Exercicios-Geo-10o-Ano Que Eu Possa Fazer o Que É Que o Teu Pai É Um

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Exercicios GEO 10.º ano

Biologia (Escola Secundária Jorge Peixinho)

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1. Geologicamente, os minerais são corpos sólidos com estrutura __, naturais, inorgânicos e com
composição ___.
(A) cristalina … definida
(B) cristalina … definida ou variável dentro de certos limites
(C) geralmente cristalina … definida
(D) geralmente cristalina … definida ou variável dentro de certos limites

2. A _____ é uma propriedade geologicamente importante porque traduz a facilidade ou dificuldade com
que um mineral se desgasta quando submetido à ação abrasiva dos cursos de água, do vento e dos
glaciares nos processos de _______.
(A) clivagem … erosão e transporte
(B) clivagem … meteorização e erosão
(C) dureza … erosão e transporte
(D) dureza … meteorização e erosão

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3. Uma análise às “Séries de Goldich” permite inferir que um diorito é mais resistente à ____ do que um
_____.

(A) erosão … basalto


(B) erosão … riólito
(C) meteorização … basalto
(D) meteorização … riólito

4. Uma análise às “Séries de Goldich” permite inferir que, quando o _____ é alterado, forma-se uma areia
em que _____ é o mineral dominante.
(A) gabro … a moscovite
(B) gabro … o quartzo
(C) granito … a moscovite
(D) granito … o quartzo

5. Existem areias calcárias formadas por grãos de _____, areias _____ constituídas, essencialmente, por
minerais ricos em ferro e magnésio e areias quartzosas, de cores _____.
(A) calcite … brancas … escuras
(B) calcite … negras … claras
(C) halite … brancas … escuras
(D) halite … negras … claras

6. Faça corresponder a cada par de afirmações uma letra da chave.

Pares de afirmações: Chave:


(A1) O quartzo é menos resistente à alteração do que a moscovite.
(A2) As plagioclases calco-sódicas alteram-se mais facilmente do que a 1. Ambas as afirmações são
plagioclase sódica. verdadeiras
2. Ambas as afirmações são
(B1) A moscovite cristaliza depois do feldspato potássico. falsas
(B2) As plagioclases sódico-cálcicas cristalizam antes da plagioclase 3. A primeira afirmação do par é
cálcica. falsa e a segunda é
verdadeira.
(C1) As anfíbolas fundem depois das piroxenas. 4. A primeira afirmação do par é
(C2) O feldspato potássico funde antes do quartzo e da moscovite. verdadeira e a segunda é
falsa.

A–3 B–4 C-2

7. Ao longo de percursos graníticos é, por vezes, notória a transição da cor do granito para tons
avermelhados. Este enrubescimento está frequentemente associado a planos de falha ou zonas de
cisalhamento da rocha. Neste contexto, explique o surgimento dos tons avermelhados no granito.

• Os planos de falha permitem a penetração e a circulação de fluidos.

• A circulação de fluidos acelera as reações e conduz, por ação da água, a uma modificação da
composição do granito.

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O maciço da Peneda-Gerês é formado por um conjunto de granitos que são abundantes no Parque
Nacional da Peneda-Gêres, prolongando-se para Espanha. Estes granitos encontram-se a cortar as rochas
encaixantes, que são formadas por outros granitos (biotíticos e de duas micas) e rochas sedimentares do
Sílurico que sofreram metamorfismo. Os três principais tipos de granitos do maciço Peneda-Gerês possuem
a mesma associação mineralógica (quartzo, feldspato potássico, plagióclase e biotite), com as seguintes
textura granulares:
- granito do Gerês: porfiroide (cristais de maiores dimensões envolvidos por uma matriz fanerítica de grão
fino) de grão grosseiro a médio;
- granito de Paufito: porfiroide a inequigranular (a dimensão dos cristais difere substancialmente) de grão
médio;
- granito de Carris: granular de grão fino, por vezes porfiroide.
A análise dos contactos entre os diferentes granitos permitiu concluir que possuem idades próximas, e as
análise radiométricas apontam para uma idade de 290 a 296 M.a.. Foram usados sistemas do Rb-Sr e Ur-
Pb, com resultados semelhantes. Quanto à origem, os dados químicos e mineralógicos sugerem que os
granitos se formaram a partir da fusão parcial de materiais da crusta continental inferior e com possível
mistura com magma de origem mantélica. Estes fenómenos devem ter ocorrido aquando do fecho de um
oceano primitivo, e que levou à formação do supercontinente Pangeia

Figura 2 - Carta geológica simplificada do Parque da Peneda-Gerês em território nacional e das rochas que se
prolongam para regiões da Galiza.

1. O limite dos granitos da Peneda Gerês com as rochas metassedimentares encaixantes é ____, e as
rochas metassedimentares do silúrico são mais ______.
(A) concordantes … antigas
(B) concordantes … recentes
(C) discordantes … recentes
(D) discordantes … antigas

2. Atendendo à granulometria dos minerais constituintes, é razoável assumir que os granitos do Gerês e
de Carris apresentam tempos de cristalização _____ e textura ____.
(A) semelhantes … granular
(B) semelhantes … agranular
(C) diferentes … granular
(D) diferentes … agranular.

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3. Os granitos da Peneda-Gerês originam a formação da paisagem do caos de blocos, em resultado da


circulação de __________ao longo das diacláses e da meteorização dos minerais, principalmente
dos__________.
(A) gases …feldspatos e do quartzo
(B) gases …feldspatos e da biotite
(C) água … feldspatos e do quartzo
(D) água … feldspatos e da biotite

4. Ao consolidarem à superfície, materiais de composição idêntica à dos granitos, provavelmente,


originariam uma rocha…
(A) mesocrata, do tipo dos andesitos.
(B) leucocrata, do tipo dos riólitos.
(C) rica em minerais máficos, do tipo dos riólitos.
(D) rica em minerais félsicos, do tipo dos andesitos.

5. No grupo das olivinas, a faialite e a fosterite são minerais isomorfos, porque…


(A) … apresentam a mesma estrutura cristalina.
(B) … surgem, na natureza, na forma de cristais.
(C) … têm a mesma composição química.
(D) … possuem elevado grau de pureza.

6. Ordene as letras A a E, de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica de acontecimentos


relacionados com um processo de diferenciação de um magma basáltico por cristalização fracionada.
A. os cristais de plagióclase sódica (albite) e biotite formam-se em simultâneo.
B. no magma em arrefecimento formam-se cristais de olivina.
C. minerais com elevado teor de sílica formam uma camada mais superficial.
D. minerais ferromagnesianos depositam-se no fundo do reservatório magmático.
E. o magma apresenta composição andesítica.
BDEAC

7. Em limites convergentes de placas, a formação de magmas por fusão dos materiais de uma placa
oceânica subductada pode ocorrer a temperaturas relativamente baixas, comparativamente ao normal.
Considerando as caraterísticas dos materiais da placa oceânica em subducção, explique este
abaixamento da temperatura de fusão.
• referência à presença de água nos materiais/sedimentos da placa oceânica em subducção;
• relação entre a hidratação dos materiais e o deslocamento do seu ponto de fusão para temperaturas
mais baixas.

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O maciço eruptivo de Sintra (MES) é um maciço circunscrito, intrusivo, com uma estrutura anelar. As rochas
ígneas que o constituem distribuem-se por um núcleo de natureza sienítica envolvido por um largo anel
granítico e um anel descontínuo de rochas gabrodioríticas que separa, a sul, o sienito do granito e, a norte,
o granito do encaixante sedimentar (figura 1). O MES é cortado por uma densa rede de filões de natureza
muito variável (doleritos, andesitos, traquitos e riolitos).
As rochas ígneas do MES apresentam dimensões macroscopicamente analisáveis, estando as rochas de
grão muito fino confinadas à rede de filões e a alguns locais da periferia do maciço. As rochas gabro-
dioríticas constituem afloramentos de pequena expressão, de forma alongada, arqueada, situando-se
alguns entre o sienito e o granito, na periferia deste, a norte, e no seio do sienito . Os dioritos são rochas
com uma percentagem de minerais félsicos e máficos equilibrada e mineralogicamente constituídos por:
quartzo inferior a 20% do volume da rocha, grandes cristais de plagioclase, anfíbola (minerais de cor preta e
alongados), biotite e outros minerais só diagnosticáveis ao microscópio petrográfico.
Adaptado de Ciência Elementar, 2015

Fig. 1. Mapa geológico simplificado do maciço eruptivo de Sintra (MES).


1. As principais rochas do MES apresentam textura
(A) fanerítica, o que sugere a sua formação à superfície.
(B) fanerítica, o que sugere a sua formação em profundidade.
(C) afanítica, o que sugere a sua formação à superfície.
(D) afanítica, o que sugere a sua formação em profundidade.

2. Tendo em conta a sua cor, os granitos do MES podem ser classificados como
(A) melanocratas, devido à predominância de minerais ferromagnesianos
(B) mesocratas, visto que existe um equilíbrio entre minerais félsicos e máficos.
(C) leucocratas, devido à predominância de minerais félsicos.
(D) melanocratas, devido à predominância de feldspatos e minerais ricos em sílica.

3. Relativamente à percentagem em sílica, o diorito é uma rocha


(A) básica e o gabro é um rocha ácida.
(B) ácida e o gabro é uma rocha intermédia.
(C) intermédia e o gabro é um rocha básica.
(D) intermédia e o gabro é uma rocha ácida.

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4. Na composição mineralógica do gabro deverá predominar a presença de minerais de temperatura de


fusão
(A) mais elevada, como olivinas, anfíbolas e plagióclases cálcicas.
(B) mais elevada, como moscovite, quartzo e plagióclases sódicas.
(C) baixa, como anfíbolas, piroxenas e plagióclases sódicas.
(D) baixa, como quartzo, biotite e plagióclases cálcicas.

5. Os minerais pertencentes ao ramo contínuo da série reacional de Bowen são


(A) olivina, piroxena e anfíbola.
(B) olivina, piroxena e anortite.
(C) albite, anortite e biotite.
(D) anortite e albite.

6. A sua origem mantélica sugere que o magma original que iniciou a formação do MES era do tipo
(A) riolítico, que, por diferenciação, originou os sienitos e os gabros.
(B) basáltico, que sofreu diferenciação posterior.
(C) andesítico, formado devido à presença de água.
(D) andesítico, relacionado com a presença de um ponto quente.

7. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A, relativas a características de rochas ígneas, à
respetiva rocha que consta na coluna B. Escreva, na folha de respostas, apenas as letras e os números
correspondentes.
Coluna A Coluna B
(a) Rocha extrusiva, cujos minerais mais abundantes são a olivina,
(1) Diorito
piroxenas e as plagioclases cálcicas. 3
(2) Gabro
(b) Rocha intrusiva, formada a partir de magma pobre em sílica, em
(3) Basalto
que não ocorreu diferenciação gravítica. 2
(4) Granito
(c) Rocha com textura fanerítica, formada a partir de um magma
(5) Riólito
rico em sílica, alumínio e potássio. 4

8. A diferenciação magmática é um processo relacionado com a consolidação do magma em


profundidade. Explique por que razão este processo não ocorre em rochas que se formam à superfície
da Terra.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:


- Os principais processos envolvidos na diferenciação são a cristalização fracionada e a
diferenciação gravítica,
que conduzem à evolução do magma a partir do momento em que ele se forma.
- Por estarem relacionados com os diferentes pontos de fusão e consolidação dos diferentes
minerais, são graduais e dependem da diminuição da temperatura que vai ocorrendo na ascensão
do magma, não podendo, por isso, ocorrer à superfície, dado que, aí, o arrefecimento é rápido.

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O esquema A da figura 3 representa o extrato de uma carta geológica da região de Amarante (norte de
Portugal), em que se verifica a existência de rochas metamórficas associadas a rochas plutónicas. O
metamorfismo que ocorre em Amarante é muito comum na região norte e centro de Portugal. No extrato
da carta geológica encontram-se assinalados os minerais indicadores (índice) das rochas metamórficas.
As rochas metamórficas da região de Amarante resultaram da alteração de rochas sedimentares pelíticas
(ricas em alumínio) e sedimentos finos (argilas), que se tinham depositado numa bacia oceânica primitiva.
Por sua vez, as rochas plutónicas formaram-se na orogenia Varisca. Esta orogenia levou à formação de
cadeias montanhosas em resultado da colisão dos continentes que formaram a Pangeia.
O esquema B apresenta as condições de pressão e temperatura de alguns minerais indicadores de
metamorfismo e o esquema C as condições de pressão e temperatura para os polimorfos da andaluzite,
silimanite e distena.

Figura 3

1. Caso pretendesse verificar se na região de Amarante existem rochas metamórficas com o mineral
indicador clorite, esperaria encontrar este mineral nas rochas…
(A) …metamórficas em contacto com o corpo plutónico.
(B) …próximas da isógrada da biotite, e fora da área representada no extracto do esquema A.
(C) …entre a região da biotite e da andaluzite+cordierite.
(D) …carbonatadas, próximas do contacto com o corpo plutónico.

2. A foliação forma-se essencialmente em condições de metamorfismo…


(A) …de contacto, em que os cristais se orientam perpendicularmente à direcção de deformação.
(B) …de contacto, em que a rocha se fragmenta facilmente nos planos paralelos.
(C) …regional, com orientação e alongamento dos cristais em planos perpendiculares à direcção das
forças.
(D) …regional, principalmente nas rochas muito ricas em minerais de quartzo.

3. Uma rocha carbonatada sedimentar quando sujeita a condições de metamorfismo de elevado grau
poderá originar…

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(A) …calcário com cristais de granada.


(B) …mármore com cristais de granada.
(C) …mármore com cristais de clorite.
(D) …calcário com cristais de estaurolite.

4. Para as mesmas condições de pressão, a_____ pode tornar-se instável com o aumento da temperatura
causado pela intrusão magmática e converter-se em_____.
(A) silimanite … andaluzite
(B) andaluzite … distena
(C) silimanite … distena
(D) andaluzite … silimanite

5. Minerais-índice como a andaluzite presente em algumas rochas da região de Amarante,


(A) apresentam a mesma composição química e estrutura idêntica.
(B) permitem inferir as condições de formação de uma rocha magmática.
(C) apresentam diferente composição química e estrutura diferente.
(D) permitem inferir as condições de formação de uma rocha metamórfica.

6. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos


ocorridos na formação da estrutura representada na figura 3. Inicie pela letra A.
(A) Deposição de sedimentos de granulometria fina e média numa bacia oceânica primitiva.
(B) Erosão das camadas de rochas superiores expondo à superfície as evidências de metamorfismo.
(C) O espessamento crustal originou a formação de magmas em profundidade.
(D) Ocorrência de uma fase compressiva na orogenia varisca que causou o fecho do oceano primitivo.
(E) Formação da auréola de contacto.
(F) Ascensão dos magmas e instalação na crusta superior, com libertação de calor.
A–D–C–F–E–B

7. Explique a formação de cristais de cordierite de elevadas dimensões nas rochas próximas do corpo
plutónico, tendo presente que a cordierite é um mineral indicador de condições de pressão reduzida.

A resposta deve contemplar os seguintes tópicos:


− Relacionar a ocorrência de metamorfismo com a proximidade de corpo plutónico – nas
imediações de um corpo plutónico, devido às elevadas temperaturas, pode ocorrer recristalização
das rochas devido ao metamorfismo de contacto.
− Relacionar as condições de pressão com a formação de cristais de biotite-cordieite – sendo a
cordierite um mineral indicador de condições de pressão reduzida, é indicador de condições de
metamorfismo de contacto, que se caracteriza por baixas pressões e temperaturas altas, que
permitiram a formação de cristais de maiores dimensões.

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Geologia das Portas de Ródão


As Portas de Ródão constituem um geomonumento de grande beleza, que resulta da interação do rio Tejo
com as rochas que atravessa nesta região. Caracteriza-se por um relevo estreito e alongado (mais de 50 km
de comprimento), que se destaca na paisagem, em especial a crista quartzítica.
Algumas das principais formações rochosas que existem nesta região caracterizam-se, de forma
simplificada por:
• Grupo das Beiras – é a unidade litostratigráfica mais antiga da região (pré-Câmbrico e Câmbrico
inferior). É formada predominantemente por filitos e metagrauvaques. Estes são os equivalentes dos
grauvaques (rochas clásticas, formadas por fragmentos de outras rochas), mas que sofreram
diagénese no limite do metamorfismo.
• Formação do Quartzito Armoricano – possui cerca de 80 metros de espessura e no topo pode
conter marcas de bioturbação, nomeadamente icnofósseis de Skolithos (pequenos cilindros
verticais) e Cruziana (rastos deixados pela deslocação de trilobites no fundo marinho);
• Ordovícico–Silúrico indiferenciado – inclui rochas variadas muito deformadas, onde se incluem
pelitos escuros e que constitui a Formação do Brejo Fundeiro. Os pelitos são rochas sedimentares
detríticas formadas por argilas e siltes, com origem na litificação de lamas. O ambiente de
deposição correspondia a uma plataforma marinha pouco profunda.
As forças tectónicas deformaram as rochas anteriores durante a orogenia Varisca (Hercínica),
originando uma série de dobramentos em resultado do fecho de um oceano primitivo e a formação do
supercontinente Pangeia.

Figura 3 – Enquadramento geológico e corte na região de Vila Velha de Rodão (Fm – formação).
Adaptado de: Metodiev, D., et al. (2009) – Dobra de Vila Velha de Ródão (Zona Centro-Ibérica, Portugal):
litostratigrafia, estrutura e modelo de evolução da tectónica Varisca. Comun. Geol., 96, pp. 5-17.

1. Com base na carta geológica, a dobra de Vila Velha de Rodão pode ser classificada como ___, pois no
seu centro encontram-se as rochas mais ___ da sequência estratigráfica.

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(A) anticlinal … recentes


(B) anticlinal … antigas
(C) sinclinal … recentes
(D) sinclinal … antigas

2. A dobra da figura 3 possui uma direção ___, resultante de forças de ___ com direção NE-SW.
(A) NW-SE … distensão
(B) NW-SE … compressão
(C) NE-SW … distensão
(D) NE-SW … compressão

3. Os icnofósseis e os estratos quartzíticos formaram-se em resultado de uma transgressão marinha, num


ambiente…
(A) … lacustre.
(B) … aluvial-lagunar.
(C) … desértico.
(D) … de plataforma litoral.

4. A formação da dobra decorreu num ambiente ___, em que as rochas estavam sujeitas a condições de
pressão e temperatura ___ às do momento em que o cavalgamento representado no corte geológico se
instalou.
(A) dúctil … superiores
(B) dúctil … inferiores
(C) frágil … inferiores
(D) frágil … superiores

5. Minerais como a silimanite e andaluzite, permitem inferir _____ que afetou uma dada região, dizendo-se
_____.
(A) o tipo de deformação ... minerais índice
(B) o grau de metamorfismo ... minerais índice
(C) o tipo de deformação ... polimorfos
(D) o grau de metamorfismo ... polimorfos

6. Uma intrusão magmática provoca metamorfismo _____ originando _____, a partir de argilito pré-
existente.
(A) regional ... corneana
(B) regional... quartzito
(C) de contacto ... corneana
(D) de contacto ... quartzito

7. A foliação característica de algumas rochas metamórficas resulta, essencialmente, da

(A) recristalização provocada pelo contacto com fluidos libertados por massas magmáticas adjacentes.
(B) reorientação dos minerais em planos perpendiculares à direção das tensões não litostáticas
aplicadas.
(C) recristalização provocada pelas temperaturas elevadas, mas inferiores à temperatura de fusão.
(D) reorientação dos minerais em planos paralelos à direção das tensões litostáticas aplicadas.

8. Ordene as letras de A a E, que se referem a ocorrências verificadas na génese de rochas metamórficas,


de modo a reconstituíres a sequência cronológica dos acontecimentos.
A. Sujeição a condições de pressão e temperaturas elevadas.
B. Precipitação do carbonato de cálcio em condições subaéreas.
C. Formação de mármore.
D. Formação de maciços calcários.
E. Recristalização da calcite.
BDAEC

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9. As cristas quartzíticas são o relevo que mais se destaca na paisagem de Vila Velha de Ródão.
Relacione este aspeto com as propriedades litológicas dos quartzitos e o seu ambiente de formação.
• Os quartzitos que se destacam na paisagem de Vila Velha de Ródão formam-se por metamorfismo
regional, em que o calor e a pressão originarão a forte compactação dos minerais de quartzo.
• A elevada quantidade de quartzo torna a rocha muito dura e resistente à erosão, pois o quartzo é
um mineral com elevada dureza e resistente à meteorização.
• Como os quartzitos são mais resistentes à meteorização química e física ocorre uma erosão
diferencial, originando as cristas quartzíticas que se destacam na paisagem.

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A compressão tectónica que ocorreu no Cenozóico originou a formação de cadeias montanhosas.


Destacam-se os Pirenéus, que se formaram em resultado do choque da microplaca ibérica com a placa
euroasiática. Simultaneamente, iniciou-se a formação de diversas bacias sedimentares, destacando-se em
Portugal a do Tejo e a do Sado.
As bacias do Tejo e do Sado correspondem a riftes embrionários, cuja abertura se iniciou no início do
Cenozóico. A sedimentação nas bacias do Tejo e Sado foi essencialmente detrítica continental, mas em
algumas regiões é possível detetar sedimentos de origem marinha.
Na bacia do Tejo os sedimentos podem atingir 1400 metros de espessura, com deposição próxima da
horizontal. Num dos bordos da bacia do Tejo os sedimentos depositaram-se sobre as rochas graníticas e
metamórficas, no outro bordo os sedimentos depositaram-se por cima das rochas sedimentares
mesozóicas.

Figura 2 – Corte da bacia do Tejo evidenciando as principais formações geológicas.

1. A dobra que foi cortada pelo rio Tejo pode ser classificada como ___ , e possui uma direção___.
(A) sinclinal … NE-SW
(B) sinclinal … NW-SE
(C) anticlinal … NE-SW
(D) anticlinal … NW-SE

2. A formação da dobra que foi cortada pelo rio Tejo indica um regime de deformação ____ que geraria
em condições mais superficiais falhas____.
(A) dúctil … inversas
(B) frágil … inversas
(C) frágil … normais
(D) dúctil … normais

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3. O movimento ao longo da falha de Lisboa originou uma falha


(A) Inversa, visto que o teto sofreu um movimento de subida relativamente ao muro.
(B) Inversa, visto que o teto sofreu um movimento de descida relativamente ao muro.
(C) normal, visto que o teto sofreu um movimento de subida relativamente ao muro.
(D) normal, visto que o teto sofreu um movimento de descida relativamente ao muro.

4. Nas bacias de sedimentação, como a do Tejo e do Sado, com o aumento da profundidade pode ocorrer
diagénese, que se carateriza por…
(A) … recristalização de minerais estáveis em novos minerais instáveis.
(B) … aumento do teor de água nos poros dos sedimentos.
(C) … dissolução dos minerais mais insolúveis.
(D) … formação de novos minerais ou adição de minerais já existentes.

5. Ao contrário das rochas detríticas, os calcários…


(A) … são classificados em função da sua granulometria.
(B) … podem formar-se por precipitação química ou ter origem biológica.
(C) … podem ter origem em qualquer tipo de rocha preexistente.
(D) … formam-se em bacias de sedimentação.

6. As afirmações seguintes são relativas aos dados apresentados. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.

(1) Como os estratos se depositaram por cima das intrusões


magmáticas, estas possuem uma idade inferior aos estratos.
(2) A dobra que se encontra no extremo SW do corte da figura 2 é mais
antiga que a falha de Lisboa.
(3) As rochas detríticas da bacia do Tejo são mais recentes do que os
fragmentos de rocha que as compõem.
(4) A xistosidade é a principal caraterística textural dos gnaisses
presentes na região.

(A) As afirmações 1 e 4 são verdadeiras, 2 e 3 são falsas.


(B) As afirmações 1 e 2 são verdadeiras, 3 e 4 são falsas.
(C) As afirmações 2 e 3 são verdadeiras, 1 e 4 são falsas.
(D) As afirmações 1 e 3 são verdadeiras, 2 e 4 são falsas.

7. A temperatura e a pressão são fatores que condicionam o comportamento mecânico do material


rochoso e que variam com a profundidade.
Explique a alteração de comportamento do material rochoso com a profundidade, relacionando-a com
os fatores de deformação que condicionam essa alteração.

A resposta deve abordar os seguintes tópicos:


- referência ao aumento de temperatura e de pressão com a profundidade;
- relação entre o aumento de temperatura e de pressão e o aumento do limite de
plasticidade/ductilidade do material;
- relação entre o comportamento do material rochoso e a profundidade a que se encontra.

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Contaminação dos aquíferos

Embora a maioria das lixeiras ilegais existentes no território nacional tenham sido fechadas, ainda existem
alguns focos de poluição, aos quais se juntam as escombreiras das explorações mineiras e os aterros
sanitários com problemas ao nível da selagem dos contaminantes.
Os esquemas I e II da figura 2 permitem relacionar, em duas situações distintas, a existência de depósitos
de lixo com as condições hidrogeológicas dos locais onde estão instalados.
Os pontos F1, F2, F3 e F4 são furos de prospeção de água realizados em épocas diferentes (F1 anterior a
F2, e F3 anterior a F4). Sabe-se que só um deles nunca forneceu água.

Figura 4

1. A água subterrânea é um recurso ___, cujas reservas potáveis têm vindo a ___.
(A) renovável … aumentar
(B) não renovável … a diminuir
(C) não renovável … aumentar
(D) renovável … diminuir

2. Com base nos dados, é provável que o furo…


(A) … F3 nunca tenha fornecido água, pois a camada rochosa é muito porosa.
(B) … F3 nunca tenha fornecido água, pois a água desloca-se a reduzida velocidade.
(C) … F4 nunca tenha fornecido água, pois a água desloca-se a reduzida velocidade.
(D) … F4 nunca tenha fornecido água, pois a camada rochosa é muito porosa.

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3. Nas condições atuais, o furo que tem maior probabilidade de fornecer água contaminada pelo depósito
de lixo é o…
(A) … F2, pois está associado a um aquífero cujo teto é poroso e permeável.
(B) … F1, pois está mais próximo da fonte de contaminação.
(C) … F3, pois está associado a uma formação rochosa muito porosa e suscetível à contaminação.
(D) … F4, pois está associado a um aquífero cujo teto facilita a circulação de água.

4. O aquífero I é livre, e o aquífero II pode ser ___, pois este aquífero está limitado por rochas___.
(A) confinado … impermeáveis no teto e na base
(B) livre … impermeáveis no teto e na base
(C) confinado … impermeáveis no teto e permeáveis na base
(D) livre … permeáveis no teto e impermeáveis na base

5. Nos aquíferos livres, em períodos de elevada precipitação, verifica-se


(A) um aumento da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático menos superficial.
(B) uma diminuição da espessura da zona de aeração, sendo o nível freático mais superficial.
(C) uma diminuição da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático mais superficial.
(D) um aumento da espessura da zona de saturação, sendo o nível freático menos superficial.

6. Faça corresponder a cada uma das afirmações, expressas na coluna A, o respetivo conceito
relacionado com reservas subterrâneas de água, que consta da coluna B.

COLUNA A COLUNA B

(a) Zona a partir da qual parte da água infiltrada no solo regressa (1) Aquífero cativo
à atmosfera. (2) Zona de evapotranspiração
(b) Depende fortemente da existência de poros comunicantes. (3) Zona de saturação
(c) O seu limite superior coincide com o nível freático do aquífero. (4) Porosidade
(5) Permeabilidade

a. 2 b. 5 c. 3

7. Alguns dos focos de poluição dos aquíferos são escombreiras resultantes da exploração mineira.
Indique como se designa o material que se acumula nessas escombreiras.

8. Explique em que medida a compactação dos terrenos que constituem a base dos depósitos de lixo e o
uso de camadas de argilas são medidas de proteção dos aquíferos.

• A compactação dos terrenos diminui a sua porosidade e permeabilidade, o que pode ser
melhorado colocando uma camada de argila na base do aterro, pois as argilas são impermeáveis.
• A camada impermeável na base do aterro impede a infiltração de águas de lixiviação,
resultantes da água da precipitação que atravessa o lixo, que não devem atingir os aquíferos pois
contaminariam a água potável.

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A atividade mineira está geralmente associada a um elevado impacto ambiental e de saúde pública, quer
durante a sua exploração quer pelas consequências em termos de poluição que dela resulta. É frequente
detetar a existência de águas contaminadas a circular à superfície e a infiltrar-se nos aquíferos. Um estudo
realizado por Valente e Gomes (2007) analisou as propriedades físico-químicas e mineralógicas de cursos
de água em diversas minas abandonadas na região Norte, nomeadamente Valdarcas, Carris, Adoria e
Cerquido. Foram ali detetados níveis elevados de alguns metais e pH ácido. Também foram identificadas
algas nas águas poluídas, tendo-se verificado que a colonização era dominada pela Euglena mutabilis e
pela Klebsormidium sp.. Esta última alga é abundante em todos os efluentes, formando um manto de algas
verdes em águas pouco profundas, facilitando a precipitação de metais pesados e sulfuretos transportados
pela água e conferindo tonalidades entre o vermelho e o amarelo ao leito do rio.

Quadro I – propriedades dos resíduos acumulados nas quatro minas analisadas.

Mina Análise mineralógica

Valdarcas Sulfuretos abundantes (pirite, arsenopirite), carbonatos (calcite e siderite) e fosfatos


(apatite).

Carris Pirite, arsenopirite e molibdenite são os principais sulfuretos presentes em depósitos


de grão fino.

Adoria Os sulfuretos são dominantes (grãos de maiores dimensões de arsenopirite, pirite e


galena).

Cerquido Os resíduos de exploração são ricos em quartzo e sulfuretos (arsenopirite, pirite,


calcopirite e galena).

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Figura 4 – (A) Localização geográfica dos locais analisados.

(B) Teor de oxigénio dissolvido nas amostras do efluente da mina de Valdarcas.

1. No estudo efetuado por Valente e Gomes foram analisadas várias amostras de cada afluente das quatro
minas ao longo do tempo, de forma a ___, e amostras de outros rios não poluídos da região foram
usados como ____.
(A) ter réplicas e reduzir o erro … fator limitante
(B) aumentar a variabilidade … controlo
(C) aumentar a variabilidade … fator limitante
(D) ter réplicas e reduzir o erro … controlo

2. Durante o processo de extração mineira, o material rejeitado, denominado ______, acumula-se em


_____, que pode gerar impactes ambientais negativos.
(A) minério … jazigos minerais
(B) ganga … escombreiras
(C) minério … escombreiras
(D) ganga … jazigos minerais

3. Antes de se iniciar a exploração de um jazigo mineral, deve consultar-se a concentração média na crusta
terrestre do elemento químico que se pretende explorar porque a sua extração só é rentável se a
concentração desse elemento químico for
(A) superior ao seu clarke.
(B) inferior ao seu clarke.
(C) superior à sua percentagem de ganga.
(D) inferior à sua percentagem de ganga.

4. Muitos dos depósitos minerais referidos no estudo formaram-se em resultado da circulação de fluidos
hidrotermais com origem em magmas que estavam a cristalizar, correspondendo às fases residuais.
Assim, tendo em conta a mineralogia, é expectável que estes fluidos tenham sido _____ em sílica e ricos
em ____.
(A) ricos … elementos voláteis
(B) ricos … plagioclases cálcicas
(C) pobres … elementos voláteis
(D) pobres … plagioclases cálcicas

5. A figura 5 pode corresponder a um corte geológico numa secção próxima das ribeiras estudadas.

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As afirmações seguintes têm por base os dados fornecidos. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.

1. Na figura está representado um aquífero confinado.


2. Acima da zona saturada do aquífero representado encontram-se rochas porosas e permeáveis.
3. Os poluentes que são lixiviados pela precipitação e que se infiltram em profundidade podem
acumular-se no contacto com o granito não alterado.
4. Nos aquíferos próximos da exploração mineira, e que podem ser representados pela figura 5, a
pressão da água no nível hidrostático é superior à pressão atmosférica.

(A) As afirmações 2 e 3 são verdadeiras, 1 e 4 são falsas.


(B) As afirmações 1 e 2 são verdadeiras, 3 e 4 são falsas.
(C) As afirmações 1 e 3 são verdadeiras, 2 e 4 são falsas.
(D) As afirmações 2 e 4 são verdadeiras, 1 e 3 são falsas.

6. Faça corresponder a cada uma das afirmações, expressas na coluna A, a respetiva designação, que
consta da coluna B.

Coluna I Coluna II

(a) A concentração média de Cu na natureza é de 55 ppm. 1 – Minério


(b) Jazigos de origem secundária, ricos em minerais resistentes que são 2 – Pedreira
7. transportados pela água. 3 – Mina As
(c) A estaurolite é um dos minerais com Cu. 4 – Placers
5 – Clarke
6 – Jazigo mineral

escombreiras da maioria das minas são muito suscetíveis aos movimentos em massa nas suas vertentes
íngremes, principalmente após períodos de intensa precipitação.
Explique em que medida este facto agrava a perigosidade natural das escombreiras, tendo em conta o
grau de consolidação dos materiais que compõem a maioria das escombreiras.

8. As civilizações modernas têm-se debatido com o problema da gestão dos recursos energéticos
explorando, entre outras, a energia geotérmica, em alternativa às fontes tradicionais, como os
combustíveis fósseis.

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Indique a principal finalidade da exploração dos jazigos geotérmicos de alta entalpia.

Vulcanismo lunar terá mais de 4 mil milhões de anos

Uma atividade vulcânica pode ter começado na Lua há 4,35 mil milhões de anos, pouco após a formação da
Terra. O vulcanismo ter-se-á iniciado quando a crosta do satélite natural da Terra estava ainda em formação,
segundo os investigadores Kentaro Terada e Mahesh Anand, da Universidade de Hiroshima e da Open
University, respetivamente.
Estas conclusões foram obtidas após a análise e a datação de minerais de um meteorito proveniente da Lua,
o Kalahari 009, com 13,5 quilos, que foi encontrado no Botsuana em 1999. Alguns dos minerais estavam
ligados a fragmentos de magma cristalizado proveniente das mais antigas erupções que ocorreram nas
planícies da Lua.
Segundo os investigadores, a datação da Kalahari 009 foi realizada a partir de cinco grãos de fosfato
encontrados na rocha.
Outras amostras lunares de origem vulcânica foram trazidas no início dos anos 70, após as missões lunares
do Apollo, mas eram todas mais recentes, tendo apenas entre 3,5 e 3,9 mil milhões de anos, o que fazia
pensar que o vulcanismo apenas tinha surgido no astro há menos de 3,9 mil milhões de anos.
Pensa-se que a Lua se formou numa grande colisão da Terra com um objeto do tamanho de Marte, há 4500
milhões de anos, o que ejetou para a órbita terrestre a imensa quantidade de detritos de onde nasceria o
nosso satélite natural.

Extraído de: http://www.psrd.hawaii.edu/


Figura 1 – Fragmentos de basalto no meteorito lunar Kalahari 009

1. A Lua é um satélite natural que…


(A) …terá resultado de um acontecimento catastrófico.

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(B) …apresenta crateras de impacto distribuídas uniformemente na crosta.


(C) …apresenta predominância de rochas metamórficas em toda a sua superfície.
(D) …possui idêntica composição litológica em toda a sua superfície.

2. São consideradas estruturas geológicas exógenas…


(A) os cones vulcânicos
(B) as crateras de impacto
(C) as falhas
(D) vales fluviais

3. A análise do meteorito Kalahari 009, proveniente da Lua, constitui um método _______ que contribui
para o conhecimento da estrutura da Terra, e permitiu admitir que o vulcanismo no nosso satélite se
iniciou muito _______ do que se pensava.
(A) direto … antes
(B) direto … depois
(C) indireto … antes
(D) indireto … depois

4. Atendendo às características químicas e mineralógicas dos meteoritos, alguns investigadores


pressupõem que estes corpos rochosos são fragmentos de astros de grandes dimensões, possivelmente
de planetas que não terminaram a sua fase de diferenciação.
Assim, e por analogia com as diferentes camadas que constituem o planeta Terra: os _____
corresponderiam a fragmentos das zonas mais externas dos referidos planetas, possivelmente da
crusta; os _____ corresponderiam ao manto; os _____ corresponderiam ao núcleo.
(A) aerólitos … sideritos … siderólitos
(B) aerólitos … siderólitos … sideritos
(C) sideritos … siderólitos … aerólitos
(D) siderólitos … aerólitos … sideritos

5. A Lua apresenta sempre a mesma face voltada para a Terra devido à…


(A) Ausência de movimento de rotação na Lua.
(B) Coincidência dos períodos de translação da Lua e da Terra.
(C) Coincidência dos períodos de rotação e de translação da Lua.
(D) Coincidência do período de rotação da Terra com o período de rotação da Lua.

6. As mais antigas rochas terrestres datadas radiometricamente apresentam idades da ordem dos 3900
milhões de anos. Admitindo para a Terra uma idade de 4600 milhões de anos, verificamos que no nosso
planeta poderão já não existir testemunhos contemporâneos da sua formação.
Explica a afirmação: “Devido ao fato de ser um planeta inativo, a Lua é considerada um “fóssil” do
Sistema Solar, pois permite conhecer os primeiros 700 milhões de anos da história da Terra.”

 Como na lua não existe água, no estado líquido nem atmosfera, não ocorre erosão hídrica, nem
eólica, sendo a alteração da superfície pouco significativa.
 Como tal preserva as marcas dos acontecimentos ocorridos nos primeiros 700M.a constituindo por
isso, uma réplica daquilo que a terra seria durante esse período.

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A caldeira vulcânica de Yellowstone é o maior sistema vulcânico existente na América do Norte. A caldeira
foi criada por uma erupção que ocorreu há cerca de 600.000 anos e que libertou 1000 quilómetros cúbicos
de cinza, rocha e outros materiais piroclásticos. Cada erupção é de facto parte de um ciclo eruptivo maior
que atinge o seu clímax com o colapso da cobertura da câmara magmática. O Parque Nacional de
Yellowstone contém o maior géiser ativo do mundo, o Steamboat Geyser.
A 19 de Maio de 2006, usando imagens de tomografia sísmica, que reúne dados de dezenas de estações
sísmicas em torno de Yellowstone, os geólogos criaram imagens tridimensionais de uma pluma gigantesca
de rocha derretida, brotando das profundezas da Terra, no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados
Unidos. Este é o resultado de um estudo que partiu da implantação de uma matriz densa de 80 sismógrafos
em torno de Yellowstone.
Os sismógrafos foram instalados de 2000 a 2002, expressamente para olhar para essa pluma maciça de
rocha fundida, que é a fonte de calor que causou uma série de erupções gigantes em Yellowstone, as
últimas das quais há 600.000 anos, sendo a responsável por uma série de anteriores "Yellowstones", atualmente
caldeiras de vulcões extintos, localizadas numa linha a sudoeste do parque.

MPA

MPA- Movimento da placa Norte-Americana

1. Os geólogos determinaram as dimensões da câmara magmática através de um método …

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(A) direto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P diminuem de velocidade, e as ondas
S deixam de se propagar.
(B) indireto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P aumentam de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.
(C) indireto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P diminuem de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.
(D) direto porque, ao atingirem a câmara magmática, as ondas P aumentam de velocidade, e as
ondas S deixam de se propagar.

2. Há 600.000 anos, uma erupção _______, associada a vulcanismo do tipo _______, foi a responsável
pela caldeira vulcânica de Yellowstone.
(A) explosiva … central
(B) explosiva … fissural
(C) efusiva … central
(D) efusiva … fissural

3. Para prever a atividade dos vulcões, os cientistas utilizam dois métodos:


(A) o estudo da história eruptiva e o ordenamento do território.
(B) a elaboração de planos de emergência e a monitorização do vulcão.
(C) o estudo da história eruptiva e a monitorização do vulcão.
(D) o ordenamento do território e a elaboração de planos de emergência.

4. As posições e idades dos centros vulcânicos de Yellowstone permitem inferir que …


(A) a Placa Norte-Americana está em movimento para oeste.
(B) o ponto quente está em movimento para este.
(C) o ponto quente está em movimento para oeste.
(D) a Placa Norte-Americana está em movimento para este.

5. Os epicentros assinalados na carta relacionam-se com sismos…


(A) …interplaca numa fronteira convergente.
(B) …interplaca numa fronteira divergente.
(C) …interplaca numa fronteira conservativa.
(D) …intraplaca.

6. Analise as formulações que se seguem, relativas aos procedimentos necessários para determinar a
localização do epicentro de um sismo. Reconstitua a sequência temporal dos procedimentos,
colocando por ordem as letras que os identificam.
(A) Registo da chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
(B) Determinação da diferença entre o tempo de chegada das ondas P e o das ondas S.
(C) Cálculo da distância epicentral.
(D) Identificação dos registos de ondas P e de ondas S no sismograma.
(E) Determinação da localização provável do epicentro.

ADBCE

7. Faça corresponder a cada uma das afirmações o conceito de sismologia respetivo, indicado na chave.

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Afirmações Chave

(A) Influencia a intensidade sísmica. 8 1. Onda P


(B) As partículas do meio vibram perpendicularmente à direção 2. Onda S
de propagação da onda. 2 3. Sismograma
(C) Parâmetro que avalia os efeitos de um sismo. 4 4. Intensidade
(D) As partículas do meio vibram longitudinalmente à direção de 5. Frente de onda
propagação da onda. 1 6. Hipocentro
(E) Permite calcular a distância epicentral para cada estação 7 7. Intervalo S-P
8. Distância epicentral
8. Explique a formação da cadeia de vulcões/caldeiras do Parque Nacional de Yellowstone, a partir da
pluma térmica.

• O magma que alimenta os pontos quentes tem origem em rochas do manto, nas
proximidades com o núcleo, sobreaquecido por transferência de calor do núcleo, este material
forma as plumas térmicas, que podem fundir e originar magmas.

• No local onde as plumas térmicas atingem a superfície forma-se um ponto quente, com
actividade vulcânica.

• A cadeia de vulcões do parque de Yellowstone formou-se devido ao movimento de placa


norte-americana sobre o ponto quente estacionário, que vai originando uma cadeia de vulcões.

Se a Terra fosse um bombom, o recheio seria constituído por uma pequena avelã, bem no centro, envolta
numa camada cremosa. Confirmando uma teoria há muito defendida pelos geofísicos, um sismólogo da
Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, e um colega da Comissão Francesa de Energia Atómica
conseguiram obter aquelas que parecem ser as primeiras provas de que, dentro de uma camada líquida, o
núcleo no centro da Terra é um cristal de ferro sólido.
Emile Okal, professor de Ciências Geológicas na Universidade de Northwestern, e o francês Yves Cansi
analisaram as ondas sísmicas do violento tremor de terra ocorrido em 1996, na Indonésia, registado pela
rede de sismógrafos ali existentes.
Na análise das ondas sísmicas, Okal e Cansi detetaram um tipo de vibração que só um corpo sólido pode
transmitir. «O sismo da Indonésia, de 1996, que foi forte e muito profundo, cerca de 600 Km abaixo da
superfície terrestre, ocorreu na geometria perfeita para o podermos registar em França», explica Okal,
sublinhando que, «estes sismos permitem uma análise mais pormenorizada, porque são suficientemente
fortes e profundos, são
raros». Okal e Cansi
acreditam que a pressão a que
este núcleo interno da
Terra está sujeito lhe altera as
propriedades.

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Figura 3 – Variação da velocidade das ondas sísmicas no interior da Terra

1. As afirmações seguintes dizem respeito aos dados apresentados, classifica-as corretamente.


1. Relativamente ao sismo da Indonésia, o território francês situa-se fora da zona de sombra sísmica.
2. A velocidade de propagação das ondas P e S varia na razão direta da densidade do material rochoso
atravessado.
3. Na Figura 3, o algarismo 2 representa a descontinuidade de Lehmann.

(A)1 é verdadeira, 2 e 3 são falsas.


(B) 1 e 2 são verdadeiras, 3 é falsa.
(C) 2 é verdadeira, 1 e 3 são falsas.
(D) 2 e 3 são verdadeiras, 1 é falsa.

2. O “corpo sólido” a que se refere o jornalista, a propósito do sismo da Indonésia de 1996 é…


(A)a endosfera.
(B) a mesosfera.
(C) o núcleo externo.
(D)o núcleo interno.

3. O sismo da Indonésia teve a sua origem no _____ e foi consequência de os materiais terem
ultrapassado o seu limite de _____.
(A) epicentro (…) elasticidade (C) epicentro (…) fragilidade
(B) hipocentro (…) elasticidade (D) hipocentro (…) fragilidade

4. Admita que numa determinada estação sismográfica, localizada a cerca de 150 Km do foco do sismo da
Indonésia, se registaram, primeiro, ondas P refratadas e, posteriormente, ondas P diretas.
O atraso das ondas P diretas relativamente às ondas P refratadas deveu-se, provavelmente, ao facto de
as ondas P…
(A) refratadas terem percorrido meios de maior rigidez.
(B) diretas terem percorrido um trajeto mais longo.
(C) diretas terem percorrido um trajeto mais curto.
(D) refratadas terem percorrido meios de menor rigidez.

5. De acordo com _____ admite-se que a Terra é constituída por três unidades estruturais concêntricas:
crusta, manto e núcleo, separadas por superfícies de descontinuidade. De acordo com _____, os
geólogos admitem um modelo com as seguintes zonas, do interior para o exterior: _____.
(A) a composição … as propriedades físicas … endosfera (dividida em endosfera interna e endosfera
externa), mesosfera, astenosfera e litosfera
(B) a composição … as propriedades físicas … litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera (dividida
em endosfera externa e endosfera interna)

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(C) as propriedades físicas … a composição … endosfera (dividida em endosfera interna e endosfera


externa), mesosfera, astenosfera e litosfera
(D) as propriedades físicas … a composição … litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera (dividida
em endosfera externa e endosfera interna)

6. O estudo dos materiais vulcânicos expelidos do interior da geosfera contribuiu para o estudo da
composição litológica _____, que se admite ser constituída de base essencialmente _____.
(A) da crusta … basáltica e granítica
(B) da crusta … peridotítica
(C) do manto … basáltica e granítica
(D) do manto … peridotítica

7. Descreva e justifique o comportamento das ondas P e S na região de esfera terrestre situada entre 103º
e 142º a partir do epicentro de um sismo.

• As ondas sísmicas comportam-se de modo diferenciado, consoante as condições de rigidez e


densidade dos materiais que atravessam. As ondas S são incapazes de se propagar em meios fluidos,
as ondas P, apesar de atravessarem meios líquidos, sofrem desaceleração ao fazê-lo.

• Entre os 103º e os 142º ocorre sombra sísmica para as ondas S e P diretas, enquanto as ondas S
diretas deixam de se registar em amplitudes superiores a 103º.

• As zonas de sombra resultam da impossibilidade de propagação das ondas S no núcleo externo


(líquido) e da refracção das ondas P no mesmo.

As erupções solares terão provocado o desaparecimento de grande parte da atmosfera marciana quando o
planeta vermelho era ainda jovem, perturbando radicalmente o seu clima, que até essa altura era propício à
vida. Estes resultados, decorrentes de uma de quatro análises agora realizadas a partir dos dados obtidos
pelos instrumentos da sonda Maven, da agência espacial norte-americana NASA, foram publicados na
revista Science, de 06-11-15.
“A erosão provocada pelos ventos solares é um mecanismo importante de perda da atmosfera e foi
suficientemente importante para perturbar profundamente o clima de Marte", disse Joe Grebowsky,
responsável científico da Maven, durante uma conferência de imprensa telefónica. As medições realizadas
pela sonda orbital na alta atmosfera de Marte, durante uma erupção solar na passada Primavera, mostram
uma taxa de escape nitidamente acelerada – dez vezes mais rápida do que é normal – de partículas
ionizadas para o espaço. Ora, isso é um bom indicador do mecanismo que terá provocado a fuga de grande
parte da atmosfera de Marte, transformando aquele planeta no grande e árido deserto que conhecemos
hoje, explicou por seu lado Bruce Jakosky, da Universidade do Colorado e um dos co-autores do estudo.
Dada a probabilidade de estas erupções terem sido mais frequentes durante a infância do sistema solar do
que agora, os cientistas sugerem que as taxas de escape das partículas que formavam a atmosfera de
Marte estavam fortemente ligadas à atividade solar.
Os instrumentos da Maven fornecem uma visualização do campo magnético de Marte a ser bombardeado
por jatos de matéria ionizada durante a poderosa erupção solar do passado mês de Março. “Marte parece
ter possuído uma atmosfera espessa e suficientemente quente para permitir água líquida, um ingrediente
essencial à existência de vida tal como a conhecemos”, fez notar John Grunsfeld, responsável pelas
missões científicas da NASA. “Perceber o que se passou com atmosfera de Marte vai permitir-nos
esclarecer a dinâmica e a evolução da atmosfera dos planetas em geral”, acrescentou.
Um outro estudo, também publicado na mesma edição da Science, indica que a densidade do oxigénio
atmosférico de Marte é maior do que se pensava até aqui. Stephen Bougher, da Universidade do Michigan
(EUA), analisou os dados recolhidos aquando de dois mergulhos da Maven na atmosfera marciana, para
determinar a natureza da termosfera e da ionosfera do planeta (duas das camadas da atmosfera). Durante
estas explorações, os instrumentos da sonda também detetaram importantes variações de temperatura em

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função da altitude, bem como misturas estáveis de dióxido de carbono (CO 2), de árgon e de dióxido de
azoto (N2O).

1. Mapas obtidos pelas diversas sondas marcianas revelam que o hemisfério norte, com menos crateras
de impacto, é mais recente e que o hemisfério sul, com mais crateras, é mais antigo. Do ponto de vista
tectónico, atualmente Marte é um planeta
(A) ativo.
(B) inativo.
(C) mais ativo no hemisfério norte do que no hemisfério sul.
(D) mais ativo no hemisfério sul do que no hemisfério norte.

2. A atmosfera atual de Marte é considerada ___, o que condiciona a ___ de amplitudes térmicas
apreciáveis na sua superfície.
(A) pouco extensa … ocorrência .
(B) inexistente … ocorrência.
(C) extensa …. inexistência.
(D) pouco extensa … inexistência.

3. Marte possui dois satélites naturais, Fobos e Deimos, que apresentam uma forma irregular. É muito
provável que estes dois corpos rochosos se tenham desviado da ___, tendo sido capturados pelo
campo ___ de Marte.
(A) cintura de asteróides ... gravitacional
(B) cintura de Kuiper ... gravitacional
(C) órbita de Júpiter ... magnético
(D) cintura de asteróides ... magnético

4. Tal como Marte, os restantes planetas telúricos, distinguem-se dos planetas gigantes por
(A) possuírem maior número de satélites naturais.
(B) apresentarem atmosfera e evidenciarem rotação mais lenta.
(C) apresentarem menor densidade.
(D) serem mais densos e possuírem uma superfície sólida.

5. Em finais dos anos 90 do século XX, em alguns locais da superfície de Marte, foram detetadas
anomalias magnéticas idênticas às observadas na Terra, que constituíram evidências a favor da
hipótese de Marte já ter
(A) possuído um clima propício à existência de vida.
(B) apresentado atividade tectónica no passado.
(C) possuído água no estado líquido.
(D) apresentado sinais de impacto de pequenos meteoritos.

6. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a E o termo respetivo do constituinte do
sistema solar, indicado na chave.
Afirmações Chave

(A) Corpo do sistema solar que se desloca geralmente entre as órbitas de 1. Asteróide
Marte e Júpiter. 1
2. Cometa
(B) Corpo do sistema solar que apresenta um elevado efeito de estufa. 8
(C) Corpo do sistema solar que apresenta o menor período de translação. 7 3. Júpiter
(D) Corpo gasoso do sistema solar que se encontra mais afastado do Sol. 4
4. Neptuno
(E) Corpo do sistema solar que possui, normalmente, órbitas muito
excêntricas. 2 5. Marte
6. Meteorito
7. Mercúrio
8. Vénus

7. A face da Terra apresenta algumas marcas de impactismo, apresentando mesmo algumas crateras de
grande dimensão. No entanto, estima-se que o número de crateras presente na superfície do planeta
será muito inferior ao número de meteoritos que com ela chocaram.

Relacione a escassez de crateras de impacto com as caraterísticas da superfície terrestre.

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 A crosta terrestre é dinâmica, sendo lenta mas continuamente reciclada, pelo que as crateras de
impacto vão sendo apagadas do registo histórico da Terra, por fenómenos erosivos, vulcânicos,
tectónicos ou outros.
 Dependendo das características, como a sua dimensão, densidade ou velocidade, muitos
meteoritos não deixam crateras de impacto quando colidem com as massas de água oceânica.

Falha escorregadia desencadeia sismo e tsunami no Japão


O sismo de março de 2011 no Japão, foi um dos mais fortes alguma vez registados na Terra. Atingiu os 9
graus de magnitude e provocou 19 000 mortos. O deslizamento entre as placas produzido durante o sismo
provocou um desnível no fundo do mar que excedeu os 50 metros e empurrou a água para cima,
desencadeando um catastrófico tsunami que se abateu sobre as costas do Japão.
O sismo, com epicentro a cerca de 200 Km ao largo da cidade japonesa de Sendai, teve origem numa falha
já existente chamada Tohoku-Oki, localizada na fronteira entre a placa do Pacifico e a placa Norte-
Americana, como se observa na figura 1-A e 1-B.
O que mais surpreendeu os investigadores foi a dimensão do deslocamento na falha. Até 2011, o maior
deslocamento detetado numa falha, datava de 1960, ao largo da costa do Chile, onde o sismo mais violento
alguma vez registado na Terra (9,5 de magnitude) provocou a elevação do fundo do mar de um dos blocos
da falha em cerca de 20 metros, muito aquém dos 50 metros do sismo de 2011.
Para estudar o hipocentro do sismo, o navio japonês de perfurações oceânicas Chikyu perfurou, em 2012, a
zona da falha Tohoku-Oki. Trabalhando no limite da tecnologia de perfuração, fizeram-se três furos no solo
marinho na área da Fossa do Japão, entrando mais de 800 metros pela crusta terrestre, numa zona onde o
mar atinge profundidades que rondam os 6900 metros. Somando a distância até ao fundo do mar e a dos
furos crusta adentro, estas perfurações constituíram recordes de profundidade. Pôde constatar-se nas
amostras recolhidas nas perfurações, que os materiais que preenchiam a falha eram constituídos por argilas
extremamente finas que terão funcionado como lubrificante potenciando o deslocamento dos blocos
rochosos.
Adaptado de Chester et all, 2013, Science

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A B
Figura 1- Contexto tectónico que condicionou o sismo de março 2011 no Japão.

1. A Placa do Pacífico é um fragmento de ___, que inclui crusta ___e manto superior.
(A) astenosfera ... continental
(B) astenosfera ... oceânica
(C) litosfera ... oceânica
(D) litosfera ... continental

2. A origem deste sismo localiza-se numa zona


(A) interplaca, como consequência de uma zona construtiva.
(B) interplaca, como consequência de uma zona destrutiva.
(C) intraplaca, como consequência de uma zona construtiva.
(D) intraplaca, como consequência de uma zona destrutiva.

3. O sismo de 2011 do Japão atingiu a magnitude 9 na escala de


(A) Richter, que quantifica os efeitos provocados nas construções.
(B) Mercalli, que quantifica os efeitos provocados na topografia.
(C) Richter, que quantifica a energia libertada no hipocentro.
(D) Mercalli, que quantifica a energia libertada no epicentro.
4. Na figura 1-A estão evidenciados grandes eventos sísmicos na região, mas o contexto tectónico
propícia também atividade vulcânica intensa. Supondo que os vulcões associados ao contexto tectónico
visível na figura se caracterizam por erupções explosivas, podemos dizer que apresentam um
magma________ e emitem________.
(A) rico em sílica ... correntes de lava.
(B) pobre em sílica ... fluxos piroclásticos.
(C) pobre em sílica ... nuvens ardentes.
(D) rico em sílica ... bombas vulcânicas.

5. Para prever a atividade dos vulcões, os cientistas utilizam dois métodos:


(E) o estudo da história eruptiva e o ordenamento do território.
(F) a elaboração de planos de emergência e a monitorização do vulcão.
(G) o estudo da história eruptiva e a monitorização do vulcão.
(H) o ordenamento do território e a elaboração de planos de emergência

6. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos que


permitem a ocorrência de uma erupção explosiva subaérea.
(A) Ascensão do magma através de zonas débeis da crusta.
(B) Extensa pulverização piroclástica.
(C) Arrefecimento e desgaseificação do magma.
(D) Aumento da pressão da câmara magmática por efeitos tectónicos.
(E) Instalação do magma em câmaras magmáticas profundas da crusta.
EDACB

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7. Explique o movimento de 50 metros entre as placas durante o sismo de 11 de Março de 2011, tendo em
conta os dados fornecidos e a teoria do ressalto elástico.

 Os materiais que preenchem a falha são argilas muito finas que terão funcionado como lubrificante
 Ao funcionarem como lubrificante, esses sedimentos teriam reduzido o atrito entre as duas placas
 A diminuição de atrito provocada seria a responsável pelo elevado ressalto (deslocamento vertical)
na falha.

Estudos realizados a partir dos registos das ondas sísmicas, em estações sismográficas localizadas a
diferentes distâncias epicentrais, permitiram detetar variações bruscas da velocidade, ao serem atingidas
determinadas profundidades. As variações ao nível da velocidade de propagação das ondas de volume, no
interior da geosfera, refletem a existência de zonas com diferentes composições e propriedades.
O estudo de sismos revelou que as estações sismográficas situadas a menos de 11 459 km do epicentro
(distância angular de 103°) registavam a chegada de ondas P e S diretas. No entanto, nas estações
sismográficas situadas entre 11 459 km e 15 798 km (distância angular de 142°) as ondas P e S diretas não
eram registadas – zona de sombra sísmica.

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Extraído e Adaptado de: Porto Editora

Figura 2 – Sismologia e zonas de descontinuidade.

1. A diferença entre a velocidade de propagação das ondas P nos oceanos (em média, 7 km/s) e nos
continentes (em média, 6 km/s) deve-se à variação _____ e permite considerar a crusta subdividida
em dois tipos: crusta _____, constituída, essencialmente, por rochas basálticas (ricas em silício e
magnésio), enquanto a _____ é constituída, essencialmente, por rochas graníticas (ricas em silício e
alumínio) - figura 2 - I.
(A) da sua composição … continental … oceânica
(B) da sua composição … oceânica … continental
(C) das suas propriedades físicas … continental … oceânica
(D) das suas propriedades físicas … oceânica … continental

2. No interior da Terra, a uma profundidade média de 19 km, existe uma superfície de descontinuidade
que separa a _____, onde a velocidade das ondas P e S é _____, _____, onde a velocidade das
ondas P e S é _____, que ficou conhecida como superfície de descontinuidade de Mohorovicic.
(A) crusta … menor … do manto … maior
(B) litosfera … maior … da astenosfera … menor
(C) litosfera … menor … da astenosfera … maior
(D) crusta … maior … do manto … menor

3. Estações sismográficas situadas a pouco mais de 15 798 km do epicentro (distância angular


superior 142°) registam apenas a chegada de ondas P refratadas na superfície de descontinuidade
de _____, a partir da qual a sua velocidade diminui, dado que passam a propagar-se num meio
mais denso (essencialmente constituído por ferro e níquel) e cuja rigidez é _____.
(A) Gutenberg … elevada
(B) Gutenberg … nula
(C) Lehmann … elevada
(D) Lehmann … nula

4. Lehmann concluiu que, uma vez que se verifica um aumento da _____ a partir dos 5150 km de
profundidade, o núcleo interno _____.
(A) densidade (massa volúmica) … estaria no estado sólido
(B) densidade (massa volúmica) … seria constituído por ferro e níquel
(C) velocidade de propagação das ondas P … estaria no estado sólido
(D) velocidade de propagação das ondas P … seria constituído por ferro e níquel

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5. A sismologia experimental fornece dados que permitem concluir que a velocidade de propagação
das ondas sísmicas é ____proporcional à rigidez do meio que atravessam e varia ___ dos materiais
que atravessam.
(A) inversamente… na razão direta da densidade
(B) directamente… na razão inversa da densidade
(C) inversamente… de acordo com o estado físico
(D) directamente… de acordo com o estado físico

6. O estudo dos materiais vulcânicos expelidos do interior da geosfera contribuiu para o estudo da
composição litológica _____, que se admite ser constituída de base essencialmente _____.
(E) da crusta … basáltica e granítica
(F) da crusta … peridotítica
(G) do manto … basáltica e granítica
(H) do manto … peridotítica

7. Muitos pressupostos da teoria da tectónica de placas assentam na ideia de que as placas


litosféricas flutuam sobre uma zona mais plástica do manto. Explique a importância da descoberta
de uma zona de baixas velocidades como dado fundamental para a aceitação da Teoria da
Tectónica de Placas.
 A velocidade de propagação das ondas sísmicas diminui com o aumento da plasticidade dos
materiais.
 A verificação da diminuição da velocidade de propagação das ondas sísmicas entre os 100 e dos
200km (zona de baixa velocidade) apoia a existência de uma camada semifundida
 Sobre esta camada, as placas litosféricas rígidas podem-se deslocar, um aspeto essencial para a
Teoria da Tectónica de Placas.

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