Breve Historial Do Distrito de Meconta-2011 - 2
Breve Historial Do Distrito de Meconta-2011 - 2
Breve Historial Do Distrito de Meconta-2011 - 2
O
Distrito de Meconta com sua sede na Vila de Meconta, geograficamente
fica situado no centro-este da Província de Nampula, com uma
superfície de 5.733 Km² e com 154.843 habitantes, com os seguintes
limites:
Norte: é limitado pelo Distrito de Muecate através do Rio Monapo;
Sul: limita-se com distritos de Mogovolas e, através do Rio Meluli, com Murrupula;
Este: pelos distritos de Monapo e Mogincual;
Oeste: limita-se com Distrito de Nampula.
Reza a história que em tempos remotos, quatro homens provenientes dos Montes
Namuli entraram nesta região devidamente armados, transportando consigo um
casal de galinhas. Esses homens chamavam-se Toóto, Mucapera, Muapala e
Cavala, todos sob liderança de Toóto.
Passado muito tempo, talvez uns três anos, os 4 homens retornaram as margens
do Rio Namihiro, tendo encontrado uma grande ninhada das galinhas que lá
haviam deixado.
Para o grupo Toóto, de cujo nome proveio “Meconta” que também é “Mukotha”,
as galinhas foram um grande sinal, porque explicava a existência do terreno fértil
para a vida; e o cantar do galo, dava o sinal de reconhecimento do local.
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Assim, Mucapera foi-se afixar na região de “Okuryane”, actual Corrane. Por sua
vez, Muapala, fixou-se na região do rio Ampuesse, ocupando as zonas de Nakira
e Nacoma, nos limites com o Distrito de Mogincual; Cavala ergueu seus domínios
na região da Serra Muthita, via Muecate. Por seu turno, Toóto preferiu fixar-se na
região central do vasto território.
A parte central ocupada por Toóto era uma retaguarda segura contra os ataques
perpetrados pelos nativos. Ele era descendente da família Thevere, dos Montes
Namuli, da Zambézia.
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Os Portugueses ocuparam esta zona em 1906, vindos de Mogincual e facilitados
pelo chefe tradicional Mucapera.
A população camponesa deste distrito, apesar das dificuldades que estão para
além das suas capacidades de solução, muitas vezes motivadas ora pela
problemática de dispersão habitacional, ora pela dependência agro-
metereológica, tem preparado terrenos para sementeira de produtos
basicamente alimentares e de rendimento para o sustento das suas famílias,
servindo-se dos técnicos extensionistas, para a superação das dificuldades.