CIP de Feira de Santana
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O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, ESTADO DA BAHIA, FAÇO saber que a Câmara Municipal,
através do Projeto de Lei nº 161/2002, de autoria deste PODER EXECUTIVO, decretou e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Município de Feira de Santana, a contribuição para o custeio do
serviço de iluminação pública, de acordo com o art. 149-A, da Constituição Federal, introduzido pela
Emenda Constitucional nº 39, de 19 de dezembro de 2002, que tem como fato gerador da respectiva
contribuição tributária, a utilização efetiva ou potencial dos serviços de iluminação nas vias e logradouros
públicos prestados aos contribuintes, ou postos a sua disposição.
Parágrafo Único. Entende-se como iluminação pública aquela que esteja direta e regularmente ligada a
rede de distribuição de energia elétrica da empresa concessionária, e sirva às vias ou logradouros
públicos.
Art. 2º O sujeito passivo da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é o proprietário,
o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de unidade imobiliária lindeira às vias ou
logradouros públicos, servidos por iluminação pública.
Art. 3º A base de cálculo da contribuição para custeio do serviço de iluminação das vias e logradouros
públicos a ser rateado entre os contribuintes em função do número de unidades imobiliárias lindeiras as
vias dotadas dos mencionados serviços.
a) as despesas mensais com a energia elétrica consumida pelos serviços de iluminação pública;
b) as despesas mensais com a administração, operação e manutenção dos serviços de iluminação pública;
c) as quotas mensais de depreciação de bens e instalações do sistema de iluminação pública;
d) as quotas mensais de investimentos destinados a suprir encargos financeiros para a expansão, melhoria
ou modernização do sistema de iluminação pública
§ 2º A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública incidirá a partir do exercício de 2003.
Art. 4º Os valores devidos a título de contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública para o
exercício de 2003 serão os seguintes:
I - R$ 16,64 (dezesseis reais e sessenta e quatro centavos) mensais, para contribuintes possuidores de
imóveis classificados pela concessionária de distribuição de energia elétrica como residenciais;
II - R$ 22,19 (vinte e dois reais e dezenove centavos) mensais, para contribuintes classificados pela
concessionária de energia elétrica, como comerciais ou industriais.
Art. 4º Os valores devidos a título de Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública para o
Exercício de 2008, serão os seguintes: (Vide inciso II do Art. 6º da Lei Complementar nº 42/2009 e Lei
nº3381/2013)
I - R$ 18,89 (dezoito reais e oitenta e nove centavos) mensais, para contribuintes possuidores de imóveis
classificados pela concessionária de distribuição de energia elétrica como "residenciais";
II - para contribuintes classificados pela concessionária de energia elétrica como "comerciais e industriais":
III - para contribuintes classificados pela concessionária de distribuição de energia elétrica como "Poder
Público":
IV - R$ 35,48 (trinta e cinco reais e quarenta e oito centavos), para contribuintes não classificados nos
incisos I, II e III, do art. 4º, da Lei nº 2396, de 27 de dezembro de 2002. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 35/2007)
§ 2º Os valores mensais ora estabelecidos poderão estar sujeitos a um desconto, de forma a assegurar que
o valor da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública não exceda em hipótese alguma a
10% (dez por cento) do valor do consumo de energia elétrica do contribuinte, no respectivo mês.
Art. 5º Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com empresa concessionária de
distribuição de energia elétrica para promover cobrança da contribuição para o custeio do serviço de
iluminação pública.
Aplicam-se à contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, no que couber, as
Art. 6º
normas do Código Tributário Nacional e do Código Tributário do Município de Feira de Santana, inclusive
aquelas relativas a infrações e penalidades.
Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos fiscais a partir de 1º
Art. 8º
de janeiro de 2003.