Schönardie, 2009
Schönardie, 2009
Ijuí/RS
2009
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FOLHA DE APROVAÇÃO
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Prof. Marcelo Adriano Duart, M. Eng.
Orientador – UNIJUÍ/DeTec
Banca Examinadora
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Prof ª. Raquel Kohler, M. Eng.
UNIJUÍ /DeTec
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DEDICATÓRIA:
Dedico esta conquista a minha namorada
Aline Letícia; à Iracema; à minha mãe Maria
Lucinda, ao Mário, meus irmãos Claus e
Sheila; aos professores da UNIJUÍ; aos meus
colegas e amigos Carlos, Giovani e Rafael, e;
às demais pessoas que contribuíram para a
realização deste trabalho.
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Análise e tratamento das manifestações patológicas por infiltração em edificações
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RESUMO
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de pesquisar os locais de ocorrência das
infiltrações nas edificações, suas manifestações patológicas e a indicação de produtos para
tratamento. Para tanto foi realizada pesquisa bibliográfica e registro de imagens feitas in loco
dos locais onde ocorrem infiltração e/ou umidade. Como resultado da pesquisa realizada foi
possível levantar os locais de ocorrência, as manifestações patológicas decorrentes da
umidade nestes locais e, classificá-las em cinco áreas da edificação: estruturas enterradas,
áreas molhadas, fachadas, reservatórios e coberturas. Para cada local foi criada uma ficha com
imagem do problema, descrição, origem, local e indicação de tratamento. A realização deste
trabalho continua avançando em busca de uma maior atenção para o tema: impermeabilização
de edificações, sendo que além da má aparência, problemas de infiltração, trazem problemas
respiratórios aos ocupantes das edificações. Desta forma, o trabalho fica em aberto e serve
como estímulo para um contínuo aprofundamento com novas pesquisas nesta área, tão
importante na construção civil. Como conclusão deste estudo, constatou-se a importância da
prevenção das patologias por meio da impermeabilização e ainda que, mesmo que a presença
da água seja inevitável, é possível proteger a edificação contra infiltração e umidade.
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE QUADROS
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SUMÁRIO
1. ITRODUÇÃO .................................................................................................................. 10
1.1 TEMA DA PESQUISA ............................................................................................ 10
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ................................................................................... 10
1.3 FORMULAÇÃO DAS QUESTÕES DE ESTUDO................................................. 10
1.4 OBJETIVOS ............................................................................................................. 11
1.4.1. Objetivo geral ................................................................................................... 11
1.4.2. Objetivos específicos ........................................................................................ 11
1.5 JUSTIFICATIVAS ................................................................................................... 11
1.6 SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO .............................................................................. 12
2. REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................................... 14
2.1 PATOLOGIAS DAS EDIFICAÇÕES ........................................................................... 14
2.1.1 Umidade .................................................................................................................. 15
2.1.1.1 Umidade provinda do solo................................................................................ 16
2.1.1.2 Umidade provinda da atmosfera ....................................................................... 17
2.1.1.3 Umidade provinda da própria construção ......................................................... 17
2.2 CONCEITO E TIPOS DE INFILTRAÇÃO .................................................................. 18
2.2.1 Absorção capilar de água........................................................................................ 19
2.2.2 Água de infiltração ou de fluxo superficial ............................................................. 20
2.2.3 Formação de água de condensação ........................................................................ 20
2.2.4 Absorção higroscópica de água e condensação capilar ......................................... 21
2.3 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM EDIFICAÇÕES ........................................ 22
2.3.1 Patologias causadas pela umidade ......................................................................... 23
2.3.2 Patologias originárias do processo construtivo...................................................... 27
2.4 DEFINIÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO................................................................. 30
2.4.1 Conceito e tipos de impermeabilização ................................................................... 31
2.4.2 Sistemas de impermeabilização ............................................................................... 32
2.4.2.1 Impermeabilização rígida ................................................................................. 32
2.4.2.2 Impermeabilização elástica............................................................................... 33
2.5 SOLUÇÕES DE IMPERMEABILIZAÇÃO ................................................................. 34
2.5.1 ESTRUTURAS ENTERRADAS ................................................................................ 35
2.5.2 Áreas molhadas ....................................................................................................... 36
2.5.3 Fachadas ................................................................................................................. 36
2.5.4 Reservatórios ........................................................................................................... 37
2.5.5 Coberturas ............................................................................................................... 38
3. METODOLOGIA............................................................................................................... 40
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA .............................................................................. 40
3.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA .............................................................................. 40
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1. ITRODUÇÃO
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1.4 Objetivos
1.5 Justificativas
É comum relacionar a construção civil ao arcaísmo. As técnicas, sistemas e
ferramentas utilizadas estão evoluindo aos poucos, mas o processo construtivo continua o
mesmo: a mão-de-obra artesanal.
Intervêm ainda, em meio a esse processo, os fatores pessoais, de planejamento,
administrativos, de execução e climáticos. Estes e outros fatores são fundamentais para o
aparecimento de patologias, decorrentes da não prevenção ou de má execução das etapas
construtivas.
Segundo Helene apud Silva, Pimentel e Barbosa (2003), os fenômenos patológicos
geralmente apresentam manifestação externas características, a partir da qual se pode deduzir
a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos. Certas manifestações têm
maior incidência, devido a necessidade de cuidados que freqüentemente são ignorados, seja
no projeto, na execução ou até mesmo na utilização.
Visto que as patologias relacionadas à infiltração são comuns, o estudo do tema
pretende analisar as infiltrações que ocorrem nas edificações, classificadas por locais de
incidência, mostrando suas origens, e indicando as soluções mais adequadas para seu
tratamento.
Se analisarmos o custo de uma boa impermeabilização, veremos que ele varia de 1% a
3% em média do custo total da obra. Se os serviços forem executados apenas depois de serem
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Trata das conclusões que envolvem os aspectos mais importantes do trabalho, além de
recomendações e sugestões para futuros trabalhos.
No final do trabalho são apresentadas as referências bibliográficas.
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2. REVISÃO DA LITERATURA
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2.1.1 Umidade
O minidicionário Luft (1993), p. 659, define umidade como:
“qualidade ou estado de úmido, relento, vapor de água na
atmosfera.”
Já, a definição de úmido é:
“Levemente molhado ou impregnado de água, líquido ou
vapor, da natureza da água, aquoso.”
Dentro da temática para a engenharia, relacionando com as patologias tem-se umidade
como sendo, de acordo com Klein apud Souza (2008): qualidade ou estado úmido ou
ligeiramente molhado.
De acordo com Ripper (1996), a umidade é o maior inimigo das construções e da
saúde de seus ocupantes. É justamente contra este mal que não se tomam muitos cuidados na
obras, por falta de conhecimento das soluções corretas ou por falta de senso de
responsabilidade, partindo-se para soluções mais baratas, mesmo por simples negligência do
pessoal encarregado da execução.
Analisando o quadro 1 percebe-se que a umidade é a patologia mais recorrente nos três
países europeus analisados.
Natureza das
Bélgica Grã-Bretanha Suíça
falhas
Umidade 27 53 10
Deslocamento 16 14 28
Fissuração 12 17 27
Instalações 12 - 17
Diversos 33 16 18
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A quadro 2 mostra a relação das origens da umidade e os locais onde podem ser
encontradas:
Origens Presente na
Confecção do concreto
Umidade proveniente da execução
Confecção de argamassas
da construção
Execução de pinturas
Cobertura (telhados)
Umidade oriunda das chuvas Paredes
Lajes de terraços
Umidade trazida por capilaridade
Terra, através do lençol freático
(umidade ascensional)
Paredes
Umidade resultante de vazamento Telhados
de rede de água e esgotos Pisos
Terraços
Paredes, forros e pisos
Umidade de condensação Peças com pouca ventilação
Banheiros, cozinha e garagens
Fonte: Adaptado de Klein apud Souza, 2007.
Quadro 2 – Origem da umidade nas construções.
Verçoza (1983), adotou uma classificação mais didática para as origens da infiltração:
1) Umidade provinda do solo;
2) Umidade provinda da atmosfera:
a) devido à chuva;
b) devido à condensação.
3) Umidade provinda da própria construção:
a) devido a reservatórios e instalações hidráulicas;
b) devido ao material empregado.
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Se uma parede porosa (tijolos, argamassa de cal) entrar em contato com esse terreno, a
capilaridade também se faz sentir na parede, que umedece. Por esta razão, nunca se deve
encostar terra diretamente nos tijolos ou rebocos. Até mesmo o concreto absorve umidade.
A umidade do subsolo tem o agravante de trazer consigo sais perniciosos1, que podem
desagregar as argamassas e tijolos, e também manchá-los.
1
Que produz males irremediáveis; danoso, prejudicial, segundo o minidicionário Luft (2001).
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isso também é preciso levar em conta esse tipo de formação de umidade. Recomenda-se, por
exemplo, só pintar a madeira depois de perfeitamente seca; só colocar verniz sintético em
parquê com mais de seis meses de colocação; procurar deixar os revestimentos para o final do
verão ou princípio de outono, etc.
Infiltrações
Fissuras
Corrosão da armadura
Destacamento do
revestimento
Patologias
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Substância que é facilmente desmontada, conforme o dicionário Wictionary.
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• absorção higroscópica;
• absorção de água por condensação capilar;
• absorção de água por condensação.
Nos fenômenos de absorção capilar e por infiltração ou por fluxo superficial de água, a
umidade chega aos materiais de construção na forma líquida, nos demais casos a umidade é
absorvida na fase gasosa. (BAUER, 2004).
A seguir são apresentados os mecanismos de umidade de acordo com Bauer (2004, p.
924-928).
Figura 2: Capilaridade.
Fonte: Pozzobon, 2007.
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Normalmente, nos materiais não são encontrados teores de umidade menores que a umidade
de equilibro. Caso o material de construção contenha sais, a umidade de equilíbrio pode variar
consideravelmente. O mecanismo de absorção higroscópica da umidade é desencadeado do ar,
do grau e do tipo de salinização: a água pode ser absorvida na forma higroscópica durante o
tempo necessário até alcançar a umidade de saturação. Naturalmente, a absorção higroscópica
da umidade desempenha papel especial nas partes da edificação que se apresentam salinizadas
por umidade ascendente. Os locais subterrâneos e o térreo são os mais atingidos. Faz-se
necessário conhecer exatamente os mecanismos individuais de umedecimento, ou seja, as
causa das anomalias, para poder eliminá-las eficazmente. Para o diagnóstico das anomalias, é
preciso verificar especialmente o grau de umidade e a existência de sais. Não só os dados
químicos e físicos devem ser levados em consideração na restauração ou tratamento da
anomalia; também é de fundamental importância avaliar as condições do contorno. É
necessário avaliar especialmente a influência da água subterrânea, de fluxos superficiais de
ladeiras e de águas provenientes de infiltrações. Também não se pode esquecer de avaliar e
eliminar defeitos de construção, como por exemplo caimentos, prumadas e ralos, que muitas
vezes pode ser deficientes, ou estarem rompidos ou entupidos.
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Segundo Argillés apud Silva (2007) uma das mais frequentes manifestações
patológicas decorrentes da umidade do terreno nas fachadas dos andares térreos, mais
especificamente, é o aparecimento de manchas provocadas pela ação dos agentes bióticos.
De acordo com Verçoza (1987), a ausência de impermeabilizantes nas áreas molhadas
pode causar, os seguintes problemas: goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem,
eflorescências, criptoflorescências, gelividade e deterioração.
Goteiras e manchas - quando a água atravessa uma barreira, ela pode, no outro lado,
ficar aderente e ocasionar uma mancha; ou, se a quantidade é maior, gotejar, ou até fluir. Em
qualquer dos casos, numa construção, estes são defeitos que só raramente podem ser
admitidos. A umidade permanente deteriora qualquer material de construção, e sempre
desvaloriza uma obra. Goteiras e manchas são defeitos mais comuns das infiltrações e que se
procura sustar com a impermeabilização.
Mofo e apodrecimento - o apodrecimento da madeira é devido ao mofo e bolor. O
mofo e o bolor são fungos vegetais cujas raízes, penetrando na madeira, destilam enzimas
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ácidas que a corroem. Até mesmo nas alvenarias eles causam danos, porque eles também ali
aderem, escurecendo as superfícies e, com o tempo, desagregando-as. Sendo vegetais, esses
fungos precisam de ar e água. Não proliferam em ambientes absolutamente secos. Logo, o
mofo e o apodrecimento também são decorrentes da umidade. A eliminação do mofo não é
fácil. Para evitar que apareça é preciso eliminar a umidade, o que se consegue com
impermeabilizações e com ventilação, que secam as superfícies e removem os esporos
(sementes). Mas depois que as raízes atingem maior profundidade é difícil destruí-las.
Ferrugem – oxidação é a transformação lenta de um metal em seus óxidos. No caso
do ferro e aço a oxidação toma o nome de ferrugem. A ferrugem é um sal de pouca aderência
(cai facilmente sob fricção), de mau aspecto e de volume maior que o do ferro que lhe deu
origem. O processo de formação da ferrugem é complexo e não cabe aqui descrevê-lo, mas o
essencial é saber que a umidade é que dá condições favoráveis ao aparecimento da ferrugem.
Por isso deve-se sempre procurar obter concreto impermeável: se a umidade penetrar até a
armadura, facilmente aparece a ferrugem que, ao aumentar de volume, arrebenta o cobrimento
do concreto armado. Muito mais grave ainda é quando o concreto contém substâncias que se
tornam oxidantes ao contato com a água. O cloreto de cálcio, por exemplo, muito usado como
aditivo acelerador de pega do concreto, ao contato com a água pode originar ácido clorídrico,
que corrói as armaduras rapidamente.
Eflorescências – são formações de sais nas superfícies das paredes, trazidos do seus
interior pela umidade. As eflorescências causam mau aspecto, manchas, ou descolamento da
pintura, etc. Pior ainda quando elas se situam entre os tijolos e o reboco, fazendo este se
descolar. Conforme o volume, chegam a formar estalactites. As eflorescências aparecem
quando a água atravessa uma parede que contenha sais solúveis. Estes sais podem estar nos
tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa, etc. Dissolvendo-se na água eles são
trazidos por ela para a superfície, onde a água evapora e os sais se depositam, sólidos ou em
forma de pó. Eliminando-se a penetração da água, elimina-se a eflorescência. Exemplos de
sais causadores de eflorescências: nitratos alcalinos (formam cristais brancos,vitrificados,
volumosos), carbonato de cálcio (pó branco), sais de ferro (cor ferruginosa), sulfoaluminato
de cálcio (crosta embranquecida). Nos reservatórios é comum que elas apareçam no fundo, na
forma de estalactites; nas paredes, na forma de pó branco. Quando situadas entre o reboco e a
parede, as eflorescências formam um plano capilar, por onde sobe a umidade, que aumenta a
força de repulsão ao reboco. Os sais que causam as eflorescências também podem estar
contidos na atmosfera. Então, na realidade, não é uma eflorescência, mas uma deposição. É o
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caso comum das zonas industriais, carregadas de sais de enxofre, altamente reativo. Os sais
também podem estar no solo e ser carregados às paredes por capilaridades. É normal que as
pinturas não eliminem manchas de eflorescências. Os sais reagem com a nova tinta e a
mancha reaparece. Neste caso, é preciso usar um selador eficiente ou remover o reboco
atacado.
Criptoflorescências – também são formações salinas, de mesma causa e mecanismo
que as eflorescências, mas agora os sais formam grandes cristais que se fixam no interior da
própria parede ou estrutura. Ao crescerem, eles podem pressionar a massa, formando
rachaduras e até a queda da parede. O maior causador de eflorescência é o sulfato. Os
sulfatos, ao receberem água, aumentam muito de volume. Mesmo que a pressão seja pequena,
as criptoflorescências fazem desagregar os materiais, principalmente na camada superficial.
Gelividade – a água, ao congelar, aumenta de volume. E a água em canais capilares
congela à temperatura acima de 0º. Ela pode congelar à temperatura de até 6ºC. Assim sendo,
a água depositada nos poros e canais capilares dos tijolos e do concreto congela em dias frios.
Ao congelar aumenta de volume. No miolo, este aumento de volume é contido pela massa do
tijolo, e se traduz por calor, que então impede o congelamento. Mas na superfície a resistência
é menor, formando-se gelo que desloca as camadas mais extensas, desagregando
paulatinamente o material. Então a superfície dos tijolos começa a se desgastar, parecendo
lixada. Geralmente toma a forma convexa. Não havendo a penetração da água, não haverá
gelividade.
Deterioração – todos os defeitos citados antes são causados pela água, ou por ela
conduzidos, ou afetados. Esses defeitos vão aos poucos deteriorando os materiais e a obra
construída. Logo, a impermeabilidade é também uma exigência de duração, e não somente de
aparência ou acabamento.
De acordo com Storte (2004), as manifestações patológicas provocadas pela infiltração
de água ocorrem devido a ausência ou falha da impermeabilização.
Além das citadas anteriormente, Storte (2004) ainda cita as manifestações patológicas
mais freqüentes:
Carbonatação do Concreto - A reação do cimento com a água resulta em compostos
hidratados. Na confecção do concreto, normalmente adiciona-se um excedente de água de
amassamento necessária para sua mistura e trabalhabilidade. Assim, obtém-se um concreto
compacto e denso, porém poroso.
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isentas de pontas de ferro, protuberâncias, ninhos, sujeita e com caimentos adequados. Para
tanto na maioria das vezes, o substrato recebe uma regularização com argamassa de cimento e
areia. Muitas vezes tem-se observado uma total displicência no preparo das argamassas de
regularização, acarretando no seu descolamento, que acaba por danificar a impermeabilização,
perdendo-se a sua eficiência. Independente do traço adequado da argamassa aplicada como
preparação para a impermeabilização, é essencial que tenhamos uma adequada aderência ao
substrato. A aderência se dá pela penetração do aglomerante nos poros da base e seu
endurecimento subsequente. A aderência, além de outros fatores, está diretamente relacionada
a textura da base, da capacidade de absorção do aglomerante e da homogeneidade das
propriedades finais.
Quando a base não for suficiente áspera e porosa, ou quando se constituir de materiais
de graus de absorção diferenciados, a norma NBR 7200 recomenda a aplicação prévia de um
chapisco, para se evitar o descolamento da argamassa de regularização. A baixa aderência das
argamassas de regularização pode ser ainda comprometida, caso o substrato esteja sujo, com
partículas soltas, impregnado de óleos desmoldantes, resíduos orgânicos, aditivos
hidrofugantes, ou com superfície excessivamente lisa, tais como nata de cimento, etc.
Outros fatores que alteram a aderência estão relacionadas a elevada quantidade de
água no preparo da argamassa, do seu manuseio após o fim do tempo de pega, ausência de
hidratação prévia do substrato, ausência de cura da argamassa, etc. A argamassa de
regularização deve Ter um módulo de deformação o mais perto possível do módulo de
deformação do substrato, de forma a evitar tensões diferenciadas elevadas que possam gerar
esforços cisalhantes intensos na interface de aderência, que podem acarretar no seu
descolamento.
inhos e falhas de concretagem - A impermeabilização não deve ser aplicada num
substrato desagregado ou de baixa resistência. Alguns sistemas de impermeabilização, como
os cimentos impermeabilizantes por cristalização, só apresentam eficiência sobre substratos
de concreto ou argamassa compactos.
3
A NBR 9575 estabelece as exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de
impermeabilização, para que sejam atendidas as condições mínimas de proteção da
construção contra a passagem de fluidos, bem como a salubridade,segurança e conforto do
usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes construtivas que a requeiram.
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A NBR 8083 define os termos técnicos utilizáveis às normas de impermeabilização.
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• Argamassa impermeável;
• Membrana asfáltica;
• Membrana de polímeros;
• Manta asfáltica e polimerizada;
• Manta polimérica.
3) Impermeabilização contra a umidade do solo.
Segundo o autor citado acima, os tipos de impermeabilização com umidade do solo
são:
• Concreto impermeável;
• Argamassa impermeável;
ficarem expostas a grandes variações de temperatura. Nesse caso aparecem trincas, perdendo-
se a eficiência.
Conforme a NBR 9575 (2003), em seu item 4.1.1,
“A impermeabilização do tipo rígido deve ser de:
a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo;
b) argamassa modificada com polímero;
c) argamassa polimérica;
d) cimento cristalizante para pressão negativa;
e) cimento modificado com polímero;
f) membrana epoxídica.”
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Em qualquer situação, é bom ter em mente que a melhor solução é a aquela prevista
corretamente na fase de projeto e que as alternativas para corrigir problemas pós ocupação são
sempre mais complicadas e com custo mais elevado. (POZZOBON, 2007).
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2.5.3 Fachadas
Perdigão (2007), diz que se consideram fachadas todos os elementos verticais que
fazem uma separação física entre o interior e o exterior de uma construção, não se englobando
nesta definição os paramentos de separação que se encontrem enterrados.
Por serem elementos verticais o contacto com a água dá-se quase exclusivamente em
dias de chuva não existindo grande risco de a água ficar demoradamente em contacto com a
superfície, ou seja, a água é escoada naturalmente pela gravidade. Contudo a
impermeabilização deve ser colocada, sob o risco de, no caso de esta não o ser, a água se
infiltrar nessas que são, na maior parte das vezes, relativamente porosos.
Encontram-se no mercado diversos produtos que permitem uma correta
impermeabilização das fachadas, como argamassas aditivadas, membranas líquidas fabricadas
à base de variados produtos e tintas impermeabilizantes.
De acordo com Ripper (1996), os pingos da chuva contra a alvenaria externa
provocam manchas de umidade no interior do prédio, e uma boa proteção é a execução de
uma barra (sócolo) de 60 cm de altura, de argamassa impermeável, pedra, ladrilhos, pastilhas,
etc. Este sócolo protege também a alvenaria contra água empoçada ou de enchentes, como
pode ser observado na figura 7.
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Ainda Ripper (1996), considera muito importante para proteção das fachadas, a
pintura externa à base de silicone, com duração máxima de 2 anos; pintura à base de verniz
acrílico, com duração de 5 anos e, pintura à base de verniz poliuretânico, com durabilidade de
8 anos, tendo esta a desvantagem de escurecer com o tempo.
2.5.4 Reservatórios
Considera-se como reservatório de água todas as estruturas com o objetivo de reservar
líquidos no seu interior. Existem vários produtos impermeabilizantes de reservatórios que no
geral dependem do tipo de produto existente no reservatório. Enumeram-se uma vez mais por
ordem alfabeticamente surgindo em primeiro lugar as argamassas aditivadas, seguidas de
emulsões betuminosas, membranas de betume à base de elastómeros ou plastómeros,
membranas líquidas à base de borracha butílica, membranas de poliureia e por último
membranas de PVC. (PERDIGÃO, 2007).
De acordo com Guedes (2004), as paredes laterais e fundo dos reservatórios serão
impermeabilizados pela face interna e a tampa receberá proteção pela face externa se exposta
ao tempo. Pela face interna, a tampa dos reservatórios receberá pintura com esmalte, de base
epóxi, bicomponente e isento de solventes.
A ação da pressão hidrostática provoca goteiras em reservatórios, através de fissuras,
como pode ser observado na figura 8.
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2.5.5 Coberturas
De acordo com Perdigão (2007), existe uma infinidade de soluções para diferentes
tipos de coberturas que, de acordo com o tipo de utilização dado à cobertura, se tornam mais
ou menos eficientes. Importa assim diferenciar os tipos de coberturas existentes que são:
• Coberturas não acessíveis, ou seja, coberturas que não vão ser usadas para
qualquer tipo de circulação à exceção de eventuais trabalhos de manutenção que lá tenham
que ser feitos;
• Coberturas acessíveis, em que é permitida a livre circulação de pessoas ou
veículos sobre a cobertura, o que implica uma proteção mecânica da camada de
impermeabilização;
• Coberturas ajardinadas, onde se colocam jardins com todo o tipo de vegetação
e que pelas suas características especiais, desde a necessidade de rega que aumenta a
quantidade de água existente até à erosão causada pelas próprias raízes da vegetação, vão
necessitar de cuidados especiais na escolha do tipo de impermeabilização a aplicar. Chama-se
à atenção para o fato do caso das soluções para cobertura acessíveis poderem, regra geral, ser
utilizadas em coberturas não acessíveis uma vez que as exigências das duas são bastante
similares, ao contrário das soluções existentes para coberturas não acessíveis, que não devem
ser utilizadas em coberturas acessíveis por não terem capacidade de resistência mecânica
inerente ao uso.
Existe uma gama muito variada de produtos que podem ser utilizados em coberturas,
como as argamassas aditivadas, membranas de betume fabricadas das mais variadas maneiras
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3. METODOLOGIA
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Após a organização dos dados, os mesmos foram analisados conforme sua relevância e
especificidade, ou seja, cada solução de impermeabilização foi direcionada ao seu problema
correspondente.
Foram criadas fichas ilustradas e classificadas, utilizando-se do software Corel Draw
12, onde consta uma ou duas imagens ilustrando a patologia, uma breve descrição, origem,
local de ocorrência e uma indicação do tratamento, como mostra a Figura 8.
Durante a pesquisa foi importante e necessário focar as áreas mais atingidas pela
infiltração e umidade nas edificações, procurando descrever as patologias decorrentes.
As cinco áreas definidas onde ocorrem infiltração ou umidade numa edificação são:
1 - Estruturas enterradas;
2 - Áreas molhadas;
3 - Fachadas;
4 - Reservatórios;
5 - Coberturas.
Para melhor identificar os problemas na edificação, cada área foi subdividida em itens,
ou seja, locais onde as patologias são percebidas:
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1 - Estruturas enterradas:
a) Paredes em contato direto com o solo (contenção, muretas);
b) Vigas de fundação;
c) Contra-piso.
2 - Áreas molhadas:
a) Banheiro;
b) Cozinha;
c) Lavandeira;
d) Floreiras/jardineiras.
3 - Fachadas:
a) Percolação pela pingadeira;
b) Percolação pela sacada;
c) Incidência direta da chuva.
4 - Reservatórios:
a) Vazamentos, goteiras.
5 - Coberturas:
a) Não acessíveis;
b) Acessíveis;
c) Ajardinados.
Deterioração;
Carbonatação do concreto;
Degradação das pinturas e revestimentos;
Desagregamento de pintura e reboco;
Saponificação;
Bolhas;
Bolor;
Destacamento, entre outras.
As patologias descritas acima são importantes, pois definem problemas que
comumente afetam as edificações e, mesmo sendo visíveis, não são tratadas ou não é dada a
importância devida.
O detalhamento das patologias citadas estão explicadas neste trabalho, no item 2.3.1.
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O Quadro 6 traz a relação das causas das manifestações com vários tipos de telhas:
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5. COSIDERAÇÕES FIAIS
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5.1 Conclusões
Como resultados da pesquisa apresentam-se as seguintes conclusões:
• A presença de água na edificação é inevitável e é um fator originador de várias
patologias na edificação, porém é possível impedir sua ação através de medidas preventivas,
ou seja, impermeabilização bem executada antes dos problemas surgirem;
• A ausência de manutenção pode, muitas vezes, agravar quadros patológicos
eliminando, na maioria dos casos, a possibilidade de reformas, restando como única
alternativa a reconstituição total do componente onde atua o agente patológico.
Esta pesquisa foi de significativa importância, pois o estudo propiciou conhecer
melhor as patologias e também saber que é perfeitamente possível diagnosticar com êxito a
maioria deste problemas nas construções.
Através da revisão bibliográfica podem se obter informações sobre a umidade nas
edificações e quais as alterações que a mesma pode efetuar nos elementos construtivos e nos
materiais constituintes dos mesmos. O foco central não foi elaborar um complexo texto sobre
o assunto, entretanto, abordar o ensino e conhecimento acerca das patologias de umidade
diante da sua freqüência nas edificações, despertando a necessidade de aprofundar mais no
caso em quem se deparar e/ou utilizar informações para evitar que as mesmas aconteçam.
O estudo revelou ainda que há necessidade de maior esclarecimento por parte dos
engenheiros em relação à importância da prevenção da infiltração e dos benefícios obtidos,
bem como da importância de elaboração do projeto de impermeabilização.
Ainda, o desenvolvimento deste estudo contribuiu para a ampliação dos
conhecimentos teóricos acadêmicos, posto que foi necessário realizar uma revisão de
literatura que oferecesse sustentação ao trabalho.
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Espera-se a partir deste trabalho poder incentivar discussões que venham agregar
maiores conhecimentos e realização de mais trabalhos sobre o tema de patologia das
construções.
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