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UFV SOL MAIOR II

MIRACEMA – TO

ESTUDOS DE SELETIVIDADE DA
PROTEÇÃO
CUBÍCULOS DE MÉDIA TENSÃO DE 34,5 kv

Rev. 02
Alteração e inserção de dados no estudo devido a análise da
ENERGISA - 13/12/2018

20/12/2018

___________________
BIAS AUGUSTO DARÉ JUNIOR
RESPONSÁVEL TÉCNICO
REGISTRO CREA: 130285674-0
SUMÁRIO

1. OBJETIVO..............................................................................................................................4

2. DOCUMENTOS DE BASE E NORMAS.....................................................................................5

3. PREMISSAS...........................................................................................................................5

4. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO...............................................................................................5

5. DADOS DO SISTEMA DE POTÊNCIA E DOS EQUIPAMENTOS INSTALADOS NA UFV..................7

5.1 Impedância equivalente na SE Miranorte - Dados recebidos da ENERGISA.......................7

5.2 Linha de 34,5 kV que interliga a SE Miranorte à SE Sol Maior || - Dados recebidos da
ENERGISA.................................................................................................................................7

5.3 Impedância equivalente na SE Sol Maior II - Dados recebidos da ENERGISA.....................8

5.4 Dados dos Transformadores de Potência - SE Sol Maior || - Dados recebidos da


SINDUSTRIAL............................................................................................................................8

5.5 Dados dos Transformadores de Corrente --SE Sol Maior 11 - Dados recebidos da
SINDUSTRIAL............................................................................................................................8

5.6 Dados dos Transformadores de Potencial - SE Sol Maior 1l - Dados recebidos da


SINDUSTRIAL................................................................................................................................8

5.7 Dados dos Inversores - UFV Sol Maior II - Dados recebidos da SINDUSTRIAL.........................9

5.8 Relés de proteção com a função de corrente na SE Sol Maior || - Dados recebidos da
SINDUSTRIAL............................................................................................................................9

5.9 Relés de proteção com a função de tensão na SE Sol Maior || - Dados recebidos da
SINDUSTRIAL............................................................................................................................9

5.10 Níveis de curtos-circuitos nas barras..............................................................................10

5.11 ASPECTOS GERAIS DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE................................................10

5.12 ASPECTOS GERAIS DA PROTEÇÃO DE TENSÃO...............................................................11

6. CRITÉRIOS ADOTADOS NO ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO......................................................12

6.1 METODOLOGIA DE CÁLCULO DE FALTAS..........................................................................13

6.2 CORRENTES DE FALTAS SIMÉTRICAS................................................................................13

6.3 CORRENTES DE FALTAS ASSIMÉTRICAS............................................................................13

7. ANALISE DA SATURAÇÃO DOS TC's.........................................................................................14


8. INRUSH - Norma NDU 002 - V.5.1 - Abril/2018, página 109...................................................14

8.1 PARA UM TRANSFORMADOR...........................................................................................14

8.2 PARA DOIS TRANSFORMADORES.....................................................................................14

9. PONTO ANSI DOS TRANSFORMADORES.................................................................................15

10. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE ADIRECIONAL - DISJ 1 E 2.................................................15

10.1 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE FASE......................................................15

10.1.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE FASE (51F) - DISJ 1 E 2..............................15

10.1.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE FASE (50F) - DISJ 1 E 2..............................17

10.1.3 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO..........................................17

10.1.4 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE NEUTRO (51N) - DISJ 1 E 2.......................17

10.1.5 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE NEUTRO (50N) - DISJ 1 E 2........................19

11. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE ADIRECIONAL - DISJ 3.......................................................19

11.1 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE FASE......................................................19

11.1.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE FASE (51F) - DISJ 3...................................19

11.1.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE FASE (50F) - DISJ 3....................................21

11.2 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO.................................................22

11.2.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE NEUTRO (51N) - DISJ 3.............................22

11.2.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE NEUTRO (50N) - DISJ 3..............................23

12. COORDENOGRAMA..............................................................................................................24

13. PROTEÇÃO UTILIZANDO TENSÃO.........................................................................................26

13.1 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL....................26

13.1.1 RELAÇÃO DOS TP'S - DISJ 3......................................................................................26

13.1.2 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO ESTÁGIO 1 (59-1) - DISJ 3.........................................26

13.1.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO ESTÁGIO 2 (59-2) - DIS) 3.........................................27

13.1.4 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ESTÁGIO 1 (27-1) - DISJ 3.............................................27

13.1.5 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ESTÁGIO 2 (27-2) - DISJ 3.............................................27

13.1.6 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO RESIDUAL (59N) - DISJ 3..........................................28


13.1.7 PROTEÇÃO DE TENSÃO DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (47) - DISJ 3..............................28

13.2 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA E SOBREFREQUÊNCLA - 810 / 810..............................29

13.2.1 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 1 (810)...................................................29

13.2.2 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 2 (810)...................................................29

13.2.3 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 3 (810)...................................................29

13.2.4 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 4 (810)..............................................29

13.2.5 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 5 (810)..............................................30

13.2.6 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 6 (810)..............................................30

13.3 AJUSTES NOS INVERSORES.............................................................................................30

13.3.1 PARÂMETROS DE TENSÃO.......................................................................................30

13.3.2 PARÂMETROS DE FREQUÊNCIA...............................................................................31

13.3.3 AJUSTES DO ELEMENTO DE SINCRONISMO NO INVERSOR......................................31

14. ORDEM DE AJUSTE...............................................................................................................32

14.1 Habilitar todas as funções utilizadas no estudo no campo CONFIGURATION do relé.. . .32

14.2 Ajustes dos elementos de sobrecorrente dos relés R1 e R2- disjuntores D1 e D2..........32

14.3 AJUSTES DOS ELEMENTOS DE SOBRECORRENTE DO RELÉ – DISJUNTOR D3..................33

14.4 AJUSTES DOS ELEMETOS DE TENSÃO.............................................................................33

18. ELABORAÇÃO.......................................................................................................................36
1. OBJETIVO

O relatório tem o objetivo de apresentar os ajustes das proteções Instaladas na UFV


SOL MAIOR II referente ao setor de 34,5kV, apresentando a filosofia de proteção
empregada bem como os cálculos dos ajustes e valores de curto-circuito para a
proteção, tendo como referência a Norma NDU 015, Revisão 3.1- Dez/2017 e Norma
NDU 002, Revisão 5.1 - Abril/2018. Estas alterações foram solicitadas pela
ENERGISA conforme e-mail recebido em 13-12-2018, 19h05min.

2. DOCUMENTOS DE BASE E NORMAS

Para a execução deste estudo foram utilizados e consultados os seguintes


documentos e normas:

 Diagrama Unifilar Geral da Geração Fotovoltaica, nº 312-16 - E-02-002 -


revisão OB;
 Parecer de Acesso ETO_ASPO_PA_2016_289;
 Norma NDU 015 - ENERGISA;
 E-mails recebidos da ENERGISA E SINDUSTRIAL E SUNGROW;
 Folha de dados dos equipamentos;
 Coletânea de Normas ABNT - Proteção de Sistemas Elétricos com Relés;
 IEC 60909 - ANSI C37 - IEEE 141-1976;
 Correntes de Curto-circuito em Redes Trifásicas - Ed. Edgard Blucher;
 Elementos de Análise de Sistemas de Potência - W. Stevenson;
 Catálogo dos produtos aplicados no projeto (Relés, TC's);
 REN ANEEL 786, de 17.10.2017
 PRODIST - Módulo 3 - Acesso ao Sistema de Distribuição
 Manual dos relés.

3. PREMISSAS

O presente documento contempla os ajustes de seletividade da proteção, não faz


parte do relatório as lógicas do relé de proteção, sendo que as mesmas devem ser
implementadas no período de comissionamento ou testes em
campo.
Os cálculos de curto-circuito foram realizados utilizando-se as Impedâncias
equivalentes disponibilizadas pela ENERGISA.
Outro software empregado para realização do estudo foi o ekor.software_v1.16
(software do Fabricante de Relés ORMAZABAL), que permite visualizar as faixas e os
ajustes do relé ekor RPG 202, IG-159, versão 10 e o software Micom do fabricante
Alstom para acessar o IED P14DG
A previsão de exportação de energia ao Sistema da ENERGISA é de 5 MW.
4. LOCALIZAÇÃO DA SUBESTAÇÃO

A Usina Fotovoltaica é localizada no município de Miracema TO e é interligada à


Subestação Miranorte da ENERGISA.

Figura 1: Localização da UFV Sol Maior III.

A conexão ao Sistema interligado Nacional será realizada através de linha de


distribuição em 34,5kV a ser construída entre a UFV Sol Maior II e a SE Miranorte da
ENERGISA, com extensão aproximada de 5,493km.
A planta da UFV Sol Maior Il será composta pela transformação elevadora
contemplando 2 transformadores 34,5/0,6kV de 2,5 MVA e duas plantas fotovoltaicas,
Grupo 1 [12,5 MW] e Grupo 2 [2,5 MW], totalizando 5,0 MW de capacidade instalada.
Figura 2: Diagrama Unifilar Simplificado.

5. DADOS DO SISTEMA DE POTÊNCIA E DOS EQUIPAMENTOS


INSTALADOS NA UFV

5.1 Impedância equivalente na SE Miranorte - Dados recebidos da ENERGISA.


Z1 = 1,095469% +j54,337264%

zo = 0% + j 48,7%

Sbase = 100MVA e Vbase = 34,5 kV

Zbase = 34,5° / 100 = 11,9 ohm

Z1 = 0,010955 + j 0,543373 pu → 0,543483 2 ∟89º pu

ZO = 0,0+ j 0,487 pu → 0,487 ∟90° pu

5.2 Linha de 34,5 kV que interliga a SE Miranorte à SE Sol Maior || - Dados


recebidos da ENERGISA.
Distância = 5,493 km

Cabo = CA 3 x 336 AWG - 20/35 kV

Z1 = 1,086 + j 1,990 ohm

Z0 = 2,055 + j 11,916 ohm

Zbase = 11,9 ohm


Ibase(34,5kV) = 100E6 /v3 * 34,5E3= 1.673,47 A

Valores em pu:

Z1 = 0,091261 +0,167227 pu > 0,190508 ∟61,37° pu

Z0 = 0,172689 +j 1,00 pu → 1,0148 ∟ 80,2° pu

5.3 Impedância equivalente na SE Sol Maior II - Dados recebidos da ENERGISA.


Z1 = 0,102216 + j 0,7106 → 0,711914 ∟82° pu

20 = 0,172689 + j 1,487 – 1,496994 ∟83° pu

5.4 Dados dos Transformadores de Potência - SE Sol Maior || - Dados recebidos


da SINDUSTRIAL.
Potência = 2.500 kVA - TRANSFORMADORES ÓLEO ISOLANTE

Tensão AT = 34,5 kV +/- 2 x 2,5%

Tensão BT = 0,6 kV

Impedância percentual = 6% NAS BASES DE S = 2500 kVA, V = 34,5 /0,6 kV

Deslocamento angular = Dyn1

5.5 Dados dos Transformadores de Corrente --SE Sol Maior 11 - Dados recebidos
da SINDUSTRIAL.
Relação de corrente = 1000 - 1

RTC = 1000:1

Observação: Como são reles do mesmo fabricante do disjuntor são chamados de


sensores de corrente.

Classe de Exatidão = 5P20 - CARGA 0,2 VA

5.6 Dados dos Transformadores de Potencial - SE Sol Maior 1l - Dados


recebidos da SINDUSTRIAL.

Relação de tensão = 34500 V/13 - 115 V - 115/13 V

RTP = 173: 1-300:1

Potência = 500 VA

Classe de Exatidão = 0,6P75


5.7 Dados dos Inversores - UFV Sol Maior II - Dados recebidos da
SINDUSTRIAL.

FABRICANTE: SUNGROW

MODELO = SG125HV

POTÊNCIA DAS PLACAS VOLTAICAS - GRUPO 1 E GRUPO 2

GRUPO 1 = 20 X 125 kW = 2.500 kW

GRUPO 2 = 20 X 125 kW = 2.500 kW

CORRENTE MAXIMA DE CONTRIBUIÇÃO DE CURTO-CIRCUITO = 240 A (para os


dois grupos)

TEMPO MÁXIMO PARA CORTAR A CORRENTE CURTO-CIRCUITO = 30 ms.

5.8 Relés de proteção com a função de corrente na SE Sol Maior || - Dados


recebidos da SINDUSTRIAL.
Fabricante = ORMAZABAL

Tipo = EKOR RPG 202-A - 1G159 BR

5.9 Relés de proteção com a função de tensão na SE Sol Maior || - Dados


recebidos da SINDUSTRIAL.
Fabricante = Alstom

Tipo = P14DG.
5.10 Níveis de curtos-circuitos nas barras

Figura 3: Diagrama elucidativo das correntes de curto-circuito.

5.11 ASPECTOS GERAIS DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE


Funções de Proteção: Relé Ekor RPG 202:

✓ Proteção de sobrecorrente de fase (50/51);

✓ Proteção de sobrecorrente de neutro (50/51N).


Figura 4: Bloco dde funções do relé Ekor 202.

5.12 ASPECTOS GERAIS DA PROTEÇÃO DE TENSÃO


Funções de Proteção: Relé Alstom P14DG16A6C6500A:

✓ Proteção de sobretensão (591/59T) - Referência NDU 015 - V.3.1 - dez/2017,


Tabela 3. Item 13.3;

✓ Proteção de subtensão (271/27T) - Referência NDU 015 -V.3.1 - dez/2017, Tabela


3. Item 13.3;

✓ Proteção sobretensão residual de Neutro (59N) - Referência NDU 015 - V.3.1 -


dez/2017, item 8.7.1.9;

✓ Proteção de tensão de sequência negativa (47) - NDU 015 -V.3.1, -dez/2017, item
8.7.1.6;

✓ Proteção de Sobrefrequência (810) - NDU 015 - V.3.1,- dez/2017, item 8.7.1.13;

✓ Proteção de Subfrequência (810) - NDU 015 - V.3.1, - dez/2017, item 8.7.1.13.


Figura 5: Esquema de ligação IED P14DG - Alstom.

6. CRITÉRIOS ADOTADOS NO ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO

Para maior compreensão dos critérios adotados faz-se necessário relembrar alguns
conceitos básicos a seguir apresentados.

Corrente de curto-circuito assimétrica é a corrente que ocorre nos primeiros instantes


da falta. Geralmente esta corrente apresenta uma componente continua.

Corrente de curto-circuito simétrica é a corrente de falta que se estabelece depois do


desaparecimento de componente continua.

Corrente térmica nominal do equipamento é o valor eficaz de corrente que o mesmo


pode suportar durante um determinado tempo, geralmente considerado 01 segundo,
sem que exceda os limites de temperatura especificados pela sua classe de
isolamento térmico.
Corrente dinâmica nominal do equipamento é o valor instantâneo de corrente que o
mesmo pode suportar durante o primeiro 0,5 ciclo, sem se danificar mecanicamente
devido as forças eletromagnéticas resultantes.

6.1 METODOLOGIA DE CÁLCULO DE FALTAS


Para atender ao critério de adequação dos equipamentos apresentados no item
anterior, devem-se determinar as correntes de falta simétrica e assimétrica que
poderão ocorrer no sistema elétrico.

6.2 CORRENTES DE FALTAS SIMÉTRICAS


As correntes de faltas simétricas, apresentadas neste relatório, correspondem ao
curto-circuito permanente, ou seja, são os valores de corrente após a extinção das
componentes DC que ocorrem nos primeiros instantes após a falta. Os tipos de faltas
simétricas considerados no estudo foram: trifásico, fase à terra, dupla fase e dupla
fase à terra.

As correntes de faltas simétricas são calculadas com os elementos da diagonal


principal das matrizes de impedâncias nodais de sequência (Zeus) obtida pela inversa
das matrizes de admitâncias nodais seqüenciais (Ysus) admitindo-se que as correntes
de pré-falta nula e as tensões nas barras antes da falta tem valores iguais a 1 pu.

Para uma barra genérica "p", onde se deseja determinar as correntes de faltas, obtêm-
se as impedâncias nodais de sequência: Z1, Z, e Zo que são os elementos da
diagonal principal das respectivas matriz de impedâncias nodais de sequência e que,
também são os equivalentes de Thevenin visto pela barra genérica "p". Com tais
impedâncias obtém-se as componentes simétricas da corrente de falta: 1. I, e la para
cada tipo de defeito na barra "p". Em seguida fez-se a composição das componentes
simétricas para se obter as correntes de faltas no sistema trifásico.

Onde:

a. é o fasor de módulo 1 e fase +1200

a é o fasor de módulo 1 e fase -1200

6.3 CORRENTES DE FALTAS ASSIMÉTRICAS


Para avaliar o valor das correntes de faltas assimétricas numa barra genérica
procedeu-se conforme ANSI C37.10.1972. Calculou-se a relação X/R da impedância
de Thevenin de sequência positiva (Z=R+jx) vista pela barra genérica e, em seguida,
calculou-se os fatores de assimetria F1 e F2 conforme expressões acima.
O fator "F1" avalia a corrente assimétrica instantânea (pico) e o fator "F2" avalia a
corrente assimétrica eficaz para 0,5 ciclo. A corrente assimétrica será produto entre a
corrente simétrica de falta trifásica pelo fator de assimetria.

7. ANALISE DA SATURAÇÃO DOS TC's

Ponto de instalação dos TC's: SE Sol Maior II.

Cálculo do valor de X/R para faltas trifásicas no ponto de instalação do TC:

Z1 equivalente na barra 34,5 kV = 0,102216 +0,7106.

Relação X/R = 0,7106 / 0,102216 = 6,95.

A corrente no ponto de instalação do TC é de 2331 A.

Considerando conectado = 1,00 (cablagem, TC's e relés) e

Considerando a carga para os TC's, sendo, burden máximo: Zburden = 1,00;

2331 1
n= x (1+6,95) = 18,58<20. Não há risco de ocorrer saturação do TC.
1000 1

8. INRUSH - Norma NDU 002 - V.5.1 - Abril/2018, página 109.

8.1 PARA UM TRANSFORMADOR.


Cálculo para atender os ajustes dos relés de proteção dos DISJ's D1 e D2.

Para um transformador somente, pois, estes ajustes são dos disjuntores dos
transformadores (DJ1 e DJ2).

Inrush parcial de fase = 10 x 42 = 420 A.

Inrush parcial residual = 0,2 x 420 = 84 A.

Inrush real de fase = 356 A

Inrush real de neutro = 0,2 x 356 = 71,2A.


8.2 PARA DOIS TRANSFORMADORES.
Cálculo para atender os ajustes dos relés de proteção dos DISJ 3 - Disj da Linha.

Para os dois transformadores (utilizado nos ajustes do relé do DISJ 3). NDU 002 -
Abril/2018 - página 108-109.

Inrush parcial de fase = (10 x 42)+ 42 = 462 A.

Inrush parcial residual = 0,2 x 462 = 92,4 A.

Inrush real de fase = 386 A

Inrush real de neutro = 0,2 x 356 = 77A.

9. PONTO ANSI DOS TRANSFORMADORES

Norma NDU 002-V.5.1 - Abril/2018, página 109.

IANSI = (100/6) x 42 = 700 A

A curva está plotada nos Coordenogramas.

10. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE ADIRECIONAL - DISJ 1 E 2.

10.1 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE FASE


NDU 002 - v. 5.1 - abril/2018, página 108, Item 4.

10.1.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE FASE (51F) - DISJ 1 E 2


Será adotado um fator de sobrecarga de 1,25 da potência nominal do transformador
(Referência - Norma NDU 002, V. 5.1 - Abril/2018, página 108, item 4).

10.1.1.1 CORRENTE NOMINAL

2500
In = = 41,83 Aprim
√3∗34,5
10.1.1.2 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO TEMPORIZADO (517)

2500
Partida do temporizado de Fase (51F) = 1,25 * = 52,5 Aprim
√3∗34,5
10.1.1.3 DEFINIÇÃO DO TIPO DE CURVA

Curva de Tempo = IEC Muito Inversa.


Para facilitar a coordenação ao longo da curva com as proteções da ENERGISA, será
utilizado este tipo de curva.

10.1.1.4 DEFINIÇÃO DA GRADUAÇÃO DA CURVA

Para efeito de coordenação dos relés dos disjuntores DJ1 e DJ2 com as proteções da
ENERGISA, será adotada uma

graduação bem baixa. O menor ajuste de graduação disponível no relé é:

Graduação = 0,05;

No relé:

Intensidade a plena carga (In) = 42 Aprim.

Factor de Sobrecarga (1>) = 125%. (Partida do temporizado de fase = 42 x 1,25 = 53


Aprim).

Tipo de curva (l>) = VI.

Constante Multiplicadora (K) = 0.05. (Menor ajuste disponível no relé)

10.1.1.5 VERIFICAÇÃO DOS TEMPOS DE ATUAÇÃO

a. Menor valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


fase dos disjuntores DJ1 e DJ2 e o elemento temporizado de fase da se da
ENERGISA (Partida 51F = 150 Aprim, Curva = IEC Muito Inversa, Multiplicador de
tempo = 0,15 e Tempo Adicional = 0,04 s). A coordenação deveria ser feita dos relés
R1 e R2 com o relé R3 e aí sim o relé R3 com a ENERGISA. Mas não será possível
fazer esta coordenação entre R1 e R2 com R3, pois eles ficarão praticamente com os
mesmos ajustes como pode ser visto adiante. Então se optou mostrar os tempos entre
os relés dos transformadores e o relé da ENERGISA.

Icc = 287 A.

Mult 1(Relé UFV – TL = 0,05) = 287/53 M = 5,42 → tempo = 0,15 s

Mult 2(Relé SE - TL = 0,15) = 287 / 150 *M = 1,91 → tempo = 2,2 s

b. Maior valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


fase dos disjuntores DJ1 e DJ2 e o elemento temporizado de fase da SE da
ENERGISA.

Icc = 2331 A

Mult 1(Relé UFV - TL = 0,05) = 2331 / 53 → M = 44 → tempo = 0,016 s


Mult 2(Relé UFV - TL = 0,15) = 2331 / 150 → M = 15,44 → tempo = 0,14 s (Podendo
somar mais 40 ms)

Observação: Não é possível aumentar esta diferença de tempo, devido o relé não
disponibilizar um ajuste menor e o relé da subestação já estar ajustado num Time
Level bem baixo.

10.1.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE FASE (50F) - DISJ 1 E 2.


Corrente de carga nominal de um transformador = 41,83 Aprim;

Corrente de inrush real de fase do transformador = 356 Aprim;

Corrente de curto-circuito 3F entre o relé e o transformador da UFV = 2331 Aprim;

Corrente de curto-circuito bifásico 2F entre o relé e o transformador da UFV = 2018


Aprim;

Corrente de curto-circuito 3F no lado de 600V, referida no lado de 34,5 kV = 537


Aprim;

Corrente de curto-circuito 2F no lado de 600V, referida no lado de 34,5 kV = 465 Aprim


e, o valor de ajuste será 1,1 x Inrush = 1,1 x 356 = 391,6 Aprim.

10.1.2.1 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO INSTANTÂNEO (50F)

Portanto, o ajuste será 391,6A / 53 A = 7,39 x. O relé oferece ajustes de valores


inteiros com passo de 1 em 1. Deste modo o ajuste do relé será de 8 x Partida do
elemento temporizado de fase. Assim:

Partida do instantâneo de Fase (50F) = 424 Aprim

No relé:

Fator de curto-circuito (>>) = 8 (Partida do instantâneo de fase = 8 x 53 = 424 Aprim).

Tempo de Disparo (T) = 50 ms. (Menor ajuste disponível no relé).

Disparo habilitado (>>) = DT.

10.1.3 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO.


NDU 002 - v.5.1. - abril/2018 - página 108.

10.1.4 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE NEUTRO (51N) - DISJ 1 E


2.
10.1.4.1 Valor da corrente de partida de neutro.

Ipartida do elemento temporizado de neutro = 53 Aprim

10.1.4.2 Corrente de partida do temporizado de Neutro (51N)

Será adotado como ajuste da partida do elemento temporizado de neutro um valor que
correspondente ao desbalanço máximo de 20% do ajuste da partida do elemento
temporizado de fase.
Partida do temporizado de Neutro (51N) = 0,20 53 = 10,6 Aprim

10.1.4.3 DEFINIÇÃO DO TIPO DE CURVA

Curva de Tempo = IEC Muito Inversa.

Para facilitar a coordenação ao longo da curva com as proteções da ENERGISA, será


utilizado este tipo de curva.

10.1.4.4 DEFINIÇÃO DA GRADUAÇÃO DA CURVA

Para efeito de coordenação dos relés dos disjuntores DJ1 e DJ2 com as proteções da
ENERGISA, será adotada uma graduação bem baixa. O menor ajuste de graduação
no relé é:

Graduação = 0,05;

No relé:

Fator de sobrecarga (lo>) = 20 % (Partida do elemento temporizado neutro = 0,2 x 53


= 10,6 Aprim).

Tipo de curva (lo>) = VI.

Constante Multiplicadora (ko) = 0.05. (Menor ajuste disponível no relé)

10.1.4.5 VERIFICAÇÃO DOS TEMPOS DE ATUAÇÃO

a. Menor valor de corrente de curto-circuito fase-terra que sensibiliza o elemento


temporizado de neutro dos disjuntores DJ1 e DJ2 e o elemento temporizado de neutro
da SE da ENERGISA (Partida 51N = 50 Aprim, Curva = IEC Muito Inversa,
Multiplicador de tempo = 0,22 e Tempo Adicional = 0,20 s).

Como não se tem este menor valor de curto será adotado para analise a corrente
correspondente ao menor múltiplo para os relés digitais microprocessados (1,1 x)

lcc = 1,1 x 50 = 55 Aprim.

Mult 1 (relé UFV-TL = 0,05) = 55/10,6 →M=5,19 → tempo = 0,16 s.

Mult 2 (relé SE - TL = 0,22) = 55/50 → M = 1,1 → tempo = 29,7 s.

b. Maior valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


neutro dos disjuntores DJ1 e DJ2 e o elemento temporizado de neutro da SE da
ENERGISA.

Icc = 1712 A
Mult 1(Rele UFV - TL = 0,05) = 1712 / 10,6 = 161,5 → tempo = 0,004 s (Atuação
Instantânea)

Mult 2(Rele SE - TL = 0,22) = 1712 / 50 = 34,2 → tempo = 0,09 s (Podendo ser


somado 0,2 s)

Observação: Não é possível aumentar esta diferença de tempo, devido o relé não
disponibilizar um ajuste menor e o relé da subestação já estar ajustado com um Time
Level bem baixo.

10.1.5 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE NEUTRO (50N) - DISJ 1 E 2.


Devido à ligação Dyni dos transformadores da UFV - SE Sol Maior II, o sistema da
ENERGISA não contribuirá com correntes de sequência zero para faltas à terra no
lado de 600 V. O elemento de neutro só deverá atuar para faltas fase-terra que
ocorrerem entre os relés e os respectivos transformadores.

O valor de curto-circuito fase-terra máximo é 1712 A no lado de 34,5 kV.

Neste caso não há corrente de Inrush monofásica devido à conexão do transformador


em Delta.

10.1.5.1 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO INSTANTÂNEO DE NEUTRO


(50N).

Adotado valor de ajuste de l = 200 Aprim.

Partida do Instantâneo de Neutro (50N) = 200 Aprim.

No relé o Fator será 200 / 10,6 (Partida do temporizado de Neutro) = 18,86. Será
adotado o valor de corrente de partida do instantâneo igual a 18 x 10,6 = 190,8 Aprim

No relé:

Fator de curto-circuito (lo >>) = 18 (Partida do instantâneo de fase = 18 x 10,6 = 190,8


Aprim).

Tempo de Disparo (To>>) = 50 ms. (Menor ajuste disponível no relé).

Disparo habilitado (lo>>) = DT.

11. PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE ADIRECIONAL - DISJ 3.

11.1 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE FASE


NDU 002 - v.5.1 - abril/2018, página 108, item 4.

11.1.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE FASE (51F) - DISJ 3


Será adotado um fator de sobrecarga de 1,25 da potência nominal total (Referência -
Norma NDU 002, V. 5.1 -Abril/2018, página 108, item 4).

11.1.1.1 CORRENTE NOMINAL


2∗2500
In = = 83,67 Aprim
√3∗34,5
11.1.1.2 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO TEMPORIZADO (51F)

Partida do temporizado de Fase (51F) = 1,25 · 83,67 = 104,58 Aprim

11.1.1.3 DEFINIÇÃO DO TIPO DE CURVA

Curva de Tempo = IEC Muito Inversa.

Para facilitar a coordenação ao longo da curva com as proteções da ENERGISA, será


utilizado este tipo de curva.

11.1.1.4 DEFINIÇÃO DA GRADUAÇÃO DA CURVA

Para efeito de coordenação do relé do disjuntor DJ3 com as proteções da ENERGISA,


será adotada uma graduação bem baixa. O menor ajuste de graduação no relé é:

Graduação = 0,05;

No relé:

Intensidade a plena carga (In) = 84 Aprim.

Factor de Sobrecarga (l>) = 125%. (Partida do temporizado de fase = 84 x 1,25 = 105


Aprim).

Tipo de curva (l>) = VI.

Constante Multiplicadora (K) = 0.05. (Menor ajuste disponível no relé)

11.1.1.5 VERIFICAÇÃO DOS TEMPOS DE ATUAÇÃO

a. Menor valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


fase do disjuntor DJ3 e o elemento temporizado de fase da se da ENERGISA (Partida
51F = 150 Aprim, Curva = IEC Muito Inversa,

Multiplicador de tempo = 0,15 e Tempo Adicional = 0,04 s).

Icc = 287 A.

Mult 1(Relé UFV - TL = 0,05) = 287 / 105 →M = 2,73 → tempo = 0,39 s

Mult 2(Relé SE - TL = 0,15) = 287 / 150 M = 1.91 → tempo = 2,2 s

b. Maior valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


fase do disjuntor DJ3 e o elemento temporizado de fase da SE da ENERGISA.

Icc = 2331 A
Mult 1(Relé UFV-TL = 0,05) = 2331 / 105 → M = 22,2 → tempo = 0,031 s

Mult 2(Relé UFV-TL = 0,15) =2331 / 150 →M = 15,44 >tempo = 0,14 s (Podendo ser
somado 0,04 s)

Observação: Não é possível aumentar esta diferença de tempo, devido o relé não
disponibilizar um ajuste menor e o relé da subestação já estar ajustado com um Time
Level bem baixo.

11.1.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE FASE (50F) - DISJ 3


Corrente de carga nominal = 83,67 Aprim;

Corrente de inrush real de fase = 386 Aprim;

Corrente de curto-circuito 3F entre o relé e o transformador da UFV = 2331 Aprim;

Corrente de curto-circuito bifásico 2F entre o relé e o transformador da UFV = 2018


Aprim;

Corrente de curto-circuito 3F no lado de 600V, referida no lado de 34,5 kV = 537


Aprim;

Corrente de curto-circuito 2F no lado de 600V, referida no lado de 34,5 kV = 465


Aprime,

O valor de ajuste será 1,1 x Inrush = 1,1 x 386 = 424,6 Aprim.

11.1.2.1 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO INSTANTÂNEO (50F)

Portanto, o ajuste no relé será 424,6 A / 105 A = 4,04 x. O relé oferece ajustes de
valores inteiros com o passo de 1 em 1. Deste modo o ajuste do relé será de 4 xo
valor da partida do elemento temporizada de Fase.

Partida do instantâneo de Fase (50F) = 424 A

No relé:

Fator de curto-circuito (I>>) = 4 (Partida do instantâneo de fase = 4 x 105 = 420


Aprim).

Tempo de Disparo (T>>) = 50 ms. (Menor ajuste disponível no relé).

Disparo habilitado (I>>) = DT.

Observação:

Para este tipo de configuração de disjuntor geral de barramento não se ajusta o


elemento instantâneo de sobrecorrente, pois, estão ajustados os instantâneos dos
reles dos transformadores e não há como coordenar dois ou mais elementos
instantâneos a não ser com o esquema de seletividade lógica. Aqui será ajustado
devido ocorrer um desligamento geral para faltas em qualquer bay de transformador
devido às características dos inversores de se desligarem quando forem sensibilizados
por uma corrente de curto-circuito. Os inversores desta instalação se desligarão com
correntes de pico de 200A e no regime permanente com 120A num tempo de 30ms,
conforme documento do fabricante SUNGROW TI 20180106 Short Circuit Current.
Sendo assim reafirma-se por deixar o elemento instantâneo ajustado.

11.2 AJUSTE DA UNIDADE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO.


NDU 002-v.5.1. - abril/2018 - página 108

11.2.1 AJUSTE DA UNIDADE TEMPORIZADA DE NEUTRO (51N) - DISJ 3.


11.2.1.1 VALOR DA CORRENTE DE PARTIDA DE FASE

Ipartida do elemento temporizado de fase = 105 Aprim

11.2.1.2 CORRENTE DE PARTIDA DO TEMPORIZADO DE NEUTRO (51N)

Será adotado como ajuste da partida do elemento temporizado de neutro um valor que
correspondente ao desbalanço máximo de 20% do ajuste da partida do elemento
temporizado de fase.

Partida do temporizado de Neutro (51N) = 0,20 - 105 = 21 Aprim

11.2.1.3 DEFINIÇÃO DO TIPO DE CURVA

Curva de Tempo = IEC Muito Inversa.

Para facilitar a coordenação ao longo da curva com as proteções da ENERGISA, será


utilizado este tipo de curva.

11.2.1.4 DEFINIÇÃO DA GRADUAÇÃO DA CURVA

Para efeito de coordenação do relé do disjuntor DJ3 com as proteções da ENERGISA,


será adotada uma graduação bem baixa. O menor ajuste de graduação no relé é:

Graduação = 0,05;

No relé:

Fator de sobrecarga (lo) = 20 % (Partida do temporizado neutro = 0,2 x 105 = 21


Aprim).

Tipo de curva (lo>) = VI.

Constante Multiplicadora (ko) = 0.05. (Menor ajuste oferecido pelo relé)

11.2.1.5 VERIFICAÇÃO DOS TEMPOS DE ATUAÇÃO

a. Menor valor de corrente de curto-circuito fase-terra que sensibiliza o elemento


temporizado de neutro do disjuntor DJ3 e o elemento temporizado de neutro da SE da
ENERGISA (Partida 51N = 50 Aprim, Curva = IEC Muito Inversa, Multiplicador de
tempo = 0,22 e Tempo Adicional = 0,22 s). Adotado para analise a corrente
correspondente ao menor múltiplo para os relés digitais microprocessados (1,1x)

Icc = 1,1 x 50 = 55 Aprim

Mult 1 (relé UFV-TL = 0,05) = 55/21 →M = 2,62 → tempo = 0,42 s

Mult 2 (relé SE - TL = 0,22) = 55 / 50 → M = 1,1 → tempo = 29,7 s

b. Maior valor de corrente de curto-circuito que sensibiliza o elemento temporizado de


neutro do disjuntor DJ3 e o elemento temporizado de neutro da SE da ENERGISA.

Icc = 2331 A

Mult 1(Rele UFV - TL = 0,05) = 1712/21 = 81,52 → tempo = 0,008 s (Atuação


Instantânea)

Mult 2(Rele SE - TL = 0,22) = 1712 / 50 = 34,2 → tempo = 0,09 s (Podendo adicional


0,2 s)

Observação: Não é possível aumentar esta diferença de tempo, devido o relé não
disponibilizar um ajuste menor e o relé da subestação já estar ajustado com um Time
Level bem baixo.

11.2.2 AJUSTE DA UNIDADE INSTANTÂNEA DE NEUTRO (50N) - DISJ 3.


Devido à ligação Dyni dos transformadores da UFV – SE Sol Maior II, o sistema da
ENERGISA não contribuirá com correntes de sequência zero para faltas à terra no
lado de 600 V. O elemento de neutro só deverá atuar para faltas fase e terra que
ocorrerem entre os relés e os respectivos transformadores.

O valor de curto-circuito fase-terra máximo é 1712 A no lado de 34,5 kv.

Neste caso não há corrente de inrush monofásica devido à conexão do transformador


em Delta.

11.2.2.1 CORRENTE DE PARTIDA DO ELEMENTO INSTANTÁNEO DE NEUTRO


(SON).

Adotado valor de ajuste de l = 200 Aprim.

Partida do instantâneo de Neutro (50N) = 200 A.

No relé o fator será 200/21(Partida do elemento temporizado de neutro) = 9,52.

Será adotado o valor de corrente de partida do instantâneo igual a 9 x 21 = 189 Aprim

No relé:

Fator de curto-circuito (lo») = 9 (Partida do instantâneo de fase = 9x 21 = 189 Aprim).

Tempo de Disparo (To») = 50 ms. (Menor ajuste oferecido pelo relé).

Disparo habilitado (lo) = DT.


12. COORDENOGRAMA

Figura 6: Coordenograma de fase.


Figura 7: Coordenograma do Neutro.
13. PROTEÇÃO UTILIZANDO TENSÃO

13.1 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO À FREQUÊNCIA


INDUSTRIAL
NDU 015 v. 3.1. - DEZ/2017 - Página 58/89.

13.1.1 RELAÇÃO DOS TP'S - DISJ 3.


Relação de Tensão = 34500/03 - 115/V3 volts.

RTP = 300:1

No relé:

Main VT Primary = 34500 V.

Main VT Secundary = 115 V.

13.1.2 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO ESTÁGIO 1 (59-1) - DISJ 3.


59 = 110% VN - Trifásico.

59 = 126.5 Vsec → 37.95kV.

Tempo = 10 s.

No relé:

Volt Protection = Enabled.


No relé:

V> Measur't Mode = Phase-Phase.

V> Operate Mode = Three fase.

V>1 Function = DT.

V>1 Voltage Set = 38.09kV (126.9 Vsec).

V>1 Time Delay = 10 s.

13.1.3 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO ESTÁGIO 2 (59-2) - DIS) 3.


59 = 120% VN – Trifásico.

59 = 138 Vsec >41.39 kV

Tempo = 0.5 s.

No relé:

V>2 Status = Enabled.

V>2 = Voltage Set = 41.39 kV (138 Vsec).

V>2 = Time Delay = 0.5 s.

13.1.4 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ESTÁGIO 1 (27-1) - DISJ 3.


27 = 80% VN - Trifásico

27 = 92 Vsec > 27.6 kV

Tempo = 10 s.

No relé:

V< Measurʻt Mode = Phase-Phase.

V< Operate Mode = Three Phase.

V<1 Function = DT.

V<1 Voltage Set = 27.6 kV (92Vsec).

V<1 Time Delay = 10 s.

V< Poledead Inh = Enabled.

13.1.5 PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO ESTÁGIO 2 (27-2) - DISJ 3.


27 = 70% VN - Trifásico

27 = 80,5 volts → 24.15 KV

Tempo = 1.5 s.
No relé:

V<2 Status = Enabled

V<2 Voltage Set = 24 kV (80 Vsec),

V<2 Time Delay = 1.5 s.

V< Poledead Inh = Enabled.

13.1.6 PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO RESIDUAL (59N) - DISJ 3.


NDU 015 v. 3.1. - DEZ/2017 - página 59.

59N = 30 Vsec → 9 kVprim

Tempo = 3 s.

No relé:

Residual O/V NVD = Enabled.

VN>1 Function = DT.

VN>1 Voltage Set = 9000 Vprim > 30 Vsec.

VN>1 Time Delay = 3 s.

VN>1 tReset = 0 s.

Residual O/ NVD = Enabled.

VN>1 Function - DT.

VN>1 Voltage Set = 9000 Vprim + 30 Vsec.

VN>1 Time Delay = 3 s.

VN>1 tReset = 0 s.

13.1.7 PROTEÇÃO DE TENSÃO DE SEQUÊNCIA NEGATIVA (47) - DISJ 3.


NDU 015 v. 3.1.- DEZ/2017 - página 59.

Considerações:

1. Valor nulo da tensão em uma das fases: V2 = 6,6kv.

2. Proteção contra inversão na sequência de fase da tensão: V2 = 19,9kV.

No rele:

Negative Sequence O/V = Enabled.

V2> Status = Enabled.

V2> Voltage Set = 5100V (17Vsec).


V2> Time Delay = 1 s.

13.2 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA E SOBREFREQUÊNCLA - 810 / 810


NDU 015 v. 3.1.- DEZ/2017 - Página 61/88.

13.2.1 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 1 (810)


810 - Estágio 1 = 58.5 Hz

Tempo = 10 s

No relé:

Stage 1 = Enabled.

Stg 1 f+t Status = Under.

Stg 1 f+t Freq = 58.5 Hz.

Stg 1 f+t Time = 10 s.

13.2.2 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 2 (810)


810 - Estágio 2 = 57.5 Hz

Tempo = 5 s

No rele:

Stage 2 = Enabled.

Stg 2 f+t Status = Under,

Stg 2f+t Freg = 57.5 Hz.

Stg 2 fut Time = 5s.

13.2.3 PROTEÇÃO DE SUBFREQUÊNCIA ESTÁGIO 3 (810)


810 - Estágio 3 = 56.5 Hz

Tempo = 0 s (Instantâneo)

No relé:

Stage 3 = Enable.

Stg 3 fut Status = Under.

Stg 3 f+t Freq = 56.5 Hz.

Stg 3f+t Time = O s.

13.2.4 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 4 (810)


810 - Estágio 4 = 62 Hz

Tempo = 30 s
No relé:

Stage 4 = Enabled.

Stg 4 ftt Status = Over.

Stg 4 fut Freq = 62 Hz.

Stg 4 f+t Time = 30 s.

13.2.5 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 5 (810)


810 - Estágio 5 = 63.5 Hz

Tempo = 10 s

No relé:

Stage 5 = Enabled.

Stg 5 f+t Status = Over.

Stg 5f+t Freq = 63.5 Hz.

Stg 5 fut Time = 10 s.

13.2.6 PROTEÇÃO DE SOBREFREQUÊNCIA ESTÁGIO 6 (810)


810-Estágio 6 = 66 Hz

Tempo = 0 s (Instantâneo)

No relé:Stage 6 = Enabled

Stg 6 ftt Status = Over.

Stg 6 fut Freq = 66 Hz.

Stg 6 fut Time = 0 s.

Nota: Prover lógica para não ocorrer desligamento quando da atuação das proteções
dos secundários dos TP's

(atuação dos minidisjuntores).

13.3 AJUSTES NOS INVERSORES

13.3.1 PARÂMETROS DE TENSÃO


Os inversores deverão ser parametrizados conforme a Tabela abaixo de origem da
Norma NDU 015 - ENERGISA.
13.3.2 PARÂMETROS DE FREQUÊNCIA
Os parâmetros de frequência poderão ser configurados conforme os valores no IED
P140G.

Desta forma para a frequência o IED P14DG e Inversores irão operar com os mesmos
valores, porem instalados em locais diferentes na UFV, ou seja, no lado de 34,5 kV e
600 V, respectivamente.

13.3.3 AJUSTES DO ELEMENTO DE SINCRONISMO NO INVERSOR


O fabricante do inversor relatou a informação abaixo que a Sindustrial transcreve:

O inversor de frequência utilizado na planta Fotovoltaica Sol Maior II é o SG125HV da


Sungrow. Para conectar o inversor na rede da ENERGISA, é utilizado um sistema
eletroeletrônico, que se assemelha a um relé Check Sincronismo. Este sistema
compara os valores e comportamentos da frequência e tensão da rede e do inversor.
Uma vez que elas estão sincronizadas, ele aguarda 120 segundos para confirmar que
não existe nenhuma oscilação, só então, conectando o Inversor à rede. Foram pedidos
no item 10, os valores de parâmetros do inversor de frequência em relação ao
sincronismo, especificamente sobre a diferença de frequência, diferença de tensão e
diferença de ângulo de fase. Ao questionar a fornecedora Sungrow, nos foi passado
que este sistema de Check Sincronismo, já vem acoplado ao inversor desde sua
produção e que estes parâmetros não estão disponibilizados, apenas a forma como o
sistema opera.

Porém, mesmo não tendo os valores, recebemos da Sungrow a TÜV Rheinland Group
que atesta o funcionamento deste sistema eletroeletrônico, em relação à IEC 61727.
Segue em anexo a TÜV para comprovação dos testes realizados sobre o inversor que
garantem o sincronismo com a rede antes da conexão.

Algumas ressalvas:
Conforme a Resolução Normativa n. 482, de 17 de Abril de 2012, da Agência Nacional
de Energia Elétrica - ANEEL, resolução esta que estabelece as condições gerais para
o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de
energia elétrica, em seu Capitulo 1, Artigo 29, define as plantas conforme suas
potências. No caso da UFV SOL MAIOR II, ela fica enquadrada no caso do Inciso II:
central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor
ou igual a 5MW.

A Resolução Normativa nº 786, de 17 de Outubro de 2017, altera a REN ANEEL 482,


de 17.04.2012. Ela complementa a resolução, adicionando ao Inciso II, do Artigo 2º, o
$2º que diz sobre a solicitação de acesso. Ela deve seguir os termos da Seção 3.7 do
Módulo 3 do PRODIST.

No Módulo 3 do PRODIST, em sua revisão 7, encontramos na página 64, a tabela 1


que informa sobre os requisitos mínimos em função da potência instalada. Em relação
ao relé de sincronismo, com potência maior que 500 kW e menor ou igual a 5 MW
(caso da UFV SOL MAIOR II), diz que é necessário a utilização do relé, porém com
uma nota que diz:

"Não é necessário relé de sincronismo especifico, mas um sistema eletroeletrônico


que realize o sincronismo com a frequência da rede e que produza uma saída capaz
de operar na lógica de atuação do elemento de Interrupção, de maneira que somente
ocorra a conexão com a rede após o sincronismo ter sido atingido."

14. ORDEM DE AJUSTE

14.1 Habilitar todas as funções utilizadas no estudo no campo CONFIGURATION


do relé.

14.2 Ajustes dos elementos de sobrecorrente dos relés R1 e R2- disjuntores D1 e


D2
14.3 AJUSTES DOS ELEMENTOS DE SOBRECORRENTE DO RELÉ – DISJUNTOR
D3

14.4 AJUSTES DOS ELEMETOS DE TENSÃO


18. ELABORAÇÃO

Bauru, 20 de dezembro de 2018.

Elaboração: Eng. Edison Aparecido Goes.


___________________
BIAS AUGUSTO DARÉ JUNIOR
RESPONSÁVEL TÉCNICO
REGISTRO CREA: 130285674-0

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