Tudo Sobre o Master System
Tudo Sobre o Master System
Tudo Sobre o Master System
Abaixo, segue o que eu considero até o momento a minha obra prima, um tópico falando tudo sobre o
Master System, inclusive sobre os mods que se podem fazer nele. Como esse tópico nasceu no Sega
Brasil, e ainda não foi concluído, algumas referências podem confundir, mas vou deixar esse tópico aqui
tambem para espalhar esse conhecimento. Segue na integra.
História
O Master System é o resultado do projeto de vários consoles que a Sega havia criado, portanto vale, antes de mais
nada, apresentar esses consoles:
SG-1000: O SG-1000 foi o primeiro video-game da Sega e não representou nenhuma ameaça para as grandes
empresas do mercado de video-games. Alcançou apenas os mercados do Japão (seu mercado principal) e o da
Austrália, porém, algum tempo depois do lançamento do SG-1000, a Telegames trouxe para os EUA o Personal
Arcade; um clone do Dyna da Bit Corp que tinha uma entrada para cartuchos do Coleco e outra para SG-1000.
SG-1000 II: Em julho de 1984, a Sega lançou o SG-1000 II, uma reformulação do SG-1000 com mais recursos e
com um acessório (teclado) que transformava o console no computador doméstico SC-3000. Também foi lançado um
opcional chamado CardCatcher que permitia que o console lesse jogos em cartões. O CardCatcher viria incluso no
futuro Sega Mark III.
Master System
O Master System como conhecemos, é o Sega MARK III com algumas poucas diferenças técnicas e uma nova cara.
Foi lançado em 1987 no Japão, onde o primeiro Master System já vinha com o chip YM2413 da Yamaha instalado, o
mesmo responsável pela sintetização FM do som dos jogos, o que resultava numa hiper diferença. Já no ocidente,
esse chip não está presente nos consoles, apesar de ser perfeitamente possível se instalar um desses na placa do
video game.
O Master fez um tremendo sucesso na Europa, Australia, Brasil, e se não estou enganado, na Coréia do Sul também.
Nos EUA, até que vendeu bem, mas a concorrência do NES por lá era extremamente forte, deixando o console da
SEGA em um longiquo 2º lugar. Apesar disso, teve um grande suporte na América, e sempre vendeu
satisfatoriamente bem enquanto ainda era fabricado pela Sega.
No Brasil, o Master System foi e ainda é comercializado pela Tec Toy. Ainda quando a Sega mantinha a fabricação e o
apoio ao console, a Tec Toy inovou bastante no mercado de jogos brasileiro, lançando versões traduzidas de diversos
jogos, alguns outros modificados com temas facilmente reconheciveis pelas crianças (como os hack de Wonder Boy
que resultaram nos jogos da Turma da Mônica), sem falar na imensa propaganda que fazia, exibindo comerciais na
TV publica e até merchandising em novelas de grande audiência. Graças à isso, vendeu incrivelmente bem, sofrendo
praticamente nada com pirataria, e tendo como principal concorrente no mercado oficial, o seu irmão mais novo Mega
Drive e em seguida o SNES. Também é bom lembrar que tivemos uma versão única do Master System, o MS Super
Compact (veja imagem logo abaixo), que possuia a placa mãe original do Master System 3 da Tec Toy, com várias
adaptações.
Após a Sega ter deixado definitivamente de fabricar e comercializar o Master System no mundo, a Tec Toy continuou
a fabricá-lo no Brasil, porém, conforme a Sega passava a não disponibilizar os componentes para a fabricação do
console, a Tec Toy passou a firmar contratos e a comprar projetos que fossem compatíveis com o Master System. Daí
nasceram os Master System Collection, que vemos hoje
Esses Master System, são produtos oriundos, no minimo, de fábricas xing-ling, mas possuem uma certa qualidade,
não estragando com a mesma facilidade que pisca pisca de natal, ou carrinho bate-e-quebra de camelô e por aí vai.
Não obstante, não são mais, nem em sonho, muito menos através de um milagre, ou mesmo sob determinação
divina, um Master System autêntico. Pelo contrário, são sistemas built-on que emulam o Master System e possuem
em sua memória, uma variedade de jogos do console. Em algumas versões desses Master System Collection, a
emulação falha bastante, com defeitos gráficos e sonoros sendo executados nos jogos, mesmo nos que são
executados à partir de algum cartucho. Nos mais recentes, onde o suporte ao cartucho não está presente (apesar de
que em alguns modelos é possível adcionar o slot pra cartucho), as falhas na emulação foram aos poucos, e a cada
lançamento, sendo solucionados. Hoje temos uma emulação bastante aceitável, em consoles com mais de 100 jogos,
porém sem a minima possibilidade de usar um cartucho, ou de instalar um slot sem risco de sofrer um AVC (pela
raiva que pode provocar a tentativa de se soldar alguma coisa naquelas malditas placas).
Vale lembrar também, que a Tec Toy lançou versões quase portatéis do console. A primeira foi o Master System
Super Compact. Alguns modelos desse funcionavam muito bem, outros que tinham um jogo de futebol na memória,
eram uma nhaca só... davam muuuuuuuitos problemas. A segunda versão portatil foi o Master System Handy, e a
terceira e mais recente, é o Master System Portatil ( ), que tem uma emulação pra lá de ruim, e a promessa de
funcionar até 80 horas initerruptas conectado à uma TV, com apenas 2 pilhas alcalinas.
Expandir esta imagem
Jogos
Apesar de ter possuir uma biblioteca reduzida de jogos quando comparados à outros video games, o Master System
possui uma grande quantidade de jogos no minimo ótimos, sendo até fácil encontrar games excelentes!
Mesmo sendo um console de 8-bits, possui uma grande capacidade na execução de jogos e criação de mundos 2D,
com bastante coloração e movimentação, graças à uma boa quantidade de memória ram, além de processadores de
video e som capazes, e também graças ao trabalho competente de diversos e grandes programadores que
trabalharam para o Master Systen.
Porém, há algo a se ressaltar nesse assunto. Como o Master System foi lançado em uma época em que os arcades
eram o que havia de melhor em entretenimento eletrônico, e nas casas de boa parte do mundo o NES (Nintendinho)
reinava único e absoluto, a Sega tinha a inegável tarefa de criar jogos semelhantes aos de grande sucesso lançado
nos arcade e para o NES, tendo em vista que pouquissimas produtoras além da Sega criavam jogos para o MS.
O resultado é que o Master System ganhou versões de Altered Beast, Out Run, After Burner e Space Harrier, que
apesar de apenas lembrarem as versões arcade, possuiam uma boa qualidade. Mas, houve outras conversões que
ficaram praticamente perfeitas, como Shinobi, Cloud Master, Black Belt e outros.
Os jogos criados sem se espelhar em arcades tiveram um desempenho melhor, como a serie de jogos estrelando o
Mickey e Pato Donald (Castle of Ilusion, Land of Ilusion, Lucky Dime Caper...), os jogos do Alex Kidd que possuiam
uma qualidade ímpar, as versões de Sonic, e outros que foram projetados para concorrer com os equivalentes no
NES, como o fabuloso Phantasy Star, que brigou e deu uma surra em todos os sentidos em Final Fantasy e Zelda, e
também o pouquissimo conhecido, mas em muitos aspectos superior, Vampire, que veio para concorrer com
Castlevania.
Houve também diversos jogos desenvolvidos para uso em conjunto com o óculos 3D (falaremos mais sobre esse
dispositivo adiante). Os jogos eram exibidos na TV com efeitos de transposição, que quando visto com óculos 3D
dava uma sensação de profundidade aos objetos que se movimentavam em relação ao cenário.
Outros jogos de grande sucesso eram os do estilo shooter, onde o objetivo era acertar diversos alvos na tela
utilizando a Light Phaser, os mais conhecidos dessa época eram Rambo III, Wanted, Dick Tracy...
E o preço dos jogos Giga? Intão, na época os preços eram tabelados por conta da inflação que reinava aqui antes do
plano Real. Esse é o motivo pelo qual na capa dos jogos vinham estampadas uma letra dentro de um circulo.
Basicamente, essas letram significavam isto (só pra dar uma idéia):
A = 1000 cruzeiros, mais barato de todos, coisa de 30/40 reais (não que isso seja realmente barato, mas... )
B = 2000 cruzeiros, mais caro porém ainda no padrão
C = 3000 cruzeiros, ainda comprável, mas já te faz desistir da compra
D = 4000 cruzeiros, joguinho massa, lançamento, que todo mundo quer ter e tua mãe só compraria se tivesse com o
13º salário na mão
E = 5000 cruzeiros, um salário minimo, dava pra lotar um freezer de carne, ou enxer o tanque do carro umas três
vezes (sim, essas coisas eram comum naqueles dias, e tavam na cabeça de todo pai de familia)
F = 6000 cruzeiros, eram o O do borógodó, carissimo! Mas mesmo assim vendia
H = 7000 cruzeiros, esquece, esses cartuchos eram exclusivos para quem tinha muuuuuuuuita grana, ou seja, para o
pai daquele carinha lourinho da escola particular mais chique da sua cidade
I = 8000 cruzeiros, dinheiro suficiente para pagar aluguel, encher o armário de comida, dá um trato no cabelo da
esposa e ainda levar o povo pra comer pipoca no parque
Não obstante, a única forma de adquirir jogos era nas lojas como Mesbla, Americanas, Pernambucanas, Carrefour,
Ponto Frio... de outro jeito, só usado mesmo, já que era dificil até conseguir jogos falsificados e a preço de 5 quilos
de banana (50 cruzeiros).
Hoje tá bem mais facil conseguir cartuchos de Master. No Mercado Livre, é possível encontrar bons jogos por miseros
5 reais, completos à partir 10 ou 15, e somente os considerados raros ou ultra hyper conservados, é que são
vendidos por um preço maior. Porém, não é impossível, se você andar por feirinhas nas cidades, e encontrar alguém
que venda cartuchos de Master à 3 reais... não importando o jogo.
Acessórios
Poucos, porém de ótima qualidade e funcionalidade. Foram poucos os acessórios oficiais lançados para o Master
System, a maioria eram apenas controles diferentes, porém inovadores. Eram o Asa, Mache, Arcade e Controle sem
fio. Abaixo você pode conferir o scan de uma propaganda da TecToy em uma revista da época:
Controle Asa: Design lembra as asas de um avião, daí o nome ( ), bom para jogos de nave.
Controle Manche: Joystick mesmo, nada de mais, porém, incrivelmente resistente e de ótima qualidade.
Controle Arcade: Semelhante ao joystick de arcade, daí o nome ( eita povo criativo...). Tinha função turbo e
respondia super bem aos comandos.
Controle Remoto Sem Fio: Super chique, e super caro. Funcionava por meio de raios infra-vermelhos, com alcance
de até 5 metros (não garanto isso, era o que tava escrito nas especificações), sem falar que era bonito que doia.
Funcionava com duas pilhas AAA em cada controle, e o receptor ficava encaixado no console nas duas portas do
jostick.
Vale lembrar que esses controles eram as versões tupiniquins dos mesmos que foram comercializados nos Estados
Unidos pela Quickshot. Com a possivel excessão do controle Asa, que tem cara e jeito de ter sido criado aqui mesmo.
Outros dois assessórios que fizeram a cabeça da molecada, e que eram a sensação do momento, eram a Light Phaser
e o Óculos 3D. Light Phaser é o nome da famosa pistola do Master System. O nome tem origem no mangá Zillion,
onde, na história, era a arma usada pelo protagonista (aliás, houveram dois jogos do Zillion, que são Zillion e Zillion 2
- Triforce). Por ter um design futurista e arrojado, fazia o povo babar quando tinham a oportunidade de ver uma.
Muitos jogos do Master System foram lançados para uso exclusivo em conjunto com a Light Phaser, sendo que a
maior parte desses jogos fizeram um grande sucesso, deixando lembranças até hoje naqueles que a usaram nos
tempos aureos.
O Óculos 3D era um óculos com lentes de cristal liquido, que quando ligados, davam uma senção de profundidade
impossível de se ver em jogos 2D. Sim, eles funcionavam de verdade, realmente tinham esse efeito. Muitos jogos
foram lançados para uso com esse assessorio, sempre com um 3D no nome, como Blade Eagle 3D, Out Run 3D,
Maze Hunter 3D... O óculos tambem tinha um visual chamativo e futurista. Possuia um adaptador para ser conectado
ao Master System, porém funcionava sem esse adaptador no Master System americano, já que o americano possuia
um conector exclusivo para esse fim.
Hoje em dia, é dificil encontrar esses assessorios para vender em qualquer canto que seja. O menos dificil de se
encontrar é a Light Phaser, já os outros...
O Master System dá a possibilidade de você fazer diversas alterações nele facilmente. Agora, por que você faria essas
modificações? Bem, uma delas serve para melhorar a imagem dos jogos, outra uma melhorada considerável no som.
Há tambem coisas úteis para se instalar em alguns modelos, como um led que acende ao ligar o console (coisa
inexistente no Master System 3), e também outras ainda mais úteis como um cartucho regravável para você colocar o
jogo que quiser no Master System
Então, continue lendo e aprenda como fazer as gambiarras mais interessantes do Master System
INDICE
Um cartucho de Master System que possua uma memória de 32 pinos (ou 32 perninhas, tanto faz... )
Um socket para chips de 32 pinos
Um ferro de solda de no máááááximo 25W. Qualquer outro mais potente que isso irá transformar os componentes em
torradas
Estanho para a soldagem e também um sugador de solda
Massinha de modelar
Uma xícara com água quente
2 colheres de açucar
1 sachê de chá de Erva Cidreira
Com isso em mãos, primeiro retire o chip original que está na placa do cartucho usando o ferro de solda e o sugador.
Aconselho fortemente a prender a placa na mesa com a massinha de modelar, pois irá ajudar a não sair do lugar
enquanto estiver dessoldando tudo. Se você não quiser usar a massinha, saiba que precisará de pelo menos uns 4
braços para fazer tudo...
Após remover o chip, guarde-o, e solde no lugar o socket de 32 pinos. Para alguns dos metodos que irei apresentar, é
necessário isolar um dos pinos e soldar outros em outros pontos, usando fios para a conexão. Portanto, antes de, de
fato, realizar a soldagem, escolha um dos três metodos abaixo para decidir como deverá realizar a soldagem.
A água quente você pode usar com o chá para beber, acredite, você vai precisar de muuuuuita paciência nas
primeiras tentativas de gravação. Vamos à elas:
Material necessário:
1 - Cartucho de Master System com um chip mapper interno (marcação 315-5126), podendo ser os seguintes jogos
os mais prováveis a possuir esse chip: R-Type, Mercs, Golden Axe, Operation Wolf, Spellcaster, After Burner.
2 - Um microcomputador Pentium antigo ou semelhante, que possua uma placa mãe com um chip de BIOS em DIP
de 32 pinos (quase igual ao chip da plaquinha do jogo)
3 - Extrator de chips DIP, ou chave de fenda pequena.
4 - Software UniFlash para tal tarefa.
5 - Software verificador de roms de Master System, no caso o SMS Checker, desenvolvido pelo Maxim
6 - Chip de memória Flash adequado de 128, 256 ou 512 KB em encapsulamento DIP (SMD e PLCC não servem!!!)
(séries recomendadas: AMD AM29F0X0, Atmel AT29C0X0, Intel 28F0X0)
7 - Ferro de solda de no máximo 25W, estanho de solda e sugador
Monte o cartucho da forma como foi descrita lá em cima, porém há dois pinos que tem sua configuração invertida,
você deverá soldar o pino 31 da placa no pino 1 do soquete, e o pino 31 do soquete não deverá ser soldado, devendo
ficar isolado. Isso será necessário para que o cartucho funcione corretamente com os chips de memória indicados.
Como gravar
1 - Verifique com o SMS Checker a rom escolhida para gravação, a mesma deve possuir o tamanho exato em
kilobytes do tamanho do chip que você possui. Aproveite também para verificar o checksum da ROM escolhida, além
de possíveis bad/over dumps. (Dica, se é XXXX010 = 128 KB, XXXX020 = 256 KB, XXXX040 = 512 KB).
2 - Prepare um disquete de boot do MS-DOS puro, colocando o software uniflash e a rom renomeada para
XXXXXX.BIN (até 8 caracteres). Se você não tiver um desses disquetes, poderá usar um disco do Windows 98 com
boot. É só bootar pelo CD, e na hora que o programa carregar, selecionar o modo Linha Comando. Você estará
usando o DOS da mesma forma.
3 - Dê boot com este disquete (ou CD) em seu PC, ligando ele com o gabinete aberto, pois iremos retirar a bios
original e colocar o chip para gravação.
4 - Carregue o programa Uniflash, você pode gravá-lo em um disquete, para executar o programa do disquete digite
no prompt os seguintes comandos, nessa ordem:
SMS Reader
Pretendo colocar aqui a tradução do tutorial de fabricação do gravador de memória disponivel no SMS Power. Aceito
ajuda na tradução!!!
Os Master System 1 e 2 fabricados pela Tec Toy, uma hora ou outra da vida, podem acabar sofrendo com um
problema bastante comum no sinal de cores das imagens. Quando esse problema ocorre, a imagem apresentada na
tela fica sempre em preto e branco, porém é algo fácil de se resolver, e ensinaremos agora a receita:
1 - Desmonte o Master System e retire a chapa metalica que envolve a placa mãe do console.
2 - Ligue o Master System e o conecte na TV. Isso é necessário para se fazer a regulagem.
3 - Com tudo ligado, e a tela em preto branco sendo exibida na TV, procure na placa mãe o capacitor variável com o
topo amarelo (também conhecido como trimpot, é um capacitor com uma especie de parafuso em cima).
4 - Com uma chave, vá girando o parafuso do trimpot até que as cores apareçam.
A imagem na verdade não é preto e branco... é apenas um tom cinza acentuado. O segredo é regular o nivel dessa
tonalidade.
Normalmente, apenas isso é o suficiente para se resolver esse tipo de problema, porém há alguns poucos casos em
que é necessário trocar esse trimpot, mas são raras essas situações.
Sempre tive a vontade de possuir um Master 3, e quando finalmente consigo um, me deparo com alguns
probleminhas dele... Primeiro, é que nunca dá pra ter realmente certeza de que o console tá ligado só olhando pra
chavinha, principalmente quando estou instalando ele numa TV com mil cabos AV tumultuados... Segundo, é que uma
luizinha ali faz falta mesmo :mrgreen:
A primeira vez em que vi um Master do tipo Master System 3 com led, foi um Master System Collection que enviei
para o nosso amigo ooXxXoo, que também adcionou um botão de reset! Bom, primeiro então vamos mostrar como
instalar o led.
fonte: Rony Ketchum (o especialista ) ooXxXoo e o Giga que reuniu o conhecimento dos dois
Você irá precisar de um resistor de 75 ohms 1/8W, um led (retangular de preferência) e Ferro de solda, sugador,
solda...
Primeiro, localize o CI regulador de voltagem (é tipo um transistor com o numero 7805 estampado e tambem com
apenas três perninhas, fica perto dos fios que saem da fonte e alimentam o console - fios vermelhos e pretos em
geral) na placa mãe do Master 3. Solde um fio na segunda e terceira perninha do CI (para saber qual é a primeira, é
só olhar o CI com o lado da identificação voltado pra você, e contar as perninhas da esquerda pra direita). Agora,
solde os fios na seguinte ordem:
Ligue o console e faça o teste. Caso o LED não acenda, é possivel que a polaridade dos fios esteja errada. Inverta
tudo e ligue novamente.
Uma dica boa, é abrir um pequeno espaço na parte plastica do console para acomodar ali o LED. Você pode seguir a
sugestão mostrada na foto abaixo:
(vou por a foto aqui assim que o ooXxXoo me envia-la :mrgreen: )
O Master System 3 tem lá suas deficiências... uma delas é a falta de um botão reset. Apesar do reset oficial do
console funcionar na base do liga/desliga, um botãozinho é sempre mais prático que aquela travinha :mrgreen:
Para a instalação desse botão você irá precisar:
Um botão ( ), mas que de preferência tenha um tamanho e aparência bem discreta. Recomendo fortemente que
use um daqueles que fazem um barulho de click, igual ao dos mouses.
Um par de fios para soldagem
Solda, estanho, sugador, etc e etc.
Vamos à instalação:
1 - Abra o console, e procure o chip SEGA 315-5216. Não sabe qual é? É o mais esquisitão.
2 - Solde um dos fios no pino 22 do chip. Se preferir, solde o fio na parte de baixo do console, no mesmo ponto onde
tá soldado o pino. Mas, se você é um daqueles caras que conseguem soldar até fio de cabelo, sinta-se a vontade para
soldar o fio direto no pino do chip.
Esta é uma ilustração do chip, para auxiliar apenas na identificação dos pinos.
3 - Solde o outro fio na borda laranjada da placa mãe. Essa borda é o terra do console (ground).
4 - Solde os fios no botão.
Facil não? Agora, toda vez que quiser dar uma apagada rápida no console, é só pressionar o botão. Se você tiver
escolhido um botão discreto e pequeno, poderá encaixa-lo no plastio do console no ponto onde quiser!
Instalando um botão reset no Master System 3 rev.1 (aquele da placa mãe menor)
Este Master system, tem os chips 315-5680 e 315-5681 divididos... para acrescentar um botão de reset, você
precisará encontrar um ponto de solda, que sai de um dos pinos do 315-5680:
Pegue o botão, solde o fio do diodo em um dos contatos do botão, e no outro contato, solde um fio e ligue-o no
terra/ground do console (é a borda laranja ao redor de toda a placa).
A Tec Toy (também conhecida como "Treco Toy"), nunca deixou de comercializar o Master System, apesar de que os
novos Master Systems serem na verdade um emulador desse video game. De qualquer forma, é possível fazer alguns
mods em alguns desses concolse. O nosso amigo ooXxXoo, enviou alguns passo a passo, com fotos e tudo mais, para
a instalação de diversos no Master System Collection com 112 jogos na memória. Segue abaixo:
Gigacom
Ativo
Mensagens: 215
Data de inscrição: 24/01/2010