Eletricidade e A Eletrostatica

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O que é eletricidade e o que são fenômenos elétricos?

A Eletricidade é o ramo da Física em que os fenômenos envolvendo cargas elétricas paradas ou em


movimento são estudados. A Eletricidade é o ramo da Física responsável pelo estudo de
quaisquer fenômenos que ocorram por causa de cargas elétricas em repouso ou em movimento.
O que é eletricidade e como é dividida?
A eletricidade é um ramo da física responsável pelo estudo de fenômenos da carga elétrica, que se
divide em três partes: eletrostática, eletrodinâmica e eletromagnetismo.
Como explicar a eletricidade?
Eletricidade é o nome dado a um conjunto de fenômenos que ocorre graças ao desequilíbrio ou à
movimentação das cargas elétricas, uma propriedade inerente aos prótons e elétrons, assim como
também dos corpos eletricamente carregados.
Como a eletricidade é formada?
A eletricidade surge quando elétrons são empurrados e puxados de um átomo a outro. As forças
elétricas existem entre todas as partículas que possuem carga elétrica.
Como a energia elétrica é usada no dia a dia?
A energia elétrica, que nos permite acender a luz em nossa casa, assistir à televisão e ligar os diversos
eletrodomésticos que utilizamos diariamente, chega aos lares por meio das tomadas. Nelas a corrente
elétrica transmite a energia elétrica necessária para o funcionamento dos aparelhos.
Onde se aplica a energia elétrica?
Os principais usos são iluminação, electrodomésticos, calefacção e ar condicionado.
Qual é a origem da energia elétrica exemplos?
A energia elétrica vem das forças do vento, dos raios solares, da queima do gás natural e do óleo, e da
força da água. No Brasil, a energia elétrica vem principalmente das usinas hidrelétricas. O que é
hidrelétrica? Hidro vem de água e elétrica de eletricidade.
Quais são os três elementos da eletricidade?
Na eletricidade básica existem três grandezas fundamentais que são a tensão elétrica, a corrente
elétrica, a resistência elétrica. Para estuda-las utilizaremos o conceito de cargas elétrica.
O que é um fenômeno elétrico?
Durante séculos, a humanidade tem tentado explicar logicamente a vários fenômenos elétricos,
exemplos dos quais são vistos na natureza. Por exemplo, nos tempos antigos, relâmpagos foram
consideradas um sinal claro de que a ira dos deuses, marinheiros medievais temor feliz das luzes de St.
Elmo, e nossos contemporâneos são extremamente medo de encontrar com bolas de fogo.
Na Física, é muito comum que o termo eletricidade seja empregado como a quantidade de energia
consumida nos circuitos elétricos. Essa energia, também conhecida como energia potencial
elétrica, pode ser calculada por meio da potência elétrica – a quantidade de energia elétrica que um
dispositivo consome a cada segundo.
A energia potencial elétrica é medida em joules, ou em kWh, que é uma unidade mais comum, usada
como o parâmetro pelas companhias de distribuição de energia elétrica. A energia contida em um kWh
tem um valor econômico, que pode ser diferente em cada região, de acordo com as dificuldades
técnicas da distribuição de energia ou ainda, com a demanda local. A energia contida em 1 kWh é
igual a 3,6.106 J.

Eletricidade é o nome dado a um conjunto de fenômenos que ocorre graças ao desequilíbrio ou à


movimentação das cargas elétricas, uma propriedade inerente aos prótons e elétrons, assim como
também dos corpos eletricamente carregados.
Quais são os fenômenos da eletricidade?
A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenômenos resultantes da presença e do
fluxo de carga elétrica. Esses incluem muitos fenômenos facilmente reconhecíveis, tais como
relâmpagos, eletricidade estática, e correntes elétricas em fios elétricos.
Quais foram as primeiras evidências dos fenômenos elétricos?
A História da eletricidade tem seu início no século VI a.C., na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales
de Mileto, após descobrir uma resina vegetal fóssil petrificada chamada âmbar (elektron em grego),
esfregou-a com pele e lã de animais e pôde então observar seu poder de atrair objetos leves como
palhas, fragmentos ...
Qual foi o primeiro fenômeno magnético observado?
Os primeiros estudos realizados nessa área foram feitos no século VI a.C. por Tales de Mileto, que
observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita, de atraírem umas às
outras e também ao ferro.
Introdução
Os corpos possuem a capacidade de serem atraídos ou repelidos. Isso se deve a presença de cargas
elétricas nos mesmos, sejam elas positivas ou negativas. Essas cargas, quando aproximadas podem
gerar repulsão ou atração. Quando duas cargas positivas ou duas negativas são aproximadas, gera-se
repulsão, e quando uma carga negativa é aproximada de uma positiva, gera-se atração. A atração e a
repulsão são ocasionadas por uma força elétrica F, advinda da interação entre os corpos. A maneira
como os corpos se relaciona é determinada pelo campo elétrico.

Quais são as cargas elétricas?


Existem dois tipos de carga elétrica, as positivas e as negativas. Ambas são definidas exclusivamente
por sinais algébricos, por convenção atribui-se à carga do elétron o sinal negativo e à carga do próton o
sinal positivo.

Elétrons
Possuem massa muito pequena. Esse movimento é muito rápido e em 8 camadas diferentes
denominadas eletrosfera onde a mais externa é a mais energética e é chamada de camada de valência.
A origem dos fenômenos elétricos está nos elétrons, que apresentam a menor carga elétrica possível,
conhecida como carga fundamental, que vale cerca de 1,6.10-19 C. Quando excitados ou sob a ação de
um campo elétrico externo, os elétrons podem ser conduzidos, dando origem a correntes elétricas e
toda a gama de fenômenos relacionados à eletricidade.
Prótons
Junto com os nêutrons, formam o núcleo e possuem carga elétrica positiva com mesmo valor
absoluto que a carga dos elétrons fazendo com que estes tendam a se atrair. Mas porque não ocorre a
atração já que ambos têm cargas elétricas opostas? Isso se deve ao fato de que a força de atração entre
prótons e elétrons é anulada pela força centrípeta provocada pelo movimento dos elétrons ao redor do
núcleo, numa velocidade extremamente rápida.
Nêutrons
Junto com os prótons, compõe quase 100% da massa de um átomo. Estabilizam o núcleo
evitando que aconteça uma fissão nuclear causado pelo choque entre prótons, para isso ficam dispostos
em posições estratégicas intercalados entre um próton e outro. Curiosidade: Apenas um átomo de
hidrogênio não possui nêutrons, mas apenas um elétron que gira em torno de um próton.
ELETROESTÁTICA
Princípios da eletroestática
É a parte da física que estuda as propriedades das cargas elétricas em repouso em relação a um
referencial inercial.
Princípio da atração e repulsão
Ao aproximarmos dois corpos previamente energizados, podemos observar que haverá repulsão
caso ambos estejam positivamente ou ambos negativamente carregados. Porém se cada corpo possui
cargas opostas, haverá atração entre eles.

Eletrização
A eletrização pode ocorrer por atrito, por contato ou por indução. Acontece quando um corpo
entra em contanto com outro mais ou menos carregado, visto que não se pode criar e nem perder
energia, mas transformar ou transferir.
Condutores e isolantes
Materiais como o metal têm elétrons mais afastados do núcleo, portanto estão mais fracamente
ligados a ele. Quando uma pequena força os estimula, eles abandonam o átomo e se movimentam pela
órbita de outros núcleos vizinhos, produzindo assim a condução de eletricidade, espalhando carga por
todo o material. Estes elétrons mais afastados são os elétrons livres e estes materiais são chamados de
condutores.
Quando um material como o vidro sofre algum estimulo, como o atrito, apenas a parte que foi
estimulada mantém carga elétrica, não há o espalhamento de carga por todo o material. Estes são
chamados de isolantes. Este tipo de material é útil quando se quer proteger o meio externo de um
material isolante eletrizado, como é o caso dos cabos elétricos.
Nenhum material é completamente condutor e nenhum é completamente isolante. O que
existem são bons condutores (metal, grafite) e bons isolantes (mica, ebonite). Podemos então afirmar
que todo material que existe é condutor, seja ele bom ou mal condutor. Concluímos então que o nosso
corpo e o planeta Terra também são condutores.
Eletrização por atrito
Se pegarmos dois corpos inicialmente neutros (com a mesma quantidade de prótons e elétrons)
e atritarmos um com o outro haverá a transferência de elétrons. Dessa forma, ambos irão ficar
carregados igualmente, porém com sinal diferente.

Eletrização por contato


Acontece quando um material com carga negativa entra em contato com um corpo neutro ou
quando um material com carga positiva entra em contato com um corpo neutro. Ao se tocarem, o corpo
carregado transfere carga negativa ou positiva ao corpo neutro.

Haver um corpo neutro não é condição obrigatória. Também haverá transferência de carga no
caso de um do corpo receptor ter uma carga menor do que a do corpo emissor. Por exemplo, se dois
condutores de mesma forma e mesmo tamanho (A e B) entram em contato, um está com carga positiva
Q Q
Q e o outro está neutro, então após o contato o corpo A está com carga e o corpo B com carga .
2 2
Ou seja, ocorreu o equilíbrio.
Se o corpo A tem carga Q1 e o corpo B carga Q2 e os dois tiverem as mesmas dimensões, ao
Q1+Q 2
entrarem em contato ambos passam a ter carga
2

Eletrização por indução


Se aproximarmos, sem permitir o contato um corpo A carregado de um corpo B neutro, os
prótons de A atrairão os elétrons de B ou vice-versa fazendo com que estes se mantenham concentrados
em uma parte específica de B. Se conectarmos B à Terra, haverá o escoamento para a Terra da carga de
B de mesmo sinal da carga de A e a Terra envia a B carga de sinal contrário a carga de A até que B se
estabilize.
Ainda na presença de A, desconecta-se B da Terra e só então se afasta o corpo A. As cargas em
excesso de B irão se espalhar por todo o seu corpo imediatamente, dessa forma B fica eletrizado.
Chamamos, neste caso, o corpo A de indutor e B de induzido. A todo este processo chamamos
de indução eletroestática.

Carga elétrica puntiforme


É a carga de um corpo que tem dimensões desprezíveis em relação a distância que o separa de
um outro corpo eletrizado.

LEI DE COULOMB
A lei de Coulomb é uma lei da Física usada para determinar a intensidade da força de atração ou
repulsão entre duas cargas elétricas. Charles Augustin de Coulomb (1736-1806) foi um físico francês
responsável pela determinação da lei que descreve a força de interação entre cargas elétricas. Para
tanto, Charles Coulomb fez uso de uma balança de torção, similar à balança que fora usada por Henry
Cavendish para a determinação da constante da gravitação universal.
Se considerarmos duas cargas elétricas puntiformes Q1 e Q2 a uma distância d e supostamente
no vácuo, elas irão se atrair se tiverem sinais opostos e se repelir se tiverem sinais iguais. De acordo
com o princípio da ação e reação, em caso de repulsão, a força entre essas cargas será de mesma
intensidade, na mesma direção e em sentidos opostos. A intensidade dessa força depende da distância d
entre elas e do valor das cargas Q1 e Q2.
Experimentalmente, Coulomb determinou que “a intensidade da força mútua entre as cargas
puntiformes é diretamente proporcional ao produto do valor destas cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância entre elas” ou: ‘’A força elétrica exercida por um corpo
carregado sobre outro depende directamente do produto do módulo das cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que os separa’’.
Matematicamente:

Q1∗Q2 |Q∗q|
F=K 2 ou F=K 0 2
d d

Onde:
2
9 N .m
K ou K0= é a constante electroestática do vácuo, equivalendo: 9 ×10 2 ;
C
F = é a intensidade da força de interação entre as duas cargas (atração ou repulsão) em Newtons
(N);
d = é a distancia que separa as duas cargas em metros (m);
Q1 e Q2 = São as cargas em estudo, sendo Q1 a carga referencial e Q2 a carga de teste, em
Coulomb (C).
Vale a pena ressaltar que, mesmo que as cargas tenham módulos diferentes, a força de atração
entre elas é igual, uma vez que, de acordo com a 3ª lei de Newton ‘’a lei da ação e reação’’, a força que
as cargas fazem entre si é igual em módulo. Essas encontram-se na mesma direção, porém, em sentidos
opostos.
Carga elétrica e seus submúltiplos
A princípio, um corpo puntiforme eletrizado possui uma certa quantidade de carga. A unidade
da carga elétrica é definida pela unidade Coulomb (C).
Na eletrostática, quando uma partícula está eletrizada com carga Q = 1C, dizemos que ela está
com uma carga muito alta. Portanto, é comum trabalhar com cargas menores que 1C. Então, utilizamos
os submúltiplos, que são:
 milicoulomb: 1 mC = 10-3C;
 microcoulomb: 1 µC = 10-6C;
 nanocoulomb: 1 nC = 10-9C
Relembrar que todos os valores dos dados devem estar na unidade do SI antes de
prosseguir com os cálculos.

Exercícios
1. Duas partículas eletricamente carregadas, com cargas de 1,0 μC e 2,0 mC, são separadas no vácuo
a uma distância de 0,5 m. Determine o módulo da força elétrica existente entre as cargas.
Resolução:
Vamos utilizar a lei de Coulomb para calcularmos o módulo da força elétrica que age sobre as
cargas:

Dados: Resolução
Q = 1μC
Q = 2 mC
d = 0,5 m
F=?

2. Duas partículas de cargas elétricas Q1 = 4,0 × 10-16C e Q2 = 6,0 × 10-16C estão separadas no vácuo
por uma distância de 3,0.10-9m. Sendo k = 9,0.109 N.m2/C2, a intensidade da força de interação
entre elas, em newtons, é de:
a) 1,2.10-5 N.
b) 1,8.10-4 N.
c) 2,0.10-4 N.
d) 2,4.10-4 N.
e) 3,0.10-3 N.

3. Duas esferas igualmente carregadas, no vácuo, repelem-se mutuamente quando separadas a uma
certa distância. Triplicando a distância entre as esferas, a força de repulsão entre elas torna-se:
a) 3 vezes menor
b) 6 vezes menor
c) 9 vezes menor
d) 12 vezes menor
e) 9 vezes maior
A força elétrica é dada pela expressão:
F = K0.Q1.Q2
        d
2

Aumentando a distância de d para 2d, a força elétrica passa a ser:


F' = K0.Q1.Q2
         (3d)
2

Resolvendo o denominador da equação, encontramos:


F' = K0.Q1.Q2
          9d
2

Assim, podemos reescrever que:


F' = F
      9
Ou seja, se triplicarmos a distância, a força elétrica será nove vezes menor, conforme a
alternativa C.
CAMPO ELÉTRICO
Os efeitos elétricos que ocorrem nas proximidades de cargas elétricas são associados à
existência de um campo elétrico no local, este interage com a carga de prova.
Campo elétrico é definido como a força elétrica por unidade de carga. A direção do campo
elétrico define a direção da força elétrica que surge entre duas cargas. Além disso, o campo elétrico
é radial e pode apontar tanto para dentro quanto para fora da carga, para as cargas de
sinal negativo e positivo, respectivamente. Costumamos chamar as cargas elétricas positivas
de fontes de campo elétrico e as cargas elétricas negativas de sumidouros.
Considerando uma carga Q fixa em uma certa posição, ela cria um campo elétrico no espaço em torno dela e esse campo
elétrico é responsável pela força elétrica F que atua em qualquer carga elétrica q colocada nesse espaço.

As linhas do campo elétrico se estendem apontando para fora de uma carga positiva e para dentro de uma carga negativa.

Toda carga elétrica é capaz de influenciar o meio ao redor através do seu campo elétrico.


Quando uma carga elétrica é colocada em uma região próxima de outra carga, seus campos elétricos
se somam vetorialmente. 

Fórmulas do campo elétrico


Podemos calcular o campo elétrico produzido no vácuo por uma carga pontual com a seguinte
equação:
K∗Q∗q
F d2 K∗Q
E= ⇒ E= ⟹ E= 2
q q d
Na equação acima, k0 é a constante eletrostática do vácuo (k0 = 9.109 N.m²/C²), Q é a carga
geradora de campo elétrico, em Coulomb, e d é a distância do ponto em que se observa o campo
elétrico até a carga elétrica.
O campo elétrico também pode ser escrito em termos da força elétrica sobre o módulo da carga
de prova:

F

E = (1)
q0

Para se representar o campo elétrico, utiliza-se de linhas, conhecidas como linhas de campo
elétrico. Elas servem para uma melhor visualização desse campo. Essas possuem algumas
propriedades, tais quais:
1 – em qualquer ponto da linha de campo, a orientação da mesma é a orientação do campo
elétrico ⃗
E nesse campo.
2 – as linhas de campo são colocadas de forma que o número de linhas por unidade de área é
proporcional ao módulo do campo elétrico ⃗
E . Nas regiões de maior densidade de linha, o campo
elétrico é maior, e em regiões de densidade menor de linhas, o campo é menor.
3 – as linhas de campo nunca se cruzam.
4 – as linhas de campo se afastam das cargas positivas e se aproximam das cargas negativas,
como pode ser mostrado na figura 1.

Figura 1 – A figura demonstra o afastamento das linhas de campo de cargas positivas e a aproximação de cargas negativas, além de mostrar a
direção tangencial às linhas do campo elétrico.

As características do vetor são:

 Intensidade ou módulo: fórmula acima

 Direção: é a mesma da força  .

 Sentido: é o mesmo da força  se a carga for positiva e sentido contrário se a carga for negativa.

Vamos utilizar agora essa imagem como exemplo:


Temos aqui uma carga puntiforme Q e uma carga de teste q. Como são duas cargas positivas, a força
tem a direção mostrada em azul, pois cargas de valor igual se repelem.

Temos também na imagem, em vermelho, o vetor (vetor campo elétrico). Esse vetor segue a mesma
direção da força e tem sentido de afastamento.
Exercicios
1 Determine a intensidade do campo elétrico criado por uma carga pontual Q de –8,0 μC, em um ponto
A situado a 6,0 cm dessa carga. O meio é o vácuo, cuja constante eletrostática é igual a 9,0x109 N
m2/C2.
Resolução: A intensidade do campo elétrico criado por uma partícula eletrizada é determinada pela
relação:
K∗Q
E= 2
d
Para o ponto A, temos d = 6,0 cm = 6,0 · 10–2 m. Assim:
−6
9 8∗10
E=9∗10
¿¿
7
E=2∗10 N /C
2 A figura abaixo mostra duas cargas q1 e q2, afastadas a uma distância d, e as linhas de campo do
campo eletrostático criado.

Observando a figura acima, responda:


a) Quais os sinais das cargas q1 e q2?
b) A força eletrostática entre as cargas é de repulsão? Justifique.
Resolução:

a) q1 ⇒ positiva

q2 ⇒ negativa

b) Não, é de atração, pois as cargas q1 e q2 possuem sinais opostos.

POTENCIAL ELÉCTRICO
Potencial elétrico ou tensão elétrica é a quantidade de energia necessária para mover uma
carga elétrica unitária entre dois pontos distintos de uma região dotada de um campo elétrico.
O potencial elétrico é uma grandeza física escalar medida em volts (V), que equivale a joules
por coulomb (J/C) em unidades SI.
O potencial elétrico ou potencial eletrostático de um ponto em relação a um ponto de
referência, é definido pelo trabalho da força elétrica sobre uma carga eletrizada no deslocamento entre
esses dois pontos.
Sendo uma grandeza escalar, necessita apenas, para ficar totalmente definida, da intensidade e
de uma unidade de medida. Portanto, não requer nem direção, nem sentido.
Fórmula
O potencial de um ponto pertencente a um campo elétrico é encontrado dividindo-se o trabalho
pelo valor da carga. Esse valor é sempre medido em relação a um ponto de referência.
Ao se definir um ponto de referência, convenciona-se que o potencial neste ponto é nulo.
Assim, a fórmula para o cálculo do potencial elétrico é dado por:
T AB
U A=
q
Onde:
UA: Potencial elétrico do ponto A (V);
TAB: Trabalho da força elétrica ao deslocar a carga do ponto A ao ponto B (J);
q: Carga elétrica (C).
Considere que uma carga elétrica puntiforme q encontra-se em um ponto A de campo elétrico uniforme
E, como é mostrado na figura, e então é deslocada até o ponto B.
Vamos calcular a energia necessária para que a carga seja deslocada entre os pontos A e B, separados
por uma distância d. Para tanto, usaremos a definição de trabalho:

Vale lembrar que a força elétrica produzida pelo campo elétrico e que atua sobre a carga q é igual ao
produto da carga q com o campo elétrico E:

Unindo as fórmulas anteriores, ficamos com uma expressão diferente para o trabalho realizado pela
força elétrica:

Em seguida, devemos lembrar-nos de como é a relação entre o campo elétrico E e o potencial elétrico
U. Assim:

Por fim, encontramos uma expressão usada para calcular o potencial elétrico em termos do trabalho
realizado para deslocar a carga elétrica entre os pontos A e B, como mostramos agora:

Uma vez que o trabalho realizado para mover a carga elétrica entre os pontos A e B equivale à
quantidade de energia elétrica que a carga “ganhou” ou “perdeu”, o potencial elétrico pode ser
entendido como uma razão entre energia e carga, como explicado.
Diferença de Potencial
A diferença de potencial (ddp), também chamada de tensão elétrica ou voltagem, é uma importante
grandeza no estudo dos fenômenos elétricos.
No cotidiano, usa-se mais o conceito de diferença de potencial do que o de potencial elétrico de um
ponto. Por exemplo, nos aparelhos elétricos, normalmente aparece a indicação da sua voltagem.
Quando dizemos que existe uma alta voltagem entre dois pontos, significa que a carga recebe uma
grande quantidade de energia no seu deslocamento.
A diferença de potencial é indicada por:
U = VA - VB = E * d
U: diferença de potencial (V)
VA: potencial elétrico em um ponto A (V)
VB: potencial elétrico em um ponto B (V)
Energia Potencial Elétrica
A energia potencial elétrica está associada ao trabalho da força elétricas dentro de um campo elétrico.
Para uma carga pontual fixa, a energia potencial elétrica, medida em Joule  (J), é expressa pela
seguinte fórmula:
K∗Q∗q
Ep=
d

Resultando assim na expressão:


Ep
U=
q
Sendo:
Ep: energia potencial elétrica (J)
K: constante elétrica do meio (N.m2/C2). No vácuo, seu valor é de 9.109 N.m2/C2.
Q: carga fixa (C)
q: carga de prova (C)
d: distância entre as cargas (m)
Exercicios
Uma partícula com carga q = 2 . 10-7 C se desloca do ponto A ao ponto B, que se localizam numa
região em que existe um campo elétrico. Durante esse deslocamento, a força elétrica realiza um
trabalho igual a 4 . 10-3 J sobre a partícula. A diferença de potencial VA – VB entre os dois pontos
considerados vale, em V:
a) -8 x 10-10
b) 8 x 10-10
c) -2 x 104
d) 2 x 104
e) 0,5 x 10-4
O trabalho realizado pela força elétrica no deslocamento é igual à carga vezes a diferença de
potencial, assim temos:

Como o exercício pede a diferença de potencial e nos fornece outros dados, temos:
Exercícios
1. Duas partículas de cargas elétricas Q1 = 4,0 . 10-16 C e Q2 = 6,0 . 10-16 C estão separadas no vácuo
por uma distância de 3,0 . 10-9 m. Sendo K0 = 9 . 109 N.m2/ C2, a intensidade da força de interação
entre elas, em Newtons, é de:
a) 1,2 . 10-5
b) 1,8 . 10-4
c) 2,0 . 10-4
d) 2,4 . 10-4
e) 3,0 . 10-3
2. Duas partículas eletricamente carregadas com +8,0 . 10-6 C cada uma são colocadas no vácuo a uma
distância de 30cm, onde K0 = 9 . 109 N.m2/C2. A força de interação entre essas cargas é:
a) de repulsão e igual a 6,4N.
b) de repulsão e igual a 1,6N.
c) de atração e igual a 6,4N
d) de atração e igual a 1,6N
e) impossível de ser determinada
3. De acordo com a Lei de Coulomb, assinale a alternativa correta:
a) A força de interação entre duas cargas é proporcional à massa que elas possuem;
b) A força elétrica entre duas cargas independe da distância entre elas;
c) A força de interação entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto entre as
cargas;
d) A força eletrostática é diretamente proporcional à distância entre as cargas;
e) A constante eletrostática K é a mesma para qualquer meio material
4. duas partículas de cargas de mesmo sinal, cujos valores são q1 = 5,0 μC e q2 = 7,0 μC. Elas estão
separadas o vácuo por uma distância d = 4,0. Qual o módulo das forças de interação elétrica entre essas
partículas?
5. A que distância uma da outra é preciso dispor, no vácuo, duas cargas q1=3 x10 -5C e q2=4x10-5C,
para que elas se exerçam mutuamente uma força de 2 x102N?
1) Duas pequenas esferas, eletrizadas positivamente com cargas Q1 e Q2, estão
apoiadas sobre uma mesa isolante, separadas por uma distância d = 5 cm .
Verifica-se que essas esferas se repelem com uma força F = 0,4 N.
a) Se triplicarmos os valores das cargas de cada esfera, mantendo invariável a
distância d, qual será o novo valor da força de repulsão entre elas?
b) Mantendo os valores triplicados das cargas, aumentamos a separação entre as
esferas para 10 cm. Qual será, então, o valor da força elétrica entre elas?

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