Exercicios-Geo-10o-Ano Que Eu Possa Fazer o Que É Que o Teu Pai É Um
Exercicios-Geo-10o-Ano Que Eu Possa Fazer o Que É Que o Teu Pai É Um
Exercicios-Geo-10o-Ano Que Eu Possa Fazer o Que É Que o Teu Pai É Um
1. Geologicamente, os minerais são corpos sólidos com estrutura __, naturais, inorgânicos e com
composição ___.
(A) cristalina … definida
(B) cristalina … definida ou variável dentro de certos limites
(C) geralmente cristalina … definida
(D) geralmente cristalina … definida ou variável dentro de certos limites
2. A _____ é uma propriedade geologicamente importante porque traduz a facilidade ou dificuldade com
que um mineral se desgasta quando submetido à ação abrasiva dos cursos de água, do vento e dos
glaciares nos processos de _______.
(A) clivagem … erosão e transporte
(B) clivagem … meteorização e erosão
(C) dureza … erosão e transporte
(D) dureza … meteorização e erosão
3. Uma análise às “Séries de Goldich” permite inferir que um diorito é mais resistente à ____ do que um
_____.
4. Uma análise às “Séries de Goldich” permite inferir que, quando o _____ é alterado, forma-se uma areia
em que _____ é o mineral dominante.
(A) gabro … a moscovite
(B) gabro … o quartzo
(C) granito … a moscovite
(D) granito … o quartzo
5. Existem areias calcárias formadas por grãos de _____, areias _____ constituídas, essencialmente, por
minerais ricos em ferro e magnésio e areias quartzosas, de cores _____.
(A) calcite … brancas … escuras
(B) calcite … negras … claras
(C) halite … brancas … escuras
(D) halite … negras … claras
7. Ao longo de percursos graníticos é, por vezes, notória a transição da cor do granito para tons
avermelhados. Este enrubescimento está frequentemente associado a planos de falha ou zonas de
cisalhamento da rocha. Neste contexto, explique o surgimento dos tons avermelhados no granito.
• A circulação de fluidos acelera as reações e conduz, por ação da água, a uma modificação da
composição do granito.
O maciço da Peneda-Gerês é formado por um conjunto de granitos que são abundantes no Parque
Nacional da Peneda-Gêres, prolongando-se para Espanha. Estes granitos encontram-se a cortar as rochas
encaixantes, que são formadas por outros granitos (biotíticos e de duas micas) e rochas sedimentares do
Sílurico que sofreram metamorfismo. Os três principais tipos de granitos do maciço Peneda-Gerês possuem
a mesma associação mineralógica (quartzo, feldspato potássico, plagióclase e biotite), com as seguintes
textura granulares:
- granito do Gerês: porfiroide (cristais de maiores dimensões envolvidos por uma matriz fanerítica de grão
fino) de grão grosseiro a médio;
- granito de Paufito: porfiroide a inequigranular (a dimensão dos cristais difere substancialmente) de grão
médio;
- granito de Carris: granular de grão fino, por vezes porfiroide.
A análise dos contactos entre os diferentes granitos permitiu concluir que possuem idades próximas, e as
análise radiométricas apontam para uma idade de 290 a 296 M.a.. Foram usados sistemas do Rb-Sr e Ur-
Pb, com resultados semelhantes. Quanto à origem, os dados químicos e mineralógicos sugerem que os
granitos se formaram a partir da fusão parcial de materiais da crusta continental inferior e com possível
mistura com magma de origem mantélica. Estes fenómenos devem ter ocorrido aquando do fecho de um
oceano primitivo, e que levou à formação do supercontinente Pangeia
Figura 2 - Carta geológica simplificada do Parque da Peneda-Gerês em território nacional e das rochas que se
prolongam para regiões da Galiza.
1. O limite dos granitos da Peneda Gerês com as rochas metassedimentares encaixantes é ____, e as
rochas metassedimentares do silúrico são mais ______.
(A) concordantes … antigas
(B) concordantes … recentes
(C) discordantes … recentes
(D) discordantes … antigas
2. Atendendo à granulometria dos minerais constituintes, é razoável assumir que os granitos do Gerês e
de Carris apresentam tempos de cristalização _____ e textura ____.
(A) semelhantes … granular
(B) semelhantes … agranular
(C) diferentes … granular
(D) diferentes … agranular.
7. Em limites convergentes de placas, a formação de magmas por fusão dos materiais de uma placa
oceânica subductada pode ocorrer a temperaturas relativamente baixas, comparativamente ao normal.
Considerando as caraterísticas dos materiais da placa oceânica em subducção, explique este
abaixamento da temperatura de fusão.
• referência à presença de água nos materiais/sedimentos da placa oceânica em subducção;
• relação entre a hidratação dos materiais e o deslocamento do seu ponto de fusão para temperaturas
mais baixas.
O maciço eruptivo de Sintra (MES) é um maciço circunscrito, intrusivo, com uma estrutura anelar. As rochas
ígneas que o constituem distribuem-se por um núcleo de natureza sienítica envolvido por um largo anel
granítico e um anel descontínuo de rochas gabrodioríticas que separa, a sul, o sienito do granito e, a norte,
o granito do encaixante sedimentar (figura 1). O MES é cortado por uma densa rede de filões de natureza
muito variável (doleritos, andesitos, traquitos e riolitos).
As rochas ígneas do MES apresentam dimensões macroscopicamente analisáveis, estando as rochas de
grão muito fino confinadas à rede de filões e a alguns locais da periferia do maciço. As rochas gabro-
dioríticas constituem afloramentos de pequena expressão, de forma alongada, arqueada, situando-se
alguns entre o sienito e o granito, na periferia deste, a norte, e no seio do sienito . Os dioritos são rochas
com uma percentagem de minerais félsicos e máficos equilibrada e mineralogicamente constituídos por:
quartzo inferior a 20% do volume da rocha, grandes cristais de plagioclase, anfíbola (minerais de cor preta e
alongados), biotite e outros minerais só diagnosticáveis ao microscópio petrográfico.
Adaptado de Ciência Elementar, 2015
2. Tendo em conta a sua cor, os granitos do MES podem ser classificados como
(A) melanocratas, devido à predominância de minerais ferromagnesianos
(B) mesocratas, visto que existe um equilíbrio entre minerais félsicos e máficos.
(C) leucocratas, devido à predominância de minerais félsicos.
(D) melanocratas, devido à predominância de feldspatos e minerais ricos em sílica.
6. A sua origem mantélica sugere que o magma original que iniciou a formação do MES era do tipo
(A) riolítico, que, por diferenciação, originou os sienitos e os gabros.
(B) basáltico, que sofreu diferenciação posterior.
(C) andesítico, formado devido à presença de água.
(D) andesítico, relacionado com a presença de um ponto quente.
7. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A, relativas a características de rochas ígneas, à
respetiva rocha que consta na coluna B. Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números
correspondentes.
Coluna A Coluna B
(a) Rocha extrusiva, cujos minerais mais abundantes são a olivina,
(1) Diorito
piroxenas e as plagioclases cálcicas. 3
(2) Gabro
(b) Rocha intrusiva, formada a partir de magma pobre em sílica, em
(3) Basalto
que não ocorreu diferenciação gravítica. 2
(4) Granito
(c) Rocha com textura fanerítica, formada a partir de um magma
(5) Riólito
rico em sílica, alumínio e potássio. 4
O esquema A da figura 3 representa o extrato de uma carta geológica da região de Amarante (norte de
Portugal), em que se verifica a existência de rochas metamórficas associadas a rochas plutónicas. O
metamorfismo que ocorre em Amarante é muito comum na região norte e centro de Portugal. No extrato
da carta geológica encontram-se assinalados os minerais indicadores (índice) das rochas metamórficas.
As rochas metamórficas da região de Amarante resultaram da alteração de rochas sedimentares pelíticas
(ricas em alumínio) e sedimentos finos (argilas), que se tinham depositado numa bacia oceânica primitiva.
Por sua vez, as rochas plutónicas formaram-se na orogenia Varisca. Esta orogenia levou à formação de
cadeias montanhosas em resultado da colisão dos continentes que formaram a Pangeia.
O esquema B apresenta as condições de pressão e temperatura de alguns minerais indicadores de
metamorfismo e o esquema C as condições de pressão e temperatura para os polimorfos da andaluzite,
silimanite e distena.
Figura 3
1. Caso pretendesse verificar se na região de Amarante existem rochas metamórficas com o mineral
indicador clorite, esperaria encontrar este mineral nas rochas…
(A) …metamórficas em contacto com o corpo plutónico.
(B) …próximas da isógrada da biotite, e fora da área representada no extracto do esquema A.
(C) …entre a região da biotite e da andaluzite+cordierite.
(D) …carbonatadas, próximas do contacto com o corpo plutónico.
3. Uma rocha carbonatada sedimentar quando sujeita a condições de metamorfismo de elevado grau
poderá originar…
4. Para as mesmas condições de pressão, a_____ pode tornar-se instável com o aumento da temperatura
causado pela intrusão magmática e converter-se em_____.
(A) silimanite … andaluzite
(B) andaluzite … distena
(C) silimanite … distena
(D) andaluzite … silimanite
7. Explique a formação de cristais de cordierite de elevadas dimensões nas rochas próximas do corpo
plutónico, tendo presente que a cordierite é um mineral indicador de condições de pressão reduzida.
Figura 3 – Enquadramento geológico e corte na região de Vila Velha de Rodão (Fm – formação).
Adaptado de: Metodiev, D., et al. (2009) – Dobra de Vila Velha de Ródão (Zona Centro-Ibérica, Portugal):
litostratigrafia, estrutura e modelo de evolução da tectónica Varisca. Comun. Geol., 96, pp. 5-17.
1. Com base na carta geológica, a dobra de Vila Velha de Rodão pode ser classificada como ___, pois no
seu centro encontram-se as rochas mais ___ da sequência estratigráfica.
2. A dobra da figura 3 possui uma direção ___, resultante de forças de ___ com direção NE-SW.
(A) NW-SE … distensão
(B) NW-SE … compressão
(C) NE-SW … distensão
(D) NE-SW … compressão
4. A formação da dobra decorreu num ambiente ___, em que as rochas estavam sujeitas a condições de
pressão e temperatura ___ às do momento em que o cavalgamento representado no corte geológico se
instalou.
(A) dúctil … superiores
(B) dúctil … inferiores
(C) frágil … inferiores
(D) frágil … superiores
5. Minerais como a silimanite e andaluzite, permitem inferir _____ que afetou uma dada região, dizendo-se
_____.
(A) o tipo de deformação ... minerais índice
(B) o grau de metamorfismo ... minerais índice
(C) o tipo de deformação ... polimorfos
(D) o grau de metamorfismo ... polimorfos
6. Uma intrusão magmática provoca metamorfismo _____ originando _____, a partir de argilito pré-
existente.
(A) regional ... corneana
(B) regional... quartzito
(C) de contacto ... corneana
(D) de contacto ... quartzito
(A) recristalização provocada pelo contacto com fluidos libertados por massas magmáticas adjacentes.
(B) reorientação dos minerais em planos perpendiculares à direção das tensões não litostáticas
aplicadas.
(C) recristalização provocada pelas temperaturas elevadas, mas inferiores à temperatura de fusão.
(D) reorientação dos minerais em planos paralelos à direção das tensões litostáticas aplicadas.
9. As cristas quartzíticas são o relevo que mais se destaca na paisagem de Vila Velha de Ródão.
Relacione este aspeto com as propriedades litológicas dos quartzitos e o seu ambiente de formação.
• Os quartzitos que se destacam na paisagem de Vila Velha de Ródão formam-se por metamorfismo
regional, em que o calor e a pressão originarão a forte compactação dos minerais de quartzo.
• A elevada quantidade de quartzo torna a rocha muito dura e resistente à erosão, pois o quartzo é
um mineral com elevada dureza e resistente à meteorização.
• Como os quartzitos são mais resistentes à meteorização química e física ocorre uma erosão
diferencial, originando as cristas quartzíticas que se destacam na paisagem.
1. A dobra que foi cortada pelo rio Tejo pode ser classificada como ___ , e possui uma direção___.
(A) sinclinal … NE-SW
(B) sinclinal … NW-SE
(C) anticlinal … NE-SW
(D) anticlinal … NW-SE
2. A formação da dobra que foi cortada pelo rio Tejo indica um regime de deformação ____ que geraria
em condições mais superficiais falhas____.
(A) dúctil … inversas
(B) frágil … inversas
(C) frágil … normais
(D) dúctil … normais
4. Nas bacias de sedimentação, como a do Tejo e do Sado, com o aumento da profundidade pode ocorrer
diagénese, que se carateriza por…
(A) … recristalização de minerais estáveis em novos minerais instáveis.
(B) … aumento do teor de água nos poros dos sedimentos.
(C) … dissolução dos minerais mais insolúveis.
(D) … formação de novos minerais ou adição de minerais já existentes.
6. As afirmações seguintes são relativas aos dados apresentados. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.
Embora a maioria das lixeiras ilegais existentes no território nacional tenham sido fechadas, ainda existem
alguns focos de poluição, aos quais se juntam as escombreiras das explorações mineiras e os aterros
sanitários com problemas ao nível da selagem dos contaminantes.
Os esquemas I e II da figura 2 permitem relacionar, em duas situações distintas, a existência de depósitos
de lixo com as condições hidrogeológicas dos locais onde estão instalados.
Os pontos F1, F2, F3 e F4 são furos de prospeção de água realizados em épocas diferentes (F1 anterior a
F2, e F3 anterior a F4). Sabe-se que só um deles nunca forneceu água.
Figura 4
1. A água subterrânea é um recurso ___, cujas reservas potáveis têm vindo a ___.
(A) renovável … aumentar
(B) não renovável … a diminuir
(C) não renovável … aumentar
(D) renovável … diminuir
3. Nas condições atuais, o furo que tem maior probabilidade de fornecer água contaminada pelo depósito
de lixo é o…
(A) … F2, pois está associado a um aquífero cujo teto é poroso e permeável.
(B) … F1, pois está mais próximo da fonte de contaminação.
(C) … F3, pois está associado a uma formação rochosa muito porosa e suscetível à contaminação.
(D) … F4, pois está associado a um aquífero cujo teto facilita a circulação de água.
4. O aquífero I é livre, e o aquífero II pode ser ___, pois este aquífero está limitado por rochas___.
(A) confinado … impermeáveis no teto e na base
(B) livre … impermeáveis no teto e na base
(C) confinado … impermeáveis no teto e permeáveis na base
(D) livre … permeáveis no teto e impermeáveis na base
6. Faça corresponder a cada uma das afirmações, expressas na coluna A, o respetivo conceito
relacionado com reservas subterrâneas de água, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Zona a partir da qual parte da água infiltrada no solo regressa (1) Aquífero cativo
à atmosfera. (2) Zona de evapotranspiração
(b) Depende fortemente da existência de poros comunicantes. (3) Zona de saturação
(c) O seu limite superior coincide com o nível freático do aquífero. (4) Porosidade
(5) Permeabilidade
a. 2 b. 5 c. 3
7. Alguns dos focos de poluição dos aquíferos são escombreiras resultantes da exploração mineira.
Indique como se designa o material que se acumula nessas escombreiras.
8. Explique em que medida a compactação dos terrenos que constituem a base dos depósitos de lixo e o
uso de camadas de argilas são medidas de proteção dos aquíferos.
• A compactação dos terrenos diminui a sua porosidade e permeabilidade, o que pode ser
melhorado colocando uma camada de argila na base do aterro, pois as argilas são impermeáveis.
• A camada impermeável na base do aterro impede a infiltração de águas de lixiviação,
resultantes da água da precipitação que atravessa o lixo, que não devem atingir os aquíferos pois
contaminariam a água potável.
A atividade mineira está geralmente associada a um elevado impacto ambiental e de saúde pública, quer
durante a sua exploração quer pelas consequências em termos de poluição que dela resulta. É frequente
detetar a existência de águas contaminadas a circular à superfície e a infiltrar-se nos aquíferos. Um estudo
realizado por Valente e Gomes (2007) analisou as propriedades físico-químicas e mineralógicas de cursos
de água em diversas minas abandonadas na região Norte, nomeadamente Valdarcas, Carris, Adoria e
Cerquido. Foram ali detetados níveis elevados de alguns metais e pH ácido. Também foram identificadas
algas nas águas poluídas, tendo-se verificado que a colonização era dominada pela Euglena mutabilis e
pela Klebsormidium sp.. Esta última alga é abundante em todos os efluentes, formando um manto de algas
verdes em águas pouco profundas, facilitando a precipitação de metais pesados e sulfuretos transportados
pela água e conferindo tonalidades entre o vermelho e o amarelo ao leito do rio.
1. No estudo efetuado por Valente e Gomes foram analisadas várias amostras de cada afluente das quatro
minas ao longo do tempo, de forma a ___, e amostras de outros rios não poluídos da região foram
usados como ____.
(A) ter réplicas e reduzir o erro … fator limitante
(B) aumentar a variabilidade … controlo
(C) aumentar a variabilidade … fator limitante
(D) ter réplicas e reduzir o erro … controlo
3. Antes de se iniciar a exploração de um jazigo mineral, deve consultar-se a concentração média na crusta
terrestre do elemento químico que se pretende explorar porque a sua extração só é rentável se a
concentração desse elemento químico for
(A) superior ao seu clarke.
(B) inferior ao seu clarke.
(C) superior à sua percentagem de ganga.
(D) inferior à sua percentagem de ganga.
4. Muitos dos depósitos minerais referidos no estudo formaram-se em resultado da circulação de fluidos
hidrotermais com origem em magmas que estavam a cristalizar, correspondendo às fases residuais.
Assim, tendo em conta a mineralogia, é expectável que estes fluidos tenham sido _____ em sílica e ricos
em ____.
(A) ricos … elementos voláteis
(B) ricos … plagioclases cálcicas
(C) pobres … elementos voláteis
(D) pobres … plagioclases cálcicas
5. A figura 5 pode corresponder a um corte geológico numa secção próxima das ribeiras estudadas.
As afirmações seguintes têm por base os dados fornecidos. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.
6. Faça corresponder a cada uma das afirmações, expressas na coluna A, a respetiva designação, que
consta da coluna B.
Coluna I Coluna II
escombreiras da maioria das minas são muito suscetíveis aos movimentos em massa nas suas vertentes
íngremes, principalmente após períodos de intensa precipitação.
Explique em que medida este facto agrava a perigosidade natural das escombreiras, tendo em conta o
grau de consolidação dos materiais que compõem a maioria das escombreiras.
8. As civilizações modernas têm-se debatido com o problema da gestão dos recursos energéticos
explorando, entre outras, a energia geotérmica, em alternativa às fontes tradicionais, como os
combustíveis fósseis.
Uma atividade vulcânica pode ter começado na Lua há 4,35 mil milhões de anos, pouco após a formação da
Terra. O vulcanismo ter-se-á iniciado quando a crosta do satélite natural da Terra estava ainda em formação,
segundo os investigadores Kentaro Terada e Mahesh Anand, da Universidade de Hiroshima e da Open
University, respetivamente.
Estas conclusões foram obtidas após a análise e a datação de minerais de um meteorito proveniente da Lua,
o Kalahari 009, com 13,5 quilos, que foi encontrado no Botsuana em 1999. Alguns dos minerais estavam
ligados a fragmentos de magma cristalizado proveniente das mais antigas erupções que ocorreram nas
planícies da Lua.
Segundo os investigadores, a datação da Kalahari 009 foi realizada a partir de cinco grãos de fosfato
encontrados na rocha.
Outras amostras lunares de origem vulcânica foram trazidas no início dos anos 70, após as missões lunares
do Apollo, mas eram todas mais recentes, tendo apenas entre 3,5 e 3,9 mil milhões de anos, o que fazia
pensar que o vulcanismo apenas tinha surgido no astro há menos de 3,9 mil milhões de anos.
Pensa-se que a Lua se formou numa grande colisão da Terra com um objeto do tamanho de Marte, há 4500
milhões de anos, o que ejetou para a órbita terrestre a imensa quantidade de detritos de onde nasceria o
nosso satélite natural.
3. A análise do meteorito Kalahari 009, proveniente da Lua, constitui um método _______ que contribui
para o conhecimento da estrutura da Terra, e permitiu admitir que o vulcanismo no nosso satélite se
iniciou muito _______ do que se pensava.
(A) direto … antes
(B) direto … depois
(C) indireto … antes
(D) indireto … depois
6. As mais antigas rochas terrestres datadas radiometricamente apresentam idades da ordem dos 3900
milhões de anos. Admitindo para a Terra uma idade de 4600 milhões de anos, verificamos que no nosso
planeta poderão já não existir testemunhos contemporâneos da sua formação.
Explica a afirmação: “Devido ao fato de ser um planeta inativo, a Lua é considerada um “fóssil” do
Sistema Solar, pois permite conhecer os primeiros 700 milhões de anos da história da Terra.”
Como na lua não existe água, no estado líquido nem atmosfera, não ocorre erosão hídrica, nem
eólica, sendo a alteração da superfície pouco significativa.
Como tal preserva as marcas dos acontecimentos ocorridos nos primeiros 700M.a constituindo por
isso, uma réplica daquilo que a terra seria durante esse período.
A caldeira vulcânica de Yellowstone é o maior sistema vulcânico existente na América do Norte. A caldeira
foi criada por uma erupção que ocorreu há cerca de 600.000 anos e que libertou 1000 quilómetros cúbicos
de cinza, rocha e outros materiais piroclásticos. Cada erupção é de facto parte de um ciclo eruptivo maior
que atinge o seu clímax com o colapso da cobertura da câmara magmática. O Parque Nacional de
Yellowstone contém o maior géiser ativo do mundo, o Steamboat Geyser.
A 19 de Maio de 2006, usando imagens de tomografia sísmica, que reúne dados de dezenas de estações
sísmicas em torno de Yellowstone, os geólogos criaram imagens tridimensionais de uma pluma gigantesca
de rocha derretida, brotando das profundezas da Terra, no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados
Unidos. Este é o resultado de um estudo que partiu da implantação de uma matriz densa de 80 sismógrafos
em torno de Yellowstone.
Os sismógrafos foram instalados de 2000 a 2002, expressamente para olhar para essa pluma maciça de
rocha fundida, que é a fonte de calor que causou uma série de erupções gigantes em Yellowstone, as
últimas das quais há 600.000 anos, sendo a responsável por uma série de anteriores "Yellowstones", atualmente
caldeiras de vulcões extintos, localizadas numa linha a sudoeste do parque.
MPA
(A) direto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P diminuem de velocidade, e as ondas
S deixam de se propagar.
(B) indireto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P aumentam de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.
(C) indireto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P diminuem de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.
(D) direto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P aumentam de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.
2. Há 600.000 anos, uma erupção _______, associada a vulcanismo do tipo _______, foi a responsável
pela caldeira vulcânica de Yellowstone.
(A) explosiva … central
(B) explosiva … fissural
(C) efusiva … central
(D) efusiva … fissural
6. Analise as formulações que se seguem, relativas aos procedimentos necessários para determinar a
localização do epicentro de um sismo. Reconstitua a sequência temporal dos procedimentos,
colocando por ordem as letras que os identificam.
(A) Registo da chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
(B) Determinação da diferença entre o tempo de chegada das ondas P e o das ondas S.
(C) Cálculo da distância epicentral.
(D) Identificação dos registos de ondas P e de ondas S no sismograma.
(E) Determinação da localização provável do epicentro.
ADBCE
7. Faça corresponder a cada uma das afirmações o conceito de sismologia respetivo, indicado na chave.
Afirmações Chave
• O magma que alimenta os pontos quentes tem origem em rochas do manto, nas
proximidades com o núcleo, sobreaquecido por transferência de calor do núcleo, este material
forma as plumas térmicas, que podem fundir e originar magmas.
• No local onde as plumas térmicas atingem a superfície forma-se um ponto quente, com
actividade vulcânica.
Se a Terra fosse um bombom, o recheio seria constituído por uma pequena avelã, bem no centro, envolta
numa camada cremosa. Confirmando uma teoria há muito defendida pelos geofísicos, um sismólogo da
Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, e um colega da Comissão Francesa de Energia Atómica
conseguiram obter aquelas que parecem ser as primeiras provas de que, dentro de uma camada líquida, o
núcleo no centro da Terra é um cristal de ferro sólido.
Emile Okal, professor de Ciências Geológicas na Universidade de Northwestern, e o francês Yves Cansi
analisaram as ondas sísmicas do violento tremor de terra ocorrido em 1996, na Indonésia, registado pela
rede de sismógrafos ali existentes.
Na análise das ondas sísmicas, Okal e Cansi detetaram um tipo de vibração que só um corpo sólido pode
transmitir. «O sismo da Indonésia, de 1996, que foi forte e muito profundo, cerca de 600 Km abaixo da
superfície terrestre, ocorreu na geometria perfeita para o podermos registar em França», explica Okal,
sublinhando que, «estes sismos permitem uma análise mais pormenorizada, porque são suficientemente
fortes e profundos, são
raros». Okal e Cansi
acreditam que a pressão a que
este núcleo interno da
Terra está sujeito lhe altera as
propriedades.
3. O sismo da Indonésia teve a sua origem no _____ e foi consequência de os materiais terem
ultrapassado o seu limite de _____.
(A) epicentro (…) elasticidade (C) epicentro (…) fragilidade
(B) hipocentro (…) elasticidade (D) hipocentro (…) fragilidade
4. Admita que numa determinada estação sismográfica, localizada a cerca de 150 Km do foco do sismo da
Indonésia, se registaram, primeiro, ondas P refratadas e, posteriormente, ondas P diretas.
O atraso das ondas P diretas relativamente às ondas P refratadas deveu-se, provavelmente, ao facto de
as ondas P…
(A) refratadas terem percorrido meios de maior rigidez.
(B) diretas terem percorrido um trajeto mais longo.
(C) diretas terem percorrido um trajeto mais curto.
(D) refratadas terem percorrido meios de menor rigidez.
5. De acordo com _____ admite-se que a Terra é constituída por três unidades estruturais concêntricas:
crusta, manto e núcleo, separadas por superfícies de descontinuidade. De acordo com _____, os
geólogos admitem um modelo com as seguintes zonas, do interior para o exterior: _____.
(A) a composição … as propriedades físicas … endosfera (dividida em endosfera interna e endosfera
externa), mesosfera, astenosfera e litosfera
(B) a composição … as propriedades físicas … litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera (dividida
em endosfera externa e endosfera interna)
6. O estudo dos materiais vulcânicos expelidos do interior da geosfera contribuiu para o estudo da
composição litológica _____, que se admite ser constituída de base essencialmente _____.
(A) da crusta … basáltica e granítica
(B) da crusta … peridotítica
(C) do manto … basáltica e granítica
(D) do manto … peridotítica
7. Descreva e justifique o comportamento das ondas P e S na região de esfera terrestre situada entre 103º
e 142º a partir do epicentro de um sismo.
• Entre os 103º e os 142º ocorre sombra sísmica para as ondas S e P diretas, enquanto as ondas S
diretas deixam de se registar em amplitudes superiores a 103º.
As erupções solares terão provocado o desaparecimento de grande parte da atmosfera marciana quando o
planeta vermelho era ainda jovem, perturbando radicalmente o seu clima, que até essa altura era propício à
vida. Estes resultados, decorrentes de uma de quatro análises agora realizadas a partir dos dados obtidos
pelos instrumentos da sonda Maven, da agência espacial norte-americana NASA, foram publicados na
revista Science, de 06-11-15.
“A erosão provocada pelos ventos solares é um mecanismo importante de perda da atmosfera e foi
suficientemente importante para perturbar profundamente o clima de Marte", disse Joe Grebowsky,
responsável científico da Maven, durante uma conferência de imprensa telefónica. As medições realizadas
pela sonda orbital na alta atmosfera de Marte, durante uma erupção solar na passada Primavera, mostram
uma taxa de escape nitidamente acelerada – dez vezes mais rápida do que é normal – de partículas
ionizadas para o espaço. Ora, isso é um bom indicador do mecanismo que terá provocado a fuga de grande
parte da atmosfera de Marte, transformando aquele planeta no grande e árido deserto que conhecemos
hoje, explicou por seu lado Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado e um dos co-autores do estudo.
Dada a probabilidade de estas erupções terem sido mais frequentes durante a infância do sistema solar do
que agora, os cientistas sugerem que as taxas de escape das partículas que formavam a atmosfera de
Marte estavam fortemente ligadas à atividade solar.
Os instrumentos da Maven fornecem uma visualização do campo magnético de Marte a ser bombardeado
por jatos de matéria ionizada durante a poderosa erupção solar do passado mês de Março. “Marte parece
ter possuído uma atmosfera espessa e suficientemente quente para permitir água líquida, um ingrediente
essencial à existência de vida tal como a conhecemos”, fez notar John Grunsfeld, responsável pelas
missões científicas da NASA. “Perceber o que se passou com atmosfera de Marte vai permitir-nos
esclarecer a dinâmica e a evolução da atmosfera dos planetas em geral”, acrescentou.
Um outro estudo, também publicado na mesma edição da Science, indica que a densidade do oxigénio
atmosférico de Marte é maior do que se pensava até aqui. Stephen Bougher, da Universidade do Michigan
(EUA), analisou os dados recolhidos aquando de dois mergulhos da Maven na atmosfera marciana, para
determinar a natureza da termosfera e da ionosfera do planeta (duas das camadas da atmosfera). Durante
estas explorações, os instrumentos da sonda também detetaram importantes variações de temperatura em
função da altitude, bem como misturas estáveis de dióxido de carbono (CO 2), de árgon e de dióxido de
azoto (N2O).
1. Mapas obtidos pelas diversas sondas marcianas revelam que o hemisfério norte, com menos crateras
de impacto, é mais recente e que o hemisfério sul, com mais crateras, é mais antigo. Do ponto de vista
tectónico, atualmente Marte é um planeta
(A) ativo.
(B) inativo.
(C) mais ativo no hemisfério norte do que no hemisfério sul.
(D) mais ativo no hemisfério sul do que no hemisfério norte.
2. A atmosfera atual de Marte é considerada ___, o que condiciona a ___ de amplitudes térmicas
apreciáveis na sua superfície.
(A) pouco extensa … ocorrência .
(B) inexistente … ocorrência.
(C) extensa …. inexistência.
(D) pouco extensa … inexistência.
3. Marte possui dois satélites naturais, Fobos e Deimos, que apresentam uma forma irregular. É muito
provável que estes dois corpos rochosos se tenham desviado da ___, tendo sido capturados pelo
campo ___ de Marte.
(A) cintura de asteróides ... gravitacional
(B) cintura de Kuiper ... gravitacional
(C) órbita de Júpiter ... magnético
(D) cintura de asteróides ... magnético
4. Tal como Marte, os restantes planetas telúricos, distinguem-se dos planetas gigantes por
(A) possuírem maior número de satélites naturais.
(B) apresentarem atmosfera e evidenciarem rotação mais lenta.
(C) apresentarem menor densidade.
(D) serem mais densos e possuírem uma superfície sólida.
5. Em finais dos anos 90 do século XX, em alguns locais da superfície de Marte, foram detetadas
anomalias magnéticas idênticas às observadas na Terra, que constituíram evidências a favor da
hipótese de Marte já ter
(A) possuído um clima propício à existência de vida.
(B) apresentado atividade tectónica no passado.
(C) possuído água no estado líquido.
(D) apresentado sinais de impacto de pequenos meteoritos.
6. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a E o termo respetivo do constituinte do
sistema solar, indicado na chave.
Afirmações Chave
(A) Corpo do sistema solar que se desloca geralmente entre as órbitas de 1. Asteróide
Marte e Júpiter. 1
2. Cometa
(B) Corpo do sistema solar que apresenta um elevado efeito de estufa. 8
(C) Corpo do sistema solar que apresenta o menor período de translação. 7 3. Júpiter
(D) Corpo gasoso do sistema solar que se encontra mais afastado do Sol. 4
4. Neptuno
(E) Corpo do sistema solar que possui, normalmente, órbitas muito
excêntricas. 2 5. Marte
6. Meteorito
7. Mercúrio
8. Vénus
7. A face da Terra apresenta algumas marcas de impactismo, apresentando mesmo algumas crateras de
grande dimensão. No entanto, estima-se que o número de crateras presente na superfície do planeta
será muito inferior ao número de meteoritos que com ela chocaram.
A crosta terrestre é dinâmica, sendo lenta mas continuamente reciclada, pelo que as crateras de
impacto vão sendo apagadas do registo histórico da Terra, por fenómenos erosivos, vulcânicos,
tectónicos ou outros.
Dependendo das características, como a sua dimensão, densidade ou velocidade, muitos
meteoritos não deixam crateras de impacto quando colidem com as massas de água oceânica.
A B
Figura 1- Contexto tectónico que condicionou o sismo de março 2011 no Japão.
1. A Placa do Pacífico é um fragmento de ___, que inclui crusta ___e manto superior.
(A) astenosfera ... continental
(B) astenosfera ... oceânica
(C) litosfera ... oceânica
(D) litosfera ... continental
7. Explique o movimento de 50 metros entre as placas durante o sismo de 11 de Março de 2011, tendo em
conta os dados fornecidos e a teoria do ressalto elástico.
Os materiais que preenchem a falha são argilas muito finas que terão funcionado como lubrificante
Ao funcionarem como lubrificante, esses sedimentos teriam reduzido o atrito entre as duas placas
A diminuição de atrito provocada seria a responsável pelo elevado ressalto (deslocamento vertical)
na falha.
Estudos realizados a partir dos registos das ondas sísmicas, em estações sismográficas localizadas a
diferentes distâncias epicentrais, permitiram detetar variações bruscas da velocidade, ao serem atingidas
determinadas profundidades. As variações ao nível da velocidade de propagação das ondas de volume, no
interior da geosfera, refletem a existência de zonas com diferentes composições e propriedades.
O estudo de sismos revelou que as estações sismográficas situadas a menos de 11 459 km do epicentro
(distância angular de 103°) registavam a chegada de ondas P e S diretas. No entanto, nas estações
sismográficas situadas entre 11 459 km e 15 798 km (distância angular de 142°) as ondas P e S diretas não
eram registadas – zona de sombra sísmica.
1. A diferença entre a velocidade de propagação das ondas P nos oceanos (em média, 7 km/s) e nos
continentes (em média, 6 km/s) deve-se à variação _____ e permite considerar a crusta subdividida
em dois tipos: crusta _____, constituída, essencialmente, por rochas basálticas (ricas em silício e
magnésio), enquanto a _____ é constituída, essencialmente, por rochas graníticas (ricas em silício e
alumínio) - figura 2 - I.
(A) da sua composição … continental … oceânica
(B) da sua composição … oceânica … continental
(C) das suas propriedades físicas … continental … oceânica
(D) das suas propriedades físicas … oceânica … continental
2. No interior da Terra, a uma profundidade média de 19 km, existe uma superfície de descontinuidade
que separa a _____, onde a velocidade das ondas P e S é _____, _____, onde a velocidade das
ondas P e S é _____, que ficou conhecida como superfície de descontinuidade de Mohorovicic.
(A) crusta … menor … do manto … maior
(B) litosfera … maior … da astenosfera … menor
(C) litosfera … menor … da astenosfera … maior
(D) crusta … maior … do manto … menor
4. Lehmann concluiu que, uma vez que se verifica um aumento da _____ a partir dos 5150 km de
profundidade, o núcleo interno _____.
(A) densidade (massa volúmica) … estaria no estado sólido
(B) densidade (massa volúmica) … seria constituído por ferro e níquel
(C) velocidade de propagação das ondas P … estaria no estado sólido
(D) velocidade de propagação das ondas P … seria constituído por ferro e níquel
5. A sismologia experimental fornece dados que permitem concluir que a velocidade de propagação
das ondas sísmicas é ____proporcional à rigidez do meio que atravessam e varia ___ dos materiais
que atravessam.
(A) inversamente… na razão direta da densidade
(B) directamente… na razão inversa da densidade
(C) inversamente… de acordo com o estado físico
(D) directamente… de acordo com o estado físico
6. O estudo dos materiais vulcânicos expelidos do interior da geosfera contribuiu para o estudo da
composição litológica _____, que se admite ser constituída de base essencialmente _____.
(E) da crusta … basáltica e granítica
(F) da crusta … peridotítica
(G) do manto … basáltica e granítica
(H) do manto … peridotítica