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MATEMÁTICA

Frente: Matemática II
EAD – ITA/IME
Professor(a): Davi Lopes

AULAS 16 A 19

Assunto: Funções: Monoticidade, Paridade e Periodicidade

Periodicidade
Resumo Teórico Dizemos que uma função f: A → B é periódica de existir p ≠ 0
tal que, para todo x ∈ A, temos f(x) = f(x + p). Se p for o menor valor
positivo que satisfaz a igualdade acima, então p é chamado de
período fundamental da função.
Funções: Monoticidade,
Paridade e Periodicidade
Exercícios
Monoticidade, Crescimento e Decréscimo
• Função Estritamente Crescente: Dizemos que uma função f, 01. Seja f: N → N uma função estritamente crescente tal que
definida em um subconjunto dos reais, é estritamente crescente se, f(f(n)) = 3n, ∀n ∈ N. Analise as seguintes afirmações:
para quaisquer x e y reais no domínio: I. f é injetora;
x < y ⇒ f(x) < f(y) II. f(1) = 2;
III. f(2) = 3;
• Função Estritamente Decrescente: Dizemos que uma função f, IV. f(3) = 4.
definida em um subconjunto dos reais, é estritamente decrescente
se, para quaisquer x e y reais no domínio: Quantas são verdadeiras?
x < y ⇒ f(x) > f(y) A) 0 B) 1
• Função Crescente: Dizemos que uma função f, definida em um C) 2 D) 3
subconjunto dos reais, é estritamente crescente se, para quaisquer E) 4
x e y reais no domínio:
02. Uma sequência a1, a2, a3,… é definida por a1 = 2, a2 = 5 e,
x < y ⇒ f(x) ≤ f(y)
1 + an + 1
• Função Decrescente: Dizemos que uma função f, definida em para todo n ≥ 1, an + 2 = . Qual o valor de a2002?
um subconjunto dos reais, é estritamente decrescente se, para an
quaisquer x e y reais no domínio: 3 4
A) B)
x < y ⇒ f(x) ≥ f(y) 5 5
C) 2 D) 3
• Função Constante: Dizemos que uma função f, definida
E) 5
em um subconjunto dos reais, é estritamente decrescente se,
para quaisquer x e y reais no domínio, temos que f(x) = f(y).
03. Das afirmações que seguem, indique qual é a falsa:
• Função Monótona: É toda função que é crescente ou que é A) O produto de duas funções pares é uma função par.
decrescente. B) O produto de duas funções ímpares é uma função ímpar.
C) A soma de duas funções ímpares é uma função ímpar.
Fato Útil: Se f é estritamente crescente, ou estritamente decrescente,
D) A soma de duas funções pares é uma função par.
então f é uma função injetora.
E) Alguma das alternativas anteriores é falsa.
Paridade
04. Sejam f, g: R → R, tais que f é par e g é ímpar. Das seguintes
Seja f: A → R uma função. Dizemos que: afirmações:
I. f(x) · g(x) é ímpar.
• f é uma função par se f(–x) = f(x), ∀x ∈ A.
II. f(g(x)) é par.
• f é uma função ímpar se f(–x) = –f(x), ∀x ∈ A. III. g(f(x)) é ímpar.
Fato Útil 1: Se uma função f é par e ímpar, então ela é a função nula
(f(x) = 0, para todo x real). É(são) verdadeira(s) apenas:
A) I B) II
Fato Útil 2: O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo y, C) III D) I e II
e o gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem. E) I, II e III

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Módulo de Estudo

05. Os valores de k para que a função f(x) = (k – 2)x + 1 seja 11. Defina Sk = {1, 2, …, k}, k ∈ N. Considere as afirmações:
estritamente decrescente são: I. Se m < n, então não existe função sobrejetora f: Sm → Sn;
A) k < 2 B) k ≤ 2
n!
C) k ≥ 2 D) k ≥ –2 II. Se m ≤ n, então há funções injetoras f: Sm → Sn;
E) k = 2 (n − m)!

 n + m − 1
1 + ex III. Há 
 m  funções crescentes f: Sm → Sn;
06. Dadas as funções f(x) = , x ∈ R*, e g(x) = x · senx, x ∈ R,
1 − ex
podemos afirmar que: IV. Há mn funções f: Sm → Sn.
A) ambas são pares.
B) f é par e g é ímpar. Quantas são verdadeiras?
C) f é ímpar e g é par. A) 0
D) f não é par e nem ímpar, e g é par. B) 1
E) ambas são ímpares. C) 2
D) 3
07. Seja f: R → R uma função não nula, ímpar e periódica, de período p. E) 4
Considere as seguintes afirmações:
I. f(p) ≠ 0; 12. Seja f uma função real de variável real dada por f(x) = |x – 3| + 5x.
II. f(–x) = –f(x + p), ∀x ∈ R; Podemos afirmar corretamente que:
III. f(–x) = f(x – p), ∀x ∈ R; A) f é uma função par.
IV. f(x) =–-f(–x), ∀x ∈ R. B) f é uma função ímpar.
C) f é uma função crescente.
Podemos concluir que: D) f é uma função decrescente.
A) I e II são falsas. E) f(x) ≥ 0 para todo número real.
B) I e III são falsas.
C) II e III são falsas. x
13. A respeito da função f: [0, +∞) → [0, +∞), f(x) = .
D) I e IV são falsas. Analise as afirmações sobre f: 1+ x
E) II e IV são falsas. I. Injetora;
II. Sobrejetora;
08. Considere uma função f: R → R não constante e tal que III. Estritamente Crescente;
f(x + y) = f(x)f(y),∀x, y ∈ R. Das afirmações: IV. Ímpar
I. f(x) > 0,∀x ∈ R;
II. f(nx) = (f(x))n, ∀x ∈ R, ∀x ∈ N; Quantas são verdadeiras?
III. f é par. A) 0
B) 1
É(são) verdadeira(s), apenas: C) 2
A) I e II D) 3
B) II e III E) 4
C) I e III
D) I, II, III 14. Considere uma função f: R*+ → R dada por f(xy) = f(x) + f(y),
E) nenhuma para todos x, y reais. Analise as sentenças:
I. f(1) = 0;
09. Seja f: R → R uma função ímpar, tal que f(x + 5) = f(x), ∀x ∈ R e II. f(xn) = nf(x), ∀x ∈ R*+
, n ∈ N;
 1  16   29  III. f é par;
f   = 1. O valor da soma f   + f   + f(12) + f(–7) é: IV. f(x) > f(y) se x > y.
 3  3  3

A) –2 É(são) verdadeira(s):
B) –1 A) Apenas I
C) 0 B) Apenas I e II
D) 1 C) Apenas I, II e III
E) 2 D) Apenas I, II e IV
E) I, II, III, IV
10. A função f é dada pela tabela a seguir:
15. Analise as afirmações:
x 1 2 3 4 5 I. Se f(x + p) = f(x), ∀x, então f é periódica;
II. Se existe x tal que f(x + p) = f(x), então f é periódica;
f(x) 4 1 3 5 2 III. Não existe função simultaneamente par e ímpar;
IV. Todo gráfico de função ímpar passa pela origem.
Por exemplo, f(2) = 1. Quanto vale f(f(…f(f(4))…)), onde o f
aparece 2009 vezes? São verdadeiras:
A) 1 A) I
B) 2 B) I e III
C) 3 C) I, II e III
D) 4 D) I e IV
E) 5 E) NDA.

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Módulo de Estudo

16. Seja f: R → R uma função tal que, para todos x, y reais:  π π


22. Seja f:  − ,  → R dado por f(x) = x + tgx. Considere as
f(x) + f(y) + 1 > f(x + y) > f(x) + f(y)  2 2
seguintes afirmações:
Considere as afirmações: I. f é estritamente crescente;
I. f(0) = 0; II. f é bijetora;
II. f é uma função ímpar, isto é, f(–x) = –f(x), ∀x ∈ R. III. f é contínua;
III. f(2x) = 2f(x) IV. f é ímpar.
IV. Existe apenas uma função cumprindo as desigualdades acima.
Quantas são verdadeiras?
Quantas são verdadeiras? A) 0 B) 1
A) 0 B) 1 C) 2 D) 3
C) 2 D) 3 E) 4
E) 4
sen 2x
17. Se f: R → R uma função ímpar de período 2, então f(4) é igual a: 23. Sejam f e g funções reais dadas por f(x) = e g(x) = 2,
A) 0 B) 2 cos x
C) 4 D) –2 cada uma definida no seu domínio mais amplo possível.
E) –4 Analise as informações a seguir:
I. O conjunto solução da equação f(x) = g(x) contém infinitos
18. Qual das seguintes funções é periódica? elementos;
A) f(x) = ex B) f(x) = x · cosx  3π 5π 
II. No intervalo  ,  , a função f é crescente;
4 4
 1
C) f(x) = sen   (x ≠ 0) D) f(x) = x –  x  III. O período da função f é p = π.
 x
E) NDA.
Sobre as afirmações, é correto afirmar que:
19. Seja f uma função ímpar e g(x) = xf(x) + f(xn) + f(x)n. Então, A) Todas são falsas.
podemos afirmar que: B) Apenas III é verdadeira.
A) Se n é ímpar, então g é par. C) Apenas I e II são verdadeiras.
B) Se n é ímpar, então g é ímpar. D) Apenas II e III são verdadeiras
C) Se n é par, então g é par. E) NDA.
D) Se n é par, então g é ímpar.
E) Se n é par, então g não é par, nem ímpar. 24. Em relação à periodicidade e à paridade da função f: R → R,
definida por f(x) = sen x + cos x, pode-se afirmar corretamente

{ {
0, se x é racional x, se x é racional que:
20. Se f(x) = e g(x) = A) f é periódica e par.
x, se x é irracional 0, se x é irracional
B) f é periódica e ímpar.
Então, a respeito da função f – g, considere as afirmações: C) f é periódica, mas não é par nem ímpar.
I. f – g é injetora; D) f não é periódica, não é par e nem ímpar.
II. f – g é sobrejetora; E) NDA.
III. f – g é estritamente crescente;
IV. f – g é ímpar. 25. Seja f: R → R uma função tal que f(x) ≤ x e f(x + y) ≤ f(x) + f(y),
para todos os reais x e y.
Quantas são verdadeiras? A) Calcule f(0).
A) 1 B) Mostre que f é ímpar.
B) 2
C) 3 26. Demonstre que toda função f: R → R pode ser escrita como
D) 4 f(x) = g(x) + h(x), onde g: R → R é uma função par e h: R → R
é uma função ímpar.
21. Sejam f e g funções reais e de variável real. Analise as afirmações
a seguir: 27. Seja:
I. Se f(x) e g(x) são pares, então f(x) + g(x) é par; x
 , se o último dígito de x é 0
II. Se f(x) e g(x) são ímpares, então f(x) + g(x) é ímpar; f(x) = 10
III. Se f(x) e g(x) são pares, então f(x) · g(x) é par; x + 1, caso contrário
IV. Se f(x) e g(x) são ímpares, então f(x) · g(x) é ímpar;
V. Se f(x) e g(x) são pares, então f(g(x)) é par; Se a0 = 2009 e an + 1 = f(an), determine o menor n ∈ R tal que an = 1.
VI. Se f(x) e g(x) são ímpares, então f(g(x)) é ímpar;
28. Sejam A e B dois subconjuntos de N. Por definição, uma função
Quantas são verdadeiras? f: A → B é crescente se a1 > a2 → f(a1) ≥ f(a2), para quaisquer
A) 2 a1, a2 ∈ A.
B) 3 A) Para A = {1, 2} e B = {1, 2, 3, 4}, quantas funções de A para B
C) 4 são crescentes?
D) 5 B) Para A = {1, 2, 3} e B = {1, 2,…, n}, quantas funções de A para B
E) 6 são crescentes, onde n é um número inteiro positivo?
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Módulo de Estudo

29. Para cada inteiro positivo k, seja f1 (k) o quadrado da soma dos
algarismos de k. Se n ≥ 2, seja fn (k) = f1(fn – 1) (k)). Mostre que a
sequência an = fn (11), n ≥ 1, é periódica.

30. Determine todas as funções estritamente crescentes f: N → N


tais que f(2) = 2 e f(m) · f(n) = f(mn), para todos os inteiros
positivos m e n.

Anotações

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: DAVI LOPES


DIG.: NAILTON – REV.: TEREZA

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Matemática II – Aulas 16 a 19 5. Sejam x, y, reais tais que x < y. Para que f seja estritamente
crescente, devemos ter obrigatoriamente f(x) > f(y) ⇔
Gabarito (k − 2)(x − y) > 0 ⇔ k − 2 < 0 ⇔ k < 2. (Item A)

1 2 3 4 5 6.
x x
D E B D A 1+ e 1+ e
f(  x) = x
 x
  f(x) . Logo, f é ímpar.
6 7 8 9 10 1 e 1 e
g(−x) = (−x) · sen (−x) = x · sen x = g(x). Logo, g é par.
– B A C E
11 12 13 14 15 7.
D C C B E I. Falsa. Contraexemplo: f(x) = sen x, período p = 2π.
II. Verdadeira. f(−x) = f(−x − p) = −f(x + p).
16 17 18 19 20
III. Falsa. Ver II.
A A D C B IV. Verdadeira, por definição de função ímpar.
21 22 23 24 25
Portanto, as alternativas I e III são falsas. (Item B)
D E B C –
26 27 28 29 30 8.
2
– – – – – a a
I. Verdadeiro. Tome x = y = : f(a) = f   . Logo, f(a) 0,
2 2
1.
I. Verdadeira, pois toda função estritamente crescente é para qualquer a real. Além disso, f(x) nunca pode ser
injetora. zero: suponha que existe k, tal que f(k) = 0.
II. Verdadeira. Temos f(f(1)) = 3. f(1) não pode ser 1, pois, Logo, f(x + k) = f(x) · f(k) = 0. Logo, f(x) = 0 para todo x,
caso fosse, também teríamos f(1) = 3, o que é um o que é um absurdo, pois f não é constante.
absurdo. f(1) = 2 é uma possibilidade. Para f(1) ≥ 3, veja II. Verdadeiro. Tome y = (k – 1)x, e temos uma
que f(f(1)) ≤ f(1), o que não é possível, pois f é recursividade: f(kx) = f(x) · f((k – 1)x). Resolvendo essa
estritamente decrescente. Portanto, f(1) só pode ser 2. equação recursiva, temos que f(kx) = f(x) .
k

III. Verdadeira. Usando o resultado de II, temos III. Falso. Contraexemplo: f(x) = e .
x

f(f(1)) = f(2) = 3
IV. Falsa. Usando o resultado de III, f(f(2)) = f(3) = 6.
Logo, os itens I e II são verdadeiros. (Item A)

Assim, temos 3 alternativas verdadeiras. (Item D)


 1   16 
2. Seja an = f(n), definida dos naturais. f(1) = 2, f(2) = 5, f(3) = 3,
9. Primeiro, note que f    f   = 1 . Além disso, como f
3  3 
4 3
f(4) = , f(5) =
, f(6) = 2 e f(7) = 5. Veja que f(1) = f(6) e  1
ímpar, então necessariamente devemos ter f     1 .
5 5
 3
f(2) = f(7), e como a lei de recorrência depende de dois
elementos consecutivos, podemos garantir que há  1   14   29 
Daí, f     f    f    1.
periodicidade, isto é, f(n) = f(n + 5).  3  3   3 
Portanto, f(2002) = f(1997) = f(1992) = · · · = f(2) = 5. (Item E)

3 Também pelo fato de f ser ímpar, temos f(–7) = –f(7) =


3. Sejam duas funções ímpares: f(x) = x e g(x) = x.
4 –f(12). Logo, a soma pedida vale 0. (Item C)
O produto dessas funções é a função h(x) = x , que não é
ímpar. Logo, o item B é falso. (Item B) 10.
f(4) = 5  f(f(4)) = 2  f(f(f(4))) = 1  f(f(f(f(4)))) = 4. Veja
4.
que, então, a cada 4 composições (ou a cada 4 fs), temos
I. Verdadeira. Seja h(x) = f(x) × g(x). h(−x) = f(−x) ×
uma periodicidade. Logo, para 2008 aparições de f, temos 4,
g(−x) = −f(x) × g(x) = −h(x). Portanto, h é ímpar. e aplicando mais um o valor final é 5. (Item E)
II. Verdadeira. Seja h(x) = f(g(x)). h(−x) = f(g(−x)) = f(−g(x)) =
f(g(x)) = h(x). Portanto, h é ímpar.
11.
III. Falsa. Seja h(x) = g(f(x)). h(−x) = g(f(−x)) = g(f(x)) = h(x).
I. Verdadeira, pois não há valores suficientes no domínio
Portanto, h é par.
para atribuir a todos os valores do contradomínio.
II. Verdadeira. Essa expressão surge, pois primeiro
Logo, as alternativas I e II são verdadeiras. (Item D)
escolhemos um dos n elementos para o primeiro
elemento de Sm, depois n – 1, até n – m + 1.

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III. Verdadeira. Seja xn o número de vezes que n-ésimo 17. Se f é ímpar, então f(0) = 0. Como o período é 2, então
elemento de Sn é imagem de algum valor de Sm. Veja f(0) = f(2) = f(4) = 0. (Item A)
que, ao pensar dessa maneira, basta encontrar o
número de soluções não negativas e inteiras de x1 + x2 18. A função x  x  possui período 1, pois f(x+1) = (x+1) –
+ ... + xn = m. Isso equivale exatamente à expressão x+1 = x+1 – x  – 1 = x – x  = f(x). (Item D)
binomial dada.
m
IV. Falsa. Na verdade há n funções, pois devemos escolher n n n
19. Se n é par, g(–x) = (–x)f(–x) + f((–x) ) + f(–x) = xf(x) + f(x ) +
um elemento de Sn m vezes. n
f(x) = g(x). Portanto, nesse caso, g é par. (Item C)
Portanto, há três alternativas corretas. (Item D)

12. Para x  3, f(x) = 6x – 3, uma função estritamente crescente. 20. Temos:


Para x  3, f(x) = 4x + 3, também estritamente crescente.
Daí, f é crescente. (Item C)  x, se x é racional

(f  g)(x) = 
x , se x é irracional

13.
x y
I. Verdadeira. f(x) = f(y)    x=y. Logo, f não é ímpar nem estritamente crescente. Entretanto,
1 x 1 y f é sobrejetiva, pois a união dos racionais com os irracionais
Logo, f é injetora. nos dá o conjunto de todos os números reais
1 (contradomínio). f também é injetora, pois f(x) = f(y) 
II. Falsa. f(x) =1  . Veja que, como x  [0, ), então x = y, em qualquer caso. Logo, há duas alternativas
1 x
corretas. (Item B)
f está limitada superiormente por 1. Logo, como f
não abrange todo o contradomínio, não é sobrejetora.
21.
I. Verdadeira, pois f(–x) + g(–x) = f(x) + g(x).
III. Verdadeira. Usando a mesma expressão de f, fica claro
que qualquer aumento em x provoca um aumento em f. II. Verdadeira, pois f(–x) + g(–x) = –(f(x) + g(x)).
IV. Falsa. f não está definida em seus opostos. III. Verdadeira, pois f(–x) · g(–x) = f(x) · g(x).
IV. Falsa, pois f(–x) · g(–x) = f(x) · g(x), logo f · g é par.
Portanto, temos duas alternativas corretas. (Item C) V. Verdadeira, pois f(g(–x)) = f(g(x)).
VI. Verdadeira, pois f(g(–x)) = f(–g(x)) = –f(g(x)).
14.
I. Verdadeira. Tome x = y = 1 : f(1) = 2f(1)  f(1) = 0.
n–1 n–1 Logo, temos 5 alternativas verdadeiras. (Item D)
II. Verdadeira. f(x · x) = f(x ) + f(x).
n
Resolvendo essa recursão, temos que f(x ) = nf(x).
III. Falsa. Contraexemplo: f(x) = ln x 22.
IV. Falsa. Contraexemplo: algum logaritmo com base no I. Verdadeira, pois x e tan x são ambas estritamente
intervalo (0, 1).   
crescentes em  ,  , e a soma de duas funções
 2 2
Logo, as alternativas corretas são I e II. (Item B)
estritamente crescentes é estritamente crescente.
15. II. Verdadeira, pois ambas as funções x e tan x são
I. Falsa, pois se p = 0, nada se pode afirmar. estritamente crescentes e sobrejetoras, então a soma
II. Falsa, por definição. dessas funções também é.
III. Falsa. f(x) = 0 é simultaneamente par e ímpar. III. Verdadeira. No intervalo dado, não há descontinuidades
IV. Falsa. f pode não estar definida em 0 e ser ímpar.
na função.
1 IV. Verdadeira. f(–x) = (–x) + tan(–x) = –(x + tan x) = –f(x).
Ex.: f(x) =
x
Assim, todas as alternativas são falsas. (Item E) Logo, todas as alternativas são corretas. (Item E)

16.
23.
I. Falsa. Se f(0) fosse 0, e x = y = 0, teríamos 1 > 0 > 0,
I. Falsa. Seja x um número real, tal que cos x  0.
o que é um absurdo.
II. Falsa, pois f(0) = 0 é condição necessária para que f seja f(x) = |2 sen x| = g(x) = 2  |sen x| = 1. Note que os
ímpar, e vimos em I que isso não ocorre. valores de x que satisfazem a essa equação são
III. Falsa, contraexemplo: f(x) = x – 0,5. exatamente os valores “proibidos” por f(x). Assim, não
IV. Falsa. Qualquer função f(x) = x – k, com k  (0, 1),
há solução para a equação dada.
satisfaz as condições dadas.
Logo, não há alternativa verdadeira. (Item A)

F B O N L I N E . C O M . B R
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II. Falsa. f(x) = |sen x|. Essa função é estritamente crescente 30. Veja que f(4) = f(2)f(2) = 4. Como f é estritamente crescente,
  f(2) = 2 < f(3) < 4 = f(4)  f(3) = 3. Veja que, então, f(x) = x
no intervalo 0,  e estritamente decrescente no para todos os x múltiplos exclusivamente dos primos 2 e 3.
 2 O primo seguinte, 5, está entre dois números que podem
  ser escritos em função de 2 e 3. O primo 7 está em função
intervalo  , .
 2 
dos primos anteriores, necessariamente. Usando as mesmas
estratégias apresentadas anteriormente, provamos que
sen  2x   f(x) = x para todo x primo, e, a partir daí, provamos que
III. Verdadeira. f  x +    = f x . f(x) = x para todo x natural.
cos  x  

Logo, somente III é correta. (Item B)

24. Sobre a paridade, podemos afirmar que f não é par nem


ímpar, pois f(–x) = cos x – sen x   f(x). Sobre a
periodicidade, podemos afirmar que a função possui
período 2, pois f(x + 2) = sen(x + 2) + cos(x + 2) =
sen x + cos x = f(x). (Item C)

25. Tome x = y = 0. Temos f(0)  0 na primeira expressão e


f(0)  0 na segunda.
A única possibilidade de isso acontecer é se f(0) = 0. Além
disso, tome y = –x:
f(x) + f(–x)  0  f(x)  –f(–x). Da primeira expressão,
tomando x e –x e somando, temos que f(x)  f(–x), o que
mostra que f(x) = –f(–x).

26. Para verificar se é possível escrever f dessa maneira,


precisamos ver se o sistema definido por f(x) = g(x) + h(x) e
f(–x) = g(x) – h(x) possui solução. Resolvendo em função de f,
f  x  + f  x  f  x   f  x 
vemos que g(x) = e h(x) =
, que são,
2 2
respectivamente, par e ímpar. Portanto, f realmente pode
ser escrita como a soma de uma função par com uma
função ímpar.

27. a1 = 2010  a2 = 201  a11 = 210  a12 = 21  a21 = 30 


a22 =3  a29 = 10  a30 = 1. Logo, n = 30.

28. Vamos fazer uma solução geral para esse problema de


funções crescentes. Sejam M = {1, 2, ..., m} e N = {1, 2, ..., n}.
O número de funções f : M  N crescentes é o número de
soluções não negativas da equação x1 + x2 + ... +xn = m.
Da análise combinatória, sabemos que esse número vale

 
exatamente m+ n  1 . Logo, para o caso do item a), m = 2
m

 5  = 10.
e n = 4. Assim, o número de funções crescentes é  2
 
Já para o item b), m = 3 e n é variável, e o número de

funções crescentes é dado por 


 n+ 2  .

 3 

29. a1 = 11, a2 = 4, a3 = 16, a4 = 49, a5 = 169, a6 = 256, a7 = 169.


Veja que, a partir de a5, a sequência passe a ser periódica
(período 2) e alterna entre 169 e 256. SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: GUSTAVO LIMA DA SILVA
DIG.: Zilmar – REV.: ALLANA

F B O N L I N E . C O M . B R
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