A massagem com óleos essenciais, além de ser uma ótima forma para aliviar a
dor nos pés no final do dia, também ajuda a ativar pontos específicos de
reflexologia que aliviam a tensão em todo o corpo, gerando uma sensação de
bem-estar.

O alongamento é um bom aliado para aqueles que desejam evitar dores


corporais. A fim de aliviar a dor no esporão, podem ser feitos alguns exercícios
para que a aponeurose plantar seja alongada — membrana de tecido
conjuntivo fibroso, que recobre a musculatura da sola do pé.

Outra boa dica para amenizar a dor no esporão é realizar uma massagem no
pé. Essa ação pode contar com a ajuda de um profissional ou não. Caso não
tenha acesso a um massagista, você mesmo pode massagear o seu pé ou
pedir para que algum conhecido o faça.

Por meio da massagem, é possível relaxar o local, aliviando as dores. Para


facilitar, utilize bons cremes hidratantes para os pés ou óleo de amêndoa doce.
Caso a dor seja elevada, uma massagem que pode ser recomendada também
é a transversa, feita exatamente em cima da dor, friccionando o local.

Mesmo após alongar os pés com frequência e realizar massagens na região,


algumas pessoas continuam com uma dor no calcanhar, que pode irradiar para
outras partes do corpo. Essa situação afeta a qualidade de vida e, por isso, o
mais indicado nesses casos é procurar ajuda de profissionais capacitados,
como os fisioterapeutas.

A fisioterapia é uma excelente forma de diminuir a dor do esporão. Durante as


sessões, o profissional utiliza aparelhos para diminuir a inflamação. Além disso,
ele também realiza exercícios para liberar as musculaturas que envolvem o
tendão e que podem estar com contraturas devido ao esforço.

Com o trabalho, os músculos enrijecidos tendem a ficar menos tensos e mais


relaxados. Outra vantagem da prática que ajuda a aliviar a dor é o aumento da
flexibilidade e da capacidade de movimentação da articulação.

Se não for realizado o tratamento ideal, futuramente, podem ocorrer


complicações, como o desenvolvimento de dores crônicas. Logo, cuide da
saúde dos seus pés!

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ESPORÃO DE CALCÂNEO; FASCIÍTE PLANTAR;

JOANETE; ONICOMICOSE

Apesar de poucas vezes apresentar sintomas, o esporão do calcâneo pode


estar associado a dores no calcanhar, assim como em outras áreas do pé e do
tornozelo, porque muitas pessoas que desenvolvem essa protuberância óssea
costumam ter também outros problemas ortopédicos. Entre eles, destacam-se:

Fascite (ou fasciíte) plantar - Inflamação do tecido que conecta o calcanhar


aos dedos do pé. Pessoas com fascite plantar geralmente sentem dor no
calcanhar e na sola do pé, principalmente quando levantam e dão os primeiros
passos do dia. Em alguns casos pode ocorrer também inchaço.

Artrite reumatoide - Inflamação crônica autoimune (ou seja, o sistema


imunológico do corpo ataca os tecidos saudáveis por engano). A artrite
reumatoide também costuma causar dor, rigidez e inchaço na região de
calcanhar, tornozelo e pé.

Outros problemas ortopédicos que podem causar dores no calcanhar referem-


se a variações anatômicas no arco dos pés, como o pé plano (pé chato) ou o
pé cavo. "O esporão do calcâneo por si só raramente causa dores", afirma o dr.
Osny.

Em alguns poucos casos, o esporão do calcâneo provoca dores em calcanhar,


tornozelo e pé quando esse tipo de protuberância óssea começa a se
desenvolver.

O esporão do calcâneo é resultado do crescimento anormal de um pequeno


segmento do osso do calcanhar, que se forma na parte de baixo ou na região
posterior desse osso.

O osso calcâneo está conectado a diversos tendões, ligamentos e à fáscia


plantar, membrana de tecido conjuntivo que se estende por toda a sola do pé,
desde o calcanhar até a base dos dedos. Por sua vez, o tendão de Aquiles,

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cordão resistente formado também por tecido conjuntivo fibroso, estabelece a
conexão entre o osso calcâneo e os músculos da panturrilha (barriga da
perna).

Inicialmente, a inflamação pode ser controlada com repouso e gelo local. Mas
nos casos em que há resistência, a melhor forma de tratamento é a fisioterapia
que oferece exercícios e alongamentos bem específicos para os pés e as
panturrilhas.

A grande maioria dos pacientes responde muito bem ao tratamento com


técnicas fisioterapêuticas. Exercícios específicos da RPG Souchard podem
ajudar no alívio da dor e redução da inflamação.

Fascite plantar é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia


plantar, um tecido fibroso, pouco elástico, que recobre a musculatura da sola
do pé em toda sua extensão, desde o osso calcâneo até os dedos dos pés.

É esse tecido que serve de amortecedor e dá sustentação ao arco plantar, a


famosa "curva" na sola do pé que, ao pisar, não toca o chão e, ao mesmo
tempo sustenta o peso do corpo na pisada.

Um exame mais detalhado, através de imagem (ultrassom ou ressonância


magnética) solicitado por um médico pode confirmar, ou descartar outros
possíveis diagnósticos semelhantes como: fratura por stress, esporão do
calcâneo ou até problemas com o tipo de biomecânica do pé (tipo de pisada).

Por isso fique atento aos sinais a seguir, eles são os principais sintomas da
fascite plantar:

 Sensação de dor muito grande quando apoiamos o pé no chão ao


levantar
 Dor em pontadas, geralmente no calcanhar, onde todos os músculos e a
fáscia são conectados
 Dor intermitente ao longo do dia
 Sensibilidade ao tato e tensão na região do arco plantar
 Sensibilidade à pressão na almofada do calcanhar
 Sensibilidade do osso do calcanhar, incapacidade de apoiar o calcanhar
no chão devido ao impacto
 Inchaço e vermelhidão

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O joanete é a patologia mais comum nos pés dos adultos, sendo que 30 % da
população possui algum grau de deformidade. É 10 vezes mais comum no
sexo feminino do que no sexo masculino. Nas mulheres a utilização de calçado
de salto alto e "bico fino", contribui como fator extrínseco (externo) importante
no agravamento da deformidade e nas queixas de dor.

O joanete surge, na maioria dos casos, na segunda década de vida e pode ser
unilateral (afetar apenas o pé esquerdo ou direito). O joanete bilateral, ou seja,
que afeta os dois pés é mais frequente que o joanete unilateral.

Os joanetes têm pouca relação com a atividade profissional e nenhuma


prevalência para pessoas destras ou canhotas.

No pé com joanete existe uma área localizada de proeminência da parte


interna da articulação (metatarsofalangica) na base do 1º dedo (veja fotos). O
alargamento, na verdade, representa um desalinhamento da articulação
(metatarsofalangica) e, em alguns casos, a formação óssea adicional. Este
desvio faz com que o 1º dedo popularmente conhecido como ―dedo grande ou
dedão‖ do pé fique a apontar para fora e rodado (hallux denominado abducto
com deformidade em valgo) em direção aos dedos menores.

A dor no pé é dos principais sintomas do joanete que pode ir de moderada a


intensa na área envolvida (bunion), que habitualmente é exacerbada ao
caminhar ou ao usar sapatos mais apertados. Em repouso ou quando usa
sapatos mais largos tende a diminuir ou desaparecer a sintomatologia.

Em determinadas circunstâncias pode ocorrer inflamação que pode ser


desencadeada por alguns fatores, como o uso de calçado apertado, por
exemplo.

O joanete inflamado é caracterizado por um pequeno saco cheio de líquido


(bursa) adjacente ao bunion que inflama (bursite), levando ao ―inchaço‖,
vermelhidão e dor local. Trata-se de uma inflamação dos tecidos moles que é
caracterizada por dor que pode ser acentuada sendo patente um ―inchaço‖,
vermelhidão e sensibilidade no local.

O diagnóstico de joanete é clínico, podendo ser complementado através da


realização de exames complementares de diagnóstico (MCDT). Exames de
Radiologia convencional (raio x do pé), Ecografia, TAC e Ressonância
Magnética (RMN) podem ser necessários no diagnóstico diferencial.

O joanete tem cura, mas não existe um tratamento padrão para todos os casos.
O médico avalia as condições específicas de cada paciente – idade, estilo de
vida, intensidade dos sintomas, e estado geral da saúde - antes de propor um
tratamento conservador ou cirúrgico.

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Onicomicose ou tinha das unhas é uma infeção fúngica das unhas. Os
sintomas são descoloração branca ou amarela da unha, espessamento da
unha e separação da unha da pele. Embora possa afetar todas as unhas, é
mais comum nas unhas dos pés. Entre as possíveis complicações está
a Celulite da perna.

A onicomicose pode ser causada por diversos fungos, sendo os mais


comuns dermatófitos e Fusarium. Entre os fatores de risco estão o pé de atleta,
outras doenças da unha, exposição a alguém com a doença, doença arterial
periférica e imunossupressão. O diagnóstico é geralmente suspeitado com
base na aparência e confirmado com exames de laboratório

Onicomicose ou tinea unguium, conhecida popularmente como micose de


unha, é o nome dado à infecção das unhas das mãos ou dos pés causada por
fungos.

A onicomicose é uma infecção comum que acomete cerca de 10% da


população adulta e 20% dos idosos. Seus sintomas costumam ser mais de
origem estética do que clínica, sendo o escurecimento e o espessamento da
unha os sinais mais comuns.

A micose de unha não é uma doença fatal, mas pode causar dor, desconforto e
destruição da unha, levando a efeitos emocionais importantes, que podem ter
um impacto significativo na qualidade de vida.

As infecções fúngicas das unhas são geralmente causadas por um fungo que
pertence a um grupo denominado dermatófitos, que também pode causar
infecções nos pelos do corpo e na pele, como no caso da frieira (pé de atleta) e
da micose da virilha (tinea cruris).

A maioria dos casos é causada por dermatófitos. Os dermatófitos são bolores


(um tipo de fungo). O fungo pode ser adquirido através do contato com uma
pessoa infectada ou do contato com uma superfície onde o fungo está
presente, como o chão de um banheiro.

Geralmente, o médico faz o diagnóstico com base na aparência das unhas.


Para confirmar o diagnóstico de onicomicose, o médico pode ter que examinar
uma amostra dos resíduos da unha ao microscópio e, às vezes, cultivar esta
amostra para determinar o fungo causador da infecção ou cortar parte da unha
e fazer um teste chamado reação em cadeia da polimerase (PCR). O teste de
PCR é usado para produzir muitas cópias de um gene do fungo, tornando
muito mais fácil identificar o fungo.

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14
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