Relatório Pendulo Simples

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DA BAHIA


IFBA - CAMPUS PAULO AFONSO
UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA FÍSICA EXPERIMENTAL I

PÊNDULO SIMPLES

FRANCISCA DE PAULA BEZERRA DA SILVA


MANOEL VIEIRA LIMA JÚNIOR
MATHEUS FERREIRA DOS SANTOS
THAYNÁ VIEIRA BARBOSA DE AZEVEDO

PROFESSOR-ORIENTADOR:
PROF°. Ms. RONALDO DA MACENO LIMA

PAULO AFONSO / BA
Março/2016
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FRANCISCA DE PAULA BEZERRA DA SILVA


MANOEL VIEIRA LIMA JÚNIOR
MATHEUS FERREIRA DOS SANTOS
THAYNÁ VIEIRA BARBOSA DE AZEVEDO

PÊNDULO SIMPLES

Relatório apresentado como requisito parcial de avaliação à


disciplina Física Experimental I, do Curso Engenharia Elétrica, do
Instituto Federal da Bahia - IFBA Campus Paulo Afonso.

PROFESSOR-ORIENTADOR:
PROF°. Ms. RONALDO DA MACENO LIMA

PAULO AFONSO / BA
Março/2016
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RESUMO

O relatório tem como objetivo descrever o estudo do comportamento físico de um


pêndulo simples, bem como, dos fenômenos envolvidos. O objetivo da atividade foi
verificar a dependência do período do pêndulo simples com o seu comprimento,
para pequenas amplitudes de oscilação. Para tal, foi necessário obter algumas
grandezas de entrada, tais como o período de oscilação (𝑇) e o comprimento do
pêndulo (L). Após se obter os valores e realizar algumas manipulações algébricas,
foi possível construir um gráfico relacionando, linearmente, as duas quantidades.
Com a inclinação da reta de tendência, pudemos, inclusive, determinar a constante
de aceleração local da gravidade com certa precisão.

Palavras-Chave: Pêndulo, Oscilação, Período, Gravidade.


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SUMÁRIO (ATUALIZAR)

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................5
2. OBJETIVOS..............................................................................................................7
2.1. OBJETIVO GERAL.............................................................................................7
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................7
3. MATERIAIS UTILIZADOS.........................................................................................8
4. PROCEDIMENTOS...................................................................................................9
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................10
6. CONCLUSÃO..........................................................................................................16
REFERÊNCIAS...........................................................................................................17
ANEXOS......................................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO

O pêndulo simples é um sistema mecânico ideal constituído de uma partícula de


massa m suspensa por um fio inextensível e sem massa de comprimento L,
conforme mostrado na Figura 1. Quando o pêndulo está em repouso (lado esquerdo
da Figura 1, abaixo), as duas forças que agem sobre a partícula, o seu peso ( mg) e
a tensão aplicada pelo fio (τ ), se equilibram. Porém, se o pêndulo for afastado de
sua posição de equilíbrio (lado direito da Figura 1), de modo que a direção do fio
faça um ângulo θ com a vertical, o componente do peso perpendicular ao fio, de
intensidade P⊥=mg sen θ, agirá no sentido de restaurar o equilíbrio, fazendo o
pêndulo oscilar, sob a ação da gravidade.

(a) (b)

Figura 1. (a) Pêndulo simples em repouso. (b) Pêndulo simples em pequenas oscilações

A componente da Força-Peso que é dando por P cos θ se anulará com a força de


tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a força
restauradora P sen θ . Então:

F=−P senθ

Tal força tem sinal negativo devido à sua ação de tentar manter o corpo em seu
estado inicial de repouso, no centro da trajetória descrita pelo movimento.
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No entanto, o ângulo θ , expresso em radianos que por definição é dado pelo


quociente do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo
é x e o raio de aplicação do mesmo, no caso, dado por L, assim:

x
θ=
L

Onde ao substituirmos em F:

x
F=−Psen
L

Assim, é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve


um MHS (Movimento Harmônico Simples), já que a força não é proporcional à
π
elongação e sim ao seno dela. No entanto, para ângulos pequenos, θ ≥ rad , o valor
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do seno do ângulo é aproximadamente igual a este ângulo. Então, ao considerarmos
os casos de pequenos ângulos de oscilação:

x x
F=−Psen =−P
L L
−P
F= x
L

Como P=mg, e m, g e L são constantes neste sistema, podemos considerar que:

P mg
K= =
L L

Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como:

F=−Kx

Ainda podemos desenvolver a equação F=−P sen θ da seguinte forma:

ma=−mg sen θ
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2
d (x)
Para a= 2 e x=θL, temos:
dt

2 2 2
d (x) d ( θL) d (θ ) gsenθ
m =−mg sen θ ⟹ =−g sen θ ⟹ + =0
dt
2
dt
2
dt
2
L

Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas
oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS. Como para qualquer MHS, o
período é dado por:

T =2 π
√ m
K

mg
E como K= , então, o período de um pêndulo simples pode ser expresso por:
L

√ √
m L
T =2 π ⟹ T =2 π
mg g
L

Elevando ao quadrado os dois lados desta equação, obtemos a seguinte expressão:

2 2 L
T =4 π
g

Figura 2. À esquerda um relógio de pêndulo. À direita, o movimento oscilatório realizado por ele
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O pêndulo simples é um sistema mecânico caracterizado pelo seu período T, e este,


por sua vez, depende apenas dos parâmetros L e g, para pequenas oscilações.
Além disso, outro fator que pode afetar o período do pêndulo é a amplitude (A) de
sua oscilação. Esse último fator determina a condição inicial imposta à dinâmica do
sistema mecânico, não sendo uma de suas características intrínsecas.
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2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Determinar o comportamento do período de um pêndulo simples em função do seu


comprimento. Observar a relação entre a frequência de oscilação e o período.
Verificar que o período de oscilação de um pêndulo simples é independente da sua
massa e da amplitude angular, para pequenas oscilações. Fazer um estudo que leve
à precisão teórica deste comportamento e, através disso, determinar a aceleração
da gravidade no local do experimento.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estudar o movimento de um pêndulo simples;

- Determinar a dependência entre período de oscilação e o comportamento do


pêndulo simples;

- Estimar o valor da aceleração da gravidade


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3. MATERIAIS UTILIZADOS

- 01 (um) corpo metálico de massa de 49,43g

- 01 (uma) balança semi-analítica

- 01 (um) tripé e haste de fixação para o pêndulo

- 01 (um) cronômetro digital (Erro: ± 0,01 s)

- 01 (uma) trena métrica (Erro: ± 0,05 cm)

- 01 (um) fio pouco extensível de polipropileno e de massa desprezível

(Deixei com esses erros acima mesmo)


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4. PROCEDIMENTOS

Primeiramente, pesou-se o corpo metálico que foi utilizado no experimento e anotou-


se seu valor. Em seguida, com o sistema montado do pêndulo simples, foi verificado
um comprimento do fio de sustentação da massa pendular, L 1, usando-se a trena
disponível na bancada, e anotando-se este dado numa tabela. Logo após, deslocou-
se o corpo metálico num ângulo pequeno e colocou-se o pêndulo para oscilar. Foi
medido o tempo gasto para que esse completasse 15 (quinze) oscilações, e
registrou seu valor na tabela. Depois, foi repetido algumas vezes o mesmo
procedimento, com variações no comprimento do fio, num total de doze variações.
Vale ressaltar, que o intervalo de tempo em cada situação foi dividido por quinze,
obtendo, assim, o período T de oscilação do pêndulo.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o experimento e com os dados obtidos, complementamos a tabela descrita a


seguir:

Comprimento Tempo total de Período de Linearização


do fio 15 oscilações oscilação dos dados
L (mm) (s) T (s) x = T2 (s2)
L1 135 11,12 0,7413 0,5496
L2 200 12,98 0,8653 0,7488
L3 275 14,56 0,9707 0,9422
L4 280 16,40 1,0933 1,1954
L5 360 17,81 1,1873 1,4098
L6 370 19,60 1,3067 1,7074
L7 410 19,08 1,2720 1,6180
L8 412 19,19 1,2793 1,6367
L9 425 19,65 1,3100 1,7161
L10 440 21,43 1,4287 2,0411
L11 525 21,86 1,4573 2,1238
L12 615 23,80 1,5867 2,5175
Valor
370,5833 18,1233 1,2082 1,5172
médio
Tabela 1. Resultado do experimento em 15 oscilações para cada comprimento do fio.

(Tinha dois valores pra 410, substitui um para 412)

(FALTA GRÁFICO)
Gráfico I. Relação entre o período de uma oscilação (T) em segundos (s) e o comprimento do fio (L)
em metros (m).
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A aceleração da gravidade local foi calculada usando a equação:

2 L
g=4 π
T2

Vale lembrar que foi necessário estabelecer os valores mais aproximados do


comprimentos do fio (L) e do período da oscilação do pêndulo (T). Cálculos mais
precisos são conseguidos pelas médias de várias medições, no caso do
experimento pelas doze medições. Com as médias dispostas na Tabela 1, acima,
chegamos ao seguinte resultado:

L COLOCAR VALOR
g=4 π 2 2
⟹ g=4. ( 3,14 )2 . 2
⟹ g=¿
T 1,2082

(FIQUEI NA DÚVIDA DO VALOR MÉDIO DE L, ESTÁ EM MILIMETRO, COLOCA-


SE EM CENTÍMETRO OU EM METRO????????????? DEVE SER EM METRO
NÉ PRA COMPARAR, M/S2)

file:///C:/Users/PAULA%20-%20pc/Downloads/PENDULO%20SIMPLES.pdf

VER PÁGINA 07

Sabendo que medições cuidadosas apontam para g = 9,81 m/s 2, determinamos,


também, o erro percentual ( E % ) cometido na determinação experimental da
aceleração da gravidade local e obtivemos:

g−gmédia
E %= x 100⇒
g

(ver a unidade de medida da gravidade tem que ser m/s 2 ????)


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6. CONCLUSÃO

(Adequar conclusão)

O experimento referente ao movimento harmônico simples demonstrado pelo


pêndulo simples mostra que o período é diretamente proporcional ao comprimento
do fio e inversamente proporcional a aceleração gravitacional.

Em relação à massa utilizada e a amplitude do movimento, o período se mantém


constante para efeitos experimentais. Isso deve-se ao fato da força tangencial ser
maior quanto maior a amplitude e massa do movimento gerando assim uma maior
aceleração.

O experimento pôde comprovar todas essas hipóteses teóricas e, desse modo, o


resultado foi muito satisfatório.

---------------------------------------------------------------------------------------------------

Ou adequar....

Os dados do experimento nos levaram a resultados bem próximos do real, o que


mostra que o período do pêndulo simples depende somente do comprimento do fio.
Na linearização das grandezas físicas e na construção do gráfico encontramos um
erro, pois o experimento não foi feito sobre condições controladas, podendo ser
influenciado pelos erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as
aproximações nos cálculos. No cálculo da aceleração da gravidade local, a
porcentagem de erro encontrada foi variada. Este erro deve-se a fatores que podem
ter comprometido a exatidão do resultado da experiência como:

 A percepção visual na hora de definir o valor do comprimento do fio do pêndulo.

 A habilidade psicomotora de cada integrante do grupo para soltar o bloco metálico


da mesma altura.  O paralelismo do fio que provavelmente não foi mantido, uma
vez que ele não deveria oscilar pros lados.
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REFERÊNCIAS

Movimento Oscilatório. Disponível em:


<http://brasilescola.uol.com.br/fisica-/movimento-oscilatorio.htm> Acesso em 20 de
março de 2016.

Pêndulo Simples. Disponível em:


<http://www.coladaweb.com/fisica/mecanica-/pendulo-simples> Acesso em 20 de
março de 2016.

Pêndulo Simples. Disponível em:


<http://www.sofisica.com.br/conteudos-/Ondulatoria/MHS/pendulo.php> Acesso em
19 de março de 2016.
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ANEXOS
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