Trabalho de Fisiologia

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino a Distância – IED


Centro de Recursos de Nampula

Fisiologia Vegetal

Deolinda Ernesto Velige: 708200089

Curso: Licenciatura em Educação Física


Disciplina: Fisiologia Vegetal
Frequência: 2º Ano
Turma: C, Grupo: B, Sala: São Gabriel
Docente: Lúcio Morais Alfredo

Nampula, Maio de 2021


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organizacionai
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problema)
 Descrição dos 1.0
Introdução
objectivos
 Metodologia 2.0
adequada ao objecto
de trabalho
 Articulação domínio 2.0
Conteúdo do discurso
académico(expressã
o escrita cuidada,
Análise coerência / coesão
discussão textual
 Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacional
revelante na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
estudos
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letras,
Aspectos Formatação paragrafo,
gerais espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA Rigor e coerência das 4.0
bibliográfica 6a edição em citações / referências
s cotações e bibliográficas
bibliografia

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Índice

Introdução...................................................................................................................................4

1. Conceito da fisiologia.............................................................................................................5

2. Classificação da fisiologia......................................................................................................5

Fisiolofia do Exercício................................................................................................................6

3. Função e papel de nutrientes na actividade física e suas desvantagens..................................6

Recomendação alimentar para: antes, durante, pós o exercício..................................................7

Alimentação antes do exercício..................................................................................................7

Alimentação durante o exercício................................................................................................7

Alimentação depois do exercício................................................................................................8

Desvantagens de nutricao na actividade fisica............................................................................8

Conclusão....................................................................................................................................9

Referencias bibliograficas.........................................................................................................10

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Introdução

A fisiologia vegetal é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e
bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiología estuda o
funcionamento do organísmo. É estudada em diversas áreas, inclusive da saúde como
Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia,
Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Terapia Ocupacional
dentre outras biológicas.

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1. Conceito da fisiologia

É o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos
seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiología estuda o funcionamento do organísmo.

Para Guyton (2001), A fisiologia biologia grega socorre-se dos conhecimentos


proporcionados pela Física para explicar como decorrem essas funções vitais e segundo que
princípios físicos. Efectivamente, os conceitos da Biologia são indissociáveis da Física (ainda
que aqui se fale de Física num sentido mais lato, incluindo a química). Para quem estuda a
fisiología integrada é importante o domínio da anatofisiologia.

2. Classificação da fisiologia

A fisiologia é dividida classicamente em fisiología vegetal e fisiología animal

O campo de estudos da fisiología animal estende os métodos e ferramentas de estudo da


fisiología humana para espécies nãohumanas. Também a fisiologia vegetal emprega técnicas
de ambos os campos citados anteriormente. Sua estrutura e temas são tão diversos quanto a
diversidade da vida que existe no planeta. Por isso, pesquisas em fisiología animal tendem a
concentrar-se no entendimento de como as funções fisiológicas mudaram ao longo da história
evolutiva dos animais.

Outros campos de estudo importantes têm surgido na fisiologia, como a pesquisa em


bioquímica, biofísica, biologia molecular, biomecânica e farmacologia.

Subdivisões independentes da fisiologia

A eletrofisiología ocupa-se dos fluxos de electrões no funcionamento dos nervos e músculos


e do desenvolvimento de instrumentos para a sua medida;

A neurofisiología estuda a fisiologia do sistema nervoso;

A fisiologia celular ou biologia celular trata do funcionamento das células individuais;

A ecofisiología tenta compreender como os aspectos fisiológicos afectam a ecologia dos seres
vivos e viceversa;

A fisiología do exercício estuda os efeitos do exercício físico no organismo, em especial no


homem.

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Fisiolofia do Exercício

A fisiologia do exercício é o estudo da adaptação aguda e crônica da ampla gama de


condições que aperfeiçoam o exercício físico. É uma área do conhecimento científico que
estuda como o organísmo se adapta fisiologicamente ao stress agudo do exercício, isto é, à
actividade física e também ao stress crônico do treinamento físico (WILMORE & COSTILL,
2001).

Segundo Margaria (1976) estudar a fisiologia do exercício é uma “forma de estudar a


fisiología humana com lentes de aumento”. Para ele a fisiología do exercício não deve ser
objecto de estudo somente para os cientistas da área, mas deve também fazer parte da
formação de pessoas em vários outros campos do conhecimento, em função de sua aplicação
prática.

3. Função e papel de nutrientes na actividade física e suas desvantagens

São todas as substâncias encontradas nos alimentos, que são úteis para o metabolismo
orgânico e indispensáveis para o crescimento, desenvolvimento e manutenção das funções
vitais dos organismos vivos, e consequentemente, para a boa manutenção da saúde. Dividem-
se em macronutrientes, aqueles presentes em grande quantidade nos alimentos, como é o caso
de carboidratos, proteínas e lipídios (ou gorduras); ou micronutrientes, aqueles que se
apresentam em quantidades pequenas, como minerais e vitaminas.

As proteínas são nutrientes essenciais para a estrutura básica dos tecidos, além de exercerem
funções metabólicas e reguladoras. Os aminoácidos são os "blocos" formadores de proteínas.
Dividem-se em 20 e apenas oito deles o nosso corpo não consegue produzir, por isso são
chamados de essenciais e devem ser adquiridos pela alimentação. Três deles são bem
conhecidos dos praticantes de atividade física: leucina, isoleucina e valina, também chamados
de BCAAs (aminoácidos de cadeia ramificada) e são utilizados no processo de recuperação
pós-treino.

As proteínas podem ser de origem animal ou vegetal. Normalmente as de origem animal


como carnes brancas e vermelhas, leite e derivados e ovos tem uma melhor
biodisponibilidade, ou seja, tem mais aminoácidos essenciais do que as de origem vegetal.
Mas isso não quer dizer que são pobres em aminoácidos, somente deve-se consumir uma
maior gama desse grupo para atingir a mesma quantidade de aminoácidos essenciais do que
os de origem animal.
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A ingestão média diária de proteína é de 0,8kg/peso corporal para mulheres e homens na faixa
de 18-65 anos. Fatores como patologias associadas, gravidez e carga de atividade física
influenciam nessa recomendação. A recomendação para pessoas que treinam moderadamente
varia de 1,2-2g/kg de peso corporal. O consumo excessivo de proteínas pode levar a
problemas hepáticos e renais.

O ideal é consultar um nutricionista que poderá calcular e distribuir essa proteína na dieta do
indivíduo da melhor maneira possível.

Recomendação alimentar para: antes, durante, pós o exercício

Alimentação antes do exercício

Segundo Dunford (2012, p.275), afirma que as refeições antes do exercício devem
corresponder aos seguintes objetivos: estabilizar o açúcar no sangue, aumentar levemente as
reservas de glicogênio do fígado e dos músculos.

Para atingir esses objetivos as refeições devem ter elevada quantidade de carboidratos,
moderada de proteínas e relativamente baixa de gordura. A quantidade de carboidrato a ser
consumido deve corresponder ao tempo que se tem para consumo e digestão para evitar
desconfortos gastrointestinais, desta forma, recomenda-se a ingestão de 03g/kg de peso
quando faltam três horas para a atividade esportiva, 02g/kg quando faltarem duas horas e
01g/kg uma hora antes da prática esportiva, sendo que neste último caso, alimentos líquidos
são recomendados por serem de mais rápida absorção.

Alimentação durante o exercício

Durante o exercício, os estoques de glicogênio vão sendo degradados à medida que a


atividade se prolonga. Dessa maneira, é interessante que se faça reposição de carboidrato
quando o tempo em exercício exceder 60 minutos, a fim de manter o rendimento esportivo e
retardar o aparecimento da fadiga.

A reposição de carboidratos faz elevar a glicose sanguínea, o que induz o


fígado a não liberar glicose provinda da hidrólise do glicogênio armazenado,
poupando-o. Estudos avaliando atletas em provas de endurance mostrou que
aqueles que consumiram carboidratos conseguiram permanecer em atividade
por mais tempo, mesmo aqueles que não tinham boas reservas de glicogênio
(DUNFORD, 2010, p.49)

Estudos mostram também que o consumo de carboidratos, feito em intervalos regulares, por
exemplo, a cada 15 ou 20 minutos, geram maiores benefícios, do que consumidos em uma

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mesma quantidade de uma única vez ao final do exercício. Além de ajudarem a manter a
glicemia e poupar o glicogênio, os carboidratos, durante o exercício, ajudam a reduzir os
níveis de hormônios de estresse, melhorando a imunidade. Outras opções seriam barras
energéticas, banana, cereais, géis de carboidrato, etc., dependendo da atividade praticada e da
tolerância individual do atleta em se alimentar durante o exercício, mas, normalmente,
alimentos líquidos são mais bem tolerados.

Alimentação depois do exercício

Assim que a atividade termina, o mais interessante é fornecer carboidratos de alto índice
glicêmico, juntamente com proteínas e, de preferência, em alimentos que ajudem na reposição
hídrica. Alimentos gordurosos devem ser evitados para não atrasar o esvaziamento gástrico
(atrasam assim, a reposição energética) e porque podem causar desconforto gastrointestinal.

A recomendação do consumo de carboidratos que são mais facilmente absorvidos logo que o
exercício físico encerra, é pelo motivo de que as enzimas responsáveis por sintetizar
glicogênio estão muito ativas nesse momento. Assim, se o esportista consome carboidratos de
fácil absorção nesse momento, as reservas de glicogênio consumidas são repostas a uma taxa
mais elevada. Além disso, o consum.

Desvantagens de nutricao na actividade fisica

 Intoxicação;
 Cálculo renal;
 Sobrecarga de órgãos responsáveis pelo metabolismo, como fígado e rins;
 Dor de cabeça;
 Reações cutâneas;
 Fadiga;
 Insônia ;
 Reações gastrointestinais;
 Má absorção dos nutrientes.

Segundo Kazapi et al (2003), o uso de suplementos só é indicado para quem sofre de déficit
nutricional. Quando consumidos por quem não tem necessidade e utilizados em excesso ou de
forma incorreta, eles podem provocar uma sobrecarga dos órgãos responsáveis pelo
metabolismo, como fígado e rins, e dessa forma provocar doenças e a falência de órgãos,
dependendo da quantidade utilizada.
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Conclusão

Todo praticante de atividade física deve ter a consciência de que uma alimentação adequada é
essencial para suprir as necessidades energéticas e nutricionais aumentadas devido à prática
de exercícios físicos. Para isso, é preciso estar atento ao tipo de alimento a ser consumido, à
quantidade que deverá estar ajustada aos seus gastos calóricos. A combinação de diferentes
tipos de alimentos faz com que seus nutrientes possam ser mais bem utilizados já que cada um
tem uma função específica e são interdependentes entre si.

Além disso, uma alimentação equilibrada leva em consideração o objetivo específico que se
almeja, as necessidades particulares de cada pessoa, que variam de acordo com o sexo, idade,
atividade praticada e outras, como hidratação, horário das refeições e, no caso de praticantes
de exercício físico, o tipo de alimento recomendado para antes, durante e após o
treino/competição, alimentos que ajudem na recuperação pós-exercício e restauração das
reservas de glicogênio, tolerância alimentar

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Referencias bibliograficas

Dunford, M. Fundamentos de Nutrição no Exercício e no Esporte. Barueri, SP: Manole, 2012.

Volpe, S. L; Sabelawski, S.B; Mohr, C.R. Nutrição para Praticantes de Atividade Física com
Necessidades Dietéticas Especiais. São Paulo: ROCA, 2010.

Guyton A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª edição. Interamericana. Rio de Janeiro, 2001

Kazapi, Ileana Arminda Mourão; Tramonte, Vera Lúcia Cardoso Garcia. Nutrição do atleta.
Florianópolis: EdUFSC, 2003.

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