Palestra - A ESCADA DE SUCESSO
Palestra - A ESCADA DE SUCESSO
Palestra - A ESCADA DE SUCESSO
PALESTRAS DO ENCONTRO
TEMA: IMPLANTANDO A VISÃO DA IGREJA CELULAR
I. A ESTRUTURA DA VISÃO
1. GANHAR
Todos nós sabemos o que é ganhar através do evangelismo pessoal ou através dos
cultos na igreja. Porém, precisamos explicar melhor como se ganha através das células de
multiplicação, o que faremos mais tarde quando falarmos a respeito do 4 o. Degrau:
“Enviar”.
2. CONSOLIDAR
As pessoas que forem ganhas para Jesus num culto da igreja, por exemplo (é o
caso mais frequente hoje em dia), recebe logo assistência por um grupo de consolidadores
que os acompanha até à frente. Aí começa o segundo degrau da Visão. Depois que os
novos crentes recebem a oração do pregador, eles são encaminhados a uma sala
apropriada, onde recebem oração e têm os nomes anotados. Em até 24 horas, após a sua
decisão, o novo crente deverá receber um contato telefônico (fonovisita) e uma visita até
uma semana após a decisão. O trabalho prossegue com estudos semanais durante o
tempo estipulado pela liderança da igreja local, e com o material que lhe for mais
conveniente.
Durante este processo, o novo crente deve ser estimulado a passar pelo Pré-
Encontro, Encontro e Pós-Encontro, que pode acontecer a qualquer momento após a sua
decisão.
Essa fase se encerra quando a pessoa ingressa na Escola de Líderes, que é o
terceiro degrau da Visão. Não podemos estar satisfeitos simplesmente em ter participado
do Encontro. Para que a bênção da multiplicação seja uma realidade em nossas vidas,
precisamos abraçar a visão por inteiro e não apenas parte dela.
3. TREINAR
A Escola de Líderes é considerada o coração da Visão. Ali forma-se líderes para
que estes venham dirigir as células de multiplicação.
A Escola funciona, de forma normal, em nove meses, divididos em três etapas de
três meses. Após a primeira etapa, a critério do líder, o aluno pode ser liberado para iniciar
a sua própria célula.
O REENCONTRO
O Reencontro é como se fosse um Encontro, só que em um nível maior por se tratar
de um programa para pessoas que já estiverem participando da Escola de Líderes. Alguns
temas vistos no Encontro são novamente tratados no Reencontro, só que em um nível
mais profundo. Se o Encontro é tremendo, o Reencontro é mais do que tremendo, é
sobrenatural
4. ENVIAR
Entramos agora no última degrau da “Escada do Sucesso”. Ao sair da Escola de
Líderes, a pessoa deverá estar capacitada para dirigir a sua própria célula, ganhar e
discipular vidas e desenvolver-se como líder de fato.
A meta é, não apenas ganhar alguém para Jesus, mas fazer, de cada novo crente,
um líder.
INICIANDO UMA CÉLULA:
Uma célula inicia-se com três pessoas: O dirigente, e mais duas pessoas. Esse
dirigente, a esta altura, já deverá ter concluído, pelo menos, a primeira etapa da Escola de
Líderes e ter recebido a autorização do seu líder para iniciar sua célula.
A oração e jejum por um mês
Na primeira reunião do grupo, será elaborada a estratégia da oração e jejum que
acontecerá durante um mês, e que funcionará assim: cada um dos três componentes da
nova célula irá escolher três nomes de pessoas que deseja que se convertam a Jesus e
que sejam integradas na sua célula. Então, durante um mês inteiro, os três componentes
da nova célula orarão e jejuarão e farão batalha espiritual pelas nove pessoas, exigindo
que Satanás as solte. Uma vez por semana se reunirão com esse propósito de orar e fazer
batalha espiritual, e, diariamente, orarão individualmente, até que um mês inteiro seja
completado.
O Porquê da oração e batalha espiritual? Primeiro, porque cremos, que é da
vontade de Deus “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento
da verdade” (I Timóteo 2:4); Segundo, a Bíblia nos deixa claro que as pessoas não aceitam
o Evangelho porque “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que
lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”
(II Coríntios 4:4). Portanto, se Deus deseja que as pessoas se salvem, podemos orar para
que isso aconteça porque está dentro do propósito dele. Se Satanás tem impedido que as
pessoas creiam em Jesus, cegando-lhes o entendimento, vamos fazer batalha espiritual e
ordenar que ele solte as mentes das pessoas.
Porque a oração por um mês? Porque este foi o tempo que os inimigos de Daniel
queriam impedir que ele orasse a Deus (Dn.6:7). Com certeza era esse o tempo estipulado
pelo reino das trevas para trazer derrota a Daniel. Daí se entende que também é o tempo
estabelecido para que, ao buscarmos a Deus, tenhamos êxito e vitória contra o inferno em
favor das vidas.
Os primeiros contatos com os candidatos a integrante da nova célula
Na primeira semana, após a intensa oração e batalha espiritual, cada um dos três
componentes da nova célula, terá um contato amistoso com as três pessoas que querem
ganhar para Jesus, será apenas para uma reaproximação, principalmente se não vêm
mantendo contato com essas pessoas nos últimos dias.
Na semana seguinte após o primeiro contato
Essas pessoas são convidadas a participar de uma reunião na casa de um
dos três componentes da célula, de preferência no dia e horário e local em que pretendem
que a célula funcione. Ali, será desenvolvido uma conversa agradável, em meio à qual, o
evangelho será exposto, e as pessoas convidadas a receberem a Jesus. As pessoas que
forem ganhas, devem ser logo consolidadas, e tanto estas pessoas, como aquelas que
porventura não fizeram sua decisão por Jesus, devem ser convidadas a retornarem todas
as semanas para a reunião da célula.
A cadeira vazia
Em toda reunião, deverá ser providenciada uma cadeira que fique vazia, e os
membros da célula deverão orar para na reunião seguinte uma nova pessoa venha sentar-
se ali.
Cada novo crente, ao entrar para uma célula, já é incentivado a escalar a
escada de sucesso. O seu pai espiritual deverá mostra que o propósito de Deus é que ele
cheque ao topo, seja um líder de sucesso, que ganhe e lidere milhares para Jesus.
A MULTIPLICAÇÃO DA CÉLULA
Quando a célula tiver crescido a um número considerável de pessoas, e desde que
algum outro membro da célula já esteja na Escola de Líderes, este poderá então iniciar a
sua célula, levando consigo aqueles que tenha ganho e discipulado. Isso não é divisão da
célula, é multiplicação. A célula inicial tornou-se em duas. Elas continuam com o mesmo
vínculo, pois o novo líder, estará debaixo da supervisão e orientação do seu antigo líder de
célula.
O alvo de cada líder de célula é, primeiro, ter suas doze células, depois
144, depois 1728, depois 20.736, depois...
O líder trabalhará para atingir este objetivo. As sua primeiras doze células sairão de
dentro da sua célula inicial, e os doze líderes dessas células também. Todos eles estarão
subordinados a esse líder inicial. Atingidas as doze células, o alvo seguinte é que cada
uma dessas doze células, multipliquem-se em mais doze células, cada uma, quando então
somarão um grupo de 144 células. Também essas 144 células deverão multiplicar-se em
doze, cada uma. Atingido este alvo já serão então 1.728 células saídas da primeira célula
original. Estas 1.728 células, por sua vez, multiplicando-se, cada uma, em outras doze,
atingirão 20.736, células. E, se cada uma destas se multiplicar em mais doze, serão
248.832 células.
A hierarquia ficaria assim estabelecida:
1a. célula 1o. Líder (pastor?)
subordinadas subordinados
1a. geração 12 células 12 líderes
subordinadas subordinados
2a. geração 144 células 144 líderes
subordinadas subordinados
3a. geração 1728 células 1728 líderes
subordinadas subordinados
4a. geração 20736 células 20736 líderes
subordinadas subordinados
5a. geração 248.832 células 248.832 líderes
Se levarmos em conta que uma célula deverá ter, em média, cerca de 20 pessoas,
teremos então, a esta altura, o fantástico número de 4.976.140 pessoas, nas 248.832
células.
O QUE É O G-12?
Cada líder, ao iniciar a sua célula, deverá também ter como alvo formar o seu grupo
de doze discípulos, que serão pessoas as quais ele ganhou, consolidou e com elas
trabalhou para nelas formar o caráter de Cristo. Ele irá liderá-las, ensiná-las e pastoreá-las.
Será o grupo a quem vai dedicar-se inteiramente.
Não se pode escolher o grupo de qualquer forma. Às vezes levam-se anos para que
essa escolha se solidifique. As pessoas que comporão o G-12, serão gerados em oração,
buscando a direção de Deus. Essas pessoas deverão ser amigas do líder, submissas e
que queiram ser ensinadas. Não é o liderado que escolhe o líder. É o líder quem o escolhe.
Não basta a pessoa querer pertencer ao grupo, ela precisa ser escolhida pelo seu líder.
Depois de formado os seus doze, o alvo será que cada um dos doze formem os
seus doze, atingido assim 144 pessoas, e depois 1728, e depois, 20.736, e depois...
Lembre-se de que não se pode confundir o G-12 com as células. Nem todos os que
participam de uma célula farão parte de um G-12. Farão parte do G-12 aqueles que o líder,
dentre os seus muitos liderados, escolher. É um grupo seletivo daqueles que estiverem
dispostos a serem frutíferos e a ter uma vida totalmente comprometida com o Reino de
Deus. Participar de um G-12, é como se fosse uma recompensa para os mais dedicados e
frutíferos.
É importante notar que não é próprio chamar o Encontro de G-12, como
costumamos ver pessoas dizer: “Eu fui ao G-12” ou “Fui ao Encontro do G-12”.
O G-12, dentro da Visão, é um grupo de compartilhamento, onde o discipulado
ocorre de fato. Na Visão, quando fala-se de discipulado, está referindo-se ao processo que
é desencadeado dentro do G-12.
II. HISTÓRICO
A Visão da Igreja em Células teve início com um pastor colombiano, Pr. César
Castellanos Dominguez, há mais de vinte anos. Ele pensava Ter fracassado como pastor.
As igrejas que ele pastoreava, no início do seu ministério, não passavam de setenta
membros. Por fim, ele desistiu do pastorado, porém buscou, durante quatro meses,
intensamente da direção de Deus porque cria que ele tinha algo mais do que aqueles
poucos frutos que conseguia colher. Foi nesse ponto que o Senhor mostrou-lhe a
estratégia que é vista através da Escada do Sucesso. Ele então começou uma igreja na
sala da sua casa com oito pessoas. Hoje, em Bogotá, Colômbia, eles reunem-se
semanalmente em um estádio de futebol daquela capital. São mais de 120.000 membros.
Todos comprometidos com a visão de ganhar, consolidar, treinar e enviar. No Brasil, a
visão começou com o Pr. Renê Terra Nova em Manaus, e com a Pra. Valnice Milhomens,
em São Paulo, que foram a Bogotá conhecer o trabalho, e o implantaram em suas igrejas.
Hoje a Visão percorreu o Brasil inteiro e já se espalhou pelo mundo. As igrejas que têm
adotado a Visão, não como mais um método de trabalho, mais como um meio pelo qual o
avivamento e a unção da multiplicação as alcance, têm visto a obra do Senhor prosperar.