Resumos de Questões - PROCURADORIAS - Direito Administrativo

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a) 

Licitação Deserta: Quando não aparece ninguém para licitar.

b) Licitação em branco não existe.

c) Frustada/Fracassada: não existe unanimidade na utilização dos termos entre as


bancas. No geral, tanto uma quanto a outra são utilizadas para definir quando todos
os licitantes forem inabilitados ou desclassificados.

Mas atenção: Você encontrará textos associando à licitação deserta (como já fez a FCC
na questão Q873674), e também à licitação fracassada.

O sortudo acerta e o azarado erra.

d) Licitação inviável: quando não poderá ser realizada por inviabilidade de competição.

e) Licitação fracassada. Gabarito: Ver explicação na alternativa c.

Qualquer erro me notifiquem.

Desistir não é uma opção.

Lei 8.987/95, Art. 20. É facultado ao poder concedente, desde que previsto no


edital, no interesse do serviço a ser concedido, determinar que o licitante vencedor, no
caso de consórcio, se constitua em empresa antes da celebração do contrato.

Conforme o art. 4º, XVI e XXIII, da lei nº 10.520/02:

Art. 4º

XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências


habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos
licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma
que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta,


não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

B - ERRADA - uma vez examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto


ao objeto e valor, não mais caberá ao pregoeiro decidir, mesmo que motivadamente, a
respeito da aceitabilidade do melhor preço ofertado pela empresa “TUDOLIMPO”.

Errada, pois, conforme o art. 4º, XVI, da lei nº 10.520/02, transcrito na letra A, o
pregoeiro poderá decidir a respeito da aceitabilidade da proposta. 
C - ERRADA - se a oferta da empresa “TUDOLIMPO” não for aceitável, o pregoeiro
anulará a licitação e adotará as providências necessárias para a abertura de um novo
certame licitatório, do qual não poderá participar o licitante cuja proposta não foi
aceita.

Errada, pois, conforme o art. 4º, XVI, da lei nº 10.520/02, transcrito na letra A, o
pregoeiro poderá examinar as ofertas subsequentes feitas na mesma licitação. 

D - ERRADA - se a oferta não for aceitável, o pregoeiro revogará a licitação e adotará


as providências necessárias para a abertura de um novo certame licitatório, do qual
poderá participar, inclusive, a empresa “TUDOLIMPO”, outrora desclassificada.

Errada, pois, conforme o art. 4º, XVI, da lei nº 10.520/02, transcrito na letra A, o
pregoeiro poderá examinar as ofertas subsequentes feitas na mesma licitação. 

E - ERRADA - uma vez declarada vencedora a empresa “TUDOLIMPO”, apenas o


licitante classificado em segundo lugar poderá apresentar recurso, ficando os demais
licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões, sendo-lhes assegurado
o acompanhamento dos autos.

Conforme o art. 4º, XVIII, da lei nº 10.529/02, os licitantes devem manifestar


IMEDIATAMENTE a intenção de recorrer, possuindo o prazo de 3 dias para
apresentação do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para
apresentar contrarrazões. 

Art. 4º.(...)

XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e


motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três)
dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo
intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a
correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos
autos;

LEI 14.133/21

CAPÍTULO III

DAS DEFINIÇÕES

Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se:

XLI - pregão: modalidade de licitação obrigatória para aquisição de bens e serviços


comuns, cujo critério de julgamento poderá ser o de menor preço ou o de maior
desconto;
...CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA DE NATUREZA COMUM MEDIANTE
CONCORRÊNCIA. OBRIGATORIEDADE DE ADOÇÃO DA MODALIDADE PREGÃO
ELETRÔNICO. [...] com vistas a verificar a regularidade da Concorrência nº 1/2009, cujo
objeto consiste na contratação de serviços técnicos especializados na área de
tecnologia da informação e comunicação ... a matéria já foi objeto de deliberação
desta Corte de Contas, que, mediante o Acórdão 2.471/2008-TCU-Plenário, entendeu
que serviços de tecnologia da informação semelhantes aos examinados nos presentes
autos devem ser contratados mediante pregão eletrônico.

PORQUE NÃO A LETRA D ????

Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza


predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação:

A realização de audiência pública

c) é obrigatória sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto
de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a R$ 330.000.000,00.

----

GAB. LETRA "C".

L8666/93.

Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de


licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no
art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado,
obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação
do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua
realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão
acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os
interessados.

Parágrafo único.  Para os fins deste artigo, consideram-se licitações simultâneas


aquelas com objetos similares e com realização prevista para intervalos não
superiores a trinta dias e licitações sucessivas aquelas em que, também com objetos
similares, o edital subseqüente tenha uma data anterior a cento e vinte dias após o
término do contrato resultante da licitação antecedente. (Redação dada pela Lei nº
8.883, de 1994)
*c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos
mil reais); e

Possibilidade de escolha até 1º de abril 2023

Após 1º de abril – somente lei 14.133

Obs: se começou na vigência da lei 8.666, fica nessa


Lei 14.133 – grau de relevância

Fundos especiais –

Demais –
DISPENSADA – DA DA DA

DECORAR OS 5 CASOS DA INEXEGIBILIDADE E A DISPENSADA (DA DA DA – ALIENAÇÃO)


Art. 9º Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser
utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e
cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições:         

I - inovação tecnológica ou técnica;         

II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou         

III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.         

§ 1º A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos


projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a
montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações
necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

Das Obras e Serviços

Art. 9º Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de


obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:

I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; 

II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto


básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou
detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador,
responsável técnico ou subcontratado;

III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela


licitação.

§ 1º É permitida a participação do autor do projeto ou da empresa a que se refere o inciso


II deste artigo, na licitação de obra ou serviço, ou na execução, como consultor ou técnico,
nas funções de fiscalização, supervisão ou gerenciamento, exclusivamente a serviço da
Administração interessada.

§ 2º O disposto neste artigo não impede a licitação ou contratação de obra ou serviço


que inclua a elaboração de projeto executivo como encargo do contratado ou pelo
preço previamente fixado pela Administração.

§ 3º Considera-se participação indireta, para fins do disposto neste artigo, a existência


de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira ou
trabalhista entre o autor do projeto, pessoa física ou jurídica, e o licitante ou
responsável pelos serviços, fornecimentos e obras, incluindo-se os fornecimentos de
bens e serviços a estes necessários.

§ 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se aos membros da comissão de licitação.

LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

[L10.520/2002]

[B] Art. 5º É vedada a exigência de:

I - garantia de proposta;

II - aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e

III - pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital,


que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de
utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso.

[A] Art.4°, I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de


aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de
circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da
licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o
art. 2º;

[C] Art.4° , XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências
habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos
licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma
que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

[D] Art.4°, II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local,


dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;
"Na lei do  pregão  não está previsto a obrigação do edital divulgar o  valor estimado. Isso
porque essa modalidade tem por objetivo estimular a competitividade e facilitar a
negociação pelo  pregoeiro"

[E] Art. 4°, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata


e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3
(três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes
desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que
começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista
imediata dos autos;

(...)

XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a


decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo
pregoeiro ao vencedor;

a) ERRADA. A legislação não menciona o exercício financeiro subsequente.

Art. 7º. § 2   As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: III - houver


previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações
decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em
curso, de acordo com o respectivo cronograma;

b) CORRETA. Art. 7º. § 3   É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de


recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto
nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica.

c) ERRADA. O projeto executivo poderá ser desenvolvido concomitantemente com a


execução das obras e serviços, desde que a Administração também autorize.

Art. 7º § 1   A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e


aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas
anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido
concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também
autorizado pela Administração.

d) ERRADA. A resposta está na Lei 12.462 - RDC. O erro da questão está na expressão
"poderá".

Art. 9º Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser
utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e
cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições:   

§ 2º No caso de contratação integrada:


I - o instrumento convocatório deverá conter anteprojeto de engenharia que
contemple os documentos técnicos destinados a possibilitar a caracterização da obra
ou serviço, incluindo:

e) ERRADA. É vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade.

Art. 25. II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de


natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

Lei 8.666/93

Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de


interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às
seguintes normas:

II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos


seguintes casos:

a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação
de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de
outra forma de alienação;

LEI 8666

Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em


especial:

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de


natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a
inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; (Item A)

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou


através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou
pela opinião pública. (Item B)

Art. 24.  É dispensável a licitação: 

XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de


autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão
ou entidade. (Item C)

XXIII - na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista


com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação
ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o
praticado no mercado.    (Item D)
XXII - na contratação de fornecimento ou suprimento de energia elétrica e gás natural
com concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação
específica; (Item E)

Lei Federal no 11.107/2005:

A) CERTO Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de
objetivos de interesse comum e dá outras providências.

§ 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito


privado.

B) ERRADO Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração
dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

C) ERRADO Art. 3º § 4º Os entes da Federação consorciados, ou os com eles


conveniados, poderão ceder-lhe servidores, na forma e condições da legislação de
cada um.

D) ERRADO Art. 5º § 1º O consórcio público com personalidade jurídica de direito


público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

E) ERRADO Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio público


dependerá de instrumento aprovado pela assembléia geral, ratificado mediante lei por
todos os entes consorciados.

LEI DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS: Art. 13, §5º Mediante previsão do contrato de


consórcio público, ou de convênio de cooperação, o contrato de programa poderá
ser celebrado por entidades de direito público ou privado que integrem a
administração indireta de qualquer dos entes da Federação consorciados ou
conveniados.

Na realidade, este contrato permanecerá vigente mesmo quando extinto o consórcio


ou o convênio de cooperação, nos termos do §4º do art. 13 da Lei nº 11.107/2005:

Art. 13. Deverão ser constituídas e reguladas por contrato de programa, como
condição de sua validade, as obrigações que um ente da Federação constituir para
com outro ente da Federação ou para com consórcio público no âmbito de gestão
associada em que haja a prestação de serviços públicos ou a transferência total ou
parcial de encargos, serviços, pessoal ou de bens necessários à continuidade dos
serviços transferidos.
§ 4º O contrato de programa continuará vigente mesmo quando extinto o consórcio
público ou o convênio de cooperação que autorizou a gestão associada de serviços
públicos.

CONTRATO PROGRAMA - tem por objetivo constituir e regulamentar as obrigações que


um ente da Federação constituir para com outro ente da Federação ou para com
consórcio público no âmbito de gestão associada de serviços públicos (art. 13 da Lei
11.107/2005).

CONTRATO DE RATEIO - é o instrumento adequado para que os entes consorciados


repassem recursos financeiros ao consórcio público (art. 8.º da Lei 11.107/2005).

- ART. 13 § 3 É NULA a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o


exercício dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele
próprio prestados.

-§ 4 O contrato de programa continuará vigente MESMO QUANDO EXTINTO O


CONSÓRCIO PÚBLICO OU O CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO que autorizou a gestão
associada de serviços públicos.

- § 5 Mediante previsão do contrato de consórcio público, ou de convênio de


cooperação, o contrato de programa poderá ser celebrado por ENTIDADES DE DIREITO
PÚBLICO OU PRIVADO que integrem a administração INDIRETA de qualquer dos entes
da Federação consorciados ou conveniados.

Os serviços sociais autônomos (SISTEMA S) são pessoa jurídicas de direito privado

São criadas por lei

Apesar da criação por lei, NÃO fazem parte da ADM DIRETA ou INDIRETA

Não se submetem à contratação por concurso público

Não se submetem à lei de licitações

Prestam serviço de ensino/assistência a determinadas categorias

Ementa: ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS


VINCULADOS A ENTIDADES SINDICAIS. SISTEMA “S”. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA.
RECRUTAMENTO DE PESSOAL. REGIME JURÍDICO DEFINIDO NA LEGISLAÇÃO
INSTITUIDORA. SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE. NÃO SUBMISSÃO AO PRINCÍPIO DO
CONCURSO PÚBLICO (ART. 37, II, DA CF). 1. Os serviços sociais autônomos integrantes
do denominado Sistema “S”, vinculados a entidades patronais de grau superior e
patrocinados basicamente por recursos recolhidos do próprio setor produtivo
beneficiado, ostentam natureza de pessoa jurídica de direito privado e não integram a
Administração Pública, embora colaborem com ela na execução de atividades de
relevante significado social. Tanto a Constituição Federal de 1988, como a
correspondente legislação de regência (como a Lei 8.706/93, que criou o Serviço Social
do Trabalho – SEST) asseguram autonomia administrativa a essas entidades, sujeitas,
formalmente, apenas ao controle finalístico, pelo Tribunal de Contas, da aplicação dos
recursos recebidos. Presentes essas características, não estão submetidas à exigência
de concurso público para a contratação de pessoal, nos moldes do art. 37, II, da
Constituição Federal. Precedente: ADI 1864, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe de
2/5/2008. 2. Recurso extraordinário a que se nega provimento.
(RE 789874, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 17/09/2014,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-227 DIVULG 18-11-2014
PUBLIC 19-11-2014

Os serviços sociais autônomos, por possuírem natureza jurídica de direito privado e


não integrarem a Administração Pública, mesmo que desempenhem atividade de
interesse público em cooperação com o ente estatal, NÃO estão sujeitos à
observância da regra de concurso público (art. 37, II, da CF/88) para contratação de
seu pessoal. STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em
17/9/2014 (repercussão geral) (Info 759).

A)ERRADA - Exige-se lei para a criação de cargos, empregos e funções (CF art. 61, § 1º,
II, a).

B)ERRADA - Os empregados públicos estão submetidos ao regime jurídico celetista.


Contudo, em virtude da atividade estatal por eles desempenhada e dos princípios
inerentes à Administração pública, não é possível que eles se submetam
integralmente às regras aplicáveis aos trabalhadores da iniciativa privada. Por esse
motivo, a doutrina se refere a um regime jurídico híbrido que, embora tenha
natureza de Direito privado, apresenta peculiaridades de Direito público.

C)ERRADA - Os empregados públicos são submetidos ao regime celetista.

D) CERTA (SUM-390 TST): II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de


economia mista, ainda que admitido mediante aprovação em concurso público, não é
garantida a estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988.
E) ERRADA (SUM-390 TST): I - O servidor público celetista da administração direta,
autárquica ou fundacional é beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da
CF/1988.

"A Súmula nº 390 do TST disciplina a estabilidade aos empregados celetistas da


administração direta, autarquias e fundações públicas que ingressaram no serviço
público antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 19/1998, posto que a
redação do artigo 41 da Carta Maior passou a prever expressamente que somente os
servidores públicos detentores de cargo público efetivo são abrangidos pela
estabilidade. Em que pese a Súmula nº 390 não estabelecer expressamente, aplica-se
apenas a casos anteriores à mudança advinda da Emenda citada no artigo 41 da Carta
Magna, visto que o servidor público celetista da administração direta, autárquica ou
fundacional era beneficiário da estabilidade, sendo-lhe direito adquirido e, portanto,
reafirmado pela Súmula, que não se estende aos que ingressaram no serviço público
em data posterior, tendo em conta que não há direito adquirido a regime jurídico"

FONTE:https://jus.com.br/artigos/47007/sumula-n-390-do-tribunal-superior-do-
trabalho-e-a-estabilidade-do-empregado-publico-apos-a-emenda-constitucional-n-19-
1998

I - O servidor público celetista da administração direta, autárquica ou fundacional é


beneficiário da estabilidade prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJs nº 265 da SBDI-1 -
inserida em 27.09.2002 - e 22 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000)

II - Ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, ainda que


admitido mediante aprovação em concurso público, não é garantida a estabilidade
prevista no art. 41 da CF/1988. (ex-OJ nº 229 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

Demais alternativas

A - CF, Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,
não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as
matérias de competência da União, especialmente sobre:

X - criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas,


observado o que estabelece o art. 84, VI, b  ; 

B - "As empresas públicas e as sociedades de economia-mista constituem, justamente,


uns dos institutos do Direito Administrativo em que há mais intensa cambialidade e
mútua influência entre o direito público e o privado. Esse hibridismo, como se verá a
seguir, é a principal característica do regime jurídico das empresas estatais".
Lei nº 13.303/2016

Art. 90. As ações e deliberações do órgão ou ente de controle não podem implicar
interferência na gestão das empresas públicas e das sociedades de economia mista a
ele submetidas nem ingerência no exercício de suas competências ou na definição de
políticas públicas.

A e B - Art. 89. O exercício da supervisão por vinculação da empresa pública ou da


sociedade de economia mista, pelo órgão a que se vincula, não pode ensejar a
redução ou a supressão da autonomia conferida pela lei específica que autorizou a
criação da entidade supervisionada ou da autonomia inerente a sua natureza, nem
autoriza a ingerência do supervisor em sua administração e funcionamento, devendo
a supervisão ser exercida nos limites da legislação aplicável.

D - Art. 91, § 1º A sociedade de economia mista que tiver capital fechado na data de
entrada em vigor desta Lei poderá, observado o prazo estabelecido no caput, ser
transformada em empresa pública, mediante resgate, pela empresa, da totalidade das
ações de titularidade de acionistas privados, com base no valor de patrimônio líquido
constante do último balanço aprovado pela assembleia-geral.

E - Art. 93, § 2º É vedado à empresa pública e à sociedade de economia mista realizar,
em ano de eleição para cargos do ente federativo a que sejam vinculadas, despesas
com publicidade e patrocínio que excedam a média dos gastos nos 3 (três) últimos
anos que antecedem o pleito ou no último ano imediatamente anterior à eleição.

a) Errada. Os entes de cooperação NÃO integram a administração indireta.

São também chamados de terceiro setor, entes paraestatais ou organizações não


governamentais. São pessoas privadas que estão fora da Administração, mas que
cooperam com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas.

b) Errada. Não tem fins lucrativos.

c) Errada. Quem tiver uma fundamentação melhor, favor me avisar :)

Os recursos geridos pelos serviços sociais autônomos são considerados recursos públicos?

NÃO. Segundo entende o STF, os serviços sociais autônomos do denominado sistema “S”,
embora compreendidos na expressão de entidade paraestatal, são pessoas jurídicas de
direito privado, definidos como entes de colaboração, mas não integrantes da
Administração Pública.  Assim,  quando o produto das contribuições ingressa nos cofres dos
Serviços Sociais Autônomos perde o caráter de recurso público  (STF. Plenário. ACO 1953
AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 18/12/2013).
d) Errada. É dispensável a licitação.

Art.  24.    É dispensável a licitação:  XXIV - para a celebração de contratos de prestação de


serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de
governo, para atividades contempladas no contrato de gestão.

e) Correta. Lei 9.637.

Art. 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por  contrato de gestão  o instrumento firmado
entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social,  com vistas à
formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades
relativas às áreas  relacionadas no art. 1.

Complementando o colega:

1- vício no FOCO → Pode ser convalidado.

 FOrma (desde que não seja essencial à produção do ato);


 COmpetência (desde que não seja exclusiva).

2- ex tunc x ex nunc

 A convalidação e a anulação possuem efeito ex Tunc (Tem retroatividade).


 A revogação possui efeito ex Nunc (Não retroage).

➥ Logo:

O Diretor Administrativo da Câmara Municipal emitiu ato administrativo vinculado que


possui vício de forma. 

a) por se tratar de vício sanável (corrigível, isto é, convalidável = FOCO), será cabível


a convalidação, que produzirá efeitos retroativos. (ex Tunc = Tem retroatividade).

Lei 9784/1999 - Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

➥ Outra:

Ano: 2021 Órgão: TC-DF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - TC-DF - Procurador

Acerca de serviços públicos, de atos administrativos, de contratos administrativos e de


licitações, julgue o item subsequente. A convalidação de atos administrativos possui
como pressuposto a impossibilidade de retroação dos efeitos à época em que o ato
foi praticado. → Errado. A possibilidade.

 "FOCO" na convalidação (FORMA / COMPETÊNCIA)


 O "MOFO" não pode ser convalidado (MOTIVO / FINALIDADE / OBJETO)

ATENÇÃO!!

1. Não pode convalidar a COMPETÊNCIA se ela for exclusiva ou privativa


2. Não pode convalidar a FORMA se a LEI estipular a forma necessária.

CONVALIDAÇÃO

Os atos administrativos  que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser


convalidados, mas a decisão haverá de evidenciar que  não acarretam lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros.

FOCO  na convalidação  =  só podem ser convalidados os atos com vícios de  FOrma
e  COmpetência.

Não obstante, só poderá ser convalidado em relação a forma que não for essencial e a
competência que não for exclusiva.

Atributos Dos Atos Adm:

Presunção De Legitimidade: garante que o Ato foi praticado em conformidade com a


lei e que os fatos são reais.

- Não é absoluta, pois pode ser questionado, porém o ônus da prova é transferido ao
particular.

- Decorre do princípio da legalidade.

Autoexecutoriedade: o Ato pode ser posto em execução sem a necessidade de


intervenção do Judiciário.

- Só é possível quando é expressamente previsto em lei, assim, não está presente em


todos os Atos.

• É dividido em Exigibilidade e Executoriedade.


- Exigibilidade: a Adm utiliza meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei,
como a multa.

- Executoriedade: a Adm emprega meios diretos de coerção, inclusive a força,


podendo ser utilizados sem previsão legal.

Tipicidade: todos os Atos devem corresponder a figuras previamente definidas na lei.

Imperatividade: os Atos trazem obrigações ao particular independente de sua


concordância.

Deus abençoe seus Estudos !!!

GAB B

CONVALIDAÇÃO: é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos


retroativos. Convalidar é tornar válido um ato inválido, por meio de outro ato que
supre vício sanável, com efeitos em tunc (retroativos).

O DEFEITO É:

1. Sanável, quando estiver nos elementos forma e competência, desde que não


seja competência exclusiva ou forma essencial do ato.
2. Insanável, quando estiver nos elementos motivo, objeto ou finalidade.

Art. 55 da lei 9784/99: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao


interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

A convalidação não é possível:

1. Quando o vício estiver nos elementos: motivo, objeto ou finalidade.


2. Quando o vício estiver nos elementos: forma e competência e se tratar de
competência exclusiva ou forma essencial do ato.
3. Quando o vício foi impugnado administrativa ou judicialmente;
4. Quando houver a estabilização do vício pela prescrição ou decadência;
5. Quando a convalidação causar lesão ao interesse público;
6. Quando a convalidação causar prejuízo a terceiros.

Espécies de Convalidação:

1. Ratificação >> É a correção da Forma ou da Competência se não for


Competência exclusiva ou em relação à matéria ou desde que a Forma não
seja essencial à validade do ato.
2. Reforma >> Retira a parte ilegal e mantém a parte legal.
3. Conversão >> Retira à parte inválida e acrescenta uma outra parte válida.

FONTE: MEUS RESUMOS

OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319) 

GABARITO OFICIAL - B

A) Ela é praticada sobre atos administrativos nulos ou anuláveis.

Alcança os atos ANULÁVEIS.

Atos NULOS - Vício insanáveis

Atos ANULÁVEIS - Vício sanável

____________________________________________________________________

C) Os atos com vícios de competência, de forma e de procedimento não podem ser


convalidados.

REGRA: FO/CO

vícios em FOrma ou COmpetência admitem convalidação.

___________________________________________________________

D) No caso de ato viciado que não é passível de convalidação, a Administração terá a


faculdade de revogá-lo.

A revogação alcança os atos discricionários. Atos Nulos devem ser anulados pela


Administração.

________________________________________________________

E) É possível a convalidação tácita ou por decurso de tempo.

Aqui há uma discussão doutrinária. Para os defensores da não convalidação


tácita, é necessário manifestação expressa da Administração quanto à situação
de convalidação não sendo possível convalidação tácita, ou mesmo, por decurso
de tempo.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 


GABARITO - B

A ) A Administração pode revogar seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornem ilegais, porque deles não se originam direitos.

Revogação = recai sobre atos legais (inoportunos / inconvenientes)

Anulação = recai sobre atos ilegais de efeitos insanáveis.

____________________

B ) Súmula 473

A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

________________

C) Se um ato ilegal ele deverá ser anulado.

_______________

D) O ato de índole discricionária é passível de revogação que pode ser feita pelo Poder
Público e pelo Poder Judiciário

A revogação é feita pela administração pública.

__________________

E) Não pode revogar : VCE DA COMO

vinculado

enunciativo

Direito adquirido

Consumado

9.784/99

CAPÍTULO XIV

DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO


Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício
de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos.

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram


efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

§ 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da


percepção do primeiro pagamento.

§ 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade


administrativa que importe impugnação à    validade do ato.

Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público
nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser
convalidados pela própria Administração.

SÚMULA 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

SÚMULA 346 do STF: A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos. 

Assinale exemplo de ato administrativo sujeito à anulação pelo Poder Judiciário.

a) Exoneração de servidor em estágio probatório, motivada pela insuficiente


avaliação de seu desempenho. [ATO LEGAL]

CF/88. Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: III - mediante
procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.

b) Exoneração ad nutum de cargo em comissão. [ATO LEGAL]

Os ocupantes de cargos em comissão podem ser exonerados a qualquer momento, de


acordo com a conveniência e a oportunidade da Administração.

c) Despacho de revogação de licitação, em decorrência de fato superveniente


comprovado, pertinente e suficiente para justificar a decisão. [REVOGAÇÃO DE
ATO LEGAL]
L14133/21. Art. 71. § 2º O motivo determinante para a revogação do processo
licitatório deverá ser resultante de fato superveniente devidamente comprovado.

d) Autorização de emprego de máquinas, equipamentos e servidores públicos em


obra particular, sem observância das formalidades legais. [ATO ILEGAL E
PASSÍVEL DE ANULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO]

e) Anteprojeto de lei que visa instituir programa de políticas públicas que


acarrete aumento de despesa, desacompanhado de estudo de impacto
orçamentário e financeiro. [INADMITIDA A INTERFERÊNCIA DO JUDICIÁRIO]

Ementa: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTROLE PREVENTIVO DE


CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL DE PROJETO DE LEI. INVIABILIDADE. 1. Não se
admite, no sistema brasileiro, o controle jurisdicional de constitucionalidade material
de projetos de lei (controle preventivo de normas em curso de formação). O que a
jurisprudência do STF tem admitido, como exceção, é “a legitimidade do parlamentar -
e somente do parlamentar - para impetrar mandado de segurança com a finalidade de
coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional
incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo”
(MS 24.667, Pleno, Min. Carlos Velloso, DJ de 23.04.04). Nessas excepcionais situações,
em que o vício de inconstitucionalidade está diretamente relacionado a aspectos
formais e procedimentais da atuação legislativa, a impetração de segurança é
admissível, segundo a jurisprudência do STF, porque visa a corrigir vício já
efetivamente concretizado no próprio curso do processo de formação da norma, antes
mesmo e independentemente de sua final aprovação ou não. 2. Sendo inadmissível o
controle preventivo da constitucionalidade material das normas em curso de
formação, [...]

(STF, MS 32033, Relator(a): GILMAR MENDES, Relator(a) p/ Acórdão: TEORI ZAVASCKI,


Tribunal Pleno, julgado em 20/06/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-033 DIVULG 17-
02-2014 PUBLIC 18-02-2014 RTJ VOL-00227-01 PP-00330)

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GAB. LETRA "D".

Relembrando o básico:

Anulação> Recai sobre atos ilegais de efeitos insanáveis ( Atos nulos )

Efeitos: Ex-tunc ( Retroativos )

convalidação > Recai sobre atos ilegais de efeitos sanáveis ( Atos anuláveis )

efeitos ex- tunc


Revogação > Recai sobre atos legais ( Inoportunos ou Inconvenientes )

efeitos: Ex- Nunc ( Prospectivos )

LEI 8666

Art. 102.  Quando em autos ou documentos de que conhecerem, os


magistrados, os membros dos Tribunais ou Conselhos de Contas ou
os titulares dos órgãos integrantes do sistema de controle
interno de qualquer dos Poderes verificarem a
existência dos crimes definidos nesta Lei, remeterão ao Ministério
Público as cópias e os documentos necessários ao oferecimento da denúncia.

Lei 8.666/93

Art. 94.  Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou


proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

Lei 8.429/92

Art. 10.  Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao


erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial,
desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das
entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para


celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los
indevidamente;

Obs.: Todos os crimes previstos na Lei de Licitações são puníveis com detenção e
multa.

O princípio da adjudicação compulsória não obriga a Administração Pública a


efetuar a contratação e não constitui direito ao vencedor do certamente em ser
contrato, porém garante ao vencedor o direito de não se preterido ao celebrar
negócio com a Administração e, portanto, se a entidade pública for celebrar o negócio
então terá que ser com o vencedor do certamente.As aulas de Meirelles (2001, p. 260)
indicam que “[...] o direito do vencedor limita-se a adjudicação, ou seja, à atribuição a
ele do objeto da licitação, e não ao contrato imediato.”

Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios objetivos definidos
no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o
julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não previstos no ato
convocatório, mesmo que em benefício da própria Administração.

O princípio da licitação que é corolário, primeiro, da legalidade, que é mais rigorosa na


licitação e engloba a obediência às regras estabelecidas no edital, da igualdade entre
os licitantes, bem como do julgamento objetivo com base em critérios
preestabelecidos, refere-se ao princípio da vinculação ao instrumento convocatório

A) ALTERNATIVA INCORRETA: Art. 3º, § 3º, LEI 8.666/1993:  "A licitação não será


sigilosa,  sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto
ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura".

B) ALTERNATIVA INCORRETA: 

Art. 7º, LEI 8.666/1993:

As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao


disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

I - projeto básico;

II - projeto executivo;

III - execução das obras e serviços.

C e D) ALTERNATIVAS INCORRETAS:  

Art. 10, LEI 8.666/1993.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes
formas: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
I - execução direta;

II - execução indireta, nos seguintes regimes:

a) empreitada por preço global;

b) empreitada por preço unitário;

c) (Vetado). 

d) tarefa;

e) empreitada integral.

E) ALTERNATIVA CORRETA: 

Art. 13, LEI 8.666/1993.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos


profissionais especializados os trabalhos relativos a:

I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; 

IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

) Certo. Art. 3º, § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos
e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das
propostas, até a respectiva abertura.

b) Art. 5o-A.
 As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento
diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma
da lei.
c) Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades
a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente
procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu
desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a
realização dos trabalhos.

d) Art. 24. É dispensável a licitação: IV - nos casos de emergência ou de calamidade


pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa
ocasionar prejuízo ou comprometer (...)

e) É inexigível -> II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13


desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

Extinção dos Atos

► Anulação (Invalidação)

 Desfazimento de ato ilegal (ato ilícito).


 Possui efeitos retroativos
 Na anulação todos os efeitos produzidos pelo ato são desfeitos.
 Pode ser feita pela:
 → Própria administração (autotutela): por oficio e provocação
 → Poder Judiciário: somente por provocação.
 Ato Vinculado: ilegalidade grave, o ato deverá ser ANULADO.
 Ato Discricionário: o ato poderá ser CORRIGIDO ou ANULADO.

► Revogação: extinção de ato válido.

 Deixou de ser Conveniente e Oportuno.


 Não há ilegalidade na Revogação.
 Somente em Atos Discricionários.
 Possui efeitos não retroativos.

EXTINÇÃO NATURAL. O ato se desfaz em decorrência do seu mero cumprimento.

EXTINÇÃO SUBJETIVA. O próprio sujeito beneficiário do ato desaparece.


EXTINÇÃO OBJETIVA. O objeto do ato desaparece.

RENÚNCIA. O beneficiário abre mão dos efeitos do ato.

CADUCIDADE. Surge norma juridica (lei) nova.

CONTRAPOSIÇÃO. Novo ato que se contrapõe o ato anterior.

CASSAÇÃO. O Administrado descumprir alguma condição.

REVOGAÇÃO. Motivo de interesse público.

ANULAÇÃO. Ato ilegal.

Tudo que for ilegal deve ser anulado e com efeitos ex tunc, já que o ato não podeira
ter produzido efeitos.

Revogação cabe apenas quando for conveniente para a ADM, não pode ser utilizado
em ato ilegal.

Convalidação, que seria corrigir o ato caso ele tenha vícios de competência ou forma

A assinatura do Contrato Administrativo é revogável mesmo após a


Homologação e Adjudicação do objeto. Portanto, a Administração Pública não é
obrigada a assinar o Contrato, valendo-se do Mérito Administrativo
(conveniência e oportunidade) para revogar seus próprios atos praticados no
certame.

NÃO ESQUEÇA:

REVOGAÇÃO - EX NUNC (NUNCA RETROAGE)

INVALIDAÇÃO POR ILEGALIDADE - EX TUNC (RETROAGE).

DESTACO, AINDA:

SÚMULA 473, STF:

“a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
OBS: O Judiciário só faz controle de legalidade não podendo adentrar no mérito
administrativo, SALVO NOS CASOS DE DESCUMPRIMENTO DA LEI OU DE SEUS
PRINCÍPIOS.

Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá


revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo
anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer
escrito e devidamente fundamentado.

§ 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera


obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta
Lei.

Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente


impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de
desconstituir os já produzidos.

Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o


contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for
declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe
seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

 Art. 30. A contratação direta será feita quando houver inviabilidade de


competição, em especial na hipótese de:

I - aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser


fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial
exclusivo; (Reposta E)

II - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados, com profissionais ou


empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação:

a) estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

b) pareceres, perícias e avaliações em geral;

c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

g) restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

B. na licitação de obras e serviços por empresas públicas, empreitada por preço
unitário, é a contratação por preço certo e total, sendo vedada a possibilidade de
utilizar empreitada por preço global.

 Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas


públicas e sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes
definições:

I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades


determinadas;

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total; [...]

C. autoriza-se a contratação direta por empresas públicas e sociedades de


economia mista somente para obras e serviços de engenharia de valor superior
a cem mil reais e se houver inviabilidade de competição e o valor for superior a
cem mil reais.

 Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e


sociedades de economia mista:

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais),
desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras
e serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e
concomitantemente;

D. na licitação de obras e serviços por sociedades de economia mista,


empreitada por preço global, é a contratação por preço certo de unidades
determinadas, sendo vedada esta modalidade de contratação à empresas
púbicas.

 Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas


públicas e sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes
definições:

I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades


determinadas;

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total; [...]


A fundamentação legal trazida pelo colega Lucas está equivocada! A lei em questão é a
13.303/16 que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade de
economia mista.

Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de


economia mista:   

I - para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais),
desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras
e serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e
concomitantemente;

II - para outros serviços e compras de valor até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e
para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de
um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizado de
uma só vez;

III - quando não acudirem interessados à licitação anterior e essa, justificadamente,


não puder ser repetida sem prejuízo para a empresa pública ou a sociedade de
economia mista, bem como para suas respectivas subsidiárias, desde que mantidas as
condições preestabelecidas;

V - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento de suas finalidades


precípuas, quando as necessidades de instalação e localização condicionarem a
escolha do imóvel, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado,
segundo avaliação prévia;

VI - na contratação de remanescente de obra, de serviço ou de fornecimento, em


consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de
classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições do contrato
encerrado por rescisão ou distrato, inclusive quanto ao preço, devidamente
corrigido;

Portanto, GABARITO E.

Contratação Semi-Integrada: A contratada desenvolve apenas o Projeto Executivo,


o Projeto Básico fica a cargo da Administração.

Na empreitada integral : Anteprojeto + PB + PE+ execucao (sob inteira


responsabilidade da contratada)

Na contratacao integrada: PB+PE+EX

Na contratacao Semi-integrada: PE + EX
Art. 42. Na licitação e na contratação de obras e serviços por empresas públicas e
sociedades de economia mista, serão observadas as seguintes definições: (Vide Lei
nº 14.002, de 2020)

I - empreitada por preço unitário: contratação por preço certo de unidades


determinadas;

II - empreitada por preço global: contratação por preço certo e total;

III - tarefa: contratação de mão de obra para pequenos trabalhos por preço certo, com
ou sem fornecimento de material;

IV - empreitada integral: contratação de empreendimento em sua integralidade, com


todas as etapas de obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de
entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em
condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas
às finalidades para as quais foi contratada;

V - contratação semi-integrada: contratação que envolve a elaboração e o


desenvolvimento do projeto executivo, a execução de obras e serviços de engenharia,
a montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações
necessárias e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido
nos §§ 1º e 3º deste artigo;

VI - contratação integrada: contratação que envolve a elaboração e o desenvolvimento


dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a
montagem, a realização de testes, a pré-operação e as demais operações necessárias
e suficientes para a entrega final do objeto, de acordo com o estabelecido nos §§ 1º, 2º
e 3º deste artigo;
VII - anteprojeto de engenharia: peça técnica com todos os elementos de contornos
necessários e fundamentais à elaboração do projeto básico, devendo conter
minimamente os seguintes elementos:

a) demonstração e justificativa do programa de necessidades, visão global dos


investimentos e definições relacionadas ao nível de serviço desejado;

b) condições de solidez, segurança e durabilidade e prazo de entrega;

c) estética do projeto arquitetônico;

d) parâmetros de adequação ao interesse público, à economia na utilização, à


facilidade na execução, aos impactos ambientais e à acessibilidade;

e) concepção da obra ou do serviço de engenharia;

f) projetos anteriores ou estudos preliminares que embasaram a concepção adotada;

g) levantamento topográfico e cadastral;

h) pareceres de sondagem;

i) memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e


dos materiais de construção, de forma a estabelecer padrões mínimos para a
contratação;

VIII - projeto básico: conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de


precisão adequado, para, observado o disposto no § 3º, caracterizar a obra ou o
serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, elaborado com
base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegure a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que
possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução, devendo conter os seguintes elementos:

a) desenvolvimento da solução escolhida, de forma a fornecer visão global da obra e a


identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a


minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a


incorporar à obra, bem como suas especificações, de modo a assegurar os melhores
resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução;

d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,


instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a


sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros
dados necessários em cada caso;

f) (VETADO);

IX - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução


completa da obra, de acordo com as normas técnicas pertinentes;

X - matriz de riscos: cláusula contratual definidora de riscos e responsabilidades entre


as partes e caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em
termos de ônus financeiro decorrente de eventos supervenientes à contratação,
contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) listagem de possíveis eventos supervenientes à assinatura do contrato, impactantes


no equilíbrio econômico-financeiro da avença, e previsão de eventual necessidade de
prolação de termo aditivo quando de sua ocorrência;

b) estabelecimento preciso das frações do objeto em que haverá liberdade das


contratadas para inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em obrigações
de resultado, em termos de modificação das soluções previamente delineadas no
anteprojeto ou no projeto básico da licitação;

c) estabelecimento preciso das frações do objeto em que não haverá liberdade das
contratadas para inovar em soluções metodológicas ou tecnológicas, em obrigações
de meio, devendo haver obrigação de identidade entre a execução e a solução pré-
definida no anteprojeto ou no projeto básico da licitação.

§ 1º As contratações semi-integradas e integradas referidas, respectivamente, nos


incisos V e VI do caput deste artigo restringir-se-ão a obras e serviços de engenharia e
observarão os seguintes requisitos:

I - o instrumento convocatório deverá conter:

a) anteprojeto de engenharia, no caso de contratação integrada, com elementos


técnicos que permitam a caracterização da obra ou do serviço e a elaboração e
comparação, de forma isonômica, das propostas a serem ofertadas pelos particulares;

b) projeto básico, nos casos de empreitada por preço unitário, de empreitada por
preço global, de empreitada integral e de contratação semi-integrada, nos termos
definidos neste artigo;

c) documento técnico, com definição precisa das frações do empreendimento em que


haverá liberdade de as contratadas inovarem em soluções metodológicas ou
tecnológicas, seja em termos de modificação das soluções previamente delineadas no
anteprojeto ou no projeto básico da licitação, seja em termos de detalhamento dos
sistemas e procedimentos construtivos previstos nessas peças técnicas;

d) matriz de riscos;

II - o valor estimado do objeto a ser licitado será calculado com base em valores de
mercado, em valores pagos pela administração pública em serviços e obras similares
ou em avaliação do custo global da obra, aferido mediante orçamento sintético ou
metodologia expedita ou paramétrica;

III - o critério de julgamento a ser adotado será o de menor preço ou de melhor


combinação de técnica e preço, pontuando-se na avaliação técnica as vantagens e os
benefícios que eventualmente forem oferecidos para cada produto ou solução;

IV - na contratação semi-integrada, o projeto básico poderá ser alterado, desde que


demonstrada a superioridade das inovações em termos de redução de custos, de
aumento da qualidade, de redução do prazo de execução e de facilidade de
manutenção ou operação.

§ 2º No caso dos orçamentos das contratações integradas:

I - sempre que o anteprojeto da licitação, por seus elementos mínimos, assim o


permitir, as estimativas de preço devem se basear em orçamento tão detalhado
quanto possível, devendo a utilização de estimativas paramétricas e a avaliação
aproximada baseada em outras obras similares ser realizadas somente nas frações do
empreendimento não suficientemente detalhadas no anteprojeto da licitação,
exigindo-se das contratadas, no mínimo, o mesmo nível de detalhamento em seus
demonstrativos de formação de preços;

II - quando utilizada metodologia expedita ou paramétrica para abalizar o valor do


empreendimento ou de fração dele, consideradas as disposições do inciso I, entre 2
(duas) ou mais técnicas estimativas possíveis, deve ser utilizada nas estimativas de
preço-base a que viabilize a maior precisão orçamentária, exigindo-se das licitantes, no
mínimo, o mesmo nível de detalhamento na motivação dos respectivos preços
ofertados.

§ 3º Nas contratações integradas ou semi-integradas, os riscos decorrentes de fatos


supervenientes à contratação associados à escolha da solução de projeto básico pela
contratante deverão ser alocados como de sua responsabilidade na matriz de riscos.

§ 4º No caso de licitação de obras e serviços de engenharia, as empresas públicas e as


sociedades de economia mista abrangidas por esta Lei deverão utilizar a contratação
semi-integrada, prevista no inciso V do caput , cabendo a elas a elaboração ou a
contratação do projeto básico antes da licitação de que trata este parágrafo, podendo
ser utilizadas outras modalidades previstas nos incisos do caput deste artigo, desde
que essa opção seja devidamente justificada.

§ 5º Para fins do previsto na parte final do § 4º, não será admitida, por parte da
empresa pública ou da sociedade de economia mista, como justificativa para a adoção
da modalidade de contratação integrada, a ausência de projeto básico

as agências reguladoras possui o GOF -

autonomia Gerencia, Orçamentaria e Financeira.

INDIRETA: F.A.S.E

CRIADAS POR LEI:

FUNDAÇÕES PÚBLICAS DE DIREITO PÚBLICO

AUTARQUIAS

AUTORIZADAS POR LEI:

SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA

EMPRESAS PÚBLICAS

FUNDAÇÕES PÚBLICAS

--------------------------------------
AGÊNCIAS EXECUTIVAS : -Espécie de autarquia

-Destinam-se a exercer atividade estatal, com melhor desenvoltura e


operacionalidade 

- São criadas por meio de decreto expedido pelo Presidente da República 

- O status de agência executiva não é permanente 

- Celebram contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor 

AGÊNCIAS REGULADORAS: -São autarquias em REGIME ESPECIAL, criadas para


disciplinar e controlar atividades. 

Elas foram instituídas em razão do fim do monopólio estatal, sendo responsáveis pela
regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens
transferidos ao setor privado 

Espécies de agências:

Agências Reguladoras:

*Chefe do Executivo INDICA, mas o Legislativo precisa APROVAR (investidura a termo)

*Ocupam MANDATO. Que para as agências reguladoras Federais é de 5 anos.

*O mandato precisa ter alternância

*Possuem ESTABILIDADE durante o mandato

*Os membros ficam IMPEDIDOS de exercer atividades ou prestar serviço no setor


regulador pela agência por SEIS MESES, contados da exoneração ou do término do
mandato, e nesse período é assegurada a REMUNERAÇÃO.

______________________________________________________________________________

APENAS perdem o mandato em caso de:

*renúncia

*condenação transitada em julgado

*condenação em PAD

*ou por infringir as vedações previstas no art.8º-B da lei 13/848/2019


Agencias Reguladoras - Autarquias Especiais

> As decisões da agência reguladora não se submetem a uma revisão de um


órgão integrante do Poder Executivo. 

 É o caráter técnico que deve prevalecer.


 Fiscalizar os serviços públicos concedidos

> Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo PR, após aprovação
do Senado Federal, exercendo mandatos fixos.

> Com relação aos dirigentes, há a quarentena. Terminado o mandato, o ex-


dirigente ficará impedido pelo período de 6 meses de prestar qualquer serviço no
setor público

>>>> Teoria do Risco da Captura -  tal teoria busca impedir uma vinculação


promíscua entre a agência reguladora de um lado e o governo instituidor, ou
entre regulados, de outro, com flagrante comprometimento da independência
da pessoa controladora.

GAB A

AGÊNCIA REGULADORA: As Agências Reguladoras são autarquias em regime


especial, criadas por lei, são pessoas jurídicas de direito público, dotadas de
autonomia. 

Logo são integrantes da Administração Pública Indireta. Sua finalidade é


de regular/fiscalizar a atividade de determinado setor da economia. 

Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da


República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de
mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação
judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à “quarentena”, período no
qual ficam impossibilitados por 6 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade
na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

Característica das agências reguladoras:

1. Autarquia sob-regime especial;


2. PJ de Direito Público;
3. Maior autonomia administrativa;
4. Poder normativo técnico;
5. Autonomia decisória;
6. Independência administrativa;
7. Autonomia econômico-financeira;
8. Não são independentes.

A questão toma como base o conhecimento da lei 13.848/19

FALSO: Art. 14. "O controle externo das agências reguladoras será exercido pelo
Congresso Nacional, com auxílio do Tribunal de Contas da União."

FALSO: Art. 22. "Haverá, em cada agência reguladora, 1 (um) ouvidor, que atuará sem
subordinação hierárquica e exercerá suas atribuições sem acumulação com outras
funções."

FALSO: Art. 23, § 2º "É vedado ao ouvidor ter participação, direta ou indireta, em
empresa sob regulação da respectiva agência reguladora."

FALSO: Art. 23, § 1º "O ouvidor terá mandato de 3 (três) anos, vedada a recondução, no
curso do qual somente perderá o cargo em caso de renúncia, condenação judicial
transitada em julgado ou condenação em processo administrativo disciplinar."

VERDADEIRO: Art. 7º, § 2º "É facultado à agência reguladora adotar processo de


delegação interna de decisão, sendo assegurado ao conselho diretor ou à diretoria
colegiada o direito de reexame das decisões delegadas".

Agências Reguladoras: As agências reguladoras são

 autarquias sob regime especial,

 integrantes da administração indireta,

 criadas por lei,

 dotadas de autonomia financeira e orçamentária,

 organizadas em colegiado cujos membros detêm mandato fixo, com a


finalidade de regular e fiscalizar as atividades de prestação de serviços
públicos.

 Não estão subordinadas a nenhum outro órgão público, sofrendo apenas a


supervisão ministerial da área em que atuam.

Agências Executivas: A agência executiva é apenas uma qualificação especial dada à


autarquia ou fundação pública que celebra o contrato de gestão com o respectivo
órgão supervisor (e que tenha um plano estratégico de reestruturação e de
desenvolvimento institucional em andamento), não se trata, portanto, de uma nova
entidade da Administração indireta.
-- > Agências executivas:  com a função de executar certas atividades
administrativas típicas de Estado;

-- > Agências reguladoras: com a função de controle e fiscalização de pessoas


privadas incumbidas da prestação de serviços públicos delegados sob a forma
de concessão ou permissão.

Mantêm a natureza jurídica de autarquias.

-----------------------------------

DISTINÇÕES ENTRE AGÊNCIAS EXECUTIVAS E REGULADORAS

--- > AGÊNCIAS EXECUTIVAS.

> Podem ser autarquias ou fundações públicas.

> Trata de qualificação formal, prevista na lei 9.649/1998, art.51 e 52

> A qualificação formal  como “agência executiva” tem consequências


jurídicas definidas ( ampliação de autonomia) e é conferida à autarquia ou
à fundação pública mediante decreto.

> Pode ocorrer a desqualificação da entidade, mediante decreto, o que nada


afeta a natureza da entidade, que continua sendo a mesma autarquia ou fundação
pública.

> A celebração  do contrato de gestão é condição obrigatória para a qualificação.

>Uma autarquia qualificada como agência executiva pode ou não ser uma agência


reguladora.

--- > AGÊNCIAS REGULADORA.S

> São autarquias sob regime especial.

> Trata-se de denominação utilizada pela doutrina e em leis administrativistas.

> Não é uma qualificação formal, atribuída por algum ato


administrativo, com consequências jurídicas definidas.

>O grau de autonomia da entidade depende dos instrumentos específicos que


a respectiva lei instituidora estabeleça.

> Não existe a figura da desqualificação de agência reguladora.


> A lei instituidora pode ou não impor a celebração de contrato de gestão.

> É possível uma agência reguladora ser qualificada como agência


executiva, caso preencha os requisitos legais.

► Lei 13.848/2019. Art. 2. Parágrafo único. Ressalvado o que dispuser a legislação


específica, aplica-se o disposto nesta Lei às  autarquias especiais  caracterizadas, nos
termos desta Lei, como  agências reguladoras  e criadas a partir de sua vigência.

► Lei 13.848/2019. Art. 3. A  natureza especial  conferida à agência reguladora é


caracterizada pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela  autonomia
funcional, decisória, administrativa e financeira  e pela investidura a termo de seus
dirigentes e estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições
constantes desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.

▷ "Propomos o seguinte conceito, aplicável a grande parte das agências reguladoras


brasileiras hoje existentes: trata-se de entidades administrativas com  alto grau de
especialização técnica, integrantes da estrutura formal da administração pública,
instituídas como  autarquias sob regime especial, com a função de regular um setor
específico de atividade econômica ou um determinado serviço público, ou de intervir em
certas relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a  maior
autonomia possível relativamente ao Poder Executivo  e com imparcialidade perante as
partes interessadas (Estado, setores regulados e sociedade)" (Alexandrino-Paulo, Direito
administrativo, 23 ed., Rio de Janeiro, Forense, 2015, p. 181).

OBS: A Lei nº 13.934, de 11 de dezembro de 2019, regulamenta o art. 37, §8º da


Constituição Federal, e trata sobre o CONTRATO DE DESEMPENHO.

Houve uma mudança no nome do instituto, não mais sendo denominado CONTRATO
DE GESTÃO, mas CONTRATO DE DESEMPENHO!!

A doutrina havia denominado como contrato de gestão; contudo, a fim de não


confundir com o Contrato de Gestão celebrado entre Administração e Organizações
Sociais (Lei 9.637/98), esta nova lei altera o nomem iuris do instrumento admitido pelo
art. 37, §8º, da CF, para, CONTRATO DE DESEMPENHO.

errada. Entidades Paraestatais consistem em pessoa jurídica de direito privado,


criadas por lei, utilizadas para indicar de forma geral a administração pública indireta,
com o objetivo de alcançar um meio termo entre pessoas privadas e pessoas públicas.

errada. Órgão público não possui personalidade jurídica própria.


errada. São criados por lei específica.

errada. órgãos públicos não possuem personalidade jurídica.

E) podem firmar, com o poder público, contrato que tenha por objeto a fixação de
metas de desempenho mediante ampliação de autonomia gerencial, orçamentária e
financeira.

correta. Dentre as várias características dos órgãos, está aquela de que eles podem
celebrar contratos de gestão para fins de obter maior autonomia e alcançar metas de
desempenho.

a)Admite-se o investimento de particulares na formação do capital social das


empresas públicas. ERRADA.

 OS INVESTIMENTOS QUE PODEM SER FEITO SÃO SOMENTE PELOS ENTES
FEDERATIVOS OU DA ADMIN INDIRETA, PARTICULARES NÃO PODEM COMPOR O
CAPITAL DAS EMPRESAS PÚBLICAS.

------------------------------------------------------

b)As empresas públicas poderão ter qualquer forma societária, ao passo que as
sociedades de economia mista deverão ser constituídas, necessariamente, sob a
forma de sociedade anônima.GABARITO.

------------------------------------------------------

c)É inaplicável, em qualquer hipótese, o regime dos precatórios às sociedades de


economia mista. ERRADA

A REGRA É QUE TANTO A "EP" QUANTO A "SEM" TRABALHA COMO exploradoras de


atividades econômicas , MAS QUANDO TRABALHAM COMO PRESTADORAS DE
SERVIÇOS OS PREJUÍZOS ADVINDOS DELAS DEVEM SER PAGOS POR REGIME DE
PRECATÓRIOS.

------------------------------------------------------

d)As empresas estatais são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito


privado, razão pela qual suas contratações não devem ser precedidas de
licitação.ERRADA

TANTO A SEM QUANTO A EP PRECISAM LICITAR, POIS FAZEM PARTE DA ADMIN


INDIRETA.

------------------------------------------------------
 

e)Somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de autarquia, empresa


pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,
neste último caso, definir as áreas de sua atuação.ERRADA

 A EMPRESA PÚBLICA, SEM E FUNDAÇÕES SÃO CRIADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO


DE LEI ESPECIFICA. POR ISSO O ITEM ESTÁ ERRADO.

A empresa pública é a pessoa jurídica criada por força de autorização legal


como instrumento de ação do Estado, dotada de personalidade de direito privado,
mas submetida a certas regras especiais decorrentes da finalidade pública que
persegue.

E constituída sob quaisquer das formas admitidas em direito, com capital


formado unicamente por recursos públicos, de pessoas da Administração Direta ou
Indireta. Poderá ser federal, estadual ou municipal, a depender da predominância
acionária.; Pode prestar serviços públicos ou explorar atividade econômica.

A sociedade de economia mista, por sua vez, é pessoa jurídica cuja criação é
autorizada por lei. E um instrumento de ação do Estado, dotada de personalidade de
direito privado, mas submetida a certas regras especiais decorrentes de sua finalidade
pública, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas ações, com direito a
voto, pertencem, em sua maioria, ao ente político ou à entidade de sua Administração
Indireta, admitindo-se que seu remanescente acionário seja de propriedade particular.
As suas finalidades também são prestar serviços públicos ou explorar atividade
econômica.

FONTE: Fernanda Marinela.

Cuidado para não confundir órgão público com a pessoa jurídica da qual o órgão
pertença. A pessoa jurídica sempre é algo maior, e o órgão está dentro da pessoa
jurídica, então, por exemplo, tem a União, que é uma pessoa jurídica, dentro dela os
Ministérios que são os órgãos. Você tem um estado de federação, dentro dele as
Secretarias que são os órgãos. O Município que é a pessoa jurídica e dentro dele as
Secretarias, as Subprefeituras que são os órgãos. Então, os órgãos estão sempre
dentro de uma pessoa jurídica. O órgão nunca terá personalidade jurídica, porque se
ele o tiver deixa de ser órgão e passa a ser a própria pessoa jurídica, então, o órgão
sempre será despersonalizado, nunca terá personalidade jurídica, e isso o leva a
inviabilidade de responder em juízo por seus atos. Logo, quem responde pelo órgão é
a pessoa jurídica da qual o órgão pertença, por exemplo, se uma subprefeitura, no
exercício de suas funções, causar um dano ao particular, esse particular pleiteia
indenização, deve acionar em juízo o Município, e não a subprefeitura.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

VI - dispor, mediante decreto, sobre:

a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar


aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

➥ Resumo do art. 38:

1. Mandato federal/estadual/distrital → Afasta;


2. Prefeito → Afasta e escolhe $;
3. Vereador → Horário compatível, acumula; do contrário, afasta e escolhe $.

➥ Ele quer a opção em que o servidor poderá ESCOLHER as remunerações.

Apenas duas hipóteses: prefeito ou vereador sem compatibilidade de horários.

a) Se investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, mas


com prejuízo a remuneração do cargo eletivo. → Errado. Se houver compatibilidade,
o servidor eleito para vereador receberá e trabalhará pelos dois cargos (não optará
por um ou outro).

b) Quando eleito para Vereador, sem prejuízo da remuneração do mandato


eletivo, independentemente da compatibilidade de horários. → Errado. O vereador
irá escolher a remuneração apenas se o horário NÃO for compatível.

c) Quando investido no mandato de Prefeito, mas será afastado do cargo. →


Correto. Para prefeito, afasta e escolhe $.

d) Se eleito para mandato eletivo estadual ou federal, deve ser afastado do cargo.
→ Errado. Neste caso, ele não escolhe a remuneração.

e) Se eleito para mandato de Prefeito, poderá manter o cargo e acumular ambas as


remunerações, havendo compatibilidade de horários. → Errado. Deverá escolher a $
$.

 
➥ Fundamento (CF/88):

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no


exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:     

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de


seu cargo, emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,


sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de


horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma
do inciso anterior (do Prefeito);

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,


seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento;

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