Revista Patos

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EDICAO ESPECIAL 24-OUT.-/76 m ao igos, TT ‘A nes, rn PATOS 24 out 1978 —1 EDIENTE Editores: Orlando Rodrigues Francisco Tomaz Coluboradores: nia Nobrega Gislenildo F. Gentil Rogério Henrique Lustosa Roberto dos Santos Gomes Raimunda Silva de Lucena Jodo Manoel Sétiro Foros: ALARCON Michel ramagiio—Lay Out Fernando Fernandes Fotocomposigio e Montagem: Ant6nio José D. Barbalho Fortunato Gongalves Publicagdo de Revista, Editoria ¢ Propaganda Ltda. Praga Dr. José Augusto, 262, CaioS-RN Impressa e Composta em Edito- re RN-ECONOMICO LTDA. CGC N® 08423279/0001 Enderego — Rua Dr. José Gongalves, 687 — telefone: 231-1873 — NATAL-RN. apa — Mais de Nossa Senhora da Guta, centro comercial e cruzamento das avenidas Solon de Lucena e Pedro Firmino. MUDANCAS 2 fou Pedra Branca) chamava-seo lugar dos Pégas © Panatis, i ts sScu- loa. Os Oliveira Ledo vieram mais halanos para colanisagSo da regio, sendo expulsos ‘# maacacrados of native que nela viviam. E comegam as mudangas — primelzo, Indios; depoic, como imposigao ‘De uma lagoa hoje aterraa at doe natural de quem yeio para ficar, o desenvolvimento do rmargons do Bopinharas, surgem anova denoming- (fo © as riquesns que determinariam o desenvolvimento de Patos. “Patinhos do Major Miguel” contin aa crescer. Hoja, com quase 60 mil habitantes, eo constitul nara pélo de desenvolvimento de'vastee via regio sertanels, constituindo-ee em sentro cultural, econdmieo ¢ Bnancairo, Sou movimento comercial parde apenas, na Peraiba, Pesson, ¢ sex parqus industrial torna-e realldade, 1s extances, largas, pas © bom wrbanizadas, a cidade eresce ao longo dos nos, gragas montalidade progressita dos geus flhos que aceitaram o grande dese fio dos Oliveira Ledo — desenvolver a regio. Raafo pela qual dadicamos esta edipdo spacial a Palos, om homenagem aos sous 75 ance de Emancipacko Politica, condigso sleangada pelo grande lider politic Letncio Wanderlay, ema 24 de outubro de 1908. REVISTA PATOS conta um pouco dossa hlstéri. E se propée a continuar divulgan- do, poriodicamonte a3 Espizharas, sou povo ¢ seu desenvolvimento, preenchendo 0 grande vazio deixado por OPINIAO. Orlando Rodrigues REPORTAGENS. Nicene ) ii : Artigo Origem da cidade A ORIGEM DE TUDO Quando os primeiros colonizadores vindos dos sertdes baianos do S4o Francisco, chefiados pelo desbravador Oliveira Lede chegaram & regio que hoje constitui o municfpio de Patos, deram de cara com os Pegas e Panatis, da grande familia dos Cariris. E como houve luta. Os selva- gens, como era de se esperar, ofe- receram resistncia, mas a Iuta foi desigual para eles, que foram obri- gados a uma retirada para o inte- Hor, perdendo dessa forma o direito as terras para os colonizadores. As- sim 0s Oliveira Ledo organizaram as primeiras fazendas de gado, juntan- dorse a eles portugueses, vindos de pernambuco, Bahia e do litoral da capitania, que também vieram atraf- dos pelas ricas terras de pastagens. As terras da Farina, pertencen- tes a Joao Pereira de Oliveira, foram as primeiras beneficiadas com a in- cursio dos desbravadores baianos e portugueses, por volta de 1670. A extensa drea desabitada e, poste- riormente, transformada-em currais de gado, mudou de dono, pasando para o tenente-coronel Domingos Dias Antunes, que ainda adquiriu a0 antigo proprietirio sargento-mor Jo- sé Gomes de Farias a fazenda Tarta- ruga (Pedra Branca), que se limitava, com a Farinba. Com a morte de Domingos Antu- nes, todos seus bens foram reparti- dos entre seus filhos Anténio Antu- nes Dias ¢ Mariana Antunes Dias, esposa do alferes capitio Paulo Mendes de Figueiredo. Esse casal residia na fazenda Pedta Branca e fazenda Patos, tendo resolvido doar terra & Nossa Senhora Da Guia, para construgio de uma capela. A partir daf, surgia assim 0 povoado que se REVISTA DE PATOS ‘transformarid na ‘cidade de Patos em 24 de outubro de 1903. De sitio a cidade. O escritor José Perminio Wanderley revela toda a historia de fundagio do povoado no seu "'Retalhos do Sertio”. Segundo ele, “Jodo Pereira de Oliveira, neto de ‘AntGnio Pereira de Oliveira, da fazenda Farinha, termo da Espinha- ra, adquitida por seu pai, conforme sesmaria de 1670, assinada por Ale- xandre de Souza Ribeiro, Capitio- Mor e Guerra do Estado do Brasil, vyendeu-a ao cel. Domingos Dias An- tunes. Coévo era o sargento-mor Jo- sé Gomes Farias, proprietirio de Tta- ‘tinga ou Pedra Branca, limite da Fa- rinha, vendida depois ao mesmo Do- ‘mingos Dias Antunes. Falecendo es- te, seu enorme patriménio foi divi- ido por seus dois herdeiros — Ma- riana Dias Antunes, esposa do res Jofo Gomes de Melo, e Anténio Dias Antunes. Origem da cidade | ‘Anténio vendeu a parte que the Somente em 1772 6 que “Paulo “‘até 0 lustro do presente século”” coube 0 capitio Paulo Mendes de Mendes ¢ Joao Gomes de Melo, Figueiredo, jé motador na fazenda cunhados ¢ muito amigos, iniciam a __Somente em 1830 (ou 18327), Patos, denominagéo firmada por construglo da capela de Nossa Se- Passa a sede de Comarca, constitui- da do termo préprio e dos termos de Santa Luzia do Sabugi, de Teixeira e de Monteiro. Depois fica apenas com o de Teixeira até esta ser eleva- da a vila. Foi o primeico juiz da Co- marca o bel. Francisco Claudino de ~ Arai Guarita existir ali uma lagoa, a maxgem do nhora da Guia, hoje Igreja de Nossa Rio Espinhara onde se juntavam Senhora da Conceigo, Em seu der- muitos patos. Paulo Mendes de Fi- tedor, teve comego a povoagio que gueiredo e sua mulher Maria Tei- se incotporou a freguesia de Nossa xeira de Melo, e ainda 0 alferes Senhora do Bom Sucesso, de Pom- Joo Gomes de Melo e sua mulher bal, até 6 de outubro de 1788, época Maria Dias Antunes, fazem doagio €™ que por Proviso Régia, foi cria de cento e sessenta mil réis de suas daa freguesia de Patos” nfim, cidade. & regio que an- propriedades para constituigio do tes pertencera aos Pegas ¢ Pants, patriménio de Nossa Senhora 6a primeiro Cura. Em 1794, 0 cOne--expulsos pelo homem branco, eseu Guia e eresto de uma capela” go Manoel da Costa Palmeita no- dado na “‘civilizagio”, se desenvo meado Cura, fungio exercida até ve. A8 de maio de 1833 passa & con. 1800. J4 titulados de Vigério, suce- digio de Vila, recebendo agéncia de © historiador, porém, confessa deram-se os Padres José Ferreira da corteios. No fim do século passado, desconhecer a data certa dessa es- Nobrega e José Inécio da Cunha {4 6 um préspero povoado, cujas li- critura, j€ que @ 1752, do Conselho Souza, de 1808 2 1828; JerGnimo derancas politicas se fazem ouvir em Nacionai de Estatisticas, para ele -Rangel, Antinio Dantas Correia de toda Paraibac além fronteiras. Até Hf “nos parece duvidosa’"; contudo, re- Géis (de 20 de abril de 1828 a que, em 24 de outubro de 1903, por vela, “temos a de ratificagio de seus 1852), Vicente Xavier de Farias iniciativa do deputado Ledncio Dan- respectivos herdeiros, datada de (1853), Manoel Cordeiro da Cruz, tas Wanderley, é contemplada com 28 de novembro de 1768! Cénego Joaquim Alves Machado a categoria de cidade, PIZZAIOLA diversos tipos de pizza {A Pizzailla — a melhor casa de pastos de Patos, epresenta sua cozinha polivalonto: FILE — a moda da casa, a0 molho madera, & parmeziane, a la- aa byoche, candoblé, Acubana, & cavalo, milaneca, dle ¥Filé Aporivo, niabo de passarinho, esrogonofo do flé, churrag- £9 de 6, 88 A francoan «Rossini FRANGOS "i cabana, Hsoto do Frango, efurrasco de frango, A milancoa, & pasearinho, ao molho madeira; desfiado, estrogo- lesa, regina, galsto a brs, & dor, milanens, & a Taian, yeie henveeds, sin CAMAHAO — i bunts, anes, A slagregs,extrogonote _. tomolo tomate erieto PIZZA ~ Grande, clsbrena, mein clbres, 4 portugues, ‘mses, médin, poquens emer TINGUAS—eomolho madera, & portugues, so molho tomate, ‘A Pimsola —Rostaurante oLanchonets ~stageden Montsto de Assis — ua 26a Julbo, 18 PATOS . REVISTA DE PATOS: Indios e pioneiros NATIVOS E PIONEIROS Os Pegas e Panatis séo autéctones das Espinharas, da tribo dos Cariris, que.nos legaram a denominaco do Panati, riacho que banha a Vila de Santa Gertrudes e que, segundo o DNOCS, é 0 lencol de uma das melhores aguas da Parafba. As batalhas que travaram com os baianos e portugueses foram violen- tas, contudo, face a inferioridade em nimero e armas, sucumbiram aos inimigos, restando poucos deles que assim mesmo foram domesti- cados e tornados escravos. ‘LEIDA SELVA A. definigio dos pioneiros do sertio é de José Perminio Wander- ley: "Vindos da célebre Casa da Torre, das margens do Séo Francis. 0, of Oliveira Ledo foram bravos, incanséveis e herdicos, mas, vistos através da poeira de irés séoul0s, parecem-nos sanguinitios e malva- dos, tendo, porém como atenuante, © obscurantisnio da época ¢ o fana tismo religioso exacerbado pela ignordncia, nio sendo sequer pe cado matar indios, facultando-thes, portanto, a lei da selva” Os troncos primitives dos Oli- veira Ledo, assegura 0 escritor pa- toense, so Pasedcio —filho natural, Antdnio ¢ Custédio e “foram muitos prolificos," pouco se thes dando que os filhos fossem legitimos ou natu- ‘mais, estes ftimos gerados nas fndias. Nao se envolviam com miné. ios; sua meta era os currais, a criagto do gado’ — Em 1670, Anténio ¢ Pascicio fundam o miicieo colonial de Boquei- ro (Cabaceiras), sede dos empre. endimentos futuros. Por volta de 1679, Teodésio de Oliveira Ledo, filho de Custsdio, imo de Ant6nid © expoente maximo da familia, fun- daa Vila da Rainha (Campina Gran- de), com os indios Aris, da nagio Taptlia, vindos jé domesticados do interior. Depois, em 1689, 6 nomea- do Capitao-Mor de Piranhas e Pian- REVISTA DE PATOS 6. Era um andaritho incrivel e, mui- tas vezes, dispensandoas montadas, varava os fnvios sert6es para socor- rer companheiros sitiados. Catolé’ do Rocha. Como des- bravadores famosos, os Oliveira Le- do no deixaram somente nas Espi- nharas ¢ Brejos paraibanos a marca, de sua presenga. ‘“O Cel, Francisco Rocha de Oliveira, descendente de Rocha Pita e neti de Ana de Olivei- ra, a simpética amazona de Mani ra, cuja fazenda conserva-the 0 no- me, abaixo da cidade de Juazeiri nho, doou terreno de sua proprie- dade “Catolé” para patriménio de uma capela que-se chamou Nossa Senhora dos Remédios, onde hoje floresce a préspera cidade de Catolé do Rocha”” (JPW). Piranhas. 0 historiador revela que “‘em 1696, Teodésio faz estrada no Piranhas, vence cruelmente os indios Pegas ©, com selvicolas mansos, funda o arraial do Piranhas, Atacado este em 1719, por um’ hor- da numerosa de indios revoltados, seus fundadores, diante da critica situagio, fazem votos © promessas 8 Nossa Senhora do Bom Sucesso, para a construgdo de uma Igreja sob sua invocagao e, animados pela £6, rechagam 0s atacantes, com grandes perdas para estes, cumprindo eles a promessa em trabalho e denomina- fo. O Arraial do Piranhas foi eleva- do a Vila por Carta Régia de 22 de Julho de 1772, e neste mesmo ano foi instalada a freguesia, a 4 de maio, recebendo entio o nome de Pombal, em homenagem a0 grande ministro de D. José I; foi elevada & joria de cidade em 1862, i sendo a 3* Comarca da Provincia, desde 1831, com jurisdicéo sobre Patos, Pianos e Souza, Em 1723, Francisco de Oliveira Ledo, fitho de ‘Teodésio e seus sucessos, como Ca- pitio-Mor de Piranhas ¢ Pianos, dé inicio, ajudado por Gongalo de Oli- veira Ledo, 20 povoamento da Al deia dos leds, com o nome de Jardim do Rio do Peixe, que foi Vila em 1800, transformando-se na cidade de Souza, em 1854, em homenagem a Bento Freire de Souza, justa grati- dio a quem tanto trabalhou pela ci- Posicionamento RIOS, SERRAS E RIQUEZAS (© municipio de Patos eal situado na zona fslogrifica do Serio de Piranbas, tums das nove zonas que divide 0 Betado da Paraiba. Banhado pelo rio Eapinha- ra ~ tributérie da Piaahas — que tem co ‘mo afluontos o Fariahe [uasce na Sorra da Virago), ea rio da Crus, que nasce na ser rade Me D'dgus, onde faz diva de duns © com o Vale do Planes, A jungio desves ois bragos dentro da cidade forma o rio Espinharas cujas Aguas escoum 20 rio Piranhas, noRio Grande do Nort, Timites, Ao Norte, Patos limite-se com ‘os municipios de So Joos da Eapinharas « ‘So Mamede; no sul, cam 80 José do Bon fim ¢ Mie D'égua;« este, com Quixaba e Cacimba de Areia; © a ote, com Santa Torosinha e Malta Aspector demogréficos. Noma érea de 416 Kina, a populagio de Patos 6 de 63 mil © 268 habitantes, dos quais 45 mail residen- tes na cidade, apreventando 0 municipio uma densidade demogrifica em tomo de 111,87 babitantes por qulametze quadcado Sus altitude 6 de 245 metzos acim do nivel omar. Clima. Quente o seco, com tamperati- ra éntro 84° © 88° no vario, durante o dis, caindo um pouco d noite. No iver a te Deratura média é em torso de 82° durante 0 dia e 22° d noite, As temperatures atingem ‘as méximas de setembro a dezemeo, ‘Diviedo Terrorist. Atwalmente, Patos conta apenas como distrito de. Santa Gortrudas. As serra de maior destaque sto Virapdo, Protas, Bananelras, 550 Joos da Batalha, Magai'e Negra ‘A sede do municipio data de Jofo Pos- 0a, a capital paraibane (pela BR-230) 286 Km. A divtincia do Patos a Brasilia é de 8.154 Kima — polas BRe-230 116, ‘At6 1961, Patos contava com 6 distitos Cacimba de ‘Areia, Passagem, Salgadinbo, Sante Terosinha e Si0 José de Espinbaras Tenipos depois, perdia mais dois dist! tos ~ Quixaba e Sfo José do Bont, todos ainda pertencentes & Comarca ¢ & Diocese de Patos Patos & hoje a torcira cidade do Retado © seu desenvolvimento nascen do tinémaio agriculture, pecuiria comércio, 8 sode de Dispado desde 1969, representando 17 aréqulas, Prineipaie rigueses natura, Mineral: destacam-se as jasidas de mérmore-seo, REVISTA DE PATOS DAS ESPINHARAS calearos, our, ferro eistais. Animal: on- ga, Yoado, méed, bovine, auine, eaprino Vogotal: algumas reservas forestais onde 50 encontram macdeiras de lei como jab, srociza, angico e outs. Centro Comercial. Patos éconsiderada 0 toreoite centro comercial do Estado, abasto- cendo-se drotamente de Cempins Grande, Toko Pessoa, Recife, Fortaleza, So Paulo @ Rio, ‘Tecidos, coreas, café, agicar,lougas @ fumo sto os principals artigos importados Duas feiras movimentam a cidade semanal- [AV-Eptil Peston, mente ~ ade sogundae da quinta Educapto: Além de inimeros astabele- cimentes de 1° © 2° graus, a cidade conta com 4 eacolas de curso superior: Flosofia, Beonomis, Agronomia e Veterindia Hidrografia,Patos peas um dos maio- res resorvatirlos agua do Estado — 0 gud Jatoba, constraldo pelo Gaverno para © abastocimento da cidade, Dista Ke do contro, sua capacidade ¢ de 27 milhdes © 516 metros cibicos. Além do Jatabd, Patos conta ainda com a barragem do Espinho Branco. Emancipagao OS PREFEITOS DE PATOS A Comarca ae Patos foi criada pela Lei n° 897, de 26 de novembro de 1875. Todavia, somente em 18 conheceria seu primejro Interven- tor — Constantino Dantas de Géis, que goveinou até 1903. A 24 de ow: tubro do mesmo ano, por proposi- gio do deputado Ledncio Wander ley, é elevada a categoria de cida- de, através da Lei 200, sancionada pelo entio Presidente da Paratba José Peregrino de Aral E, com a morte de Constantino, assume o Interventor Sebastido Fer- reira Nébrega — irmio de Céndido de Laranjeiras e cunhado do Cel Miguel Sétirvo — goyernando até 1913 — ano que passa ao sistema de Profeitura, Os Prefeitos. Nomeado, assume como primeiro Prefeito 0 médico Jo- sé Peregrino de Araijo Filho, oct: pando 0 cargo durante 15 anos. Ca REVISTADEPATOS sado com uma filha do Cel. Firmino Ayres Albano da Costa, concunhado: de Miguel Sitiro © muito amigo de familia Dantas, relutou muito em aceitar 0 cargo. Unico na cidade co: mo médico, exercia a Medicina mais como apostolado do que coma meio de vida. Numa época que os impos: tos quase nfo existiam, © Prefeito pouco podia fazer, no entanto, José Peregrino Filho cuidou do bem-estar do patoense, urbanizando suas ruas, que ganharam luz de lampiao (a querosene) ¢, em 1921, energia el rica, montada pelo engenheizo Ca- valeanti, Além desses beneticios, construiu a velha ponte do baizro Slo Sebastido e deu inicio a arbori- zagio da cidade ‘Seu sucessor, em 1928, foi o dr. Firming Ayres, natural de Pianos. E assim definido pelos mais antigos: “Desbravador corajoso da floresta bravia de nossos sonegadores costu- mazes das rendas pilblicas, refletin- doa agdo severa e dinfmica do ines- quecfvel Presidente Jodo Pessoa, que the dava apoio estiraulante”” A administragio Firmino Ayres Leite caprichou na limpeza piblica, arborizagéo da cidade, restaurou 0 prédio do Agougue Piiblico, desobs: trulu o beco do cemitério, canalizou oriacho que corta a rua Solon de Lu- cena, Por fim, instalou a Prefeitura em moderno prédio, onde passou a atender com mais presteza a popula. glo, que ganbaria ainda mais algu- mas obras importantes até o fim de seu mandato, em 1931, Adelgicio Olintho de Mello e Si va substituiu Firmino Leite, e conti- nou sua politica tributiria, metho. rando a arrecadagao. Uma nova polt tica administrativa foi. implantada com o levantamento cadastral da ci- Emancipagao dade, promulgagio do Cédigo de Posturas do Municipio; aberturas de novas avenidas, instalagio da feira de gado, além de exigit a constru: fo de fachadas nas casas das ruas principais, decretando a0 mesmo tempo a obrigatoriedade da instala- io de sanitérios e fossas nas resi déncias do perimetro urbano. Go- vernou até 1934. Sucedeu-o 0 Dr. Clovis Sétyro & Souza, vencedor das eleigdes em 1935 que disputara com Darcylio Wanderley. Uma administragao des: tacada, sem violéncias ou arbitra. riedades, ‘‘com forte parcim6nia aos cofres piiblicos, merecendo elogio- sas palavras do Presidente Afonso Pena’. Foi Prefeito até 1940. Daf, até 47, por conta da ditadura de Var gas, passaram pela chefia do Exeeu- tivo Pedro Torres, Manoel Quirino e Milton Vieira. Terminada a fase de interven ges, novamente Clovis Sétyro assu- me 0 comando politico de Patos; tor- nando-se o primeiro Prefeito cons- titucionalista depois de vencer, dis- putando pela UDN, 0 pessedista Jo- sé Afonso Gaioso de Souza. Mais ‘uma vez deixou a marca de bom ad- ministrador. Recuperando-se da derrota de 15 anos atrés (1935) para Clovis Sitlro, coincidentemente, Darcylio Wanderley o substitui em 1951. “Este vaqueiro com maneiras de gentleman é um admjnistrador insu- perdvel, digamos mais, o maior que ‘conhecemos na vida rural, rivalizan- do na vida publica com Clévis Séty. ro, Foi também excelente Prefei to”” —assinalam os do eu tempo, As chamadas obras de fachadas nfo foram realizadas na_adminis- ‘tmagdo Nabor Wanderley da Nébre- ga (1955-1959). Uma gestio discre- tissima, quando desapropriou e de- moliu iméveis na abertura de impor- tantes alamedas — como a rua Ti- burtino Leite, construgio de galerias pluviais, pavimentagio, urbaniza- io da rua Hordcio Nobrega, res- fauragio do mercado piblico e matadouro. A construsio do prédi da estagio de energia de Coremas também marcou a passagem de Na bor Wanderley da Nébrega na muni- cipalidade patoense, ‘De 1959 a 1963, Bivar Olinthon de Melo foi Prefeito de Patos. Princi- pais obras de sua administragio: 2 stg Rodovliria de Pats, onan mines Ove Nébrogs construgio do novo matadouro pi Dlico, rede de esgotos ¢ galerias, ampliagio da rede elétrica, pavi- mentagio de diversas rus, abaste- cimento d’égua, instalagho da C4. ‘mata Municipal em novo focal Enfim, 0 Estédio. Patos j6 des- pontara hd bastante tempo como uma das grandes forgas do futebol paraibano. Era um auténtico celei- ro de craques, que atraia também outros bons jogadores de outros centros. ZéuPalmeira, Mério I, Mirio Il, Zito, Nego, Petrénio, Ca: rio, era seus nomes mais famosos, que mereciam um bom Estédio para mostrar toda a pujanga de scu fute- bol aos torcedores patoenses, jd cheios do campinho do Diocesano. ‘Quem realizou esse sonho foi o Prefeito José Cavalcanti, desorito como “‘uma personalidade extrover- tida e complera. “Mas no ficou somente no estidio — que recebew seu nome — sua administragio. Adquiriu moto-niveladora Huber Waco, tratores, aumentando a fro- ta de’ vefculos’ da municipalidade, melhorando 0 setor de limpeza pil blica, arborizagso de ruas ¢ pracas, iluminago a vapor de mercério das principais avenidas, pavimentagio restauragio de prédios pilicos © pontes. Isso, de 1963 a 1969. Eleito em 1968, pelo MDB, o médico Olavo Nébrega de Souza pontificou também com excelente administragao, cuidando sempre pe- Jo bem-estar da populagdo, a quem |hd muito prestava seus servigos mé. dicos. A cidade desenvolveu ainda mais, principalmente seu movimen- to comercial, favorecido pela cons- trugio de importantes rodovias as- aol faltadas na regio. Com o fluxo veri- ficado,,o movimento rodovisrio ati- ‘mentoit, fazendo com que 0 Prefeito Olavo Nébrega construisse a Esta- lo Rodoviéria, Sew sucessor, Aderbal Martins (1973/1977) continuou sua grande obra, methorando ainda mais as con- digdes de vide do patoense. Revisdo da rede elétrita, construgdo de mo- derma ponte ligando 0 centro da ci- dade ao bairro de Sao Sebastido, pa- vimentagio de ruas e, principalmen- te a consolidacéo do Distrito Indus: de Patos, Derrotando Olavo Nébrega em 1976, 0 também médico Edmilson Mota (ARENA), em menos de dois, anos a frente da municipalidade pa- toense, 6 a continuagio da politica tragada pelos seus antecessores: © desenvolvimento de Patos. REVISTA DE PATOS Diocese VIACAO BRASILIA CONGRATULA-SE COM A CIDADE DE PATOS NO SEU DIA — 24 DE OUTUBRO. . . a Viacao Brasilia ~ a garantia de uma boa viagem. Agora, com trés horérios diérios de Patos para Sao Paulo: 8s 8:00, 10 e 16 horas. REVISTA DE PATOS 6 Diocese AS BODAS DE PRATA Dia 18 de dexembro,catdlios de toda a regido das Replsharas oe encontrarfo ext Patos nas comemoragies dos 26 anc de bispado de D. Expodite de Olives. Conse grado em 1958, como Bispo Atniliar de Fortaleza, D. Exped assunla a Diocese do Patos em 12 de julho de 1959 (ela fot criada em 17 de anciro desse mesmo ano), se constituindo, portanto, no nic religio= 50 a desemponbar essar fangies desde Instalagfo da Dioosse QUEM quEM Cesrense do Facatubs (8.01.10), des conde de familia classe média. Seu pai, Al fredo Augusto de Oliveica, também on rense, fol Promoter Piblico e Juiz, © sua mie, Bivira Ednardo de Oliveira, era parai~ Dana de Sousa, ‘Aos 14 anos, a voeagso sacerdotal © 0 desejo dos pais levaram-no para o Semin vio da Prainha, em Fortajeza, onde vtiaor- denar-se padre em 1993. Depois, cera Vi agiio das Paréquias de Sao Gerardo « Nossa Senhora do Carmo, Cura da Catedral © Bispo Avail de Fortaleza, a 18 de deem bbro de 1953. Cam a eringlo da Diocese de Patos, pelo entfo Papa Joo XXII, m 17 e janeiro de 1968, choga as Bepinharas sels meses depois para, sogrndole “cont nnuar o trabalho pastoral que os padres que sme antocedaram realizaram aqu Na sua humildade define 0 éxito da fagfo pastoral da Diocese que. comenda: Preservamos o trabalho de profindidade religiosidade, porque nosso objetivo & im plantar as reformas do Vaticano, embora de mansira lent ¢ gradual Assim, D. Expeuito Bdnando de Olivei- xa proscogue a obra pastoral dos seus ante~ ‘essores, a paréquia, come D. Fernando Gomes, patoense, hoje Areebispo de Goid- nie, Dom Zacarias Roti (atualmente Bispo eo Cajazeiras) Po. Francisco Sit6nio, Vi girio de Tispormga, Monseshor Mancel Vieira e Pe. Francisco Lieanio, ORAS DIOCESANAS Nesses 20 anos, a9 obras diccessnas se multiplicaram e aleangaram seus abje tivos, mas 18 pardquias da regio (4 ez Pa- DE D. EXPEDITO "Nossa Senora Gul th de SanAna, & paren do patoeae, tos — Nossa Sexhora da Guia, NS de Féti- ‘ma, Santo Antinlo e Séo Sebastifo — ¢ 2eelante no interior). ‘A cooperagio dos fis tem sido decisi- va — destaca D. Bxpedito — na continua fo de nosso trabalho, Além do relaciona mento constante dos vigarics @ ‘dis em suas pardquits, dostaca-ee a partcipagao {ds Radio Bepinharas de Patos no campo so- cial, rientando e promovendo o homers do A tinica emisora de ridio da cidade fot ‘conseguida pela Diocese de Patos através de doagio do Movimento de Bducegfo de Base, em 1962. Pertencia a0 empresério ¢ politico Dray Hernan, REVISTA DE PATOS Cruz da Menina A histéria comega assim: “Uma madrinha desnaturada freqiiente- mente castiga com édio e assiduida- de uma pequena indefesa que vive sob seus cuidados. Nio 6 preciso que a crianga tenha motivos. — Deixou de vender os ovos, no 6? Pois agora vai apanbar. Até que um dia, a surra ultrapas- sa 0s limites normais do castigo fisi- coe vira assassinato, homicidio, eri me de morte, infanticfdio. O arre- pendimento da criminosa fi-la pro- curar 0 marido, e os dois tentam dar fim ao cadaver dacrianga. Aban- donam-na a margem de uma vere- da, os bichos revolvem os despejos c, enfim, romeiros em caminhadas dao com 0s restos mortais da vitima. Historias das mais incriveis co- mecam a surgir. “O espirito da crianga apareceu de noite e indicou a tum romeiro 0 local exato onde esta- va insepulto o corpo, fulano rezou para a alma morta e ficou boa do reumatismo, sicrano fez promes- sae também sarou, a “santa” jé curou mais de cem comadres” Até que aparece um fazendeiro de certa posse e manda erguer uma ca- pela ou santuario, onde repousam os despojos da méttir, © 0 local se transforma na meca dos peregrinos, na romaria dos andatilhos, no porto- seguro dos esperangosos’ de cura, 8 impossivel @ divindade © @ seus intermeditios. Os ex-votos passam a abundar pedagos de cabeleiras, bbragos esculpides em pau, cabegas talhadas em pedras, tudo, ¢ 0 mito se alimenta através dos anos. Assombrapfo. Com relacio a Cruz da Menina, em Patos, nio ocorreu exatamiente assim, mas an- dou perto. Os patoenses esto Jembrados das histérias incriveis da inffincia, nas quais a pequena “‘san- ta” curava os doentes e atendia os pedidos mais exdrixulos, como interposta pessoa entre os ‘miserd- yeis homens e o magnifico DEUS. Yoo! safa de Patos, para brincar com direglo @ estrada de Souza, e 1 na frente encontravao casario aban- donado onde havia morado, supo- nha-se a crianga em vida. Até 08 ga- rotos, ante a aparicio da casa toma- da pelo mato, yoltavam na maior correria, gritando e jurando ter ouvi- do gritos de dentro da habitagio de pportas escancaradas, rebéco ¢aindo e eternamente com aquele ar de ‘Segundo se afirmava, repetia-se diariamente, a boquinha da noite, a tragédia da’ madrinba batendo na afilhada até maté-la, Quem entras- se na casa, poderia ver ainda nas paredes as manchas de sangue fei- tas pelas méos da garota martiri- CRUZ DA MENINA: Lenda e devocao.do patoense Durante 0 ano inteiro romeiros de toda a Paratba, e algumas regides de Estados vizinhos, sao atrafdos por uma lenda que corre de boca em boca nos sertées das Espinharas, e chegam a Patos. Todos se concentram em torno de uma capelinha as margens da BR-230, distante cerca de 3 quilémetros do centro da cidade. Cruz da Menina, um pedaco de chao paraibano, visitado por milhares de romeiros de varias regides do Nordeste 365 dias por ano, 6 um lugarejo simples como seu préprio povo, que sustenta sua fé na lenda que cerca a origem do lugar, e empresta-Ihe o nome. zada, Ah! Deixou a janela da casa aberta, ndo é Francisca? Pois, ago- ra, vai apanhar. Mas, madrinha, no fot por gos- to, eu me esqueci... E lep, lep, lep até que a menina no agientou mais e morreu sethies- quartejada pela bruxa, que era aju- dada pelo marido (um eletricista de nome Absalio, a mulher Domila, um casal vindo de Jodo Pessoa, em 1923). Alguém escreveu a cerca do fato sem emitir 0 temor, 0 receio em alongar-se mais. “Ou porque temia- ‘mos ouvir os imaginatios gritos da crianga em surra, ou porque tivésse- mos de deparar com o fantasma da menina, ou ainda com a velha de corteia ‘na mio, disposta a matar mais ctiancas, 0 fato € que a tardi- nha n6s passévamos correndo, desabalados, sem olhar para trés, até que desaparecesse entre a poei- ra dos nossos pés a imagem temida daguele castelo medieval, omado de torturas e cujo jardim ja se confandi: ra com os arbustos, agora quase mergulhado na vegetacio daninha da beira de estrada. Se fosse noite, nao haveria forga humana que nos fizesse passar pelo local”. Bem perto dessa mansio, per- tencente ao promotor Massilon Cae- ‘ano, ficava a Croz da Menina, pro- REVISTA DEPATOS as Cruz da Menina priamente dita, mas, ao Igo direito numa estrada que a rodovia dé. Tal- vez essa proximidade é que fez com que 0 vulgo se identificasse a velha manso como o local de martitio da “Santa”. A Cruz da Menina era uma capela com altar e tudo masis, contendo quadros, oragies desenha- das em molduras, nas parede’, ban- cos de rezar, uma semi-igreja, en- fim, a0 lado de uma espécie de quar tino servia, para depésito dos exvotos, onde se podiam ver as promessas dos que vinham em 10. maria pedir um favor, um milagre ou uma graca a mening. Ex-yotos. Cabegas talhadas em pau d’arco, mos com manchas de fas vermelhas imitando ferimen- tos, todas as partes do corpo, bone- cos aos montes com aspectos.ridi culos, corpos inteiros talhados na madeira doce. O mecanismo das curas funcionava, e funciona ainda, assim: "'voo# tem uma grande pere- ba, digamos no pé, faz um pé de ma- deira e no local presumivel da feri- da, pratica algumas arranbaduras, enchendo-as de tinta. Vai entéo & Cruz da Menina, reza muito, pede 0 favor de ficar bom da pereba braba, deposita o ex-voto no quartinho pe gado & capela, e vai pata casa espe- rangoso de ficar bom. Centenes, milhares de pessoas fizeram isso, desde que ergueram a capela. “O misticismo nao é privilégio de nossa geracdo, os padres do nosso tempo, se Ihe ‘pediamos opiniéo sobre 0 fendmeno, calavam, ‘‘sustentam os mais antigos, como 0 promotor Mas- silon. Fiinebre achado. Voltando 20 crime: Absalio e Domila enrolam 0 caddver de Francisca num lengol branco e levam-no no carro guiado por Zé Vicente, um menor de idade conhecido por Hindu, motorista de Joaquim Batista. Chegando ao local escolhido, mandam Hindu carro e retiram 0 ““pacote’ dendo-o, mais adiante, entre duas edras, supondo talver que nao fos- se descoberto Contudo, © casal espalha na ci- dade que a crianca havia fugido'de ‘casa, 0 que provoca uma verdadeira corrida pelas estradas em busca de Francisca. A 13 de outubro de 23, 0 cadaver da garotinha é encontrado pelo préprio dono da fazenda Tra- pid, Indcio Lazério, jf em adiantado REVISTA DE PATOS estado de decomposigio. Mesmo as- sim, constatou-se que tinha um bra- G0 quebrado, conseqiiéncia do es. Pancamento. Transportado o fiinebre achado para a cidade, efetuou-se o sepulta- mento sem que 0 delegado substit to Anténio Fragoso (0 titular Vicen te Jansen de Castro havia viajado, somente chegando apés o sepulta- mento) houvesse determinado, como de direito, o exame cada Foram feitas investigagdes, con- cluiram inguétito, desaforaram 0 julgamento, feito também em Patos, mas Absalio e Domila, lamentavel- mente, ngo ajustaram contas com a Justica. O casal, livre, fixou residén- cia em Campina Grande. O poeta Ant6nio Amético de Medeiros conta em versos 0 hediondo crime que en- lutow as Espinharas e entristeceu os sertes nordestinos, em 1923. E passou para o cordel: ‘Quando foi em trinta e dois/ 0 momento foi chegado/ 0 processo a muitos anos/ tinha sido engaveta- do/ e por doutor Massilon/ da vage. ta foi tirado/. Junto a Anténio Ga. binio/ grande juiz da cidade/ os dois clhando o processo/ viram a neces- sidade/ agiram tudo direito/ com responsabilidade/. ‘Bem preparada a dentincia,/ Ie- varam para Campina/ a dezoito de novembro/ pela fei que determina/ denunciando os culpados/ que ti ham morto a menina/. A cadeia de Campina/ ndo tinha para casal/ um quarto suficiente/ nem tendo outro local/ no mesmo dia desceram/ resos para a capital/. No dis'quinze de junho/ de trinta © quatro 0 ano/ vieram responder jtiri/ no sertio paraibano/ de serem absolvidos/ cada qual fazia plano/, Marcado 0 jiri para Patos/ um dia antes chegaram/ foram a Cruz da Menina/ a capela visitaram/Domila © Absalio/ ajoethados rezaram/. Neste jdri trabalhsram/ 0 juiz Luiz Beltrdo/ doutor Alfredo Lusto- sa/ Promotor de acusagdo/ 0 doutor José Tavares/ a favor de Absalio/ 0 doutor José Tavares/ como gran- de advogado/ em defesa dos dois réus/ trabalhou com bem cuidado/ 0 casal nfo saiu livre/ isto jd era es- perado/. Contudo, apesar da culpabilida. de comprovada de Absalio e Domi- la, o casal seria absolvido em outro itiri no dia 5 de junho de 1935 Caminhos da fé. A vida e morte de Francisca transformaram a terra dos Oliveira Ledo, comentérias fo- ram criando um’ mito, a infeliz crianga teve sua morte chorada por todo o sertio, as romarias aumenta- ram com os ‘milagres conseguidos, enfim, teve inicio a grande caminha- da de f€ 3 Cruz da Menina, devogio que permanece de pé ainda, com freqiéncia ainda mais nos dias de hoje. 18 OS 40 ANOS DO CRISTO REI Festajamos nests ano de 1978, os 40 anos do FundagSo do Cog Cristo Rei. No ano do 1986, fol langada a pedra funda fmontal na festa de Cristo Ret, dal, 0 964 Fnome. Sua construgio entrotanto, a fol possivel em 1988, gragas a0 Bispo D. Joto da Matha Amaral — de emdess mem ia — © aoa incalealdveis eaforgos de D. Fernando Gomes, vigitio de ent. ‘As roligisss “FILHAS DO_AMOR [DIVINO" tendo a frente a passoadindmica faa Madre Amuaciada Caldas, inicaram as suse stividedes com abnegueio e grande fespilto de sacrifcio, O éxito que hoje des- fratamos, devemos as somentos que foram fangadas ‘um dia ao solo da culture, por quatro inmds pioneires. Em pouco taxipo 0 Gindsfo conseguin se firmar not ciculoe feducacionais de Patos, Deads os primbrdios até oa nossos dias, ele péde manter uma matricula em escala aacendante, de ano pa ano, Inicioa com 120 alumoe sendo que abualmente conta com 800 alunos Do vitdvia em vitisi, 0 Colégio Cristo Rei vencen os obstdculos# ecninhow para © progrosso. Relembramoe vidas @ mis vidas que se doaram, que nfo mediram esforgos para que este Edueandésio conseguisse funclonar realmenta, setisfazendo as exi- Jgéncine da Lei Educscional. Destacammos a figura marcante do Po. Joaquim de. Ascis Ferreira que desempenhou o cargo de Ins- Jpotor Federal do curso Ginasal ¢ a do Pe [Acécio que desempenhon sstisfatoriaments este cargo, unto a0 curso Pedagtic Hojo, © Colbeio Cristo Rei, enquadza {do dentro da reforma do ensino, procura dar a juventude patoense wma formato integral Para o desenvalvimento pré-escolar, 0 Coldgio mantém o Jardim da inféneia en 8 periodos, As artes fo exlivadas com es ‘mero. Tudo isoo 6 de muite importéncia, som caquecer que 0 Colégis Cristo Rel da- soja acivaa de tudo, dar um sentido hama- rnlsticoe cleo & eultra, vendo na educa- ¢f0 © moio-chave para lbertar os povos de toda sorvidgo e para faztloy ascender de feondigdes do vida menos humanas para ‘condigdes do vida mais humanas, conforme © desejo da Jere, expresoo ne palayra a tortzada do Papa Paulo VI, recentem falecido, Para conseguir realizar esto intanto, o coli rst Rl um do educa CColégio possui umm Gorpe Docente eepac lado, procurando, dia apés dia, um aper- feigoamento maior, dentro das’ moderss técaicas da pedagogia do ensino, Para isto, langa mio dos variados recursos dis- ponivels na Combnidade. Hoje, 40 anos so passados. 40 anos de Ites, do sacrficios, de heroism e alogrias Colobrando Bédas de Esmeraldas, que constituem novas esperangas para win fi, ro melhor. ‘Ao Deus do Amor, da Paz e da Rsperan- sa © no povo de Patos, sendesmos 0 nosso preite de grata, AS PRIMBIRAS BSCOLAS DE PATOS A cadeira do sexo fominino de Patos foi criada no ano do 1871 o nomeada para a mesma D. Maria de Azevédo Cabral, fe do Dr. Alfredo Iostosa Cabral. Esteve no fexerciio de sua fangfo de mestre até 1886, ‘quando falocen aoe 42 anos. Resstlve-ce também Maria Amélia Cabral Pinto, filha de Maria Azovédo Cabral, foi 1" profeso- ra diplomada que locionou om Pato, Cronica de Raimunde Siva de “oena ~ veterindria, Nesse tempo, Patos ainda nfo tink se smunieipio prio, es6 em 24 do outubro de 1908 eonsogut a emancipagto, ‘Loge Patos surge com tondéncia para o progress, senda merecedora de mais esco- Tas, sun populaglo eressia, sparcesram as Bocolas do Antonista (Professors), Maria Budécia o da ineaquecivel dona Cistin Bm 18 de julbo do 1808, surgiram novas Bscolas primsrias exomplares como 0 Gru po Becolar Rio Branco, funcionando vom 5 salas de aula, © que hoje tam uma mate ula de 502 alunos, 80 professores, atual- mente dirigido por Francisco Cassiano de Medeiros Crspim, Grupo Escolar Carilando de Medeiros, fundado em 1959, funclonando eam um ns sero do 286 alunos ¢ dzigido por Adalgica ‘Alves de Fata 0 tempo fot passando, ¢ Patos com sey rogresso explosiva, hoje conta com inime-| rag Bacolae e Educandérios de 1" © 2° Graus, aldm do ser considerada na regito ‘como cidade universitiria, face contar com escolas de nivel superior, que oferecom| ‘com os sous cursos diversas opgSes &juven-| tude de varios Estados nordastines Administragao a ca’, Em frente a0 majestovo Hotel JE, um dos mais confortiveis do Nordeste, cons. trufu éroas de eetacionamento, Adquitiu novos veleloe, para o melhor désempenho do servigo pilin — uma ‘Kombi para Secretaria da Educagio o Cul. fra, um trator Katorpillar (ao valor do Jum milhio de cruzeros), uma Kuk, cole. tora de Iixo (por 682 mil e 580 cruzsizes) © REVISTA DE PATOS MAIS OBRAS omento, o Prefeito Kamilson Mota ceida da constragio do novo mereado pi Dilico, que, conelsido, dati nove impuleo a0 movimento comercial da eidade, principal, mente em dias de feira(segundas ¢ gain tas). O prédio seri um dos mais modernos do Nordeste, contaré com dois pavimenton, localizado em excelente posigdo: exter mente a0 lado do antigo mereado. Custa isola milbSes de eruzeios, ‘Mls outra obra de vulto entregue & populagio: o Centro Social Urbano do Talob4, conseguida junto aoe organismos federuis. O saneamento bisico # de vital lmporténcia para a vida da popalapio, Na sdministragko Bdmilson Moti, viziaa av nidas foram boneficiadas com rode de ago tos e ouiras estio programadas para re cabé-la spucacéo Iniciads a construgso da Unidade Calta- ral Integrada, om prédio loalizado na Pra Frei Martinho, onde fancionarto dives S08 érgfos — Biblioteca Municipal, Proje- tos Logos, Posto do Mobral, Fename, Merenda Bscolar, Clube de Xadrez ¢ De partamento de Bdueagio e Cultura B ainda: recuperagio de grupos escola res em Jatobd (Manoel Roberto}, Belo Hort zonte (Oapitde Manoel Gomes), © no e Junto da Cobap. Constragio de salas de sla na zona rural URBANZAGEO 0 Prefeito Bdmilson Mota, vera euiden- do também de peleagistion da. cidade, tormando-a mals bala sinda dips da cons. trupdo e recuperagio de pragas, Mi teiros foram ¢ estéo tendo construldas, as russ ficam mais arborizadas @ impas, me- Ihorando assim a urbanlzapto de Pato ‘A pavimentagdo das ruas Augusto dos Anjos, Espinharas, Jomo Soares (pelo pro: ‘gram de conteibuiggo de melhorias, exvol- vendo Prefeitura e proprietiries de imé- veis), Lima Campos, representa tn inv mento de mais de dois milhSes de craze ‘Mais de 40 mil lumiadins foram adqui- das @ colocedas nos postas da rede elé- tniea da cidade; em convénio com & Governa do Estado, a Prefer de Patoe partic. pou da execusdo final do Parque de Exposi- ‘fo de Animais;o dou partida decisiva para onstrupto de tum eoldgio de 1" grau em Jatoba, com doagio de terreno para esse im. Em suma, a presonga do Profeito Bamit- son Mota, em apenss 2i meses, de manda to, representa uma administrapéo vollada fo. Snteresse comum, bem-star coleivo, Prénunciando wm futuro bastante proms for para a tara que os Oliveira Lado de Dravaraza 2” Administracao Médico diplomads pela Universidade Federal de Pernambuco, turma de 1968, 0 Profelto Edmilson Fernandes Mota, 34 anos, descende de tradicional fame ‘que 480 expande por todo 0 Nordesto, onde se Aostacam pmpresiris, excritores poll Casado com D. Mercia Mots, o chefe do Bxecutivo patoense 6 immo do deputado ‘estadual (Arena) Rdvaldo Mota, una das figuras mais populares da regigo das Bspi- nharas. ‘Tove partcpagio decisiva na vitria do imo nas elaigses muniipais de 1, sobrepujando o eaquema oposicionsta lderado pelp também médico Olavo. No- brega, ex-Prefeto (1969/1973), Bra menos de dole ance a frente da rmunicipaidade, o Prefeito Hamileon Mota Sd 6 reconhocido como um dos grandes administredores da histria da Patos, bene ficlada por importantes obras que no 20 mente melhoram a imagem da cidade, a5, principalmente, dfo novas condigtos de ‘om-sstar social & popalagto ‘Sua eondiefo de arenista nfo o' impede de tratar de problemas da cidade que dirk ie com os adversirios polieas, de quem tem recabido apoio © augeeties. Para 0 Jovom Profit, "o que importa 0 pro 50 do nosso municipio, a pez social do nos. ovo, o bom-eetarcolatva Esendado nesso loma, tom acclerada 6 desenvolvimento da tereeta cidade mais Importanto do Retado da. Paraiba, com urbanizagdo de suas artéras, eonstragio de maie sales do aula, mais apoio a0 sor e sate, dinamisagto do uma nova polit a de senvamento bisieo, Além da constr (fo de contro adminetrativo, novo merea do piibico eeentro social urban. PLANBJAMENTO GLOBAL A administragko Edmileon Mota tem como suporte um planejamento global, ‘que assogura priordade aoe setores bisi- 08 de desenvalvimanto comanitirio — et de, educario, urbanizagt, vagio obras, Verific-so uma distlbugao de rend: (os impostos arrocedados so empregados fem beneficios da populagio, somando-se 0s recursos adquirdos junto aoe Governos Estadual e Federal, através de convénios, A. execupio do. planejamento global lui, portanto, benefcios para todas as da comunidede e representa uma fexpansio em termos culturas,sbio-econd- smlcos e inanosiros do muni opras ‘asus administragio, o Prefeito Bamil- Ferlninos, qe promve cae male socces Admins Eason Ma son Mots constraiu visi pragas, eu pPerou outeas, pavimentando também diver- sas avenidas © logradouroe piblicos da cidade. Na construgso das pragas Pedro Firmino, Sto Sobastifo, Nossa Senhora de Fétima @ José Genuino, foram gastos mais {de um milhfo de eruzetos. (CByrRo ADMINISTRATIVO Outra obra que merece destaque ¢ a construgfo do Centro Administrative de Patos, localizedo na dea onde antes era 0 Comrie. 8 um modermo pridio entre ss ruas do Prado e Felizardo Leite, ‘TRANSPORTES Nos locals de maar movimentapio do teafego, a administragio Bdmilson Mota ‘methorou as condigies de pavimentagfo, tacionamento doterminoa "mao tini- REVISTA DE PATOS |___ Comunicagao i UMA AUDIENCIA QUE SE JUSTIFICA ‘Fundada por Pereira Lira, adquirda po- 1a Diocese do Patos em 1964, a Rspinharas 8 nica estagdo de rédio da cidade. Opo- fando om ZYI87T, onda média 1.400 He, iatualmente osté passando por um periodo de renovagio, jé funcionando com nova e moderna mesa de som, tendo sua antena suubido de 42 para 79 metros, enquanto se fespera pola lberagéo para fuscionar com, 5H. ‘A Ridio Bepinharaa de Patoe mantém | grande andiéncia no gerko paraibano e in- toriores do Cearé, Pernambco © Rio Gran | de do Norte, gragas & uma programagéo atualizada e bastante comunicativa que ofe- rove ao ouvinta, dlaramento.£ drida pe Jo pade Joaquim de Assis Ferrers, tendo como dirstor comercial Hdilenson Franco (também diretor artistico i bastante tempo) ‘A cquipe Repinharas “entra em cam- po" ds primeiras hores do dia, com seus | 22 “cobras” garantindo o sucesso da gramagio até mela noite PARABENS P'RA VOCE grande ibope da tarde 6 Parabéns P'ra Vos, no comando de Francisco To- | maz, um caleoense que tam divulgado bas i tante Patos nao somente através do micro- I, fone da Hepinbaras, como também pelo Jomal do Seridé (editedo om Calc, atual- ‘mento suspenso) e egora na Revista Patos. © programa continua premiando 08 ou- vintes. No Dia das Mies, 80 prémios foram Sorteados [ridios, forre eldrico, venti dor, conjuntos ino). No Dia dos Pas, sor. tio de uim rio 4 faixas, oferta de Mévels | _Paraguaseu,além de. doe frre elticos j ‘prosentos do Ribamar de Lima. ‘Mal terminadas as promogées, Francis- co Tomar jé comeca a bolar 0 "Natal do Ouvinto", como fez o ano passedo. Costas natalinas derdo distribuidas com os quo es- croverom diariamonto para 0 sou quotido ‘programa Parabéns P'za Voee, VIOLAS # REPENTES Outro programa famoso, ¢ de muita au igncia, 6 "Violas ¢ Repentes”, do canta- ddor Antonio Américo de Medeiros, O posta 6 papagerimum de Sao Jogo do Sabugi, mas desde 60 mora aqui em Patos. Na Space, fa Bin dupla com José Batista, condo que ‘tuslmente canta sous verso tock viola ‘em parceriacom Joao nr, sis tinta da matina © violeito Anténio Américo 6 autor doo pevorF, Tomar enraga bind so saan, | rmuitas cangdes como A HISTORIA t | COMPLETA DA CRUZ DE MENINA’ “VIDA DO CANGACEIRO, DE NOME ANTONIO SILVINO" e “A VIDA DELAM- | PIAO; INTRIGA, LUTA CANGAQO", ~\ Revista PATOS 24 de outubro.de 1982 EXPEDIENTE Editores: Eng® Agr? Francisco Tomaz de Brito Tosias Tavares da Nobrega Neto Marco Antonio da Silva Sousa Colaboradores: Ivanildo Viana da Siva ‘Paulo Porto Adalberto Pereira ‘Adalberto Wanderley ‘Adalberto Trindade Francisco Lacerda Brasleizo Francisco Kegenaldo Alvés de Sousa Irene Maria de Brito FoTos: ‘Alarcon Diagramago: José Ronaldo da Silva ‘Tidebrando Cassimiro éa Costa ‘Afonso Adelino de Melo Fotoliter: Eudes Pereira Ronaldo Mendonga Selegfo de Cores: Valdi Lira ‘Adorson Carvalho Composigfo: Raimundo Revoredo da Silva IMPRESSAO GRAFSET LIDA. Rua Vigolvino Wandesiey, 245 Fone: (083) 321.2090 ‘58.100 — Campina Grande - Paratba. ICAPA: Vista das comemoragées da Dia Sete de Setembro - pPReFACIO ‘A busca permanente de algo novo ou da evoluego constante daquilo que 4 conhecemos tem que ser sempre um objetivo claramente definido, ternos que colaborar sempre & prépria evalugéo hist6rica do nosso munic(pio, caso contrério nao seré lograda nunca Esse & ume das normas pela qual nés devemos reger-se e portanto, assim ‘abém dove reger voc8. Estamos evoluindo dia a dia, na busca incassante do ‘novo ou de novos caminhos pera se elcangar, de forma mais simples @ obje- tiva, 0 jé conhecido e tdo pouco divulgado que é a Histariografia de Patos. Hoje sabemos, em nossos setores de atividades, exatamente aquilo quea humanidade sabe. Estamos mostrando 0 limite superior conhecido, mas da vamos parar por aqui."Temos o mais forte dos motivos: continuar ccolaborando para que a nossa comunidade viva cada dia melhor informada, Esta revista ajudaré a levar informagbes sobre Patos, desde o dig de sua fundagdo até os dias de hoje, fazendo com que milhares de seres humanos coma riés, possami aproveiter as ventagens que essa Revista traz consiga @ dessa forma viver melhor informado. Realizamos esse trabalho grandioso porque fomos aprendendo ao longo de muitos anos como faz8o e porque sabemos que o resultado dele ajuda- rd a melhorar os conhecimentos da nossa comuna. E assim que n6s pense- mos, porque é assim que nés sentimos como sares humanos. Nossa evolugo tem sempre fortes motivos para acontecer.*o Leitor, 6 0 nosso objetivo principal. Francisco Kegenaldo Alves de Sousa (eee ey INDICE Pie Pig Patos, um orgulho deseurflhos .. 5 1982 Seca ou lmverna? 2s Ast eofim, a redaneo do futebol Fena deSantana sl. 0s. 5 27 patoonse- 2 = 7 Uma nove verso de Teatro erté ator Cidade joven 2121.1) 8 ascend em Pats a (© fim de uma Joie Colon Francisco das Chasis Mascarenhas , 29 ator. 8 Até onde remot . Or. Edmilzon Loeio deSouse |. | 10 Membria de Pharmacia Mensagem ao povo da Pararba... 11. Estudanta 6 Cendidato.. A clade o seus Ifderes PEeIAR Gand vs ecva des sexcee ey as ‘So Jost de Espinharae [11 14 Hletbrie'do Mainicipio de Patos |||) 35 (Onde o Turismo nfo em vez... 18 Araijo—O Gnio .. = cio Espinharas nos 32 anos no ar - 19 A Luts pea Libertagio’ Sotiis tes 20 Morada do Sol (asa do Menar Abandonado 22 Agradacimento (© Patos Tenis Clube 23 Justa Homenagem a Z6 Primo». AY Um ardsta que nfo foi bom aceito | 24 Pedro Ollvaira Alves . a HISTORIA DE PATOS PATOS, UM ‘A cidade de Patos comemora seu septuagésimo nono aniversério de Emancipagio Politica, Nfo podendo dizer que ser uma festa inédita nas paginas historicas desta Metropole interiorana, pois, ha muito tempo, os patoenses vém comemorando esta data ‘io importante, estampada nas péginas dos jornais e divulgada em voz unisso- na através da imprensa falada Mas, Patos, desde o seu primérdio, desponton no cenério estadusl como uma cidade de grande importincia, de homens auténticos que, mesmo enfen- tando dificuldades diversas, sempre procuraram dar tudo de si para 0 en- gandesimento desta terra quente, hoje conhecida como “A MORADA. DO SOL”. No entanto, o mais impor. tante 6 quentura do coraydo do pato- ease que na ansia de ver maior a sua terra, sempre tem recebido as pessoas que para aqui afluem, indiferentes is suas condig6es econdmicas deixando de lado qualquer preconceito. Se fossemos falar sobre os homens que administraram esta majestosa cida- de, poderfamos cair no exro de omis soes, No entanto, poderiamos citar vum Bivar Olinto de Melo © Silva, um Go grandes xesponsiveis pelo crest mento de Patos e pelo desenvolvimen- to cultural de sua juventude, Hoje, ‘mesmo distante de sua gente por conta da fatalidade, Bivar Olinto munca de ORGULHO DE SEUS FILHOS xou de ser lembrado por sua gente. Nilo poderfamos deixar de citar os no- mes dés exprefeitos Aderbal Martins de Medeitos, Olavo Nobroga de Sousa ¢ do atual escritor José Cavalcanti, res ponsivel por muitas obras como & 0 caso do Estédio Municipal que, mum ‘ato de reconhecimento da Camara Mu- nicipal, recebeu 0 seu nome. Deixamos © prefeito Bdmilson Femandes Motta para depois, uma vez que temas acom- panhado © seu trabalho proficuo & frente dos destinos desta terra aben- goada por Deus e respeitada pelos ho mens, Quem visitou Patos hé 10 anos atrés,talvez nfo a conhega mais. Aque- Ja menina témida que tinha medo de ficar atrofiada pelos problemas nat “Avenida Bpiticio Pessoa sais que sempre afetaram a regio, cres- ‘cou a passos largos, indiferentes a to- dos o& acontecimentos contrétios a0 sou progresso s6cio-econdmico Para provarmos 0 desenvolvimento das Espinharas, basta dizermos que contamos, atualmente, com escolas de nivel superior (Veterindria, Filosofia, Ciéncias e Letras; Economia ¢ Enge- sharia Florestal); dois colégios de segundo grau; trés de primeiro grau; escolas particulares, municipais © gru ‘pos escolares. No setor social, a cidade conta com © Patos Tenis Clube, Comercial Cam- pestre Clube, Clube do Estudante Uni- versitétio, Associagio Atlética Banco Adalberto Pereira Centro Comerelal de Patos do Brasil, Centro Social Urbano “Capi- tulina Sétyro” (no Bairro do Jatobé), além de restaurantes sofisticados que enobrecem 0s patoenses ¢ deixam per- plexos os que aqui chegam, proceden- tes de diversas cidades de diferentes estados. B para completar, citamos 0 Hotel JK que, com seus apartamentos Iuxuosos, tem hospedado intelectuais © outras pessoas de renome nacional (Presidente da Repiblica, senadores, governadores, deputados, empresérios grandes artistas conhecidos intems cionalmente). No setor esportivo, Patos também & destaque através de sua representaggo nos campeonatos realizados no Estado, NACIONAL DE PATOS ou Nacional Atlético Clube. Nao poderfamos dei- ‘xar omissas as reformas feitas no Esté- dio Municipal José Cavalcanti, pelo prefeito Hdmilson Femandes Motta, dando assim maiores condicSes 20s amantes do Esporte das Multiddes. Atualmente, aquela praga de esportes, dispOe de lances de arquibancadas, lanchonetes, tineis para érbitros e clu. bes e um gramado cuidadosamente implantado. 0 bom estidio que hoje possuimos, tstimulou também a volta do Esporte Clube de Patos que hoje & ‘também profissional para a alegria de sua torcida, Esta 6 uma pequena hist6- ria de Patos que en conheci e aprendi a amar como se ela fosse minha propria cidade, 5 5 HOMENAGEM Dr. EDMILSON LUCIO DE SOUZA A revista Patos 1982, destaca e com ‘muita justiga um nome que muito con- tribuiu para o crescente progresso da Rainha do Sertao, DR. EDMILSON LUCIO DE sou- SA, nasceu & 29/12/1923 e teve como bergo a Fazenda Paiva no municipio de Patos — Pb, Seus pais: Juvenal L6. cio de Sousa e Francisca Gomes de Sousa, At6 08 dex anos de idade, 0 garoto Bémilson Locio permanecen a0 lado dos pais, deslocandose para Patos em 1934, onde estudou na Escola Profes- sor Anésio Lefo. Em 1935 foi transfe ido para o Colégio PIO XI em Campi- na Grande, onde cursou 0 primérioe 0 Sinasial, concluindo este tiltimo curso Dr. Bitmilson Licio de Sousa em 1942, Ainda em Campina Grande serviu ao Tiro de Guerra TG 91, sendo onvocado mais tarde para incorporar- se no 229 Batalhfo de Cagadores do Recife, onde trabalhoa na praia de ‘Tamandaré no litoral daquele Estado, Com a transferEncia do 22° Batalho para a cidade de MaceiO-AL., 0 jovem inteligente Edmilson Locio de Sousa © acompanhou, ¢ em Maceié fer cursos de cabo e sargento sendo incorporado a Fora Expodicionéria Brasileira, en- trando depois para 0 CPR como aspi- rnte @ oficial, sendo promovido a te. nente no ano de 1944, Voltando & Recife concluiu 0 Clissico no Colégio Osvaldo Cruz em 1945, fazendo oes. ‘ibular do ano seguinte ¢ sendo aprova- do, cursou odontologia, tendo con clufdo em 1948. | RETORNO A TERRA NATAL Em 1949, o Dr. Edmilson Licio de Sousa, instalava o seu gabinete denti- rio em Coremas, contratado que fora pelo DNOCS. Aposentado como funcionsrio pé- blico Federal, veio residir em Patos no ano de 1954, onde ainda trabalhou co- ‘mo dentista no Posto de Satide ¢ con. tratado pelo Estado. Em 1957 foi indicado para diretor do Tiro de Guer- ra TG 007.152, onde permaneceu até 1968, Provando ser um auténtico poli- valente, assumiu a dirego do gintsio Comercial Roberto Simonsen, nomes- do pelo sr. Bivar Olinto, entio prefeito de Patos, tendo sido indicado pelo sr Darcilio Wanderley da Nobrega. Aqui, 1 sua atuagfo foi das mais brilhantes, transformando 0 ginfsio em Colégio, criando 0 curso de Contabilidade. Pormanece no cargo ainda, ja tendo formado 18 turmas, num total de 815 contadores. Edmilson Ltcio também foi secretério da Prefeitura de Patos na grande administragio doPrefeito Ader- ‘bal Martins de Medeiros. Quando da reativago da Coopers- tiva Agricola Mista de Patos Ltda. em 1976; Dr. Bdmilson Lacio de Sousa foi cleito Presidente, sendo reeleito nova- mente em 1979, 0 itustre focalizado, Dr. EDMIL- SON LUCIO DE SOUSA, € casado com dona Maria Stela SabGia Marinho, de cuja unio nasceram seis filhos CLAUDIO JOSE MARINHO LUCIO, SONIA VALERIA MARINHO LC: C10, EDMILSON LUCIO DE SOUSA JONIOR, GEORGE SABOIA MARI- NHO LUCIO, PAULO SERGIO MA. RINHO LUCIO, e ANA CRISTINA MARINHO LUCIO. sector pe POLITICA MENSAGEM AO POVO DA Neste ano politico, de eleigbes ge- ras, venho dirigirme’ao povo que re- presento no Congresso Nacional, part cularmente aos companheiros decidi- dos leais no Partido do Movimento Democritico Brasileiro — 0 noso PMDB, Candidato a redleigio como Depu- tado Federal, com fé inquebrivel no jalgamento fivorivel de meu querido ovo, julgo vélido, nesta hora, reno- Yar, era breve mensagem, o sentido dos ‘mous propésites e convicsbes, de mic aha atividade parlamentar, da lealdade, coeréncia e compreensad inaltersveis das responsabilidades assumidas no cumprimento do mandato legislativo, Assim 0 proclamo, nfo apenas fren- te ao proximo prélio eleitoral, mas, perante 0s destinos a ele subseqilentes para a democracia, neste pafs, sem di- vida, decisivos para a Nagao. Nao me acusa de falta a0 dever de trabalhar pelo Povo, de minha terrae do Brasil, de defender os interesses dos trabalhadores rurais e urbanos, dos perseguidos e injustigados pelo regime autoritirio, que nos subjugou e humilhou por tanto tempo, dos fun- Glonfrios pOblicos, categoria de que fago parte, dos estudantes, com quem soiri em praga piblica as violéncias da incompreensfo, Nunca me fugiu da membria os direitos da familia, nota- damente as mais pobres, atonmentadas, or um dia, um diaa-dia penoso e di- Frei, ecpreio mdemente no problema do menor abandonado, Em nenhum momento saf da trincheira de Iuta da sociedade civil por sua afirmagto, fi memente representada através da ago comunitiria da Igreja. Mesmo mas limitapBes evidentes a «que ficou reduzido o Poder Legslati- Yo, durante dezcito anos de autorits: smo burocrético, jamais deixel de psig, com ot sam mandato, da futa pela festauragdo da vida demoord- tica, pela liberdade e pelos direitos hu. manos, pela legitimidade dos manda. 40s legislativos ‘ou executives, contra qualquer tipo de violencia, corupeio e desmando. A luta contra o arrocho salatial © 0 desemprego, disfaxpado ou nifo, foi constants. Contra as disparida- des inter-regionais © a expohasio secu- lar dos agricultores sem terra, forgados a fuga para Sao Paulo e outros grandes centros em busca de dias melhores as- sim que sua pobreza ¢ agradada pela seca, utilizada pelo Governo da forma mais sordida para satisfagio de ambi- ges eleitoreitas, usando o proprio di- nheiro do povo para fomentar a cor- mupeo e a mendicancia, com um pro- grama de “emergéncia’” injusto e mal feito. No plano estadual, vale destacar, ainda & prop6sito, do trabalho parla: ‘mentar, a pritica ‘de interes atos © promunciamentos — como por exem- plo 0 “Projeto de Federalizagio. da Universidade Regional do Nordeste — FURNe”, justa © inadivel aspiragio de Campina Grande, 0 permanente debate pela construggo de mais barragens, co- ‘mo a do Espinho Branco, perto dé Pa- tos, do Novo Taperos, da Acaug, ¢ ontras, por novas rodovias, pela utiliza a0 das ters proximas ‘dos grandes agudes piblicos: pelos pequencs agi- chltores, por uma indenizagao justa 40s proprictiios das terras situadas & ‘montante dos reservatorios constnut dos pelo govemo, pelo perdio das dé Vidas. dos agricultotes sertanejos junto 420 Banco do Bras, face aos problemas da dilatada estiggem dos tltimos anos, © mesmo em relago a0 crédito educa: tivo, A campanha permanente por me- thores pregos para o algodso tem con. tado com a minha participagio deci ya. A melhoria das condicoes de crédi to para 0s produtores de género de subsisténcia tem feito parte de idénti- cas reivindicag®es. O problema de re- aparclhamento do Porto de Cabedelo para. maior relacionaniento extemo runca deixou de ser posto em primeiro plano de minha agenda, bem como, a energia solar para o Nordeste, TTeria muito que revelar desse traba- Iho parlamentar ativo © permanente, No entanto, destacaria, ainda aqui, 0 projeto de criago dé um Tribunal Regional do Trabalho no Estado, de juntas de Conciliagtio e Julgamento em Souza, Patos e Guarabira, 0 apoio aos posseiros de Camucim © outras ‘eas pelo sagrado direito de sustento de suas familias, a defesa do reajuste semestral para 0s funcionsrios pUbli- cos, importante medida numa conjun- PARAIBA Otacilio Queiroz Deputado Federal nacho Queiroz ik tum inflacionéria a que a incompe téncia do regime nos jogo e por um justo aumento de remunerago do pro- fessorado, notadamente do setor pri mirio, A luta a nfvel nacional se prendo, basicamente, em tomo da fiscalizaga0 do regime autoritério. E uma triste ppigina da histOria que tem de ser vira- da. Nenhuma forga poderd ser despre- zada para cumprimento dessa ingente tarefa. J& pagamos um prego excessivo pelos enganos cometidos. ‘A ditadura nada tem mais a oferecer de positivo, Esgotouse. As forcas democréticas ros. ta. hercillea missdo de direcionar este Pafs para outros destinos que serio de justiga social efetiva, sob uma nova Constitui¢#o, outra ‘politica agréria, participago ‘dos trabalhadores nas de. cisbese lucros das empresas, defesa das iquezas nacionais, aut8ntica liberdade sindical, melhoria’ urgente das condi- es de vida, particularmente alimenta- fo © sade da imensa maioria de to- Gos os brasileiros, deserdados, numa Patsia potencialmente rica. Esta mensagem transmito com con- fianga_no Povo Paraibano, portador de nobres e herbicas tradigoes, como candidato 3 reeleico nas eleigbes de 15 de novembro, a mente clara e 0 co- raplo aberto ao érduo serigo do bem comum, pelo qual optei desde os pri- ‘meiros anos da juventude, 1" LIDERANCA A CIDADE E SEUS LIDERES ‘a historia 6 parte integrante de uma cidade, que vive o momento presente, ‘mas também revive 0 passado, na figu- 1a de seus I{deres mais proeminentes © que, pelos seus esforgos e trabalhos, ‘tragaram o roteiro pelo qual a comuni- dade cresceu e se desenvolveu. A histOri de Patos, uma cidade cujo cxescimento © consolidaro, causam admiragio até aos futurologistas, est ropleta de nomes que se destacaram ou se destacam no dis-a-dia da Iuta e da vWivéncia pela sclugio de sous proble- mas, vale dizer, em beneficio de toda a comunidade, ‘Homens que ontem como hoje, so espelhos dos Mderes do futuro, ifderes naturais, que vo surgindo e continu- ando a luta por mélhores dias, Nomes ‘hd quo Sherecem ser destacados, como © primeiro interventor Constantino Dantas de Gois, que jamais sera esque- ‘ido, pois vive no corago dos patoen- ses © que continuario a reviv8lo na meméria de seus descendentes. Se- gueselhe uma série infindivel de nomes, dentre os quais Sebastizo Ferreira Nobrega, José Perogrino de ‘Araijo Filho, Firmino Ayres, além de muitos outros cuja lideranga incontes- ‘tével dou notével contribuico para a consolidagdo de Patos, que transfor. ‘mou-se em uma pujante comunidade, ccapaz, hoje, de rivalizar, em termos de crescimento sécio-econtmico, com ou tras cidades de porte médio do Nordes te. Francisco Fomaz de Brito De uns anos para cé, outros lideres surgiram, dentre os quais: José Caval- canti, Olavo Nobrega de Sousa, Emnani Sétyro, Aderbal Martins, Eémilson Mota, Macio Sétyro, Juracy Dantas de Sousa e muitos outros, além de Clubes de Servigos: Rotary Centro, Rotary Belo Horizonte, Lions Clube e também a Magonaria, A’ esses homens ¢ entida- des & cidade muito deve, pois foi atra- vés de sua conteibuigdo que Patos cres- ceu ¢ se consolidon, transformando-se muma comunidade que orgulha a Pa- rajba. E a esses Ieres e a muitos ov- ‘ros, cujos nomes nfo nos ocorrem agora, mas que integram uma extensa lista, a imorredoura gratido do povo de Patos, a0 comemorar os seus 79 anos de emancipagfo politica. CASA DOS PINTORES Especialista em Tintas para todos os fins @ acessorios para Pintores, Maquinas de Solda Elétrica, Esmerithadeiras, Compressores de Ar, Tesoura Modular ete. . REVENDEDOR EXCLUSIVO DE OXIGENIO PARA TODO SERTAO PARAIBANO. ORGANIZAGAO: JOSE COUTINHO RAMOS 421.2249 —P Ay. Pedro Firmino 188 — Tel J.C, RAMOS & CIA. LTDA. HISTORICO SAO JOSE DE ESPINHARAS Prefeito Antonio Murlo Wanderley, de ‘SG0 José de Bspinharas 0 Municfpto exth enorvado na trea as rane Pltoe, “que, compreende, parte Eto to midi terete Peuthano ¢ doupa {Ge adeeb do ro tpinaas, que or ua vex, € me tibutaro to pane io ths te partinto da Sere de Borbo ‘ona, pends ho Brtado do Ro Grande do Narteldesapuando no-Atantco Norte Pot. fur, Sto Sgt de Boia tm wna bee e763 nd pout 446 etabelecimentor ‘eropators, segando dues do INCA. Sele Go municipio fica @29 tm de Pate, 2 So ton de Malte o.25 br deSara News fa Norte (Ri) ¢ 818 kon de Ipucha (20.2 Sertd0 po? dass errand rodape:o BR To. gle vindo do. lionel Rogandere asia por “Sara, Neg, "cores Sto Tors Be Laphntaras peto poente do Rio Coereas nt don rages do cplntras~ leaner doia BR 230 no local denomnado Pana fi fro munietplo de Patou "Dalt «BR 110 Gerligse coma BR230, demandando co Erudo: de Pomambuca "APS 275. ue parte de Tutor om drop do Rio Grande do Rrorte seuindo pelo Rercente do Tio Bip ‘ara, ‘seangando S00 Tore de Bpiniare, Te lint denominads de Sere a Cametba carved lite entre or mutton de Bitos eS i.'de Bepinberas ie das Todovies seryem pare fazer 0 intercim- Tod rlsgcs endre Paice polo comers ¢ 2 denat feptes do ato Soto de ato © Gittendtia do munteiplo de 8." de ‘opines no que tonge ds etd rare, 2 pleui'e repo de grda tate tres Se Side abrange toa o microregizo do Alto Fran A. temperstura no municfpio. de 8. J. Ge “Bapinharas, sariz"de.agordo ‘com, (as extagoee do ana A minima de 25? xt nor meses de maio a furho, a max tna do 359 coi not ditmos meses do ano “ POPULAGAO — No recenseamento de 1970, 8.5% de Bipinharas contava com tina populagdo de 8650 habltanter Noano Gc 1888 dete nimero cots pare 8420 em Inimerce redondon. Buse fondmeno corre fn dezenoye munitpiai de drios pontet & ntadosendo 0 cxo ma not 0 de ‘G0 Miguel de Tolpu, que em 1970 acuecx uma populaeio de 7960 abitante, tendo tte ndmero catdo em 1980 para 4.960 USOS E COSTUMES — Antigumente ayia uma diferenca Bem notdria entre os habitantes dat cidade: e's do melo nurs Agora com a. generalizgso do roe de felersto que Heit presente até mesmo nat proprledas, etd hayendo uma homogent. Expio nor hdbitor covtumer dat divers eamadat de populat0, seam estas camadss lirbanas ou ruts 8st generalised abran ainda og setores de alimentapt, vex. fudro, anges, sce, religito exe ‘840 JOSE DB ESPINHARAS epesar dé ser uma’ cidade situada na dree de grande ‘Fitos, it extd comegando « dor mostrar de progreito, contr com uma Matemidede, Colésio Betedual, sede de Prefer em Tinhas modernas, Hotel e lot orefce tstaduols com” escritlos at. instaladon. Resaltese cinds, que Sto Joté conta com lim etertério. do Fundo de dsstencia 20 Srebalhador Rural (PUNRURAL). A. oaupapho do Manito — Ocre. on sot ass erp ad Fan at a nto feces Pee Oct S'S ae For ee Ue daa dee Gir com Pombal ait Sarda Popa ee eee ater tote Fe eet dx Dibaba Loto eek ‘Wile God seriba do Sto ranches 18e- es Sone da ad Vahey ee A ie eden at ere Tec fete nate Fe ests Ose oC Pe eee ee ta ae peta aa © tat eat Se gh On tte te ee. Te be aut Sat ee Set te, shee sen 8h Ma agcineh tes blasts” Cocoa ait oe ie te bi gn ak ist Ba, 0 munietpio de $1. de Bapinharar foi crlado, pala tei 2697, de 25.1261, {sinade plo. entto,”goxemador "Peds ‘Moreno Gondim, tendo momeado interven. ton, 0. tr Pedro Marlo” da NOBrege. Drimein elelpdo para prefeito do municfpio, comreu @ 15.11:1962, sendo eleito 0 ar Mozart Wanderley da, NObrega. 0. atuai Profeto é 0 repeltvel ar. Antonio Murflo Wanderley, que vem reatizando uma otima adminitracte, Ruat calpades, Becolas, Pose fas de Sade, Bsgotos eoutras melhoramen. fos perpetuado a adminstrapto do. sr Antonio Muito “Wanderey, pescos de fargo” conheclmento. dis negestidades Jo rminicipio, @ sus sdminisragao.@ eloglade Gre. mesmo pelas oposttores. $40 José de Espinharas perdeu aguela feipao de Vila, ese projets hoje como uma cidade consolidad, ‘Speser de ainda no tor ligaeo arfatea com ‘utrot centres” velko sono, do. lustre Prefeito Antonio Murllo Wanderley. Grupo Escolar Hordeio Nobregs s | CRONICA ‘Bis a pergunta que se aos oferece, diante da onda de imoralidade que in vyadiu 0 Brasil de Pedro Alvares Cabral mais nosso ainda, ‘A escalada do crime e da desvergo- nha, em matéria de moral, € de assus- tar ou fazer tremer até um frade de pe- dra, Foi assim que cafram impérios julgados inabaldveis, onde os que thes ‘sustinham as rédeas jamais imaginaram tal sucedesse, Tudo porque minimiza ram a forge do mal ou valor do bem. “ATE ONDE O desfibramento de um povo nfo se dé, propriamente, pelo sea pouco desenvolvimento material. A fraqueza de uma nagio nfo esti no pequeno progresso que possa ter alcangado. Es- ‘4, asim, nos seus valores morais con- servadores ¢ assegurados por leis sAbias © coerentes ¢ inacessiveis a mudancas feitas, sob 0 império dos interesses pes- Soais ou de grupos que nfo se incomo- dam com o “Quebre onde quebrar”, contando que suas ambigBes ou vaida- des sejam satisfeitas. Quando se apela para a pacitncia de ‘um povo & preciso saber ou indagar se tal povo tem o substrato de virtude ca- paz de aguentar um prolongado jejum (ou uma longa peniténcia 6 antes de ‘tudo, uma virtude e esta se firma no social bem urdido, no motal bem res- peitado, enfim, no religioso ou na reli- sgifo, a melhor heranga de um povo, Querer exigir sacificios, sem 0 sus- tenticulo de uma estrutura moral, € desejar o impossivel. Desconbecer a IREMOS” maldade ou a asticia encoberta dos que trabalham, & socapa, para a des- truigfo das instituigbes 6 marchar para 0 desconhecida, para 0 indefinido, Ora, « escalada do mal, no ponto de vista mora, é bastante claro e até 6g co, mum certo sentido, Ontem, bata- thavam pelo divércio os inimigos da famtlia © da Pétsia, hoje, lambem o bergo, vitoriosos, porque conseguem a primeira meta destruidore dos valores morais. Hoje, lutam pelo aborto lega lizado, segunda etapa do plano sinistro da destraigo da fibra dos brasileiros. © acesso aos meios de comunicagio, desvirtuados do seu verdadeiro papel em favor da promogto social e mora, 6, uma espécie de tomada de assalto daquilo que poderia ser a resewa de Valores outros que a pornografia desen freada, o desrespeito aos homens de ‘bem e'a fama, tfo dignos de melhor preservagio. Tudo isto, rendimento material de capitais que poderiam ser postos, esses sim, a servigo do desen- volvimento do Bras FARMACIA SAO FRANCISCO R. Ledncio Wanderley, 498 — Fone: 421.2925. NOVA LOJA: Avenida Pedro Firmino, 177 Fone: 421.2360 — PATOS ~ PARAIBA. FARMACIA SAO FRANCISCO ORGANIZACGAO FRANCISCO DE ASSIS BENICIO. AGORA DUAS LO\AS - ECONOMIA DUPLA, ANTIGUIDADES MEMORIAS DA PHARMACIA Nos idos de 1936, recém-formado pela Faculdade de Farmécia e Odonto- Jogia do Recife, trazido pelos irmios Antonio de Souza e José Jorge de Souza, 0 Dr. Basilio de Sousa, chegou a Patos disposto a abrir sua propria Famnécia Na época, jf existiam em Patos duas Farmécias, uma do Dr. José Medeiros, outra do Dr. Alcebfades Parente, mas Dr. Basilio achou por bem que havia ‘um lugar ao sol, e aqui se fixou com uma pequena Farmécia, na mua Cel Miguel Sétyro, logo em soguida trans- ferindose para a Rus Solon de Luce- na, onde pemmanece ainda, prestando um servigo honesto sempre voltado para o ser humano. Naquele tempo as Farmécias fabricavam seus préprios remédios, manipulando os elementos quimicos conforme forma consegrada na 6poca, uma farmécia mais parecia um laboratorio do que propriamente uma casa comercial, Bram raros osme- dicamentos encaixotados, pois quase todos eram importados, o que obrigava © farmactutico diplomado por uma Universidade, o preparar as formulas eceitadas pelos médicos. E como a pessoa médico era ento muito rar e por yezes inacessivel & bolsa do povo, a confianga que osta gente depositava em Dr. Basilio fez de- e 0 seu médico, o que hoje em dia, 4 * como garantia da clientela que ali en- contra seriedade ¢ honestidade, NATURALIDADE Dr. Basilio € natural de Arecagy, antigo municipio de Mamanguape, mas foi em Patos onde criou sua familia Bra um homem atualizado e de boa meméria, 6 defensor do controle da natalidade dentro do conceito que so pode ter, os filhos que se pode susten- tar. Mas condena veementemente, 0 uso de anticoncepcionais pelos males que vem provocendo, “FARMACIA DR. BASTLIO” ‘Quando em horas mortas, para servir um lar, que a dor invade, ‘vais abrir a tua porta com bondade quando 0 sono fechou todas as portas. Vist interna de Farmécia Dr. Bavtio Luiz Gonzaga Lima de Morais ‘fo justifica, pela formago todos os mos, de jovens médicos espalhados por todas as rogibes. Muitos sertanejos, hoje pais © avs, tiveram em Dr. Basilio 0 seu pediatza, pois até bem pouco, ninguém confiava 4 sade dos filhos & outzo médico se- nfo a ele, Diante de seu bird, rodeado de pipetss, bureias, provetas, balan- gas etc... fomavam-se fla, pais ou res com filhos nos bragos que as ve- 228 vinham de Tonge a pé ou a cavalo, para the confiar suas mazelas, Todos exam tendidos com paciéneia indica. va oremédio de fabrica ou manipulado alj mesmo, Hoje o Dr. Basilio esta ape sentado, com 0s filhos formados, ¢re- Side em Joo Pessoa. A Farmécia que tinha 0 nome de Farmécia Serrano, foi ‘ransformada em Farmécia Dr, Basilio, como uma homenagem de seus filbos ¢ ARMAZEM DAVID ESTIVAS E CEREAIS EM GROSSO E VAREJO ORGANIZACAO: MATIAS DAVID DE LIMA RUA PEDRO FIRMINO, 230 — TEL.: 421.2457 — PATOS — PARAIBA. 31 EDIGAO ESPECIAL | ORGANIZACAO: 4 | HILDO BRAZ OLA! @clALTDA Miudezas, perfumarias, artigos para presentes e plasticos em geral Venda em grosso e a varejo Rua Pedro Firmino 167-- Fones: 421.2659 e 421.2603 - Patos -Pb: EDITORIAL PATOS Neste preémbulo queremos enfocar a lisura com que @ REVISTA PATOS neste ano quatro, vem trazendo am termos de um curiculom — cultural, para que nds de uma sociedade no fiquemos sustados e perple- x0s dos conhecimentos inerantas eos sous editores. Eis aqui o contexto hist6rico de ume sindpse, bem estruturade, com relatos veridicos dos r acontecimentos, © som que extenuemos @ ansia de um litor sedento de ume histéria condigna de seus ftos, REVISTAPATOS NO 4 A REVISTA PATOS, 6 ume esférule solta numa galéxia, sem fruticas @ independenta, pois julgama-nos mediante o trabalho, sem a indpia de vertos editoriais trenscritos e carentes de conhecimentos s6cio-culturais Os acontecimentos relatados @ enfocados nesta Edigéo, serdo instrumen- tos de reais condigfes de acervos futuristicos dos nossos filhas, netos e. bisnetos, que & recorrerdo em busca de subsidios concretos do nossa pas Euitores: Francisca Tomaz de Brito Adelborto Persire ~ Colaboradore: sat, Jaroet Dantas de Souca Paulo Ayres Porto A perafrase que seré aqui desenvolvide, iré arreigar ainda mais a sua Carlos Antonio Costa do Nascimento massa encefélica. Contando ao longo destes quatro anos de edigéo, deste Francisco dai. Fiuciedo s{mbolo de nossa cultura, faz-nos ter a contianga e a magninoloquéncia de Indcio Andrade Toros Tos dirigirmos até voots que s80 detentores de um grande intelecto. Toinho Vieira (Raditists) Irene Maria de Brito Esté aqui @ mais viril @ @ mais completa edigSo de conhecimento de Marie Dogs Brito lume gente, de uma cultura, 0 folclore de um povo trémulo, mas de seu Abrado Teixeira esp(rito progressista, Este é um simbolo sem utopia editorial, ou eloqiién- José Certos Bezerra cia cabalfstice, de tantos relatos do futuro, do seu passado, contido no pre- Jooct Mertine sente, E a Revista'Patos, 0 carisma de gente, simples e humilde, mas cheia de verdades tremuladas, de um leitor austera de conhecimento. Composite Reimundo Revoreda da Sioa Biliana Marques de Sousa Patos, 14 de Junho we 1983, Paulo Ayres Porto Ne Diagramaseo: José Ronaldo da Stx t Mdebrondo Cessiiro da Costs : Lule Pedro Costs ¢ Sse TN DICE Ronaldo Lopes de Sivera . Pie. Fotoitos: PATOS ~ Aspectos Gerais 7 | Boudes Perira PATOS @ sous veefeitos oo ° | PATOS ainda chora a morte do seu Bispo oe WL Secretaria de Saide © Prineira Dana do Municfpio de Patos . 15 - SOCTAIS «.-..5.5 ae 25 Ereeaee DESTAQUES SOCIAIS «+4 on z Peat de Ea jonenagen & Caicé 28 a eae One hinisiserasGo Honotce'@ Propeesiova = Aon fawho Nove Secretario de Sailde do Estado de Paraiba. 3 Centenario de Nascimento de Alfredo Lustosa Cabral a3 Impresefo: © Dia do Enferne ..... . 7 45 CRAFSET LTDA NORDESTE, antes de tudo, Terra de Sorte a | Rua Vigolvino Wenderly, 245 eee ia FUTEBOL - Mareone, 0 crack do futebol forga Fones: (088) 321,2090 4 928.2622 '58100- Campina Grande -Poretbo. 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Era ‘um anderino. inerivelt, multas_vezes, Uitpensando. a, montadesvareva ovis {ortSer pars sororrar companhoios sitados Eitole Go Rocha, Como’ derbravadores fa rmosos, os Oliveira Lede no delxaram so ments as Espinharss e Brelos Parsibenos mares de sua presonga. "0 ea Francisco Rocha ide Ollveray descendents’ de. Rocha Pita e neto de Ang de Olvera,» simpstica amazona de Manaifa eu localidede conse Seine © nome all abaixe da cidade de Jus 4sirinhe, doow terreno de 4u9 propriedade "Cetole” ‘Gara patrimanio de ume copalp que se chamou Nossa Senhore dor Fem: dios, onde hoje floresce a prospere chdade ‘de Catola do Rocha” PH). Plranhgs ~ 0 historisdor revel que am 1696, Toodéslo faz estrada no Piranha ye a cruclmente os thaios Pega com slllea fae maneos, finds oarralalde Piranha. Ate ‘ado este em 1749, por uime horde numer: Sf'deThdios Tovoltados, sous fundadores Patos, origem de tudo ante da critics situapio, fazem votes ¢ pro- ‘mosias 8 Nossa Sonhara do Bom Suessto, fiers a construgSo. de ume, igrle 208 6 ‘stacantes, com grandes perdas pars estes, ‘0 Arraial do Piranhas fol eleyado 4 Vile por carta Régis do 22 de julho de 1772, este mesmo s00 fol instalade @ frepuesie BF da malo, recebendo envio a norme de Pombal em homenagom 20 grande miistro ‘de D. Jos) 1, fof sloveda Aestoporia de cde ‘nmin 1862, je sando 2'3* Comarca da Pro- Vincia desde’ 1831, om jurisdigio sobre Pe You, Pianeta Sous. Em 173, Francisco de Olivaira Leda, lho de Teod8sio, como tipitéo mor de Piranhas 9 Planed, dé Info, Sjudado por Goncalo de Ollveira Ledo, a0 Bovoanienta da Aldela dos lets, com 0’ no. fhe de Jardim do Rio do Pelxe, aus foi Vila‘ em 1800, transtormando-se no cidade {de Sousa, em 1858, em homenagem's Bento Froira de Sauso,justa gratiddo e quem tanto ‘wabatnou pela eidade-soriso, =PaTOS—= CONFIGURAGAD GECORAFICA ASPECTOS FISICOS — 0 municipio est logatizado na Zone Fsiogriiea na co fphacida farca de tronsigSo.(Sort80 Ceri, Bacia do Grande Pirsnhash : Potos ath sitado 3s argens do. Tio Tu inbaras telbutirio do rio Piranhos, 9 ‘maior Rio do Rio Grande do Norte. O rin Evpiaharas & formada por dais alluentsr princpaie: o rio de Farina que rasce pe Sema de Viraeao..0 9 vo da Cruz, que nas 2'na Serra de Mp O' Agua, onde sue becia ‘ax dviss coms bain do Valo do Planch. A unigo dessr dois rion, nat proximidades fe Potos, forma o |i meneionado ro Eabi hares ue 9 partir dai, reese assa Geno © muniipio limite. sb Norte, com So Jost de Eapinharas e Sf0"Mamade, 20 Sul,SHo José. do Bontim e Man 0" Agva, © Lette, Guivaba'e Cacimba de Areia, » Gor te Santa Teresinhs & Malta ASPECTOS DEMOGRAFICOS: Altitude: 245m acime do nivel do mer. ‘Area: 416 Kim? Popuisgio: 88 mil hab. em todo 6 mu nicipo, segundo 0 IBGE, Censo 80, ‘Densidede Damogrtica ~ Il, 67 hab! ko. Coordonagas Geogriticas: 79.0141" do lovitude sult 379 1640" de lonattade We OR. CLINIA ~ Guanes 2000, eftempors: sure que varia de 340"3 36° no vardo, auran ‘t2'0 dia, eaindo um pouco 8 nalts. ‘No inverno 3 temperatura média fea fam torna dor 32% ‘durante 0 dia e 22° 3 flte, Oe masse male quentas vio de aster Bros dezembro- DISTRITOS — Atualmente Patas por sul somenta um dvirito, 0 de Santa Gert dee SERRAS ~ Viraedo, Prats, Bonen ras Sio dove da Batalna, biuout e Negra ORIGEM DE TUDO CUANDO OS PRIMEIROS COLO ZAQORES VINDOS DOS SERTOES Bal. NoS ‘00 SAO FRANCISCO, CHEFIADOS PELO DESBRAVADOR OLIVEIRA LEDO CHEGARAM A REGIAO QUE HOJE CONSTITUN O MUNICIPIO DE PATOS, DERAM DE CARA COM OS PEGAS £ PANATIS” DA GRANDE FAMILIA DOS CARIRIS. E come houve lute. Of sevagens, como. tas elute fol desigual par eles, que forars ‘brigados a" ume rotirada para’ o fatarlor, perdendo dessa forma o.cireto 3s tera pars.02 colonizedores Asim oz Olfsira Le oe organizaram as primelras Tazendas de ado, juntando-se.s aes portuguesss vines fe Pernambuco, Bahia w do itoral de capite hla, que também viaram atraldos pela reas tervas do pastagons. Ar torras da Pariah, pertencentes 2 Joao Pereira de Oliver, fo: Fam at primeira Beneficiadas com 9 incur [So dor desbravadores balanos # portugue fes, por volts do 1670. A xtensa from dons iitada'e posterlormente, transformads em furris de’ gado, mudou de dono, presmado para-o tanents-coronel Domingos Olas Ar fones, que anda adauirl eo antige proprie- {rio sorgentarmor José Gomas de Farias 5 Fazenda ‘Tortuga (Pedra: Brancsl, que #0 Tatave com ® Faria, ‘Com @ morte de Domingos Antunes, ‘odos seus bons forem repartison entra sous Ter Antonio Antunes Dias © Mariana. A= toner Dios, esposm do alferes capitao Paulo Mondas de Figuelredo. Essa casalresdia na fazend Pedra Branco 6 fazenda Patos, tendo fasolvido doar torra_i Nossa Senhora Os Buia, para construeso de uma capele. A party Gat, surgi assim @ poveeda que se Traunsformaria a cidade do Pator, om 24 De sito 8 eldede. Segundo o livro "Re tathos do Sertio" do excritor lost Perminio Manderloy onde pesquisamos, Joso Persira de Oller, neta de Antonio Pereira de Ol ‘eis, da fazends Farinhs, termo da Espinhs ‘a, adqulrisa por sou pal, conforme sesmaria {46 1670, scsinada por Alexandra de Sous Ribeiro, Capitio-wor da Cuvrra do Estado do Bras, vendau-a 20 cel. Domingos Di ‘Antunes. Coivo eva. 0.sargontomor José Gomer Fore, propritérie, do. lotings os Pedra Branca, lime da Farinha, vendi¢a Felocando ste, seu enorme pattimanio fi Suidida por seur dots herdalros ~ Mariana Dias Aneunes espose do alferes doo Gomos delalo,» Antonio Diss Antunes ‘Antonie vendou a parto que the coube 0 capitio. Paulo Mendes de Figueiredo, |8 ishada por existir al ma loge, 8 margem fa io Espinharas anda ze juntavam mottos patos. Paulo Mendes de Figueiredo. @. sue Tuller Maria Tebksira de Melo, 2 sinds © slagres Jofo Gomes de Melo esua mulher Ms An'Bias Antunes, fozer doscio de conte fessenta Jnl ris do sus propriodades Dara constitu do patimonie de Nosse Senhor ‘2 De Guia» eregio do ums expels" ‘0 historiadar, pordm confesse deseo ‘hover 2 data carta dessa asriture, esque 1752, do Consaino Nacional de Eeaeatics, pera ala "nes paroes duvidose”, contudo re Wola, “toe # rotfcasio de seus respect: vor hardeivoe, datada de 28 de novembra de ee Emancipacao Politica de Patos Patos, 9 bela © progresiva cidade do sertio para so, quo aviversario em 24 de outubro, pols fi nesta de ta, no ano de 1903 através da Lei Estadual n° 200, sen- Sonada polo Desombarondor Presidente José Peroarino de Arajo, apbs 2 aprovacio na Assembléia Legislative, | do projeto n° 2, do Deputado José Campelo de Albu- uerque Galvdo, que s0 dou sun eleverdo a categoria de Sidade, provsa,urgonte, ser reestudade historieament ‘ida ano, 024 de outubro, além de festivo, & tam tim um dio de padecimento para a-grande moioria de Sous fills, que ado aprendew a orecisar a diferenca entre EMANCIPAGAO POLITICA E ELEVAGAO A CATE GORIA DE CIDADE, no cao Patos. Sabumos, que no periodo monirquico, as les diver iam muito dos otualsg, no que diz expeito aos desmem Bramantos dos municipios, nfo se levava em considera Gio 2 condiego do cidade, vox que estas eram em nimero Boqueno. Crier "muniipiorvilas” era de summa importan- Frpara'o processo ezondrmicoe politica da epoca ‘RodeaProciomagio da Independéncia do Brasil é que se constatou que # Coldnia nao estava preparada po- tIdcemonte ©, muito menos economicamente para ass tmirso lvelho hibit brasileira! Agir para depots pensar!) Th pedro tr entra evspse lamas, opta pela Coron Port Centro‘de Patos surgem novor edificios ‘quesa, deixando o Brasil mergulhado num caos. Temos, a Soquit, mais nove anos de dificuldades com o Perfodo Regencial e, em meio a essas dificuldades, foi acelerado © processo de desmembramento dos municipios.Entre Varios, esti o de Patos, Patos Vila, desmembrada de Porm bal em 1833, 1 eriagéo da vila e da Camara de Patos, em 1830 j4 fora objeto da sugestdo oferecida pelo Gonselho do Governo da Provincia da Paraiba, 20 Governo Central. Em exposicao_encaminhads. a0 t a eS {© Mercado Publica & um dor mals modernos do Estado da Pafaiba Marqués de Caravelas, aquele Grado provincial, + considerando necessério para o aumento da produ- G0 do Império, para a civilizago dos seus habitan: fes, e comodidade dostes « criagao de vilas @ CAma- res nos lugnres que mais as proisdes tém, suplica 20 nuda Ministre Secretirio de Estado e Negacios do Irmpério quo fizesse subir a sua Mejestade o Impere {ge © podido da cragdo de trés novas vila na Pro- theta do Paroiba, a saber: a Imperial vil dos Patos, 3 vila Consttucional de Bananeiras¢ avila Améia da Piones, desmembradas ospectivamente de Por bal, Arai’ Pombal 0 que redunderia em tanto be- neficio dos seus fiéis e stiditos habitantes dos respec- {ivos lugores, como em aumento da populacdo © es- plendor do Impéro. Por vonta dessa sugestiofeita pelo Conse- tho do Governo da Paraibe, em 1830, 20 Governo Contra, fol docrotada a tlovapdo de Patos& posicao de vila ‘om 1655, tendo ava instalagio se efetuado Selenomente em 20 do agosto de 1833” ‘Rasim sendo, nJo encontramos justficaivas para a arande confusso que anuaimente, em 24 de outubro, e- fra om condrio: EMANCIPACAO POLITICA DE PATOS STANIVERSARIO DA CIDADE~PATOS 80 ANOS DE EMANCIPAGAO POLITICA « Palestras! Conferéncias Como se justfica 80 Anos de Emancipacdo Politi- ca, fazendowe a listagem dos governantes a partir dos fi do sbeulo XIX? Se ola js tinha sva propria adminis ‘thst, &, porque extava emancipada : Concluimos afirmando mais uma vez: 56 se reosti- dando a nossa historia © levando-a corretamente ds salas {fo aula € que podoromos assogurar 8s goracbes Futura 35 {bias procias de: Pats, Emancipacto Politica ~ 1833. Patos, elevacdo a catagoria de cidade ~ 24 de outubro 01988. Dra. MARLENE CESAR Ex-Secretaria de Educacdo do Municipio de Patos e professora de varios colégios patoenses PATOS E SEUS PREFEITOS ‘A Comarca de Patos fot criada pela Lei N° 897 de 26 de novembro de 1875, Todavia, somente em 1895 co- nheceria seu primeire interventor — Constantino Dantas de Géis, que governou até 1903, A 24 de outubro do mesmo ano, por proposigfo do de- putado Ledncio Wanderley, ¢ elevada 4 categoria de cidade através da lei 200, sancionada pelo entdo Presidente da Paraiba José Peregrino de Aratijo, E, com a morte de Constantino, as sume o interventor Sebastigo Ferreira Nobrege — irmio de Cindido de La- ranjeiras ¢ cunhado do Cel. Miguel Sétiro — governando até 1913 — ano que passa ao sistema de Prefeiture OS PREFEITOS Nomeado, assume como primeiro prefeito 0 médico José Peregrino de Araijo Filho, ocupando o cargo duren- te 15 anos, Culdou do bemestar do patoense, urbanizando as ruas, que ganharam luz de lampifio (a queroze- ne) e, em 1921, energia elétrica, mon- tada pelo engenheiro Cavalcanti Além desses beneficios, construiu a € dou infcio a arborizagfo da cidade, ‘Seu sucessor, em 1928, foi o dr, Fir mino Ayres natural ¢ Pianod. B assim efinido pelos mals antigos: Desbrava- dor corajoso da floresta bravia de nos- s0s sonegadores costumazes das rendas piiblicas, refletindo 2 agio severa e di- nimica do inesquecivel Presidente JTosio Pessoa, que lhe dava apoio esti- mulante, A administragdo Firmino Ayres Leite cuidou da limpeza pdblica, continuou a arborizagdo da cidade, restaurou 0 prédio do agouge pablico, desobstruiu 0 beco do cemitérlo, cana- 4izou 0 riacho que corta a rua Solon de Lucena, Por fim, instalou a Prefeiture em modemo prédio, onde passou a atender com mais presteza a popula- fo, que ganharia mais algumas obras importantes até o fim de sou mandato, em 1931, Adelgicio Plinto de Melo ¢ Silva substituiu“ Firmino Ayres Leite, ¢ continuou sua politica tributiria, me- Ihorando a arrecadaggo, abertura de novas avenidas, criow a feira de gado além de exigir a construgho de faixadas nas casas da rua principal da cidade, Governou até 1934, Sucedevo 0 Dr. Cloves Sityro ¢ Souza, vencedor das eleigtes em 1935 que disputara com Dareilio Wanderley. Uma administragfo destacada, sem vio lsneias ou arbitraiedades, foi prefeito até 1940. Daf, af 1947 por conta da ditadura de Vargas, passaram pela che fia do Execativo Pedro Torres, Manoel Quirino e Milton Vieira. Terminada a fase de intervengtes, novamente Clovis Sétyr0 assumiu 0 comando politico de Patos, tomando- se 0 primeiro prefeito constitucfonalis- ta depois de vencer, dsputando pela UDN, o pessedista Joxé Afonso Gaioso de Souza. Mais uma vez deixou a mar- 2 de bom administrador. Atual prfeito Rloaldo Medeiros Recuperando-se da derrota de 15 anos atrés (1935) para Clovis Sétyro, coincidentemente, Darcylio Wanderley © substituiu em 1951, Este vaqueiro com maneiras de gentleman 6 um ad- ministrador insuperdvel, o maior que conhecemos na vida rural (Era um Dr. Edmilson) rivalizando na vida p6blica com Clovis Sétyro. Suas metas: as che madas obras de fachadas nfo foram realizadas na administraggo Nabor Wanderley da Nobrega (1955-1959). Uma gestto discretissima, quando de- sapropriou e demoliu iméveis na aber: tura de importantes alamedas — como a rua Tiburtino Leite, construgio de galeries pluviais, pavimentagfo, urbani- © CENTAA OTIEO BE BATAS ..4 fobrica dos oculos Ey ar a et BIFOCAIS VARILUX CENTRO OTIEO BE BATAS I HIGH-LITE KRIPTOK LENTES ..0 fobrica dos oculos EXECUTIVO, KATRAL tN, ee gm/=— SOLARES, RAY-BAN AVIA-SE RECEITAS EM 12 HORAS - a RUA PEDRO FIRMINO 144 - LOJA 01 - EDF. ESTEVAM - CENTRO - FONES:421.3577 - PATOS - PB. AMAIS NOVA OTICA DA REGIAO . PINHEIRO & CIA LTDA. TUDO EM MADEIRA PARA SUA CONS TRUGAO. LINHAS CAIBROS RIPAS BARROTES ‘TABUAS FERRO CAL cIMENTO ‘TELHAS E THOLOS. RUA JEOVA BEZERRA, 56 FONES#421-3991 B 421.2203 PATOSPARAIBA zagdo da rua Horécio Nobrega, restau: ragdo do mercado piblico ¢ Pave Nebr, prefer De 1959 a 1963, Bivar Olinthon de Melo foi prefeito de Patos. Princ pals obras de sua administragao: Construgdo do novo matadouro pabl co, rede de esgotos ¢ galerias, ampliou 1 rede elétrica, pavimentou ruas, abas tecimento dagua, instalagdo da Camara Municipal em novo local Prefeito José Cavalcanti - Construit © Estidio de Futebol que tem o seu nome, adquiriu moto-nivelado res, melhorou 0 setor de limpeze pabli- cca, arborizago de ruas e pragas, ilumé ago a vapor de mercério das princi pais avenidas, pavimentagdo ¢ restaure gf0 das prédios piblicos e pontes, isto de 1963.2 1969. Eleito em 1968, pelo MDB, o médi- co Olavo Nobrega de Souza fez uma excelente administragao, cuidando do Nabor Wanderley, ex-prefeito bem-estar da populagdo a quem muito prestava sous servigos médicos. Aqui, 0 progresso de Patos, construgdo da esta- (¢f0 rodoviéria, limpeza pablica, esgo- tos e indiistrias marcaram a presenga do grande administrador Olavo Nébre- ea Adarbal Martins (1973-1977) — Re- visto da rede elétrica, construgfo de uma modema ponte ligando 0 centro da cidade a0 bairro de Sto Sebastigo, FARMACIA CEN TRAL sntagio de ruas ¢ incrementou 0 ito industrial do Patos. imilson Mota — 1976 ~ Uma ad- ministrago que atingiu todos os seto: res como: Construgfo do centro adm nistrativo, construggo do novo e mo. demo mercado pablico, pragas, aveni- das, calgamentos, construgao do c © do bairro de So Sebastifo rmuitas outras obras importantes. Em 15 de novembro de 1892 era eleito prefeito de Patos, o médico Ri valdo Medeiros, logo que tomou posse Dr, Rivaldo criow o lema: AQUI SE TRABALHA, ¢ com muita justiga, re almente apesar do pouco tempo a fren- te da edilidade Patoense, 0 novo pre- feito ver se destacando no trabalho constante © continuo parao bem-estar da familia Patoense, Adquiriu um car- ro Kuk na firma Mercedes-Benz de Caie6 (SANTORRES), para o trabalhe da limpeza pablica, reequipou trator comprou depésitos para lixo, cons ‘trulu esgotos € calgamentos. ore: MARIA ZELIA NOBREGA LACERDA, O MELHOR E MAIS COMPLETO SORTIMENTO DE DROGAS E MEDICAMENTOS| RUA ANTENOR NAVARRO N° 13, PATOS ~ PB. D. Expedito, bispo patoance flocido-recentamente PATOS AINDA CHORA A MORTE DO SEU BISPO Stmbolo de humildade e bastante humano, ‘Nasceu em Fortaleza-CE a 8 de janeiro de 1910, Depois de estudar em alguns colégios da Capital Cearense, entiu-se vocacionado e ingressou no Seminario da Prainha ld ‘mesmo no Ceara Ordenou-se padre 4 30 de novembro de 1933, e Bispo a 13 de dezembro do ano de 1953. Por ordem do santo Papa Jose XXIII, Dom Expedito foi nomeado e empossado no dia 12 de julho de 1959 0 primeiro bispo de Patos, em solenidade presidida pelo Exmo Nencio Apostélico D. ARMANDO LOMBARDI. Durante 0 perfodo de 24 anos, Dom Expedito governow com serenidade ¢ sabedoria toda a Diocese de Patos, que com- preende além da.sede, mais 23 munictpios satéites, num total de aproximadamente 300 mil hab. Com a inesperada morte de D. Expedito, Pe, Laites da Nb broga foi eleito Vigsrio Capitular da Diocese de Patos, para ad. ministrar a mesma durante 0 periodo de vacdncia, A Bleigio foi realizada no dia 10 de Maio de 1983 pelo gru po de consultores Diocesanos que ¢ composto de & (oito) se iotes. O vigério Capitular administra a Diocese, (Parte Espi ritual e Patrimonial), até a poste do novo Bispo que deve ser 30 (trinta) padres do Nordeste, em tempo ain- LANCHONETE CHIQUITITA “GERALDO MOREIRA DA SILVA”, proprietirio de Lanchonete CHIQUITITA, relata num pequeno hist6rico a sua firma: : © nome da Lanchonete Chiquitita teve origem na época em que a misica deste mesmo nome do Conjunto ABBA, era sucesso nas paradas. Chiquitite 6 igual a pe como a Lanchonete era pequenina recebeu o nome de Chi quitita ‘A Matriz da Lanchonete Chiquitita que fica na Felizardo Leite n° 3, foi aberta no dia 5 de novembro do ano de 1979, tendo como novidade 0 jé tradicional Pasteldo, que continua fazendo sucesso. ‘Tudo corria as mil maravilhas, quando no dia 5 de julho de 1981 um incéndio provocado pela explosio de um bujfo de gis, deixava a jd famosa Lanchonete Chiquitita, por ter 12. 0 povo ji conhecedor do trabalho entusidstico deste jo ‘vom senhor Geraldo Moreira da Silva, pedia a volta da Chi guitita, tendo sido reabertas as suas portas no dia 25 de agosto de 1981 no mesmo local e, mais confortivel que a anterior. O povo continuou a prestigiar cada vez mais, tanto que o espago tomarase pequeno, obrigandonos a abrir ua filial na Rua Epitécio Pessoa n° 200. Mais uma vez, °o povo acorreu a0 local e obtevemos répido sucesso novamente, Resolvemos entfo a instalar A PIZZARIA CHIQUITITA sendo inaugurada no dia 26 de abril de 1983, Aqui, voos contra vatios tipos de pizzas e sorvetes da Kibon. O local € aprazivel e central Galetia do suntuoso’Edf. RAIANNE Sala n° 1 Fone: 421.3896 PATOS— PB. OBS.: Jé ponsamos numa filial para CAICO. u Centenario de Nascimento de ALFREDO LUSTOSA CABRAL 14-01-1883 - 14-01-1983 Alfredo Lustoss Cabral, nasceu em PatosPb,, aos 14 de janeiro de 1883, Era filho de Silvido Lustose Cabral © Maria de Azevedo Ca | sendo esta a primeira profe tiie de Patos nomeads pares cadet ra do sexo feminino do Ensino Pri mirio. Esteve no exerefcio do magis- tério do ano de 1871 4 1886, quando falecera, sendo substitufda pela pro- fessora Maria das Dores Cabral, sua filha, a qual foi casada com Tosias Nobrega pai do Padre Luis Lafres da Nobroga, Vigirio Capitular da Ca Gral de Nossa Senhora da Guia, Gra- stk gas a Deus podemos contar com es Eontinuidade de vocagses a0 magisté rio, na famflia, vindo depois Joaqui- na’ Cabral da’ Nobrega (professora Quinoca), Maria Amélia Cabral Pinto (professora Maroquinha) e finalmen- te Prof. Alfredo Lustosa Cabral, ora homenageado pelo seu centenério ns- talfeio, ‘Alfredo Lustosa Cabral casou-se ‘com sua prima Josefa Lustosa Cabral (Dondon Cabral) em 05 de dezembro Ge 1917. Do cons6rcio nasceram os soguintes filhos: Anatildes, Maria Na- zaré, Benedito casado com Odete Ma- let Lustosa Cabral, José Toms (fale- cido) que fora casido com Suely Hit rai Cabral, Francisca e Pedro Lustosa Cabral Seus netos: Francisco André Malet t Formaturo em Odontologia da Dr. Alfedo Lastons Cabrel ‘i Lastosa Cabral, Rosana Malet Lusto Entre os. seus alunos, muitos se" 20s infos Edgar, Vivaldo, Vald sa Cabral e Elfane Hirai Lustosa Ca- destacaram depois, no cléro, na poli ro e Nivaldo Lustosa Cabral, José tral tice, ns cifncas, na inddstria, no co. Luis, Raimundo © Gonzage Lustosa Alfredo Lustosa Cabral emigrou mércio e demais profissGes. Assim Cabral, Joao, Manoel e José Cabral para o-Amazonas em 1897, na fase podemos citar: Dom Femando Go. éa Nobrega, Manoel Lino Cabral da Firea da Borracha, juntamente com mes dos Santos, Arcebispo de Goi. Nobrega, Dinamérico Wanderley de seu iimfo Silvino Lustos Cabra, que ——-niaGo,, Ministro Emani Sityro, Ex- Sousa, Raimundo Gomes Sobrinho, j tna época jé era proprietizio do se Govemidor do Estado. Dr. Clovis Zizi Gomes Vieira, Raul © Adeling wl “Redancao" "ne alto Tums, a ‘Becerra, exprefeito de Patos. Dr. ‘Lopes, José Cabral de Lima e muitos | ene do rio Amazonas, onde foi tam- Otacilio Nobrega de Queiroz, Dr. outros. Portanto, uma infinidade de ‘bém seringueiro, tendo permanecido Massilon Caetano, Dr. Luis Wander parentes e conterraneos foram seus porlé varios anos. Jey Torres e seu irmfo Agricio Wan- alunos, iniciando assim o aprendiza- De volta & Patos, em 1907, iniciou derley Torres, Dr. Severino Ayres de do da’ alfabetizagzo. Naquela época os seus estudos na capital dostado, rato, Dr. Gsman Ayres de AraGjo, "8 considerado grande avango nas onde diplomowse pel Escola Nor. Dr. Iran Ayres de Arai, Brigudeiro ‘letras o aluno que concluisw 0 curso 4 mal da Paraiba no ano de 1912. Em Fitmino A. AraGjo, Dr, Hilton Vieira pimério isto muitos conseguiram e Semuida fol nomeado no Govemo Arcoverde, Dudu Vieira Arcoverde, foram. frente Casto Pinto, professor publica da ca: Arlindo Vieira Arcoverde, Dr. Ned Alfredo Lustosa Cabral, além de deira do sexo masculino de nossa ci ‘Trajano, Dr. Lauro Queiroz, Dr. Al. professor, foi mésico, agricultor, ve- dade, tendo lecionado por visios mio Vieira dos Santos, Dr. Milton _f#8dor eleitono pleito de 9 de sefer anos, ag aleangar a sua aposentado Gomes Vieira, Dr. Moacir Gomes Vi. _b70 de 1935 e adjunto de promotor Ea sira, Dr. Antonio Lustosa Cabral ¢ POF Visas vezes. Embora nfo fosse 43 formado em Direito, cursou o primei- ro ano na Faculdade de Salvador na Bahia, Tinha vocagao advocaticia, e exerceu a Promotoria Pablica como adjunto de promotor, participando do jari na defesa do caso muitissimo conhecido, da menor FRANCISCA, cujo local onde fora encontrado 3 corpo da mesma, ergueram uma ca pela, denominada “CRUZ DA ME- NINA”, aqual & visitada todos os anos por milhares de pessoas, cren- tes nos milagres obtidos por seu intermédio, Alfredo Lustosa Cabral foi tam- bém escritor. Durante olongo tempo que viveu na Regito AmazOnica, im: primiu-se em sua mente, de modo in- Gelével, reais tragos dé sua estadia por lé. Daf escreveu um livro de me- mérias, intitulado “DEZ ANOS NO AMAZONAS”, publicado em 1949, cujo preficio foi de Dr. Otacilio No- broga de Queiroz, seu ex-aluno, O referido livro recebeu este no- me, visto ele ter morade no Amazo- nas durante dez, anos consecutivos, isto 6, de 1897 & 1907, Deixou também de sua autoria, 0 livro “PATOS", um historico de nos- sa cidade, desde a sua fundagdo. Infe Tizmente,’ ainda a ser publicado ape- sar de, num gesto nobre do Sr. Dar cilio Wanderley da Nobrega, quando Prefeito Municipal, empossado em 30 de noyembro de 1951, ter sancions- do 0 Decreto da Camara de Vereado- es, que foi aprovado por unanimida- de, autorizando a publicagto do refe rido livro. O projeto fora apresenta- do, na época, pelo Sr. Vereador Dr. Lauro Nobrega de Queiroz, cujo agra decimento ainda perdura’ nos cora- (g6es da familia Cabral, bem como é extensivo aos antigos yereadores especialmente a0 Sr. Vereador Ab- dias Guedes Cavalcanti, cujo manda- to continua, com muita justiga, por mais de trés décadas, até nossos dis, ‘A publicagdo do livro PATOS sera uma fonte, segura para os estudantes de 19 e 2° graus, como também para (os mais estudiosos que cursam as Fa. 44 culdades de Geografia e Historia. Se- 14, portanto, um livro que poderd salisfazer a0'mais exigente pesquisi- dor da historia de nossa terra, 0 livro “PATOS” foi prefaciado com carinho e dedicagfo pelo histo- riador e escritor paraibano, seu com: padre e amigo Professor Coriolano de Medeiros. Transcreverei aqui a parte final do referido prefécio: . SA ‘cidade ‘de Patos'é a tainka do alto sertfo, coroada pela Natureza com o mais indo diadema de serra- nias azuis. O aspecto social caracte- riza-se distinto. Susgiram mentalide des de valor. Varios dos seus filhos, perlustram setores do conhecimento humano e, entre eles, podemos com justiga, induimmos 0’ autor deste li ‘v0 valioso. ‘Alfredo’ Lustosa Cabral, professor nomnalista, agricultor © dentista, en- tregou-se ao ensino pablico e nas ho- ras vagas pratica misteres agricolas- pastoris ou se ocupa com a Odonto- ‘ogia, ainda Ihe sobrando tempo para enviar comespondEncias & jomais e patrocinar forum causas de desvali dos. Jamais preocupou com 0 de- sejo de ser conhecido nos meios lite- rarios. Um dia teve a lembrage de or. ganizar, para os sous alunos, uma re uzida Geografia do Municipio onde nasceu e reside, Paciente e cuidadost- mente, entregou-se ao trabalho de re ccolher’as informagBes ¢ os dados in- dispensiveis. Reuniu material abun- Gate e se convenceu, em boa parte, que nfo devia disperdicé-lo, mas transfonméJo numa interessante Co- rografia, que tanto serviria a0 estu dioso adiantado como a0 aluno das classes provectas. B surgiu “PATOS” aprowntando copiosamente tudo quanto, de uma regifo, possa caber na Geogratia Humana, Fisica e Biolégica, Seus pois, Alfredo e Dondon Lustosa Cabral Professor, affo se deixou fascinar por filgramad ostilisticas mas pola verdade despida de atavios. Sua técnica é aime gem de sua individualidade modesta, Sincera, inteligente, forrada com. ai ligSes Go meio ambiente e as dustra- g6es que a Natureza Ihe prodigalizou, ‘E com estas palavras, entrego 20 let tor gema que, talvez, insuficientemen- te jd lapidada’ mas entre os intersticios 2 ganga se obsorvam as faiscagiies de um yerdadeiro talento preocupado com assuntos de real valor”. Toto Pessoa — janeiro ~ 1945 Sendo misico tocava alguns instru- ‘mentos, © dedicando nas horas de lazer 20 violfo. Em sua juventude foi considerado eximio flautista. Gostava de ouvir 2 Banda Municipal, tocar sau diosos dobrados nas tradicionais retre tas ou nas alvoradas festivas, Admirava © se delicizva ao ouvir uma valsa, pporém “Royal Cinema” era a de sua preferéncia. Foi por muito tempo, cor fespondente dos jomais “A Unio” © “A Imprenss” de Parafba, Gostava de Jer ¢ em sua pequena biblioteca, nfo faltavam livros. de escritores paraiba ‘nos, por exemplo, Coriolano de Mede: 103, Celso Manz, Aliso Wanderley, Pa- dre Otaviano, et, além de outros au. tores Machado de Assis, Raul Pompéia, José de Alencar, ete. O livro que mais © impressionou’ foi “Os ‘SertOes” de Buclides da Cunha, Professor e Dr. Alfiedo Lustosa Ca- bral, jf apozentado no magistério pi- biico, fomouse em Cirugifo Dentists pela Faculdade de Odontologia do Re Gife, tendo exercido a fungfo por mu tos anos, em nossa cidade Chegou finalmente, no desenrolar de sua existencia,o dia de seu desenla- ce, tendo falecido aos 77 anos no dia 31 de dezembro de 1960. Anatildes Lustosa Cabral, PatosPb,, julho de 1983

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