Alternativa de Helice-Continua...

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 11

Prêmio Destaque 2008

1- CATEGORIA
Produtividade - Geração de Conhecimento

2- NOME DA OBRA

3- AUTOR(ES) DO TRABALHO
Juliano Batista Ferreira, PMP
Fernando Fernandes da Cunha

4- TÍTULO DO TRABALHO

ALTERNATIVA DE METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DE ESTACAS TIPO HÉLICE-CONTÍNUA


MONITORADA.

5- DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Após a verificação de que o tempo despendido com a demolição de estacas até a cota de
arrasamento era expressivo, causando demora na liberação da execução de ensaios (PIT’s –
Teste de Integridade da Estaca e Verificação da Excentricidade) e na montagem das formas e
armação dos blocos, foram adotados os seguintes procedimentos:

• Redução da atividade de arrasamento da estaca com a demolição de concreto entre a


cota do terreno até a cota de arrasamento;
• Retirada de concreto, com auxilio de um dispositivo construído (VER FOTO 6.4.6.1.B),
logo após a concretagem das estacas e reutilização deste concreto para outros fins,
como para aplicação na construção do piso de canteiro e concreto magro para blocos e
cintas (VER FOTO 6.4.6.5);
• Verificação antecipada da excentricidade da estaca e se necessário fazer a correção do
posicionamento da armadura no local (VER FOTO 6.4.6.4);
• Aproveitamento da armadura na sua totalidade, maximizando a capacidade de carga
das estacas, devido ao posicionamento da armação com o auxilio de dispositivo guia.
(VER FOTO 6.4.6.1.A).
• Acompanhamento do torque durante a perfuração da estaca.

Com as aplicações destes procedimentos, alcançou-se:

• uma menor quantidade de homem-hora aplicado e utilização de equipamentos


envolvidos na atividade de arrasamento de estacas;
• Economia representativa de materiais de construção, como concreto magro para
confecção de lastro para blocos e cintas, e concreto para pisos do Canteiro (Oficinas,
central de armação, carpintaria e pátios de estocagem)

1/11
• Excelente resultado quanto a limpeza e organização da área, verificado e avaliado
positivamente pelo cliente.
• Verificação do terreno, com o acompanhamento do torque durante a perfuração da
estaca, possibilitando uma solução imediata junto a Engenharia do projeto.
• Agilidade na construção das atividades sucessoras ao estaqueamento, como no
levantamento de excentricidade, PITs, montagem das formas e armação dos blocos.

6- DETALHAMENTO
6.1 - Situação anterior às inovações

O Procedimento tradicional de estaqueamento tipo hélice-continua era feito com o


posicionamento do equipamento (VER FOTO 7), perfurando o terreno até a cota de
assentamento da estaca, e a posterior retirada do trado ao mesmo tempo que é realizado a
concretagem ate a plataforma de trabalho do equipamento. Em seguida era introduzida a
armação.

Logo após o tempo de cura necessário, era realizada a escavação. Após todos os itens de
segurança preventivos analisados, dois marteleteiros se revezavam em intervalos de 20 minutos
para iniciar a quebra do excesso de concreto.

O concreto quebrado era considerado resíduo acumulado em caçambas e descartados como


entulho.

O aço exposto além do bloco de fundação era cortado e descartado.

A exposição ocupacional do trabalhador nas atividades de arasamento de estacas e os


impactos ambientais decorrentes da geração de resíduos eram motivo de atenção.

6.2 - Idéias e ações incorporadas

Considerando o tempo despendido com a demolição de estacas até a cota de arrasamento,


os impactos ocupacionais e ambientais potencialmente causados durante a execução desta
atividade, e o desperdício de um concreto fresco (um material de ótima reutilização, desde que
aplicado no momento correto), foi tomada a decisão de incorporar o uso de alguns dispositivos
construidos na obra, e na formação de uma equipe específica para colocar em prática a
alternativa de metodologia para execução de estacas tipo hélice-contínua monitorada.

Esta ação incorporada, fez com que o tempo de arrasamento diminuísse , e que o concreto a
ser retirado fosse reaproveitado, ainda fresco, em outras frentes de serviço, principalmente
como concreto magro para blocos e piso de canteiro, obtendo uma economia significativa de
recursos naturais e uma diminuição expressiva dos riscos ocupacionais ao final do processo.

6.3 - Origem dos Conhecimentos

Este processo iniciou-se a partir da experiência de profissionais da Construtora Norberto


Odebrecht juntamente com a equipe gerencial do empreendimento CONPAR.

2/11
Destacaram na execução dos serviços, todos os colaboradores diretos nas atividades
envolvidas, que souberam entender o motivo desta aplicação e fizeram acontecer tudo da
melhor forma, com uma melhoria contínua de resultados com ênfase na ação preventiva em
saúde ocupacional, segurança do trabalho e meio ambiene.

6.4 - Detalhamento da metodologia


6.4.1 - Descrição:

PASSO 1 – Verificação do projeto de estaqueamento. Verificar cota de arrasamento da


estaca e confirmar a posição da armação.
(Neste passo a equipe de topografia já locou o eixo da estaca para perfuração)

PASSO 2 – Perfuração da estaca até a cota de assentamento informada no projeto e


concretagem até a cota do nível do terreno.

Nesta etapa, é interessante que um colaborador fique junto ao operador da máquina para verificar e anotar os
dados de torque exercido, a cada metro perfurado. Com isto, pudemos verificar se o terreno realmente era estável
tal qual os dados indicados na sondagem realizada antes de iniciarmos as atividades. Em alguns casos ocorreram
divergências entre os torques obtidos e os previstos em função das sondagens, as quais, em função deste
acompanhamento, a solução era imediata através do acionamento da Engenharia, em tempo real.

PASSO 3 – Após o lançamento do concreto, iniciamos o processo de limpeza da área , com a


remoção de toda terra escavada, utilizando-se de uma retroescavadeira.

PASSO 4 – Colocação da armação com a utilização do dispositivo de posicionamento. (VER


FOTO 6.4.6.A). Isso garantiu o aproveitamento da armadura na sua totalidade, maximizando
a capacidade de carga das estacas.

PASSO 5 – Início da retirada de concreto, conforme poderá ser verificado ilustradamente no


item 6.4.6 – 2.

PASSO 6 – Aferição por parte da topografia quando ao posicionamento da armação,


verificação de excentricidade em relação ao projeto, e a profundidade da retirada do
concreto.

PASSO 7 – Fechamento da estaca com areia, de forma a evitar qualquer acidente. Utilizou-
se o método de se colocar um cone sobre ao local escavado, garantindo a ausência de
tráfego de equipamentos pesados (caminhões, escavadeira,...) sobre o local da estaca.

Durante 8 horas de trabalho, em condições normais de clima e tempo, registramos os


seguintes tempos entre o início e o fim da execução de uma estaca tipo hélice-continua:

Estacas de 35cm = 24minutos


Estacas de 40cm = 30minutos
Estacas de 50cm = 40minutos

Um dos pontos fundamentais para o sucesso de estacas tipo hélice-contínua é a


presteza da chegada do concreto ao local dos serviços, o que deve ser equacionado para
cada caso. Neste projeto, isto foi minimizado com a contratação de uma fornecedora de
concreto que estava com sua central a 10 minutos do local de aplicação, tendo uma

3/11
programação prévia de volume de concreto a ser aplicado, e um contato direto por rádio
com a central durante a operação.

6.4.2 - Composição das equipes:

Encarregado : 01
Ajudante : 05
Marteleteiro : 02
* VER FOTO 3

6.4.3 - Equipamentos, insumos e instalações envolvidas:

- Dispositivo de retirada de concreto (VER FOTO 2A)


- Dispositivo de posicionamento de armação de estaca (VER FOTO 1A)
- Carrinho de mão = 04 unidades
- Carro plataforma = 01 unidade
- Compressores e Marletes

Todos estes materiais eram guardados em área isolada, devidamente limpos para a
utilização no dia seguinte de atividade.

6.4.4 - Produtividades alcançadas:

Em uma obra do porte do CONPAR, estava previsto a utilização de 18 marteleteiros


para arrasar cerca de 3.000m estacas. Este profissional deve trabalhar por períodos de no
máximo 20 minutos, e na necessidade de continuar a atividade deve-se substituí-do por
outro marteleteiro. A retirada de concreto nas estacas no momento da concretagem
possibilitou a redução da mão-de-obra para apenas 6 marteleteiros, e também a redução do
risco ocupacional a que este profissional fica exposto.

Diminuiu-se também o número de compressores e marteletes na obra, com a


abertura de menor número de frentes, e consequentemente diminuição do desgaste de
equipamentos.

A produtividade na execução de estacas foi , considerando condições normais de


clima e tempo, e de fácil acesso:

Estacas de 35cm = 20 estacas por dia


Estacas de 40cm = 16 estacas por dia
Estacas de 50cm = 12 estacas por dia

Para cada 1m de Estaca quebrada, era gasto 1 Homem por Hora. Logo, para 30cm
reduzimos para 0,30 HomemxHora (cerca de 18minutos).

4/11
6.4.5 - Problemas observados:

Os seguintes problemas foram percebidos durante a execução desta metodologia:

1) Distância da aplicação do concreto retirado da estaca, sendo necessários ajudantes com


carrinho de mão ou a utilização de retro-escavadeira.
Algumas recomendações:
- Não encher o carrinho, pois no percusso há muita possibilidade de queda de concreto,
sujando a área;
- Em caso de utilizar a própria retroescavadeira que acompanha a perfuratriz na limpeza, o
mesmo cuidado acima deve ser observado, havendo a necessidade de se fazer uma lavagem
diária no final do expediente.

2) Deve se ter sempre um segundo dispositivo, com o diâmetro especifico, como


sobressalente. Pelo nosso acompanhamento, a vida útil de um dispositivo de retirada de
concreto variou entre 150 e 200 estacas executadas com a retirada de concreto.

3) O outro dispositivo, de apoio para levar a armação até a cota de projeto, também deve
ser de uma altura suficiente. Neste caso, apenas um dispositivo para cada diâmetro é
suficiente, logo com uma altura mínima de 2,50m e máxima de 3,00m.

4) Para descer a ferragem, utilizamos a concha da retroescavadeira para apoiar no deslize


da armação até a cota de assentamento da mesma.

5) Na mudança de um estaca para outra, sempre deixar um cone de sinalização sobre o


buraco escavado e retirado o concreto, até que seja coberto com areia este volume
retirado de concreto. (Utilizar areia média ou grossa)

6) Usou-se como prática, sinalizar sempre as estacas do dia anterior até que o concreto
tenha um mínimo tempo de cura suficiente. Eram utilizados cones. (VER FOTO 6)

5/11
6.4.6 - Fotos:

1) Processo de Posicionamento 
da Armação 
 
Ao lado, na foto A, temos o 
dispositivo de posicionamento 
da armadura, fabricado no 
próprio canteiro de obras. Este 
simples instrumento 
possibilitou a maximização da 
capacidade de carga de 
trabalho da estaca. 
A B
 
Na foto B, já podemos verificar 
o momento que está sendo 
levada a armadura para ser 
colocada na estaca perfurada e 
concretada.  
 
Na foto C, a armação já 
posicionada na estaca.  
Na foto D, entra o dispositivo 
que vai auxiliar no 
posicionamento da armação na  
cota solicitada em projeto, 
dentro do concreto já lançado, 
utilizando­se o apoio de uma 
retro­escavadeira. 

C D

6/11
2) Processo de Retirada de 
Concreto 
Ao lado, na foto A, temos o 
dispositivo fabricado no próprio 
canteiro de obras. Este simples 
instrumento possibilitou todo 
um reaproveitamento do 
concreto e diminuição do 
trabalho de marteleteiro 
exposto a uma postura 
considerada de má ergonomia.  A B

Na foto B, mostra o 
encarregado da turma de 
perfuração, medindo a 
profundidade necessária de 
retirada de concreto com a 
utilização do dispositivo. 
Na foto C, a continuação do 
processo de retirada. Um 
colaborador para retirar, outro 
para dar apoio na retirada e 
um terceiro com carrinho de 
mão para levar o concreto a 
área designada pelo  C D
encarregado da obra. 
Nas fotos D e E, a etapa final da 
retirada de concreto. Todos da 
equipe envolvidos no processo.  
Na foto F, mostra a estaca já 
lançada, concreto retirado. 
Nota­se que a altura do 
concreto é a suficiente para 
termos ainda cerca de 20cm  a 
30cm parao preparo da cabeça 
da estaca com a ao invés de 
1,00 m, no caso em questão. 
Lembrando que, tivemos neste 
projeto a necessidade de  E F
arrasamento de até 3m. 

7/11
3 EQUIPE DE PERFURAÇÃO, FORMADA POR 4 ESTACA COM CONCRETO RETIRADO PARA
1 ENCARREGADO E 5 AJUDANTES. REAPROVEITAMENTO E VERIFICAÇÃO DE
EXCENTRICIDADE

5 REUTILIZAÇÃO DO CONCRETO RETIRADO NO 6 SINALIZAÇÃO DAS ESTACAS EXECUTADAS


CANTEIRO DE OBRAS

PISO DO CANTEIRO CONCRETO MAGRO

7 PERFURATRIZ UTILIZADA NO PROCESSO 8 SITUAÇÃO FINAL DA FUNDAÇÃO DE UM PIPE RACK


ONDE MOSTRA AS ESTACAS BEM PRÓXIMO DA COTA DE
ARRASAMENTO, UTILIZANDO ESTA MEDOTOLOGIA

8/11
6.4.7 - Desenhos construtivos:

Ilustramos aqui, um desenho típico de como ficaram as estacas após a implementação desta
metologia.

Concreto 
Retirado
0 a 3m*
com 
Dispositivo

20 a 30cm de 
concreto a ser 
quebrado com o 
Cota de Arrasamento
martelete, para 
preparo da cabeça da 
estaca
Armação desce até a 
cota de rojeto com 
apoio de dispositivo 
guia.

Cota de Assentamento

*  Distância entre cota do terreno até a cota de arrasamento. 
Esta variação é específica do Contrato CONPAR 

6.4.8 - Custos incorridos:

Os custos incorridos na implementação deste processo foram na confecção dos dispositivos


de retirada de concreto e o de posicionamento da armação:

Dispositivo RETIRADA DE CONCRETO

Tubo metálico 1’’ – 36m


Tubo PVC de 150mm – 6 pçs de 50cm cada

Dispositivo POSICIONAMENTO DE ARMAÇÃO

Tubo metálico 1’’ – 36m


Custo total para montagem dos dispositivos atuantes e de reserva= R$ 1.110,50

9/11
7- RESULTADOS OBTIDOS

I – TANGÍVEIS

Obtivemos grandes resultados na utilização deste processo:

Em nosso orçamento, o custo de estaca quebrado com a utilização de marteleteiro, caçamba


de retirada, retro e equipe necessária, foi de R$ 486,00 / m.

Em um universo específico deste projeto, executamos 8.393,2m de estacas, com uma


previsão inicial de 1.066,4m de arrasamento necessário. Porém com esta metodologia de
retirada de concreto com dispositivo, baixamos o número de arrasamento necessário para
133m. Esta diferença, de 933,4m refletiu diretamente neste orçamento, com uma economia de
aproximadamente de R$ 450 mil.

Além desta economia na atividade de arrasamento que não foi necessário, também
pudemos reaproveitar todo o concreto retirado, volume este controlado e apontado em
601,5m³, utilizados em concreto magro de lastro de fundação, construção de canteiro, calçadas
e outras construções que necessitassem de concreto.

Considerando que o preço médio de R$ 195,00/m³ para concreto magro a ser utlizado e o
concreto para calçadas e pisos, que consumiram quase sua totalidade deste reaproveitamento,
temos aqui mais uma economia de aproximadamente R$ 115 mil.

Incorreu também a redução do consumo de concreto associada a uma geração


consideravelmente menor de resíduos (caliça), possibiitando uma redução da necessidade de
transporte, tanto para trazer a matéria-prima até o Canteiro quanto para destinar
adequadamente os resíduos, o que diminui a geração de poluentes e desgaste de veículos.

2 - INTANGÍVEIS

Aspecto visual, de segurança, melhoria no ambiente de trabalho que antes era feito tudo
sobre brita ou terra, obteve um retorno junto a nossa imagem com o cliente, tornando o
convivio com a fiscalização mais tranquila, uma vez que os colaboradores tiveram riscos
minimizados e um excelente local para realizar seu trabalho diário e rotineiro, como nos pátios
de carpintaria, de armação, oficinas, e demais instalações de apoio.

Muitos riscos foram eliminados, principalmente no que se diz respeito a saúde do


colaborador diretamente envolvido no arrasamento de estacas, o MARTELETEIRO. Dentro de
unidades da PETROBRAS, são exigidos exames específicos para o desenvolvimento de algumas
funções e esta é uma delas.

Esta metodologia, refletiu diretamente na velocidade e na dinâmica da obra das atividades


sucessoras ao estaqueamento, como no levantamento de excentricidade, PITs, montagem das
formas e armação dos blocos.

10/11
8- ÁREAS DE APLICAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
Esta metodologia pode ser aplicado em projetos que utilizem estacas de hélice-contínua,
como em obras de refinarias (plantas industriais), estradas, barragens, edificios, estádios,
aeroportos, entre outros.

9- CONTATOS
JULIANO BATISTA FERREIRA, PMP – ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO – 41 96952810
FERNANDO FERNANDES DA CUNHA – GERENTE DE PRODUÇÃO – 41 92555783
CARLOS DAVID LUSTOSA ESBERARD, PMP – GERENTE DE C & M – 41 32015659
HENRIQUE MUZY LORDELOS, PMP – GERENTE DE ADM. CONTR. – 41 99291745
CAMILA ARCENIO, PMP – ENGENHEIRA DE QUALIDADE – 41 9602-6001
RAQUEL ARAÚJO RODRIGUES – ENGENHEIRA AMBIENTAL – 41 8862-8663
SERGIO LUIS DE SOUZA SILVA – TECNICO DE SEGURANÇA – 41 8876-1764
VIDAL JOÃO GRAPILHA – ENCARREGADO GERAL – 15 3227-3409
FABIO FIGUEIREDO MURTEIRA – ENCARREGADO DE ESTAQUEAMENTO – 41 8813-0778

CONSÓRCIO CONPAR – REPAR


REFINARIA GETULIO VARGAS – ARAUCÁRIA/PR
+55 041 3201-5699

10 - TERMO DE ADESÃO

Na qualidade de detentores dos direitos autorais patrimoniais sobre a OBRA acima descrita,
neste ato cedemos e transferimos à Construtora Norberto Odebrecht S.A. - CNPJ:
15.102.288/0001-82, doravante denominada CESSIONÀRIA, em caráter total e definitivo,
todos os seus direitos autorais patrimoniais sobre a OBRA, a título gratuito.

Segundo os termos do Art. 49 da Lei 9610/98, por este ato são transferidos à CESSIONÀRIA
todos os direitos autorais patrimoniais sobre a OBRA, especialmente para reprodução em
publicações impressas, eletrônicas, digitais e/ou em composição multimídia, sem limite de
suporte ou modalidade de uso, tiragem, tempo e distribuição, dentro e fora do território
nacional, bem como em peças promocionais de qualquer natureza, a serem divulgadas nos
diversos veículos de mídia utilizados pela CESSIONÁRIA, podendo a CESSIONÁRIA, sua
controladora, suas controladas, direta ou indiretamente, coligadas e filiadas, ou seja,
quaisquer empresas dentro da Organização Odebrecht, ou sucessores desta, por pessoa de
sua livre escolha, reproduzir a OBRA para sua melhor adequação ao estilo e espaço do corpo
físico em que for figurar, bem como ceder a terceiros os direitos autorais patrimoniais sobre a
OBRA, de forma parcial ou total.

JULIANO B. FERREIRA FERNANDO FERNANDES DA CUNHA

11/11

Você também pode gostar