Organismos Pelagicos
Organismos Pelagicos
Organismos Pelagicos
UNIVERSIDADE SAVE
Genito Valentim
Unosave
Massinga
2021
2
Genito Valentim
Unisave
Massinga
2021
3
ĺndice
1. Introdução.................................................................................................................................4
1.1. Objectivos..........................................................................................................................4
1.1.1. Gerais..........................................................................................................................4
1.1.2. Específicos..................................................................................................................4
2. Ambiente pelágicos...................................................................................................................5
2.1. Adaptações.........................................................................................................................6
3. Conclusão..................................................................................................................................9
4. Bibliografia.............................................................................................................................10
4
1. Introdução
A maioria dos processos ecológicos fundamentais é fortemente influenciada pela estrutura
vertical da coluna de água, sendo a produção primária o processo mais importante. As taxas de
produção primária são influenciadas pela disponibilidade de luz e nutrientes.
A grande maioria da vida nos oceanos está baseada na produção primária realizada nos primeiros
100 metros da coluna de água, e é subsequentemente exportada para águas mais fundas. Na sua
descida, a matéria orgânica é processada por microrganismos ou consumida pelos organismos
pelágicos que vivem em profundidade. Com o aumento da profundidade, a quantidade de matéria
orgânica vai diminuindo.
A zona epipelágica prolonga-se desde a superfície até cerca dos 200 m, onde ocorre a grande
maioria da produção primária, e onde o alimento é mais abundante para herbívoros e
suspensívoros. A maior parte das espécies que constituem o fitoplâncton tem reduzidas
dimensões e o mesmo se passa com quem dele se alimenta.
1.1. Objectivos
1.1.1. Gerais
Falar de adaptação de organismos pelágicos para a flutuabilidade, locomoção e para
resistir a pressão.
1.1.2. Específicos
Definir organismos pelágicos;
Descrever os mecanismos de adaptação a locomoção, flutuabilidade e resistência a
pressão.
1.1. Metodologia
Para a realização deste trabalho baseou-se em consultas de várias obras seguido da análise e a
posterior a compilação da informação, cujo as mesmas encontram-se na última página do
presente trabalho.
5
2. Ambiente pelágicos
O ambiente pelágico é o compartimento que compreende os ecossistemas aquáticos existentes
entre as interfaces água-atmosfera e água-sedimento e abrange toda a extensão da coluna de água,
independentemente de sua profundidade. Como todo sistema ecológico, o funcionamento do
ambiente pelágico é regulado por interacções entre forçantes físicas, geoquímicas e biológicas, de
complexidade variável, (ANDERSON 1969).
Zona epipelágica prolonga-se desde a superfície até cerca dos 200 m, onde ocorre a grande
maioria da produção primária, e onde o alimento é mais abundante para herbívoros e
suspensívoros. A maior parte das espécies que constituem o fitoplâncton tem reduzidas
dimensões e o mesmo se passa com quem dele se alimenta.
Muitos dos residentes nos ambientes pelágicos são transparentes, obtendo assim uma
camuflagem que lhes permite escapar à maioria dos predadores. Como tal existe uma profusão de
organismos gelatinosos que derivam nesta massa de água e que chegam a ser dominantes em
períodos diurnos. Toda esta biomassa alimenta predadores que, por sua vez, serão alimento de
outros, até ao topo da cadeia alimentar como atuns, golfinhos, entre outros. Para além desta teia,
há um conjunto de organismos migradores que se movimentam nas zonas mais profundas, com
movimentos ascendentes da zona mesopelágica para a zona epipelágica ao lusco-fusco e voltando
a descer ao nascer do sol, aumentando a biomassa desta camada nestes períodos, chegando por
vezes a duplicar o seu valor (ANDERSON, 1969).
São inúmeros os processos desenvolvidos pelos organismos planctónicos, que têm por resultado
uma melhor adaptação à vida no domínio pelágico. Para ANDERSON (1969), A manutenção de
uma posição na coluna de água pode ser conseguida através de diversas adaptações,
nomeadamente:
6
A superfície de resistência pode igualmente ser aumentada tendo por resultado a diminuição da
velocidade de queda nomeadamente através:
A manutenção dos planctontes no seio da coluna de água pode ser associada a um equação
simples que relaciona a velocidade de afundamento dos organismos planctónicos na coluna de
água com alguns parâmetros físicos, (ANDERSON, 1969).
2.1. Adaptações
De uma maneira geral para ANON (1966), as formas pelágicas de profundidade pertencem, na
sua maioria, a grupos de formas antigas enquanto as afinidades das formas demersais podem ser
consideradas como as secundárias.
As adaptações particulares da fauna do mar profundo vão para além do aspeto peculiar que
aparentam em termos de cor, estrutura mandibular e posicionamento das barbatanas. O tamanho
dos olhos, os órgãos da linha lateral, a bexiga gasosa e os tecidos sofreram modificações
evolutivas para garantir o sucesso no mar profundo. ANON (1966), No entanto, as adaptações
também incluem outras questões importantes embora não aparentes como os parâmetros de
história de vida.
flutuabilidade neutra que lhes permite manter a profundidade onde se encontram. Outras
conseguiram-no ainda quer acumulando lípidos, quer incluindo gordura nos ossos, quer
aumentando o conteúdo em água através da redução do seu esqueleto e da robustez muscular,
(ANON, 1966).
mais suave do que um músculo normal e tem uma densidade menor. A acumulação de água pode
ocorrer também no esqueleto e é conseguida pela redução da mineralização.
3. Conclusão
A estreita relação entre as populações florísticas e alterações do ecossistema está directamente
relacionada às diferentes adaptações fisiológicas de cada grupo. Devido à sua alta taxa de
crescimento, rápida assimilação de nutrientes e tolerância a baixas salinidades, os organismos
pelágicos podem dominar em condições de baixas concentrações de nutrientes e/ou grandes
descargas de rios após a ocorrência de tempestades. Isso torna esses organismos capazes de se
adaptar a diversos ambientes, de modo a obter melhores condições de vida e manter a
perpetuação da espécie.
10
4. Bibliografia
ANDERSON, H.T.. A biologia dos mamíferos marinhos. Prensa Academica. Nova
York. 1969;
ANON. Determinação de pigmentos fotossintéticos em água do mar. Unesco, Paris.
1966;
BARDACH, J. E.; J. H. RYTHER & W.O. MCLARNEY. Aquacultura. Nova York.
1972.