Abordagem Do APH - 1° Workshop de SAlvamento Veicular CBMDF - Release

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO

1° WORKSHOP DE SALVAMENTO VEICULAR
A ABORDAGEM DO APH SEGUNDO O

PADRÃO DA WORLD RESCUE
ORGANIZATION: FOCO NA VÍTIMA
Cap. Passarinho - CBMDF
Sobre o Palestrante
• Cap. QOBM/Comb. Estevão L. N. PASSARINHO
• Subcomandante do 1° GBM/Brasília - CBMDF
• Instrutor de Resgate Veicular – CBMDF
• Curso de Formação de Assessores da ABRES/WRO (2016)
• Avaliador nos Desafios Nacionais de Salvamento Veicular
WRC – 2016 (SP) e 2017 (SC)
• Instrutor no Rescue Days Brasil 2017
• Cursos:
– Curso de Resgate Veicular (CREVE) *
– Curso de Operações de Busca e Salvamento (COBS) *
– Curso de Salvamento em Altura (CESALT) *
– Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC) *
– Curso de Tripulante Operacional (CTOp)
* Instrutor
1 ° W O R K S H O P D E
Brasília, 2 a 4 de Maio de 2018 1
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 1.0”
• Ferramentas limitadas (portopower, combinadas)

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 1.0”
• Extração mais simples, dada pelas
limitações das ferramentas.
• “90° pela porta mais próxima”

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 1.0”
• Foco no veículo
• Treinamento priorizando técnicas de
desencarceramento
• Literatura não aborda extração da vítima
• APH: KED e Chave de Rautek

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 1.0”
• Divisão de fases
• Salvamento realiza o desencarceramento para
somente depois o Resgate atuar
• APH no interior do veículo priorizando
estabilização da cervical
SALVAMENTO APH
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 1.0”
• Resgatista 04 – apenas um militar
responsável pelo APH

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 2.0”
• Evolução das FEAs permitem novas técnicas,
pode-se “brincar” com a estrutura do veículo

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 2.0”
• Extração dada pela condição clínica da
vítima, não mais pela via mais fácil do
veículo

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 2.0”
• Dupla de Socorristas
Comandante
Técnico 1
Técnico 2
Logística
Socorrista 1
Brasília, 2 a 4 de Maio de 2018

Socorrista 2
S A L V A M E N T O 11
V E I C U L A R
“Veicular 2.0”
• Abordagem Sistêmica, simultânea, com
ritmo ditado pela condição da vítima
APH
SALVAMENTO

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
“Veicular 2.0”
• Foco na vítima

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Níveis de Encarceramento
Encarceramento
Mecânico
Físico Tipo I
Físico Tipo II

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Mecânico – Vítima não apresenta lesões, ou
as apresentam de natureza leve, mas não
consegue sair do veículo por meios
próprios.

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Físico Tipo I – A vítima apresenta lesões
que a impedem de sair do veículo por
meios próprios. Será necessária a criação
de espaço adicional para se poder, em
condições de segurança, prestar os
respectivos cuidados pré-hospitalares e
realizar a extração da forma mais
controlada possível.

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Físico Tipo II – A vítima está fisicamente
presa pela estrutura do veículo,
apresentando lesões devido ao contato
direito do corpo da pessoa com partes do
veículo ou por ferragens penetrantes.

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
* Ian Dunbar, Holmatro
Tipos de Extração
Controlada •A vítima está relativamente estável podendo ser extraída

seguindo o “padrão de ouro”. (Tempo de cena: 20min)
•A vítima apresenta quadro clínico deteriorando (Tempo de
Rápida cena: 10min). Comprometimento circulatório, respiratório ou

neurológico (ABCD). ex: hemorragia, inconsciente, glasgow
reduzido, dificuldade respiratória, etc.
•Na eventualidade da vítima sofrer um evento imediato

Imediata (Tempo de cena: 1min). Ex: PR/PCR, hemorragia
incontrolável, risco de incêndio ou explosão, etc

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Ângulos de extração

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Ângulos de extração

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Ângulos de extração – 0°

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Ângulos de extração – 30° e 60°

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Ângulos de extração – 90°

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
O Padrão WRO
• Fichas que definem atividades a serem realizadas
• Diz o que deve ser feito, e não como deve ser feito.
• “Se funcionar, funciona!”
• A competição fomenta a inovação e o
desenvolvimento

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Método Saver
RECONHECIMENTO
ESTABILIZAÇÃO
ACESSO
REUNIÃO TRIPARTIDA
APH DESENCARCERAMENTO
EXTRAÇÃO
AVALIAÇÃO E DISTRITO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO TREINO FEDERAL
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
RECON ESTAB ACESSO TRIPARTIDA APH & DESENC EXTRAÇÃO
Reconhecimento
• Avaliação 360° e toma ciência dos riscos
• Localiza vítimas
• Aborda de forma segura (2-5m), orienta
e aguarda autorização para se aproximar
• Avalia mecanismo de impacto
• Reporta para o Comando

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Estabilização
• Se identifica para a vítima
• Obtém impressão geral da vítima
• Orientações de segurança, conforto
emocional e inicia a entrevista
• Suspeita do nível de encarceramento

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Estabilização
• Solicita estabilização manual do veículo
no caso de vítima incosciente

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Acesso
• Critérios de Acesso:
– Portas por meios não destrutivos
– Vidros por meios não destrutivos
– Vidros por meios destrutivos
– Portas por meios destrutivos
– Teto por meios destrutivos
• Buscar preferencialmente o acesso mais
distante da vítima.

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Acesso
• Aciona freio de estacionamento e engata
marcha (imobilização do veículo);
• Revisa Sistemas Passivos, sistemas de bancos,
Airbag e riscos no interior do veículo;
• Cria espaços: abre portas e vidros, move
bancos e remove encostos de cabeça;
• Remove chave do veículo e repassa para
Comando;
• Confirma Nível de Encarceramento e
identifica as principais lesões.
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Acesso
• O Acesso é a efetiva abordagem do
Socorrista à vítima. Dependendo do cenário,
caso o socorrista tenha espaço suficiente, não
há a obrigatoriedade de estar no interior do
veículo.

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Reunião Tripartida
• É o primeiro a falar: foco na vítima
• Apresenta:
– Lesão principal da vítima
– Nível de encarceramento
– Localização e posição da vítima
– Indica melhor forma e via de extração
• Confirma se o plano está de acordo
com o estado da vítima

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Plano de Ação
• Vítima Estável
– Plano A – Máximo espaço interno e
externo (extração controlada)
– Plano B – Máximo espaço interno, mínimo
espaço externo (extração rapida ou
imediata)
• Vítima Crítica
– Plano Emergencial / Plano Único
(extração rápida ou imediata)
S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Plano de Extração
• Plano A

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Plano de Extração
• Plano B

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Plano de Extração
• Plano A

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
Plano de Extração
• Plano B

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
APH & DESENCARCERAMENTO

• Acesso do outro Socorrista
• Oxigênioterapia e Controle de Cervical
• Avaliação Primária e Secundária
• Imobilização de fraturas
• Monitora sinais vitais, reavaliação
• Conforto emocional
• Reporta ao comando

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
APH & DESENCARCERAMENTO

• Coordena ação com os Técnicos
– Cortes
– Repasse à vítima
• Proteção maleável e rígida

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
EXTRAÇÃO
• Confirma o espaço criado para a
extração
• Assume o Comando da Extração e
coordena
• Fiscaliza uso de luvas adequadas
• Avaliação e transporte (passagem do
caso)

S A L V A M E N T O
V E I C U L A R
COMANDO OPERACIONAL
GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO
1° WORKSHOP DE SALVAMENTO VEICULAR
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ORGANIZATION: FOCO NA VÍTIMA
Cap. Passarinho
[email protected]

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Rápida cena: 10min). Comprometimento circulatório, respiratório ou

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