Historia 7 Ano 3 Bimestre

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Apostila

de
HISTÓRIA
7º ano EF
[Plano de aula com sequência didática]
(3o Bimestre) BNCC
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]

Cláudia Rodrigues

Plano de Ensino 7º ano – Ensino Fundamental. (3o Bimestre)


UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDO ATIVIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF07HI07) Descrever os
A formação e o
processos de formação e - Formação e consolidação das monarquias Nacionais Destacar qual que foi no
A organização funcionamento das
consolidação das - Absolutismo. contexto desses
do poder e as monarquias
monarquias e suas - Centralização do poder nas mãos dos soberanos que movimentos que ocorreu a
dinâmicas do europeias: a lógica
principais características levaram à formação das monarquias europeias. centralização e
mundo colonial da centralização
com vistas à - Confrontar processos históricos diferentes, como, por consolidação das
americano política e os conflitos
compreensão das razões exemplo, as monarquias francesa, inglesa e portuguesa. monarquias europeias.
na Europa
da centralização política.
- Formas de organização das sociedades - Destacar as tensões e disputas internas das
(EF07HI08) americanas (Pré-colombianas) no tempo da sociedades americanas pré-coloniais como fatores
Descrever as conquista. que fragilizaram o poder central e contribuíram para
formas de - Compreender e relatar como as sociedades sua derrocada. No México, foram os povos
A conquista
organização americanas estavam organizadas à época das submetidos pelos astecas que se aliaram aos
da América e
das sociedades conquistas e em que medida essa organização espanhóis por considerá-los seus libertadores. No
as formas de
A organização americanas no acabou servindo aos conquistadores para impor Peru, a guerra entre dois herdeiros rivais do
organização
do poder e as tempo da seu domínio e explorar o trabalho desses povos. Império Inca favoreceu a conquista espanhola.
política dos
dinâmicas do conquista com - Destacar as tensões e disputas internas das Desmantelada a estrutura política dessas
indígenas e
mundo colonial vistas à sociedades americanas pré-coloniais como fatores sociedades, os espanhóis escravizaram os
europeus:
americano compreensão que fragilizaram o poder central e contribuíram para indígenas, transformando costumes e tradições
conflitos,
dos sua derrocada. desses povos em trabalho compulsório, como foi o
dominação e
mecanismos de - Na América portuguesa, identificar as rivalidades caso da “mita” inca.
conciliação
alianças, entre grupos indígenas que também serviram aos - Na América portuguesa, identificar as rivalidades
confrontos e colonizadores para cooptar aliados e dominar entre grupos indígenas que também serviram aos
resistências. territórios. - Economia açucareira - - Invasão colonizadores para cooptar aliados e dominar
holandesa. - Invasão Francesa territórios.
- Avaliar as consequências da conquista europeia para os - Debates sobre os impactos
A conquista da povos nativos da América. da conquista europeia da
América e as (EF07HI09) Analisar os Reconhecer a forte resistência das populações América e as formas de
A organização formas de diferentes impactos da ameríndias ao domínio europeu. resistência das populações
do poder e as organização conquista europeia da - Compreender que a enorme diferença populacional indígenas.
dinâmicas do política dos América para as entre conquistadores (algumas dezenas) e indígenas - Pesquisa sobre populações
mundo colonial indígenas e populações ameríndias (contados aos milhares) tornava desvantajosas as armas indígenas no Brasil de hoje,
americano europeus: conflitos, e identificar as formas de fogo dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam buscando informações em sites
dominação e de resistência. ser recarregadas. Além disso, que o extermínio indígena oficiais, como Pib
conciliação deveu-se, em grande parte, às epidemias e doenças Socioambiental, Portal Brasil e
trazidas pelos europeus. IBGE.
- Identificar semelhanças entre a América Espanhola e a América
Portuguesa. Identificar aspectos variados da colonização na
A estruturação (EF07HI10) Analisar, - Conceituar civilização América: a administração colonial, a exploração econômica das
dos vice-reinos com base em - Economia açucareira colônias, o papel da Igreja, as formas de tributação, a distribuição
A organização nas Américas documentos - Avaliar diferentes pontos da população, o desenvolvimento urbano, a exploração da mão de
do poder e as Resistências históricos, diferentes de vista sobre a obra indígena e africana, o comércio atlântico etc. - Interpretar
dinâmicas do indígenas, interpretações sobre organização e o gravuras e aquarelas que representam costumes dos povos nativos
mundo colonial invasões e as dinâmicas das funcionamento das americanos sob o traço e a visão europeia.
americano expansão na sociedades sociedades coloniais da - Conceituar “civilização”, uma construção intelectual europeia que
América americanas no América espanhola e/ou serviu aos colonizadores para qualificar os índios como selvagens,
portuguesa período colonial. portuguesa. preguiçosos, canibais, violentos etc.
- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da
Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.
A - Formação do território brasileiro - Priorizar os aspectos da formação histórico-geográfica do país
estruturação (EF07HI11) - Bandeirantismo que dizem respeito à região em que se vive e que podem estar
dos vice- Analisar a - Missões relacionados a motivações econômicas (busca e exploração do
A organização reinos nas formação histórico- - Economia mineradora ouro, exploração das drogas do sertão, criação de gado,
do poder e as Américas geográfica do - Investigar e compreender como escravização indígena e africana, extração do látex etc.), à
dinâmicas do Resistências território da a colonização portuguesa, defesa do território, aos tratados de limites, à fundação de
mundo colonial indígenas, América iniciada na área costeira, foi missões, fortes e cidades, a disputas políticas (a posse da
americano invasões e portuguesa por avançando para o interior, Colônia de Sacramento, a guerra do Acre, por exemplo) ou à
expansão na meio de mapas conquistando territórios dos formação de quilombos.
América históricos. indígenas e dando ao Brasil sua - Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da
portuguesa atual configuração geográfica. Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.
(EF07HI12) - Identificar quais foram os grupos étnico-raciais
- Diversidade étnico-racial e
Identificar a preponderantes na composição da população do Brasil e
A estruturação dos étnico-cultural (indígena,
distribuição territorial da sua região, houve mudança na composição
vice-reinos nas africana, europeia e asiática.
A organização da população populacional, quando isso ocorreu e que fatores explicam
Américas - Compreender como se
do poder e as brasileira em essa mudança.
Resistências distribuiu a população brasileira
dinâmicas do diferentes épocas, - Trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF07GE03)
indígenas, invasões no território nacional ao longo
mundo colonial considerando a e (EF07GE04), da Geografia, no que se refere ao estudo
e expansão na da história, identificando, nessa
americano diversidade étnico- da formação territorial do Brasil; e (EF07GE02), do mesmo
América trajetória, sua composição
racial e étnico-cultural componente, associada à análise da influência de
portuguesa étnico-racial em diferentes
(indígena, africana, diferentes fluxos econômicos e populacionais na formação
épocas.
europeia e asiática). territorial do Brasil.

PLANO DE AULA - 1
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
1
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
consolidação das monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Formação e consolidação Destacar qual que foi no contexto Entender a -
sondagem. das monarquias Nacionais desses movimentos que ocorreu a Formação e
- Absolutismo. centralização e consolidação das consolidação
- Centralização do poder nas monarquias europeias.
A organização do poder e as das monarquias
mãos dos soberanos que
dinâmicas do mundo colonial levaram à formação das Nacionais
americano A formação monarquias europeias.
e o funcionamento das - Confrontar processos
monarquias europeias: a históricos diferentes, como,
lógica da centralização por exemplo, as monarquias
política e os conflitos na francesa, inglesa e
Europa portuguesa.

1ª aula – Estudo de texto –- Formação e consolidação das monarquias


Nacionais
2ª aula – Entender a Formação e consolidação das monarquias Nacionais
3ª aula – Correção
1. A formação das monarquias nacionais aconteceu na decadência da era medieval, período conhecido como Baixa Idade Média
2. Declínio da Idade Média. Foi um período que os nobres mais ricos perceberam que sistema feudalista não servia mais.
3. Na baixa Idade Média surgiram os burgueses que foram importantes na formação das monarquias nacionais, porque, assim como os nobres, eles viam
vantagens nas mudanças que poderiam acontecer.
4. Comerciantes.
5. Os burgueses, que eram comerciantes, começaram a formar uma nova classe social, o que implicou no declínio do sistema feudal existente desde o
século V, após a queda do Império Romano.
6. O feudalismo era um sistema de economia e sociedade baseado na agricultura, em que ter muitas terras significava riqueza. Quanto mais feudos
(porções de terras) um senhor tivesse, maior era o título de nobreza deles.
7. a. Clero era a Igreja Católica;
b. Nobres eram os grandes cavaleiros e donos das terras;
c. Servos eram os trabalhadores, camponeses e escravos que vivam nas terras dos nobres e da igreja.
8. Troca de coisas.
9. Com o surgimento dos burgueses o feudalismo caiu aos poucos, pois a população passou a ver que existiam alternativas de trabalho além da agricultura.
A burguesia cresceu e se tornou forte.
10. Através de conflitos, guerras e auto intitulações, reis surgiram e tomaram posse de terras maiores que feudos, centralizando a administração delas na
família real e fazendo dessas terras Estados nacionais, com uma moeda própria, força armada, comércio independente e outros elementos que formam
uma monarquia nacional.
11. Estado nacional - O Estado é formado por um conjunto de elementos que formam um país:
12. • Território delimitado; • População;
• Poder absoluto (governo centralizado); • Moeda; • Capital e outros.
13. Os burgueses foram peças necessárias para a formação das monarquias nacionais por que era vantajoso para eles. Nas monarquias os reis viam a
necessidade de aumentar o comércio, que era a função dos burgueses.
14. • Centralização do poder, um rei governava o estado;
• Território delimitado, ou seja, um país só, sem divisões de feudos outros reis administrando; • Idioma;
• Exército nacional, uma força que guardava o território e auxiliava na cobrança de impostos daqueles que não queriam pagar os tributos;
• Uma Burocracia (cargos públicos para auxílio do monarca) que existia para monitorar o pagamento de impostos, organizar o comércio e fiscalizar todas
as outras atividades econômicas do Estado;
• Moeda: que era única no território, servia para todo o país;
• Tinha o Clero (que não pagava impostos, era isento e tinha cargo de valor, mas não exercia a mesma influencia que antes). A Igreja Católica estava
presente apenas na religião, o poder que havia sob ela na Idade Média não era igual;
• E a aliança com a Burguesia que, como foi dito, era interessante para alta cúpula do país e para os comerciantes.
15. Portugal, Espanha, França e Inglaterra foram as primeiras monarquias a se estabelecerem na Europa.
16. A formação desses novos Estados permitiu que uma nova era começasse pelo mundo.
Foi após essas monarquias que novas rotas comerciais nasceram levando a exploração das especiarias da Índia e a colonização de regiões como as
Américas e a Oceania, conhecidas como novo e novíssimo mundo.
Outra implicação atual da formação das monarquias nacionais foi o nascimento do capitalismo, que se deu por causa da relação dos burgueses e nobres
com o comércio e o lucro financeiro.
17. Outra implicação atual da formação das monarquias nacionais foi o nascimento do capitalismo, que se deu por causa da relação dos burgueses e
nobres com o comércio e o lucro financeiro.
18. O comércio (burgueses) lucra durante essa data, e o proletário solteiro esquece de fazer revolução, por isso o autor nos diz que é uma invenção
burguesa.

Brasil Educa

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2
O declínio do feudalismo - A formação das monarquias nacionais aconteceu na decadência da era medieval, período conhecido
como Baixa Idade Média (já que época teve dois momentos: o ápice, que foi a alta idade média e o declínio que foi a baixa
Idade Média). Foi um período que os nobres mais ricos perceberam que sistema feudalista não servia mais.
Na baixa Idade Média surgiram os burgueses que foram importantes na formação das monarquias nacionais, porque, assim
como os nobres, eles viam vantagens nas mudanças que poderiam acontecer.
Foi um processo longo, mas que mudou a história do mundo, pois permitiu que novos países nascessem, além da construção
da identidade de lugares como Portugal, que passou a ter um idioma próprio, uma moeda e uma capital.
- Momento da história - Entre os séculos XII e XV a Europa viveu um período de grandes mudanças. Os burgueses, que eram
comerciantes, começaram a formar uma nova classe social, o que implicou no declínio do sistema feudal existente desde o
século V, após a queda do Império Romano. O feudalismo era um sistema de economia e sociedade baseado na agricultura,
em que ter muitas terras significava riqueza. Quanto mais feudos (porções de terras) um senhor tivesse, maior era o título de
nobreza deles. As lideranças eram fragmentadas, cada terra tinha seu dono e ele geria conforme achasse melhor.
A sociedade feudal era formada pelo clero, nobres e servos:
• Clero era a Igreja Católica;
• Nobres eram os grandes cavaleiros e donos das terras;
• Servos eram os trabalhadores, camponeses e escravos que vivam nas terras dos nobres e da igreja.
O feudalismo era agrário e a economia era baseada na troca de coisas, o conhecido escambo. Até mesmo a mão de obra era
comprada pela troca de alimento e proteção. Se um senhor feudal, um nobre, quisesse alguém para trabalhar em suas terras
tinha que lhe oferecer alimento e moradia. O servo aceitava e cuidava das terras para receber o pagamento estipulado.
Com o surgimento dos burgueses o feudalismo caiu aos poucos, pois a população passou a ver que existiam alternativas de
trabalho além da agricultura. A burguesia cresceu e se tornou forte.
Outra mudança importante foram as moedas que passaram a existir e ter valor dentro da sociedade, então um novo modo de
enriquecimento passou a vigorar. Tornou-se mais atrativo viver do comércio ao invés da agricultura.
Através de conflitos, guerras e auto intitulações, reis surgiram e tomaram posse de terras maiores que feudos, centralizando a
administração delas na família real e fazendo dessas terras Estados nacionais, com uma moeda própria, força armada, comércio
independente e outros elementos que formam uma monarquia nacional.
- Estado nacional - O Estado é formado por um conjunto de elementos que formam um país:
• Território delimitado; • População;
• Poder absoluto (governo centralizado); • Moeda; • Capital e outros.
No feudalismo não existia essa forma de divisão e foi justamente essa mudança que a formação das monarquias nacionais
levou à Europa agrária as transformações. Não existia um país estabelecido, mas vários feudos e cada um deles com um rei e
servos. Quando as monarquias nasceram, países (Estados) passaram a existir com um único poder central, um território
definido, população que tinha um idioma e todas as outras características que constituem um Estado nacional.
Os burgueses foram peças necessárias para a formação das monarquias nacionais por que era vantajoso para eles. Nas
monarquias os reis viam a necessidade de aumentar o comércio, que era a função dos burgueses.
No feudalismo havia cobrança de diversos impostos, todos baseados na agricultura. Se um servo colhia 30 laranjas, 20 eram
dadas ao senhor dele como imposto, por exemplo. Apesar de ter alimento e segurança muitos servos não gostavam da
tributação.
Na monarquia os impostos se mantiveram e aumentaram. Os camponeses não gostavam, mas os burgueses perceberam que
esses pagamentos ajudavam a melhorar o comércio de modo que ajudaria na expansão, logo haveria mais lucros.
Além dos impostos, a monarquia apresentou outras novidades tais quais: unidade dos pedágios, das alfândegas e dos pesos e
medidas, que já existia, mas cada feudo tinha uma forma diferente de lidar, como a liderança foi centralizada tudo foi unificado.
Todos esses elementos eram positivos ao crescimento da burguesia. Assim o que era lucrativo para a nobreza satisfazia também
aos burgueses.
Quem não gostava da crescente dos impostos e dos novos rumos das sociedades eram os camponeses. Eles eram resistentes
aos pagamentos. Então para não ficar sem receber os tributos da população do campo, a família real usava da força para
conseguir a remuneração.
- Formação das monarquias nacionais e suas consequências mundiais - Com o declínio do sistema feudal, a novidade dos
burgueses como nova classe econômica social e a nobreza em movimento para mudar sua participação dentro da cultura
medieval, entende-se que as monarquias nasceram porque adotaram tais coisas:
• Centralização do poder, um rei governava o estado;
• Território delimitado, ou seja, um país só, sem divisões de feudos outros reis administrando; • Idioma;
• Exército nacional, uma força que guardava o território e auxiliava na cobrança de impostos daqueles que não queriam pagar
os tributos;
• Uma Burocracia (cargos públicos para auxílio do monarca) que existia para monitorar o pagamento de impostos, organizar o
comércio e fiscalizar todas as outras atividades econômicas do Estado;
• Moeda: que era única no território, servia para todo o país;
• Tinha o Clero (que não pagava impostos, era isento e tinha cargo de valor, mas não exercia a mesma influencia que antes).
A Igreja Católica estava presente apenas na religião, o poder que havia sob ela na Idade Média não era igual;
• E a aliança com a Burguesia que, como foi dito, era interessante para alta cúpula do país e para os comerciantes.
Portugal, Espanha, França e Inglaterra foram as primeiras monarquias a se estabelecerem na Europa. A formação desses novos
Estados permitiu que uma nova era começasse pelo mundo.
Foi após essas monarquias que novas rotas comerciais nasceram levando a exploração das especiarias da Índia e a colonização
de regiões como as Américas e a Oceania, conhecidas como novo e novíssimo mundo.
Outra implicação atual da formação das monarquias nacionais foi o nascimento do capitalismo, que se deu por causa da relação
dos burgueses e nobres com o comércio e o lucro financeiro.

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1. Quando a formação das monarquias nacionais aconteceu?
2. O que foi a baixa idade média?
3. Como os burgueses foram importantes na formação das monarquias nacionais?
4. Quem eram os burgueses?
5. Como os burgueses contribuíram para o declínio do sistema feudal existente durante o século V?
6. O que era o feudalismo?
7. Observe a imagem e responda:

a. Quem era o clero?


b. Quem era a nobreza?
c. Quem eram os servos?
8. O que é o escambo?
9. Por que, com o surgimento dos burgueses o feudalismo caiu aos poucos?
10. Como as primeiras monarquias nacionais foram criadas?
11. O que é um estado nacional?
12. Quais elementos formam um país?
13. Por que a formação de monarquias foi de interesse dos burgueses?
14. Entende-se que as monarquias nacionais nasceram graças à quais medidas?
15. Quais foram as primeiras monarquias a se estabelecerem na Europa?
16. Quais foram as consequências mundiais da formação das monarquias nacionais?
17. Qual foi a origem do capitalismo?
18. Explique o meme a seguir:

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4
PLANO DE AULA - 2
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
consolidação das monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Sistematização de
Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Formação e consolidação das Destacar qual que foi no Confrontar -
monarquias Nacionais contexto desses processos
A organização do poder e as - Absolutismo. movimentos que ocorreu a históricos
- Centralização do poder nas mãos dos centralização e
dinâmicas do mundo colonial diferentes,
soberanos que levaram à formação das consolidação das
americano A formação e o monarquias europeias. monarquias europeias. como, por
funcionamento das monarquias - Confrontar processos históricos exemplo,
europeias: a lógica da diferentes, como, por exemplo, as as
centralização política e os monarquias francesa, inglesa e monarquias
conflitos na Europa portuguesa. francesa,
inglesa e
portuguesa.
1ª aula – Estudo de texto –- Monarquias Europeias – Estados Absolutistas
2ª aula – - Confrontar processos históricos diferentes, como, por exemplo, as monarquias
francesa, inglesa e portuguesa.
3ª aula – Correção
1. Estado absolutista.
2. É um regime político surgido no fim da Idade Média. Também chamado de Absolutismo se caracteriza por concentrar o poder e autoridade no rei e de
poucos colaboradores. Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado ou seja, não há diferença entre a pessoa real e o Estado
que governa. Não há nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que contrabalance o poder do
monarca.
3. O rei Luís XIV é considerado o modelo do monarca absolutista.
4. O Estado Absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno ao mesmo tempo em que a burguesia se fortalecia. Dur ante a Idade Média,
os nobres detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre a nobreza e seu próprio
espaço.
5. Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão econômica da burguesia e do Mercantilismo.
6. Era preciso outro regime político na Europa centro-ocidental que garantisse a paz e o cumprimento das leis. Por isso, surge a necessidade de um
governo que centralizasse a administração estatal.
7. Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as decisões econômicas e de guerra em si e seus colaboradores mais próximos. Realizou uma política
de alianças através de casamentos que garantiu sua influência em boa parte da Europa, fazendo a França ser o reino mais relevante no continente
europeu.
8. Este rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam prosperar a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes.
9. A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às guerras religiosas, primeiro entre católicos e protestantes e, mais tarde, entre as
várias correntes protestantes. Este fato foi decisivo para que o monarca concentrasse mais poder, em detrimento da nobreza.
10. A fim de limitar o poder do soberano, o país entra em guerra e somente com a Revolução Gloriosa estabelece as bases da monarquia constitucional.
11. Primeiro, durante o reinado dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do século XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808. Isabel
de Castela e Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição. De todas as formas, Isabel e Fernando, deviam estar sempre atentos aos
pedidos da nobreza tanto de Castela como de Aragão, de onde procediam respectivamente. O segundo período é o reinado de Fernando VII, de 1815 -
1833, que aboliu a Constituição de 1812, restabeleceu a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza.
12. O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo em que se iniciavam as Grandes Navegações.
13. O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do estado absolutista português, pois este monarca centralizou na coroa todas as
decisões importantes como a justiça, o exército e a economia.
14. O absolutismo em Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 1820, quando o rei Dom João VI (1816-1826) foi obrigado aceitar uma
Constituição.
15. A teoria que embasava o absolutismo era o "Direito Divino". Idealizada pelo francês Jacques Bossuet (1627-1704), sua origem estava na Bíblia. Bossuet
considera que o soberano é o próprio representante de Deus na Terra e por isso deve ser obedecido.
16. Para Jean Boudin o poder supremo era concedido por Deus ao soberano e os súditos devem somente obedecê-lo. Por esse pensamento, o rei é
considerado o representante de Deus e só deve obediência à Ele. A única restrição para o poder do rei seria sua própria consciência e a religião que
deveria pautar suas ações.
17. Thomas Hobbes, um dos principais defensores do absolutismo defendeu, em sua obra "Leviatã" queos seres humanos viviam no estado de natureza,
onde havia a "guerra de todos contra todos" e a fim de viver em paz, os homens firmaram uma espécie de contrato social, renunciariam à sua liberdade e
se submeteriam à uma autoridade e em troca, receberiam a segurança oferecida pelo Estado (rei) e a garantia que a propriedade privada seria respeitada.
18. Nicolau Maquiavel resumiu na sua obra "O Príncipe" a separação da moral e da política, segundo Maquiavel, o líder de uma nação deveria usar de
todos os meios para se manter no poder e governar. Por isso, descreve que monarca pode lançar meios como a violência a fim de assegurar sua
permanência no trono.
19. Faz menção a uma famosa frase de Luis XIV: “O estado sou eu”.

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5
– Todamatéria - Juliana Bezerra
Estado absolutista é um regime político surgido no fim da Idade Média. Também chamado de Absolutismo se
caracteriza por concentrar o poder e autoridade no rei e de poucos colaboradores. Nesse tipo de governo, o rei está
totalmente identificado com o Estado ou seja, não há diferença entre a pessoa real e o Estado que governa. Não há
nenhuma Constituição ou lei escrita que limite o poder real e tampouco existe um parlamento regular que
contrabalance o poder do monarca.
O rei Luís XIV é considerado o modelo do monarca absolutista - O Estado Absolutista surgiu no processo de
formação do Estado Moderno ao mesmo tempo em que a burguesia se fortalecia. Durante a Idade Média, os nobres
detinham mais poder que o rei. O soberano era apenas mais um entre os nobres e deveria buscar o equilíbrio entre
a nobreza e seu próprio espaço.
Durante a transição do feudalismo para o capitalismo houve a ascensão econômica da burguesia e do Mercantilismo.
Era preciso outro regime político na Europa centro-ocidental que garantisse a paz e o cumprimento das leis. Por
isso, surge a necessidade de um governo que centralizasse a administração estatal. Desta maneira, o rei era a figura
ideal para concentrar o poder político e das armas, e garantir o funcionamento dos negócios. Nesta época, começam
a surgir os grandes exércitos nacionais e a proibição de forças armadas particulares.
- Ao longo da história, com a centralização do Estado Moderno, várias nações passaram a formar Estados
Absolutistas. Eis alguns exemplos:
# França - Considera-se a formação do Estado francês sob reinado dos reis Luís XIII (1610-1643) e do rei Luís XIV
(1643-1715) durando até a Revolução Francesa, em 1789. Luís XIV limitou o poder da nobreza, concentrou as
decisões econômicas e de guerra em si e seus colaboradores mais próximos. Realizou uma política de alianças
através de casamentos que garantiu sua influência em boa parte da Europa, fazendo a França ser o reino mais
relevante no continente europeu. Este rei acreditava que somente "um rei, uma lei e uma religião" fariam prosperar
a nação. Deste modo, inicia uma perseguição aos protestantes.
# Inglaterra - A Inglaterra passou um longo período de disputas internas devido às guerras religiosas, primeiro entre
católicos e protestantes e, mais tarde, entre as várias correntes protestantes. Este fato foi decisivo para que o
monarca concentrasse mais poder, em detrimento da nobreza. O grande exemplo de monarquia absolutista inglesa
é o reinado de Henrique VIII (1509-1547) e o de sua filha, a rainha Elizabeth I (1558-1603) quando uma nova religião
foi estabelecida e o Parlamento foi enfraquecido. A fim de limitar o poder do soberano, o país entra em guerra e
somente com a Revolução Gloriosa estabelece as bases da monarquia constitucional.
# Espanha - Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. Primeiro, durante o reinado
dos reis católicos, Isabel e Fernando, no final do século XIV, até o reinado de Carlos IV, que durou de 1788 a 1808.
Isabel de Castela e Fernando de Aragão governaram sem nenhuma constituição. De todas as formas, Isabel e
Fernando, deviam estar sempre atentos aos pedidos da nobreza tanto de Castela como de Aragão, de onde
procediam respectivamente. O segundo período é o reinado de Fernando VII, de 1815 -1833, que aboliu a
Constituição de 1812, restabeleceu a Inquisição e retirou alguns direitos da nobreza.
# Portugal - O absolutismo em Portugal começou ao mesmo tempo em que se iniciavam as Grandes Navegações.
A prosperidade trazida com os novos produtos e os metais preciosos do Brasil foi fundamental para enriquecer o rei.
O reinado de Dom João V (1706-1750) é considerado o auge do estado absolutista português, pois este monarca
centralizou na coroa todas as decisões importantes como a justiça, o exército e a economia. O absolutismo em
Portugal duraria até a Revolução Liberal do Porto, em 1820, quando o rei Dom João VI (1816-1826) foi obrigado
aceitar uma Constituição.
--- O Direito Divino e o Estado Absolutista - O absolutismo previa um soberano, governando para súditos da mesma
religião, como fez Henrique VIII, na Inglaterra. A teoria que embasava o absolutismo era o "Direito Divino". Idealizada
pelo francês Jacques Bossuet (1627-1704), sua origem estava na Bíblia. Bossuet considera que o soberano é o
próprio representante de Deus na Terra e por isso deve ser obedecido. Os súditos devem acatar suas ordens e não
questioná-las. Por sua vez, o monarca deveria ser o melhor dos homens, cultivar a justiça e o bom governo. Bossuet
argumentava que se o rei fosse criado dentro dos princípios religiosos necessariamente ele seria um bom
governante, porque suas ações seriam sempre em beneficio dos súditos. Além de Bossuet, outros pensadores
desenvolveram suas teses a respeito do Absolutismo. Destacamos Jean Boudin, Thomas Hobbes e Nicolau
Maquiavel. Para Jean Boudin o poder supremo era concedido por Deus ao soberano e os súditos devem somente
obedecê-lo. Por esse pensamento, o rei é considerado o representante de Deus e só deve obediência à Ele. A única
restrição para o poder do rei seria sua própria consciência e a religião que deveria pautar suas ações. Neste modelo
de estado absolutista, segundo Bodin, não havia nada de mais sagrado que o rei. Thomas Hobbes, um dos principais
defensores do absolutismo defendeu, em sua obra "Leviatã" queos seres humanos viviam no estado de natureza,
onde havia a "guerra de todos contra todos" e a fim de viver em paz, os homens firmaram uma espécie de contrato
social, renunciariam à sua liberdade e se submeteriam à uma autoridade e em troca, receberiam a segurança
oferecida pelo Estado (rei) e a garantia que a propriedade privada seria respeitada. Nicolau Maquiavel resumiu na
sua obra "O Príncipe" a separação da moral e da política, segundo Maquiavel, o líder de uma nação deveria usar de
todos os meios para se manter no poder e governar. Por isso, descreve que monarca pode lançar meios como a
violência a fim de assegurar sua permanência no trono.

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6
1. Qual regime político é descrito na imagem abaixo?

2. O que é um Estado Absolutista?


3. Quem é considerado o modelo do monarca absolutista?
4. Quando o Estado Absolutista surgiu?
5. Quais foram as ascensões econômicas acontecidas durante transição do feudalismo para o capitalismo?
6. Por que durante a transição do feudalismo para o capitalismo também surgiu a necessidade de i, novo
governo?
7. Como Luís XIV instaurou o Estado Absolutista na França?
8. Por que Luís XIV iniciou uma perseguição aos protestantes durante seu governo?
9. Que fato ocorrido na Inglaterra foi decisivo para que o monarca concentrasse mais poder, em detrimento da
nobreza?
10. Quando foram estabelecidas as bases da monarquia constitucional inglesa?
11. Considera-se que a Espanha teve dois períodos de monarquia absoluta. Quais foram eles?
12. Em que contexto histórico teve início o absolutismo em Portugal?
13. Por que o reinado de Dom João V é considerado o auge do estado absolutista português?
14. Quando o absolutismo chegou ao fim em Portugal?
15. O que é a teoria do “Direito Divino” segundo Jacques Bossuet?
16. Segundo Jean Boudin, qual deveria ser a única restrição para o poder do rei?
17. Segundo Thomas Hobbes em sua obra “Leviatã”, como os homens conseguiriam viver em paz?
18. Qual é a visão de Maquiavel acerca do absolutismo?
19. Explique o meme a seguir:

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7
PLANO DE AULA - 3
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
consolidação das monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Formação e consolidação das Destacar qual que foi no contexto desses Centralização -
sondagem. monarquias Nacionais movimentos que ocorreu a centralização e do poder nas
- Absolutismo. consolidação das monarquias europeias. mãos dos
- Centralização do poder nas
A organização do soberanos que
mãos dos soberanos que
poder e as dinâmicas levaram à formação das levaram à
do mundo colonial monarquias europeias. formação das
americano A - Confrontar processos monarquias
formação e o históricos diferentes, como, por europeias.
funcionamento das exemplo, as monarquias
monarquias europeias: francesa, inglesa e portuguesa.
a lógica da
centralização política e
os conflitos na Europa

1ª aula – Estudo de texto –- Guerra da Reconquista


2ª aula – - - Centralização do poder nas mãos dos soberanos que
levaram à formação das monarquias europeias.
3ª aula – Correção
1. A Guerra da Reconquista foi uma batalha travada entre cristãos e muçulmanos.
2. Foi uma guerra pelo controle da Península Ibérica.
3. A guerra da reconquista.
4. Inicialmente, a Península Ibérica era dominada pelos visigodos, mas depois passou ao domínio muçulmano.
5. Depois da reconquista das terras que estavam tomadas pelos muçulmanos, a região passou a se chamar Terras Portucalenses.
6. Assim, a Guerra da Reconquista pode ser chamada de conquista cristã por se tratar de um movimento ibérico cristão que teve
início no século VIII para recuperar as terras perdidas para os invasores árabes.
7. A reconquista de todo o território da Península Ibérica durou aproximadamente sete séculos.
8. Em Portugal, a reconquista culminou com a tomada da cidade de Faro pelas forças de D. Afonso III, em 1249.
9. A centralização do poder em Portugal se deu a partir da Guerra de Reconquista,e os cristãos recuperaram aquele território. 10.
Reino de Portugal, primeira monarquia centralizada da Europa.
11. Condado Portucalense.

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8
- Grupoescolar
A Guerra da Reconquista foi uma batalha travada entre cristãos e muçulmanos pelo controle da Península Ibérica. Esse foi o início
da formação de Portugal. Inicialmente, a Península Ibérica era dominada pelos visigodos, mas depois passou ao domínio muçulmano.
Os cristãos germânicos partiram, então, em busca da retomada do território a partir do século VIII.
Nesse período, a cidade do Porto estava sob domínio dos invasores, e os povos ibéricos cristãos, que mantinham apenas o controle
sobre as Astúrias, começaram a lutar contra os muçulmanos na batalha que ficou conhecida como Guerra da Reconquista.
Essa guerra durou muitos anos. Depois da reconquista das terras que estavam tomadas pelos muçulmanos, a região passou a se
chamar Terras Portucalenses. Nesse período, Raimundo e Henrique de Borgonha lutaram contra os mouros e receberam, como
recompensa, as filhas do rei Afonso VI em casamento, além de terras. Henrique de Borgonha ficou com o condado Portucalense e
seu filho, Afonso Henriques, foi o responsável por formar a dinastia de Borgonha, que durou até 1383. Assim, a Guerra da
Reconquista pode ser chamada de conquista cristã por se tratar de um movimento ibérico cristão que teve início no século VIII para
recuperar as terras perdidas para os invasores árabes. A reconquista de todo o território da Península Ibérica durou aproximadamente
sete séculos. Em Portugal, a reconquista culminou com a tomada da cidade de Faro pelas forças de D. Afonso III, em 1249.
A centralização do poder em Portugal se deu a partir da Guerra de Reconquista, empreendida contra os muçulmanos que ocupavam
a região da Península Ibérica desde o século VIII. Após a guerra, foi formado o Condado Portucalense, que estava subordinado ao
Reino de Leão. Em 1339, o condado conseguiu sua independência, tornando-se Reino de Portugal, primeira monarquia centralizada
da Europa.
Logo após sua formação, o Estado português adotou uma
política expansionista muito forte e saiu na frente em relação
ao estabelecimento de rotas marítimas para a África, Ásia e
mais tarde para a América. Levando em consideração todos
os aprendizados adquiridos e observando o mapa abai- xo
liste quatro motivos que tenham impulsionado Portugal a ser
o primeiro Estado Centralizado da Europa a se lançar às
Grandes Navegações.

1. O que foi a Guerra da Reconquista?


2. Por que a Guerra da Reconquista aconteceu?
3. Qual foi o início da formação de Portugal?
4. Inicialmente, a quem a Penínsola Ibérica pertencia?
5. Depois da reconquista, que nome foi dado às terras que estavam
tomadas pelos muçulmanos?
6. Por que a Guerra da Reconquista pode ser chamada de conquista
cristã?
7. Quanto tempo durou a reconquista de todo o território da Península
Ibérica?
8. Em Portugal, quando a reconquista culminou?
9. Quais foram as consequências da Guerra da Reconquista?
10. Qual foi a primeira monarquia centralizada da Europa?
11. Como a região de Portugal era chamada antes de se tornar um
reino independente?

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9
PLANO DE AULA - 4
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI08) Descrever as formas de organização das
sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Formas de organização das - Destacar as tensões e disputas internas das Entender a -
sondagem. sociedades americanas (Pré- sociedades americanas pré-coloniais como dominação da
colombianas) no tempo da fatores que fragilizaram o poder central e América
conquista. contribuíram para sua derrocada. No México,
A organização do Espanhola
- Compreender e relatar como foram os povos submetidos pelos astecas que
poder e as dinâmicas as sociedades americanas se aliaram aos espanhóis por considerá-los
do mundo colonial estavam organizadas à época seus libertadores. No Peru, a guerra entre dois
americano A das conquistas e em que herdeiros rivais do Império Inca favoreceu a
conquista da América e medida essa organização conquista espanhola. Desmantelada a
as formas de acabou servindo aos estrutura política dessas sociedades, os
organização política conquistadores para impor seu espanhóis escravizaram os indígenas,
dos indígenas e domínio e explorar o trabalho transformando costumes e tradições desses
desses povos. povos em trabalho compulsório, como foi o
europeus: conflitos,
- Destacar as tensões e disputas caso da “mita” inca.
dominação e internas das sociedades - Na América portuguesa, identificar as
conciliação. americanas pré-coloniais como rivalidades entre grupos indígenas que
fatores que fragilizaram o poder também serviram aos colonizadores para
central e contribuíram para sua cooptar aliados e dominar territórios.
derrocada.
- Na América portuguesa,
identificar as rivalidades entre
grupos indígenas que também
serviram aos colonizadores para
cooptar aliados e dominar
territórios. - Economia
açucareira - - Invasão
holandesa. - Invasão Francesa

1ª aula – Estudo de texto – Conquista da América Espanhola


2ª aula – Entender a dominação da América Espanhola
3ª aula – Correção
1. A conquista da América espanhola foi o nome dado ao processo de dominação dos espanhóis sobre os nativos encontrados na América
recém-descoberta.
2. A chegada da expedição de Cristóvão Colombo na América, em 1492, iniciou um processo que levou ao domínio dos povos indígenas
e foi o auge de um longo processo de exploração do Atlântico durante todo o século XV.
3. O objetivo inicial de Colombo era alcançar a Ásia – chamada de “Índias” –, entretanto, a expedição de Colombo resultou na chegada
dos europeus ao continente americano e iniciou o processo de ocupação e colonização.
4. A conquista da América espanhola ocorreu, principalmente, por meio da violência, o que foi bastante ressaltado em relatos da época.
5. Com a chegada dos espanhóis em 1492, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, conhecidos também como os reis católicos, fizeram
uso da sua influência – conquistada após anos de lutas contra os muçulmanos da Península Ibérica – com a Igreja Católica e, assim,
surgiu o Tratado de Tordesilhas, de 1494.
6. O aval da Igreja Católica durante o século XV era extremamente importante porque as decisões decretadas pelo Papa estavam acima
das decisões dos reis.
7. O Tratado estipulou uma linha imaginária sobre a América. Assim, as terras descobertas a oeste da linha foram nomeadas como posse
da Espanha e as terras descobertas a leste foram nomeadas como posse de Portugal.
8. Nas terras que foram consideradas espanholas pela Igreja, estavam duas grandes civilizações: astecas e incas.
9. Essas civilizações eram conhecidas pelo avançado estilo de vida, possuindo um largo conhecimento sobre inúmeros assuntos, além
de possuírem grandes construções e formarem sociedades extremamente complexas e organizadas.
10. Os espanhóis haviam passado séculos lutando contra os muçulmanos na Península Ibérica em um processo chamado de
Reconquista. Assim, viram nas expedições à América uma nova reconquista, uma vez que os povos nativos não eram cristãos.
11. Sobre a conquista da América, é importante considerar que quase não havia financiamentos da Coroa para as expedições, que, em
geral, eram financiadas por banqueiros interessados no retorno financeiro dessas expedições caso fossem encontrados metais preciosos.
12. Toda expedição autorizada pela Coroa tinha como obrigação o pagamento do quinto de imposto (a cobrança de 1/5 ou 20%) de todas
as riquezas obtidas.
13. Espanhóis estavam em maior número, tinham armas superiores, alianças, e as doenças trazidas por eles também contribuíram.
14. A varíola foi trazida pelos espanhóis e dizimou vilas e tribos inteiras de maneira epidêmica e fulminante;
15. A conquista dos incas e astecas só foi possível porque inúmeros outros povos conquistados por incas e astecas aliaram-se aos
espanhóis na esperança de se libertarem dos seus algozes.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


10
Por Daniel Neves/BrasilEscola
A conquista da América espanhola foi o nome dado ao processo de dominação dos espanhóis sobre os nativos encontrados na América
recém-descoberta. A conquista da América foi um dos maiores empreendimentos realizados pela Espanha em sua história. A chegada da
expedição de Cristóvão Colombo na América, em 1492, iniciou um processo que levou ao domínio dos povos indígenas e foi o auge de um
longo processo de exploração do Atlântico durante todo o século XV. O objetivo inicial de Colombo era alcançar a Ásia – chamada de “Índias”
–, entretanto, a expedição de Colombo resultou na chegada dos europeus ao continente americano e iniciou o processo de ocupação e
colonização. A conquista da América espanhola ocorreu, principalmente, por meio da violência, o que foi bastante ressaltado em relatos da
época. Os contatos iniciais amigáveis logo foram superados pela ambição do espanhol de conquistar e explorar, principalmente à procura
de metais preciosos.
Com a chegada dos espanhóis em 1492, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, conhecidos também como os reis católicos, fizeram uso
da sua influência – conquistada após anos de lutas contra os muçulmanos da Península Ibérica – com a Igreja Católica e, assim, surgiu o
Tratado de Tordesilhas, de 1494. O aval da Igreja Católica durante o século XV era extremamente importante porque as decisões decretadas
pelo Papa estavam acima das decisões dos reis. O Tratado estipulou uma linha imaginária sobre a América. Assim, as terras descobertas a
oeste da linha foram nomeadas como posse da Espanha e as terras descobertas a leste foram nomeadas como posse de Portugal. Nas
terras que foram consideradas espanholas pela Igreja, estavam duas grandes civilizações: astecas e incas. Essas civilizações eram
conhecidas pelo avançado estilo de vida, possuindo um largo conhecimento sobre inúmeros assuntos, além de possuírem grandes
construções e formarem sociedades extremamente complexas e organizadas. Os espanhóis haviam passado séculos lutando contra os
muçulmanos na Península Ibérica em um processo chamado de Reconquista. Assim, viram nas expedições à América uma nova reconquista,
uma vez que os povos nativos não eram cristãos.
Sobre a conquista da América, é importante considerar que quase não havia financiamentos da Coroa para as expedições, que, em geral,
eram financiadas por banqueiros interessados no retorno financeiro dessas expedições caso fossem encontrados metais preciosos.
Entretanto, era necessária uma autorização da Coroa para que uma expedição fosse realizada. Hoje, sabe-se que inúmeras expedições
foram realizadas de maneira clandestina. Toda expedição autorizada pela Coroa tinha como obrigação o pagamento do quinto de imposto
(a cobrança de 1/5 ou 20%) de todas as riquezas obtidas.
Causas da Conquista - A história nos conta a vitória dos espanhóis sobre os nativos à custa do extermínio destes. Na maioria dos casos, os
espanhóis lutavam em cenários extremamente adversos, pois estavam em número consideravelmente inferior ao dos nativos. Apesar disso,
existem motivos que ajudam a entender a vitória dos espanhóis:
Doenças: o contato dos nativos com doenças trazidas pelos europeus foi mortal. A varíola, principalmente, dizimou vilas e tribos inteiras de
maneira epidêmica e fulminante;
Superioridade de armas: as armas utilizadas pelos espanhóis eram notadamente superiores, pois as armaduras de metal dos espanhóis
garantiam importante proteção, além do uso de espadas, bestas, arcabuzes etc.
Alianças: a conquista dos incas e astecas só foi possível porque inúmeros outros povos conquistados por incas e astecas aliaram-se aos
espanhóis na esperança de se libertarem dos seus algozes.
- Violência - Nos primeiros anos, a colonização espanhola aconteceu apenas nas ilhas do Caribe, com a implantação de cidades e da
mineração de aluvião. Rapidamente as populações nativas do Caribe foram quase completamente dizimadas, como nos diz o relato: “Sobre
esses cordeiros tão dóceis [os nativos], tão qualificados e dotados pelo seu Criador como se disse, os espanhóis se arremessaram no
mesmo instante como leões e tigres cruéis, há muito tempo esfaimados, de quarenta anos para cá, e ainda hoje em dia, outra cousa não
fazem ali senão despedaçar, matar, afligir, atormentar e destruir esse povo por estranhas crueldades (como vos farei ver depois); de tal sorte
que de três milhões de almas que havia na ilha Espanhola e que nós vimos, não há hoje de seus naturais habitantes nem duzentas pessoas.
A ilha de Cuba, […], está hoje como deserta. A ilha de São João e a de Jamaica, ambas muito grandes e muito férteis, estão desoladas”|1|.
Em várias partes da América, entretanto, houve resistências dos nativos, que lutaram para sobreviver. Outros, em contrapartida, optaram
por fugir. Além disso, muitos espanhóis tentaram defender os nativos, denunciando as violências cometidas. O bispo Frei Bartolomé de Las
Casas foi o maior nome na defesa dos índios contra a violência espanhola. Mesmo assim, a mortalidade foi gigantesca e estima-se que
cerca de 80% da população nativa original tenha morrido durante o século da conquista.
|1|LAS CASAS, Bartolomé de. O paraíso destruído: A sangrenta história da conquista da América Espanhola. Porto Alegre: L&PM, 2011, p. 27-28.

1. O que foi a conquista da América espanhola? 13. Quais fatores contribuíram para a vitória dos
2. O que aconteceu com a chegada da expedição de espanhóis contra os nativos?
Cristóvão Colombo? 14. Explique o meme abaixo.
3. Qual era o objetivo inicial de Colombo em suas
expedições?
4. Como a conquista da América espanhola
aconteceu?
5. Como surgiu o Tratado de Tordesilhas?
6. Por que o aval da Igreja Católica durante o século
XV era extremamente importante?
7. O que foi o Tratado de Tordesilhas?
8. Quais civilizações estavam nas terras consideradas
espanholas pela Igreja?
9. Pelo que os Incas e Astecas eram conhecidos?
10. Por que os espanhóis viram na América uma nova
“reconquista”?
11. Quem financiou as expedições para a América
espanhola?
12. Era necessária uma autorização da Coroa para que 15. Como a conquista de Incas e Astecas foi
uma expedição fosse realizada. Qual era condição possível?
dessa permissão dada pela coroa?

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11
PLANO DE AULA - 5
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI08) Descrever as formas de organização das
sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Formas de organização das - Destacar as tensões e disputas internas Formas de -
sondagem. sociedades americanas (Pré- das sociedades americanas pré-coloniais organização das
colombianas) no tempo da como fatores que fragilizaram o poder sociedades
conquista. central e contribuíram para sua derrocada.
A organização do americanas
- Compreender e relatar como No México, foram os povos submetidos
poder e as dinâmicas as sociedades americanas pelos astecas que se aliaram aos espanhóis (Pré-
do mundo colonial estavam organizadas à época por considerá-los seus libertadores. No colombianas) no
americano A das conquistas e em que Peru, a guerra entre dois herdeiros rivais do tempo da
conquista da América e medida essa organização Império Inca favoreceu a conquista conquista.
as formas de acabou servindo aos espanhola. Desmantelada a estrutura
organização política conquistadores para impor seu política dessas sociedades, os espanhóis
dos indígenas e domínio e explorar o trabalho escravizaram os indígenas, transformando
desses povos. costumes e tradições desses povos em
europeus: conflitos,
- Destacar as tensões e disputas trabalho compulsório, como foi o caso da
dominação e internas das sociedades “mita” inca.
conciliação. americanas pré-coloniais como - Na América portuguesa, identificar as
fatores que fragilizaram o poder rivalidades entre grupos indígenas que
central e contribuíram para sua também serviram aos colonizadores para
derrocada. cooptar aliados e dominar territórios.
- Na América portuguesa,
identificar as rivalidades entre
grupos indígenas que também
serviram aos colonizadores para
cooptar aliados e dominar
territórios. - Economia
açucareira - - Invasão
holandesa. - Invasão Francesa

1ª aula – Estudo de texto –América Pré-Colombiana - principais


características dos povos e tradições culturais.
2ª aula – - Formas de organização das sociedades americanas (Pré-
colombianas) no tempo da conquista.
3ª aula – Correção
1. O território americano é marcado por grande diversidade quanto a organização social e política, com características próprias e culturas
bastante ricas, posteriormente destruídas sistematicamente pelo contato com os ‘conquistadores’ e conquistadores europeus.
2. Só para se ter uma ideia, no Brasil a diversidade encontrada apresenta mais de 20 povos indígenas falando até 180 idiomas diferentes
e praticando tradições culturais distintas.
3. Com a conquista da América, os mais diversos processos de desenvolvimento econômico e socais foram brutalmente interrompidos e
o que se seguiu foi o extermínio de milhões de pessoas, o saque cultural e a assimilação cultural.
4. Uma classificação dos níveis de desenvolvimento dos povos pré-colombianos é extremamente difícil, haja vista a enorme variedade
de povos, línguas e afins. Assim, convencionou-se situar essas centenas de tradições culturais em três formas:
5. Sociedades Caçadoras e Coletoras, sociedades de subsistência, e sociedades agrícolas excedentes
6. Geralmente nômades em uma grande faixa territorial e dependentes dos recursos naturais que encontrassem.
7. Como exemplo podemos citar povos indígenas dos grupos Jê que viviam no sul do Brasil.
8. Compostas por grupos, no geral, seminômades, que praticavam um sistema agrícola primitivo.
9. Um bom exemplo são os grupos Tupi-Guarani.
10. Sociedades com produção agrícola excedente. Sedentários, praticavam agricultura mais avançada, dominando técnicas diversas.
11. Como exemplo podemos indicar as grandes civilizações pré-colombianas incas, maias e astecas.
12. Os Astecas, por exemplo, viveram um processo histórico centenário conquistando povos menores e assimilando elementos culturais
diversos. As tropas de Cortez encontraram uma população de milhões de habitantes com hábitos diversos.
13. Praticavam uma religião politeísta que dominava suas tradições culturais, responsável pela construção de grandes templos e
praticantes de sacrifícios humanos em honra a esses deuses, o que chocou os conquistadores de tradição cristã católica.
14. Os Incas, por sua vez, impressionaram os europeus pela agricultura avançada desenvolvida em ambientes inóspitos, montanhosos e
irregulares onde plantavam batata, feijão, tomate, abóbora, pimenta, mandioca, cacau, algodão, amendoim e milho.
15. Já os Maias destacaram-se pelo avançado conhecimento astronômico que os tornou capazes de elaborar complexos calendários
solares, bem como prever eclipses e outros acontecimentos ligados ao movimento dos astros, planetas e afins.
16. Tim Maia soa como “team maia”.

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12
Blogdoenem
O território americano é marcado por grande diversidade quanto a organização social e política, com características próprias e culturas
bastante ricas, posteriormente destruídas sistematicamente pelo contato com os ‘conquistadores’ e conquistadores europeus. É preciso
frisar que uma história centrada na América pré-colombiana representa analisar e considerar o processo histórico de centenas e povos e
milhões de indígenas que por aqui viviam antes da chegada dos conquistadores europeus. Isso significa dizer que seria necessário um
esforço enorme para compreender as mais diversas formas de organização política e social, em diferentes níveis de evolução, centenas de
idiomas e afins. Só para se ter uma ideia, no Brasil a diversidade encontrada apresenta mais de 20 povos indígenas falando até 180 idiomas
diferentes e praticando tradições culturais distintas. Com a conquista da América, os mais diversos processos de desenvolvimento econômico
e socais foram brutalmente interrompidos e o que se seguiu foi o extermínio de milhões de pessoas, o saque cultural e a assimilação cultural.
Todavia, centenas de povos ainda hoje buscam resgatar elementos primordiais de sua cultura, resistindo da melhor forma que encontram
as agressões do tempo, espaço e mentalidades.
# Uma classificação dos níveis de desenvolvimento dos povos pré-colombianos é extremamente difícil, haja vista a enorme variedade de
povos, línguas e afins. Assim, convencionou-se situar essas centenas de tradições culturais em três formas:
- Sociedades Caçadoras e Coletoras: geralmente nômades em uma grande faixa territorial e dependentes dos recursos naturais que
encontrassem. Como exemplo podemos citar povos indígenas dos grupos Jê que viviam no sul do Brasil.
- Sociedades de Subsistência: compostas por grupos, no geral, seminômades, que praticavam um sistema agrícola primitivo. Um bom
exemplo são os grupos Tupi-Guarani.
- Sociedades com produção agrícola excedente. Sedentários, praticavam agricultura mais avançada, dominando técnicas diversas. Como
exemplo podemos indicar as grandes civilizações pré-colombianas incas, maias e astecas.
- Os Astecas, por exemplo, viveram um processo histórico centenário
conquistando povos menores e assimilando elementos culturais diversos. As
tropas de Cortez encontraram uma população de milhões de habitantes com
hábitos diversos.
Praticavam uma religião politeísta que dominava suas tradições culturais,
responsável pela construção de grandes templos e praticantes de sacrifícios
humanos em honra a esses deuses, o que chocou os conquistadores de tradição
cristã católica. Eram governados por um imperador, praticavam a escrita,
elemento não tão usual nos povos menores ou menos “desenvolvidos”
economicamente.
- Os Incas, por sua vez, impressionaram os europeus pela agricultura avançada
desenvolvida em ambientes inóspitos, montanhosos e irregulares onde
plantavam batata, feijão, tomate, abóbora, pimenta, mandioca, cacau, algodão,
amendoim e milho. Quanto a este último, podemos dizer que implementaram
técnicas de melhoramento genético centenas de anos antes de que este assunto
fosse discutido. Assim como os Astecas, trabalhavam o metal, o que significa
que dominavam a metalurgia.
- Já os Maias destacaram-se pelo avançado conhecimento astronômico que os
tornou capazes de elaborar complexos calendários solares, bem como prever
eclipses e outros acontecimentos ligados ao movimento dos astros, planetas e
afins. Nestas três civilizações encontramos cidades, religiões e outras
organizações extremamente complexas.
Todavia, todo o continente, conforme dito anteriormente era uma grande colcha
de retalhos formada pelas mais diversas culturas, triste e violentamente
agredidas ou completamente destruídas ao longo do processo colonial.

1. O território americano é marcado por grande 14. Em que os povos Incas se destacaram?
diversidade quanto a organização social e política, com 15. Em que os povos Maias se destacaram?
características próprias e culturas bastante ricas, 16. Explique a anedota abaixo:
posteriormente por que isso foi destruído?
2. Qual a diversidade encontrada no Brasil?
3. Qual foi o resultado da conquista da América?
4. Por que é extremamente difícil obter uma classificação
dos níveis de desenvolvimento dos povos pré-
colombianos?
5. Como eram as sociedades pré-colombianas?
6. Como eram as Sociedades Caçadoras e Coletoras?
7. Cite exemplos de Sociedades Caçadoras e Coletoras:
8. O que são as Sociedades de Subsistência?
9. Cite um exemplo de Sociedade de Subsistência:
10. O que são as Sociedades com produção agrícola
excedente?
11. Cote exemplos de Sociedades com produção
agrícola excedente:
12. Como foi formada a sociedade Asteca?
13. Como era a religião Asteca?

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13
PLANO DE AULA - 6
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no
tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e identificar as
formas de resistência.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formas de organização das sociedades - Destacar as tensões e disputas internas das Destacar as -
sondagem. americanas (Pré-colombianas) no tempo da sociedades americanas pré-coloniais como tensões e
conquista. fatores que fragilizaram o poder central e disputas
A organização do poder e as - Compreender e relatar como as sociedades contribuíram para sua derrocada. No México, internas das
dinâmicas do mundo colonial americanas estavam organizadas à época das foram os povos submetidos pelos astecas que sociedades
americano A conquista da conquistas e em que medida essa organização se aliaram aos espanhóis por considerá-los seus americanas pré-
América e as formas de acabou servindo aos conquistadores para impor seu libertadores. No Peru, a guerra entre dois coloniais como
organização política dos domínio e explorar o trabalho desses povos. herdeiros rivais do Império Inca favoreceu a fatores que
indígenas e europeus: - Destacar as tensões e disputas internas das conquista espanhola. Desmantelada a estrutura fragilizaram o
conflitos, dominação e sociedades americanas pré-coloniais como fatores política dessas sociedades, os espanhóis poder central e
conciliação. que fragilizaram o poder central e contribuíram para escravizaram os indígenas, transformando contribuíram
sua derrocada. costumes e tradições desses povos em trabalho para sua
- Na América portuguesa, identificar as rivalidades compulsório, como foi o caso da “mita” inca. derrocada.
entre grupos indígenas que também serviram aos - Na América portuguesa, identificar as
colonizadores para cooptar aliados e dominar rivalidades entre grupos indígenas que também
territórios. - Economia açucareira - - Invasão serviram aos colonizadores para cooptar aliados
holandesa. - Invasão Francesa e dominar territórios.
Introdução do tema e - Avaliar as consequências da conquista europeia para os povos nativos da - Debates sobre os impactos da
sondagem. América. conquista europeia da América e as
A organização do poder e as Reconhecer a forte resistência das populações ameríndias ao domínio europeu. formas de resistência das populações
dinâmicas do mundo - Compreender que a enorme diferença populacional entre conquistadores indígenas.
colonial americano (algumas dezenas) e indígenas (contados aos milhares) tornava desvantajosas as - Pesquisa sobre populações
A conquista da América e as armas de fogo dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam ser recarregadas. indígenas no Brasil de hoje, buscando
formas de organização Além disso, que o extermínio indígena deveu-se, em grande parte, às epidemias e informações em sites oficiais, como
política dos indígenas e doenças trazidas pelos europeus. Pib Socioambiental, Portal Brasil e
europeus: conflitos, IBGE.
dominação e conciliação -
1ª aula – Estudo de texto – Disputas nas sociedades americanas pré-coloniais
2ª aula – - Destacar as tensões e disputas internas das sociedades americanas pré-coloniais como fatores que fragilizaram o poder central e contribuíram
para sua derrocada. No México, foram os povos submetidos pelos astecas que se aliaram aos espanhóis por considerá-los seus libertadores. No Peru, a guerra
entre dois herdeiros rivais do Império Inca favoreceu a conquista espanhola. Desmantelada a estrutura política dessas sociedades, os espanhóis escravizaram
os indígenas, transformando costumes e tradições desses povos em trabalho compulsório, como foi o caso da “mita” inca.
- Compreender que a enorme diferença populacional entre conquistadores (algumas dezenas) e indígenas (contados aos milhares) tornava desvantajosas as
armas de fogo dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam ser recarregadas. Além disso, que o extermínio indígena deveu-se, em grande parte, às epidemias
e doenças trazidas pelos europeus.
3ª aula – Correção
Atividade extra: Filme Caminho para El Dorado
1. Disputas internas das sociedades americanas pré-coloniais são fatores 10. A exploração da mão de obra só poderia ser realizada por
que fragilizaram o poder central e contribuíram para sua derrocada. meio da concessão realizada pela Coroa Espanhola.
2. No Peru, a guerra entre dois herdeiros rivais do Império Inca favoreceu 11. As disputas internas das sociedades americanas pré-
a conquista espanhola. coloniais são fatores que fragilizaram o poder central e
3. Desmantelada a estrutura política dessas sociedades, os espanhóis contribuíram para sua derrocada. No México, foram os povos
escravizaram os indígenas, transformando costumes e tradições desses submetidos pelos astecas que se aliaram aos espanhóis por
povos em trabalho compulsório, como foi o caso da “mita” inca. considerá-los seus libertadores.
4. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento 12. Se aliaram aos espanhóis por considerá-los seus
de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de libertadores.
serviços compulsórios. 13. Esse poderoso império se mantinha com os altos impostos
5. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação arrecadados entre os vários povos vizinhos que estavam sob
salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. seu domínio.
6. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério 14. Tenóchtilán, era a cidade mais populosa da época.
conhecida como partido. 15. Armas superiores, cavalos, técnicas, aliados, doenças, etc.
7. As lastimáveis condições de vida proporcionadas por esse tipo de 16. Os astecas construíram e mantiveram seu império fazendo
relação de trabalho acabou gerando uma severa diminuição na população uso de extrema violência. Atacaram e dominaram diversos
indígena dessas regiões. povos vizinhos, dos quais cobravam altos impostos.
8. Nas regiões em que a escassez da mão de obra indígena se agravou, Prisioneiros de guerra ou habitantes dos territórios
os espanhóis optaram pela utilização de escravos africanos trazidos pelos conquistados eram sacrificados nos altares dos templos
traficantes europeus. astecas. Por isso, não é de surpreender que os astecas
9. Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a tivessem vários inimigos dentro do seu próprio império.
encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para 17. Dentre essas doenças estavam o sarampo, a gripe (para a
alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas qual, os indígenas do continente americano não possuíam
inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão anticorpos) e a varíola, que se tornou uma epidemia.
de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a 18. Sacrifícios humanos utilizados pelos povos astecas.
extração de metais preciosos. Em troca, o encomedero deveria assegurar
o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
14
Por Rainer Sousa/BrasilEscola
- Incas - disputas internas das sociedades americanas pré-coloniais são fatores que fragilizaram o poder central e contribuíram para
sua derrocada. No Peru, a guerra entre dois herdeiros rivais do Império Inca favoreceu a conquista espanhola. Desmantelada a
estrutura política dessas sociedades, os espanhóis escravizaram os indígenas, transformando costumes e tradições desses povos em
trabalho compulsório, como foi o caso da “mita” inca.
Buscando atingir os interesses mercantilistas hispânicos na América, os colonizadores desse país buscaram empreender meios para
extrair a abundante disponibilidade de metais preciosos do continente americano. Contudo, sem possuir fácil acesso à mão de obra
escrava dos africanos, os espanhóis tiveram que empregar formas de trabalho que pudessem transpor a riqueza colonial à metrópole
espanhola. Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de
“repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram
escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação
salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como
partido. As lastimáveis condições de vida proporcionadas por esse tipo de relação de trabalho acabou gerando uma severa diminuição
na população indígena dessas regiões. Com o passar do tempo, a mita foi sendo paulatinamente substituída pela adoção da mão de
obra livre. Nas regiões em que a escassez da mão de obra indígena se agravou, os espanhóis optaram pela utilização de escravos
africanos trazidos pelos traficantes europeus.
Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para
alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia
utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos. Em troca, o
encomedero deveria assegurar o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios.
A exploração da mão de obra só poderia ser realizada por meio da concessão realizada pela Coroa Espanhola. A encomienda era
repassada somente para duas gerações posteriores à do beneficiado. Apesar de haver expressa proibição, os espanhóis submetiam
os indígenas a várias situações de agressão e tomavam as terras das comunidades nativas. Ao longo do tempo, vários clérigos jesuítas
denunciaram os abusos deferidos contra os índios.
- Astecas - As disputas internas das sociedades americanas pré-coloniais são fatores que fragilizaram o poder central e contribuíram
para sua derrocada. No México, foram os povos submetidos pelos astecas que se aliaram aos espanhóis por considerá-los seus
libertadores.
Antes da chegada de Colombo à América, os astecas já haviam criado um dos maiores impérios que o continente americano conheceu
até então. Esse poderoso império se mantinha com os altos impostos arrecadados entre os vários povos vizinhos que estavam sob
seu domínio. Em 1519, quando os soldados espanhóis, liderados pelo oficial Hernán Cortés (1485-1547), chegaram pela primeira vez
à região que hoje é o México, eles, os espanhóis, não passavam de um grupo com apenas pouco mais de quinhentos homens. No
entanto, isso não impediu que, em um tempo relativamente curto, eles derrotassem e conquistassem o então poderoso Império Asteca,
cuja capital, Tenóchtilán, era a cidade mais populosa da época.
Apesar de estarem em número muito inferior ao dos astecas, os espanhóis saíram vitoriosos. A história da conquista do Império Asteca
costuma despertar a seguinte pergunta: "Como tão poucos homens conseguiram vencer e conquistar um império?"
- Armas superiores - Os espanhóis possuíam armas de fogo (mosquetes, canhões, arcabuzes, bacamartes...), algo de que os astecas
não dispunham. Sem dúvida, as armas de fogo usadas pelos espanhóis tinham grande poder destrutivo e de intimidação.
- Cavalos supreendem os astecas - Sabe-se que os espanhóis surpreenderam os indígenas ao aparecerem montados em cavalos,
animais que eram desconhecidos na América até então. Mas, passada a surpresa inicial, os indígenas deixaram de ver os cavalos
com estranheza. Sem dúvida, o uso dos cavalos oferecia várias vantagens no campo de batalha: os cavaleiros espanhóis podiam
atacar e se mover com mais velocidade que os guerreiros astecas, que lutavam a pé.
Os astecas construíram e mantiveram seu império fazendo uso de extrema violência. Atacaram e dominaram diversos povos vizinhos,
dos quais cobravam altos impostos. Prisioneiros de guerra ou habitantes dos territórios conquistados eram sacrificados nos altares dos
templos astecas. Por isso, não é de surpreender que os astecas tivessem vários inimigos dentro do seu próprio império. Cortéz
percebeu as divisões que existiam dentro do Império Asteca e soube tirar proveito do rancor que esses povos dominados tinham em
relação aos dominadores. Sem a ajuda desses aliados, Cortéz jamais ou muito dificilmente teria conseguido vencer os astecas. Assim,
estima-se que o exército liderado por Cortéz, que contava com poucas centenas de homens, foi reforçado com o apoio de mais de
milhares de guerreiros indígenas. Inicialmente, os espanhóis foram vistos por esses povos aliados como libertadores, como aqueles
que iriam libertá-los do domínio asteca. Após a derrota dos astecas, esses povos perceberam que apenas haviam trocado de senhor:
deixaram de ser dominados pelos astecas e foram submetidos pelos espanhóis.
Doenças Sem dúvida, as doenças trazidas pelos espanhóis contribuíram para a derrota do Império Asteca. Dentre essas doenças
estavam o sarampo, a gripe (para a qual, os indígenas do continente americano não possuíam anticorpos) e a varíola, que se tornou
uma epidemia. O último imperador asteca foi vítima da varíola: reinou apenas oitenta dias. Nesse sentido, involuntariamente, os
espanhóis foram uma espécie de "precursores da guerra bacteriológica". As doenças que eles trouxeram se constituíram em
verdadeiras "armas biológicas", dizimando grande parte da população indígena.
Informação: arma poderosa Numa guerra, a informação pode ser a arma mais valiosa. Conhecer bem o inimigo costuma ser uma
grande vantagem estratégica. Os espanhóis obtiveram essa vantagem em relação aos astecas e souberam explorá-la muito bem.
Cortéz contou com a ajuda de guias e intérpretes, por meio dos quais obteve muitas informações a respeito da situação do Império
Asteca. Antes de chegarem ao México, Cortéz e seus soldados estavam em Cuba. Isso porque a colonização espanhola em terras
americanas teve início nas ilhas do Caribe e das Bahamas. Como havia ouro nessas ilhas, os espanhóis acreditavam que esse metal
deveria existir em grande quantidade em todo o continente americano. Pouco após a sua chegada, encontrou duas pessoas que lhe
foram muito úteis: Jerônimo Aguilar, um náufrago espanhol, e Malinche, uma jovem indígena. Aguilar havia sido prisioneiro dos maias
na península de Yucatán e conhecia a língua maia, que era um dos idiomas falados no Império Asteca. Malinche era uma das vinte
jovens prisioneiras que foram oferecidas como presente pelos indígenas a Cortéz quando ele chegou a Tabasco, uma das várias
províncias do Império Asteca. Ela odiava os astecas, de quem pretendia se vingar.
- A diferença populacional entre conquistadores (algumas dezenas) e indígenas (contados aos milhares) tornava desvantajosas as
armas de fogo dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam ser recarregadas. Além disso, o extermínio indígena deveu-se, em
grande parte, às epidemias e doenças trazidas pelos europeus.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


15
1. Quais fatores contribuíram para a conquista das
sociedades americanas pré-coloniais?
2. No Peru, que fator favoreceu a conquista
espanhola na região?
3. O que os espanhóis fizeram com os povos
americanos pré-coloniais?
4. O que foi a “mita”?
5. Como era o salário dos indígenas que
trabalhavam nas minas?
6. O que era o “partido”?
7. Qual foi o resultado das lastimáveis condições de
vida proporcionadas por esse tipo de trabalho
abusivo?
8. O que os espanhóis fizeram nos locais onde havia
escassez de mão de obra indígena?
9. O que foi a “encomienda”?
10. De que forma a exploração da mão de obra
poderia ser realizada?
11. No méxico, qual fator contribuiu para a
conquista e dominação espanhola sobre o império
asteca?
12. Por que os povos submetidos aos Astecas
aliaram-se aos espanhóis?
13. Como o poderoso império asteca se mantia?
14. Qual era a capital do Império Asteca?
15. Como os espanhóis, mesmo estando em
menor número, conseguiram vencer e conquistar
o império asteca?
16. Por que os astecas possuíam vários inimigos
dentro de seus próprios territórios?
17. Quais foram as doenças trazidas pelos
espanhóis que contribuíram para a derrota do
Império Asteca?
18. Observe as imagens abaixo, e responda:

• O que elas representam?

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


16
PLANO DE AULA - 7
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades
americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e
identificar as formas de resistência.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formas de organização das sociedades - Destacar as tensões e disputas internas Avaliar as -
sondagem. americanas (Pré-colombianas) no tempo da das sociedades americanas pré-coloniais consequências
conquista. como fatores que fragilizaram o poder da conquista
A organização do poder e - Compreender e relatar como as sociedades central e contribuíram para sua derrocada. europeia para
as dinâmicas do mundo americanas estavam organizadas à época das No México, foram os povos submetidos os povos
colonial americano A conquistas e em que medida essa pelos astecas que se aliaram aos nativos da
conquista da América e as organização acabou servindo aos espanhóis por considerá-los seus América.
formas de organização conquistadores para impor seu domínio e libertadores. No Peru, a guerra entre dois
política dos indígenas e explorar o trabalho desses povos. herdeiros rivais do Império Inca favoreceu
europeus: conflitos, - Destacar as tensões e disputas internas das a conquista espanhola. Desmantelada a
dominação e conciliação. sociedades americanas pré-coloniais como estrutura política dessas sociedades, os
fatores que fragilizaram o poder central e espanhóis escravizaram os indígenas,
contribuíram para sua derrocada. transformando costumes e tradições
- Na América portuguesa, identificar as desses povos em trabalho compulsório,
rivalidades entre grupos indígenas que como foi o caso da “mita” inca.
também serviram aos colonizadores para - Na América portuguesa, identificar as
cooptar aliados e dominar territórios. - rivalidades entre grupos indígenas que
Economia açucareira - - Invasão holandesa. - também serviram aos colonizadores para
Invasão Francesa cooptar aliados e dominar territórios.
Introdução do tema e - Avaliar as consequências da conquista europeia para os povos nativos da - Debates sobre os impactos da
sondagem. América. conquista europeia da América e as
A organização do poder e as Reconhecer a forte resistência das populações ameríndias ao domínio europeu. formas de resistência das populações
dinâmicas do mundo - Compreender que a enorme diferença populacional entre conquistadores indígenas.
colonial americano (algumas dezenas) e indígenas (contados aos milhares) tornava desvantajosas as - Pesquisa sobre populações
A conquista da América e as armas de fogo dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam ser recarregadas. indígenas no Brasil de hoje, buscando
formas de organização Além disso, que o extermínio indígena deveu-se, em grande parte, às epidemias e informações em sites oficiais, como
política dos indígenas e doenças trazidas pelos europeus. Pib Socioambiental, Portal Brasil e
europeus: conflitos, IBGE.
dominação e conciliação -

1ª aula – Estudo de texto – Impacto da chegada dos europeus à América


começou um século depois do primeiro contato
2ª aula – Avaliar as consequências da conquista europeia para os povos nativos
da América.
3ª aula – Correção
1. Pois os europeus acreditavam que todo o continente lhes pertencia.
2. Só no Brasil, existiam cerca de cinco milhões de indígenas quando os portugueses aqui chegaram.
3. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro. Ou seja, de cinco milhões, no século 16, temos hoje
apenas 450 mil pessoas indígenas, conforme a Funai.
4. "Os incêndios florestais aumentaram durante aquele período. Quando as pessoas estavam vivas necessitavam de madeira para os seus telhados, para
cozinhar e para se aquecer. Preparavam a terra para as colheitas e as árvores não cresciam no sítio onde viviam", explicou o professor, salientando que
o desaparecimento das pessoas, os bosques cresceram e começou a haver mais incêndios.
5. Os indígenas
6. Porque eles eram desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
S O I R O T I R R E T P
A B C O N T I N E N T E O
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E A D O E N Ç A S T
P S D U
O I N D I G E N A S E G
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E E P O I S
S O S O V I T A N V N E
E Ç A V O I S
O A M O A M
S L I S M R
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V P C N T
N O T X
I P O E

por Lusa
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
17
Texto I --- As invasões europeias nas Américas, desde o século 16, foram nefastas – os europeus acreditavam que todo o
continente lhes pertencia. Só no Brasil, existiam cerca de cinco milhões de indígenas quando os portugueses aqui chegaram.
Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões,
com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território
brasileiro. Ou seja, de cinco milhões, no séc.XVI, temos hoje apenas 450 mil pessoas indígenas, conforme a Funai.
O impacto da chegada dos europeus nas populações indígenas na América começou um século depois do primeiro contato
e coincidiu com o estabelecimento das missões religiosas, defende um estudo hoje divulgado pela Universidade de Harvard.
O novo estudo põe em causa o início do desaparecimento daquelas populações, que, segundo teorias, terá tido início mais
cedo. Segundo o estudo, liderado pelo professor Matt Liebmann, o impacto teve início um século depois do primeiro contato
entre europeus e nativos americanos, coincidindo com o estabelecimento das missões religiosas.
Quando as doenças se começaram a propagar, os efeitos foram devastadores. Em apenas 60 anos, as populações indígenas
diminuíram de 6.500 para 900 nos 18 povos investigados.
"No sudoeste, o primeiro contato entre nativos e europeus ocorreu em 1539. Descobrimos que as doenças começaram a
espalhar-se realmente só depois de 1620", referiu em comunicado Matt Liebmann.
Segundo o investigador, a partir de 1620 e até 1680 há um rápido despovoamento, com uma taxa de mortalidade incrivelmente
alta. "Cerca de 87% da população nativa morreu", acrescentou.
Uma outra conclusão do estudo é que o impacto do despovoamento teve também consequências no clima e na atmosfera à
escala global.
"Os incêndios florestais aumentaram durante aquele período. Quando as pessoas estavam vivas necessitavam de madeira
para os seus telhados, para cozinhar e para se aquecer. Preparavam a terra para as colheitas e as árvores não cresciam no
sítio onde viviam", explicou o professor, salientando que o desaparecimento das pessoas, os bosques cresceram e começou a
haver mais incêndios.
O estudo concluiu também que a compreensão de como e quando ocorreu o despovoamento e as suas consequências
ecológicas são muito mais complexas do que se tinha pensado até agora.
TEXTO II --- Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente
brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e
jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência
do que qualquer outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.).
TEXTO III --- Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela
diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses,
franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas. Os
relatos dos portugueses, principalmente do século XVI, eram carregados de preconceito em virtude da visão de cultura etnocêntrica, isto é,
uma forma de pensamento de quem acredita na superioridade do seu grupo étnico.SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

1. Por que as invasões europeias nas Américas foram nefastas?


2. Aproximadamente, quantos indígenas viviam no Brasil antes da chegada dos portugueses?
3. Segundo a Funai, atualmente, quantos indígenas vivem no território brasileiro?
4. Como o despovoamento causado pela morte de nativos americanos teve consequências no clima e na atmosfera à
escala global?
5. Quem foram chamados de “os negros da terra”?
6. Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Espanhóis, portugueses,
franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os
astecas. Por quê?
Observe as palavras grifadas no texto e encontre-as no caça palavras abaixo:
S L U O I R O T I R R E T I P
A B C O N T I N E N T E S D O
I G R U O M K J L I A O J U R
E T S A A E D O E N Ç A S L T
P A X O S T S I U T O D I O U
O V I N D I G E N A S E R A G
R M O R C A L U L E A S F E U
U U S A A M E R I C A P O M E
E R E B P A G A N E L O I A S
S I O E S O V I T A N V N O E
E L Ç I A D V B J O P O I L S
O M A M M E F O A G A A M A M
S R L L I M R T S O I M R T E
A T U T L A H E G T A E E D F
V I P H C C L O A G R N T B A
N S O E N E M O I J L T X I J
I L P U I O L A N B A O E L K

PLANO DE AULA - 8
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
18
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades
americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as populações ameríndias e
identificar as formas de resistência.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formas de organização das sociedades - Destacar as tensões e disputas internas das -
sondagem. americanas (Pré-colombianas) no tempo da sociedades americanas pré-coloniais como
conquista. fatores que fragilizaram o poder central e
A organização do poder e as - Compreender e relatar como as sociedades contribuíram para sua derrocada. No México,
dinâmicas do mundo colonial americanas estavam organizadas à época das foram os povos submetidos pelos astecas que
americano A conquista da conquistas e em que medida essa organização se aliaram aos espanhóis por considerá-los seus
América e as formas de acabou servindo aos conquistadores para impor seu libertadores. No Peru, a guerra entre dois
organização política dos domínio e explorar o trabalho desses povos. herdeiros rivais do Império Inca favoreceu a
indígenas e europeus: - Destacar as tensões e disputas internas das conquista espanhola. Desmantelada a estrutura
conflitos, dominação e sociedades americanas pré-coloniais como fatores política dessas sociedades, os espanhóis
conciliação. que fragilizaram o poder central e contribuíram para escravizaram os indígenas, transformando
sua derrocada. costumes e tradições desses povos em trabalho
- Na América portuguesa, identificar as rivalidades compulsório, como foi o caso da “mita” inca.
entre grupos indígenas que também serviram aos - Na América portuguesa, identificar as
colonizadores para cooptar aliados e dominar rivalidades entre grupos indígenas que também
territórios. - Economia açucareira - - Invasão serviram aos colonizadores para cooptar aliados
holandesa. - Invasão Francesa e dominar territórios.
Introdução do tema e sondagem. - Avaliar as consequências da conquista europeia para os povos nativos da América. - Debates sobre os impactos da conquista
A organização do poder e as Reconhecer a forte resistência das populações ameríndias ao domínio europeu. europeia da América e as formas de
dinâmicas do mundo colonial - Compreender que a enorme diferença populacional entre conquistadores (algumas resistência das populações indígenas.
americano dezenas) e indígenas (contados aos milhares) tornava desvantajosas as armas de fogo - Pesquisa sobre populações indígenas no
A conquista da América e as formas dos espanhóis que, a cada disparo, precisavam ser recarregadas. Além disso, que o Brasil de hoje, buscando informações em
de organização política dos extermínio indígena deveu-se, em grande parte, às epidemias e doenças trazidas pelos sites oficiais, como Pib Socioambiental,
indígenas e europeus: conflitos, europeus. Portal Brasil e IBGE.
dominação e conciliação -

1ª aula – Estudo de texto – Os diferentes impactos da conquista europeia


2ª aula – Reconhecer a forte resistência das populações ameríndias ao domínio europeu.
3ª aula – Correção
1. Tomé de Souza, primeiro Governador-geral do Brasil.
2. Os não cristãos
3. grupo indígena, hoje considerado extinto
4. Eu sou informado que os gentios que habitam ao longo da costa da capitania de Jorge de Figueiredo da Vila de São Jorge até a dita Bahia de Todos os Santos são da
linhagem dos tupinambás e se levantaram já por vezes contra os cristãos e lhes fizeram muitos danos
5. Expulsá-los das terras
6. Para se poder [ser povoada assim pelos cristãos] e [pelos] gentios da linhagem dos tupiniquins que dizem que é gente pacífica (...)
7. Grupo indígena brasileiro pertencente à nação tupi.
8. Pacíficos
9. Regimento: Conjuntos de normas que formam uma espécie de constituição. Gentios: Forma como os portugueses se referiam aos indígenas. Linhagem: Origem,
cultura, etnia.
10. “No momento da conquista europeia, milhões de indígenas habitavam as terras que viriam fazer parte da América portuguesa.
11. Não há estatísticas sobre a população indígena original, e as estimativas variam de 1 a 10 milhões de habitantes.
12. “Um genocídio em câmara lenta acompanhou a colonização portuguesa e prosseguiu nos séculos XIX e XX no Brasil independente.” “Os indígenas conheceram o
extermínio físico e cultural”.
13. “Com exceção marcante [da] Amazônia, a localização dos grupos indígenas atuais evidencia as migrações forçadas que a conquista territorial impôs”.
14. extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.
15. , Foram as epidemias que acometeram os povos indígenas.
16. “Tão ou mais devastador do que as guerras de extermínio, foram as epidemias que acometeram os povos indígenas. Elas se deram num quadro de convulsão
histórica, e, quando associadas as guerras de extermínio ou escravidão, seu poder de destruição sobre aqueles povos era bem mais avassalador.
17. “Assim que os colonizadores tomaram consciência disso, não mediram esforços e nem escrúpulos, utilizando das doenças para promover o extermínio de aldeias e
povos indígenas, ou seja, travou-se o que, atualmente, conhecemos por guerra bacteriológica.”
18. Aumento do número de doenças acima de uma determinada média.
19. Conflito que utiliza microorganismos ou toxinas originárias de organismos vivos.
20. É a Lei que define e pune o crime de genocídio.
Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal: a) matar membros do grupo; b) causar lesão grave à
integridade física ou mental de membros do grupo; c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total
ou parcial; d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo;
FONTE 1 FONTE 2 FONTE 3 FONTE 4
A qual período o documento se refere? 1548 - Conquista Durante a dominação Dominação Europeia 1956
europeia no Brasil
Com qual objetivo foi produzido? Informar sobre a dominação Mostrar o Genocídio Mostrar que as epidemias foram usadas Mostrar que o extermínio de um
indígena no Brasil como armas durante a conquista grupo de pessoas (genocídio) é crime
Qual é a realidade que o documento Dominação da terra e expulsão O extermínio dos indígenas O extermínio do povo natico através de Criminalizar o genocídio
apresenta? dos nativos no Brasil. epidemias

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19
FONTE I - D. João III, rei de Portugal, entrega o Regimento de 17 de dezembro de 1548 a Tomé de Souza, primeiro Governador-
geral do Brasil. (17) Eu sou informado que os gentios (não cristãos) que habitam ao longo da costa da capitania de Jorge de
Figueiredo da Vila de São Jorge até a dita Bahia de Todos os Santos são da linhagem dos tupinambás (grupo indígena, hoje
considerado extinto) e se levantaram já por vezes contra os cristãos e lhes fizeram muitos danos e que ora estão ainda
levantados e fazem guerra e que será muito serviço de Deus e meu serem lançados fora dessa terra para se poder [ser povoada
assim pelos cristãos] como [pelos] gentios da linhagem dos tupiniquins (Grupo indígena brasileiro pertencente à nação tupi.)
que dizem que é gente pacífica (...). (Adaptado) Vocabulário: Regimento: Conjuntos de normas que formam uma espécie de
constituição. Gentios: Forma como os portugueses se referiam aos indígenas. Linhagem: Origem, cultura, etnia. Referência: D.
JOÃO III. Regimento que levou Thomé de Sousa governador do Brasil. 17 de dezembro de 1548.
FONTE II - “No momento da conquista europeia, milhões de indígenas habitavam as terras que viriam fazer parte da América
portuguesa. Não há estatísticas sobre a população indígena original, e as estimativas variam de 1 a 10 milhões de habitantes.
...Um genocídio em câmara lenta acompanhou a colonização portuguesa e prosseguiu nos séculos XIX e XX no Brasil
independente.” “Os indígenas conheceram o extermínio físico e cultural. Com exceção marcante [da] Amazônia, a localização
dos grupos indígenas atuais evidencia as migrações forçadas que a conquista territorial impôs“. Demétrio Magnoli Referência: RAMOS,
Cristina. Genocídio indígena no Brasil. Apud. MAGNOLI, Demétrio
FONTE III - “Tão ou mais devastador do que as guerras de extermínio, foram as epidemias que acometeram os povos indígenas.
Elas se deram num quadro de convulsão histórica, e, quando associadas as guerras de extermínio ou escravidão, seu poder de
destruição sobre aqueles povos era bem mais avassalador. Assim que os colonizadores tomaram consciência disso, não
mediram esforços e nem escrúpulos, utilizando das doenças para promover o extermínio de aldeias e povos indígenas, ou seja,
travou-se o que, atualmente, conhecemos por guerra bacteriológica.” Karhen Will Vocabulário: Genocídio - extermínio
deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso. Devastador: Destruidor. Epidemias: Aumento
do número de doenças acima de uma determinada média. Acometeram: Atacaram. Convulsão: Grande agitação. Avassalador:
Destruição. Escrúpulos: Falta de sentido moral. Guerra bacteriológica: Conflito que utiliza microorganismos ou toxinas originárias
de organismos vivos. Referência WILL, Karhen Lola Porfirio. Genocídio indígena no Brasil. (Dissertação de Mestrado - Ciências Jurídico-Políticas).
FONTE IV - Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE
1956. Define e pune o crime de genocídio. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e
eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou
religioso, como tal: (Vide Lei nº 7.960, de 1989) a) matar membros do grupo; b) causar lesão grave à integridade física ou mental
de membros do grupo; c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição
física total ou parcial; d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; e) efetuar a transferência forçada
de crianças do grupo para outro grupo; Será punido: (...) Rio de Janeiro, 1 de outubro de 1956; 135º da Independência e 68º da República. JUSCELINO
KUBITSCHEK

1. Quem foi o primeiro governador geral do Brasil?


2. Quem são os gentios?
3. Qual é a situação dos tupinambás hoje?
4. Que informação os conquistadores receberam sobre os tupinambás?
5. Que objetivo os conquistadores tinham em relação aos tupinambás?
6. Por que os colonizadores queriam expulsar os tupinambás das terras do Brasil?
7. Que eram os tupiniquins?
8. Que característica, é dada no texto, ao povo tupiniquim?
9. Dê o significado das palavras...
- Gentios_____________________ - Regimento__________________ - Linhagem___________________
10. Como era a situação do Brasil no momento da conquista europeia?
11. Quais são as estimativas sobre a população brasileira no momento da conquista?
12. Como o texto da Fonte 2 descreve a conquista portuguesa no Brasil?
13. Por que o texto diz que a Amazônia foi uma exceção no extermínio causado pela conquista?
14. O que significa genocídio?
15. Que tipo de extermínio é descrito no texto de Fonte 3?
16. Copie o parágrafo compara as epidemias com os outros métodos de conquista – guerra e escravidão.
17. Copie o trecho que mostra o uso de doenças como armas durante a conquista.
18. O que significa epidemia?
19. O que é uma Guerra bacteriológica?
20. O que é a LEI Nº 2.889, DE 1º DE OUTUBRO DE 1956?
21. O que caracteriza crime de genocídio?
22. Sobre os fragmentos de texto, complete a tabela.
FONTE 1 FONTE 2 FONTE 3 FONTE 4
A qual período o
documento se refere?
Com qual objetivo foi
produzido?
Qual é a realidade que o
documento apresenta?

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20
PLANO DE AULA - 9
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos,
diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Conceituar civilização - Identificar semelhanças entre a América Conceituar -
sondagem. - Economia açucareira Espanhola e a América Portuguesa. civilização
- Avaliar diferentes pontos de vista sobre a Identificar aspectos variados da - Economia
A organização do poder e organização e o funcionamento das colonização na América: a administração açucareira
as dinâmicas do mundo sociedades coloniais da América espanhola colonial, a exploração econômica das - Avaliar
colonial americano - A e/ou portuguesa. colônias, o papel da Igreja, as formas de diferentes
estruturação dos vice- tributação, a distribuição da população, o pontos de
reinos nas Américas desenvolvimento urbano, a exploração da vista sobre a
Resistências indígenas, mão de obra indígena e africana, o organização e
invasões e expansão na comércio atlântico etc. - Interpretar o
América portuguesa. gravuras e aquarelas que representam funcionamento
costumes dos povos nativos americanos das
sob o traço e a visão europeia. sociedades
- Conceituar “civilização”, uma construção coloniais da
intelectual europeia que serviu aos América
colonizadores para qualificar os índios espanhola
como selvagens, preguiçosos, canibais, e/ou
violentos etc. portuguesa.

- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – AS SOCIEDADES COLONIAIS


AMERICANAS
2ª aula – - Conceituar civilização
- Economia açucareira
- Avaliar diferentes pontos de vista sobre a organização e o funcionamento das
sociedades coloniais da América espanhola e/ou portuguesa.
3ª aula – Correção
1. Os nativos americanos, em geral, eram sociedades diferente das europeias, chamados civilizações atrasadas.
2. Os europeus trataram os nativos como civilizações atrasadas, os escravizaram e roubaram suas riquezas.
3. A civilização é a ação e o efeito de civilizar (melhorar a formação e o comportamento das pessoas, elevar o nível cultural de uma sociedade).
4. Alguns europeus – puritanos perseguidos na Inglaterra por suas convicções religiosas – procuravam no Novo Mundo um lar para viver em paz e
segurança.
5. A colonização da Brasil - as primeiras sociedades coloniais tinham um caráter rural è pequenas vilas ou engenhos de cana de açúcar.
6. As primeiras vilas surgiram no lugar de antigas cidades pré-colombianas, como Tenochtitlán (atual cidade do México) e Cuzco (ainda hoje com o mesmo
nome, no Peru).
7. 1532 – surge o primeiro engenho de açúcar em São Vicente (no atual litoral de São Paulo); 50 anos depois, já existiam cerca de 50 engenhos de açúcar
ao longo da costa brasileira.
8. Lavradores que cultivavam parte da cana-de-açúcar utilizada no engenho; também possuíam terras e escravos, mas não vendiam sua produção aos
comerciantes portugueses e dependiam do senhor de engenho para transformar em açúcar a cana produzida em suas propriedades.
9. As construções eram aproveitadas porque os espanhóis não tinham tecnologia para destruir grandes blocos de pedra.
10. Os nascidos na colônia (“criollos”).
11. Colono espanhol que explorava o trabalho forçado indígena em troca de evangelizá-los.
12. Proprietário de uma “hacienda”, grande fazenda cultivada com trabalho forçado indígena.
13. Mestiços – descendentes de espanhóis com indígenas.
14. Marido – chefe com autoridade absoluta sobre a esposa, filhos, parentes e agregados.
Mulheres – não tinham acesso às atividades consideradas masculinas (estudo, cargos políticos).
15. A própria Igreja orientava que a mulher deveria se submeter ao marido para escapar dos castigos do marido e de Deus – ela deveria ser boa filha,
quando solteira, boa esposa e boa mãe quando casadas (“boa” = obediente).
16. Princesa africana que, após sua liberdade, liderou vários escravos rumo ao Quilombo de Palmares).
17. As representações femininas do Brasil colonial são fortemente influenciadas por desenhos e pinturas de Jean-Baptiste Debret, artista francês que viveu
no Rio de Janeiro de 1816 a 1831. Veio para cá convidado por D.João VI e, mais tarde, como professor da Academia Imperial de Belas Artes, retratou
pessoas, cenas e costumes da sociedade carioca do inicio do séc. XIX.

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21
Os nativos americanos, em geral, eram sociedades diferente das europeias, chamados civilizações atrasadas. A civilização é a
ação e o efeito de civilizar (melhorar a formação e o comportamento das pessoas, elevar o nível cultural de uma sociedade). A
civilização, por conseguinte, é o estádio cultural próprio das sociedades mais avançadas segundo o seu nível de ciência, artes,
etc.
Para os indígenas e africanos escravizados a história da América colonizada começava mal; já para os europeus, representava
uma oportunidade de enriquecimento. Alguns europeus – puritanos perseguidos na Inglaterra por suas convicções religiosas –
procuravam no Novo Mundo um lar para viver em paz e segurança.
Havia diferentes projetos colonizadores para cada grupo e região – Tanto o trabalho escravo e a grande propriedade exportadora
(latifúndios) como o trabalho livre e a pequena propriedade tiveram lugar na colonização da América.
- A colonização da Brasil - as primeiras sociedades coloniais tinham um caráter rural è pequenas vilas ou engenhos de cana
de açúcar.
- América espanhola – as primeiras vilas surgiram no lugar de antigas cidades pré-colombianas, como Tenochtitlán (atual cidade
do México) e Cuzco (ainda hoje com o mesmo nome, no Peru).
Os engenhos de açúcar - Séculos XVI a XVIII – colonos portugueses dedicavam-se exclusivamente ao cultivo da cana e à
produção de açúcar, de grande valor na Europa. 1532 – surge o primeiro engenho de açúcar em São Vicente (no atual litoral de
São Paulo); 50 anos depois, já existiam cerca de 50 engenhos de açúcar ao longo da costa brasileira.

· As primeiras sociedades brasileiras (povoamento) formaram-se em torno desses engenhos, distantes uns dos outros.
· A população tinha mais contato com comerciantes europeus que propriamente com os moradores dos engenhos mais
próximos.
Além dos senhores e escravos havia os brancos livres – lavradores que cultivavam parte da cana-de-açúcar utilizada no
engenho; também possuíam terras e escravos, mas não vendiam sua produção aos comerciantes portugueses
è dependiam do senhor de engenho para transformar em açúcar a cana produzida em suas propriedades.
· Outros grupos: trabalhadores livres (fixos ou convocados em algumas épocas do ano).
As cidades coloniais espanholas
· América espanhola – algumas cidades surgiram a partir de construções indígenas que já existiam antes da chegada dos
europeus; antigos palácios e templos foram transformados em igrejas e conventos.
· As construções eram aproveitadas porque os espanhóis não tinham tecnologia para destruir grandes blocos de pedra.
· Os espanhóis também construíram pontos estratégicos, como Lima (capital do Peru), em 1535.
· Também criaram as primeiras universidades na América.
· Ainda havia aldeias indígenas não submetidas ao domínio espanhol.
· Pessoas nascidas na metrópole (Espanha) tinham mais privilégios (vice-rei,
governador, bispo, arcebispo, funcionários graduados, comerciantes autorizados...)
que os nascidos na colônia (“criollos”). · Os “criollos” eram os “encomenderos”
(colono espanhol que explorava o trabalho forçado indígena em troca de evangelizá-
los) e “hacendados” (proprietário de uma “hacienda”, grande fazenda cultivada com
trabalho forçado indígena); podiam participar das câmaras municipais e comunidades
religiosas.
·Mestiços – descendentes de espanhóis com indígenas – eram trabalhadores rurais
ou artesãos em situação inferior aos espanhóis e criollos.
· Os africanos trabalhavam como escravos enquanto os indígenas estavam sob
o regime de “encomienda”.
Família patriarcal (homem é o chefe) – primeiro modelo de família implantado na América colonial.
Marido – chefe com autoridade absoluta sobre a esposa, filhos, parentes e agregados.
Mulheres – não tinham acesso às atividades consideradas masculinas (estudo, cargos políticos).
A própria Igreja orientava que a mulher deveria se submeter ao marido para escapar dos castigos do marido e de Deus – ela
deveria ser boa filha, quando solteira, boa esposa e boa mãe quando casadas (“boa” = obediente). Havia, entretanto, algumas
exceções: devido a longas ausências do marido (viagens a negócios, morte) muitas mulheres assumiam o comando da casa e
dos negócios.
Há registros de mulheres de destaque na sociedade colonial: Ana Lopes (comerciante da região de Goiás, séc.XVIII/XIX);
Aqualtune (princesa africana que, após sua liberdade, liderou vários escravos rumo ao Quilombo de Palmares).
As mulheres nas colônias americanas - As representações femininas do Brasil colonial são fortemente influenciadas por
desenhos e pinturas de Jean-Baptiste Debret, artista francês que viveu no Rio de Janeiro de 1816 a 1831. Veio para cá
convidado por D.João VI e, mais tarde, como professor da Academia Imperial de Belas Artes, retratou pessoas, cenas e
costumes da sociedade carioca do inicio do séc. XIX.

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22
1. Como as sociedades nativas-americanas eram chamadas pelos europeus?
2. Explique a sequência de tweets abaixo:

3. O que é uma civilização?


4. O que os puritanos e perseguidos na Inglaterra por suas convicções religiosas buscavam no Novo Mundo
(América)?
5. Como foram as primeiras sociedades coloniais do Brasil?
6. Onde surgiram as primeiras sociedades coloniais na América espanhola?
7. Quando e onde surgiu o primeiro engenho de açúcar brasileiro?
8. Complete a pirâmide social da economia açucareira:

8. Quem eram os brancos livres?


9. Por que as construções indígenas que já existiam antes da chegada dos europeus foram reaproveitadas?
10. Quem eram os “criollos”?
11. Quem eram os “encomenderos”?
12. Quem eram os “hacendados”?
13. Quem eram os mestiços?
14. Qual foi o primeiro modelo de família implantado na América colonial?
15. Quais eram as recomendações da igreja para a mulher colonial?
16. Quem foi Aqualtune?
17. Quem foi Jean-Baptiste Debret?
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23
PLANO DE AULA - 10
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos,
diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de Avaliação
Introdução do tema e - Conceituar civilização - Identificar semelhanças entre a América Espanhola e a - Identificar -
sondagem. - Economia açucareira América Portuguesa. Identificar aspectos variados da semelhanças
- Avaliar diferentes pontos de colonização na América: a administração colonial, a entre a
A organização do poder e vista sobre a organização e o exploração econômica das colônias, o papel da Igreja, as América
as dinâmicas do mundo funcionamento das formas de tributação, a distribuição da população, o Espanhola e a
colonial americano - A sociedades coloniais da desenvolvimento urbano, a exploração da mão de obra América
estruturação dos vice- América espanhola e/ou indígena e africana, o comércio atlântico etc. - Interpretar Portuguesa.
reinos nas Américas portuguesa. gravuras e aquarelas que representam costumes dos
Resistências indígenas, povos nativos americanos sob o traço e a visão europeia.
invasões e expansão na - Conceituar “civilização”, uma construção intelectual
América portuguesa. europeia que serviu aos colonizadores para qualificar os
índios como selvagens, preguiçosos, canibais, violentos
etc.
- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.
1ª aula – Estudo de texto – América Portuguesa e Espanhola
2ª aula – - Identificar semelhanças entre a América Espanhola e a América Portuguesa.
3ª aula – Correção
1. a. Escambo e pau-brasil.
b. Capitanias hereditárias e governo geral.
c. Latifúndio, monocultura e mão de obra escrava
d. Capitanias gerais e vice-reinados
e. Encomienda
2. Portugal e Espanha dividiram a América entre si a partir do Tratado de Tordesilhas, que separava a América Portuguesa da América
Espanhola.
3. No entanto, o processo de colonização realizado por portugueses e espanhóis se diferenciou. Portugal investiu em um projeto mais
espontâneo, ligado à produção agrícola, principalmente nos primeiros anos de colonização. Enquanto a Espanha, por encontrar metais
precocemente na América, investiu em um projeto minerador e de expansão e organização de cidades.
4. Pois Portugal investiu na Agricultura e a Espanha em mineração
5. A prioridade de Portugal nos primeiros séculos de colonização, até a descoberta de ouro, foi o oriente.
6. A prioridade de Portugal nos primeiros séculos de colonização, até a descoberta de ouro, foi o oriente. No entanto era necessário ocupar o
território e evitar as invasões estrangeiras. Nesse contexto se insere o chamado Período Pré-Colonial.
7. Período em que não havia um projeto efetivo de colonização da América. A partir da criação de feitorias no litoral, portugueses realizavam
escambo de pau-brasil com os indígenas.
8. Com o início do declínio do comércio com o Oriente e às crescentes tentativas de invasões estrangeiras à América Portuguesa, os
portugueses foram pressionados a iniciar um processo de colonização.
9. A estratégia adotada foi o sistema de capitanias hereditárias, devido a experiência anterior nas colônias de Madeira e Açores.
10. No entanto, o sistema acabou fracassado devido a diversos fatores, como a grande extensão territorial, a falta de interesse dos donatários
e a resistência indígena.
11. O sucesso ficou restrito às capitanias de Pernambuco e São Vicente, principalmente devido ao desenvolvimento de lavouras de cana de
açúcar.
12. Para auxiliar no sistema de capitanias hereditárias, a metrópole iniciou um processo de centralização política, o Governo Geral, no qual os
donatários perderam parte da autonomia, mas com uma intervenção maior da Coroa possibilitaram a expansão da economia açucareira.
13. A opção pela implantação da lavoura de cana se deu devido à experiência anterior portuguesa nas Ilhas Atlânticas e à alta lucratividade do
açúcar no mercado externo.
14. Sistema de produção que possui grandes latifúndios monocultores, direcionados ao mercado externo, com utilização de mão de obra
escrava. Esse conjunto de características é o que chamamos de sistema de plantation.
15. Com o desaparecimento do rei de Portugal, D. Sebastião, a coroa portuguesa passou para o controle de Felipe II, que se tornou rei de
Portugal e Espanha, consolidando a União Ibérica. Entretanto, os holandeses não possuíam boas relações diplomáticas com a Espanha e
acabaram sendo proibidos de participar da empresa açucareira da América.
16. Para facilitar a atividade econômica minerado, a metrópole dividiu o território em vice-reinados, como Nova Espanha, Nova Granada, Peru
e Prata.
17. Além disso, a Espanha desenvolveu as chamadas capitanias gerais, regiões costeiras que tinham o objetivo de defender exploração de
metais de ameaças e invasões estrangeiras.
18. A economia do Brasil colônia se firmava nesses 4 elementos.

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A construção de um mundo colonial atendeu a interesses da metrópole e a uma política mercantilista, característica do Antigo Regime, na qual um Estado
interventor que defendia uma série de diretrizes econômicas, como o protecionismo, o metalismo e o colonialismo. Dessa forma, a colonização da América por
portugueses e espanhóis, os pioneiros na centralização política, obedeceu aos ideais mercantilistas.
Portugal e Espanha dividiram a América entre si a partir do Tratado de Tordesilhas, que separava a América Portuguesa da América Espanhola. No entanto, o
processo de colonização realizado por portugueses e espanhóis se diferenciou. Portugal investiu em um projeto mais espontâneo, ligado à produção agrícola,
principalmente nos primeiros anos de colonização. Enquanto a Espanha, por encontrar metais precocemente na América, investiu em um projeto minerador e de
expansão e organização de cidades. A grosso modo, por esses motivos, foram nomeados pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda como semeadores e
ladrilhadores, respectivamente. A prioridade de Portugal nos primeiros séculos de colonização, até a descoberta de ouro, foi o oriente. No entanto era necessário
ocupar o território e evitar as invasões estrangeiras. Nesse contexto se insere o chamado Período Pré-Colonial, período em que não havia um projeto efetivo de
colonização da América. A partir da criação de feitorias no litoral, portugueses realizavam escambo de pau-brasil com os indígenas.

Os Semeadores da América Portuguesa


O Período Pré-Colonial - A prioridade de Portugal nos primeiros séculos de colonização, até a descoberta de ouro, foi o oriente. No entanto era necessário ocupar
o território e evitar as invasões estrangeiras. Nesse contexto se insere o chamado Período Pré-Colonial, período em que não havia um projeto efetivo de
colonização da América. A partir da criação de feitorias no litoral, portugueses realizavam escambo de pau-brasil com os indígenas.
- Administração Colonial - Com o início do declínio do comércio com o Oriente e às crescentes tentativas de invasões estrangeiras à América Portuguesa, os
portugueses foram pressionados a iniciar um processo de colonização. A estratégia adotada foi o sistema de capitanias hereditárias, devido a experiência anterior
nas colônias de Madeira e Açores. No entanto, o sistema acabou fracassado devido a diversos fatores, como a grande extensão territorial, a falta de interesse dos
donatários e a resistência indígena. O sucesso ficou restrito às capitanias de Pernambuco e São Vicente, principalmente devido ao desenvolvimento de lavouras
de cana de açúcar. Para auxiliar no sistema de capitanias hereditárias, a metrópole iniciou um processo de centralização política, o Governo Geral, no qual os
donatários perderam parte da autonomia, mas com uma intervenção maior da Coroa possibilitaram a expansão da economia açucareira.
- Produção açucareira - A cana de açúcar foi a principal atividade econômica da América Portuguesa pelo menos até o século XVIII, com a descoberta de metais
preciosos. A opção pela implantação da lavoura de cana se deu devido à experiência anterior portuguesa nas Ilhas Atlânticas e à alta lucratividade do açúcar no
mercado externo. A partir desses fatores é possível entender como se organizou essa produção, em grandes latifúndios monocultores, direcionados ao mercado
externo, com utilização de mão de obra escrava. Esse conjunto de características é o que chamamos de sistema de plantation.
- A presença holandesa - A atuação holandesa na produção açucareira da América Portuguesa foi de grande relevância. Em acordo com a Coroa Portuguesa,
os holandeses financiavam o açúcar e recebiam o direito de transporte, refino e distribuição na Europa. No entanto, as relações amigáveis entre América
Portuguesa e Holanda cessaram com o surgimento da União Ibérica. Com o desaparecimento do rei de Portugal, D. Sebastião, a coroa portuguesa passou para
o controle de Felipe II, que se tornou rei de Portugal e Espanha, consolidando a União Ibérica. Entretanto, os holandeses não possuíam boas relações diplomáticas
com a Espanha e acabaram sendo proibidos de participar da empresa açucareira da América. Diante desse cenário, os holandeses invadiram o nordeste brasileiro
onde estabeleceram uma colônias durante 24 anos.
Os ladrilhadores da América Espanhola - Para entender como se deu esse processo “ladrilhador” na América Espanhola, é necessário entender que o processo
de ocupação estava ligado a atividade econômica desempenhada na região, a mineração, que gerou um desenvolvimento mais intenso do comércio e a formação
de cidades e fortificações.

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Espanhóis x Indígenas - A conquista territorial da América Espanhola pelos espanhóis foi bem mais complicada. Os povos pré-colombianos, como os incas e os
astecas, que ocupavam a América antes da chegada europeia, tinham uma estrutura social, política e econômica bastante organizada. No entanto, a superioridade
bélica espanhola se sobrepôs gerando um grande genocídio indígena. Machu Picchu, também chamada de “cidade perdida dos incas”, é um dos exemplos alto
grau de desenvolvimento das sociedades pré-colombianas.
Machu Picchu, também chamada de “cidade perdida dos incas”, é um dos exemplos alto grau de desenvolvimento das sociedades pré-colombianas.
Administração Colonial - A administração da América Espanhola se consolidou em torno da exploração de metais preciosos. Para facilitar a atividade econômica
minerado, a metrópole dividiu o território em vice-reinados, como Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Prata. Além disso, a Espanha desenvolveu as chamadas
capitanias gerais, regiões costeiras que tinham o objetivo de defender exploração de metais de ameaças e invasões estrangeiras. São exemplos capitanias gerais:
Flórida, Cuba, Chile, Guatemala e Venezuela.
- Economia - Apesar de a principal atividade econômica da América Espanhola ter sido a mineração, havia também a produção de gêneros agrícolas e a atividade
pecuária. As principais formas de trabalho existentes América Espanhola foram a mita e a encomienda, que utilizavam predominante a mão de obra indígena.

1. Observe os mapas mentais abaixo e responda:

a. Quais eram os principais pilares da ecônomia do período Pré-Colonial?


b. Como funcionava a administração colonial portuguesa?
c. Quais as características da economia açucareira?
d. Como funcionava a administração colonial espanhola?
e. Quais eram as formas de trabalho nas coloniais espanholas?
2. Como Portugal e Espanha dividiam a América entre si?
3. Como o processo de colonização realizado por portugueses e espanhóis se diferenciou?
4. Por quais motivos Portugal e Espanha foram nomeados pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda como
semeadores e ladrilhadores, respectivamente?
5. Qual foi a prioridade de Portugal nos primeiros séculos de colonização?
6. Em que contexto se inseriu o chamado Período Pré-Colonial?
7. O que foi o período pré-colonial?
8. Por que os portugueses foram pressionados a iniciar um processo de colonização?
9. Qual foi a estratégia adotada por Portugal para iniciar a colonização no Brasil?
10. Por que o sistema das capitanias hereditárias fracassou?
11. Quais capitanias deram certo? E por quê?
12. O que Portugal fez para ajudar no esquema das capitanias?
13. Por que os portugueses optaram pela implantação da lavoura de cana?
14. O que é o sistema de plantation?
15. Por que as relações amigáveis entre América Portuguesa e Holanda cessaram?
16. O que a Espanha fez para facilitar a mineração na América Espanhola?
17. O que foram as capitanias gerais?
18. Explique o meme abaixo:

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PLANO DE AULA - 11
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do
território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formação do território brasileiro - Priorizar os aspectos da formação Entender a -
sondagem. - Bandeirantismo histórico-geográfica do país que dizem configuração
- Missões respeito à região em que se vive e que territorial da
A organização do poder e - Economia mineradora podem estar relacionados a motivações América
as dinâmicas do mundo - Investigar e compreender como a econômicas (busca e exploração do ouro, Portuguesa
colonial americano A colonização portuguesa, iniciada na área exploração das drogas do sertão, criação
estruturação dos vice- costeira, foi avançando para o interior, de gado, escravização indígena e
reinos nas Américas conquistando territórios dos indígenas e dando africana, extração do látex etc.), à defesa
Resistências indígenas, ao Brasil sua atual configuração geográfica. do território, aos tratados de limites, à
invasões e expansão na fundação de missões, fortes e cidades, a
América portuguesa. disputas políticas (a posse da Colônia de
Sacramento, a guerra do Acre, por
exemplo) ou à formação de quilombos.

- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – A configuração territorial da América


Portuguesa
2ª aula – Entender a configuração territorial da América
Portuguesa
3ª aula – Correção
1. Os bandeirantes foram exploradores e sertanistas que desbravaram o interior do Brasil no período colonial. Os
Bandeirantes eram homens corajosos e valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses
com o objetivo de lutar contra indígenas rebeldes e escravos fugitivos.
2. Entradas ou Bandeiras.
3. As Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo.
4. As Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores de engenho, donos de minas, comerciantes).
5. Filhos de pai português com mãe indígena.
6. Essas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos.
7. Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então, os
bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato, concentraram-se nestas buscas desbravando Minas Gerais.
Depois, outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram o ouro. Muitos aventureiros
os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso, dando início a formação das primeiras cidades.
8. Como conclusão, pode-se dizer que os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro,
desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


27
9. Agiram de forma violenta na caça de indígenas e de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema
escravocrata que vigorava no Brasil Colônia.
O bandeirante Antônio Raposo Tavares: importante atuação na expansão das fronteiras brasileiras.
10. A ação (atividade) de entrada para o interior do território, realizada pelos bandeirantes, é chamada de bandeirismo ou
bandeirantismo.
11. O bandeirante Domingos Jorge Velho foi contratado, pelo Conselho Ultramarino, para atacar e destruir o Quilombo dos
Palmares, que era liderado por Zumbi dos Palmares.
12. Os bandeirantes também eram conhecidos como sertanistas.
13. Os bandeirantes não deveriam ter monumentos em sua homenagem, porque não foram heróis.
14. As bandeiras tinham objetivo de capturar indígenas fugidos.

Os bandeirantes foram exploradores e sertanistas que desbravaram o interior do Brasil no período colonial. Os Bandeirantes
eram homens corajosos e valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo
de lutar contra indígenas rebeldes e escravos fugitivos.
- Entradas e bandeiras - Esses homens, que saiam de São Paulo e São Vicente, dirigiam-se para o interior do Brasil
caminhando através de florestas e também seguindo caminho por rios. O Rio Tietê, por exemplo, foi um dos principais meios
de acesso para o interior de São Paulo. Estas explorações territoriais eram chamadas de Entradas ou Bandeiras. Enquanto
as Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo, as Bandeiras eram financiadas por particulares (senhores
de engenho, donos de minas, comerciantes). Vale dizer que as Bandeiras eram lideradas por um capitão-mor e contavam
com 10 a 12 homens brancos armados (de confiança do capitão-mor), além de vários indígenas (escravizados ou não) e
muitos mamelucos (filhos de pai português com mãe indígena).
Essas expedições tinham como objetivo predominante capturar os índios e procurar por pedras e metais preciosos. Contudo,
estes homens ficaram historicamente conhecidos como os responsáveis pela conquista de grande parte do território
brasileiro. Alguns deles chegaram até fora do território brasileiro, em locais como a Bolívia e o Uruguai.
Do século XVII em diante, o interesse dos portugueses passou a ser a procura por ouro e pedras preciosas. Então, os
bandeirantes Fernão Dias Pais e seu genro Manuel Borba Gato, concentraram-se nestas buscas desbravando Minas Gerais.
Depois, outros bandeirantes foram para além da linha do Tratado de Tordesilhas e descobriram o ouro. Muitos aventureiros
os seguiram, e, estes, permaneceram em Goiás e Mato Grosso, dando início a formação das primeiras cidades. Nessa
ocasião destacaram-se: Antônio Pedroso, Alvarenga e Bartolomeu Bueno da Veiga, o Anhanguera.
Outros bandeirantes que fizeram nome neste período foram: Jerônimo Leitão (primeira bandeira conhecida), Nicolau Barreto
(seguiu trajeto pelo Tietê e Paraná e regressou com índios capturados), Antônio Raposo Tavares (atacou missões jesuítas
espanholas para capturar índios), Francisco Bueno (missões no Sul até o Uruguai) e Brás Leme (liderou expedições, no
começo do século XVII, em busca de esmeraldas).
Conclusão - Como conclusão, pode-se dizer que os bandeirantes foram responsáveis pela expansão do território brasileiro,
desbravando os sertões além do Tratado de Tordesilhas. Por outro lado, agiram de forma violenta na caça de indígenas e
de escravos foragidos, contribuindo para a manutenção do sistema escravocrata que vigorava no Brasil Colônia.
O bandeirante Antônio Raposo Tavares: importante atuação na expansão das fronteiras brasileiras.
Curiosidades históricas:
- A ação (atividade) de entrada para o interior do território, realizada pelos bandeirantes, é chamada de bandeirismo ou
bandeirantismo.
- O bandeirante Domingos Jorge Velho foi contratado, pelo Conselho Ultramarino, para atacar e destruir o Quilombo dos
Palmares, que era liderado por Zumbi dos Palmares.
- De tanto caçar indígenas nas matas brasileiras, o bandeirante Domingos Jorge Velho tornou-se um grande conhecedor da língua Tupi.
- Os bandeirantes também eram conhecidos como sertanistas.
- No estado de São Paulo existem várias rodovias com nome de bandeirantes. Podemos citar como exemplos: Rodovia dos
Bandeirantes (homenagem a todos), Rodovia Anhanguera (liga a capital ao litoral paulista) e Rodovia Raposo Tavares (liga
a capital à divisa com o estado do Mato Grosso).

1. Quem foram os bandeirantes?


2. Como eram chamadas as explorações territoriais
realizadas pelos bandeirantes?
3. Quem financiava as Entradas?
4. Quem financiava as Bandeiras?
5. Quem eram os mamelucos?
6. Quais eram os objetivos das expedições realizadas
pelos bandeirantes?
7. Como surgiram as primeiras cidades brasileiras?
14. Explique a imagem acima e pinte a imagem abaixo.

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28
8. Qual foi a importância dos bandeirantes para a história
do Brasil?
9. Como os bandeirantes contribuíram para a manutenção
do sistema escravocrata que vigorava no Brasil colônia?
10. O que foi o bandeirismo ou bandeirantismo?
11. Quem foi o responsável por atacar e destruir o
Quilombo dos Palmares?
12. Qual foi o outro nome dado aos bandeirantes?
13. Interprete a tirinha a seguir:

PLANO DE AULA - 12
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do
território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formação do território brasileiro - Priorizar os aspectos da formação Entender a -
sondagem. - Bandeirantismo histórico-geográfica do país que dizem configuração
- Missões respeito à região em que se vive e que territorial da
A organização do poder e - Economia mineradora podem estar relacionados a motivações América
as dinâmicas do mundo - Investigar e compreender como a econômicas (busca e exploração do ouro, Portuguesa
colonial americano A colonização portuguesa, iniciada na área exploração das drogas do sertão, criação
estruturação dos vice- costeira, foi avançando para o interior, de gado, escravização indígena e
reinos nas Américas conquistando territórios dos indígenas e dando africana, extração do látex etc.), à defesa
Resistências indígenas, ao Brasil sua atual configuração geográfica. do território, aos tratados de limites, à
invasões e expansão na fundação de missões, fortes e cidades, a
América portuguesa. disputas políticas (a posse da Colônia de
Sacramento, a guerra do Acre, por
exemplo) ou à formação de quilombos.

- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – A configuração territorial da América


Portuguesa
2ª aula – Entender a configuração territorial da América
Portuguesa
3ª aula – Correção
1. O Bandeirismo foi um movimento expansionista desenvolvido por São Paulo, sendo que se dirigiram para o
interior da colônia.
2. Os Bandeirantes queriam ampliar suas áreas de dominação, para que pudessem ir muito além das fronteiras
paulistas.
3. Com o tempo eles empurraram a fronteira espanhola, portanto aumentando o território português na
América.
4. Entradas – do litoral ao sertão em busca de ouro e pedras preciosas (oficial)
5. Bandeiras – saíam de SP para capturar índios e encontrar pedras preciosas (particular)
6. Bandeiras (particular) Entradas (oficial)
7. Bandeirismo de Preação, Bandeirismo de Contrato e Bandeirismo de Prospecção
8. Bandeirismo de Preação (ou apresamento): o objetivo era a captura dos índios com o fim de escravidão.
9. Bandeirismo de Contrato: o objetivo era recapturar escravos fugitivos e destruir quilombos.
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29
10. Bandeirismo de Prospecção: visava buscar minérios preciosos.
11. No percurso pelo interior, quando a comida ameaçava acabar, as Bandeiras montavam um acampamento
para plantar e repor as provisões.
12. Expeciarias extraídas das florestas brasileiras.
13. Organizavam aldeamento para catequese.
14. Geralmente partiam de São Paulo até o interior.

O Bandeirismo foi um movimento expansionista desenvolvido


por São Paulo, sendo que se dirigiram para o interior da
colônia. Isso se seu nos séculos XVII e XVIII.
Os Bandeirantes queriam ampliar suas áreas de dominação,
para que pudessem ir muito além das fronteiras paulistas.
Com o tempo eles empurraram a fronteira espanhola, portanto
aumentando o território português na América.
O governo português organizou:
- Entradas – do litoral ao sertão em busca de ouro e pedras
preciosas (oficial)
- Bandeiras – saíam de SP para capturar índios e encontrar
pedras preciosas (particular)
--- O Bandeirismo ocorreu de três formas:
. Bandeirismo de Preação (ou apresamento): o objetivo era a
captura dos índios com o fim de escravidão.
. Bandeirismo de Contrato: o objetivo era recapturar escravos
fugitivos e destruir quilombos.
. Bandeirismo de Prospecção: visava buscar minérios
preciosos.
-- O Bandeirismo ampliou o território português na América, já
que tomou grandes áreas do domínio espanhol. No percurso
pelo interior, quando a comida ameaçava acabar, as
Bandeiras montavam um acampamento para plantar e repor
as provisões.
Rotas do bandeirismo “preador” ou caça ao índio Rotas do bandeirismo aurífero

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30
1. O que foi o Bandeirismo?
2. Qual era o objetivo dos Bandeirantes com
suas expedições?
3. Por que o território Português na América
aumentou graças aos Bandeirantes?
4. O que eram as Entradas?
5. O que eram as Bandeiras?
6. Quais dessas expedições eram oficiais e quais
eram particulares?
7. De quais formas o bandeirismo aconteceu?
8. Qual era o objetivo do Bandeirismo de
preação?
9. Qual era o objetivo do Bandeirismo de
Contrato?
10. Qual era o objetivo do Bandeirismo de
Prospecção?
11. O que os Bandeirantes faziam quando seus
mantimentos acabavam no meio de uma
expedição?
12. O que foram as chamadas “drogas do
sertão”?
13. O que os jesuítas faziam durante o período
colonial?
14. Quais eram as rotas dos Bandeirantes em
suas expedições?

PLANO DE AULA - 13
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do
território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formação do território brasileiro - Priorizar os aspectos da formação – Investigar e -
sondagem. - Bandeirantismo histórico-geográfica do país que dizem compreender
- Missões respeito à região em que se vive e que como a
colonização
A organização do poder e - Economia mineradora podem estar relacionados a motivações portuguesa,
as dinâmicas do mundo - Investigar e compreender como a econômicas (busca e exploração do ouro, iniciada na área
colonial americano A colonização portuguesa, iniciada na área exploração das drogas do sertão, criação costeira, foi
estruturação dos vice- costeira, foi avançando para o interior, de gado, escravização indígena e avançando para
reinos nas Américas conquistando territórios dos indígenas e dando africana, extração do látex etc.), à defesa o interior,
Resistências indígenas, ao Brasil sua atual configuração geográfica. do território, aos tratados de limites, à conquistando
invasões e expansão na fundação de missões, fortes e cidades, a territórios dos
indígenas e
América portuguesa. disputas políticas (a posse da Colônia de dando ao Brasil
Sacramento, a guerra do Acre, por sua atual
exemplo) ou à formação de quilombos. configuração
geográfica.
- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – Economia mineradora


2ª aula – Investigar e compreender como a colonização portuguesa,
iniciada na área costeira, foi avançando para o interior, conquistando
territórios dos indígenas e dando ao Brasil sua atual configuração
geográfica.

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31
3ª aula – Correção
1. Século XVIII; - Regiões de exploração: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás;
2. Ouro de aluvião (ouro de superfície – encontrado com facilidade por isso houve rápido esgotamento das jazidas).
3. A forma de mineração era rudimentar; Lavra: pequena empresa mineradora com mão de obra escrava; Faiscação: garimpo individual.
4. Sociedade urbana; Sociedade escravista; Possibilidade de mobilidade social: Baixo investimento inicial dos garimpeiros;
5. Ouro.
6. Terra.
7. A corrida pelo ouro chegou a provocar um conflito entre portugueses e bandeirantes, que ficou conhecida como A Guerra dos Emboabas.
8. As áreas mineradoras passaram a ser cercadas por oficias do poder metropolitano e novos impostos foram criados na época. Nas casas de fundição, o
ouro era fundido e marcado pelo brasão da Coroa Portuguesa.
9. (Nas casas de fundição: órgãos que transformavam o ouro em barras timbradas e quintadas com os objetivos de extrair o quinto e evitar o contrabando)
10. - Quinto: 20% do ouro extraído deveriam ser remetidos à Metrópole;
11. Capitação: 17g de ouro paga por cada escravo em atividade ao ano;
12. Finta: 100 arrobas (1500 kg) anuais p/ toda a região das minas. Quantidade mínima de ouro que deveria ser enviada a Portugal ao ano;
13. Derrama: cobrança forçada do quinto atrasado (ou déficit em relação à finta) que deveria ser pago por todos, inclusive c/ bens pessoais.
14. - Aumento da imigração portuguesa para o Brasil (“corrida do ouro para as Minas”);
- Crescimento demográfico;
- Crescimento do mercado interno;
- Aumento do comércio interno de escravos (do Nordeste p/ o Centro-Sul);
- Mudança da capital da Colônia de Salvador p/ o Rio de Janeiro (1763);
- Mudança do eixo econômico da Colônia: do Nordeste p/ o Centro-Sul;
- Relativa urbanização (Villa Rica, Mariana, São João Del Rei, Sabará, Congonhas do Campo);
- Movimento cultural: Barroco (escultura, arquitetura e música);
- Interiorização da Colônia: penetração e povoamento do interior.
- Além de potencializarem as tensões entre a colônia e a metrópole
15. Aumento da imigração portuguesa para o Brasil.
16. Centro-Oeste
17. A pecuária e a agricultura nas regiões Sul e Nordeste cresceram com a demanda por víveres nas regiões mineradoras.

18.

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32
Consequências da Mineração
- Aumento da imigração portuguesa para o Brasil
Mundoeducação (“corrida do ouro para as Minas”);
Características Gerais - Crescimento demográfico;
- Século XVIII; - Regiões de exploração: Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás; - Crescimento do mercado interno;
- Ouro de aluvião (ouro de superfície – encontrado com facilidade por isso houve - Aumento do comércio interno de escravos (do
rápido esgotamento das jazidas). Nordeste p/ o Centro-Sul);
- A forma de mineração era rudimentar; Lavra: pequena empresa mineradora com - Mudança da capital da Colônia de Salvador p/ o Rio
mão de obra escrava; Faiscação: garimpo individual. de Janeiro (1763);
Características da sociedade mineradora - Sociedade urbana; Sociedade - Mudança do eixo econômico da Colônia: do
escravista; Possibilidade de mobilidade social: Baixo investimento inicial dos Nordeste p/ o Centro-Sul;
garimpeiros; A riqueza móvel (ouro) suplantava a importância da riqueza imóvel - Relativa urbanização (Villa Rica, Mariana, São João
(terra). Esperada desde o início das atividades exploratórias sob terras brasileiras, Del Rei, Sabará, Congonhas do Campo);
a descoberta de metais preciosos pela administração colonial portuguesa só - Movimento cultural: Barroco (escultura, arquitetura e
aconteceu no fim do século XVII. O anúncio dessa nova atividade de exploração música);
inaugurou uma nova fase da história do Brasil colonial. - Interiorização da Colônia: penetração e povoamento
Desde então, a chegada dos portugueses atraídos pelo ouro e pela prata motivou do interior.
um processo de povoamento das regiões interioranas no país. Essa ocupação do - Além de potencializarem as tensões entre a colônia
interior se fez presente desde o período da União Ibérica (1580-1640), quando o e a metrópole, a mineração também trouxe certa
domínio espanhol e a falta de escravos impulsionaram os bandeirantes a dinamicidade na economia interna. A pecuária e a
desbravarem os sertões. Foi por meio dessas empreitadas, que as primeiras agricultura nas regiões Sul e Nordeste cresceram
regiões auríferas foram descobertas na região de Minas Gerais e, posteriormente, com a demanda por víveres nas regiões mineradoras.
Mato Grosso e Goiás. Ao mesmo tempo, a mineração imprimiu outra
A região, inicialmente explorada pelos bandeirantes nativos, logo assistiu a dinâmica na trajetória econômica dessas regiões, já
chegada de vários súditos da Coroa Portuguesa. A corrida pelo ouro chegou a que o foco das atividades iniciou-se nos centros
provocar um conflito entre portugueses e bandeirantes, que ficou conhecida como urbanos para só depois, com a decadência da
A Guerra dos Emboabas. Depois de garantido o controle sobre tais regiões, a mineração, se voltar para o campo.
metrópole também teve preocupação em aprimorar seu sistema de tributação e
fiscalização sobre as possessões auríferas.
As áreas mineradoras passaram a ser cercadas por oficias do poder metropolitano
e novos impostos foram criados na época. Nas casas de fundição, o ouro era
fundido e marcado pelo brasão da Coroa Portuguesa. (Nas casas de fundição:
órgãos que transformavam o ouro em barras timbradas e quintadas com os
objetivos de extrair o quinto e evitar o contrabando) Vários impostos foram criados
sobre a atividade mineradora e à medida que as reservas se escasseavam as
cobranças só aumentavam. Ainda assim o contrabando era uma atividade
recorrente. A opressão portuguesa recebeu forte resposta como na Revolta de
Filipe dos Santos e na Inconfidência Mineira.
Tributos pagos a Portugal
- Quinto: 20% do ouro extraído deveriam ser remetidos à Metrópole;
- Capitação: 17g de ouro paga por cada escravo em atividade ao ano;
- Finta: 100 arrobas (1500 kg) anuais p/ toda a região das minas. Quantidade
mínima de ouro que deveria ser enviada a Portugal ao ano;
- Derrama: cobrança forçada do quinto atrasado (ou déficit em relação à finta) que
deveria ser pago por todos, inclusive c/ bens pessoais.

1. Quais foram as regiões exploradas na econômia


mineradora?
2. O que foi o ouro de aluvião?
3. Qual era a forma de mineração?
4. Quais eram as principais características da
sociedade mineradora?
5. O que era a riqueza móvel?
6. O que era a riqueza imóvel?
7. O que foi a Guerra dos Emboabas?
8. Como a Coroa Portuguesa aprimorou seu sistema
de tributação e fiscalização sobre as possessões
auríferas?
9. O que eram as casas de fundição?
10. O que foi o “quinto”?
11. O que foi a “Capitação”?
12. O que foi a “Finta”?
13. O que foi a “derrama”?
14. Quais foram as consequências da mineração?
15. O que foi a corrida do ouro para as minas?
16. Com a mineração, qual região passou a ser o eixo
econômico do Brasil?
17. Com a mineração, a pecuária e a agricultura nas
regiões Sul e Nordeste cresceram. Explique esse
acontecimento
18. Qual é a importância da atividade mineradora?
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33
PLANO DE AULA - 14
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do
território da América portuguesa por meio de mapas históricos.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e - Formação do território brasileiro - Priorizar os aspectos da formação Entender a -
sondagem. - Bandeirantismo histórico-geográfica do país que dizem Sociedade
- Missões respeito à região em que se vive e que mineradora
A organização do poder e - Economia mineradora podem estar relacionados a motivações
as dinâmicas do mundo - Investigar e compreender como a econômicas (busca e exploração do ouro,
colonial americano A colonização portuguesa, iniciada na área exploração das drogas do sertão, criação
estruturação dos vice- costeira, foi avançando para o interior, de gado, escravização indígena e
reinos nas Américas conquistando territórios dos indígenas e dando africana, extração do látex etc.), à defesa
Resistências indígenas, ao Brasil sua atual configuração geográfica. do território, aos tratados de limites, à
invasões e expansão na fundação de missões, fortes e cidades, a
América portuguesa. disputas políticas (a posse da Colônia de
Sacramento, a guerra do Acre, por
exemplo) ou à formação de quilombos.

- Trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF07GE01), da Geografia, associada ao estudo da formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – Sociedade mineradora


2ª aula – Entender a Sociedade mineradora
3ª aula – Correção
1. Esculturas religiosas detalhadas e que valorizavam as expressões humanas, o ouro era utilizado como
elemento decorativo em igrejas.
2. Aleijadinho e Mestre Ataíde.
3. Levar ouro ao porto.
4. ter 12 ou mais escravos.
5. quinto era um imposto cobrado pela Coroa Portuguesa.
6. Santos que eram usados como esconderijo para o ouro contrabandeado.
7. Lhe era cobrado por meio da violência.
8. Mariana, São joao del rey, Sabara, Congonhas, Ouro Preto.
9. Igrejas, poesia, Barroco.

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34
– Victor Breno

1. Quais foram as principais características do 10. Explique o meme a seguir:


movimento barroco?
2. Quais foram os principais artistas do movimento
barroco?
3. Durante a sociedade mineradora, as estradas que
ligavam o Centro-Oeste ao Litoral foram criadas com
qual objetivo?
4. O que era necessário para explorar as minas de
ouro?
5. Qual é a origem da expressão “quinto dos infernos”?
6. O que eram os “Santos do Pau Oco”?
7. No esquema da derrama, o que acontecia caso o
colono não tivesse o suficiente para pagar sua dívida?
8. Quais cidades surgiram durante esse período?
9. Quais elementos culturais da época se destacaram?
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35
PLANO DE AULA - 16
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 7° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da população
brasileira em diferentes épocas, considerando a diversidade étnico-racial e étnico-cultural (indígena, africana,
europeia e asiática).
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema e Diversidade étnico-racial e étnico-cultural - Identificar quais foram os grupos étnico- -
sondagem. (indígena, africana, europeia e asiática. raciais preponderantes na composição da
- Compreender como se distribuiu a população população do Brasil e da sua região,
A organização do poder e brasileira no território nacional ao longo da houve mudança na composição
as dinâmicas do mundo história, identificando, nessa trajetória, sua populacional, quando isso ocorreu e que
colonial americano A composição étnico-racial em diferentes fatores explicam essa mudança.
estruturação dos vice- épocas.
reinos nas Américas
Resistências indígenas,
invasões e expansão na
América portuguesa.
- Trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF07GE03) e (EF07GE04), da Geografia, no que se refere ao estudo da formação territorial do Brasil; e
(EF07GE02), do mesmo componente, associada à análise da influência de diferentes fluxos econômicos e populacionais na formação territorial do Brasil.

1ª aula – Estudo de texto – DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO


BRASILEIRA
2ª aula – - Compreender como se distribuiu a população brasileira no território nacional
ao longo da história, identificando, nessa trajetória, sua composição étnico-racial em
diferentes épocas.
3ª aula – Correção
1.a. Tupi-Guarani
b. Pessoal
c. Parte do Norte/Nordeste
2. a. Pardos e Pretos.
b. branco
c. Graças ao genocídio Portugues.
3. a. Algumas dessas expedições eram conhecidas também por monções, por utilizarem os rios como forma de comunicação com
regiões longínquas e de difícil acesso.
b. Os primeiros momentos desse processo de colonização podem ser descritos da forma como o historiador Sérgio Buarque de
Holanda colocou ao dizer que os portugueses pareciam caranguejos arranhando a costa brasileira, pois a colonização foi
marcadamente litorânea.
c. Aproveitando-se de divisões de grupos indígenas e da oposição dos tamoios à presença portuguesa na área, os franceses
entabularam relações amistosas com os nativos e conseguiram, por doze anos, domínio sobre a região que corresponde à baía
de Guanabara.
d. A área mais defendida da costa e mais povoada foi, nesses primórdios da colonização, o Nordeste, região procurada pela
proximidade da metrópole e pela capacidade de produção do açúcar, produto de maior valor desenvolvido no Brasil até aquele
momento.
e. Produtos como o anil, a salsaparrilha, a baunilha, o guaraná, o cacau, a castanha-do-pará, o urucum e a pimenta foram
explorados e enviados para a Europa, pois tinham bons preços no mercado europeu.
f. devolução da Colônia de Sacramento
g. 1º Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713) estabeleceu as fronteiras portuguesas do norte do Brasil: o rio Oiapoque foi
reconhecido como limite natural entre a Guiana e a Capitania do Cabo do Norte.
h. 2º Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715) tratou da segunda devolução da Colônia de Sacramento a Portugal.
i. Tratado de Madri (1750) - anulou o tratado de Tordesilhas e redefiniu a fronteira do Brasil e as colônias espanholas. Portugal conquistou
a maior parte da Bacia Amazônica, e a Espanha ficou com toda a parte sul da Bacia do Prata.
j. Tratado de Santo Ildefonso (1777) confirmou o Tratado de Madri e devolveu a Portugal a ilha de Santa Catarina, ficando com a Espanha
a Colônia de Sacramento e a região dos Sete Povos.
k. Tratado de Badajós entre Portugal e Espanha (1801) incorporou definitivamente os Sete Povos das Missões ao Brasil.
l. Tratado de Petrópolis (1903), negociado pelo Barão do Rio Branco com a Bolívia, incorporou ao Brasil a região do Acre.

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Quando estudamos a história do povoamento do Brasil no período colonial, percebemos a existência de expedições oficiais e
particulares. As expedições oficiais eram chamadas de entradas e, normalmente, respeitavam os limites estabelecidos pela Coroa, não
ultrapassando o que havia sido estabelecido no Tratado de Tordesilhas. Já as particulares, denominadas bandeiras, tentavam atender
aos interesses dos colonos que enfrentavam dificuldades econômicas nas áreas portuguesas. Assim realizavam incursões em regiões
que cabiam aos espanhóis pelo acordo feito entre Portugal e Espanha. Algumas dessas expedições eram conhecidas também por
monções, por utilizarem os rios como forma de comunicação com regiões longínquas e de difícil acesso. As expedições particulares,
tendo como ponto de irradiação o povoado de São Paulo de Piratininga, foram fundamentais na constituição territorial brasileira, como
será visto adiante.
- O povoamento litorâneo - Os primeiros momentos desse processo de colonização podem ser descritos da forma como o historiador
Sérgio Buarque de Holanda colocou ao dizer que os portugueses pareciam caranguejos arranhando a costa brasileira, pois a colonização
foi marcadamente litorânea. Tal colonização não foi homogênea, pois existiam verdadeiros vazios em trechos do litoral que ainda
permitiam incursões de grupos estrangeiros. Exemplo disso foi o povoamento francês no Rio de Janeiro, em 1555. Aproveitando-se de
divisões de grupos indígenas e da oposição dos tamoios à presença portuguesa na área, os franceses entabularam relações amistosas
com os nativos e conseguiram, por doze anos, domínio sobre a região que corresponde à baía de Guanabara. Foram expulsos
definitivamente por Estácio de Sá em 1567, após duros combates que dizimaram parte da população nativa. A área mais defendida da
costa e mais povoada foi, nesses primórdios da colonização, o Nordeste, região procurada pela proximidade da metrópole e pela
capacidade de produção do açúcar, produto de maior valor desenvolvido no Brasil até aquele momento. É fundamental saber a
importância das atividades econômicas no processo de povoamento do Brasil, afinal o que os portugueses pretendiam era realizar a
exploração econômica, principal motor da colonização.
A interiorização do povoamento brasileiro
- O povoamento da região norte - No norte do Brasil, houve a ação das missões jesuíticas que pretendiam catequisar os nativos. A
permanência dos jesuítas na área esteve condicionada ao desenvolvimento de uma atividade econômica, a coleta das chamadas “drogas
do sertão”. Produtos como o anil, a salsaparrilha, a baunilha, o guaraná, o cacau, a castanha-do-pará, o urucum e a pimenta foram
explorados e enviados para a Europa, pois tinham bons preços no mercado europeu. Assim, pode-se afirmar que o extrativismo vegetal
foi uma atividade importante para o povoamento do norte do Brasil.
- O povoamento do Sertão Nordestino - O Sertão Nordestino também foi povoado entre os séculos XVI e XVII e sua ocupação se deve,
principalmente, a uma atividade que subsidiava a produção açucareira do litoral: a pecuária. O rebanho bovino era utilizado na produção
de cana, desde a lavoura até a produção do açúcar. A pecuária era uma atividade necessária, mas não podia tomar o espaço que
poderia ser utilizado na plantação de cana. Assim, seguindo o leito do rio São Francisco, fazendas de gado foram criadas, ensejando a
interiorização no vale do rio e atingindo o sertão.
- O povoamento do Centro-Sul - O Centro-Sul também foi área de interiorização portuguesa e o foco de irradiação desse povoamento
foi o povoado de São Paulo de Piratininga, no planalto paulista. O início dessa história remonta à incapacidade dos habitantes de São
Vicente, instalados por Martim Afonso de Souza, de viver na dependência da produção açucareira limitada pela serra do Mar e distante
do mercado consumidor europeu. Alguns de seus habitantes decidiram subir a dita serra e, no planalto, fundaram o povoado de São
Paulo de Piratininga. A situação não ficou melhor, pois os colonos mais pobres se encontravam nessa povoação e, ao misturarem-se
com os nativos, deram origem aos paulistas. Esses mestiços, que sabiam mais o tupi do que a língua portuguesa, seguiram trilhas
indígenas, capturaram nativos, realizaram todo tipo de atividade que lhes rendesse sustento para a sobrevivência e, por fim, atingiram
o local que hoje corresponde ao centro do Brasil, o estado de Minas Gerais. Nessa região, houve a exploração das jazidas auríferas,
descobertas no final do século XVII e ampliadas ao longo do século XVIII. Quando os bandeirantes se dirigiram para o Sul,
acompanhando a bacia do rio Paraná, chegaram às terras dominadas pelos espanhóis. No que diz respeito a essas áreas mais ao sul,
atuaram destruindo as missões jesuíticas espanholas para a preação do índio guarani catequizado. Dessa destruição, rebanhos que
eram criados no interior dos aldeamentos jesuíticos foram espalhados e, logo, passou-se a realizar a caça aos rebanhos livres. Veremos
adiante que essa região ocupada foi importante para abastecer a área mineradora com alimentos. Esse povoamento lusitano foi decisivo,
pois estabeleceu as bases da formação territorial brasileira em pleno período colonial.

- Tratado de Tordesilhas (1494)


- Tratado de Lisboa (1681) - devolução da Colônia de
Sacramento
- 1º Tratado de Utrecht entre Portugal e França (1713)
estabeleceu as fronteiras portuguesas do norte do Brasil: o
rio Oiapoque foi reconhecido como limite natural entre a
Guiana e a Capitania do Cabo do Norte.
- 2º Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha (1715)
tratou da segunda devolução da Colônia de Sacramento a
Portugal.
- Tratado de Madri (1750) - anulou o tratado de Tordesilhas
e redefiniu a fronteira do Brasil e as colônias espanholas.
Portugal conquistou a maior parte da Bacia Amazônica, e a
Espanha ficou com toda a parte sul da Bacia do Prata.
- Tratado de Santo Ildefonso (1777) confirmou o Tratado de
Madri e devolveu a Portugal a ilha de Santa Catarina, ficando
com a Espanha a Colônia de Sacramento e a região dos
Sete Povos.
- Tratado de Badajós entre Portugal e Espanha (1801)
incorporou definitivamente os Sete Povos das Missões ao
Brasil.
- Tratado de Petrópolis (1903), negociado pelo Barão do Rio
Branco com a Bolívia, incorporou ao Brasil a região do Acre.

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a. Qual era o povo indígena em maior quantidade antes da chegada dos Portugueses?
b. Quais tribos habitavam na região que você mora?
c. Qual era a parte do território brasileiro que não era controlada pelos Portugueses?
2. Observe o gráfico abaixo e responda.
Distribuição da população do Brasil por cor

a. Considerando que o IBGE soma pardos e pretos como sendo um só, qual é a cor predominante no Brasil
atualmente?
b. Qual cor predominava em 1991?
c. Por que indígenas estão em menor quantidade?
3. Leia o texto e responda as questões a seguir:
a. O que eram as monções?
b. Por que o historiador Sérgio Buarque de Holanda descreveu os portugueses como caranguejos arranhando
a costa brasileira?
c. Como os Franceses conseguiram o domínio da Baía de Guanabara por 12 anos?
d. Por que o Nordeste foi a área mais defendida da costa e mais povoada durante os primordios da
colonização?
e. Quais produtos foram chamados de “drogas do Sertão”?
f. O que foi o Tratado de Lisboa?
g. Qual foi o objetivo do 1º Tratado de Utrecht entre Portugal e França?
h. Qual foi o objetivo do 2º Tratado de Utrecht entre Portugal e Espanha?
i. O que foi o Tratado de Madri?
j. O que foi oTratado de Santo Ildefonso?
k. O que foi o Tratado de Badajós entre Portugal e Espanha?
l. O que foi o Tratado de Petrópolis?
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PLANO DE AULA - 17
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF07HI07) (EF07HI08) (EF07HI09) (EF07HI10)
(EF07HI11) (EF07HI12)
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de Avaliação
Revisão para a prova Avaliação. Correção e
intervenção
nas
questões
mais
erradas

1ª aula – Revisão para a prova


2ª aula – Avaliação.
3ª aula - Correção e intervenção nas questões mais erradas

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SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO NOTA:
_________________________
E.E.” ______________________________________________”

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA


PROFESSOR (A): Série: 7 TURMA: DATA:

ALUNO (A) NÚMERO:


1. Com o declínio do sistema feudal, a novidade dos burgueses como nova classe econômica social e a nobreza em
movimento para mudar sua participação dentro da cultura medieval, entende-se que as monarquias nasceram porque
adotaram tais coisas: (Sobre a formação dos países, marque as alternativas verdadeiras)
( ) • Centralização do poder, um rei governava o estado;
( ) • Território delimitado, com fronteiras;
( ) • Idioma;
( ) • Exército nacional, uma força que guardava o território e auxiliava na cobrança de impostos;
( ) • Moeda: que era única no território, servia para todo o país.
2. As informações ao lado mostram...
a. A cronologia dos primeiros Estados
Nacionais.
b. Os países mais desenvolvidos do mundo
c. Os países que sofreram colonização
europeia
d. A ordem de chegada dos países à
América
3. Quais características dos,
primeiros Estados Nacionais, é
mais evidente na imagem ao lado?
a. Ascensão da Burguesia ao poder
b. Poder absolutista do Rei
c. Diminuição do número de
trabalhadores
d. Participação da nobreza nas
decisões políticas

4. “Podemos dar conta boa e certa que em quarenta anos, pela tirania e
ações diabólicas dos espanhóis, morreram injustamente mais de doze
milhões de pessoas…” (Bartolomé de Las Casas, 1474 – 1566)
“A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem.” (Pablo
Neruda, 1904 – 1973)
As duas frases lidas e o meme ao lado, colocam como causa da dizimação
das populações indígenas a ação violenta dos espanhóis durante a
Conquista da América. Pesquisas históricas recentes apontam outra causa,
além da já indicada, que foi:
a) a incapacidade das populações indígenas em se adaptarem aos padrões
culturais do colonizador.
b) o conflito entre populações indígenas rivais, estimulado pelos
colonizadores.
c) a passividade completa das populações indígenas, decorrente de suas
crenças religiosas.
d) a série de doenças trazidas pelos espanhóis, como varíola, tifo e gripe,
para as quais as populações indígenas não possuíam anticorpos.
5. No século XVI, a conquista e ocupação da América pelos espanhóis:
a) desestimulou a economia da metrópole e conduziu ao fim do monopólio de comércio.
b) contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena, concentrada nas áreas de mineração.
c) eliminou a participação do Estado nos lucros obtidos e beneficiou exclusivamente a iniciativa privada.
d) dizimou a população indígena e destruiu as estruturas agrárias anteriores à conquista.
6. Os espanhóis chegaram ao continente americano em 1492, com o navegador genovês Cristóvão Colombo no comando
das naus. Entretanto, a colonização só tomou fôlego com a descoberta dos metais preciosos nas áreas das grandes
civilizações pré-colombianas, principalmente depois das expedições de Hernán Cortéz. A ação deste conquistador
espanhol ocorreu sobre qual povo e em qual região do continente americano:
a) Sobre os incas, na região da América do Norte.
b) Sobre os Astecas, nos territórios onde hoje se localiza o México.
c) Sobre os maias, na região amazônica.
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d) Sobre os tupis-guaranis, na bacia do Prata.
7. Sobre a religião Asteca, marque as alternativas
verdadeiras.
( ) A religião dos astecas demandava com alta frequência
a realização de sacrifícios, sobretudo humanos.
( ) Os sacrificados durante os rituais astecas, geralmente,
eram prisioneiros capturados durante suas guerras.
( ) O sacrifício humano, nos rituais astecas, era
consumado a partir da retirada do coração humano. Os
astecas acreditavam que esta era uma forma de manter os
deuses satisfeitos.
( ) Os Astecas possuíam uma religião politeísta e tinham
Quetzalcoatl e Tezcatlipoca como importantes deuses;
8. Entre os anos de 1780-1781 Tupac-Amaru liderou a maior rebelião indígena da América. Hoje ele é considerado o herói
nacional e precursor da independência do...
a. Haiti. b. Chile.
c. Peru. d. México.
TEXTO I - Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília”
e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico
desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que
qualquer outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira
TEXTO II - Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela
diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses,
franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
9. Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são
reveladoras da:
a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
c) falta de desinteresse pela diversidade cultural, imbuída de forte preconceito para com o indivíduo de outras culturas.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.

10. Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500:
a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agricultura.
b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos.
c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas.
d) a ausência de artesanato.

11. Eram povos nativos do Brasil:


a) Maias e Astecas b) Tupinambás e Guaranis
c) Tupiniquins e Apaches d) Toltecas e Incas

12. No Brasil colônia, a pecuária teve um papel decisivo na


a) ocupação das áreas litorâneas. b) expulsão do assalariado do campo.
c) formação e exploração dos minifúndios. d) expansão para o interior.

14. No século XVII, contribuíram para a penetração do


interior brasileiro:
13. Quais as características dominantes da economia colonial a) o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar e a
brasileira? cultura de algodão;
a) latifundiário, trabalho indígena e produção monocultura; b) o apresamento de indígenas e a procura de riquezas
b) propriedades diversificadas, exportação de matérias-primas minerais;
e trabalho servil; c) a necessidade de defesa e o controle aos franceses;
c) monopólio comercial, latifúndio, monocultura e escravidão; d) o fim do domínio espanhol e a restauração da monarquia
d) vilas mercantis, monocultura de exportação e servidão. portuguesa.
15. Foram consequências da mineração, exceto:
a) o surgimento de um mercado interno; b) maior fiscalização da Coroa sobre a Colônia.
c) a melhoria do nível cultural e urbanização; d) a decadência da atividade açucareira;
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PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
SRE: Município:
Escola Estadual
Diretora
Especialista
Analistas/ Equipe Regional
MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 3° Bimestre 7° ano/INTERNA
Atividade

Gabarito

Unidade Temática Habilidade


1 vvvvv A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano - A (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da consolidação das monarquias e suas principais
centralização política e os conflitos na Europa características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
2 A A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano - (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica consolidação das monarquias e suas principais
da centralização política e os conflitos na Europa características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
3 b A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano - A (EF07HI07) Descrever os processos de formação e
formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da consolidação das monarquias e suas principais
centralização política e os conflitos na Europa características com vistas à compreensão das
razões da centralização política.
4 d A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano - A
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e (EF07HI08) Descrever as formas de organização
europeus: conflitos, dominação e conciliação das sociedades americanas no tempo da conquista
com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.

5 d A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano A (EF07HI08) Descrever as formas de organização
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e das sociedades americanas no tempo da conquista
europeus: conflitos, dominação e conciliação com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.
6 b A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano A (EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e conquista europeia da América para as populações
europeus: conflitos, dominação e conciliação ameríndias e identificar as formas de resistência
7 vvvv A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano A (EF07HI08) Descrever as formas de organização
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e das sociedades americanas no tempo da conquista
europeus: conflitos, dominação e conciliação com vistas à compreensão dos mecanismos de
alianças, confrontos e resistências.
8 c A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano A (EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e conquista europeia da América para as populações
europeus: conflitos, dominação e conciliação ameríndias e identificar as formas de resistência.
9 c A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano A (EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da
conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e conquista europeia da América para as populações
europeus: conflitos, dominação e conciliação ameríndias e identificar as formas de resistência.
10 a A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano (EF07HI10) Analisar, com base em documentos
A estruturação dos vice-reinos nas Américas históricos, diferentes interpretações sobre as
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa dinâmicas das sociedades americanas no período
colonial.

11 b A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano (EF07HI12) Identificar a distribuição territorial da
A estruturação dos vice-reinos nas Américas população brasileira em diferentes épocas,
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa considerando a diversidade étnico-racial e étnico-
cultural (indígena, africana, europeia e asiática).
12 d A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano (EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica
A estruturação dos vice-reinos nas Américas do território da América portuguesa por meio de
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa mapas históricos.

13 c A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano (EF07HI10) Analisar, com base em
A estruturação dos vice-reinos nas Américas documentos históricos, diferentes
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa interpretações sobre as dinâmicas das
sociedades americanas no período colonial.
14 b A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano (EF07HI11) Analisar a formação histórico-
A estruturação dos vice-reinos nas Américas geográfica do território da América portuguesa
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa por meio de mapas históricos.
15 d A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial (EF07HI10) Analisar, com base em
americano A estruturação dos vice-reinos nas Américas documentos históricos, diferentes
Resistências indígenas, invasões e expansão na América interpretações sobre as dinâmicas das
portuguesa sociedades americanas no período
colonial.

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