Metáforas
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As 3 peneiras da sabedoria
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates
ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
– Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato?
Caso tenha ouvido falar, mas não tem certeza da sua veracidade, a coisa deve morrer aqui
mesmo.
– Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O
que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do
próximo?
– Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira:
a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar
o planeta?
Arremata Sócrates:
– Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você iremos nos beneficiar. Caso
contrário, esqueça e enterre tudo!
Peneiras da sabedoria
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gostamos da sala de aula? Política, Filosofia e Educação
A Água
Vemos, nos sutras, que o Buda usa freqüentemente o exemplo da água. A água muda sua
forma de acordo com o recipiente no qual é colocada, mas nunca muda sua essência ou sua
natureza.
Quando numa tigela redonda, a água torna-se redonda. A água não é teimosa, como alguns
homens; ela se adapta às situações. Contudo, ao mesmo tempo, ela permanece água e nunca
muda sai própria essência.
A água é muito humilde. Ela sempre procura o nível mais baixo. Nunca tenta chegar ao topo
para se exibir; sempre vai para o fundo. O nível mais baixo é o lugar mais seguro, natural e
pacífico. A água é suave e submissa; no entanto, tem um imenso poder dinâmico que pode
girar grandes rodas d`água e derrubar diques e paredões de concreto.A água devasta a aldeia
como um dilúvio; corrói o granito à beira-mar; pingando de uma calha, pode fazer um buraco
na pedra. Ainda assim, ela é suave e dócil.
Ela é a coisa mais serena e pacífica numa calma manhã na baía. Eu sempre admiro o lago
Michigan quando dirijo pela Marginal do Lago. Em algumas manhãs, o lago está calmo, em
repouso, belo. Mas esse mesmo lago também mostra sua fúria terrível, açoitando as rochas da
margem. Contudo, não há intenção, não há artificialidade na água.
A água não finge. Quando aquecida até certo ponto, transforma-se em vapor; quando esfriada
até certo ponto, congela. Quando se transforma em vapor ou em gelo, ela deixa de ser água e
de agir como água. Mas sua tendência é voltar à forma original. A água é extremamente
versátil, de acordo com sua natureza.
A água é a fonte de toda a vida. Sem ela, não haveria vida. Quando as coisas estão molhadas,
dizemos, “Está molhado e sujo” e não gostamos disso; mas a verdadeira umidade é a coisa
mais importante na vida. Do mesmo modo, em nossa vida, muitos dos nossos problemas e
dificuldades são coisas desagradáveis, mas os verdadeiros problemas são a própria vida. Se
não houvesse problemas, não haveria vida.
Diz-se com freqüência que a mente de Buda é uma grande mente-oceânica. A mente de Buda
é ampla o bastante para receber e aceitar todas as coisas e purificá-las, assim como o oceano
recebe todas as águas poluídas dos rios e as purifica. Se tivermos uma grande mente-oceânica,
acolheremos todas as coisas e não nos perturbaremos com elas. Não existe tensão, não existe
nenhum tipo de complexo na grande mente-oceânica. Podemos meditar muito acerca da água;
na verdade, podemos aprender muito com ela.
Data de publicação:
07/06/2003
Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o
azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o
importunem.
Data de publicação:
07/06/2003
Perguntou o discípulo.
Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o
azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o
importunem.
04/08/2018
✔ O tempo
✔ As palavras
✔ As oportunidades
✔ A inveja
✔ O orgulho
✔ O ódio
✔ A fé
✔ O amor
✔ A esperança
✔ A humildade
✔ A sinceridade
✔ A amizade
✔ O respeito
✔ O compromisso
✔ Os valores familiares
Torne-se um lago
Data de publicação:
14/10/2006
Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo
d'água e bebesse.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre
perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos.
Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das
coisas. Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...