Conceitos de Inteligencia e Inteligencia Interpessoal
Conceitos de Inteligencia e Inteligencia Interpessoal
Conceitos de Inteligencia e Inteligencia Interpessoal
ClJritiba
2006
j£ u~
Universidade Tuiuti do Parana
FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
Curso de Pedagogia
TERMO DE APROVA<;:AO
. ~.~
LOSKI WINKELMANN
MEMBRO DA BA A
4#10~.&>_·_A...
PROF(a) MARISTE!A ·HEIDE"ijt.NNiARC>ZINSKI
MEMBRO DA BANCA
DATA: 20/02/2006
CURITIBA - PARANA
200S
AGRADECIMENTOS
Aos me us pais, pelo dam da vida e apaio proporcionado para que pudesse
todo 0 periodo de estudo e pela paz que temos em nassos lares, e a todos as
demais da minha familia que, de uma forma au Dutra, colaboraram para que se
dedicayAo nas lon9a5 discussOes sabre as rumos deste trabalho. pois em suas
RESUMO 7
1 INTRODUCAo 8
TRABALHO .41
INTERPESSOAL .. .. 44
5 CONSIDERAC;:OES FINAIS 54
REFERENCIAS 59
RESUMO
sele~o e analise de textos que falavam sabre 0 objeto deste estudo, permitindo
diante dos mais variados eventos ou situayOes, percebendo que cada um utilizava
propostos pela educadora. Surgiu a partir dai, 0 interesse de identificar nos alunos
Emocional para 0 papel dos pais, da escola e do professor, realizando uma pesquisa
Educayao Infanti!.
10
concep<;Oes sobre intelig~ncia (SMOlE, 2000). Nos t6picos que compOem este
questao.
intelig~ncia humana.
Em 1857 nasceu Alfred Binet, a qual viveu ate 1911. Oesde ceda apresentou
Publica eriau uma comissao para desenvolver urn projeto volta do a educayao
escolares.
geral, que passou a ser conhecida como esca!a Binet-Simon. Essa mesma e5cala
sofreLl uma revisao em 1908, e Qutra pouco antes da morte de Binet em 1911, como
uma aptid~o geral que n~o dependia das informa0es ou experiancias acumuladas
testes de inteligancia, tinha a lnten9~0 de anteclpar com a ajuda dos testes, quais
crianc;as poderiam alcanc;ar sucesso ou n~o nas escolas. Algumas perguntas eram
selecionadas par pesquisadores e estas mais tarde iriam fazer parte dos testes, as
Devida a urna adaptstyao desses testes para serem utilizados nos Estados
Unidos, passou a ser conhecido como Stanford~8inet e seu principal objetivo era a
as itens do teste foram separados par faixa eta ria com a finalidade de
estabelecer normss para aferi920 do nivel mental de cada criany8, au seja, as itens
conferidos as crianyas com idade de tres anas de vida, par exemplo, fcram aquetes
conferidos as crianyas de sels anas de idade, (cram aqueles em que metade delas
tambem obtiveram bons resultados, e assim par diante (MUSSEN et aI, 1995).
atribufdas ao grupo de crian9as de nove anos, diz-se que a mesma possui idade
cronol6gica.
obtem 0 QI. Suponhamos que uma crianc;a de seis anos consiga resolver todos as
problemas de urn teste sugeridos para a idade de oito anos. Pode-se dizer entao
I)
que sua idade mental e de oito anos e, para calclliar 0 seu 01, divide-se oito anos
(noventa e seis meses) par seis anos (setenta e dais meses) e a resultado obtido e
multiplicado par cem, para que 0 QI possa ser exibido em numeros inteiros
cern; se a idade mental for menor do que a idade cronol6gica, as resultados ser~o
inferiores a cern, indicando assim urn QI abaixo da media. Quando a idade mental e
superior a idade cronol6gica 0 QI sera superior a cem au aeirna da media
as autores ainda relatam que no teste de Binet, a sujeito era avaliado nas
de adaptac;:aa a novas situa0es que podem ser geradas por via da analise, que
tamam farmas diferentes de acarda com a prapriedade em que ela se exerce, assim,
Para os autores Mussen et a/ (1995), a ideal seria dizer que uma crianc;:a
teste cognitiva pade ser de grande valia para urn diagn6stico educacianal, reduzinda
apontada como lim ser que nao e capaz de aprender, po is oLitras qLJalidades atem
aprendizado.
aprendizagem nao se limita ao 01 de urn individua, posta que fatores, tais como a
matematica do indivfduo. Atraves dessas, tinha-se a ideia que a intelig~ncia era uma
qualidade geral, podendo variar de acordo com a pessoa, excluindo os fatores que
escolar.
Ainda, 0 mesmo autor sem muita demora e com muito entusiasmo, houve
de vista de outros estudiosos, como Jean Pia get, eminente estudioso, grande
Seber (1997) afirma que desde muito cedo Piaget interessou-se pelo
seus estudos, criOLI algumas hipoteses para SLl3S investigac;Oes, de carater biol6gico.
partia da ideia de que ande ha vida existe forma organizada, e por isso n~o se
organiza9aO.
desenvolvimento das funyOes menta is desde 0 seu ponto de partida. Assim, inicioll
menor conhecimento para urn nivel superior. Para analisar esse processo e
1epistemol6gica, consider2dos por ele como incapazes para explicar 0 que almejava,
Pulaski (1986) relata que Pia get rejeitou a posic;ao de que as ideias sao
inatas, para ele a conhecimento e construido par cada individuo na intera9ao com
durante um processo de relacionar novas ideias e atividades as ante rio res, sendo
situa«Oes par meio da auto-regulayAo e a elo comum entre tad as as seres vivos
(PULASKI, 1986).
reconhece sua mae ao organizar uma serie de significados como: ouvir a sua VOZ,
sentir 0 saber do seu leite Oll a maciez de seu seia. A organizayao e alga implicito a
ser explicada par meio dos processos funcionais: a assimila<;:ao fisiol6gica, em que a
assimila9ao e a acomoda<;:ao.
outro, cada vez mais amplo a partir dos processos biol6gicos. Assim send 0, para
regulares.
assim da realidade. Desta forma, 0 conhecimento se inicia nas traeas que 0 sujeito
mantem com 0 mundo, e nao atraves das simples recorda<;oes de informa<;Oes a ele
concebido.
erescentemente e reversivelmente.
acontecem atraves das a<;oes do sujeito sabre 0 meio e viee~versa. Atraves deste
1997).
:::n
Assim sendo, Plaget apud SEBER (1997) conceitlla a intelig~ncia como uma
presente nas ac;5es, nas percepyOes, nas imagens, na linguagem, e pode ser
mecanismos de pensamento.
Nesse t6pico serB abordada a teo ria das Intelige:ncias Mllitiplas, elaborada na
sobre a pluralidade das in tel igenci as humanas, atraves do exemplo de duas crian9as
antecipar 0 futuro com exatidao lItilizando esse padrao de avaliayao. Esses testes
num escore padrao que comparava as crianyas com outras da mesma idade.
'I
Analisados as resultados, pode-se observar que lima das crianC;8s alcanyou media
crianyas de sua idade, equivalendo-se as que possuem tres Oll quatro an os rnais
crianya com media elevada continua sse a ter uma 6tima forma~o, enquanto que a
Dutra tivesse apenas urn slIcesso moderado. Essa predic;ao de fata se concluiu, mas
que tinha obtido resultado superior teve pouco sLicesso na carreira de escritor,
medio num banco, mesma nao sendo um fracasso, era considerado par seus
1995).
diverge dos pontos de vista tradicionais, uma vez que a intelig~ncia ate ent~o era
resultado obtido atraves desses testes, era definido por estattsticas que
experi!!mcia adquirida. ela era simples mente uma qualidade peculiar que nascia com
o ser humano.
determinados ambientes. Essa aptid~o permite a pessoa tratar uma situayao em que
todas ou a maiaria das criterios da lista criada par Gardner (1995), evidenciando
Cada uma das fontes citadas anteriormente deveria ter uma opera9~0 nuclear
reunida em c6digos num sistema de simbolos, as quais utilizam apenas tres que sao
autor classificou sete tipos, cada uma cam sua particlilaridade, porem, na idade
relata que para alguns grandes musicos a Intelig~ncia Musical pade manifestar-se
fOlltes mesmo nao sendo considerada uma capacidade intelectual. Ela foi qualificada
(GARDNER, 1995).
2.3.2 inteiigencia Corporai-cinestesica
situayOes complicadas, pade parecer menos claro ja que executar uma seqO~ncia de
mimica au bater em uma bola de t~nis nao e 0 mesma que salucianar uma equayaa
matematica. Porem, a usa do carpa para manifestar emac;:Oes, como a danc;:a, jagar
rapido, como 0 cientista bern sucedido que trabalha com diversas varial/eis ao
sujeito soluciona 0 problema, mesmo antes de ser expresso com nitidez. 0 processo
ate chegar a soluyao pode ser oculto ate mesma para quem esta rescll/enda 0
problema, contudo, is so nao significa que descobertas de sse tipo sao explicaveis,
criterios empiricos. Certas areas do cerebra sao mais importantes do que outras
para realizar 0 cc'liculo matematico. Fato comprovado por individuos, que mesmo
dificuldades ao juntar palavras alam das frases mais simples, embora oulros
praticavel e fixe sobre si proprio, pOis ela tern acesso ao sentimento da propria vida,
habilidade par ser mais privada, requer a evid6ncia a partir da lingllagem, da musica
exclusivos dos seres humanos, a saber, 0 estreito apego a mae, pois nos casas em
outras inteligencias com a mesma intensidade, pOis ele pode nao ser bern dotado
Interpessoal e SU3S implica90es para a eduC39aO infantil. Por esse motiv~, faz-se
necessario realizar um estudo sobre 0 que tem a dizer Qutros auto res em relayao a
essa inteligencia.
30
oitenta, Gardner e seu grupo receberarn muitas criticas e intI meres questionamentos
Nessa teo ria n~o existe uma compet~ncia mais importante que a Dutra, mas
mesmos.
Goleman (1995) relata que urna sensayao de crise civil nos Estados Unidos (0
Goleman (1995) pensa na inrancia como urn periodo crucial para a formaC1:io do
educadores.
Aos pais como medida de prevenc;Ao, Goleman (1995), dlz ser importante que
maior responsavel pel a sucesso ou insucesso das pessoas. A maio ria das situa90es
Goleman (1995) procura demonstrar que nao e s6 a raz:io que infiuencia nos
atos, mas a em09~0 tambem e responsavel pelas res pastas das pessoas e tern
pessaa alcance seus abjetivos e sucessa na vida. Dentre elas sao citadas a controle
Emocional:
fundamental para que 0 homem tenha canfianya em si e conhec;a seus pontos fortes
e fracas:
que realize;
emo\=Oes a servic;o de uma meta. A pessoa otimista consegue realizar tudo a qLJe
resolvfveis:
para que isso aconteya. Os problemas devem ser resolvidos atraves de conversas
claras. As explosOes devem ser evitadas para que nao prejudique a relacionamento
com os outros;
capacidade que a pessoa deve ter para lidar com emoC;Oes do grupo. A arte dos
relacionamentos deve-se, em grande parte, em saber como lidar com as emoyOes
atual.
emo<;6es e fazer com que os alunos tambem se tornem aptos a lidar com
Para isso, e importante que tanto os alunos como os professores desenvolvam sua
intellgencia emocional.
descrita por Gardner (1995), e a Inteligencia Emocional pro posta por Goleman. 05
apresentadas. Varios estudiosos, como Celso Antunes (1998), por exemplo, trazem
existir urn ponto em comum no pensamento desses dais autores, as quais enfatizam
diante das suas muitas intelig~ncias. Os mesmas concordam que cada pessoa
direcionada.
desde a vida pre-natal, pois a ligac;ao entre 0 bebe e a pessoa que cuida dele vai
desenvolve forte ligac;a.o com sua mae, igualada pela forte atrac;ao da mae pelo filho.
A medida que a crian~ vai crescendo, novas pessoas sao incorporadas a e5sa
intenso.
inteligE~mcia. 0 adolescente busea amigos que 0 valorizem e sente que regras ou leis
transmissao de experi~ncias;
./ mostrar as limites e proper caminhos para que a criam;a, per seus pr6prios
manter urn born aspecto em relac;ao a sua apartmcia e sua fun9~o social,
simulac;Oes e desejos nas outras pessoas, mesmo que nAo se mostrem claramente.
deixar na educayao de seus filhos, evid~ncias que marcarM 0 longo de suas vidas.
resultados aparecerem de maneira muito lenta. A escola tern urn importante papel a
quando enfoca 0 compromisso dos pais nesse envolvimento, caso contrario torna-se
e ate mesmo, a cria~o de produtos que sejam uteis para 0 seu tempo e cultura
(ANTUNES, 1998).
primeiros dias de aula. Quanto maior for esse conhecimento, maior sera a eficacia
1995).
as emoyOes do atuno (medo, raiva, ciume, alegria, tristeza, vergonha), cria urna
dificuldades.
negativos, enfim, ele transforma um sentimento que a assusta em alga que faz parte
da vida, n~o censurando a si me sma par seus sentimentos, mas sim, julgando a
contlitos e construir uma referencia para a vida futura dos alunos, enriquecendo a
positiva, pois chama a atenyao para a fato de que as escolas nao devem preocupar-
(GOLEMAN,1995).
4 A INTELIGENCIA INTERPESSOAL NA EDUCA~AO INFANTIL
Nao se deve pensar que a tarefa da Educayao Infanti! seja apenas preparar a
crianya para as series posteriores. A crian9a entre quatro e sete anas tern interesses
vida e escola. Uma vez que se reconhece que as crianyas de diferentes idades au
motivacionais e cognitivas. 0 tipo de projeto educacional que uma escola pro pOe
(BRASIL, 1998, p. 13), aponta que a crianC;B nesta faixa eta ria alarga seus
De acordo com 0 RCN para Educa~o Infantil, as crianc;as devem ser vistas
temperamenta, etnia, sendo que cad a urna e (mica em suas ayOes (BRASIL, 1998,
Vol. 2, p. 41).
de ser e do seu desenvolvimento. Par esse motive que 0 papel da Educa~o Infantil
o trabalho da teoria das Intelig~ncias Multiplas permite aos profess ores, urna
nova visao sabre a educacao, olhando para esta nao apenas com as othos da razaa,
Multipla traz para a trabalho do professor na escola, Smale (2000) lembra que se
deve refletir sobre como sera dimensionada a a~o docente na sala de aula, no
compet~ncias em cada aluno, procurar incentivil-Ios nas areas que possuem rnais
conhecimento apresentado pela escola, nilo ser temerosa, insegura e pass iva diante
obstaculos.
Deve-se cuidar para que 0 trabalho realizado dentro de sal a de aula, 0 desejo
trabalho e conhecimento.
crianc;.a e necessario a sua intera9~o social, pois e nessas situa90es que ela se
obriga a ser coerente. A crianc;.a podera dizer e fazer 0 que quiser quando estiver
."
sQzinha, mas em grupo sentira a necessidade de pensar em seus atos para poder
ser compreendida.
alunos. Esse trabalho propicia nao apenas a troca de informa<;Oes, mas cria
alunos.
servir como comunica<;ao da crian<;a, merece cuidados para nao se tornar urn
numa mesa redonda para discussOes em grupo, pares de mesas para ensino dos
colegas, ou ate mesmo uma area social onde os alllnOS tenham acesso a jogos de
tabuleiro.
espa<;o. Para isso pode-se pedir aos alunos que ajudem a criar essas regras, esta e
uma das maneiras com que se pode conseguir que os mesmos as ap6iem.
como sugestao designar uma regra a um pequeno grupo de alunos, os quais terao a
cumprida.
enfim, construir significados. Sendo assim, representar, ouvir, falar, ler, escrever sao
classe.
43
formar colec;Oes, elaborar livros, estudar bichos, fazer maquetes, construir banecas,
marionetes, fazer hortas, entre outros. Nessa fase escolar, a preocupayao do projeta
nao sera com a produto final em si, mas com 0 processo que acontecera para
Seu trabalho envolve planejamento para ver ° que val ser feito a cad a dia,
sobre qual material sera utilizado em cada etapa, e onde ou quem serao recorridas
(SMOlE. 2000).
necessidades das idades ou estagios das crian~s com quem se vai trabalhar, para
cognitivas.
Na sua execuc;Ao e explicita a possibilidade de mobilizar diferentes areas do
surgirem, essa interayao ocorre naturalmente, por necessidade real, como cita
Smale (2000).
de uma forma sen a e consciente. 0 trabalho com projetos coloca os alunos frente a
diferentes cantextos.
aprendizagem.
45
Os materials utilizados, analisa Smole (2000). devem servir para que 0 alllnO
e as resultados da aprendizagem.
Apesar do tempo inicial de seu manuseio ser livre, 0 seu valor surgira atraves
de como sera conduzida a atividade, n:io ignorando seu objetivo e 0 suporte dado
poderia ser facilmente moldado e dirigido a partir do exterior. Essa ideia foi
substituida pela ideia de um ser humano que seleciona, assimila, processa, projeta,
interpreta e confere significa0es aos estimulos. Ela afirma que essa mudan<;a de
Gardner (1995) diz que a avaliac:io na escola infantil deve expor a crianya a
da crianc;a, e urn tator preocupante. Algumas escolas fazem usa de notas au termos
deve ser realizado um regi5tro ao longo do processo, seja par meio de relat6rio dos
Oesse modo, a avaliar;~o de cada crianr;a sera uma sintese de tudo a que se
trabalho que desenvolve na escola, propiciando a si proprio e aos pais uma n09~0
trabalho.
Esse tfpo de registro do trabalho realizado pel a crianr;a observa Smole (2000),
nao e apenas uma pasta onde se acumulam suas atividades, au que e enviada para
casa sem nenhuma preocupa<;ao com 0 tim que tera. Esses registros podem ser
envolvido e do avanc;o que leve. Ja 0 professor, pede refletir sobre as tarefas que
Acredita-se qlle lim modo de se lidar com as inquietac;oes dos pais e mant~-
Smale (2000) aponta uma maneira que pode ser utilizada, e 0 exemplo das
reliniOes de pais, onde e relatado 0 trabalho previsto para ser desenvolvido com as
crianyas durante 0 ano, os principios basicos, os objetivos, os temas, os tipos de
Outra forma citada pela autora seria atraves de relatorios, que ao mesmo
tempo d~o pistas aos pais de como se pensa no trabalho a se desenvolver com as
sobre as avanyos e dificuldades de seu filho. Smole (2000) lembra que e nesse
do professor nao se faz solita ria mente, pois 0 envolvimento da eomunidade onde a
pedag6gica, naa para interferir ou dizer 0 que 0 professor deve fazer, porem,
Como afirma Smole (2000) e 0 professor quem determina, com SLla atua~o\
com seu ensino, quais atividades que as alunos realizar~o, possibilitando urn maior
pelo aluno
Para que 0 professor possa colocar em pratica urn projeto pedag6gico ~ luz
manifesta suas habilidades. Sem contar, que sua inteligencia interpessoal devera
f\J~o tnais deve ex;vir espa~o para SOlI-d de aula em cuja por1a edificiJ,-$E 0
simb6lico c.abideo onde, 30 entrar, 0 aluno 'filIi deixa pendurad<l& as SUilS
e~ e sentimentO$, p~to que 1:11 d!'ntro v.1lera ~penitS pels li~ C!~
faz, iltenyJIo cem que owe e nota que tira (ANTUNES, 2003_ p_ 13)
Segundo Smole (2000), para que 0 professor desenvolva urn 6timo trabalho, e
horarios que favorec;am reuniOes para encontros regula res para a discuss:io dos
2000).
quadro negro, faz pergunta aos sells alunos sobre as leituras e anotacOes
estimula as Intelig~ncias Multiplas em sala de aula faz L1S0 de urn metodo totalmente
quadro negro par parte do professor e uma tecnica legitima de ensine, mas lembra
que se tern feito i550 em excesso. Ete eita que para se estimular as intelig{mcias 0
professor tanibem pode tazer usc de filmes para ilustrar uma ideia, tocar musica em
ceria parte do dia para mostrar 0 cenario para uma atividade au para esclarecer um
2001).
Essas caracterizalt0es do que a professor faz e n~o faz, nao impede que a
maneira que estes regulem au nao a sua aprendizagem. Ate mesmo a ensino
tradicional trabalha com as Intelig~ncias Multiplas. A professora que fala com anfase
ritmica (musical), desenha no quadro para ilustrar pontos (espacial), faz gestos
dramaticos enquanto fala (corporal-cinestesica), faz pausa para dar aos alunos
tempo para retletir (intrapessoal), faz perguntas que convidam a interac;:ao animada
(ARMSTRONG, 2001).
e apoiando-a sempre que for preciso. Mas para isso, e importante que este adulto
pratique um comportamento etico com as crianyas, nao permitindo que estas sejam
todas as erianc.;.ascom igual distin<t~o. Isto impliea n:3o elogiar apenas uma erianya
em detrimento das outras, que podem se sentir rejeitadas, case nao recebam 0
importando a cor da pete, a condic;ao social, 0 sexo, se tem este ou aquele credo
profissional do professor.
apreendidos
53
5 CONSIDERAyOES FINAlS
No decorrer desse trabalho foi possive! observar que sempre houve LIma
em geral.
Alfred Binet (apuc! SALVADOR, 1999) foi procurado pelo Ministerio Frances
de Educac;ao Publica para que criasse um instrumento 0 qual pudesse informar ate
hereditario.
Pia get (apud SEBER, 1997) por sua vez nao tinha a objetivo de medir a
com a tempo e que muda de um nivel menor de conhecimento para urn nivel
au em determinados ambientes.
forma<;:Ao de lIm novo ser, com uma maior capacidade de realizar trabalhos em
exig~ncias sociais.
mundo, a ser capaz de !idar com a mudan~a, tornando-se urn cidadao melhor, mais
tambem se exige que 0 cidadao saiba ser e vlver junto, isto e, capaz de perceber
importante para formar 0 cidad~o com esse perfil. Gardner (1995) atende
Gardner (1995) abre um caminho para que 05 individuos possam, sejam como pais.
Armstrong (2001) tambem afirma que alguns alunos precisam ter momentos
para revelar suas ideias a05 outros e pedir sua opini~o a respeito, a fim de poder
(Htimos anos, e c1assifica esse tema como algo desafiador, que representa
acordo com as Intelig~ncias Multiplas, visualizarao essa teoria como urn instrumento
democratica.
pratica corretamente, pod era colaborar de forma positiva para a sociedade na qual
se integra. Ainda afirmo que a Intelig~ncia Interpessoal deve ser priorizada , desde a
fortalere-Ia.
Educa~o Infantil, sendo que esta elapa da vida tern seus pr6prios objetivos e
desenvolvida para que com sua aguda sensibilidade possa perceber as diversas
E por tim, pode-se considerar que nao ha uma metodologia da Teoria das
Intelig~ncias Multiplas, cabe alertar que esta e uma teoria sobre a natureza e
cooperativ~, que resolva problemas, que tenha iniciativa e que seja mais feliz
REFERENCIAS
CRAIDY, C. Educaq~o Infantil: pra que te quere? Porto Alegre: Artemed Editora,
2001
1997.