Exemplo - Projeto de Galpão

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INSTITUTO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA –

INBEC

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS –


EMT

ASSUNTO: EXEMPLO DE CÁLCULO

Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

Vitória, 2021

1
ESTRUTURAS METÁLICAS

(PROJETO DE UM GALPÃO INDUSTRIAL)

Prof. Marcos Alberto Ferreira da Silva

2
PROJETO DE UM GALPÃO INDUSTRIAL EM ESTRUTURA METÁLICA

OBRA: Galpão Industrial


CLIENTE:
LOCAL: Ribeirão Preto-SP

1. CARACTERÍSTICAS DO GALPÃO
• Telhado em duas águas com inclinação de 10°.
• Vão transversal: 20m (distância entre eixos de colunas).
• Comprimento do galpão: 48m (distância entre eixos de colunas).
• Pé-direito: 6m.
• Altura do galpão (na cumeeira): 7,76m
• Espaçamento entre pórticos: 6m
• Cobertura e tapamentos (frontais e laterais): em chapa zincada trapezoidal.
• Portas: o edifício possui duas portas, uma em cada fachada frontal com 5m de
largura por 4m de altura.

2. SISTEMA ESTRUTURAL
• Transversal: Formado por pórticos bi-rotulados (colunas com as bases rotuladas nas
fundações), com vigas e colunas em alma cheia.
• Longitudinal: Pela colocação de contraventamentos verticais e horizontais.
10°

A B
6,00m

PORTA

20,00m

SEÇÃO TRANSVERSAL - FACHADA FRONTAL

3
1 2 3 4 5 6 7 8 9
8 x 6,00m = 48,00m
Contravent. Tirantes Terças
(tipico)
A

4
20,00m
B
PLANO DE COBERTURA
1 2 3 4 5 6 7 8 9

5
CONTRAVENTAMENTO VERTICAL
3. MATERIAIS
• Aço estrutural ASTM A36 para chapas e perfis.
• Aço tipo SAE 1020 para chumbadores e tirantes.
• Parafuso comum ASTM A307 para terças e longarinas.
• Parafuso de alta resistência ASTM A325 para ligações principais.
• Eletrodos segundo AWS (classe 60 ou 70).

4. NORMAS ADOTADAS
• NBR 6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações.
• NBR 8681:2003 – Ações e segurança nas estruturas – Procedimento.
• NBR 8800:2007 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios – Projeto de revisão da norma.
• NBR 6120:1980 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.

5. AÇÕES ATUANTES
5.1 Carga Permanente (CP)
A ser estimada para cada parte da estrutura.

5.2 Carga Acidental (CA)


• Sobrecarga na cobertura: igual a 0,25kN/m² (em projeção horizontal), de acordo
com a NBR 8800:2007

5.3 Vento (CV)


De acordo com a NBR 6123:1980. O cálculo será feito utilizando o
programa de computador VisualVentos:

• Velocidade básica do vento (V0): Cidade de Ribeirão Preto-SP  V0 = 45m/s


• Velocidade característica do vento: Vk = V0 · S1 · S2 · S3  Vk = 34,50m/s
Fator topográfico (S1): Terreno plano ou fracamente acidentado  S1 = 1,00
Fator de Rugosidade (S2): Categoria IV; Classe B  S2 = 0,81
Fator Estático (S3): Grupo 3  S3 = 0,95
• Pressão Dinâmica
q = 0,613 · (Vk)²  q = 0,613 · 34,50² = 0,73 kN/m²

6
• Coeficientes de pressão externos (Cpe)

Coeficientes de pressão externos para as paredes


Vento 0° Vento 90°

Cpe médio = -1,00

Coeficientes de pressão externos para o telhado


Vento 0° Vento 90° Cpe médio

7
• Coeficientes de pressão internos (Cpi)
Adotando quatro faces igualmente permeáveis:
Cpi = -0,30 ou Cpi = 0,00 (o que for mais nocivo)

• Coeficientes de pressão externos e internos - Combinações

Vento 0°

Com Cpi = -0,30 Com Cpi = 0,00

Vento 90°

Com Cpi = -0,30 Com Cpi = 0,00

8
• Carregamentos Resultantes

Vento 0°

Vento 90°

9
• Carregamentos Críticos

Vento I (Vento 0° com Cpi = 0,00)

Vento II (Vento 90° com Cpi = 0,00)

6. CARREGAMENTOS DO PÓRTICO
6.1 Carregamento relativo à carga permanente (CP)

• Tapamento lateral
Peso próprio da telha: 50 N/m² (valor adotado)
Peso próprio longarinas + tirantes: 50 N/m² (valor estimado)
Total: 100 N/m² (10kgf/m²)

• Cobertura
Peso próprio da telha: 50 N/m² (valor adotado)
Peso próprio terças + tirantes: 70 N/m² (valor estimado)
Total: 120 N/m² (12kgf/m²)

10
• Perfil da coluna
No caso de galpão sem ponte rolante, a altura (d) da seção transversal da
coluna varia de 1/20 a 1/30 da altura (H) da coluna. Adotando d = H / 20:

d = 600cm / 20 = 30cm  Será adotado o perfil VS 300 x 33 (peso igual a 32,9 kgf/m).

• Perfil da viga
No caso de galpão sem ponte rolante, a altura (d) da seção transversal da
viga varia de 1/50 a 1/70 do vão transversal (L). Será adotado para a viga o mesmo
perfil adotado para a coluna (VS 300 x 33).

• Carregamento resultante
O peso próprio do tapamento lateral e o peso próprio da coluna serão
considerados como carga concentrada no topo da coluna.
O peso próprio da cobertura e o peso próprio da viga serão considerados
como cargas distribuídas ao longo da viga.

 Carga concentrada no topo da coluna: (0,10 · 6 · 6) + (0,329 · 6) = 5,6 kN


 Carga distribuída na viga: (0,12 · 6) + 0,329 = 1,05 kN/m

1,05 kN/m

5,6 kN 5,6 kN
7,76m
6,00m

20,00m

PESO PRÓPRIO

11
6.2 Carregamento relativo à carga acidental (CA)
É considerado como uma carga distribuída ao longo da viga.

 Carga distribuída na viga: 0,25 · 6 = 1,50 kN/m

1,50 kN/m

7,76m
6,00m

20,00m

SOBRECARGA

6.3 Carregamento relativo ao vento (CV)


Esse carregamento foi obtido anteriormente. Serão considerados dois
carregamentos críticos. É importante lembrar que dois ou mais carregamentos relativos
ao vento não agem simultaneamente:

HIPÓTESE 1 – Vento I (Vento 0°)

/m 3,50 kN
3,50 kN /m
3,50 kN/m

3,50 kN/m

VENTO I

12
HIPÓTESE 2: Vento II (Vento 90°)

/m 1,75 kN
5,25 kN /m
3,06 kN/m

2,19 kN/m
VENTO II

7. CÁLCULO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NO PÓRTICO


O cálculo dos esforços solicitantes nas colunas e vigas do pórtico será
feito utilizando o programa de computador Ftool – software livre desenvolvido na
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A seguir apresentam-se
as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes fornecidos por este
programa, para os quatro carregamentos indicados no item anterior (carga permanente,
carga acidental, vento I, vento II).

13
7.1 Esforços solicitantes relativos à carga permanente (CP)

Diagrama de força normal (N) – unidade: kN

Diagrama de força cortante (V) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (M) – unidade: kNm

14
7.2 Esforços solicitantes relativos à carga acidental (CA)

Diagrama de força normal (N) – unidade: kN

Diagrama de força cortante (V) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (M) – unidade: kNm

15
7.3 Esforços solicitantes relativos ao vento – Hipótese 1 (Vento I – CVI)

Diagrama de força normal (N) – unidade: kN

Diagrama de força cortante (V) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (M) – unidade: kNm

16
7.4 Esforços solicitantes relativos ao vento – Hipótese 2 (Vento II – CVII)

Diagrama de força normal (N) – unidade: kN

Diagrama de força cortante (V) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (M) – unidade: kNm

17
7.5 Valores de cálculo dos esforços solicitantes
Os valores de cálculo dos esforços solicitantes nas barras do pórtico serão
obtidos considerando as seguintes combinações de ações:

• Combinação 1: γg  CP + γq1  CA  (1,25  CP) + (1,50  CA)


• Combinação 2: γg  CP + γq2  CVI  (1,00  CP) + (1,40  CVI)
• Combinação 3: γg  CP + γq3  CVII  (1,00  CP) + (1,40  CVII)

Os resultados dessas combinações estão indicados na Tabela 1.

Tabela 1 – Combinações de ações (forças em kN; momentos em kNm)


Barra Nó Esforço CP CA CVI CVII
1,25CP 1,00CP 1,00CP
Solicitan. + + +
1,50CA 1,40CVI 1,40CVII
N -16,3 -15,2 35,0 46,4 -43,2 32,7 48,7
1 V -4,6 6,6 3,5 29,0 4,2 0,3 36,0
1 M zero zero zero zero zero zero zero
Coluna N -16,3 -15,2 35,0 46,4 -43,2 32,7 48,7
3 V -4,6 6,6 24,5 10,6 4,2 29,7 10,2
M -27,7 -39,5 84,2 118,8 -93,9 90,2 138,6
N -6,4 -9,1 30,2 18,5 -21,7 35,9 19,5
3 V 9,7 13,9 -30,2 -43,8 33,0 -32,6 -51,6
2 M -27,7 -39,5 84,2 118,8 -93,9 90,2 138,6
Viga N -4,5 -6,5 30,2 18,5 -15,4 37,8 21,4
5 V -0,8 -1,1 5,3 9,5 -2,7 6,6 12,5
M 17,5 25,0 -42,3 -55,4 59,4 -41,7 -60,1
N -16,3 -15,2 35,0 23,6 -43,2 32,7 16,7
2 V 4,6 6,6 -3,5 -3,6 15,7 -0,3 -0,4
3 M zero zero zero zero zero zero zero
Coluna N -16,3 -15,2 35,0 23,6 -43,2 32,7 16,7
4 V 4,6 6,6 -24,5 -16,8 15,7 -29,7 -18,9
M 27,7 39,5 -84,2 -61,3 93,9 -90,2 -58,1
N -6,4 -9,1 30,2 20,6 -21,7 35,9 22,4
4 V -9,7 -13,9 30,2 20,4 -33,0 32,6 18,9
4 M -27,7 -39,5 84,2 61,3 -93,9 90,2 58,1
Viga N -4,5 -6,5 30,2 20,6 -15,4 37,8 24,3
5 V 0,8 1,1 -5,3 2,6 2,7 -6,6 4,4
M 17,5 25,0 -42,3 -55,4 59,4 -41,7 -60,1

• Esforços solicitantes de cálculo para as colunas do pórtico (ver Tabela 1):


Hipótese 1: Nd = -43,2 kN (compressão); Vd = 15,7 kN; Md = 93,9 kNm
Hipótese 2: Nd = 48,7 kN (tração); Vd = 10,2 kN; Md = 138,6 kNm

18
• Esforços solicitantes de cálculo para as vigas do pórtico (ver Tabela 1):
Hipótese 1: Nd = -21,7 kN (compressão); Vd = 33,0 kN; Md = -93,9 kNm
Hipótese 2: Nd = 19,5 kN (tração); Vd = -51,6 kN; Md = 138,6 kNm

8. DIMENSIONAMENTO DAS BARRAS DO PÓRTICO


O dimensionamento das colunas e vigas do pórtico será feito utilizando o
programa de computador VisualMetal – software livre desenvolvido na Universidade de
Passo Fundo (UPF).

8.1 Dimensionamento das colunas

a) Hipótese 1: Nd = -43,2 kN (compressão); Vd = 15,7 kN; Md = 93,9 kNm

• Propriedades do aço
Aço estrutural ASTM A36:
fy = 25,00 kN/cm²
fu = 40,00 kN/cm²
fr = 11,5 kN/cm²
E = 20500 kN/cm²
G = 7892,5 kN/cm²

• Propriedades geométricas do perfil

Perfil VS 300 x 33

bf = 150mm; tf = 8mm; tw = 6,3mm; d = 300mm; h = 284mm; Peso = 32,90 kgf/m

19
Ag = 41,89 cm²; Ix = 6319,70 cm4; Iy = 450,59 cm4; It = 7,55 cm4; rx = 12,28 cm;
ry = 3,28 cm; Wx = 421,31 cm³; Wy = 60,08 cm³; Zx = 477,43 cm³; Zy = 92,82 cm³

• Comprimentos de flambagem
No plano do pórtico, a coluna é rotulada na base e engastada na viga do
pórtico (Kx = 2):

No plano longitudinal, a coluna é rotulada na base e no topo (Ky = 1):

Será admitido que as longarinas do tapamento não “travam” lateralmente


as colunas (não dão contenção lateral). Assim, os comprimentos de flambagem ficam:

Lflx = 1200 cm; Lfly = 600 cm; Lb = 600 cm (comprimento destravado)

20
• Esforços solicitantes de cálculo
Nd = -43,20 kN
Vd = 15,70 kN
Mdx = 9390,00 kN*cm
Mdy = 0,00 kN*cm

• Verificação da resistência à força normal


 Esbeltez do elemento:
x = Lflx/rx
x = 1200,00/12,28
x = 97,70 < 200  Ok!

y = Lfly/ry
y = 600,00/3,28
y = 182,95 < 200  Ok!

 Resistência de cálculo à compressão (Rd):


Rd = c*ro*Q*Ag*fy
Rd = 0,90*0,20*0,98*41,89*25,00
Rd = -184,22 kN  Rd > Nd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*246,02
Rd = 221,41 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x


 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 11935,80 kN*cm
FLM: Mn = 11935,80 kN*cm
FLT: Mn = 13083,50 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 11935,80 kN*cm

21
 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):
Rd = b*Mn
Rd = 0,90*11935,80
Rd = 10742,20 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à flexão composta (Compressão + Flexão)


 Resistências de cálculo, forças axiais de flambagem elástica, fatores de equivalência:
Rd(Nd) = -184,22 kN
Rd(Mdx) = 10742,20 kN*cm
Nex = 906,74 kN
Ney = 258,60 kN
Cmx = 1; Cmy = 1

 Interação entre força normal e momento fletor:


(Nd/Rd(Nd))+(Cmx*Mdx)/((1-Nd/(0,73*Nex))*Rd(Mdx))+(Cmy*Mdy)/((1-
Nd/(0,73*Ney))*Rd(Mdy)) <=1
(-43,20/-184,22)+(1,00*9390,00)/((1-43,20/(0,73*906,74))*10742,20)+(1,00*0,00)/((1-
43,20/(0,73*258,60))*0,00) = 0,23 + 0,94 + 0,00 = 1,17
1,17 > 1  Não Ok! Perfil não suporta ao efeito combinado dos esforços solicitantes.

É necessário adotar outro perfil. Será adotado o primeiro perfil da outra


série, para as colunas e vigas do pórtico: VS 400 x 49 (peso igual a 48,7 kgf/m). Deve-
se recalcular o peso próprio do pórtico e alterar o carregamento relativo à carga
permanente:

 Carga concentrada no topo da coluna: (0,10 · 6 · 6) + (0,487 · 6) = 6,52 kN


 Carga distribuída na viga: (0,12 · 6) + 0,487 = 1,21 kN/m

É importante destacar que também será necessário recalcular os esforços


solicitantes (N, V, M) causados pela carga permanente, obtendo novos diagramas para
este caso. Deve-se, ainda, indicar os novos resultados obtidos das combinações de ações
para os esforços solicitantes. Nas próximas quatro figuras e na Tabela 2, são mostradas
todas estas alterações.

22
1,21 kN/m

6,52 kN 6,52 kN

7,76m
6,00m

20,00m

PESO PRÓPRIO

Diagrama de força normal (N) – unidade: kN

Diagrama de força cortante (V) – unidade: kN

23
Diagrama de momento fletor (M) – unidade: kNm

Tabela 2 – Combinações de ações (forças em kN; momentos em kNm) – alterações


Barra Nó Esforço CP CA CVI CVII
1,25CP 1,00CP 1,00CP
Solicitan. + + +
1,50CA 1,40CVI 1,40CVII
N -18,8 -15,2 35,0 46,4 -46,3 30,2 46,2
1 V -5,3 6,6 3,5 29,0 3,3 -0,4 35,3
1 M zero zero zero zero zero zero zero
Coluna N -18,8 -15,2 35,0 46,4 -46,3 30,2 46,2
3 V -5,3 6,6 24,5 10,6 3,3 29,0 9,5
M -31,8 -39,5 84,2 118,8 -99,0 86,1 134,5
N -7,4 -9,1 30,2 18,5 -22,9 34,9 18,5
3 V 11,2 13,9 -30,2 -43,8 34,9 -31,1 -50,1
2 M -31,8 -39,5 84,2 118,8 -99,0 86,1 134,5
Viga N -5,2 -6,5 30,2 18,5 -16,3 37,1 20,7
5 V -0,9 -1,1 5,3 9,5 -2,8 6,5 12,4
M 20,2 25,0 -42,3 -55,4 62,8 -39,0 -57,4
N -18,8 -15,2 35,0 23,6 -46,3 30,2 14,2
2 V 5,3 6,6 -3,5 -3,6 16,5 0,4 0,3
3 M zero zero zero zero zero zero zero
Coluna N -18,8 -15,2 35,0 23,6 -46,3 30,2 14,2
4 V 5,3 6,6 -24,5 -16,8 16,5 -29,0 -18,2
M 31,8 39,5 -84,2 -61,3 99,0 -86,1 -54,0
N -7,4 -9,1 30,2 20,6 -22,9 34,9 21,4
4 V -11,2 -13,9 30,2 20,4 -34,9 31,1 17,4
4 M -31,8 -39,5 84,2 61,3 -99,0 86,1 54,0
Viga N -5,2 -6,5 30,2 20,6 -16,3 37,1 23,6
5 V 0,9 1,1 -5,3 2,6 2,8 -6,5 4,5
M 20,2 25,0 -42,3 -55,4 62,8 -39,0 -57,4

Com base nos resultados indicados na Tabela 2, adotam-se para a análise:

24
• Esforços solicitantes de cálculo para as colunas do pórtico (ver Tabela 2):
Hipótese 1: Nd = -46,3 kN (compressão); Vd = 16,5 kN; Md = 99,0 kNm
Hipótese 2: Nd = 46,2 kN (tração); Vd = 9,5 kN; Md = 134,5 kNm
• Esforços solicitantes de cálculo para as vigas do pórtico (ver Tabela 2):
Hipótese 1: Nd = -22,9 kN (compressão); Vd = 34,9 kN; Md = -99,0 kNm
Hipótese 2: Nd = 18,5 kN (tração); Vd = -50,1 kN; Md = 134,5 kNm

Retomando o dimensionamento das colunas do pórtico, tem-se:

a) Hipótese 1: Nd = -46,3 kN (compressão); Vd = 16,5 kN; Md = 99,0 kNm

• Propriedades do aço
Aço estrutural ASTM A36:
fy = 25,00 kN/cm²
fu = 40,00 kN/cm²
fr = 11,5 kN/cm²
E = 20500 kN/cm²
G = 7892,5 kN/cm²

• Propriedades geométricas do perfil

Perfil VS 400 x 49

bf = 200mm; tf = 9,5mm; tw = 6,3mm; d = 400mm; h = 381mm; Peso = 48,7 kgf/m

Ag = 62,00 cm²; Ix = 17393,00 cm4; Iy = 1267,46 cm4; It = 14,69 cm4; rx = 16,75 cm;
ry = 4,52 cm; Wx = 869,65 cm³; Wy = 126,75 cm³; Zx = 970,58 cm³; Zy = 193,78 cm³

25
• Comprimentos de flambagem
Lflx = 1200 cm; Lfly = 600 cm; Lb = 600 cm (comprimento destravado)

• Esforços solicitantes de cálculo


Nd = -46,30 kN
Vd = 16,50 kN
Mdx = 9900,00 kN*cm
Mdy = 0,00 kN*cm

• Verificação da resistência à força normal


 Esbeltez do elemento:
x = Lflx/rx
x = 1200,00/16,75
x = 71,65 < 200  Ok!

y = Lfly/ry
y = 600,00/4,52
y = 132,71 < 200  Ok!

 Resistência de cálculo à compressão (Rd):


Rd = c*ro*Q*Ag*fy
Rd = 0,90*0,36*0,91*62,00*25,00
Rd = -451,23 kN  Rd > Nd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*330,04
Rd = 297,04 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x


 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 24264,50 kN*cm

26
FLM: Mn = 24264,50 kN*cm
FLT: Mn = 15154,90 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 15154,90 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*15154,90
Rd = 13639,40 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à flexão composta (Compressão + Flexão)


 Resistências de cálculo, forças axiais de flambagem elástica, fatores de equivalência:
Rd(Nd) = -451,23 kN
Rd(Mdx) = 13639,40 kN*cm
Nex = 2696,21 kN
Ney = 785,91 kN
Cmx = 1; Cmy = 1

 Interação entre força normal e momento fletor:


(Nd/Rd(Nd))+(Cmx*Mdx)/((1-Nd/(0,73*Nex))*Rd(Mdx))+(Cmy*Mdy)/((1-
Nd/(0,73*Ney))*Rd(Mdy)) <=1
(-46,30/-451,23)+(1,00*9900,00)/((1-6,30/(0,73*2696,21))*13639,40)+(1,00*0,00)/((1-
46,30/(0,73*785,91))*0,00) = 0,10 + 0,74 + 0,00 = 0,85
0,85 < 1  Ok! Perfil suporta ao efeito combinado dos esforços solicitantes.

Portanto, para esta hipótese, todas as verificações são satisfeitas.

b) Hipótese 2: Nd = 46,2 kN (tração); Vd = 9,5 kN; Md = 134,5 kNm

• Propriedades do aço
São as mesmas indicadas anteriormente.

• Propriedades geométricas do perfil


São as mesmas indicadas anteriormente.

27
• Comprimentos de flambagem
São os mesmos indicados anteriormente.

• Esforços solicitantes de cálculo


Nd = 46,20 kN
Vd = 9,50 kN
Mdx = 134,50 kN*cm
Mdy = 0,00 kN*cm

• Verificação da resistência à força normal


 Estado limite de escoamento da seção bruta:
Rd = t*Ag*fy
Rd = 0,90*62,00*25,00
Rd = 1395,07 kN

 Estado limite de ruptura da seção líquida:


Rd = t*Ag*fu
Rd = 0,75*62,00*40,00
Rd = 1860,09 kN

 Resistência de cálculo à tração:


Adota-se para Rd o menor valor das duas verificações anteriores.
Rd = 1395,07 kN  Rd > Nd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*330,04
Rd = 297,04 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x


 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 24264,50 kN*cm

28
FLM: Mn = 24264,50 kN*cm
FLT: Mn = 15154,90 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 15154,90 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*15154,90
Rd = 13639,40 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação de resistência à flexão composta (Tração + Flexão)


 Resistências de cálculo:
Rd(Nd) = 1395,07 kN
Rd(Mdx) = 13639,40 kN*cm

 Interação entre força normal e momento fletor:


(Nd/Rd(Nd))+(Mdx/Rd(Mdx))+(Mdy/Rd(Mdy)) <= 1
(46,20/1395,07)+(13450,00/13639,40)+(0,00/0,00) = 0,03 + 0,99 + 0,00 = 1,02
1,02  1  Será aceito. Perfil suporta ao efeito combinado dos esforços solicitantes.

Portanto, também para esta hipótese, todas as verificações são satisfeitas.


Assim, o perfil adotado para as colunas, VS 400 x 49, serve.

8.2 Dimensionamento das vigas

a) Hipótese 1: Nd = -22,9 kN (compressão); Vd = 34,9 kN; Md = -99,0 kNm

• Propriedades do aço e propriedades geométricas do perfil


São as mesmas indicadas anteriormente; o perfil das vigas é o mesmo das colunas.

• Comprimentos de flambagem
No plano do pórtico, admite-se que o comprimento de flambagem da
viga é igual ao seu próprio comprimento: Lflx = 1016 cm.

29
No plano longitudinal, por sua vez, será considerado metade desse valor;
admite-se que uma escora intermediária ou uma linha de terças reforçadas irá
contraventar a viga no meio do seu vão. Assim:

Lfly = 508 cm; Lb = 508 cm (comprimento destravado)

• Esforços solicitantes de cálculo


Nd = -22,90 kN
Vd = 34,90 kN
Mdx = 9900,00 kN*cm
Mdy = 0,00 kN*cm

• Verificação da resistência à força normal


 Esbeltez do elemento:
x = Lflx/rx
x = 1016,00/16,75
x = 60,66 < 200  Ok!

y = Lfly/ry
y = 508,00/4,52
y = 112,36 < 200  Ok!

 Resistência de cálculo à compressão (Rd):


Rd = c*ro*Q*Ag*fy
Rd = 0,90*0,45*0,91*62,00*25,00
Rd = -567,05 kN  Rd > Nd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*330,04
Rd = 297,04 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

30
• Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x
 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 24264,50 kN*cm
FLM: Mn = 24264,50 kN*cm
FLT: Mn = Mn = 17399,20 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 17399,20 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*17399,20
Rd = 15659,30 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à flexão composta (Compressão + Flexão)


 Resistências de cálculo, forças axiais de flambagem elástica, fatores de equivalência:
Rd(Nd) = -567,05 kN
Rd(Mdx) = 15659,30 kN*cm
Nex = 3761,22 kN
Ney = 1096,35 kN
Cmx = 1; Cmy = 1

 Interação entre força normal e momento fletor:


(Nd/Rd(Nd))+(Cmx*Mdx)/((1-Nd/(0,73*Nex))*Rd(Mdx))+(Cmy*Mdy)/((1-
Nd/(0,73*Ney))*Rd(Mdy)) <=1
(-22,90/-567,05)+(1,00*9900,00)/((1-2,90/(0,73*3761,22))*15659,30)+(1,00*0,00)/((1-
22,90/(0,73*1096,35))*0,00) = 0,04 + 0,64 + 0,00 = 0,68
0,68 < 1  Ok! Perfil suporta ao efeito combinado dos esforços solicitantes.

Portanto, para esta hipótese, todas as verificações são satisfeitas.

b) Hipótese 2: Nd = 18,5 kN (tração); Vd = -50,1 kN; Md = 134,5 kNm

• Propriedades do aço
São as mesmas indicadas anteriormente.

31
• Propriedades geométricas do perfil
São as mesmas indicadas anteriormente.

• Comprimentos de flambagem
São os mesmos indicados anteriormente.

• Esforços solicitantes de cálculo


Nd = 18,50 kN
Vd = 50,10 kN
Mdx = 13450,00 kN*cm
Mdy = 0,00 kN*cm

• Verificação da resistência à força normal


 Estado limite de escoamento da seção bruta:
Rd = t*Ag*fy
Rd = 0,90*62,00*25,00
Rd = 1395,07 kN

 Estado limite de ruptura da seção líquida:


Rd = t*Ag*fu
Rd = 0,75*62,00*40,00
Rd = 1860,09 kN

 Resistência de cálculo à tração:


Adota-se para Rd o menor valor das duas verificações anteriores.
Rd = 1395,07 kN  Rd > Nd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*330,04
Rd = 297,04 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

32
• Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x
 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 24264,50 kN*cm
FLM: Mn = 24264,50 kN*cm
FLT: Mn = 17399,20 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 17399,20 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*17399,20 kN*cm
Rd = 15659,30 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

• Verificação de resistência à flexão composta (Tração + Flexão)


 Resistências de cálculo:
Rd(Nd) = 1395,07 kN
Rd(Mdx) = 15659,30 kN*cm

 Interação entre força normal e momento fletor:


(Nd/Rd(Nd))+(Mdx/Rd(Mdx))+(Mdy/Rd(Mdy)) <= 1
(18,50/1395,07)+(13450,00/15659,30)+(0,00/0,00) = 0,01 + 0,86 + 0,00 = 0,87
0,87 < 1  Ok! Perfil suporta ao efeito combinado dos esforços solicitantes.

Portanto, também para esta hipótese, todas as verificações são satisfeitas.


Assim, o perfil adotado para as vigas, VS 400 x 49, serve.

9. DIMENSIONAMENTO DAS TERÇAS

• Ações atuantes

a) Carga permanente (CP)


Peso próprio da telha: 50 N/m² (valor adotado)
Peso próprio terças + tirantes: 70 N/m² (valor estimado)
Total: 120 N/m² (0,12 kN/m²)

33
0,12 kN/m²
telha

terça
10°

b) Carga acidental (CA)


Sobrecarga na cobertura: 0,25 kN/m²

0,25 kN/m²
telha

terça
10°

c) Vento (CV)
Será utilizado o vento 90° com cpi = 0, pois essa situação conduz ao
maior valor de carga relativa ao vento em uma das águas da cobertura:

Carga de vento: pressão dinâmica do vento · (cpe - cpi)


Carga de vento: -0,73 · 1,20 = -0,88 kN/m² (o sinal negativo indica sucção)

34
telha
/m²
0,88 kN

terça
10°

• Carregamento das terças


Espaçamento entre terças: aproximadamente 2590 mm, conforme a figura abaixo.

m
10360 m 2590
2590
2590
2590

20400 mm

Carregamento permanente (CP): 0,12  2,59 = 0,311 kN/m


Carregamento acidental (CA): 0,25  2,59 = 0,648 kN/m
Carregamento de vento (CV): -0,88  2,59 = -2,279 kN/m

A carga permanente e a acidental são verticais e terão que ser


decompostas nas direções x e y, paralela e perpendicular ao plano da cobertura,
respectivamente. A carga de vento, por sua vez, é perpendicular ao plano da cobertura.
A terça trata-se de um elemento submetido à flexão oblíqua (flexão em dois planos
perpendiculares entre si).

35
CV

10° CP y

CA

 CPx = CP  sen10° = 0,311  sen10° = 0,054 kN/m  valor da carga na direção x


 CPy = CP  cos10° = 0,311  cos10° = 0,306 kN/m  valor da carga na direção y

 CAx = CA  sen10° = 0,648  sen10° = 0,113 kN/m  valor da carga na direção x


 CAy = CA  cos10° = 0,648  cos10° = 0,638 kN/m  valor da carga na direção y

 CV = - 2,279 kN/m  valor da carga, perpendicular ao plano da cobertura

• Combinação de ações
Combinação 1: γg  CP + γq1  CA  (1,25  CP) + (1,50  CA)
Combinação 2: γg  CP + γq2  CV  (1,00  CP) + (1,40  CV)

Combinação 1 (na direção x): 1,25  0,054 + 1,50  0,113 = 0,237 kN/m
Combinação 1 (na direção y): 1,25  0,306 + 1,50  0,638 = 1,340 kN/m

Combinação 2 (na direção x): 1,00  0,054 = 0,054 kN/m


Combinação 2 (na direção y): 1,00  0,306 - 1,40  2,279 = - 2,885 kN/m

• Esforços solicitantes de cálculo


A terça será travada lateralmente, na direção do eixo x, por um tirante
colocado no meio do vão. Nessa direção, então, a terça será considerada contínua com
dois vãos iguais a 3m. Na direção do eixo y, por sua vez, a terça será considerada
biapoiada sobre as vigas de dois pórticos adjacentes, com vão de 6m. O cálculo dos
esforços solicitantes será feito utilizando o programa de computador Ftool.

36
 Combinação 1 – carregamento na direção x:

Esquema estático na direção x

Reações de apoio – unidade: kN

Diagrama de força cortante (Vdy) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (Mdy) – unidade: kNm

37
 Combinação 1 – carregamento na direção y:

Esquema estático na direção y

Reações de apoio – unidade: kN

Diagrama de força cortante (Vdx) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (Mdx) – unidade: kNm

38
 Combinação 2 – carregamento na direção x:

Esquema estático na direção x

Reações de apoio – unidade: kN

Diagrama de força cortante (Vdy) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (Mdy) – unidade: kNm

39
 Combinação 2 – carregamento na direção y:

Esquema estático na direção y

Reações de apoio – unidade: kN

Diagrama de força cortante (Vdx) – unidade: kN

Diagrama de momento fletor (Mdx) – unidade: kNm

40
• Perfil da terça
Com base nos diagramas de esforços solicitantes, pode-se observar que a
combinação 2 é critica. Assim, os esforços solicitantes de cálculo a serem considerados
para o dimensionamento das terças são: Vd = 8,7 kN; Mdx = 13,0 kNm; Mdy = 0,1 kNm.

13,0 kN.m
Mdx =
x

m
0,1 kN.
Mdy =

O dimensionamento das terças será feito utilizando o programa de


computador VisualMetal. Será adotado o perfil mais leve indicado por este programa,
que atenda a todas as verificações.

a) Propriedades do aço
Aço estrutural ASTM A36:
fy = 25,00 kN/cm²
fu = 40,00 kN/cm²
fr = 11,5 kN/cm²
E = 20500 kN/cm²
G = 7892,5 kN/cm²

b) Propriedades geométricas do perfil

Perfil U 152 x 15,6 (laminado)


bf = 51,7mm; tf = 8,7mm; tw = 7,98mm; h = 134,6mm; d = 152mm; Peso = 15,6 kgf/m

41
Ag = 19,90 cm²; Ix = 632,00 cm4; Iy = 36,00 cm4; It = 5,45 cm4; rx = 5,64 cm;
ry = 1,35 cm; Wx = 83,00 cm³; Wy = 9,20 cm³; Zx = 100,60 cm³; Zy = 24,85 cm³

c) Comprimentos de flambagem
Lflx = 600 cm; Lfly = 300 cm; Lb = 300 cm (comprimento destravado)

d) Esforços solicitantes de cálculo


Nd = 0,00 kN
Vd = 8,70 kN
Mdx = 1300,00 kN*cm
Mdy = 10,00 kN*cm

e) Verificação da resistência à força cortante


 Resistência de cálculo à força cortante (Rd):
Rd = v*Vn
Rd = 0,90*161,12
Rd = 145,0 kN  Rd > Vd  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

f) Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em x


 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 2514,97 kN*cm
FLM: Mn = 2514,97 kN*cm
FLT: Mn = 1778,49 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT  Mn = 1778,49 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*1778,49
Rd = 1600,64 kN*cm  Rd > Mdx  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

g) Verificação da resistência ao momento fletor (FLA, FLM, FLT) – flexão em y


 Resistência nominal ao momento fletor (Mn):
FLA: Mn = 621,18 kN*cm

42
FLM: Mn = 621,18 kN*cm
FLT: Mn = 595,14 kN*cm
Adota-se para Mn o menor valor de FLA, FLM ou FLT. Deve-se respeitar, ainda:
Mn < 1,25*Wy*fy = 1,25*9,20*25,00 = 287,50 kN*cm   Mn = 287,50 kN*cm

 Resistência de cálculo ao momento fletor (Rd):


Rd = b*Mn
Rd = 0,90*287,50
Rd = 258,75 kN*cm  Rd > Mdy  Ok! Perfil suporta o esforço solicitante.

h) Verificação da resistência à flexão composta


 Resistências de cálculo:
Rd(Mdx) = 1600,64 kN*cm
Rd(Mdy) = 258,75 kN*cm

 Interação entre os momentos fletores:


(Nd/Rd(Nd))+( (Mdx/Rd(Mdx))+(Mdy/Rd(Mdy)) <= 1
(0,00/0,00)+( (1300,00/1600,64)+(10,00/258,75) = 0,00 + 0,81 + 0,04 = 0,85
0,85 < 1  Ok! Perfil suporta ao efeito combinado dos momentos fletores.

i) Verificação da flecha
 Cargas atuantes na terça:
CPy = 0,306 kN/m  carga permanente, na direção y da terça (já foi obtido)
CAy = 0,638 kN/m  carga acidental, na direção y da terça (já foi obtido)
CV = -2,279 kN/m  carga de vento, na direção y da terça (já foi obtido)

 Cálculo da flecha:
1° caso: carga permanente + carga acidental  utiliza-se combinação rara de serviço
5  P  L4 5  (0,00306+ 0,00638) 6004
flecha = δ = = = 1,23cm
384  E  I x 384  20500 632

L 600
flecha limite = δ lim = = = 3,33cm
180 180
δ = 1,23cm  δ lim = 3,33cm  Ok!

43
2° caso: carga de vento (vento de sucção)
5  P  L4 5  (0,02279) 6004
flecha = δ = = = 2,97cm
384  E  I x 384  20500 632

L 600
flecha limite = δ lim = = = 5,00cm
120 120
δ = 2,97cm  δ lim = 5,00cm  Ok!

Todas as verificações (de resistência e de deslocamento) são satisfeitas.


Assim, o perfil adotado para as terças será o U 152 x 15,6 (laminado).

Observação: O peso da terça é de 15,6 kgf/m; o peso médio da terça na cobertura é:


Peso da terça por metro linear 15,6
= = 6,02 kgf/m 2 .
distância entre terças 2,59

10. DIMENSIONAMENTO DOS TIRANTES DA COBERTURA


Os tirantes da cobertura serão dimensionados como barras redondas com
extremidades rosqueadas, submetidas à tração.

• Ações atuantes
 Carga permanente (CP): 0,12 kN/m² (foi obtido anteriormente)

0,12 kN/m²
telha

terça
10°

 Carga acidental (CA): 0,25 kN/m² (foi obtido anteriormente)


0,25 kN/m²
telha

terça
10°

44
Estas cargas são verticais e devem ser decompostas na direção x, paralela
ao plano da cobertura:

x
CPx
CAx

10° CP

CA

 CPx = CP  sen10° = 0,12  sen10° = 0,021 kN/m²


 CAx = CA  sen10° = 0,25  sen10° = 0,044 kN/m²

• Combinação de ações
Combinação: γg  CPx + γq1  CAx  (1,25  CPx) + (1,50  CAx)
Combinação: (1,25  0,021) + (1,50  0,044) = 0,092 kN/m²

• Área de influência dos tirantes


Conforme figuras mostradas a seguir.

m
10360 m 2590
2590
2590
2590
cumeeira

viga

coluna

45
cumeeira

2590
T1

2590
T2
terças

10360 mm
2590
viga

viga

2590
coluna 3000 coluna

6000 mm

• Dimensionamento do tirante T1
 Esforço solicitante de cálculo:

Nd Nd 3,00 m
 
2,59 m


,96m
3

F/2 0,092  3  10,36 3,96


Nd = =  = 2,19 kN
cosα 2 2,59

 Propriedades do aço (SAE 1020):


fy = 180 MPa  resistência máxima especificada pela NBR 14762:2001 para este aço
fu = 300 MPa  resistencia máxima especificada pela NBR 14762:2001 pare este aço

 Diâmetro do tirante:
Adota-se d = 12,5mm (1/2”)  diâmetro mínimo recomendado para tirantes

46
 Estado limite de escoamento da seção bruta:
π  1,252
Ag  f y  18,0
N t,Rd = = 4 = 20,1 kN
γ a1 1,1

N t,Rd = 20,1 kN  N d = 2,19 kN  Ok!

 Estado limite de ruptura da parte rosqueada:


π  1,252
0,75   30,0
A be  f ub (0,75  A g )  f u 4
FRd,t = = = = 20,5 kN
γ a2 γ a2 1,35

FRd,t = 20,5 kN  N d = 2,19 kN  Ok!

Todas as verificações de resistência são satisfeitas. Assim, o diâmetro de


12,5mm é suficiente para este tirante.

• Dimensionamento do tirante T2
 Esforço solicitante de cálculo:
N d = 0,092  3  7,77 = 2,15 kN

Com base nos resultados obtidos no dimensionamento do tirante T1,


conclui-se que o diâmetro de 12,5mm também é suficiente para o tirante T2.

Observação: O peso do tirante é de 1,00 kgf/m; o peso médio do tirante na cobertura é:

0,63  (comprimento total da linha de tirantes) 1,00  16,70


= = 0,27 kgf/m 2 .
área do plano em que se encontra a linha de tirantes 6  10,36

11. DIMENSIONAMENTO DAS LONGARINAS DO TAPAMENTO LATERAL


As longarinas do tapamento lateral serão em chapa dobrada (perfis
formados a frio) e de seção U enrijecido. Serão previstos tirantes para travavamento das
longarinas na direção paralela ao plano do tapamento lateral (x). Nessa direção, então,
as longarinas serão consideradas contínuas com dois vãos iguais a 3m. Na direção
perpendicular ao plano do tapamento lateral (y), por sua vez, as longarinas serão
consideradas biapoiadas nos pilares de dois pórticos adjacentes, com vão de 6m.

47
• Espaçamento entre longarinas
Conforme indicado na figura abaixo.

m
10360 m 2590
2590
2590
2590
3000
6000 mm
2800

20400 mm

• Ações atuantes

a) Carga permanente (CP)


Peso próprio da telha: 50 N/m² (valor adotado)
Peso próprio longarinas + tirantes: 50 N/m² (valor estimado)
Total: 100 N/m² (0,10 kN/m²)

b) Vento (CV)
Será utilizado o vento 90° com cpi = -0,30, pois essa situação conduz ao
maior valor de carga relativa ao vento em uma da laterais do barracão:

Carga de vento: pressão dinâmica do vento · (cpe - cpi)


Carga de vento: 0,73 · (0,70 + 0,30) = 0,73 kN/m²

48
• Carregamento das longarinas
 Carregamento permanente (CP): 0,10  3,00 = 0,30 kN/m
 Carregamento de vento (CV): 0,73  3,00 = 2,19 kN/m

telha

x
y
(Vento 90°) CV

CP
• Esforços solicitantes de cálculo

 Na direção x:
CP = 0,30 kN/m

CP = 0,30 kN/m

L = 3,00 m L = 3,00 m

L = 3,00 m L = 3,00 m
Esquema estático na direção x
My = 0,34 kN·m

My = 0,34 kN·m
_ _

_ _
+ +

+ +

Diagrama de momento fletor

CP  L2 0,30  3 2
My = = = 0,34 kN  m
8 8

49
 Na direção y:
CV = 2,19 kN/m

CV = 2,19 kN/m

L = 6,00 m

L = 6,00na
Esquema estático m direção y

+ +

+ +

Mx = 9,86 kN·m

Mx = 9,86 kN·m

Diagrama de momento fletor

CV  L2 2,19  6 2
Mx = = = 9,86 kN  m
8 8

• Perfil da longarina
Geralmente as longarinas são predimensionadas de forma que a altura (d)
da seção transversal varie de 1/40 a 1/60 do vão (distância entre colunas); é importante
destacar que este procedimento também pode ser utilizado para predimensionar as
terças da cobertura. Assim, a altura do perfil da longarina deve variar entre:

L L 6000 6000
d  = 100mm  d  = 150mm
60 40 60 40

Será adotado o perfil Ue 150 x 60 x 20 x 4,76, o último desta série e com


as seguintes propriedades geométricas:

Ag = 12,98 cm²; Ix = 423,00 cm4; Iy = 57,00 cm4; rx = 5,71 cm; ry = 2,11 cm;
Wx = 56,00 cm³; Wy = 14,00 cm³; Peso = 10,19 kgf/m

50
y

4,76 mm

150 mm
x

20 mm
60 mm

Ue 150 x 60 x 20 x 4,76 (perfil formado a frio – chapa dobrada)

• Verificação de resistência
A verificação será feita pelo método das tensões admissíveis:

f bx f by
+  1  para carregamentos sem o vento
0,60  f y 0,60  f y

f bx f by
+  1,33  para carregamentos com o vento
0,60  f y 0,60  f y

onde:
Mx
f bx = é a tensão atuante (compressão ou tração), relativa à flexão segundo o eixo x;
Wx

My
f by = é a tensão atuante (compressão ou tração), relativa à flexão segundo o eixo y;
Wy

0,60 f y é a tensão admissível, igual a 60% da tensão de escoamento do aço.

 Para o carregamento sem o vento:


My 34
f by = = = 2,43 kN/cm 2
Wy 14,0

0,60  f y = 0,60  23 = 13,8 kN/cm2 (o aço é o ASTM A570 grau C  f y = 230 MPa )

f by 2,43
= = 0,18  1  Ok!
0,60  f y 13,8

51
 Para o carregamento com o vento:
M x 986
f bx = = = 17,61 kN/cm 2
Wx 56,0

My 34
f by = = = 2,43 kN/cm 2
Wy 14,0

0,60  f y = 0,60  23 = 13,8 kN/cm2 (aço ASTM A570 grau C)

f bx f by 17,61 2,43
+ = + = 1,45  1,33  Não Ok! O perfil não serve.
0,60  f y 0,60  f y 13,8 13,8

Os cálculos serão refeitos adotando o perfil Ue 200 x 75 x 25 x 3,04, o


segundo desta série e com as seguintes propriedades geométricas:

Ag = 11,44 cm²; Ix = 691,00 cm4; Iy = 86,00 cm4; rx = 7,78 cm; ry = 2,76 cm;
Wx = 69,00 cm³; Wy = 16,70 cm³; Peso = 8,98 kgf/m

3,04 mm
200 mm

x
25 mm

75 mm

Ue 200 x 75 x 25 x 3,04 (perfil formado a frio – chapa dobrada)

 Para o carregamento sem o vento:


My 34
f by = = = 2,04 kN/cm 2
Wy 16,7

f by 2,04
= = 0,15  1  Ok!
0,60  f y 13,8

52
 Para o carregamento com o vento:
M x 986
f bx = = = 14,29 kN/cm 2
Wx 69,0

My 34
f by = = = 2,04 kN/cm 2
Wy 16,7

f bx f by 14,29 2,04
+ = + = 1,18  1,33  Ok!
0,60  f y 0,60  f y 13,8 13,8

• Verificação da flecha
 Cargas atuantes na longarina:
CP = 0,30 kN/m  carga permanente, na direção x da longarina (já foi obtido)
CV = 2,19 kN/m  carga de vento, na direção y da longarina (já foi obtido)

 Cálculo da flecha:
Na direção x, com a carga permanente
5  CP  L4 5  0,003 3004
flecha = δ x = = = 0,18cm
384  E  I y 384  20500 86

L 300
flecha limite = δ lim = = = 1,67cm
180 180
δ x = 0,18cm  δ lim = 1,67cm  Ok!

Na direção y, com a carga de vento


5  CV  L4 5  0,0219 6004
flecha = δ y = = = 2,61cm
384  E  I x 384  20500 691

L 600
flecha limite = δ lim = = = 5,00cm
120 120
δ y = 2,97cm  δ lim = 5,00cm  Ok!

Todas as verificações (de resistência e de deslocamento) são satisfeitas.


Assim, o perfil adotado para as longarinas será o Ue 200 x 75 x 25 x 3,04 (perfil
formado a frio).

Observação: O peso médio da longarina no tapamento lateral é:

53
Peso da longarina por metro linear 8,98
= = 3,20 kgf/m 2 .
distância entre longarinas 2,80

• Tirantes do tapamento lateral


Na figura abaixo mostra-se o esquema geral do tapamento lateral.

3000
T1

6000 mm
longarinas

2800
coluna

coluna
T2

6000 mm

Serão utilizados tirantes de diâmetro igual a 12,5mm, em aço SAE 1020;


conforme mencionado anteriormente, este é o diâmetro mínimo recomendado para
tirantes. Em virtude do pequeno esforço a que ficarão submetidos os tirantes deste
tapamento, a verificação de resistência não é necessária.

Observação: O peso médio do tirante no tapamento lateral é:

0,63  (comprimento total da linha de tirantes) 1,00  11,90


= = 0,33 kgf/m 2 .
área do plano em que se encontra a linha de tirantes 66

12. DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS DO TAPAMENTO FRONTAL

a) Longarinas do tapamento frontal


Será adotado para as longarinas do tapamento frontal o mesmo perfil
utilizado para as longarinas do tapamento lateral, Ue 200 x 75 x 25 x 3,04 (perfil
formado a frio, em aço ASTM A507 grau C). Os tirantes deste tapamento também serão
de diâmetro igual a 12,5mm (em aço SAE 1020).

54
Observação: As longarinas do tapamento frontal têm vão de 5,0m, menor que o vão das
longarinas do tapamento lateral que é de 6,0m. Pó este motivo, poderia se tentar obter
para estas longarinas um perfil mais econômico que àquele dimensionado para as
longarinas do tapamento lateral. Entretanto, não é usual adotar perfis diferentes para as
longarinas dos dois tapamentos do barracão.

b) Colunas do tapamento frontal


Na figura abaixo mostra-se um esquema geral do tapamento frontal,
indicando as longarinas e as colunas (C1 e C2).
C2

C1

C2

6880 mm

7760 mm
4 x 5000 = 20000 mm

O dimensionamento será feito para a coluna C1; as colunas C2 serão


consideradas iguais à coluna C1, embora o comprimento das mesmas seja menor.

• Ações atuantes

 Tapamento frontal:
Peso próprio da telha: 50 N/m² (valor adotado)
Peso próprio longarinas + tirantes: 50 N/m² (valor estimado)
Total: 100 N/m² (0,10 kN/m²)

 Peso próprio da coluna: será considerado um perfil de peso igual a 0,30 kN/m

 Carga de vento: Será utilizado o vento 0° com cpi = -0,30 (sucção interna), pois essa
situação conduz ao maior valor de carga relativa ao vento no tapamento frontal:

55
Coeficientes de pressão externos (cpe) para as paredes – Vento 0°

cpi = -0,3

Coeficiente de pressão interno (cpi)

Carga de vento: pressão dinâmica do vento · (cpe - cpi)


Carga de vento: 0,73 · (0,70 + 0,30) = 0,73 kN/m²

• Carregamento da coluna C1
O peso próprio do tapamento frontal e o peso próprio da coluna serão
considerados como carga concentrada no topo da coluna. O carregamento relativo ao
vento, por sua vez, é considerado como uma carga distribuída ao longo da coluna. Dessa
maneira:

56
 Carga concentrada no topo da coluna: (0,10 · 5 · 7,76) + (0,30 · 7,76) = 6,21 kN
 Carga distribuída na coluna: 0,73 · 5 = 3,65 kN/m

6,21 kN 6,21 kN

R3 = 14,16 kN

3,65 · 7,76 = 28,32 kN


3,65 kN/m

L = 7760 mm

R2 = 14,16 kN

Esquema estático R1 = 6,21 kN

Reações de apoio

• Diagramas de esforços solicitantes da coluna C1


14,16 kN
6,21 kN

27,47 kN·m
Força Cortante

Momento fletor
Força Normal
-

+
+
6,21 kN

14,16 kN

57
• Esforços solicitantes de cálculo
Nd = -1,25 · 6,21 = -7,76 kN (compressão)
Vd = 1,4 · 14,16 = 19,83 kN
Md = 1,49 · 27,47 = 38,46 kNm

• Comprimentos de flambagem
Considerando contenção lateral da coluna na 2ª e 3ª linhas de longarinas,
tem-se:
Lflx = 776 cm; Lfly = 300 cm; Lb = 300 cm (comprimento destravado).

• Seção da coluna
O dimensionamento da coluna foi feito utilizando o programa de
computador VisualMetal. O perfil mais leve indicado pelo programa que atende a todas
as verificações é o perfil VS 250 x 21 (soldado); é o perfil que será adotado para as
colunas do tapamento frontal. O aço do perfil é o ASTM A36.

Perfil VS 250 x 21 (soldado)

 Dimensões, peso e propriedades geométricas do perfil:

bf = 120mm; tf = 6,3mm; tw = 4,75mm; d = 250mm; h = 237,40mm; Ag = 26,40 cm²;


Ix = 2775,04 cm4; Iy = 181,65 cm4; It = 2,87 cm4; rx = 10,25 cm; ry = 2,62 cm;
Wx = 222,00 cm³; Wy = 30,28 cm³; Zx = 251,16 cm³; Zy = 46,70 cm³;
Peso = 20,70 kgf/m

Nota: Por comodidade, optou-se em não apresentar o relatório emitido pelo programa.

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